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(doc. anexo)
05.
Que, conforme ser demonstrado durante a dilao probatria, o veculo
de autor, trafegava em excesso de velocidade em flagrante desrespeito as
norma elementares de trnsito.
06.
Sem prova de culpa, ou havendo dvida sobre ela, era o que se ressarcir,
alis esta orientao que guarda conformidade com a melhor doutrina e
com a pacfica jurisprudncia de nossos Tribunais Superiores, assim:
"Face a teoria clssica adotada pelo nosso Cdigo Civil, no h
responsabilidade sem prova de culpa; esta no se presume." (In Rev. dos
Tribunais, fls. 169/621).
"A responsabilidade civil, no sistema de nosso Cdigo Civil, est
embasada na culpa no sentido lato, como se v no artigo 159. Assim , em
se considerando que a culpa no se presume, improceder o pedido de
indenizao calcado, se no provada de maneira conveniente. (In Ac. na
Rev. dos Tribunais, 387/116).
RESPONSABILIDADE CIVIL - ACIDENTE DE VECULOS - dvida sobre o
culpado - improcedncia da ao e da reconveno - havendo dvida
sobre a responsabilidade, por culpa, em acidente de trnsito, a
conseqncia a improcedncia da ao e da reconveno." (Ac. Unn.
do TRIBUNAL DE JUSTIA DO PARAN - Rel. Des. Paulo Xavier Filho, in
RT 452/190).
"Com efeito, para a comprovao da culpa do motorista do automvel de
placa ...., no basta, evidentemente, que o Conselho Deliberado de
Acidentes, do Departamento de Servio de Trnsito, aplique ao pseudo
infrator multa por desobedincia a determinada regra de trnsito, de vez
que tal deciso, alm de ser de carter eminentemente administrativo,
baseada, normalmente, em MERAS PRESUNES. No s pelo fato de
algum, trafegar com seu veculo por via preferencial que esse algum "a
prior" fica imune de culpa, no caso de seu veculo ser abalroado por outro
que trafega por via secundria. H necessidade, lgico, para a aferio
de responsabilidade, levar-se em conta outros fatores, como por exemplo
a velocidade que desenvolviam os veculos, se tais veculos estavam ou
no com os seus rgo de direo e friagem em ordem, se no houve
impercia deste ou daquele motorista, se trafegavam na mo certa, etc.
PARA CUJA AFERIO HAVERIA NECESSIDADE DE UMA VISTORIA
TCNICA DO LOCAL, ou QUANDO NO PROVA TESTEMUNHAL IDNEA."
(Acrdo 47.980, de 01.08.86 da 2 Cmara Cvel de TRIBUNAL DE
JUSTIA DO PARAN, na Ap. n 217/66, de So Jos dos Pinhais,
PACHECO JNIOR, Presidente, Alceste Macedo, Relator - D.J. do
Paran, de 23.09.66, pgs. 4/5 - NCOLA F- 45-1.476/66-12).
"O trnsito em via preferencial no eqivale a uma licena para corridas
mais ou menos desabaladas, sem considerao alguma para com a vida e
a integridade fsica ou patrimonial de quem por ela tambm tenha