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INTRODUÇÃO
Comunicar foi, é e será uma necessidade básica dos seres vivos desde
o seu nascimento e desde o princípio da civilização até o momento que este
indivíduo existir socialmente, já que, não somos uma espécie que vive só, mas
em comunidade, também pela importância de transmitir algo nosso a alguém.
Este ato de troca de informações, experiência e até sentimentos precisa ser
aprimorado no decorrer da vida, para que, a transmissão e a recepção da
mensagem sejam eficazes e completas, entre emissor e receptor e o retorno do
receptor para o emissor quer pela fala, escrita, visão audição, ou qualquer
outro meio de comunicação, como por exe mplo, a linguagem.
A linguagem, gestual, oral ou escrita, é um meio de transmitir as idéias,
os conhecimentos acumulados, os hábitos práticos, a experiência de vida de
uma geração para outra e promover a educação das novas gerações. A
linguagem exprime-se por um conjunto de sinais que permite a comunicação,
ou seja, um discurso.
Discurso é qualquer forma de linguagem concretizada num ato de
comunicação oral ou escrita. São inúmeras as possibilidades da tipologia do
discurso, podemos falar de discurso polít ico, literário, teatral, filosófico,
cinematográfico, etc. É a prática social de produção de falas ou de textos. Veja
bem, social e não individual, pois, são elementos relacionados em redes
sociais e determinados socialmente por regras e padrões, bem como
modificáveis na medida em que lidam permanentemente com outros textos ou
contextos. Por isso, esse meio de comunicação precisa de orientação
pedagógica aos educandos para uma aprendizagem prática dessas normas
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que exige o discurso e assim, comunicarem, quer dizer, expor e compreender
com precisão o discurso oral ou escrito.
É de responsabilidade da escola e do processo pedagógico que a
envolve facilitar para que, os alunos desenvolvam sua competência discursiva.
Mas como?
Este trabalho tem a finalidade de conduzir um processo pedagógico para
facilitar o ensino e a aprendizagem da análise discursiva gerando leitores,
produtores, ou seja, comunicadores precisos por meio do discurso.
Dessa forma, temos por objetivo: a. Facilitar o como ensinar o aluno a
utilizar a linguagem, na leitura, na produção de textos b. Capacitar para a
avaliação dos diferentes tipos de discursos. c. Ensinar a valorizar as diferentes
variedades do português presentes em vários estilos discursivos quer orais ou
escritos, combatendo assim, o preconceito lingüístico. d. Apresentar estratégias
para ensinar-aprender a produzir e analisar criticamente os vários gêneros
discursivos. e. Compreender meios para uma comunicação eficaz por meio do
discurso oral e escrito.
Assim, para que isso aconteça trataremos da seguinte forma:
No primeiro capítulo faremos um apanhado da definição e uma breve
história dos tipos de discursos.
No segundo capítulo, trataremos processo ensino aprendizagem, tanto
teorias e métodos de ensino quanto de aprendizagem, vol tados ao discurso.
Terceiro capítulo trataremos dos tipos de discursos e suas formas de
construções ou produções.
Quarto capítulo, falaremos da hermenêutica dos discursos.
Quinto e último capítulo tratará do discurso e os passos para um
comunicador eficaz.
Faremos um levantamento com diversos teóricos respeitados da área,
pela internet, livros específicos, pesquisas em revistas, jornais e até mesmo no
campo de trabalho. Para consolidar um trabalho digno de pesquisa e auxílio ao
educador e educando na práti ca
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prioridades e isso refletia no processo pedagógico dos professores, cuja
abordagem de ensino recaia fortemente na gramática tradicional , o que
mantinha o estruturalismo da linguagem tradicional e fechado.
Dessa forma, este sistema fechado se arrasta até no início de 1980 . A
partir daí temos uma ampliação no papel da formação, novos cursos e de
reciclagem para o professor, bem como, publicações com reflexões teóricas
sobre a linguagem. Então, iniciamos um processo que interferiu no
desenvolvimento do ensino e aprendizagem, pois modificaram a visão da
construção do conhecimento lingüístico, da rel ação entre as variantes padrão e
não-padrão e os mecanismos pelos quais os sujeitos constroem as relações de
interação´
Assim, temos o início da aproximação instituição de ensino e os sujeitos
sociais que segundo Koch (1992, p.15) ³são vistos como atores/construtores
sociais na medida em que participam da definição da situação na qual se
acham engajados, e que são atores na atualização das imagens e das
representações sem as quais a comunicação não poderia existir´. Portanto,
comunicar socialmente, não é se manter distante, isolado dos sujeitos sociais,
como disse Paulo Freire
³A tradição pedagógica insiste ainda hoje em limitar o pedagógico à sala de
aula, à relação professor± aluno, educador ± educando, ao diálogo singular ou
plural entre duas ou várias pessoas. Não seria esta uma forma de cercear, de
limitar a ação pedagógica? ... Abrir os muros da escola para que ela possa ter
acesso à rua, invadir a cidade, a vida, parece ser ação classificada de ³não-
pedagógica´ pela pedagogia tradicional. A conscientização sim (até certo
ponto), mas dentro da escola, dentro dos ³campi´ das Universidades!Enquanto
os ³grandes debates´, os ³seminários revolucionários´ permanecerem dentro da
escola, cada vez mais isolada dos problemas reais e longe das decisões
políticas, não existirá uma educação libertadora´.
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é importante observar que segundo Foucault, 1971 somos resultados de
uma sociedade que conviveu ou convive com procedimentos de exclusão, onde
o familiar e o mais evidente é o interdito, ou seja, não temos o direito de dizer o
que nos apetece, não podemos falar de tudo em qualquer circunstância, quem
quer que seja não pode falar do que quer que seja. Como comunicadores
sociais fomos influenciados inclusive pelo regime militar, a ênfase do obedecer
no lugar de gerenciar, calar e não divulgar ; e repetir sem criar. É o que Paulo
Freire chama de pedagogia da opressão q uando analisamos este mesmo
aspecto no ambiente social escolar. Um sujeito social passivo.
Também, ser social
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Bakhtin e Volochinov (1992) definem a
³enunciação´ como ³produto da interação de dois indivíduos socialmente organizados´
(p.112) em que, na falta de um dos interlocutores, pode ser substituído pelo ³representante
médio´ do grupo social em que está inserido o locutor.
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Os signos também auxiliam nas ações concretas e nos proce ssos psicológicos,
assim como os instrumentos. A capacidade humana para a linguagem faz com
que as crianças providenciem instrumentos que auxiliem na solução de tarefas
difíceis, planejem uma solução para um problema e controlem seu
comportamento. Signos e palavras são para as crianças um meio de contato
social com outras pessoas. Para Vygotsky, signos são meios que
auxiliam/facilitam uma função psicológica superior (atenção voluntária,
memória lógica, formação de conceitos, etc.), sendo capazes de transfor mar o
funcionamento mental. Desta maneira, as formas de mediação permitem ao
sujeito realizar operações cada vez mais complexas sobre os objetos. c
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Linguagem em vigotisk
http://www.ufsm.br/lec/02_00/Cintia -L&C4.htm
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Eunato o estudo da língua olha para o indivíduo , o discurso para a sociedade.
Explicar o que é socialmente
O que é signo e significado com sussure
Quais são os G~eneros discursisov?
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A língua penetra na vida através dos enunciados concretos que a realizam, e é
também através dos enunciados concretos que a vida penetra na língua
(Bakhtin, 1979 [2000, p. 282]).
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os indivíduos têm de estar capacitados a acompanhar essas mudanças. A
partir daí, entendemos a importância do cenário atual educativo ser fortemente
marcado pela interação entre educador e educando.
O educando tem um papel ativo no processo ensino -aprendizagem, ele
questiona, interroga, cria, compartilha seu conhecimento e visão de mundo
adquiridos antes e durante a fase escolar. Deve ser um aluno pensante,
autônomo, capaz de governa-se, reger-se, identificar e assumir seus direitos e
deveres ao privilegiar a construção do conhecimento como um todo adquiridos
por vários caminhos facilitados pelo educador.
O educador é um intermediador, interventor e facilitador deste processo
para o desenvolvimento do aprender a aprender e pensar, ou seja, ser um
autônomo na aprendizagem. Ele não se coloca como o únic o meio para
conhecer e refletir, mas apresenta caminhos para a construção do saber e do
ser, como retrata Libâneo:
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conteúdo com base na memorização e repetição de um saber transmitido do
educador para o educando.
O educando desta linha pedagógica por sua vez, se torna um receptor.
Encontra-se numa posição secundária, pois, é imaturo e inexperiente, seu
pensamento é desvalorizado em sala, logo aprende a não erguer a mão para
questionar, indagar, criar ou até compartilhar, participa quando está certo da
resposta que o professor espera, sendo assim, um passivo no processo ensino
aprendizagem, caminho que um ensina, o professor e o outro aprende
somente, como se fosse ³tábula rasa´ nas quais as informações são gravadas
por quem ³ensina´. Resultando assim, numa dependência da construção do
ser, do conhecer, e também, do comunicar.
Na comunicação, e no diálogo o educando se torna passivo, tem uma
tendência a falar apenas quando pergunta e somente o que aprendeu,
inclusive, uma aprendizagem dissociada da sua vivência e da sua realidade
social, que leva, há uma anulação do ³eu-aprendiz´, então, existirá também no
³eu-social´, no processo do diálogo, e por isso , o educando procura não correr
o risco de criar idéias e expô-las, pois, quando tentou por esse caminho, foi
inibido, se não criticado. Daí surge uma tendência de sintetizar muito as frases,
para se ver livre da situação da exposição do seu ser e conhecer, já que é
tratado como inexperiente, imaturo e dependente, gerando assim, uma
dificuldade para se comunicar bem, bem como, se tornar um leitor crítico .
Uma leitura crítica é fundamental para um bom comunicador. Quando
citamos leitura, em hipótese nenhuma referimos somente ao ato de ler
palavras, mas fazer leitura de situações, contextos , gestos, imagens,
sentimentos, circunstâncias, etc. Pois, para comunicar com precisão é
necessário fazê-la sob a análise de uma boa leitura da situação, ou seja, usar
as palavras, os gestos, o contato, o c onteúdo( definição do discurso) e a
linguagem para a ocasião certa. O que se torna mais difícil para um educando
que aprendeu a alienação e a ler pela óptica de outrem,quando, submeteu-se
a aprendizagem por meio de um centralizador, detentor da verdade absoluta ou
do saber, que desassociou sua transmissão do conhecimento da realidade e
vivência do educando inibindo-o a criar, indagar e a descobrir com
independência.
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Por isso, é necessário deixar a alienação pelo exercício da autonomia
para que, haja uma leitura crítica e o desenvolvimento de um comunicador
espontâneo e preciso. Será possível se o educador facilitar e não deter ,
orientar e não impor, perguntar e não responder facilmente, levar a refletir e
não punir rapidamente, deixar descobrir e não direcionar a uma verdade
limitada.( Continuar o paradoxo), explorar a visão de mundo do aluno e não
inibí-lo, deixar de reter a aprendizagem e apenas repetir para ensinar a
aprender e a pensar.
Ensinar a aprender e a pensar é o primeiro passo para acessarmos um
processo de ensino-aprendizagem, afim de, desenvolvermos leitores críticos e
comunicadores precisos por meio do discurso.
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cANÁLISE DO DISCURSO PEDAGÓGICO NO ͞CONTO DE ESCOLA͟ DE MACHADO DE
ASSIS: ENCONTRO ENTRE LITERATURA, ESTÉTICA E EDUCAÇÃO
É necessário que o educador adote alguns procedimentos para
desenvolver a autonomia e gerenciamento da própria aprendizagem e do
pensamento, a fim de que, se tornem leitores críticos e comunicadores precisos
por meio do discurso oral, também, pelo escrito,.c
Discurso e a persuasão
Discurso e a informação
.......por sua vez A fala, tal como concebida por Saussure, jamais saiu da
marginalidade. O discurso não é uma reabilitação da fala, desde que ele se
constitui um terceiro elemento que não é nem a língua nem a fala. O discurso é
um ato intencional de enunciados, organizados de acord o com as intenções
sociais do autor
A pedagogia atual -
http://educacaomatematica.vilabol.uol.com.br/pcn/pcn1.htm
Foucault (1971) concebe o discurso como sendo um jogo estratégico de
ação e reação, de pergunta e resposta, de dominação e esquiva, e também de
luta: é o espaço em que o saber e o poder se articulam, pois quem fala, fala de
algum lugar, a partir de um direito reconhecido institucionalmente.
Para ele, Foucault, a prática disc ursiva é um conjunto de regras
anômicas, históricas, sempre determinadas no tempo e no espaço, que se
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definem em certa época, em função de sensibilizar uma determinada área
política, econômica, geográfica ou lingüística, expondo em si, o exercício da
função social enunciativa.
A enunciação, é, para Bakhtin, "a verdadeira substância da língua": a
síntese do processo da linguagem, o conceito chave para a compreensão dos
processos lingüísticos. O ato individual, particularizado, de utilização de uma
língua.
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=8777&cat=Ensaio
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1.1. História
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O µdiscurso pedagógico¶ para o desenvolvimento do discurso oral e
escrito, com o fim, de gerar leitores crít icos e comunicadores precisos.
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O ensino proposto pela LDB está em função do objetivo maior do ensino
fundamental, que é o de propiciar a todos formação básica para a cidadania, a
partir da criação na escola de condições de aprendizagem para:
³I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos
o pleno domínio
1. da leitura, da escrita e do cálculo;
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Assim como Dom Quixote ,trata-se de uma sátira que os resumos convencionais
costumam não acentuar.Mais tarde chamada de A Divina Comédia ,o livro escrito entre
1306 e 1321 por Dante é uma espécie de vingança contra sua cidade,Florença,cujos
habitantes são distribuídos pelo inferno e purgatório; apenas alguns merecem o
paraíso,
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Quase tudo que Shakespeare (1564-1616)escreveu merece ser lido. Nenhum autor
traduziu como ele as angústias do homem de qualquer época, confrontado entre a
palavra e a justiça.Das peças mais famosas, Hamlet (1600 ou 1601) acaba sendo a
escolhida por ser a mais filosófica, quase sem ação,sustentada em monólogos
inesquecíveis
0* % +:((
Tolstói escreveu Guerra e Paz (1865-69)e Anna Karenina (1875-77),a maior história de
guerra e a maior história de amor que o leitor já conheceu. Mas entre nesse mundo
exclusivíssimo com A Morte de Ivan Ilitch ,um personagem que ninguém construiu igual
no mesmo número de páginas.
A* 0 8 %:B + -"
Nenhum escritor teve tão poucas papas na língua para descrever a pobreza moral
humana do que Jonathan Swift. Ensaísta e panfletário brilhante,ele publica As Viagens
de Gulliver em 1726 com a intenção de "envergonhar o mundo, mais do que diverti-lo".
C* ; :9%
Não há que escolher entre A Ilíada e A Odisséia :os dois livros devem ser lidos.primeiro
é o maior poema sobre uma guerra,ao mesmo tempo épico e detalhista,um prodígio de
fluência narrativa e invenção melódica. A Odisséia é uma multiplicação ainda maior de
histórias dentro da mesma história,a grande viagem de retorno de Ulisses (Odisseu)
D*
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romance inesquecível que envolve amor e glória de Balzac (1799-1850)
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No romance inglês do século 19 algumas mulheres despontaram com uma
1.2.
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KOCH, I. G. V. (2002)
%? . São Paulo:
Cortez Editora
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