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(Recriação artística do
Teatro de Pompeu 55 a.C)
A Arquitetura
As características mais
significativas da
arquitetura românica são
a utilização da abóbada,
dos pilares maciços que a
sustentam e das paredes
espessas com aberturas
estreitas usadas como
janelas. Dessas
características, resulta um
conjunto que chama a
atenção do observador: as
igrejas românicas são
grandes e sólidas. Daí
serem chamadas
"fortalezas de Deus".
A Arquitetura
A abóbada de berço consistia num semicírculo - o arco pleno - ampliado
lateralmente pelas paredes. Apresentava, entretanto, duas desvantagens: o
excesso de peso da pedra, que podia provocar sérios desabamentos, e a pouca
luminosidade no interior das construções em virtude das janelas estreitas. A
abertura de grandes vãos para janelas era impraticável, pois poderia
enfraquecer as paredes e, portanto, aumentar o risco de desabamento.
A Arquitetura
A Arquitetura
A abóbada de arestas consistia na intersecção, em ângulo reto, de duas
abóbadas de berço apoiadas sobre pilares. Com isso, distribuía-se melhor o
peso das pedras para evitar desabamentos, criava-se um ambiente que dava a
impressão de leveza e iluminava-se mais o interior das construções. Embora
diferentes, os dois tipos de abóbada causam o mesmo efeito: uma sensação de
solidez e repouso, dada pelas linhas semicirculares e pelos grossos pilares.
A Arquitetura
Na rota dos peregrinos, as igrejas românicas
A abadia de Moissac
Observe como essa igreja românica sugere solidez e lembra uma fortaleza
A Arquitetura
Como poucas pessoas, naquela época, sabiam ler, a Igreja recorria à pintura e à
escultura para narrar histórias bíblicas e transmitir valores religiosos. Um lugar muito
usado para isso eram os portais, na entrada dos templos. No portal, a área mais ocupada
pelas esculturas era o tímpano, a parede semicircular que fica logo abaixo dos arcos
que arrematam o vão superior da porta. A abadia de Saint-Pierre, em Moissac, possui
um dos mais bonitos portais românicos.
A Arquitetura
No grande tímpano, com diâmetro de 5,68 metros, há um conjunto de figuras
representando Cristo em majestade, coroado e sentado num trono. Com a mão esquerda
ele segura o livro da palavra de Deus; com a direita, faz o gesto de abençoar. Próximos
a ele estão os evangelistas, representados por um anjo, um touro, uma águia e um leão.
A Arquitetura
Como o tímpano é muito grande, foi colocada uma pilastra central, chamada tremó, que
divide a abertura da porta em duas partes iguais. Essa pilastra também é decorada com
esculturas que representam leões e uma pessoa descalça, identificada como o profeta
Jeremias.
A Arquitetura
A beleza das esculturas de Saint-Pierre pode ser vista também nos capitéis das colunas
que cercam o claustro do convento, decorados com folhagens, animais e personagens
da Bíblia, que, segundo a tradição religiosa, devem auxiliar os passantes a meditar
sobre o sentido da própria vida.
A Arquitetura
Claustro (galeria coberta, em conventos, que contorna os quatro lados de um pátio
interno) do convento da abadia de Saint-Pierre.
A Arquitetura
A arquitetura românica na Itália
Na Itália, a arte românica se desenvolveu com características
diferentes das do resto da Europa. Mais próximos do exemplo
greco-romano, os italianos procuraram usar frontões e colunas.
Uma das mais conhecidas edificações da arte românica italiana é o
conjunto da catedral de Pisa.
A Arquitetura
Na Idade Média, os construtores italianos erguiam a igreja, o campanário e o batistério
como edifícios separados. A planta da catedral, cuja construção foi iniciada em 1063,
tem a forma de cruz, com uma cúpula sobre o encontro dos braços.
A Arquitetura
A fachada principal lembra a forma de um frontão, característica dos templos gregos.
A Arquitetura
No conjunto de Pisa, o edifício mais conhecido é o campanário, que começou a ser
construído em 1174. Trata-se da famosa Torre de Pisa, que se inclinou porque, com o
passar do tempo, o terreno sob ela cedeu. O elemento mais interessante dessa
construção é a superposição de delgadas colunas de mármore, que formam arcadas ao
redor de todos os andares do edifício.
AROMA
Arquitetura
- Depois de 11anos de trabalho, para
impedir que tombasse, a Torre de Pisa foi
devolvida oficialmente ontem à cidade. Esse é o
primeiro passo para sua reabertura para o público,
que deve ocorrer dentro de cinco meses, quando
estiverem concluídas as obras de colocação de
dispositivos de segurança. A torre, construída no
século 12eum dos mais famosos cartões postais da
Itália, foi fechada em 1990, porque sua inclinação
aumentava cada vez mais, comprometendo a
segurança dos visitantes. A inclinação foi
reduzida em 43,5 centímetros no topo, voltando à
posição registrada no início do século 19. Uma
equipe internacional de especialistas conseguiu o
feito retirando lentamente areia de sob a face
norte da edificação, que se inclina para o sul. De
acordo com técnicos, a torre de 56 metros de
altura deve continuar estável e segura pelos
próximos 300 anos. [...] A equipe internacional
chefiada por Michele Jamiolkowski, da
Universidade de Turim, levou cinco anos - entre
tentativas e erros - para encontrar a solução para o
problema. O campanário de Pisa, conhecido
como Torre de Pisa.
A Pintura