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Regulamento

Estatutário do
COP

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Título Primeiro

Disposições Gerais

Capítulo I
Denominação, objecto e sede

Artigo 1º
Denominação
A Associação adopta a denominação de Centro Operacional de Protecção Pessoal, adiante
designada por COP ou Centro.
Artigo 2º
Objecto
1-O COP tem por objectivo a prática, o ensino e a formação de Técnicas de Defesa
Pessoal e de Técnicas Policiais, com vista ao desenvolvimento global do formando, tanto a
nível físico, como a nível técnico.
2-As acções de formação do COP regem-se por duas componentes, sendo uma dirigida
exclusivamente a elementos das Forças de Segurança ou Similares, e outra dirigida a Civis.
3-A associação é isenta política e religiosamente e consagra os princípios da liberdade, da
democraticidade e da representatividade.

Artigo 3º
Sede
A Associação tem a sua sede na Freguesia do Castelo, Concelho de Sesimbra.

Capítulo II
Insígnias e prática

Artigo 4º
Insígnias
O COP adopta como insígnia o emblema cujo modelo consta em anexo ao Presente
Regulamento e dele faz parte integrante.

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Artigo 5º
Prática do exercício
O ensino ou formação da prática das Técnicas de Defesa Pessoal e Técnicas Policiais, sob a
designação de COP, só pode ser efectuado sob a responsabilidade de um Instrutor
credenciado pelo Departamento Técnico e devidamente autorizado pela Direcção do
COP.

Capítulo III
Actividade não lucrativa e receita

Artigo 6º
Actividade não lucrativa
A Associação não tem fins lucrativos.

Artigo 7º
Fontes de receita
1-As suas fontes de receita são:
a) O produto das quotas a pagar pelos Sócios;
b) Os subsídios, contribuições ou donativos que lhe sejam concedidos com vista à
realização dos fins estatutários;
c) As doações ou legados que lhe venham a ser feitos;
d) As receitas de inscrições em Estágios e Cursos organizados pelo Centro;
e) As receitas de patrocínios;
f) Juros ou quaisquer outros rendimentos dos seus bens;
g) As importâncias que aufira por serviços prestados;
h) Quaisquer receitas decorrentes da sua actividade e de contratos celebrados com outras
entidades.

Artigo 8º
Meios de receita: Quotas
1-As quotas constituem um acto de gestão ordinária, pelo que, a sua implementação é da
responsabilidade da Direcção.
2-As quotas poderão ser actualizadas todos os anos inseridas no Orçamento do Centro e
aprovadas em Assembleia-geral.

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Artigo 9º
Despesas
1. Constituem despesas do Centro:
a) Os fornecimentos e serviços prestados por entidades externas;
b) As despesas com remunerações e encargos sociais com pessoal;
c) As despesas relativas ao desenvolvimento, representação, deslocações e estadias
pelas equipas do COP;
d) Os pagamentos de impostos, directos e indirectos, e outras despesas operacionais;
e) Os custos relativos a encargos financeiros;
f) Quaisquer despesas decorrentes da sua actividade e de contratos celebrados com
outras entidades;
g) Quaisquer outras despesas previstas na lei.
2. O ano associativo corresponde ao ano civil.

Capítulo IV
Actos de gestão e Orçamento

Artigo 10º
Actos de gestão ordinária
1-Constituem actos de gestão ordinária os actos inseridos no Orçamento.
2-Os Actos de gestão ordinária são da competência da Direcção.

Artigo 11º
Actos de gestão extraordinária
1-Constituem actos de gestão extraordinária os actos não inseridos no Orçamento.
2-Os actos de gestão extraordinária para poderem ser executados têm de ser propostos
pela Direcção, à Assembleia-geral e aceites por esta, por maioria de dois terços.

Artigo 12º
Orçamento
1-A elaboração do Orçamento é da responsabilidade da Direcção.
2-O Orçamento deve ser apresentado à Assembleia-geral até 15 de Janeiro e tem carácter
anual.

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3- A Assembleia-geral deve reunir até 31 de Janeiro e aprovar, rejeitar ou propor
alterações ao Orçamento.
4-Não havendo consenso considera-se em vigor o Orçamento do ano anterior.
5-O Orçamento é aprovado por maioria de dois terços dos membros da Assembleia Geral.

Capítulo V
Meios de Divulgação

Artigo 13º
Sítio Internet
1-O meio de divulgação oficial do COP na Internet é o sítio
http://estagioscop.blogspot.com .
2-Quando o julgue necessário, a Direcção pode propor, em Assembleia-geral, a
substituição deste site por outro que julgue mais adequado.

Artigo 14º
Outros meios de divulgação
1-Boletins informativos;
2-Posters e Folhetos;
3-Outros que a Direcção considere adequados e apropriados.

Título Segundo
Associados

Capítulo I
Sócios

Artigo 15º
Categorias de sócios
O COP é composto por quatro categorias de sócios:
1-Sócios Fundadores;
2-Sócios Ordinários;
3-Sócios Honorários ou de Mérito.

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Artigo 16º
Sócios Fundadores
1 - São Sócios Fundadores aqueles que fundaram o COP.
2-Os sócios fundadores têm sempre assento na Assembleia-geral mesmo não sendo sócios
efectivos do COP.
3- Os Sócios Fundadores têm direitos de permanência em Assembleia-geral mas não têm
direito de voto, excepto se forem sócios efectivos do COP, sendo nesse caso o seu voto
válido por dois.
4-Os Sócios Fundadores não podem constituir lista nem assumir cargos nos Órgãos
Sociais, excepto se forem sócios efectivos do COP.
5- Os sócios Fundadores nunca perdem essa qualidade e estão isentos do pagamento de
quotas.
6-Os sócios Fundadores têm direito a um diploma e Cartão comprovativo dessa qualidade.

Artigo 17º
Sócios Ordinários
1-Adquirem a condição de sócios Ordinários todos os indivíduos que tenham efectuado a
sua inscrição, aceitem os Estatutos e Regulamentos Internos e sejam admitidos pela
Direcção do COP.
2-Os associados podem ser praticantes ou não praticantes, desde que cumpram com os
seus deveres de associado.
3-Os associados poderão renunciar à sua qualidade, em carta dirigida ao Presidente da
Direcção, não os exonerando contudo das obrigações ainda por cumprir.
4-A readmissão de qualquer ex-associado depende de carta dirigida ao Presidente da
Direcção, onde seja exposto os motivos para a readmissão.
5-Os associados readmitidos ou punidos disciplinarmente não podem concorrer aos
Órgãos Sociais do COP.
6-Serão excluídos os associados que não cumpram com os estatutos e demais
regulamentos internos.
7-Os sócios ordinários têm direito a um Cartão comprovativo dessa qualidade.
8-O não pagamento das quotas ou o pagamento em atraso impossibilita o acesso à
Assembleia-geral.

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Artigo 18º
Sócios Honorários ou de Mérito
1-São sócios Honorários ou de Mérito as pessoas que pelo seu valor e acção, revelem ou se
tenham revelado julgadas merecedoras dessa distinção pelos serviços prestados ao COP.
2-Os sócios Honorários ou de Mérito nunca perdem essa qualidade sejam ou não sócios
efectivos.

Artigo 19º
Sócios Honorários ou de Mérito – Atribuição dessa qualidade
1-A qualidade de Sócios Honorários ou de Mérito será atribuída a pessoas que o Centro
entenda dever distinguir, propostos por qualquer um dos órgãos do COP e aprovados em
Assembleia-geral.
2-Os Sócios Honorários e de Mérito adquirem todos os direitos e deveres se
cumulativamente forem sócios ordinários.
3-A qualidade de Sócios Honorários e de Mérito é independente da titularidade de
quaisquer certificados de associado, emitidos pelo COP, sendo tais Sócios dispensados do
pagamento de quotas.

Artigo 20º
Sócios – Generalidades
1-Os sócios Honorários e de Mérito estão isentos do pagamento de quotas desde que não
façam parte dos órgãos sociais.
2- Os sócios Fundadores, Honorários e de Mérito nunca perdem essa qualidade mas,
poderão ser impedidos de frequentar as instalações do COP no caso de ofensas graves à
instituição ou às pessoas dos seus dirigentes.
3-Os sócios Ordinários, Honorários e de Mérito associados, readmitidos ou punidos
disciplinarmente, não podem concorrer aos órgãos sociais do COP.
4-Efectividade: entende-se por sócios efectivos os sócios que participam activamente na
vida do Centro.

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Capítulo II
Direitos e deveres

Artigo 21º
Direitos dos sócios
1 -Para além de outros estabelecidos em Regulamentos do COP, são direitos dos Sócios:
a) Participar nas Assembleias Gerais, podendo votar e ser eleitos para os órgãos do COP;
b) Cada sócio tem direito apenas a um voto, excepto para os Sócios Fundadores efectivos
em que o seu voto vale por dois;
c) Frequentar as instalações da Associação;
d) Submeter à Direcção do COP quaisquer reclamações ou sugestões que julguem úteis
ao desenvolvimento e prática da Associação;
e) Recorrer para a Assembleia-geral de sanções que lhe tenham sido aplicadas;
f) Requerer, nos termos Estatutários, a convocação extraordinária de uma Assembleia
Geral;
g) Outros que a Direcção decida atribuir.

Artigo 22º
Deveres dos sócios
1-Para além de outros estabelecidos em Regulamentos do COP, são obrigações dos Sócios:
a) Cumprir com os Estatutos e Regulamentos do COP em vigor e respeitar as decisões
dos seus Órgãos Sociais;
b) Pagar as quotas, taxas e demais quantias fixadas anualmente pela Direcção, nas
datas e pelo processo de pagamento por esta igualmente estabelecidos;
c) Desempenhar os cargos para que aceitem ser eleitos;
d) Proceder de forma correcta e educada, respeitando as regras próprias da Instrução
praticada no COP;
e) Indemnizar o COP por quaisquer prejuízos e danos causados por si, pelos seus
familiares ou convidados.
f) Submeter à autorização da Direcção do COP, a participação ou realização de
demonstrações públicas, estágios ou outras manifestações com utilização do nome e
insígnia do COP.

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Título Terceiro
Órgãos sociais – Atribuições e competências

Capítulo I
Organização

Artigo 23º
Categorias de órgãos sociais
Os fins e atribuições do COP são realizados através dos seguintes órgãos:
a) Mesa da Assembleia Geral;
b) Direcção;
c) Conselho Fiscal;
d)Conselho Disciplinar;
e) Departamento Técnico.

Capítulo II
Generalidades

Artigo 24º
Mandato
Os Órgãos sociais são eleitos em Assembleia-geral por voto secreto e por períodos de 5
anos, sendo sempre permitida a reeleição.

Artigo 25º
Acumulação de cargos
1-Extraordinariamente, por impedimento, demissão ou renúncia de um dos elementos
dos Órgãos sociais, os outros elementos dos Órgãos sociais em exercício podem eleger
entre si quem exerça o cargo deixado vago.
2-Num período máximo de 2 meses o Presidente da Direcção deve propor um novo
elemento que será eleito em Assembleia Geral.
3-No caso de num mandato se verificarem mais de 3 impedimentos, demissões ou
renúncias simultâneas, o Presidente da Mesa da Assembleia convocará eleições gerais
num prazo máximo de 2 meses.

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Artigo 26º
Sócios elegíveis
1. Só podem ser eleitos para membros dos órgãos do COP os sócios que reúnam
cumulativamente, as seguintes condições:
a) Terem nacionalidade portuguesa;
b) Serem maiores de dezoito anos;
c) Estarem no pleno gozo dos seus direitos civis;
d) Não terem sofrido condenação por crime infamante de direito comum;
e)Não terem sido punidos por infracções de natureza criminal, contra-ordenacional ou
disciplinar em matéria de violência ou corrupção.
f) Não terem sido punidos por crimes praticados no exercício de cargos dirigentes em
federações desportivas, bem como por crimes contra o património destas;
g) Não serem devedores das suas obrigações pecuniárias perante o COP.

Capítulo III
Órgãos Sociais

Artigo 27º
Assembleia-geral e Mesa da Assembleia Geral
1-A Assembleia Geral é o órgão máximo do Centro e é composto por todos os seus
associados em pleno exercício dos seus direitos.
2- A Mesa da Assembleia Geral é constituída conforme designado no artigo 29º.
3- No caso de o Presidente ou de o Secretário da Mesa não participarem numa reunião da
Assembleia Geral, serão substituídos pelos sócios mais antigos presentes.
4-Todos os anos até 31 de Janeiro haverá lugar a uma Assembleia Geral Anual, para
aprovação do Relatório e Contas do ano anterior e para aprovação do Orçamento e Plano
de Actividades do ano em curso.
5-Poderá haver Assembleias Gerais Extraordinárias convocadas pelo Presidente da Mesa,
sempre que isso lhe seja requerido pela Direcção, pelo Conselho Fiscal ou, pelo menos,
por um quinto dos Sócios no pleno gozo dos seus direitos sociais.
6-As Assembleias Gerais são convocadas pelo Presidente da Mesa ou, em caso de recusa
ou impedimento desta, pelo Presidente da Direcção, com pelo menos 15 dias de
antecedência, através de aviso a afixar na sede e a publicar no site oficial do COP com 8
dias de antecedência, devendo ser indicados o local, dia, hora e ordem de trabalhos.
7-Salvo disposição em contrário destes Estatutos, as Assembleias Gerais podem realizar-
se:

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a) À hora marcada, se estiver presente a maioria dos Sócios no pleno gozo dos seus
direitos sociais;
b) Trinta minutos depois da hora marcada, em segunda convocação, com a presença de
qualquer número de Sócios.
8-Sempre que convocada a pedido de Sócios, a Assembleia Geral só pode funcionar
validamente se estiverem presentes, pelo menos, dois terços da totalidade dos Sócios que
solicitaram a sua convocação.
9-As deliberações tomadas em Assembleias Gerais só podem respeitar a assuntos
expressamente indicados na respectiva convocatória.
10-Não é permitido o voto por correspondência ou delegação.
11-Salvo disposição em contrário destes Estatutos, as deliberações da Assembleia Geral
são tomadas por maioria de votos presentes e constarão de actas assinadas pela Mesa da
Assembleia Geral.

Artigo 28º
Competências da Assembleia Geral
À Assembleia-geral compete:
a) Aprovação do Orçamento e do plano de actividades apresentado pela Direcção;
b) Aprovação do Balanço e Contas da Direcção com o parecer do Conselho Fiscal;
c) A eleição e demissão dos membros dos corpos gerentes;
d) Aprovar todos os regulamentos que regem o COP;
e) Autorizar a aquisição ou oneração de bens imóveis;
f) Divulgar através da mesa da Assembleia nos cinco dias subsequentes à data da sua
recepção o relatório do Balanço e Contas da Direcção, assim como o parecer do
Conselho Fiscal;
g) A decisão de recursos e reclamações de decisões da Direcção;
h) A dissolução do COP;

Artigo 29º
Composição e competências da Mesa da Assembleia Geral
1- A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente e 2 Secretários, eleitos,
de entre Sócios do COP, pela Assembleia Geral.
2. Ao Presidente da Mesa compete a mediação da reunião da Assembleia Geral e a
orientação, direcção e disciplina dos respectivos trabalhos, bem como exercer todas as
demais funções que lhe sejam atribuídas pelos Estatutos e pelas deliberações da própria
Assembleia.

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3. O Presidente pode nomear um dos Secretários para o substituírem nas suas faltas ou
impedimentos.
4. Aos Secretários compete providenciar quanto ao expediente e elaboração das actas das
reuniões e auxiliar o Presidente no exercício das suas funções.
5. Se às reuniões da Assembleia Geral faltar algum dos elementos da Mesa, será
substituído por escolha da Assembleia Geral de entre os Sócios mais antigos presentes.
6. Compete ao Presidente da Mesa conferir posse aos membros dos Órgãos Sociais eleitos
nos quinze dias seguintes à Assembleia Geral.
7. O Presidente da Mesa não deverá empossar quem não reunir requisitos legais ou
estatutários para ser eleito.
8. Se, sem justificação, qualquer dos membros eleitos não se apresentar a tomar posse do
cargo, no local, dia e hora, marcados pelo Presidente da Mesa, em carta registada com
aviso de recepção, considerar-se-à o respectivo lugar vago, se tal não for devidamente
justificado ao Presidente da Mesa que, deverá analisar tal justificação e submetê-la à
Assembleia-geral.

Artigo 30º
Composição, atribuições e competências da Direcção
1-A Direcção é composta por um Presidente, um Secretário e um Tesoureiro.
2-À Direcção compete:
a) A gestão administrativa do COP nomeadamente no campo económico e financeiro,
sendo-lhe cometida especificamente a instituição de taxas, jóias de inscrição e
quotizações anuais dos Associados;
b) Contrair empréstimos;
c) A elaboração do Orçamento e Plano Anual de Actividades para o ano seguinte e do
Relatório do Balanço e Contas do ano anterior, submetendo o mesmo ao parecer do
Conselho Fiscal;
d) Admitir ou excluir associados;
e) Contratar o fornecimento de bens e serviços necessários ao funcionamento da
Associação;
f) Criar os departamentos técnicos que entenda necessários para a prossecução dos
seus objectivos;
g) Celebrar acordos de cooperação e colaboração com outros clubes e entidades;
h) Compete ainda à Direcção instruir processos disciplinares e a aplicação de sanções e
louvores.
i) A Direcção reúne mensalmente.

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Artigo 31º
Vinculação
O COP vincula-se nos seus actos e contratos pela assinatura conjunta de dois membros da
Direcção, sendo sempre obrigatória a intervenção do Presidente e Tesoureiro.

Artigo 32º
Composição, atribuições e competências do Conselho Fiscal
1-O Conselho Fiscal é composto por um presidente e dois vogais.
2-Os Membros do Conselho Fiscal são eleitos pela Assembleia Geral, de entre Sócios do
COP.
3-O Conselho Fiscal supervisiona a gestão e a observância das normas aplicáveis às
respectivas actividades, competindo-lhe, nomeadamente:
a) Apoiar a Direcção através da emissão dos pareceres que lhe sejam solicitados;
b) Examinar as contas, livros e registos da contabilidade e quaisquer outros documentos,
sempre que entender necessário;
c) Elaborar anualmente pareceres sobre o Orçamento e sobre as Contas e Relatório e
Contas, a submeter à Assembleia Geral;
d) Promover a convocação da Assembleia Geral, sempre que entender conveniente.

Artigo 33º
Composição, atribuições e competências do Conselho Disciplinar
1-A Direcção pode nomear um Conselho Disciplinar formado por três Sócios, membros
ou não da Direcção, no qual a Direcção poderá delegar todos ou parte dos seus poderes
nesta matéria.
2-Nos poderes dos seus actos de gestão corrente a Direcção confunde-se com o Conselho
Disciplinar.
3-No caso de demissão de sócios, farão parte do Conselho Disciplinar, o Presidente da
Mesa da Assembleia e o Presidente do Conselho Fiscal.
4-Os órgãos sociais só podem ser suspensos ou demitidos por decisão da Assembleia-geral
com maioria de dois terços.
5-A Direcção pode, no âmbito dos seus poderes disciplinares, aplicar aos Sócios penas de
advertência, repreensão, multa, suspensão total ou parcial de direitos, por período a
determinar e demissão.
6-Sem prejuízo das penas previstas no número anterior, a Direcção pode repreender,
suspender ou expulsar das instalações utilizadas pelo COP os familiares e convidados dos
Sócios que não cumpram as suas obrigações, não respeitem o disposto nestes Estatutos,
Regulamentos e normas aplicáveis ou cuja conduta considere não ser adequada à
segurança, harmonia, dignidade e bom nome do COP.

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7-O não pagamento pelos Sócios das quotas, taxas ou outras quantias devidas ao COP,
pelo processo e nos prazos estipulados pela Direcção, constitui falta grave, sendo motivo
de suspensão de direitos e, se persistir após interpelação, dará lugar à aplicação da pena de
demissão.
8-Sobre as dívidas dos Sócios podem incidir juros e outras compensações, nas condições
que a Direcção determinar e a lei permitir.
9-Os Sócios devem ser notificados por Carta Registada com Aviso de Recepção de
quaisquer medidas disciplinares contra eles propostas, podendo justificar-se junto da
Direcção, pessoalmente ou por Carta Registada com Aviso de Recepção, que deverá ser
enviada ao COP no prazo máximo de 8 dias a contar da recepção da referida notificação.
10-Durante os períodos de suspensão de direitos são devidas pelos Sócios suspensos as
quotas, taxas e outras quantias inerentes à sua categoria.
11-Os Sócios que tenham sido demitidos por razões disciplinares não podem ser
novamente admitidos como Sócios.
12-Os Sócios que tenham sido demitidos não têm direito ao reembolso total ou parcial de
quotas, taxas e quaisquer outras quantias pagas à Associação.
13-Os Sócios podem recorrer para a Assembleia Geral das penas aplicadas pela Direcção,
recursos que, no entanto, não terão efeitos suspensivos das mesmas.

Artigo 34º
Composição, atribuições e competências do Departamento Técnico
1-O Departamento Técnico é um órgão independente dos restantes órgãos sociais,
dedicando-se exclusivamente à componente técnica.
2-O Coordenador Técnico será sempre o Sócio com maior representatividade técnica e
será eleito pela Direcção.
3-O Departamento Técnico é formado no mínimo por três e no máximo por cinco
elementos, os quais são cooptados pelo Coordenador Técnico.
4- Atendendo ao cariz profundamente técnico deste órgão, o Departamento Técnico é o
único órgão com poder para eleger associados para a sua instância.
5- Constituem competências gerais do Departamento Técnico:
a) Apresentar para discussão novas concepções de técnica, pedagogia, ética e filosofia que
julgue contribuir para o enriquecimento das orientações definidas pelo COP;
b) Reconhecer as homologações dos praticantes, formandos e Instrutores do COP e
assinar os respectivos certificados.
c) Estabelecer acções de formação.
d) Promover a realização de Estágios, Cursos e Demonstrações Públicas.
6- Todas as decisões do Departamento Técnico carecem de autorização da Direcção.

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Título Sétimo
Disposições Finais

Artigo 35º
Alterações
1-Quaisquer alterações a este Regulamento só serão válidas depois de discutidas e
aprovadas em Assembleia Geral por, pelo menos, dois terços dos seus membros.
2-Todos os casos omissos nos regulamentos em vigor serão resolvidos pela Direcção do
COP.

ANEXO
Emblema do COP - Formação Táctica

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Ficam designados para o primeiro mandato:

Mesa da Assembleia:

Presidente: Mário Bouçadas

Primeiro secretário: António Silvestre

Segundo secretário: João Madeira

Direcção:

Presidente: Carlos Matos

Secretário: Henrique Cunha

Tesoureiro: Horácio Ferreira

Conselho Fiscal:

Presidente: Gustavo Branquinho

1º Vogal: Jorge Silva

2º Vogal: Ricardo Manuelito

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