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LUCAS 24.36-53
I – DEIXAR A INCREDULIDADE
1. Passada a Páscoa a vida dos discípulos volta à sua rotina; uma rotina de
incredulidade no sobrenatural.
2. Jesus levanta duas questões: “Por que estais perturbados? E por que
sobem dúvidas aos vossos corações?” (v.38).
3. Três anos com Jesus não foram suficientes para que eles conhecessem o
Mestre. Jesus havia ressuscitado, mas os discípulos ainda não tinham essa
verdade em seus corações.
4. O Senhor deles e nosso quis ser mais prático, permitiu que os discípulos
fossem mais cinestésicos que visuais-auditivos: “Apalpai-me e verificai”
(v.39). É pouco ver para crer; é preciso tocar para certificar.
5. Para provar que não era um espírito (v.39), porque os discípulos ainda não
acreditavam no que viam, ouviam e apalpavam, Jesus quer comer com
eles: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” (v.41).
6. Imaginando os discípulos, quais crianças, observando o Mestre comer,
pensando todos em verem o peixe descendo para o estômago. Ainda
estavam incrédulos (apisteo)!
1. Jesus não tinha muito tempo, já foi direto ao assunto: ‘Era preciso que se
cumprissem as Escrituras a respeito de mim’ (v.44).
2. Depois de todas as provas de sua ressurreição (viram, ouviram, apalparam
e comeram com Ele), Jesus abriu o entendimento dos discípulos para que
compreendessem as Escrituras (v.43). Jesus removeu o véu que impedia
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que as mentes e corações dos discípulos pudessem entender as verdades
das Escrituras.
3. O que era preciso saber que estava nas Escrituras? A respeito do Seu
sofrimento, morte e ressurreição (Vejam Salmo 16.9-11; 22 e Isaías 53).
4. A bela história não deveria terminar com a ressurreição e ascensão de
Jesus, havia algo que devia continuar a ser feito. A obra da salvação
culminada em Jesus deveria ser espalhada entre as nações.
5. Os discípulos não deviam ficar em Jerusalém, mesmo em alegria, mesmo
que louvando no templo (v.52-53). Não deviam esticar as redes de
descanso e viver em profundo sono. Não!
6. A tarefa estava apenas começando. A responsabilidade era uma só: “Que
em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados”
(v.47). O tema da pregação seria na autoridade do nome de Jesus, na
autoridade da sua morte e na autoridade da sua ressurreição. O tema era
extremamente forte, contundente e avassalador, pois era baseado no nome
do Cristo sofredor das Escrituras.
7. E Jesus os chama à responsabilidade, à percepção de que devem cumprir a
tarefa. Não cumpririam a tarefa porque ouviram alguém falar, mas porque
estiveram com o Cristo das Escrituras: “Vós sois testemunhas destas
coisas” (v.48).
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3. Mas tudo pode ser diferente, tudo pode mudar se quisermos. Podemos
deixar cair o véu do nosso entendimento para que as Escrituras nos falem
de Cristo.
4. Os discípulos tinham a Lei de Moisés, os Profetas e os Salmos (v.44), nós
temos tudo isto e mais os Evangelhos, os Atos da Igreja, as Cartas e a
Revelação.
5. Mas tudo o que temos perde em valor pessoal diante da incredulidade. A
incredulidade não é um mal que se trate coletivamente, como se
pudéssemos vacinar em grande escala. A incredulidade é um mal a ser
trabalhado na nossa própria individualidade.
6. Se não deixarmos que o Cristo das Escrituras, que foi morto e ressurgiu
marcando um novo tempo, só nos resta mesmo esperar ansiosos que se
passe rápido os próximos 358 dias.
7. Sem o arrependimento para remissão de pecados, passados os 358 dias, só
nós restará voltarmos para o chocolate, para o bacalhau, para uma vida
vazia e sem sentido.
CONCLUSÃO
Depois da Páscoa tudo pode ser diferente. O final das coisas não precisa ser uma
vida vazia e sem sentido.
O túmulo vazio pregado na Páscoa enche a nossa vida de esperança.
Os próximos 358 dias podem ser muito diferentes se quisermos.
Arrependimento e remissão de pecados farão a diferença na vida de alguém.
Que Deus nos abençoe.
Amém.