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Almoxarifado

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


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Almoxarifado é um importante setor das empresas, sejam públicas ou privadas, e
consiste no lugar destinado à armazenagem em condições adequadas de produtos para
uso interno, e é matéria de estudo em administração.
[editar] Funcionamento
O setor de almoxarifado exige o controle do estoque (quantidade, reposição,
armazenagem, validade, controle do uso, etc.), mercadorias e produtos (de limpeza, de
escritório, serviços, etc.), aquisição (levantamento de preços, pesquisa de fornecedores,
registro das compras feitas e a fazer, arquivamento de notas) e outras tarefas afeitas ao
almoxarife ou estoquista. Estas funções necessitam observar critérios de racionalização,
acondicionamento, localização, acurácia, padronização, indicadores e documentação.[1]
Na racionalização do almoxarifado deve-se ter em conta o cálculo das quantidades de
produtos que se deve possuir em estoque.[1]
No acondicionamento deve-se buscar a otimização das distâncias entre o local de
estocagem e onde será usados, a adequação do espaço de guarda com o melhor uso de
sua capacidade volumétrica.[1]
Para a localização deve-se observar a facilidade em se encontrar aquilo que é procurado,
através de etiquetagem por exemplo, a fim de se evitar a entrega errônea de material, o
que acarreta problemas no controle, tempo desperdiçado, etc.[1]
Acurácia, ou exatidão de operação, implica na exatidão das informações de controle
com a realidade dos bens armazenados. A inexatidão dos dados provoca falhas de
contabilidade, fornecimento, dentre outras.[1]
Os materiais do almoxarifado devem ser padronizados, para fins de melhor controle das
compras (fornecimento), e evitar falhas como a duplicidade de itens no registro.
O setor deve apresentar os indicadores de suas atividades, como relatórios de eficiência,
a fim de proporcionar otimização do gerenciamento, controle do histórico dos itens, etc.
[1]

Documentação implica na confecção do manual técnico de almoxarifado, em que se


defina de modo preciso as normas de identificação dos produtos, inventário, inclusão de
novos itens, entre outros.[1]
Re

Home > Negócios & Admin. > Administração > Noções Básicas De Almoxarifado,
Estoque, Transporte De Materiais
Noções Básicas De Almoxarifado, Estoque, Transporte De Materiais
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Editar Artigo | Publicado em: 29/04/2009 | Comentário:


33 | Acessos: 43,107
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Noções Básicas de Almoxarifado


• Histórico dos Almoxarifados Primitivos
O almoxarifado se constituía em um depósito, quase sempre o pior e mais inadequado
local da empresa, onde os materiais eram acumulados de qualquer forma, utilizando
mão-de-obra desqualificada.
Com o tempo surgiram sistemas de manuseio e de armazenagem bastante sofisticados, o
que acarretou aumento da produtividade, maior segurança nas operações de controle e
rapidez na obtenção das informações.
O termo Almoxarifado é derivado de um vocábulo árabe que significa " depositar".
• Conceituação
Almoxarifado é o local destinado à guarda e conservação de materiais, em recinto
coberto ou não, adequado à sua natureza, tendo a função de destinar espaços onde
permanecerá cada item aguardando a necessidade do seu uso, ficando sua localização,
equipamentos e disposição interna acondicionados à política geral de estoques da
empresa.
O almoxarifado deverá:
1. assegurar que o material adequado esteja, na quantidade devida, no local certo,
quando necessário;
2. impedir que haja divergências de inventário e perdas de qualquer natureza;
3. preservar a qualidade e as quantidades exatas;
4. possuir instalações adequadas e recursos de movimentação e distribuição
suficientes a um atendimento rápido e eficiente;
Depositar materiais em um almoxarifado é o mesmo que depositar dinheiro em um
banco
Portanto pode-se comparar o esquema de funcionamento do almoxarifado ao de um
banco, conforme esquema abaixo :
BANCO
ALMOXARIFADO
Entrada para estoque
Ficha de depósito bancário
Nota fiscal de compra
Saída do estoque
Cheque
Requisição de material
• Eficiência do Almoxarifado
A eficiência de um almoxarifado depende fundamentalmente :
1. da redução das distâncias internas percorridas pela carga e do conseqüente
aumento do número das viagens de ida e volta;
2. do aumento do tamanho médio das unidades armazenadas;
3. da melhor utilização de sua capacidade volumétrica;
• Organização do Almoxarifado
O organograma funcional do almoxarifado está demonstrado na figura abaixo :
Analisando o organograma funcional de um almoxarifado podemos resumir as suas
principais atribuições :
1. Receber para guarda e proteção os materiais adquiridos pela empresa;
2. Entregar os materiais mediante requisições autorizadas aos usuários da empresa;
3. Manter atualizados os registros necessários;
Vamos analisar os setores componentes da estrutura funcional do almoxarifado :
• CONTROLE :
Embora não haja menção na estrutura organizacional do almoxarifado, o controle deve
fazer parte do conjunto de atribuições de cada setor envolvido, qual seja, recebimento,
armazenagem e distribuição.
O controle deve fornecer a qualquer momento as quantidades que se encontram à
disposição em processo de recebimento, as devoluções ao fornecedor e as compras
recebidas e aceitas.
• RECEBIMENTO
As atividades de recebimento abrangem desde a recepção do material na entrega pelo
fornecedor até a entrada nos estoques. A função de recebimento de materiais é módulo
de um sistema global integrado com as áreas de contabilidade, compras e transportes
e é caracterizada como uma interface entre o atendimento do pedido pelo fornecedor e
os estoques físico e contábil.
O recebimento compreende quatro fases :
1. 1a fase : Entrada de materiais;
2. 2a fase : Conferência quantitativa;
3. 3a fase : Conferência qualitativa;
4. 4a fase : Regularização
• ARMAZENAGEM
A guarda dos materiais no Almoxarifado obedece a cuidados especiais, que devem ser
definidos no sistema de instalação e no layout adotado, proporcionando condições
físicas que preservem a qualidade dos materiais, objetivando a ocupação plena do
edifício e a ordenação da arrumação.
FASES
DESCRIÇÃO
1A FASE
Verificação das condições de recebimento do material;
2A FASE
Identificação do material;
3A FASE
Guarda na localização adotada;
4A FASE
Informação da localização física de guarda ao controle;
5A FASE
Verificação periódica das condições de proteção e armazenamento;
6A FASE
Separação para distribuição;
• DISTRIBUIÇÃO
Os materiais devem ser distribuídos aos interessados mediante programação de pleno
conhecimento entre as partes envolvidas.
• DOCUMENTOS UTILIZADOS
Os seguintes documentos são utilizados no Almoxarifado para atendimento das diversas
rotinas de trabalho :
1. Ficha de controle de estoque (para empresas ainda não informatizadas) :
documento destinado a controlar manualmente o estoque, por meio da anotação
das quantidades de entradas e saídas, visando o seu ressuprimento;
2. Ficha de Localização (também para empresas ainda não informatizadas) :
documento utilizado para indicar as localizações, através de códigos, onde o
material está guardado;
3. Comunicação de Irregularidades : documento utilizado para esclarecer ao
fornecedor os motivos da devolução, quanto os aspectos qualitativo e
quantitativo;
1. Relatório técnico de inspeção : documento utilizado para definir, sob o aspecto
qualitativo, o aceite ou a recusa do material comprado do fornecedor;
1. Requisição de material : documento utilizado para a retirada de materiais do
almoxarifado;
1. Devolução de material : documento utilizado para devolver ao estoque do
almoxarifado as quantidades de material porventura requisitadas além do
necessário;
PERFIL DO ALMOXARIFE
O material humano escolhido deve possuir alto grau de sentimento de honestidade,
lealdade, confiança e disciplina.
RECEBIMENTO
• Conceituação
Recebimento é a atividade intermediária entre as tarefas de compra e pagamento ao
fornecedor, sendo de sua responsabilidade a conferência dos materiais destinados à
empresa.
As atribuições básicas do Recebimento são :
1. coordenar e controlar as atividades de recebimento e devolução de materiais;
2. analisar a documentação recebida, verificando se a compra está autorizada;
3. controlar os volumes declarados na Nota Fiscal e no Manifesto de Transporte
com os volumes a serem efetivamente recebidos;
4. proceder a conferência visual, verificando as condições de embalagem quanto a
possíveis avarias na carga transportada e, se for o caso, apontando as ressalvas
de praxe nos respectivos documentos;
5. proceder a conferência quantitativa e qualitativa dos materiais recebidos;
6. decidir pela recusa, aceite ou devolução, conforme o caso;
7. providenciar a regularização da recusa, devolução ou da liberação de pagamento
ao fornecedor;
8. liberar o material desembaraçado para estoque no almoxarifado;
A análise do Fluxo de Recebimento de Materiais permite dividir a função em quatro
fases :
1a fase - entrada de materiais ;
2a fase - conferência quantitativa;
3a fase - conferência qualitativa;
4a fase - regularização;
• 1a fase - Entrada de Materiais :
A recepção dos veículos transportadores efetuada na portaria da empresa representa o
início do processo de Recebimento e tem os seguintes objetivos :
• a recepção dos veículos transportadores;
• a triagem da documentação suporte do recebimento;
• constatação se a compra, objeto da Nota Fiscal em análise, está autorizada pela
empresa;
• constatação se a compra autorizada está no prazo de entrega contratual;
• constatação se o número do documento de compra consta na Nota Fiscal;
• cadastramento no sistema das informações referentes a compras autorizadas,
para as quais se inicia o processo de recebimento;
• o encaminhamento desses veículos para a descarga;
As compras não autorizadas ou em desacordo com a programação de entrega devem ser
recusadas, transcrevendo-se os motivos no verso da Nota Fiscal. Outro documento que
serve para as operações de análise de avarias e conferência de volumes é o
"Conhecimento de Transporte Rodoviário de Carga", que é emitido quando do
recebimento da mercadoria a ser transportada.
As divergências e irregularidades insanáveis constatadas em relação às condições de
contrato devem motivar a recusa do recebimento, anotando-se no verso da 1a via da
Nota Fiscal as circunstâncias que motivaram a recusa, bem como nos documentos do
transportador. O exame para constatação das avarias é feito através da análise da
disposição das cargas, da observação das embalagens, quanto a evidências de quebras,
umidade e amassados.
Os materiais que passaram por essa primeira etapa devem ser encaminhados ao
Almoxarifado. Para efeito de descarga do material no Almoxarifado, a recepção é
voltada para a conferência de volumes, confrontando-se a Nota Fiscal com os
respectivos registros e controles de compra. Para a descarga do veículo transportador é
necessária a utilização de equipamentos especiais, quais sejam : paleteiras, talhas,
empilhadeiras e pontes rolantes.
O cadastramento dos dados necessários ao registro do recebimento do material
compreende a atualização dos seguintes sistemas :
• Sistema de Administração de Materiais e gestão de estoques: dados
necessários à entrada dos materiais em estoque, visando ao seu controle;
• Sistema de Contas a pagar : dados referentes à liberação de pendências com
fornecedores, dados necessários à atualização da posição de fornecedores;
• Sistema de Compras : dados necessários à atualização de saldos e baixa dos
processos de compras;
• 2a fase - Conferência Quantitativa;
É a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo fornecedor na Nota Fiscal
corresponde efetivamente à recebida. A conferência por acusação também conhecida
como " contagem cega " é aquela no qual o conferente aponta a quantidade recebida,
desconhecendo a quantidade faturada pelo fornecedor. A confrontação do recebido
versus faturado é efetuada a posteriori por meio do Regularizador que analisa as
distorções e providencia a recontagem.
Dependendo da natureza dos materiais envolvidos, estes podem ser contados utilizando
os seguintes métodos :
• Manual : para o caso de pequenas quantidades;
• Por meio de cálculos : para o caso que envolvem embalagens padronizadas com
grandes quantidades;
• Por meio de balanças contadoras pesadoras: para casos que envolvem grande
quantidade de pequenas peças como parafusos , porcas, arruelas;
• Pesagem : para materiais de maior peso ou volume, a pesagem pode ser feita
através de balanças rodoviárias ou ferroviárias;
• Medição : em geral as medições são feitas por meio de trenas;
• CONFERÊNCIA QUALITATIVA
Visa garantir a adequação do material ao fim que se destina. A análise de qualidade
efetuada pela inspeção técnica, por meio da confrontação das condições contratadas na
Autorização de Fornecimento com as consignadas na Nota Fiscal pelo Fornecedor, visa
garantir o recebimento adequado do material contratado pelo exame dos seguintes itens:
1. Características dimensionais;
2. Características específicas;
3. Restrições de especificação;
• MODALIDADES DE INSPEÇÃO DE MATERIAIS
São selecionadas a depender do tipo de material que se está adquirindo, quais sejam :
1. Acompanhamento durante a fabricação : torna-se conveniente acompanhar in
loco todas as fases de produção, por questão de segurança operacional;
2. Inspeção do produto acabado no fornecedor : por interesse do comprador, a
inspeção do P. A. será feita em cada fornecedor;
3. Inspeção por ocasião do fornecimento : a inspeção será feita pôr ocasião dos
respectivos recebimentos.
• DOCUMENTOS UTILIZADOS NO PROCESSO DE INSPEÇÃO :
1. especificação de compra do material e alternativas aprovadas;
2. desenhos e catálogos técnicos;
3. padrão de inspeção, instrumento que norteia os parâmetros que o inspetor deve
seguir para auxiliá-lo a decidir pela recusa ou aceitação do material.
• SELEÇÃO DO TIPO DE INSPEÇÃO
A depender da quantidade, a inspeção pode ser total ou por amostragem, utilizando-se
de conceitos estatísticos.
A análise visual tem por finalidade verificar o acabamento do material, possíveis
defeitos, danos à pintura, amassamentos.
A análise dimensional tem por objetivo verificar as dimensões dos materiais, tais como
largura, comprimento, altura, espessura, diâmetros.
Os ensaios específicos para materiais mecânicos e elétricos comprovam a qualidade, a
resistência mecânica, o balanceamento e o desempenho de materiais e/ou equipamentos.
Testes não destrutivos de ultra-som, radiografia, líquido penetrante, dureza,
rugosidade, hidráulicos, pneumáticos também podem ser realizados a depender do tipo
de material.
• REGULARIZAÇÃO
Caracteriza-se pelo controle do processo de recebimento, pela confirmação da
conferência qualitativa e quantitativa, respectivamente por meio do laudo de inspeção
técnica e pela confrontação das quantidades conferidas versus faturadas.
O processo de Regularização poderá dar origem a uma das seguintes situações :
1. liberação de pagamento ao fornecedor ( material recebido sem ressalvas);
2. liberação parcial de pagamento ao fornecedor;
3. devolução de material ao fornecedor;
4. reclamação de falta ao fornecedor;
5. entrada do material no estoque;
• Documentos envolvidos na Regularização :
Os procedimentos de Regularização, visando à confrontação dos dados, objetivando
recontagem e aceite ou não de quantidades remetidas em excesso pelo fornecedor,
envolvem os seguintes documentos :
1. nota Fiscal;
2. conhecimento de transporte rodoviário de carga;
3. documento de contagem efetuada;
4. relatório técnico da inspeção inspeção;
5. especificação de compra;
6. catálogos técnicos;
7. desenhos;
• Devolução ao Fornecedor
O material em excesso ou com defeito será devolvido ao Fornecedor, dentro de um
prazo de 10 dias a contar da data do recebimento, acompanhado da Nota Fiscal de
Devolução, emitida pela empresa compradora.
INTERFACES DO SISTEMA DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS
Falta figura
• ARMAZENAGEM
A correta utilização do espaço disponível demanda estudo exaustivo das cargas a
armazenar, dos níveis de armazenamento, das estruturas para armazenagem e dos meios
mecânicos a utilizar.
Indica-se a real ocupação do espaço por meio do indicador " taxa de ocupação
volumétrica", que leva em consideração o espaço disponível versus o espaço ocupado.
Para entendermos plenamente a utilização do espaço vertical, há que se analisar a
utilidade de paletes para a movimentação, manuseio e armazenagem de materiais. A
paletização vem sendo utilizada em empresas que demandam manipulação rápida e
armazenagem racional, envolvendo grandes quantidades. A paletização tem como
objetivo realizar, de uma só vez, a movimentação de um número maior de unidades. Ao
pallet é atribuído o aumento da capacidade de estocagem, economia de mão-de-obra,
tempo e redução de custos. O emprego de empilhadeiras e pallets já proporcionou a
muitas empresas economia de até 80 % do capital despendido com o sistema de
transporte interno.
Inicialmente os pallets eram empregados na manipulação interna de armazéns e
depósitos e hoje acompanham a carga, da linha de produção à estocagem, embarque e
distribuição. Em razão da padronização das medidas do pallet pelos países como
Estados Unidos e Inglaterra, eles passaram a ser utilizados através dos continentes em
caminhões, vagões ferroviários e embarcações marítimas.
E o que é um palete ?
Trata-se de uma plataforma disposta horizontalmente para carregamento, constituída de
vigas, blocos ou uma simples face sobre os apoios, cuja altura é compatível com a
introdução dos garfos da emplilhadeira, e que permite o agrupamento de materiais,
possibilitando o manuseio, a estocagem, a movimentação e o transporte num único
carregamento.
Falta figura
Os pallets são plataformas, nas quais as mercadorias são empilhadas, servindo para
unitizar, ou seja, transformar a carga numa única unidade de movimentação.
• VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DE PALETES
1. Melhor aproveitamento do espaço disponível para armazenamento, utilizando-se
totalmente do espaço vertical disponível, por meio do empilhamento máximo;
2. Economia nos custos de manuseio de materiais, por meio da redução do custo da
mão-de-obra e do tempo necessário para as operações braçais;
3. Possibilidade de utilização de embalagens plásticas ou amarração por meio de
fitas de aço da carga unitária, formando uma só embalagem individual;
4. Compatibilidade com todos os meios de transporte (marítimo, terrestre, aéreo);
5. Facilita a carga, descarga e distribuição nos locais acessíveis aos equipamentos
de manuseio de materiais;
6. Permite a disposição uniforme de materiais, o que concorre para a desobstrução
dos corredores do armazém e dos pátios de descarga;
7. Os paletes podem ser manuseados por uma grande variedade de equipamentos,
como empilhadeiras, transportadores, elevadores de carga e até sistemas
automáticos de armazenagem;
• Estudo do layout
Alguns cuidados devem ser tomados durante o projeto do layout de um almoxarifado,
de forma que se possa obter as seguintes condições :
1. máxima utilização do espaço;
2. efetiva utilização dos recursos disponíveis ( mão de obra e equipamentos );
3. pronto acesso a todos os itens;
4. máxima proteção aos itens estocados;
5. boa organização;
6. satisfação das necessidades dos clientes.
No projeto de um almoxarifado devem ser verificados os seguintes aspectos :
1. itens a serem estocados ( itens de grande circulação, grande peso e volume);
2. corredores (facilidades de acesso);
3. portas de acesso (altura, largura);
4. prateleiras e estruturas (altura x peso );
5. piso (resistência).
• Critérios de Armazenagem
Dependendo das características do material, a armazenagem pode dar-se em função dos
seguintes parâmetros :
1. fragilidade;
b) combustibilidade;
c) volatilização;
d) oxidação;
e) explosividade;
1. intoxicação;
2. radiação;
3. corrosão;
4. inflamabilidade;
5. volume;
6. peso;
7. forma;.
Os materiais sujeitos à armazenagem não obedecem regras taxativas que regulem o
modo como os materiais devem ser dispostos no Almoxarifado. Por essa razão, deve-se
analisar, em conjunto, os parâmetros citados anteriormente, para depois decidir pelo tipo
de arranjo físico mais conveniente, selecionando a alternativa que melhor atenda ao
fluxo de materiais:
1. armazenagem por tamanho : esse critério permite bom aproveitamento do
espaço;
2. armazenamento por freqüência : esse critério implica armazenar próximo da
saída do almoxarifado os materiais que tenham maior freqüência de movimento;
3. armazenagem especial, onde destacam-se :
1. os ambientes climatizados;
2. os produtos inflamáveis, que são armazenados sob rígidas normas de segurança;
3. os produtos perecíveis ( método FIFO)
1. Armazenagem em área externa : devido à sua natureza, muitos materiais podem
ser armazenados em áreas externas, o que diminui os custos e amplia o espaço
interno para materiais que necessitam de proteção em área coberta. Podem ser
colocados nos pátios externos os materiais a granel, tambores e “containers” ,
peças fundidas e chapas metálicas.
2. Coberturas alternativas : não sendo possível a expansão do almoxarifado, a
solução é a utilização de galpões plásticos, que dispensam fundações, permitindo
a armazenagem a um menor custo.
Independentemente do critério ou método de armazenamento adotado é oportuno
observar as indicações contidas nas embalagens em geral, conforme mostram as figuras
abaixo :
Falta figura
• Localização de Materiais
O objetivo de um sistema de localização de materiais é estabelecer os meios necessários
à perfeita identificação da localização dos materiais. Normalmente é utilizada uma
simbologia (codificação) alfanumérica que deve indicar precisamente o posicionamento
de cada material estocado , facilitando as operações de movimentação e estocagem.
O almoxarife é o responsável pelo sistema de localização de materiais e deverá possuir
um esquema do depósito com o arranjo físico dos espaços disponíveis por área de
estocagem.
Sistemass de endereçamento ou localização dos estoques ;
Existem dois métodos básicos : o sistema de endereços fixos e o sistema de endereços
variáveis.
• Sistema de endereçamento fixo :
Nesse sistema existe uma localização específica para cada produto. Caso não haja
muitos produtos armazenados , nenhum tipo de codificação formal será necessária. Caso
a linha de produtos seja grande, deverá ser utilizado um código alfanumérico, que visa a
minimização do tempo de localização dos materiais.
• Sistema de endereçamento variável :
Nesse sistema não existem locais fixos de armazenagem, a não ser para itens de
estocagem especial. Os materiais vão ocupar os locais disponíveis dentro do depósito. O
inconveniente desse sistema é o perfeito controle que se deve ter da situação, para que
não se corra o risco de possuir material perdido em estoque, que somente será
descoberto ao acaso ou durante o inventário. Esse controle deverá ser feito por duas
fichas, uma ficha para controle do saldo por item e a outra para controle do saldo por
local de estoque.
Apesar de o sistema de endereços variáveis possibilitar melhor utilização do espaço,
este pode resultar em maiores percursos para montar um pedido, pois um único item
pode estar localizado em diversos pontos Esse método é mais popular em sistemas de
manuseio e armazenagem automatizados, que exigem um mínimo de mão-de-obra.
• Classificação e Codificação dos materiais
Um sistema de classificação e codificação de materiais é fundamental para que existam
procedimentos de armazenagem adequados, um controle eficiente dos estoques e uma
operacionalização correta do almoxarifado.
Classificar um material significa agrupá-lo segundo sua forma, dimensão, peso, tipo e
uso. Em outras palavras, classificar um material significa ordená-lo segundo critérios
adotados, agrupando-os de acordo com as suas semelhanças. Classificar os bens dentro
de suas peculiaridades e funções tem como finalidade facilitar o processo de
posteriormente dar-lhes um código que os identifique quanto aos seus tipos, usos,
finalidades, datas de aquisição, propriedades e seqüência de aquisição. Por exemplo,
com a codificação do bem passamos a ter, além das informações acima mencionadas,
um registro que nos informará todo o seu histórico, tais como preço inicial, localização,
vida útil esperada, valor depreciado, valor residual, manutenção realizada e previsão de
sua substituição.
Codificar um material significa representar todas as informações necessárias,
suficientes e desejadas por meio de números e/ou letras, com base na classificação
obtida do material.
A tecnologia de computadores está revolucionando a identificação de materiais e
acelerando o seu manuseio.
A chave para a rápida identificação do produto, das quantidades e fornecedor é o código
de barras lineares ou código de distribuição. Esse código pode ser lido com leitores
óticos (scanners) . Os fabricantes codificam esse símbolo em seus produtos e o
computador no depósito decodifica a marca, convertendo-a em informação utilizável
para a operação dos sistemas de movimentação interna, principalmente os
automatizados.
Outro arquivo – Noções básicas de almoxarifado III
NOÇÕES SOBRE ALMOXARIFADO III
• Classificação e Codificação dos materiais
Um sistema de classificação e codificação de materiais é fundamental para que existam
procedimentos de armazenagem adequados, um controle eficiente dos estoques e uma
operacionalização correta do almoxarifado.
Classificar um material significa agrupá-lo segundo sua forma, dimensão, peso, tipo e
uso. Em outras palavras, classificar um material significa ordená-lo segundo critérios
adotados, agrupando-os de acordo com as suas semelhanças. Classificar os bens dentro
de suas peculiaridades e funções tem como finalidade facilitar o processo de
posteriormente dar-lhes um código que os identifique quanto aos seus tipos, usos,
finalidades, datas de aquisição, propriedades e seqüência de aquisição. Por exemplo,
com a codificação do bem passamos a ter, além das informações acima mencionadas,
um registro que nos informará todo o seu histórico, tais como preço inicial, localização,
vida útil esperada, valor depreciado, valor residual, manutenção realizada e previsão de
sua substituição.
A classificação dos itens é composta de diversas etapas, quais sejam : catalogação,
simplificação, especificação, normalização e padronização rumo à codificação de todos
os materiais que compõem o estoque da empresa.
Vejamos melhor a conceituação de " classificação ", definindo melhor cada uma dessas
etapas :
• Catalogação : significa o arrolamento de todos os itens existentes de modo a
não omitir nenhum deles.
Vantagens da Catalogação :
1. A catalogação proporciona uma idéia geral da coleção;
2. Facilita a consulta por parte dos usuários;
3. Facilita a aquisição de materiais;
4. possibilita a conferência;
5. evita duplicidade de codificação;
• Simplificação : significa a redução da grande diversidade de itens empregados
para uma mesma finalidade. Quando duas ou mais peças podem ser usadas para
o mesmo fim, recomenda-se a escolha pelo uso de uma delas;
• Especificação : significa a descrição detalhada de um item, como suas medidas,
formato, tamanho, peso etc. Quanto mais detalhada a especificação de um item,
menos dúvida se terá a respeito de sua composição e características, mais fácil
será a sua compra e inspeção no recebimento.
• Normalização : essa palavra deriva de normas, que são as prescrições sobre o
uso do material; portanto significa a maneira pela qual o material deve ser
utilizado em suas diversas aplicações;
• Padronização : significa estabelecer idênticos padrões de peso, medidas e
formatos para os materiais, de modo que não existam muitas variações entre
eles. Por exemplo, a padronização evita que centenas de parafusos diferentes
entrem em estoque.
Vantagens da Padronização :
1. Possibilita a simplificação de materiais;
2. Facilita o processo de normalização de materiais;
3. Aumenta poder de negociação;
4. Reduz custos de aquisição e controle;
5. Reduz possibilidade de erros na especificação;
6. Facilita a manutenção;
7. Possibilita melhor programação de compras;
8. Permite reutilização e permutabilidade
Assim a catalogação, a simplificação, a especificação, a normalização e a padronização
constituem os diferentes passos rumo à codificação. A partir da classificação pode-se
codificar os materiais .
Codificar um material significa representar todas as informações necessárias,
suficientes e desejadas por meio de números e/ou letras, com base na classificação
obtida do material.
A tecnologia de computadores está revolucionando a identificação de materiais e
acelerando o seu manuseio.
A chave para a rápida identificação do produto, das quantidades e fornecedor é o código
de barras lineares ou código de distribuição. Esse código pode ser lido com leitores
óticos (scanners) . Os fabricantes codificam esse símbolo em seus produtos e o
computador no depósito decodifica a marca, convertendo-a em informação utilizável
para a operação dos sistemas de movimentação interna, principalmente os
automatizados.
ESTRUTURAS METÁLICAS PARA ARMAZENAGEM
Fatores que influenciam na escolha das estruturas metálicas para armazenagem :
• tipo de material (peso e volume);
• equipamentos utilizados para a movimentação (empilhadeiras);
• largura mínima dos corredores;
• níveis de armazenagem (altura máxima para empilhamento);
Tipos de estrutura metálica para armazenagem:
• estrutura leve em prateleira de bandeja : adequadas para materiais leves;
• estrutura porta-palete : as prateleiras são substituídas por um par de
vigas que se encaixam nas colunas, com possibilidade de regulagem da altura.
Os paletes são retirados por empilhadeiras que se movimentam nos
corredores.
MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
Dependendo do tipo de empresa, do tipo de produto ou serviço, do sistema de produção
utilizado e de outras características, a movimentação de materiais pode atingir um custo
de 15 a 70 % do custo total da produção.
O estudo da movimentação de materiais deve levar em consideração todas as
características do processo produtivo, já que faz parte inerente dele.
Dá-se o nome de movimentação de materiais a todo o fluxo de materiais dentro da
empresa. A movimentação de materiais é uma atividade indispensável a qualquer
sistema de produção e visa não somente o abastecimento das seções produtivas, mas
também a garantia da seqüência do processo de produção entre as seções envolvidas.
A movimentação pode ser horizontal ou vertical. É horizontal quando a movimentação
se dá em um espaço plano e em um mesmo nível. É vertical quando a empresa utiliza
edifícios de vários andares ou níveis de altura.
A movimentação de materiais quando bem administrada pode trazer grandes economias
para a empresa e um excelente resultado para a produção.
Principais finalidades da movimentação de materiais :
1. Aumento da capacidade produtiva da empresa, que pode ser conseguido :
• através da redução do tempo de fabricação;
• através do incremento da produção, pela intensificação do abastecimento de
materiais às seções produtivas;
• utilização racional da capacidade de armazenagem, utilizando plenamente o
espaço disponível e aumentando a área útil da fábrica;
1. Melhorar as condições de trabalho, proporcionando :
• maior segurança e redução de acidentes durante as operações com materiais;
• redução da fadiga nas operações com materiais e maior conforto para o pessoal;
• aumento da produtividade da mão-de-obra;
1. Reduzir os custos de produção, através da :
• redução da mão-de-obra braçal pela utilização de equipamentos de manuseio e
transporte;
• redução dos custos de materiais, através de acondicionamento e transporte
adequados que permitam reduzir as perdas ou estragos de materiais;
• redução de custos em despesas gerais, através de menores despesas de
transporte e menores níveis de estoques de materiais.
1. Melhorar a distribuição : a distribuição, que se inicia na preparação do produto e
termina no usuário, é grandemente melhorada com a racionalização dos sistemas
de manuseio, através da :
• melhoria na circulação : criação de corredores bem definidos; endereçamento
fácil; equipamentos eficientes; métodos eficientes de carga e descarga;
• localização estratégica de almoxarifados : criação de pontos de armazenagem
próximos aos consumidores, para distribuição aos pontos de venda, só é
possível graças aos equipamentos de movimentação e armazenagem;
• Melhoria dos serviços aos usuários : a proximidade das mercadorias dos
centros consumidores implica em rapidez na entrega, menores riscos de
deterioração ou quebra, menor custo;
• Maior disponibilidade do produto em cada região ;
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS :
O manuseio pode ser efetuado das seguintes formas :
• manualmente;
• por meio de carrinhos impulsionados manualmente;
• por meio de emplilhadeiras (não possui limitação de direção horizontal ou
vertical, podendo ser elétrica, com motor a gás, diesel ou gasolina);
• por meio de paleteiras (tipo de empilhadeira limitada ao manuseio
horizontal);
• por meio de pontes rolantes : trata-se de equipamento constituído de
estrutura metálica, sustentada por duas vigas, ao longo das quais a ponte
rolante se movimenta; entre as duas vigas corre um carrinho com um gancho;
• por meio de guindastes : trata-se de equipamento utilizado em área externa,
equipados com lança e com capacidade de carga acima de 5 t.
Quase sempre esses equipamentos servem para o transporte e elevação de cargas. São
muito utilizados em áreas de armazenamento de ferro para construção, nas linhas de
produção de construção pesada, na recepção e expedição de cargas de grandes
proporções e peso, nas indústrias metalúrgicas e siderúrgicas;
• por meio de transportadores contínuos : são utilizados para o caso de
movimentação constante e ininterrupta de materiais entre dois pontos
predeterminados. É o caso da mineração, dos terminais de carga e descarga,
armazéns de granéis, terminais de recepção e expedição de mercadorias. Sua
maior aplicação na indústria é a linha de montagem na produção em série. Nos
sistemas de produção contínua - como nas fábricas de refrigerantes, cervejas,
óleos alimentícios etc. - os transportadores contínuos são controlados e
integrados por equipamentos eletrônicos, com paradas em pontos determinados.
Ex. : correias transportadoras, esteiras transportadoras, roletes
transportadores, transportadores de fita metálica, transportadores de rosca,
transportadores magnéticos, transportadores vibratórios, transportadores
pneumáticos.
Princípios básicos para a movimentação de materiais :
Para que um sistema de transporte interno seja eficiente é preciso que sejam adotados
certos princípios básicos para a movimentação de materiais, quais sejam :
• obedecer o fluxo do processo produtivo e utilizar meios de movimentação que
facilitem esse fluxo;
• eliminar distâncias e eliminar ou reduzir todos os transportes entre as operações;
• usar a força da gravidade sempre que possível;
• minimizar a manipulação, preferindo meios mecânicos aos manuais;
• considerar sempre a segurança do pessoal envolvido;
• utilizar cargas unitárias sempre que possível;
• procurar a utilização máxima do equipamento, evitando o transporte vazio, isto é
utilizar o sempre o transporte nos dois sentidos de ida e volta;
• prever sempre um sistema alternativo de transporte, para uso em caso de falha
do
principal;
A necessidade de revisão parcial ou total do sistema de movimentação de materiais
ocorre quando :
• homens e mulheres estão manipulando cargas, respectivamente, acima de 30 kg
e de 10 kg;
• materiais estão sendo desviados do caminho mais direto e natural de sua
transformação no processo fabril, para fins de inspeção, conferência etc.;
• pessoal da produção está abandonando seus postos para efetuar operações de
transporte;
• cruzamentos freqüentes de trajetórias de materiais em movimento;
• os trabalhadores da produção têm de parar até serem supridos de matéria-prima;
• os materiais vão e voltam na mesma direção por mais de uma vez no seu
processo de transformação;
• cargas acima de 50kg são levantadas por mais de 1 metro sem ajuda mecânica;
• Custos da Movimentação de Materiais
Os custos de movimentação de materiais constituem geralmente uma parcela
significativa do custo total de fabricação. Isso significa que o custo de movimentação de
materiais influenciam o custo final do produto /serviço sem contribuir em nada para a
sua melhoria. Daí a necessidade de se tentar constantemente baratear o custo do
produto/serviço através de uma seleção rigorosa dos meios de movimentação adequados
ao sistema de produção utilizado pela empresa.
Os custos de movimentação de materiais são os seguintes :
1. equipamentos utilizados : capital empatado em equipamentos;
2. combustível utilizado : ou seja, despesas efetuadas com combustível ou energia
para alimentar os equipamentos de movimentação;
3. pessoal para a operação dos equipamentos : motoristas de tratores ou
empilhadeiras, operadores de guindastes ou de elevadores, pessoal auxiliar etc.
4. manutenção de equipamentos : ou seja despesas com manutenção e com oficinas
de consertos, peças e componentes de reposição, bem como com o pessoal da
oficina;
5. perdas de material decorrentes de manuseio, de acidentes na movimentação,
quebras, estragos em embalagens;
• Definição do tipo de movimentação :
Uma série de itens devem ser analisados antes da definição do tipo de equipamento que
será utilizado para a movimentação de materiais :
1. tipo do produto (dimensões, características mecânicas, quantidade a ser
transportada;
2. edificação (layout, espaço entre as colunas, resistência do piso, dimensão das
passagens, dos corredores e das portas );
3. seqüência das operações;
4. método de armazenagem;
5. custo da movimentação;
6. área necessária para o funcionamento do equipamento;
7. fonte de energia necessária;
8. deslocamento e direção do movimento;
9. mão-de-obra;
10. flexibilidade do equipamento a ser adotado;
11. grau de supervisão requerido para a operação (transportadores x empilhadeiras);
12. possibilidade da variação da velocidade do equipamento (adaptação ao volume
de expedição e recebimento, ao alto índice eventual de perdas, à ausência
ocasional de pessoal e à inexperiência do operário);
13. tipo de trajetória (fixa : transportador, limitada : ponte rolante, livre :
empilhadeiras);
Retrieved from "http://www.artigonal.com/administracao-artigos/nocoes-basicas-de-
almoxarifado-estoque-transporte-de-materiais-893215.html"
(Artigonal SC #893215)

Almoxarifado
Carga Horaria: 40 Horas
Orgão Responsavel pelo Curso: SENAC SEBRAE de Minas Gerais e Instituto Denver
Conteudo:
UNIDADE 1 – A FUNÇÃO DE ALMOXARIFE
A função do Almoxarife ou estoquista
Resumo da função
Outros nomes desta função
Quais são as tarefas e responsabilidades desta profissão ?
Quais são os requisitos para esta profissão ?
Habilidades necessárias
Conhecimentos necessários
Qualidades pessoais.
Requisitos físicos.
Requisitos para entrar nesta profissão.
Como é o local de trabalho desta profissão ?
Qual o futuro da profissão ?
Equipamentos
Condições de trabalho no almoxarifado.
Horas de trabalho
Contatos com pessoas.

UNIDADE 2 – ORGANIZAÇÃO DE EMPRESAS


Introdução
O que é uma empresa ?
Quais são os elementos que constituem uma empresa ?
Classificação das empresas
Classificação em função do porte.
Classificação em função da nacionalidade e de propriedade das empresas
Classificação por ramo de atividade
Relações humanas na empresa
Qual o objetivo das relações humanas ?
O que é uma equipe ?
Dez mandamentos do participante de uma equipe.
Organograma
O que é um Organograma
Cuidados na elaboração de um organograma
Principais funções executadas pelos cargos apresentados no organograma acima
Fluxograma
O que é um fluxograma ?
Para que serve um fluxograma ?
Como construir um fluxograma ?
Símbolos de um fluxograma
Cronograma
O que é um cronograma ?
Para que serve um cronograma ?
Como é construído um cronograma ? UNIDADE 3 - EQUIPAMENTOS DE UM ESCRITÓRIO
Telefone
Regras básicas ao telefone.
Máquina xerox
Fax
O que é o fax
Como funciona
Máquinas de calcular
Microcomputador
O que é um microcomputador
Componentes de um microcomputador
UNIDADE 4 – INTRODUÇÃO AO ALMOXARIFADO
O que é um almoxarifado ?
Quais são as funções de um almoxarifado ?
Qual é a função dos estoques ?
Quais são os cuidados essenciais que devemos ter em um almoxarifado ?
Quais são os critérios para armazenamento no almoxarifado ?
Quais são os tipos de armazenamento?
Quais são as qualidade de um bom armazenamento?
Como escolher o tipo de armazenamento ideal no almoxarifado ?
Quais são os tipos especiais de armazenagem ?
Quais são os critérios para armazenagem de cilindros de gases especiais ?
Recomendações gerais para almoxarifado: treinamento, ferramentas, manutenção de equipamento,
ventilação, limpeza, identificação, formulários, itens diversos
UNIDADE 5 - EQUIPAMENTOS DE UM ALMOXARIFADO
Introdução
Carga unitária
O que é o conceito de carga unitária ?
Quais são os tipos mais comuns de cargas unitárias ?
Quais são as principais vantagens da carga unitária ?
O que é um pallet ?
Quais são as principais vantagens do uso dos pallets ?
O que é a paletização ?
Quais são os tipos mais comuns de pallets ?
Acessórios para pallets.
O que é um contêiner ?
Quais são as principais características do contêiner ?
Recomendações para contêiner:
Quais são os benefícios dos contêiner ?
Quais são os tipos de contêiner ?
Outros tipos de carga unitária
Sistemas de armazenamento (estocagem)
Docas do almoxarifado
Equipamentos para movimentação de materiais.
Quais são os tipos de energia da empilhadeiras ?
Quais são os tipos de pneus das empilhadeiras ?
Tipos de Empilhadeiras
Quais são os acessórios mais comuns das empilhadeiras ?
Equipamentos gerais de um almoxarifado.
UNIDADE 6 – EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA NO ALMOXARIFADO
Quais são as principais aplicações dos equipamentos de código de barra ?
Que tipos de equipamentos de código de barras existem ?
Vantagens no inventário físico e a contagem cíclica.
Coleta de Dados automatizado
Códigos de Barra
Quais são os tipos de leitores (scanners) de códigos de barras ?
Leitores com teclado.
Leitores fixos.
Coletores de dados
Terminais de Rádio freqüência
O que é a identificação de itens por Rádio freqüência ?
Sistema Luminoso.
Sistema de localização em tempo real.
Sistema de Gerenciamento de Almoxarifado
Sistema de Gerenciamento de Estoques
UNIDADE 7 – MÉTODOS DE TRABALHO NO ALMOXARIFADO
Como colocar as mercadorias nos caminhões ?
Cargas com mercadorias empacotadas
Cargas paletizadas
Métodos de carga de caminhão
UNIDADE 8 – ROUBO, SEGURANÇA E PERDAS DE MATERIAL.
O roubo
Recomendações para reduzir roubo no almoxarifado
Segurança para empilhadeiras
O que são os garfos de uma empilhadeira ?
O que é a capacidade nominal ?
Para conduzir empilhadeiras é obrigatório ter a cnh (carta de motorista) ?
O que é necessário para operar uma empilhadeira ?
Onde encontrar cursos para operadores de empilhadeiras ?
Quais são os equipamentos de segurança que a empilhadeira deve ter ?
Em que locais devemos e não devemos usar a empilhadeira ?
Quais são os cuidados que devemos ter com a carga a transportar ?
Como fazer o levantamento da carga ?
Quais são os cuidados de manutenção que devemos ter com a empilhadeira ?
Quais são os cuidados que devemos ter ao dirigir ?
quais são os cuidados que devemos ter ao manusear a bateria ?
Como descer uma rampa (mais de 10% de inclinação) transportando carga ?
Como fazer o treinamento prático do funcionário que terminou recentemente o curso de operador de
empilhadeira ?
Como elaborar um programa de segurança para operadores de empilhadeiras?
Docas
O que são e para que servem os protetores de pneus?
O que é um nivelador para docas?
Recomendações para segurança nas docas
O almoxarifado e o fogo
Como definir possíveis áreas perigosas ?
Quais são os benefícios de seguir as recomendações de segurança contra fogo?
Os sistemas de sprinkler são todos iguais ?
Os sistemas de sprinklers são feitos para acabar com os incêndios ?
Como encontrar um meio termo entre as necessidades de segurança e as necessidades de eficiência
operacional do almoxarifado ?
Recomendações gerais para segurança contra fogo
UNIDADE 9 – CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS
Tipos de estoques
Quais são os tipos de estoques ?
O que é o estoque de materiais ou matérias primas ?
O que é o estoque de material em processo?
O que é o estoque de componente (item comprado ou fabricado)?
O que é o estoque do produto pronto?
Critérios de classificação de materiais
Quanto à sua utilização
Quanto à sua estocagem no almoxarifado
Quanto à sua aplicação
O que é um item de estoque ?
Como identificar itens de material em uma empresa ?
O que é o número de série ?
O que é lote de fabricação ?
Classificação dos materiais
Quais são os benefícios da classificação dos materiais ?
Quais são os cuidados que devemos ter ao classificar materiais ?
Quais são as etapas da classificação dos materiais ?
Quais os objetivos da codificação?
Quais são os sistemas de codificação mais usados ?
Recomendações gerais para codificações:
UNIDADE 10 – RECEBIMENTO DE MATERIAIS NO ALMOXARIFADO
Características de uma Seção de Recepção ?
Como é o fluxo contábil / administrativo dos materiais ?
Como fazer o recebimento das Mercadorias?
Documentos utilizados na Seção de Recepção
Ordem de Compra
Notas Fiscal
Ficha de controle de estoque
UNIDADE 11 - ARMAZENAGEM NO ALMOXARIFADO
Armazenamento centralizado x descentralizado
Quais os fatores que definem o sistema de armazenagem ?
Quais são as principais técnicas para armazenagem de materiais ?
Quais as funções principais do gerenciamento de materiais ?
UNIDADE 12 – SAIDA DE MATERIAIS
Qual é a responsabilidade da administração de transportes ou de tráfego ?
Qual é a principal função do sistema de transporte?
Quais são os benefícios de reduzir o transporte / movimentação de materiais ?
Princípios recomendados para o movimentação de materiais.
Como medir as atividades de transporte?
Como definir a modalidade de transporte ?
Quais as características principais das várias modalidades de transporte?
Características do transporte internacional
Como expedir as mercadorias?
UNIDADE 13 – ACURACIDADE DOS ESTOQUES NO ALMOXARIFADO
O que é acuracidade dos estoques ?
O que é fundamental para um efetivo gerenciamento de estoque ?
Quais são os benefícios da acuracidade do inventário ?
Quais são as conseqüências de inventários sem acuracidade ?
Como convencer os funcionários que acuracidade de inventário é essencial ?
O que é tolerância de inventário ?
Como estabelecer tolerâncias ?
Como conseguir Acuracidade do Inventário ?
O que devo fazer para conseguir um almoxarifado com ótima acuracidade de inventários ?
Quais as etapas para atingir acuracidade de inventários?
Recomendações adicionais:
UNIDADE 14 – COMO FAZER CONTAGEM CÍCLICA
O que é a contagem Cíclica ?
Qual o objetivo da contagem cíclica ?
Quais os benefícios da contagem cíclica ?
Qual o custo da falta de acuracidade dos estoques ?
Características da contagem física anual ?
Características da contagem cíclica ?
Quem faz as contagens cíclicas ?
Como funciona (resumo) a contagem cíclica ?
O que é o método de classificação ABC ?
Como calcular os itens A, B e C ?
Recomendações gerais sobre contagem cíclica
Quais os métodos existentes para contagem cíclica ?
Quais são os tipos de contagem cíclica ?
Quais as etapas para implantar a Contagem Cíclica por Grupo de Controle ?
Contagem Cíclica Aleatória
Como definir a freqüência de contagem ?
Acuracidade e tolerância
Quais as principais causas da falta de acuracidade ?
Como fazer a reconciliação das contagens cíclicas ?
Como fazer a reconciliação eficientemente ?
Como medir a acuracidade ?
UNIDADE 15 – COMO FAZER UM INVENTÁRIO FÍSICO NO ALMOXARIFADO
O que é um inventário físico ?
Quais os benefícios do inventario físico ?
Qual a periodicidade do inventário físico ?
Quais são os procedimentos antes do inventário ?
Quais as etapas de um inventário físico ?
Recomendações para o inventário físico
UNIDADE 16 – OS ERROS MAIS FREQUENTES EM UM ALMOXARIFADO
Como analisar ajustes de inventários.
Material faltando no inventário
Existe mais material na contagem do que no sistema.
Alguns produtos estão danificados e não podem ser vendidos.
Alguns produtos estão com data de validade vencidas.
O produto está obsoleto.
O saldo em estoque é menor que a quantidade que um cliente compraria.
Quais os erros mais comuns nos almoxarifados ?
UNIDADE 17 – CONCEITOS NA ÁREA DE LOGÍSTICA
Como nasceu a Logística ?
Qual é o objetivo da logística empresarial ?
O que é gerenciamento de estoques ?
Quais são os objetivos gerais do gerenciamento de estoques ?
Quais são os objetivos detalhados do gerenciamento de estoques ?
Quem é responsável pelo gerenciamento do estoque ?
Quais são as causas de uma má aplicação em estoques?
Como reduzir estoques ?
Quais os tipos de custos existentes no gerenciamento dos estoques ?
O que é o Backflushing ?
Quais são os pré-requisitos de backflush ?
O que é o lote econômico de compra ?
Como calcular a rotação ou giro de estoques?
O que é o indicador “serviço ao cliente” ?
Como calcular o “serviço ao cliente” ?
Como corrigir as falhas do nível de serviço ?
O que é o MRP I ?
Quais são os principais objetivos do MRP ?
Método ponto de pedido
O que é o estoque de segurança ou estoque mínimo ?
O que é o Tempo de reposição ?
O que é o Ponto de Pedido ?
UNIDADE 18 – CASOS ESPECIAIS DE TIPOS DE INVENTÁRIOS
Inventário de peças de manutenção
Que produtos devem ser estocados ?
Qual a quantidade que deve ser mantida em estoque ?
Controle de estoque aberto.

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As principais funções básicas do


Almoxarifado
As principais vantagens estratégicas dos almoxarifados são apresentadas sob a ótica das
vantagens de natureza econômicas.

Do ponto de vista conceitual, a cadeia logística não deveria ter almoxarifados, ou seja, a
matéria-prima, os materiais, peças etc, seriam agregados diretamente à linha produção
(JIT), eliminado os custos de armazenagem na composição final do custo total das
organizações. Todavia, isso não se aplica a todos os negócios no mundo empresarial,
ainda existem muitas organizações que atuam no formato tradicional, ou seja, mantendo
várias áreas de armazenagens, gerando os custos inerentes ao processo. Apesar de
existirem duas alternativas para tratar o assunto em pauta como foi descrito acima, é
importante evidenciar as principais vantagens econômicas, conforme a seguir: (1)
processo de consolidação de cargas, (2) sistemas break bulk e cross dock, (3)
processamento e adiamento de pedidos, e (4) formação e manutenção de estoques.

(1) Processo de consolidação de cargas:

A consolidação de cargas é uma vantagem econômica intrínseca da armazenagem. O


almoxarifado deve receber, consolidar e expedir produtos de diversos fornecedores, com
o propósito de atender a diversos clientes. A grande vantagem econômica se reflete em
negociar bem os valores dos fretes, agilizando o processo de entregas e diminuindo o
possível congestionamento nas docas de recebimento e expedição. Outra vantagem
importante é a possibilidade de consolidação das cargas movimentadas do fornecedor ao
almoxarifado e do almoxarifado aos clientes.

(2) Sistemas break bulk e cross dock:

As operações de break bulk e cross dock são consideradas similares às operações de


consolidação. A operação break bulk é diferenciada por receber do fabricante
quantidades para atender a diversos clientes, todavia, é importante lembrar que essas
quantidades são separadas e enviadas a clientes individualizados. Já as operações de
croos dock são similares a anterior, exceto pelo fato de envolver diversos fabricantes. A
principal vantagem apresentada no sistema cross dock decorre de movimentar somente
cargas completas, e não cargas fracionadas, reduzindo significativamente os custos do
processo de suprimento e distribuição.

(3) Processamento e adiamento de pedidos:

Os almoxarifados podem ser usados para adiar ou postergar o processo produtivo. Um


exemplo dessa prática pode ser visto em um grande almoxarifado com capacidade de
embalar e etiquetar produtos que ainda não foram devidamente vendidos, permitindo a
postergação da entrega do produto final. Outro exemplo que pode caracterizar a
postergação, são as Verduras, os Legumes e as Frutas, os chamados produtos VLFs, que
podem ser enlatados sem rótulos, portanto, esperando a identificação de um cliente
específico.

(4) Formação e manutenção de estoques:

A principal vantagem econômica do sistema de armazenamento é a formação e


manutenção de estoque sazonal, essencial a certos tipos de insumos e produtos. Um
exemplo disso pode ser evidenciado com alguns produtos agrícolas que são colhidos em
épocas específicas do ano, e consumidos durante o ano inteiro. Logo, pode-se afirmar
que a formação e manutenção de estoque, serve entre outras coisas, para regular o fluxo
do produto, permitindo um melhor planejamento no processo produtivo, levando em
consideração todos os gargalos existentes no sistema de suprimento e distribuição das
cadeias logísticas.
Finalizando, o bom gerenciamento dos almoxarifados podem influenciar de forma
positiva, evidenciando as boas práticas de consolidação das cargas, utilizando os
sistemas de break bulk ou cross dock, sem esquecer que o processamento ou adiamento
dos pedidos facilitam o princípio da postergação, para que a formação e manutenção dos
estoques permitam a eficiência, a eficácia e a efetividade dos sistemas de gestão de
almoxarifado dentro das restrições impostas por condições de mercado e clientes.
Fonte: Olavo Tapajós <http://www.jcam.com.br/> 14/06/2007
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almoxarifado
Enviado por alexandreluizribeiro em Dec 15, 2008 03:10 PM
É muito importante aprender á se organizar e assumir responsabilidades ,sou almoxarife
e gostaria muito de saber mais sobre organização,estoque,planilhas etc... Tudo em
relação almoxarifado

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