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V entilação mecânica

Invasiva
Seminário II cuidados
Intensivos

Ana Leitão
Ana Santos
Catarina Fernandes
Fábio Gonçalves
Flávio Faria
Wilson Gonçalves
Plano de aula
Objectivos

• Compreender a mecânica respiratória


do doente ventilado;

• Reconhecer os indicadores para a


ventilação mecânica invasiva;

• Conhecer os ajustes iniciais do


ventilador;
Plano de aula
Objectivos (Cont.)

• Reconhecer as etapas da entubação;

• Adquirir conhecimentos sobre alguns


modos ventilatórios;

• Reconhecer os cuidados de
enfermagem ao doente ventilado.
Plano de aula
Conteúdos

Mecâni ca
Resp ir at ór i Cuidad os d e
a
Indic aç ões da Ventilaç ão
Enf er ma gem
Mecânic a invas iva

Extuba ção
Ajus tes inic iais
do ventil ador

Ent ubaç ão Des ma me


Endo tr aquea l Vent il at ór io
Vent il aç ão
Mecâni ca I nvas iva
Compreender a
Mecânica Respiratória

Doente submetido a
Ventilação Mecânica
Principais Alterações
Fisiológicas

Parênquima Pulmonar

Caixa Torácica e
Diafragma
Parênquima pulmonar

• Mais resistência
ao fluxo do
ventilador ;

• Menor
complacência
global ;

Porquê?
Parênquima pulmonar

• Porque:

Aumento na tensão
de superficie
alveolar;
Parênquima pulmonar

Diminuição
Va/Q;

Porquê?
Parênquima pulmonar
Porque:

Maior irrigação
posterior;

> fluxo para as


bases;

> Ar residual nos


vértices ;
Caixa Torácica

Aumento da
rigidez
muscular;

Porquê?
Diafragma

Deslocamento
médio superior
do diafragma;

Porquê?
Mecânica Respiratória no doente
ventilado

• Diminuição CPT;

• Diminuição Va/Q;

• Maior resistência;

• Menor complacência;
Indicações da Ventilação Mecânica
invasiva

• Falência respiratória aguda;

• Gasometria Arterial
–PaCo2 > 50mmhg
–Ph < 7,30
Ajustes Iniciais do
Ventilador FiO2
O%
100%
Depende do doente
V Corrente
0 ml

Fracção Inspirada de O2
Freq. Respiratória
O /min

PEEP
0 mmHg

I:E
0:0
Ajustes Iniciais do
Ventilador FiO2
100%
Depende do doente
V Corrente
500ml
0 ml

Fracção Inspirada de O2
Freq. Respiratória

Volume corrente O /min

PEEP
0 mmHg

I:E
0:0
Ajustes Iniciais do
Ventilador FiO2
100%
Depende do doente
V Corrente
500ml

Fracção Inspirada de O2
Freq. Respiratória

Volume corrente 12
O /min
/min

Frequência Respiratória PEEP


0 mmHg

I:E
0:0
Ajustes Iniciais do
Ventilador FiO2
100%
Depende do doente
V Corrente
500ml

Fracção Inspirada de O2
Freq. Respiratória

Volume corrente 12 /min

Frequência Respiratória PEEP


0 mmhg
5
PEEP – Positive End Expiration Pressure
I:E
0:0
Ajustes Iniciais do
Ventilador FiO2
100%
Depende do doente
V Corrente
500ml

Fracção Inspirada de O2
Freq. Respiratória

Volume corrente 12 /min

Frequência Respiratória PEEP


5 mmhg
PEEP – Positive End Expiration Pressure
Relação tempo Ins: Exp. I:E
1:2
0:0
Entubação do doente

Pré-oxigenação com oxigénio 10 a 12


l/min. com insuflador manual no minimo
durante 15 s

Sedação (administração de propofol ou


midazolan)

Aplicar ligeira pressão cricoideia –


(Manobra de Sellick)
Entubação do doente

Abrir boca introduzir o Laringoscópio e identificar


3 pontos de referência: Fossa amigdalina, Úvula
e Epiglote;

Visualizar Laringe e cordas vocais;

Aspirar secreções (se necessário);

Introduzir o tubo endotraqueal;

Insuflar o cuff com uma seringa de 10 cc;

Ventilar o doente com o insuf. manual externo


ligado a oxigénio 10 a 12 l/min.
Entubação do doente

Auscultação pulmonar e epigástrica;

Fixar o tubo com fita de nastro;

Registar o nível do tubo endotraqueal;

Conectar o doente ao ventilador e


confirmar os parâmetros;
Entubação do doente

Assegurar a sedação adequada;

Colocar sonda Naso ou Orogástrica;

Colocar tubo de Guedel;

Radiografia do tórax;

Gasimetria arterial;
Selecção do modo Ventilatório
Modos Ventilatórios

CMV

A/C

IMV / SIMV

CPAP
Ventilação mecânica volume
controlada
(CMV)

A frequência respiratória e o volume


corrente são constantes e pré-
determinados;
Indicações (CMV)

Doentes com mínimo ou nenhum esforço


respiratório;

Quando a respiração está suprimida


intencionalmente;

Situações nas quais o esforço inspiratório


negativo é contra-indicado;
P
CMV

P
Respiração Normal

T
A ventilação controlada
também pode ser administrada
numa forma limitada, por
pressão - Pressão controlada;
Indicações (Pressão controlada)

Limitar as pressões inspiratórias máximas;

Evitar surgimento de barotrauma;

Vigência de Pulmões pouco complacentes;


Ventilação assistida/controlada
(A/C)

Permite um mecanismo misto de


disparo da fase inspiratória por
pressão ou tempo;
Disparo por pressão

Activado pelo esforço


inspiratório do doente
(assistido);
Disparo por tempo

Deflagrado pelo aparelho


(controlado), que é activado
apenas quando o ciclo assistido
não ocorre, garantindo uma
frequência mínima;
O Trigger é accionado

Trigger sensitivity

-2
-20 0
O ajuste da sensibilidade
consiste no controle do
nível de esforço
inspiratório, necessário
para accionar a fase
inspiratória;
Indicações (A/C)

Estímulo neural respiratório normal,


embora os músculos respiratórios não
estejam totalmente aptos para o
trabalho;

- IR com complacência pulmonar muito


diminuída

- Fase de recuperação pós anestésica;


Ventilação mandatória intermitente

(IMV)

Combinação dos modos


assistido/controlado com períodos
de ventilação espontânea;
Ventilação Mandatória Intermitente
Sincronizada
(SIMV)

Em vez de o VT mandatório ser administrado


num tempo preciso, independentemente da fase
do ciclo respiratório do doente, o ventilador
fornece tal volume no momento da inspiração;
(IMV)

O doente recebe um nº fixo e pré-


determinado de um VT estabelecido;

O doente pode iniciar respirações


espontâneas, cujos volumes estão na
dependência do grau de esforço
respiratório;
(SIMV)

O ventilador monitoriza os
esforços respiratórios do
doente periodicamente, dentro
de uma janela de tempo;
(SIMV)

Dentro da janela é desencadeada


uma inspiração;

Caso o doente não inspire, será


fornecida uma ventilação
mandatória, dentro do tempo pré-
estabelecido;
(SIMV)

Evita que o aparelho inicie


um fluxo inspiratório num
momento em que o doente
poderia estar expirando num
ciclo espontâneo ;
Pressão Positiva Contínua nas
Vias Aéreas
(CPAP)

O doente respira espontaneamente


através do circuito pressurizado do
aparelho;
(CPAP)

É mantida uma certa


pressão positiva
praticamente constante
durante todo o ciclo
respiratório
Indicações (CPAP)

Capacidade ventilatória;

Patologias parenquimatosas de pouca


gravidade;

Processo de desmame;
(CPAP)

Finalidade de aumentar a
capacidade residual, funcional,
pulmonar e melhorar a
oxigenação arterial, com
poucos efeitos sobre as trocas
do CO2
Cuidados
De Enfermagem
Cuidados de Enfermagem

• Vigilância dos sinais vitais e


monitorização cardiovascular;

• Monitorização das trocas gasosas e


padrão respiratório;
Cuidados de Enfermagem

• Observação neurológica;

• Aspiração de secreções pulmonares;

• Observação de sinais de hiperinsuflação;


Cuidados de Enfermagem

• Higiene oral, fixação, mobilização e


substituição do TOT;

• Controlo de pressão do Cuff;

• Monitorização do balanço
hidroelectrolítico e peso corporal ;
Cuidados de Enfermagem

• Controlo do nível nutricional ;

• Obs. dos circuitos do ventilador;

• Obs. dos alarmes do ventilador


Cuidados de Enfermagem

• Controlo da sedação do doente;

• Observação sincronismo entre o


doente e a máquina;
Cuidados de Enfermagem

• Orientação de exercícios;

• Preenchimento de formulários de
controlo;
Cuidados de Enfermagem

• Controlo e prevenção de infecções;

• Desmame e extubação do doente;


Desmame
Critérios

• FiO2 < 50%;


• PEEP < 5 cm H2O;
• FR < 30 c/ min;
• Ventilação/min < 10 L/min;
• PaO2 > 60 mmHg com FiO2 < 50 %
Desmame
Estratégias

• Redução na frequência da IMV/SIMV ou do


nível de pressão de suporte;

• Táctica descanso/exercício;

• Incentivo e comunicação;
Desmame
• Observação do nível de consciência e
colaboração do doente;

• Avaliação dos valores de oxicapnografia e


gasometria;

• Avaliação do padrão respiratório.


Extubação

• Suspensão da dieta enteral;

• Manutenção cabeceira elevada a 45°;

• Aspiração antes da retirada do TOT.

• Observação do padrão respiratório e


oximetria de pulso após retirada do TOT;
Extubação

• Avaliação dos valores de gasometria;

• Oxigenoterapia;

• Verificação e registo (15 em 15 min.) da FR,


FC e SaO2 nas duas primeiras horas após a
extubação traqueal.
Apesar
…e a“…o
da
componente
atençã
técnica
gesto da
de
ocarinho
em
nossa
cada

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