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τx´y´ Podemos demonstrar, eliminando Do mesmo modo podemos:

σx´
θ nas equações (3) e (4). Assim Solução 1: (2θ)
D
P
dτ σ -σ
elevando (3) ao quadrado temos xý ´
= 0 ⇒ tg2 θ C = - x y
(9 )
σmin
σx +σy σx −σy dθ 2τ Solução 2: (2θ+π)
τx´y´ (σ x´ - )2 = ( cos 2θ - τ xy sen2θ ) xy
2 2
O C
B A σx´ Quadrando a equação (4) temos Tendo em conta as expressões (7) e (9) resulta que as soluções para
σméd
(τ xý´ ) 2 = (
σx −σy
sen 2θ + τ xy cos 2θ ) 2
dτ x ´ y ´ dσ x´
2 = 0 diferem em 90° relativamente às soluções para =0
σmáx E
Somando as duas expressões
dθ dθ
Fig.1
anteriores encontramos a ,
seguinte expressão isto é:
Os planos da Tensão de Corte Máximo estão inclinados de 45°
σx +σy σx −σy
(σ x´ - ) 2 + τ 2 x´y´ = ( )2 - τ 2
xy (5) relativamente aos planos de Tensão Normal Máxima.
2 2
Da fig.1 vemos que σmáx= σméd + R e σmin= σméd − R ou seja
Se considerarmos σ
⎛σ −σ +σ e ⎞
2
σ méd = x y
atendendo a σ +σ e temos
R = ⎜⎜ x ⎟⎟ + τ ⎛σ −σ
y 2

2
2 ⎝ 2 ⎠
xy
σ méd = x y
R = ⎜⎜ x y
⎟⎟ + τ 2
xy
2 ⎝ 2 ⎠
Podemos transformar (5) para a expressão seguinte:
σ +σ ⎛σ −σ
2
(σx´− σméd)2 +τ2 xý´= R2 (6) ⎞
σ máx =
x y
+ ⎜⎜ x y
⎟⎟ + τ 2
xy
2 ⎝ 2 ⎠
que é a equação de uma circunferência de raio R e centro no ponto
de abcissa σméd σ min =⎜⎜
σ
⎛σ x −σ x +σ y

y ⎞
2

⎟⎟ + τ 2
xy
DISCIPLINA
DE
2 ⎝ 2 ⎠
Determinação do σmax e da τmax. Logo podemos reunir numa só
Para determinar σmax e τmax temos

MM II
σ +σ ⎛σ −σ
2

dσ x´ 2τ xy y σ =
x y
± ⎜⎜ x y
⎟⎟ + τ 2
xy (10 )
= 0 ⇒ tg 2θ p = σx -σ y máx , min
(7) − 2 ⎝ 2 ⎠
dθ σx −σ y Solução 1: (2θp)
2

τ xy Considerando novamente a Fig.1 concluímos que os pontos D e E


Qualquer dos valores de θp irá
Análise das tensões e
(2θp)
x correspondem ao máximo valor da tensão de corte e têm a mesma
ser utilizado para a orientação − τ xy abcissa σ + σ y e os valores de θ que vamos designar por θc
do cubo elementar.
(2θp)+π
σ méd = x

das deformações
Solução 2: (2θp+π)
σx -σ y 2
que correspondem a esses pontos obtêm-se fazendo
2

σ x + σ y na equação (3).Assim temos


Uma solução corresponde com o valor máximo e a outra com o valor σ x´ =
2
mínimo e ambas diferem de 180°. Assim os planos da tensão normal
máxima e mínima são perpendiculares e são chamados os Planos σx +σ y σx +σy σx −σy 1.ª PARTE
= + cos 2θ + τ xy sen 2θ
Principais. 2 2 2
Por outro lado, σ − σ
0 = x y
cos 2 θ + τ sen 2 θ
2τ xy
c xy c
2
τ x´ y´ = 0 ⇒ tg2 θ p = (8 ) atendendo a
σ x -σ y que origina tg2 θ c = -
σ x -σ y
(11 )
2τ xy
⎛ σ − σ
2

Por isso podemos dizer que: = ⎜⎜ ⎟⎟ + τ
x y 2
R xy
⎝ 2 ⎠
As tensões de corte são nulas nos planos onde as tensões normais Tiramos
são máximas
⎛ σ − σ
2

τ máx = ⎜⎜ x y
⎟⎟ + τ 2
xy ( 12 )
⎝ 2 ⎠
Casimiro Pinto
Bibliografia: BEER, F., JOHNSTON, 5 6 1
TIMOSHENKO, S.. Resistência dos Materiais. Vol I,
Folhas da disciplina (teoria e problemas).
A) – ANÁLISE DAS TENSÕES E DAS DEFORMAÇÕES Estado Geral das tensões
Chamando ΔA à área do y´ x´
1-Generalidades y plano inclinado temos: ΔA.cosθ τXY
F σy ΔA σx´
Tensão axial: σx = face y τxyΔA cosθ
ΔA σx´
A τyz τyx θ
ΔAτX´Y´
σxΔA cosθ θ τyxΔA senθ ΔA.cosθ σX
Tensão de Torção τ =
T .R τzy τxy θ
Tipos de Tensão σz τxz θ
I0 θ
z τzx σx σyΔA senθ
ΔA τx´ý
ΔA.senθ τXY
M .y Face z
face x x ΔA.senθ σY
Tensão de Flexão σ =
I
Pelas condições de equilíbrio temos:
2 – Tensão num Ponto (Análise Bidimensional) Convenção ∑FX =0 + → ← − ΔAσx´= (σxΔAcosθ)cosθ+ (σyΔAsenθ)senθ -
σi : Tensão axial, onde i corresponde com a direcção do eixo || à (1) (τxyΔAcosθ)senθ - (τyxΔAsenθ)cosθ
tensão medida.
Face i: Face ⊥ à tensão σi ∑( F ) Y = 0 ↑ + ↓− ΔA(τx´y´=(σxΔAcosθ)senθ-(σyΔAsenθ)cosθ+
(2) (τxyΔAcosθ)cosθ - (τyxΔAsenθ)senθ
τjk: Tensão de corte na face j, e na direcção do eixo k
Nota:
F
F
Recordemos de MMI que: σ Simplificando e tendo em conta que:
τyx
y
1 + cos2θ 1 − cos2θ sen2θ
z z
T τxy = τyx cos2 θ = ; sen2θ = ; senθcosθ =
σx σx 2 2 2
τxz = τzx
TORÇÃO + FLEXÃO A equação (1) fica:
τyz = τzy
τxy σx´= σxcos2θ + σysen2θ -2τxycosθsenθ
σy ⇓
F τ τ σ
σ Para a maioria dos casos é possível trabalhar com um estado Plano σx +σy σx −σy
b de Tensões σ x´ = + cos 2θ + τ xy sen2θ (3)
τ τ Variação da tensão num ponto 2 2
a a Secção a-a Para este estudo existem dois métodos:
b A equação (2) fica :
σθ+90 τ σθ • Analítico 2 2
τx´y´ = σx cosθ senθ - σy senθ cosθ+ τxy (cos θ - sen θ )
τ Secção b-b • Gráfico
τ ⇓
1- MÉTODO ANALÍTICO
σθ+90
τ σ x −σ y
σθ Consideremos um estado Plano de Tensões τ xý´ = - sen 2θ + τ xy cos 2θ ( 4)
Observa-se que a distribuição das tensões depende da orientação 2
do elemento t n
(3) e (4) representam a tensão normal e tangencial
σY n
Análise do Problema t σn respectivamente numa secção qualquer que forme um ângulo θ .
Temos que ter presente que: σX
θ Tensões Principais (Máximos) e Tensões nulas
• As tensões são vectores de ordem superior (dependem da área) σX τX´Y´
σX θ As equações (3) e (4) são chamadas as equações paramétricas de uma
• Os esforços são vectores simples
circunferência. Assim se considerarmos um sistema de eixos
Por isso é necessário transformar as Tensões em Forças τXY
coordenados e marcarmos um ponto P(σx´, τxý´), para qualquer valor
σ→F σY
τYX
σY de θ encontraremos sempre um ponto que está localizado numa
circunferência Fig.1

Casimiro Pinto
2 3 4

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