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2008
(4) O Regulamento (CE) n.o 1234/2007 estabeleceu normas (9) As disposições do presente regulamento e, em especial, as
de comercialização para a carne de aves de capoeira cuja relacionadas com a vigilância e a execução, devem ser
aplicação exige a adopção de disposições respeitantes, em aplicadas uniformemente em toda a Comunidade. As
especial, à lista das carcaças, partes e miudezas dessas regras adoptadas para esse fim devem, igualmente, ser
aves objecto do regulamento, à classificação em função uniformes. Por conseguinte, é necessário definir medidas
da conformação, aspecto e peso, aos tipos de apresenta- comuns em matéria de processos de amostragem e de
ção, à indicação da designação com que os produtos em tolerâncias.
causa são vendidos, à utilização facultativa de indicações
respeitantes aos métodos de refrigeração e ao modo de (10) É necessário, a fim de proporcionar ao consumidor in-
criação, às condições de armazenagem e de transporte de formações suficientes, inequívocas e objectivas relativas
determinados tipos de carne de aves de capoeira e aos aos produtos propostos para venda e assegurar a sua
controlos regulares que garantam a aplicação uniforme livre circulação em toda a Comunidade, garantir que as
das referidas disposições em toda a Comunidade. O Re- normas de comercialização das aves de capoeira tenham
gulamento (CEE) n.o 1538/91 da Comissão (3), que esta- em conta, na medida do possível, as disposições da Di-
rectiva 76/211/CEE do Conselho, de 20 de Janeiro de
(1) JO L 299 de 16.11.2007, p. 1. Regulamento com a última redacção 1976, relativa à aproximação das legislações dos Esta-
que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 470/2008 (JO L 140 de dos-Membros respeitantes ao pré-acondicionamento em
30.5.2008, p. 1). massa ou em volume de certos produtos em pré-emba-
(2) JO L 173 de 6.7.1990, p. 1. Regulamento com a última redacção lagens (4).
que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 1029/2006 (JO L 186
de 7.7.2006, p. 6).
(3) JO L 143 de 7.6.1991, p. 11. Regulamento com a última redacção (4) JO L 46 de 21.2.1976, p. 1. Directiva com a última redacção que lhe
que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 1474/2007 (JO L 329 foi dada pela Directiva 2007/45/CE do Parlamento Europeu e do
de 14.12.2007, p. 14). Conselho (JO L 247 de 21.9.2007, p. 17).
17.6.2008 PT Jornal Oficial da União Europeia L 157/47
(11) Dentre as indicações a utilizar facultativamente na rotu- água estranha proveniente da preparação dos frangos,
lagem, encontram-se as respeitantes ao método de refri- uma vez que essa distinção apresenta dificuldades práti-
geração e aos modos especiais de criação. Para protecção cas.
do consumidor, a menção destas últimas deve ser sujeita
ao respeito de critérios definidos estritamente, relativos
tanto às condições de produção animal como aos limia- (18) Deve ser proibida a comercialização, sem menção ade-
res quantitativos para a definição de certos parâmetros, quada na embalagem, dos frangos congelados ou ultra-
tais como a idade de abate, a duração do período de congelados considerados não conformes. Em consequên-
engorda ou o teor de determinados ingredientes dos ali- cia, é necessário adoptar as regras práticas relativas às
mentos. menções a apor na embalagem individual ou colectiva
em função do respectivo destino, para facilitar os con-
trolos e evitar que sejam utilizadas para fins que não
(12) Quando, no rótulo da carne proveniente de patos e gan- aqueles a que se destinam.
sos criados para produção de foie gras, for indicado um
modo de criação ao ar livre, em liberdade ou em semi- (19) É necessário prever o seguimento a dar a um controlo
liberdade, deve também ser fornecida ao consumidor, no em que se detecte um envio irregular, no caso de as
mesmo rótulo, a informação de que as aves foram criadas mercadorias não satisfazerem as exigências previstas no
para produção de foie gras, a fim de garantir uma infor- presente regulamento. Convém prever um processo de
mação completa sobre as características do produto. resolução dos conflitos que possam surgir no domínio
das expedições intracomunitárias.
(13) É adequado que a Comissão exerça uma vigilância per-
manente da compatibilidade com a legislação comunitá- (20) Em caso de litígio, a Comissão deve poder agir, nomea-
ria, incluindo as normas de comercialização, de quaisquer damente através de uma deslocação ao local e da adop-
medidas nacionais adoptadas nos termos destas disposi- ção de medidas adequadas à situação.
ções. Devem ser igualmente adoptadas disposições respei-
tantes ao registo e à inspecção regular das explorações
autorizadas a utilizar os termos relativos a modos espe- (21) A harmonização das exigências relativas ao teor de água
ciais de criação. Por isso, essas explorações devem, para o pressupõe a designação de laboratórios comunitário e
efeito, ser obrigadas a manter registos regulares e porme- nacionais de referência.
norizados.
(22) Devem prever-se ajudas financeiras comunitárias.
(14) Atendendo à natureza especializada de tais inspecções, a
responsabilidade por estas deve poder ser delegada pelas (23) Deve ser celebrado um contrato entre a Comunidade e o
autoridades competentes do Estado-Membro em causa laboratório comunitário de referência para determinar as
em organismos exteriores devidamente qualificados e condições que regem o pagamento da ajuda.
com as devidas licenças, sem prejuízo de vigilância e
protecção adequadas.
(24) É conveniente prever que os Estados-Membros adoptem
as regras práticas de controlo de teor de água dos frangos
(15) Os operadores de países terceiros podem desejar utilizar congelados e ultracongelados. Para assegurar a aplicação
indicações facultativas respeitantes aos métodos de refri- uniforme do presente regulamento, é conveniente prever
geração e aos modos de criação. Devem ser adoptadas que os Estados-Membros comuniquem essas regras prá-
disposições nesse sentido, submetendo-os a certificação ticas à Comissão e aos outros Estados-Membros.
adequada pela autoridade competente do país terceiro
em questão, constante da lista estabelecida pela Comis- (25) As medidas previstas no presente regulamento estão em
são. conformidade com o parecer do Comité de Gestão para a
Organização Comum dos Mercados Agrícolas,
(16) Dada a evolução económica e técnica, tanto a nível da
preparação das aves de capoeira como a nível dos con- ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:
trolos, e devido ao facto de o teor de água apresentar um
interesse especial na comercialização da carne de frangos
Artigo 1.o
congelados ou ultracongelados, convém fixar o teor de
água máximo nas carcaças dos frangos congelados ou Os produtos referidos na alínea e), subalínea ii), do artigo 121.o
ultracongelados, bem como definir um sistema de con- do Regulamento (CE) n.o 1234/2007 são definidos do seguinte
trolo tanto nos matadouros como em todas as etapas da modo:
comercialização, sem infringir o princípio da livre circu-
lação das mercadorias num mercado único.
1. Carcaças de aves de capoeira
(17) É necessário verificar a absorção da água no estabeleci- a) GALOS, GALINHAS E FRANGOS (Gallus domesticus)
mento de produção e estabelecer métodos fiáveis para a
determinação do teor de água absorvida aquando da pre-
paração das carcaças de frangos congelados ou ultracon- — Frango: ave em que extremidade do esterno é flexível
gelados, sem distinguir entre o líquido fisiológico e a (não ossificada),
L 157/48 PT Jornal Oficial da União Europeia 17.6.2008
— Galo, galinha: aves em que a extremidade do esterno é — Pintada: ave em que extremidade do esterno é flexível
rígida (ossificada), (não ossificada),
— Capão: ave macho castrada cirurgicamente antes de — Pintada adulta: ave em que a extremidade do esterno é
ter atingido a maturidade sexual, abatida com uma rígida (ossificada).
idade mínima de 140 dias; após castração, os capões
devem ter sido submetidos a engorda durante um
período de, pelo menos, 77 dias, Para efeitos do disposto no presente regulamento, são con-
sideradas equivalentes as formas masculina e feminina dos
termos utilizados nas alíneas a) a e).
— Franguito: frango com um peso inferior a 650 gramas
por carcaça (sem miudezas, cabeça e patas); um
frango com um peso igual ou superior a 650 gramas
mas inferior ou igual a 750 g pode ser designado 2. Pedaços de aves de capoeira
«franguito» se a sua idade aquando do abate não ex-
ceder 28 dias. Para controlo da idade aquando do
abate, os Estados-Membros podem aplicar o disposto a) Metade: metade da carcaça, obtida por um corte longi-
no artigo 12.o, tudinal no plano formado pelo esterno e pela coluna
vertebral;
c) PATOS (Anas platyrhynchos dom., Cairina muschata), patos e) Perna inteira: o fémur, a tíbia e o perónio com a massa
Mulard (Cairina muschata x Anas platyrhynchos) muscular envolvente. Os dois cortes devem ser feitos nas
articulações;
k) Carne de peito: a totalidade ou metade do peito desos- a) «Carcaça»: o corpo completo de uma ave de capoeira das
sado, sem esterno e costelas. No caso de peito de peru, a espécies referidas no ponto 1 do artigo 1.o depois de san-
carne pode incluir apenas o músculo peitoral profundo; grada, depenada e eviscerada; é facultativa, todavia, a ablação
dos rins; a carcaça eviscerada pode ser colocada à venda com
ou sem miudezas, ou seja, coração, fígado, moela e pescoço,
l) Carne de peito com fúrcula: a carne de peito sem pele, inseridas na cavidade abdominal;
apenas com a clavícula e a ponta cartilaginosa do es-
terno, não excedendo o peso da clavícula e da cartilagem
3 % do pedaço; b) «Pedaços de carcaça»: carne de aves de capoeira que, dadas as
dimensões e as características de tecido muscular, pode ser
identificada como tendo sido obtida a partir das respectivas
m) Magret, maigret: carne de peito de pato ou ganso referi- partes da carcaça;
dos no ponto 3, incluindo a pele e gordura subcutânea
que cobrem o músculo do peito, excluído o músculo
peitoral profundo; c) «Carne de aves de capoeira pré-embalada»: carne de aves de
capoeira apresentada em conformidade com as condições
estabelecidas no n.o 3, alínea b), do artigo 1.o da Directiva
n) carne desossada da perna inteira de peru: coxas e/ou
2000/13/CE;
pernas de peru desossadas, isto é, sem o fémur, a tíbia
e o perónio, inteiras, aos cubos ou cortadas às tiras.
d) «Carne de aves de capoeira não pré-embalada»: carne de aves
Relativamente aos produtos referidos nas alíneas e), g) e h), a de capoeira apresentada sem pré-embalagem na venda ao
expressão «Os dois cortes devem ser feitos nas articulações» consumidor final ou embalada nos locais de venda a pedido
significa que os cortes devem ser feitos entre as duas linhas do comprador;
que delimitam as articulações, como ilustrado no anexo II.
e) «Comercialização»: a detenção ou exposição para venda, co-
Os produtos definidos nas alíneas d) a k) podem ser apre- locação à venda, venda, entrega ou qualquer outra forma de
sentados com ou sem pele. No rótulo, nos termos do n.o 3, comercialização;
alínea a), do artigo 1.o da Directiva 2000/13/CE do Parla-
mento Europeu e do Conselho (1), devem ser mencionadas a
ausência de pele, no caso dos produtos definidos nas alíneas f) «Lote»: a carne de aves de capoeira da mesma espécie e do
d) a j), ou a presença de pele, no caso do produto definido mesmo tipo, da mesma classe, da mesma fase de produção,
na alínea k). proveniente do mesmo matadouro ou instalação de desman-
cha, situadas no mesmo local, a inspeccionar. Para efeitos do
disposto no artigo 9.o e nos anexos V e VI, um lote apenas
3. Foie gras inclui pré-embalagens da mesma categoria de peso nominal.
— com miudezas,
Os fígados devem apresentar o seguinte peso:
— sem miudezas.
— os fígados de pato devem pesar pelo menos 300 gramas
líquidos,
Pode ser aditado o termo «evisceradas».
— os fígados de ganso devem pesar pelo menos 400 gra-
mas líquidos.
2. As carcaças parcialmente evisceradas são aquelas de que
não foram removidos o coração, o fígado, os pulmões, a moela,
Artigo 2.o o esófago e os rins.
4. As miudezas devem apenas incluir o seguinte: 2. Para além das disposições nacionais adoptadas de acordo
com a Directiva 2000/13/CE, a rotulagem, apresentação e pu-
blicidade da carne de aves de capoeira destinada ao consumidor
O coração, o pescoço, a moela e o fígado e todas as outras final devem estar em conformidade com as exigências suple-
partes consideradas comestíveis pelo mercado a que o produto mentares referidas nos n.os 3 e 4 do presente artigo.
se destina para consumo final. A vesícula deve ser retirada do
fígado. A moela deve apresentar-se sem a membrana rija e o seu
conteúdo deve ter sido retirado. O coração pode apresentar-se 3. No caso da carne fresca de aves de capoeira, a data de
com ou sem o saco pericárdico. Se o pescoço permanecer durabilidade mínima é substituída pela «data-limite de con-
ligado à carcaça, não é considerado uma miudeza. sumo», em conformidade com o artigo 10.o da Directiva
2000/13/CE.
— no caso das carcaças inteiras, por referência a uma das 5. No caso da carne de aves de capoeira vendida sem pré-
formas de apresentação definidas no n.o 1 do artigo 3.o -embalagem, salvo se a desmancha e a desossagem forem efec-
do presente regulamento, tuadas no local de venda como previsto no n.o 2, alínea d), do
artigo 4.o do Regulamento (CE) n.o 853/2004, sendo essas
operações efectuadas a pedido e em presença do consumidor,
— no caso dos pedaços de aves de capoeira, por referência às é aplicável o artigo 14.o da Directiva 2000/13/CE às indicações
respectivas espécies. suplementares referidas no n.o 4.
2. As designações referidas nos pontos 1 e 2 do artigo 1.o 6. Em derrogação ao n.o 5 do artigo 3.o e aos n.os 2 a 5 do
podem ser completadas por outros termos, desde que estes não presente artigo, não é necessário classificar a carne de aves de
induzam o consumidor em erro essencial e, em especial, não capoeira nem apor as indicações suplementares previstas nos
provoquem a confusão com outros produtos definidos nos referidos artigos, nos casos de entregas a instalações de desman-
pontos 1 e 2 do artigo 1.o ou com as indicações previstas no cha ou de transformação.
artigo 11.o
Artigo 6.o
Artigo 5.o
São aplicáveis as seguintes disposições suplementares à carne
1. Os produtos diferentes dos definidos no artigo 1.o podem congelada de aves de capoeira, definida na parte B, ponto II.3,
ser comercializados na Comunidade com designações que não do anexo XIV do Regulamento (CE) n.o 1234/2007:
induzam o consumidor em erro essencial por permitirem a
confusão com os produtos referidos no artigo 1.o ou com as (1) JO L 139 de 30.4.2004, p. 55. Rectificação no JO L 226 de
indicações previstas no artigo 11.o 25.6.2004, p. 22.
17.6.2008 PT Jornal Oficial da União Europeia L 157/51
A temperatura da carne congelada de aves de capoeira abran- d) No caso das aves de capoeira congeladas ou ultracongeladas
gida pelo presente regulamento deve ser estável e mantida, em não deve haver vestígios de queimadura de congelador (1),
todos os pontos do produto, a – 12 °C ou menos, sendo possí- excepto aquelas que são casuais, pequenas, pouco visíveis e
veis breves flutuações não superiores a 3 °C. Estas tolerâncias não localizadas no peito ou na perna inteira.
respeitantes à temperatura do produto serão permitidas em
conformidade com práticas correctas de armazenagem e de
distribuição durante a distribuição local e nas instalações de
Artigo 8.o
retalho.
1. As decisões decorrentes do incumprimento do disposto
nos artigos 1.o, 3.o e 7.o só podem ser tomadas em relação à
Artigo 7.o totalidade do lote controlado em conformidade com o disposto
no presente artigo.
1. As carcaças e os pedaços de aves de capoeira objecto do
presente regulamento devem satisfazer as seguintes exigências
mínimas, para serem classificados nas classes A ou B:
2. Uma amostra composta pelas seguintes quantidades dos
diferentes produtos, como definidos no artigo 1.o, deve ser
a) Intactos, atendendo à apresentação; constituída aleatoriamente a partir de cada lote a inspeccionar
nos matadouros, instalações de desmancha, estabelecimentos de
venda a granel e a retalho ou em qualquer outra fase da co-
b) Limpos, isentos de matéria estranha visível, sujidade ou san- mercialização, inclusive durante o transporte, ou, no caso das
gue; importações de países terceiros, aquando do desalfandegamento:
1 2 3 4
e) Isentos de ossos partidos salientes;
100 a 500 30 5 2
f) Isentos de contusões graves. 501 a 3 200 50 7 3
> 3 200 80 10 4
Nos caso das aves de capoeira frescas não deve haver vestígios (1) Tolerância para cada espécie, não cumulativa para as várias espécies.
de congelamento prévio.
2. Para serem classificados na classe A, as carcaças e os 3. Aquando do controlo de um lote de carne de aves de
pedaços devem, além disso, satisfazer os seguintes critérios: capoeira da classe A, é admissível o número total de unidades
defeituosas referido na coluna 3 do quadro constante do n.o 2.
No caso da carne de peito, essas unidades defeituosas podem
a) Ter boa conformação. A carne deve ser abundante; o peito, igualmente incluir carne de peito com uma percentagem até
bem desenvolvido, largo, longo e carnudo; as pernas inteiras, 2 %, em peso, de cartilagem (extremidade flexível do esterno).
carnudas. Os frangos, patos e perus devem apresentar uma
camada adiposa fina e regular no peito, dorso e coxa. Nos
galos, galinhas, patos adultos e gansos, é admitida uma ca-
mada adiposa mais espessa. Nos gansos adultos, deve obser- Todavia, o número de unidades defeituosas que não satisfaçam
var-se à volta de toda a carcaça uma camada adiposa de o disposto nos pontos 1 e 3 do artigo 1.o e no n.o 1 do
pouco espessa a espessa; artigo 7.o não pode exceder o indicado na coluna 4 do quadro
constante do n.o 2.
4. No controlo de um lote de carne de aves de capoeira da c) Não pode ser comercializada nenhuma pré-embalagem que
classe B, a tolerância de unidades defeituosas será duplicada. apresente um erro negativo superior a duas vezes o erro
negativo admissível, indicado no n.o 9.
5. Sempre que o lote inspeccionado não seja considerado em
conformidade com as disposições anteriores, o organismo de São aplicáveis, no que respeita ao presente regulamento, as
vigilância deve proibir a sua comercialização ou importação se definições de peso nominal, conteúdo efectivo e erro negativo
o lote for proveniente de um país terceiro, até que seja apre- constantes do anexo I da Directiva 76/211/CEE.
sentada prova de que o mesmo ficou em conformidade com os
artigos 1.o e 7.o
5. No que diz respeito à responsabilidade do acondicionador
ou do importador de carne de aves de capoeira, congelada ou
Artigo 9.o
ultracongelada, e aos controlos a efectuar pelas autoridades
1. A carne de aves de capoeira congelada ou ultracongelada, competentes, são aplicáveis, mutatis mutandis, os pontos 4, 5 e
pré-embalada na acepção do artigo 2.o da Directiva 76/211/CE, 6 do anexo I da Directiva 76/211/CEE.
pode ser classificada por categorias de peso, em conformidade
com a parte B, ponto III.3, do anexo XIV do Regulamento (CE)
6. O controlo das pré-embalagens deve ser efectuado por
n.o 1234/2007. Estas pré-embalagens podem conter:
amostragem e incluir duas partes:
4. As pré-embalagens referidas no n.o 1 devem ser elabora- Dimensão do lote Dimensão da amostra
das de modo a satisfazerem as seguintes exigências:
100-500 30
9. No caso da carne de aves de capoeira pré-embalada, são O desvio-padrão será calculado do modo estabelecido no ponto
admissíveis os seguintes erros negativos: 2.3.2.2 do anexo II da Directiva 76/211/CEE.
d) «Produção ao ar livre»;
Quando, no rótulo da carne proveniente de patos e gansos manter registos das datas em que as aves foram introduzidas
criados para produção de foie gras, for indicado um modo de nesse modo de criação.
criação ao ar livre, em liberdade ou em semiliberdade [alíneas c),
d) e e)], essa indicação deve ser acompanhada da expressão
«criados para produção de foie gras». 3. Os fabricantes e fornecedores dos alimentos mantêm, du-
rante um período mínimo de seis meses a seguir à expedição,
registos que mostrem que a composição dos alimentos forneci-
2. A menção da idade de abate ou da duração do período de dos aos produtores para os modos de criação a que se refere o
engorda só é permitida se for utilizada uma das expressões n.o 1, alínea a), do artigo 11.o respeita as indicações dadas nessa
referidas no n.o 1 e para idades não inferiores às indicadas matéria.
nas alíneas b), c) ou d) do anexo V. Esta norma não é, porém,
aplicável no caso dos animais referidos no ponto 1, quarto
travessão da alínea a), do artigo 1.o 4. Os centros de incubação mantêm, durante um período
mínimo de seis meses a seguir à expedição, registos das aves
das raças reconhecidas como raças de crescimento lento forne-
3. Os n.os 1 e 2 aplicam-se sem prejuízo das medidas técni- cidas aos produtores para os modos de criação a que se refere o
cas nacionais que forem além das exigências mínimas previstas n.o 1, alíneas d) e e), do artigo 11.o
no anexo V, aplicáveis exclusivamente aos produtores do Es-
tado-Membro em questão, se forem compatíveis com o direito
comunitário e conformes às normas de comercialização de 5. Devem ser efectuadas inspecções regulares no que diz
carne de aves de capoeira. respeito ao cumprimento do disposto no artigo 11.o e nos
n.os 1 a 4 do presente artigo:
4. As medidas nacionais referidas no n.o 3 são comunicadas
à Comissão. a) Na exploração: pelo menos uma vez por cada lote de pro-
dução;
5. Em qualquer momento e a pedido da Comissão, os Esta-
dos-Membros fornecem todas as informações necessárias à apre- b) No fabricante e fornecedor dos alimentos: pelo menos uma
ciação da compatibilidade das medidas referidas no presente vez por ano;
artigo com o direito comunitário e da sua conformidade com
as normas comuns de comercialização da carne de aves de
capoeira. c) No matadouro: pelo menos quatro vezes por ano;
Artigo 12.o d) Nos centros de incubação: pelo menos uma vez por ano,
para os modos de criação referidos no n.o 1, alíneas d) e e),
1. Os matadouros autorizados a utilizarem os termos referi- do artigo 11.o
dos no artigo 11.o devem ser sujeitos a um registo especial. Os
referidos matadouros devem manter um registo separado, por
modo de criação: 6. Cada Estado-Membro envia aos outros Estados-Membros e
à Comissão uma lista dos matadouros aprovados, registados em
conformidade com o n.o 1, que indique o nome, endereço, e
a) Dos nomes e endereços dos produtores dessas aves, regista-
número de registo de cada um. Qualquer alteração a essa lista é
dos após uma inspecção efectuada pela autoridade compe-
comunicada no início de cada trimestre do ano civil aos outros
tente do Estado-Membro;
Estados-Membros e à Comissão.
Artigo 14.o
2. Os produtores referidos no n.o 1 devem ser posterior-
mente inspeccionados com regularidade. Devem manter registos A carne de aves de capoeira importada de países terceiros pode
actualizados, durante um período mínimo de seis meses a seguir apresentar uma ou mais indicações facultativas previstas nos
à expedição, do número de aves, repartidas por modo de cria- artigos 10.o e 11.o, desde que seja acompanhada de um certi-
ção, apresentando igualmente o número de aves vendidas, os ficado emitido pela autoridade competente do país de origem
nomes e endereços dos compradores e as quantidades e origem que ateste a conformidade dos produtos em questão com as
dos alimentos para animais. disposições pertinentes do presente regulamento.
Além disso, os produtores que utilizem os modos de criação ao A pedido de um país terceiro à Comissão, é elaborada por esta
ar livre, em liberdade ou em semiliberdade devem também uma lista dessas autoridades.
17.6.2008 PT Jornal Oficial da União Europeia L 157/55
2. As autoridades competentes designadas por cada Estado- Sempre que se constate que um lote de frangos congelados ou
-Membro devem garantir que os matadouros adoptem todas as ultracongelados não satisfaz as exigências previstas no presente
medidas necessárias para respeitar o disposto no n.o 1, nomea- regulamento, as autoridades competentes só podem recomeçar
damente que: os controlos com a frequência mínima referida no n.o 2 após
terem sido obtidos resultados negativos em três controlos su-
cessivos, realizados em conformidade com os anexos VI ou VII,
de amostras colhidas em três dias de produção diferentes situa-
— sejam colhidas amostras para controlar a absorção de água dos dentro de um período máximo de quatro semanas. Os
durante a refrigeração e o teor de água dos frangos conge- custos destes controlos são pagos pelo matadouro em causa.
lados e ultracongelados,
As menções referidas no primeiro parágrafo são colocadas de mes ao disposto nos artigos 15.o e 16.o, a autoridade compe-
modo a que sejam facilmente visíveis, claramente legíveis e tente do Estado-Membro de destino aplica o processo referido
indeléveis. Não devem, de forma alguma, ser ocultadas, obscu- no n.o 6 do artigo 16.o
recidas ou interrompidas por outras inscrições ou imagens. As
letras devem ter uma altura de, pelo menos, um centímetro nas
embalagens individuais e dois centímetros nas embalagens co- 5. Nos casos previstos nos n.os 3 e 4, a autoridade compe-
lectivas. tente do Estado-Membro de destino entra em contacto, sem
tardar, com as autoridades competentes do Estado-Membro de
expedição. Estas últimas tomam todas as medidas necessárias e
Artigo 17.o comunicam à autoridade competente do primeiro Estado-Mem-
bro a natureza dos controlos efectuados, as decisões tomadas e
1. Sempre que existam fortes indícios de irregularidades, o os respectivos fundamentos.
Estado-Membro de destino pode efectuar controlos aleatórios,
não discriminatórios, dos frangos congelados ou ultracongela-
dos para verificar se a remessa satisfaz as exigências dos artigos
Sempre que os controlos previstos nos n.os 1 e 3 revelem a
15.o e 16.o
recorrência das irregularidades ou se o Estado-Membro de des-
tino considerar que os referidos controlos são efectuados sem
justificação, as autoridades competentes dos Estados-Membros
2. Os controlos referidos no n.o 1 são efectuados no local de em causa informam a Comissão.
destino da mercadoria ou em qualquer outro local adequado
desde que, no último caso, os locais escolhidos não se situem
na fronteira e interfiram o menos possível com o trajecto da A Comissão pode, na medida do necessário para garantir a
mercadoria e que esta seja normalmente encaminhada para o aplicação uniforme do presente regulamento ou a pedido da
respectivo destino após a amostra adequada ter sido colhida. autoridade competente do Estado-Membro de destino, e tendo
Todavia, os produtos em causa não são vendidos ao consumi- em conta a natureza das infracções observadas:
dor final até que o resultado do controlo esteja disponível.
Os laboratórios nacionais de referência enviam esses dados ao e) Peito de peru, com pele;
comité de peritos referido no artigo 19.o, para serem avaliados e
discutidos com os laboratórios nacionais de referência antes de
1 de Julho de cada ano. Os resultados são apresentados ao
comité de gestão para análise, em conformidade com o disposto f) Coxas, pernas e pernas inteiras de peru, com pele;
no artigo 195.o do Regulamento (CE) n.o 1234/2007.
2. Os Estados-Membros adoptam as medidas práticas para a g) Carne desossada da perna inteira de peru, sem pele.
realização das acções de controlo previstas nos artigos 15.o,
16.o e 17.o em todos os estádios de comercialização, incluindo
a fiscalização das importações provenientes de países terceiros
no momento do desalfandegamento, de acordo com os anexos
2. As autoridades competentes designadas por cada Estado-
VI e VII. Os Estados-Membros dão conhecimento dessas medi-
-Membro devem garantir que os matadouros e as instalações de
das aos outros Estados-Membros e à Comissão. Qualquer alte-
desmancha (anexas ou não a matadouros) adoptem todas as
ração pertinente é imediatamente comunicada aos outros Esta-
medidas necessárias para respeitar o disposto no n.o 1, nomea-
dos-Membros e à Comissão.
damente que:
Artigo 19.o
a) A água absorvida seja sujeita a controlos regulares nos ma-
Um comité de peritos no controlo do teor de água da carne de
tadouros de acordo com o n.o 1 do artigo 16.o igualmente
aves de capoeira actua como organismo de coordenação das
no respeitante às carcaças de frango e peru destinadas à
actividades de ensaio dos laboratórios nacionais de referência.
produção dos pedaços frescos, congelados e ultracongelados
O comité é constituído por representantes da Comissão e dos
indicados no n.o 1. Esses controlos devem ser efectuados
laboratórios nacionais de referência. As tarefas do comité e dos
pelo menos uma vez em cada período de trabalho de oito
laboratórios nacionais de referência, bem como a estrutura or-
horas. No entanto, no caso das carcaças de peru refrigeradas
ganizativa do comité, são estabelecidas no anexo XII.
por ventilação, não têm que ser efectuados controlos regu-
lares da água absorvida. Os valores-limite fixados no ponto
10 do anexo IX também se aplicam às carcaças de peru;
A ajuda financeira é paga ao laboratório de referência em con-
formidade com os termos do contrato celebrado entre a Comis-
são, em nome da Comunidade Europeia, e o laboratório.
b) Os resultados dos controlos sejam registados e conservados
durante um ano;
O director-geral da Direcção-Geral da Agricultura fica autori-
zado a assinar o contrato em nome da Comissão.
c) Cada lote seja marcado de maneira a ser possível identificar a
sua data de produção; essa marcação deve figurar no registo
Artigo 20.o de produção.
1. Os pedaços de aves de capoeira frescos, congelados ou
ultracongelados a seguir indicados só podem ser vendidos na
Comunidade com fins comerciais ou como actividade profissi-
onal se o teor de água não superar os valores tecnicamente Se, no caso da refrigeração dos frangos por ventilação, os re-
inevitáveis, determinados pelo método de análise descrito no sultados dos controlos referidos na alínea a) e no n.o 3 mos-
anexo VIII (método químico): trarem que os critérios estabelecidos nos anexos VI a IX foram
respeitados durante um período de seis meses, os controlos
referidos na alínea a) podem passar a ser efectuados com uma
frequência mensal. O incumprimento dos critérios estabelecidos
a) Carne do peito de frango, com ou sem fúrcula, sem pele; nos anexos VI a IX tem como consequência a reintrodução dos
controlos conforme previstos na alínea a).
Se os critérios estabelecidos no anexo VIII forem, numa deter- As remissões para o Regulamento (CEE) n.o 1906/90 entendem-
minada instalação de desmancha, respeitados durante um ano, a -se como sendo feitas para o presente regulamento e devem ser
frequência dos testes passa a ser semestral. O incumprimento lidas de acordo com o quadro de correspondência que consta
desses critérios tem como consequência a reintrodução dos do anexo XIII.
controlos conforme previstos no primeiro parágrafo.
Pela Comissão
Mariann FISCHER BOEL
Membro da Comissão
ANEXO I
bg es cs da de et el en fr it lv
1. Пиле, бройлер Pollo (de carne) Kuře, brojler Kylling, slagte- Hähnchen Tibud, broiler Κοτόπουλο Chicken, broi- Poulet (de Pollo, ‘Broiler’ Cālis, broilers
kylling Masthuhn Πετετνοί και ler chair)
PT
κότες (κρεατο-
παραγωγής)
2. Петел, кокошка Gallo, gallina Kohout, slepice, Hane, høne, Suppenhuhn Kuked, kanad, Πετεινοί και κό- Cock, hen, cas- Coq, poule (à Gallo, gallina Gailis, vista, sau-
drůbež na pe- suppehøne hautamiseks τες (για serole, or boi- bouillir) Pollame da tēta vai vārīta
čení, nebo va- või keetmiseks βράοιμο) ling fowl brodo mājputnu gaļa
ření mõeldud kodu-
linnud
3. Петел (угоен, Capón Kapoun Kapun Kapaun Kohikukk Καπόνια Capon Chapon Cappone Kapauns
скопен)
4. Ярка, петле Polluelo Kuřátko, ko- Poussin, Co- Stubenküken Kana- ja kuke- Νεοσσός, πετει- Poussin, Co- Poussin, coque- Galletto Cālītis
houtek quelet pojad νάρι quelet let
5. Млад петел Gallo joven Mladý kohout Unghane Junger Hahn Noor kukk Πετεινάρι Young cock Jeune coq Giovane gallo Jauns gailis
1. (Млада) пуйка Pavo (joven) (Mladá) krůta (Mini) kalkun (Junge) Pute, (Noor) kalkun (Νεαροί) γάλοι (Young) turkey Dindonneau, (Giovane) tac- (Jauns) tītars
(Junger) Trut- και γαλοπούλες (jeune) dinde chino
hahn
2. Пуйка Pavo Krůta Avlskalkun Pute, Truthahn Kalkun Γάλοι και γαλο- Turkey Dinde (à bouil- Tacchino/a Tītars
πούλες lir)
1. (Млада) патица, Pato (joven o (Mladá) kachna, (Ung) and Frühmastente, (Noor) part, (Νεαρές) πάπιες (Young) duck, (Jeune) canard, (Giovane) ana- (Jauna) pīle, pī-
пате (млада) anadino), pato kachnê, (mladá) (Ung) berbe- Jungente, pardipoeg. ή παπάκια, (νεα- duckling, caneton, (jeune) tra lēns, (jauna)
Jornal Oficial da União Europeia
мускусна de Barbaria (jo- Pižmová riand (Junge) Barba- (noor) muskus- ρές) πάπιες (Young) Mus- canard de Bar- (Giovane) Ana- muskuspīle,
патица, (млад) ven), pato cru- kachna, (mladá) (Ung) mulard- rieente (Junge part, (noor) Βαρβαρίας, covy duck barie, (jeune) tra muta (Jauna) Mulard
мюлар zado (joven) kachna Mulard and Mulardente) mullard (νεαρές) παπιες (Young) Mulard canard mulard (Giovane) pīle
mulard duck Anatra ‘mulard’
2. Патица, мус- Pato, pato de Kachna, Piž- Avlsand Ente, Barba- Part, muskus- Πάτιες, πάτιες Duck, Muscovy Canard, canard Anatra Anatra Pīle, muskuspīle,
кусна патица, Barbaria, pato mová kachna, Avlsberberiand rieente part, mullard Βαρβαρίας πά- duck, Mulard de Barbarie (à muta Anatra Mulard pīle
мюлар cruzado kachna Mulard Avlsmulardand Mulardente τιες mulard duck bouillir), canard ‘mulard’
mulard (à
bouillir)
1. (Млада) гъска, Oca (joven), Mladá husa, (Ung) gås Frühmastgans, (Noor) hani, (Νεαρές) χήνες ή (Young) goose, (Jeune) oie ou (Giovane) oca (Jauna) zoss,
гъсе ansarón house (Junge) Gans, hanepoeg χηνάκια gosling oison zoslēns
Jungmastgans
2. Гъска Oca Husa Avlsgås Gans Hani Χήνες Goose Oie Oca Zoss
1. (Млада) токачка Pintada (joven) Mladá perlička (Ung) per- (Junges) Per- (Noor) pärlkana (Νεαρές) (Young) guinea (Jeune) pintade (Giovane) fa- (Jauna) pērļu
lehøne lhuhn φραγκόκοτες fowl Pintadeau raona vistiņa
2. Токачка Pintada Perlička Avlsperlehøne Perlhuhn Pärlkana Φραγκόκοτες Guinea fowl Pintade Faraona Pērļu vistiņa
L 157/59
lt hu mt nl pl pt ro sk sl fi sv
1. Viščiukas broi- Brojler csirke, Fellus, brojler Kuiken, braad- Kurczę, broiler Frango Pui de carne, Kurča, brojler Pitovni pišča- Broileri Kyckling, slakt-
L 157/60
2. Gaidys, višta, Kakas és tyúk Serduk, tiġieġa Haan, hen Kura rosołowa Galo, galinha Cocoș, găină Kohút, sliepka Petelin, kokoš, Kukko, kana Tupp, höna,
skirti troškinti (főznivaló ba- (tal-brodu) soep- of stoof- sau carne de perutnina za gryt-, eller kok-
arba virti romfi) kip pasăre pentru pečenje ali ku- höna
PT
fiert hanje
3. Kaplūnas Kappan Ħasi Kapoen Kapłon Capão Clapon Kapún Kopun Chapon (syöt- Kapun
tökukko)
4. Viščiukas Minicsirke Għattuqa, co- Piepkuiken Kurczątko Franguitos Pui tineri Kurčiatko Mlad piščanec, Kananpoika, Poussin, Coque-
quelet mlad petelin kukonpoika let
(kokelet)
5. Gaidžiukas Fiatal kakas Serduk żgħir fl- Jonge haan Młody kogut Galo jovem Cocoș tânăr Mladý kohút Mlad petelin Nuori kukko Ung tupp
-eta
1. Kalakučiukas Pecsenyepulyka, Dundjan (żgħir (Jonge) kalkoen (Młody) indyk Peru Curcan (tânăr) Mladá morka (Mlada) pura (Nuori) kalk- (Ung) kalkon
gigantpulyka, fl-eta) kuna
növendék pu-
lyka
2. Kalakutas Pulyka Dundjan Kalkoen Indyk Peru adulto Curcan Morka Pura Kalkkuna Kalkon
1. Ančiukai, mus- Pecsenyekacsa, Papra (żgħira (Jonge) eend, (Młoda) kaczka Pato, Pato Bar- Rață (tânără), (Mladá kačica), (Mlada) raca, (Nuori) ankka, (Ung) anka, an-
kusinės anties Pecsenye pézs- fl-eta), papra (Jonge) Barba- tuczona, bary, Pato Mu- rață (tânără) káča, (Mladá) račka, (mlada) (Nuori) mys- kunge (ung)
ančiukai, mu- makacsa, Pecse- żgħira (fellus ta’ rijse eend (Młoda) kaczka lard din specia Cai- pižmová ka- muškatna raca, kiankka mulardand (ung)
lardinės anties nye mulard- papra) muskovy (Jonge) „Mu- piżmova, rina moschata, čica, (Mladý) (mlada) mulard myskand
ančiukai -kacsa (żgħira fl-eta), lard”-eend (Młoda) kaczka rață (tânără) mulard raca
papra mulard mulard Mulard
Jornal Oficial da União Europeia
2. Antis, musku- Kacsa, Pézsma Papra, papra Eend Barbarijse Kaczka, Kaczka Pato adulto, Rață, rață din Kačica, Pyž- Raca, muškatna Ankka, mys- Anka, mulard-
sinė antis, mu- kacsa, Mulard muscovy, papra eend „Mulard”- piżmowa, pato adulto specia Cairina mová kačica, raca, mulard kiankka and, myskand
lardinė antis kacsa mulard eend Kaczka mulard Barbary, pato moschata, rață Mulard raca
adulto Mulard Mulard
1. Žąsiukas Fiatal liba, pec- Wiżża (żgħira (Jonge) gans Młoda gęś Ganso Gâscă (tânără) (Mladá) hus, (Mlada) gos, (Nuori) hanhi (Ung) gås, gå-
senye liba fl-eta), fellusa húsa goska sunge
ta’ wiżża
2. Žąsis Liba Wiżża Gans Gęś Ganso adulto Gâscă Hus Gos Hanhi Gås
1. Perlinių vištų Pecsenyegyön- Farghuna (Jonge) pare- (Młoda) Pintada Bibilică adultă (Mladá) perlička (Mlada) pegatka (Nuori) helmi- (Ung) pärlhöna
viščiukai gyös (żgħira fl-eta) lhoen perliczka kana
2. Perlinės vištos Gyöngytyúk Fargħuna Parelhoen Perlica Pintada adulta Bibilică Perlička Pegatka Helmikana Pärlhöna
17.6.2008
Artigo 1.o, ponto 2 — Designações dos pedaços de aves de capoeira
bg es cs da de et el en fr it lv
17.6.2008
a) Половинка Medio Půlka Halvt Hälfte oder Pool Μισά Half Demi ou moi- Metà Puse
Halbes tié
b) Четвъртинка Charto Čtvrtka Kvart (Vorder-, Hin- Veerand Τεταρτημόριο Quarter Quart Quarto Ceturdaļa
ter-)Viertel
PT
c) Неразделени Cuartos trase- Neoddělená Sammenhæn- Hinterviertel Lahtilõikamata Αδιαχώριστα τε- Unseparated Quarts posté- Cosciotto Nesadalītas kāju
четвъртинки с ros unidos zadní čtvrtka gende lårstyk- am Stück koivad ταρτημόρια πο- leg quarters rieurs non sé- ceturdaļas
бутчетата ker διών parés
d) Гърди, бяло Pechuga Prsa Bryst Brust, halbe Rind Στήθος Breast Poitrine, blanc Petto con osso Krūtiņa
месо или филе Brust, halbierte ou filet sur os
с кост Brust
e) Бутче Muslo y con- Stehno Helt lår Schenkel, Keule Koib Πόδι Leg Cuisse Coscia Kāja
tramuslo
f) Бутче с част от Charto trasero Stehno kuřete Kyllingelår med Hähnchens- Koib koos sel- Πόδι από κοτό- Chicken leg Cuisse de pou- Coscetta Cāļa kāja ar
гърба, прикре- de pollo s částí zad en del af ryg- chenkel mit jaosaga πουλο με ένα with a portion let avec une muguras daļu
пен към него gen Rückenstück, κομμάτι της ρά- of the back portion du dos
Hühnerkeule χης
mit Rücken-
stück
g) Бедро Contramuslo Horní stehno Overlår Oberschenkel, Reis Μηρός (μπούτι) Thigh Haut de cuisse Sovraccoscia Šķiņkis
Oberkeule
h) Подбедрица Muslo Dolní stehno Underlår Unterschenkel, Sääretükk Κνήμη Drumstick Pilon Fuso Stilbs
(palička) Unterkeule
i) Крило Ala Křídlo Vinge Flügel Tiib Φτερούγα Wing Aile Ala Spārns
Jornal Oficial da União Europeia
j) Неразделени Alas unidas Neoddělená Sammenhæn- Beide Flügel, Lahtilõikamata Αδιαχώριστες Unseparated Ailes non sé- Ali non sepa- Nesadalīti spārni
крила křídla gende vinger ungetrennt tiivad φτερούγες wings parées rate
k) Филе от Filete de pe- Prsní řízek Brystfilet Brustfilet, Filet Rinnafilee Φιλέτο στήθους Breast fillet Filet de poi- Filetto, fesa Krūtiņas fileja
гърдите, бяло chuga aus der Brust, trine, blanc, fi- (tacchino)
месо Filet let, noix
l) Филе от Filete de Filety z prsou Brystfilet med Brustfilet mit Rinnafilee koos Φιλέτο στήθους Breast fillet Filet de poitrine Petto (con for- Krūtiņas fileja ar
гърдите с pechuga con (Klíční kost ønskeben Schlüsselbein harkluuga με κλειδοκό- with wishbone avec clavicule cella), fesa (con krūšukaulu
„ядеца“ clavícula s chrupavkou καλο forcella)
prsní kosti
včetně svalo-
viny v přiro-
zené souvis-
losti, klíč. kost
a chrupavka
max. 3 % z cel.
hmotnosti)
L 157/61
bg es cs da de et el en fr it lv
m) Нетлъсто филе Magret, maigret Magret, maigret Magret, maigret Magret, Maigret Rinnaliha Maigret, magret Magret, maigret Magret, maigret Magret, maigret Pīles krūtiņa
L 157/62
lt hu mt nl pl pt ro sk sl fi sv
a) Pusė Fél baromfi Nofs Helft Połówka Metade Jumătăți Polená hydina Polovica Puolikas Halva
b) Ketvirtis Negyed ba- Kwart Kwart Ćwiartka Quarto Sferturi Štvrťka hydiny Četrt Neljännes Kvart
romfi
c) Neatskirti kojų Összefüggő Il-kwarti ta’ Niet-gescheiden Ćwiartka tylna Quartos da Sferturi poste- Neoddelené hy- Neločene četrti Takaneljännes Bakdelspart
ketvirčiai (egész) comb- wara tas-saqajn, achterkwarten w całości coxa não rioare nesepa- dinové stehná nog
negyedek mhux separati separados rate
d) Krūtinėlė Mell Sidra Borst Pierś, połówka Peito Piept Prsia Prsi Rinta Bröst
piersi
Jornal Oficial da União Europeia
e) Koja Comb Koxxa Hele poot, hele Noga Perna inteira Pulpă Hydinové Bedro Koipireisi Klubba
dij stehno
f) Viščiuko koja Csirkecomb a Koxxa tat-ti- Poot/dij met Noga kurczęca Perna inteira de Pulpă de pui cu Kuracie stehno Piščančja bedra Koipireisi, jossa Kycklingklubba
su neatskirta hát egy részével ġieġa b’porzjon rugdeel (bout) z częścią frango com o porțiune din s panvou z delom hrbta selkäosa med del av
nugaros dalimi tad-dahar grzbietu uma porção do spate atașată ryggben
dorso
g) Šlaunelė Felsőcomb Il-biċċa ta’ fuq Bovenpoot, bo- Udo Coxa Pulpă supe- Horné hydi- Stegno Reisi Lår
tal-koxxa vendij rioară nové stehno
h) Blauzdelė Alsócomb Il-biċċa t’isfel Onderpoot, on- Podudzie Perna Pulpă inferioară Dolné hydi- Krača Koipi Ben
tal-koxxa derdij nové stehno
(drumstick) (Drumstick)
i) Sparnas Szárny Ġewnaħ Vleugel Skrzydło Asa Aripi Hydinové krí- Peruti Siipi Vinge
delko
17.6.2008
lt hu mt nl pl pt ro sk sl fi sv
j) Neatskirti spar- Összefüggő Ġwienaħ mhux Niet-gescheiden Skrzydła Asas não Aripi nesepa- Neoddelené hy- Neločene peruti Siivet kiinni Sammanhän-
17.6.2008
nai (egész) szár- separati vleugels w całości separadas rate dinové krídla toisissaan gande vingar
nyak
k) Krūtinėlės filė Mellfilé Flett tas-sidra Borstfilet Filet z piersi Carne de peito Piept dezosat Hydinový rezeň Prsni file Rintafilee Bröstfilé
l) Krūtinėlės filė Mellfilé szegy- Flett tas-sidra Borstfilet met Filet z piersi Carne de peito Piept dezosat Hydinový rezeň Prsni file s Rintafilee solis- Bröstfilé med
PT
su raktikauliu ir csonttal bil-wishbone vorkbeen z obojczykiem com fúrcula cu osul iadeș s kosťou prsno kostjo luineen nyckelben
krūtinkauliu
m) Krūtinėlės filė Bőrös libamell- Magret, maigret Magret Magret Magret, maigret Tacâm de pa- Magret Magret Magret, maigret Magret, maigret
be kiliojo rau- -filé, (maigret) săre, spinări de
mens pasăre
(magret)
n) Kalakuto kojų Kicsontozott Laħam tas-sa- Vlees van hele Pozbawione Carne Pulpă dezosată Vykostené Puranje bedro Kalkkunan luu- Urbenat kalkon-
mėsa be kaulų pulykacomb qajn tad-dund- poten/hele di- kości mięso desossada da de curcan morčacie brez kosti ton koipi-reisi- kött av klubba
jan dissussat jen van kalkoe- z nogi indyka perna inteira de stehno liha
nen, zonder peru
been
Jornal Oficial da União Europeia
L 157/63
L 157/64 PT Jornal Oficial da União Europeia 17.6.2008
ANEXO II
bg es cs da de et el en fr it lv
1. Въздушно Refrigeración Vzduchem Luftkøling Luftkühlung Ōhkjahutus Ψύξη με αέρα Air chilling Refroidissement Raffreddamento Dzesēšana ar
охлаждане por aire (Chlazení vzdu- à l'air ad aria gaisu
PT
chem)
2. Въздушно-ду- Refrigeración Vychlazeným Luftspraykøling Luft-Sprühküh- Ōhkpiserdusja- Ψύξη με Air spray chil- Refroidissement Raffreddamento Dzesēšana ar
шово por aspersión proudem vzdu- lung hutus ψεκασμό ling par aspersion per aspersione izsmidzinātu
охлаждане ventilada chu s postři- ventilée e ventilazione gaisu
kem
3. Охлаждане чрез Refrigeración Ve vodní lázni Neddyp- Gegenstrom- Sukeljahutus Ψύξη με βύθιση Immersion Refroidissement Raffreddamento Dzesēšana ie-
потапяне por immersión ponořením ningskøling -Tauchkühlung chilling par immersion per immersione gremdējot
lt hu mt nl pl pt ro sk sl fi sv
1. Atšaldymas ore Levegős hűtés Tkessih bl-arja Luchtkoeling Owiewowa Refrigeração Refrigerare în Chladené vzdu- Zračno hlajenje Ilmajäähdytys Luftkylning
por ventilação aer chom
2. Atšaldymas pu- Permetezéses Tkessih b'air Lucht-sproei- Owiewowo-na- Refrigeração Refrigerare prin Chladené spre- Hlajenje s Ilmaspray- Evaporativ kyl-
čiant orą hűtés spray koeling tryskowa por aspersão e dușare cu aer jovaním pršenjem jäähdytys ning
ventilação
3. Atšaldymas pa- Bemerítéses hű- Tkessiħ b’im- Dompelkoeling Zanurzeniowa Refrigeração Refrigerare prin Chladené vo Hlajenje s po- Vesijäähdytys Vattenkylning
Jornal Oficial da União Europeia
bg es cs da de et el en fr it lv
Хранена с … % Fodret med … Mast mit … % Söödetud …, Έχει τραφεί με Fed with … % Barība ar … %
… con … % de … … % (čeho) … %… … mis sisaldab … %… of … … % de … il … % di … …
гъска, хранена с Oca engordada Husa krmená Havrefodret gås Hafermastgans …% … Χήνα που πα- Oats fed goose Oie nourrie à Oca ingrassata ar auzām baro-
овес con avena ovsem Kaeraga toide- χαίνεται με l’avoine con avena tas zosis
tud hani βρώμη
b) Екстензивно Sistema exten- Extenzivní Ekstensivt stal- Extensive Bo- Ekstensiivne Εκτατικής εκ- Extensive in- Élevé à l’inté- Estensivo al Turēšana galve-
закрито sivo en galli- v hale dopdræt denhaltung seespidamine τροφής door rieur: coperto nokārt telpās
(отгледан на nero (skrabe …) (lindlas pida- (barnreared) système exten- (“Audzēti kūtī”)
закрито) mine) sif
c) Свободен начин Gallinero con Volný výběh Fritgående Freilandhaltung Vabapidamine Ελεύθερης Free range Sortant à All’aperto Brīvā turēšana
на отглеждане salida libre βοσκής l’extérieur
d) Традиционен Granja al aire Tradiční volný Frilands … Bäuerliche Frei- Traditsiooniline Πτηνοτροφείο Traditional free Fermier-élevé Rurale Tradicionālā
свободен начин libre výběh landhaltung vabapidamine παραδοσιακά range en plein air all’aperto brīvā turēšana
на отглеждане ελεύθερης
βοσκής
e) Свободен начин Granja de cría Volný výběh – Frilands … Bäuerliche Frei- Täieliku liiku- Πτηνοτροφείο Free-range — Fermier-élevé Rurale in Pilnīgā brīvība
на отглеждане en libertad úplná volnost opdrættet i fuld landhaltung misvabadusega απεριόριστης total freedom en liberté libertà
– пълна frihed Unbegrenzter traditsiooniline τροφής
Jornal Oficial da União Europeia
a) Lesinta … % … …%-ban …-val Mitmugħa b’… Gevoed met … Żywione z Alimentado Furajate cu un Kŕmené … % Krmljeno z … Ruokittu Utfodrad med
17.6.2008
b) Patalpose Istállóban Mrobbija Scharrel … Ekstensywny Produção Creștere în Chované na Ekstenzivna Laajaperäinen Extensivt
laisvai auginti külterjesen ġewwa: sistema binnen- chów extensiva em interior sistem hlbokej zaprta reja sisäkasvatus uppfödd
paukščiai tartott estensiva gehouden ściółkowy interior extensiv podstielke inomhus
(Auginti (chov v hale)
tvartuose)
c) Laisvai laikomi Szabadtartás Barra Scharrel … met Chów Produção em Creștere liberă Výbehový chov Prosta reja Vapaa laidun – Tillgång till
paukščiai (free range) uitloop wybiegowy semiliberdade (chov v perinteinen utomhusvistelse
exteriéri) kasvatustapa
d) Tradiciškai Hagyományos Barra (free Boerenscharrel Tradycyjny Produção ao ar Creștere liberă Chované Tradicionalna Ulkoiluvapaus Traditionell
laisvai laikomi szabadtartás range) tradizz- … met uitloop chów livre tradițională navol'no prosta reja utomhusvistelse
paukščiai jonali Hoeve … met wybiegowy
uitloop
e) Visiškoje Teljes szabad- Barra (free Boerenscharrel Chów Produção em Creștere liberă Úplne vol'ný Prosta reja – Vapaa laidun – Uppfödd i full
laisvėje laikomi tartás range) – liberta … met vrije wybiegowy bez liberdade – libertate chov neomejen täydellinen liik- frihet
paukščiai totali uitloop ograniczeń totală – izpust kumavapaus
Hoeve … met
vrije uitloop
Jornal Oficial da União Europeia
L 157/67
L 157/68 PT Jornal Oficial da União Europeia 17.6.2008
ANEXO V
a) Alimentado com … % de …
A referência aos seguintes ingredientes alimentares especiais pode ser feita apenas quando:
— no caso dos cereais, estes correspondam a, pelo menos, 65 %, em peso, da fórmula alimentar administrada durante
a maior parte do período de engorda, não podendo incluir mais de 15 % de subprodutos de cereais; no entanto,
quando seja feita referência a um cereal específico, este deve corresponder a, pelo menos, 35 % da fórmula
alimentar utilizada e a, pelo menos, 50 % no caso do milho,
— no caso das leguminosas ou dos vegetais verdes, estes correspondam a, pelo menos, 5 %, em peso, da fórmula
alimentar administrada durante a maior parte do período de engorda,
— no caso dos produtos lácteos, estes correspondam a, pelo menos, 5 %, em peso, da fórmula alimentar administrada
durante o período de acabamento.
O termo «gansos engordados com aveia» pode, no entanto, ser utilizado quando os gansos sejam alimentados no
período de acabamento de 3 semanas com, pelo menos, 500 g de aveia por dia.
— no caso dos frangos, galos jovens e capões: 15 aves, mas não mais de 25 kg de peso vivo,
— no caso dos patos Barbary: com, pelo menos, 70 dias para as fêmeas e 84 dias para os machos,
c) Produção em semiliberdade
i) a densidade populacional nas instalações e a idade de abate estiverem em conformidade com os limites fixados na
alínea b), excepto no caso dos frangos, em relação aos quais a densidade populacional pode ser aumentada para 13,
não podendo ser superior a 27,5 kg de peso vivo por m2, e no dos capões, para os quais a densidade populacional
não pode exceder 7,5, não podendo ser superior a 27,5 kg de peso vivo por m2,
ii) as aves tiverem tido, durante pelo menos metade da sua vida, acesso contínuo durante o dia a um espaço ao ar
livre com uma área, coberta sobretudo por vegetação, não inferior a:
No caso das pintadas, a área ao ar livre pode ser substituída por uma zona com poleiros com uma superfície de chão
pelo menos igual à das instalações e uma altura de, pelo menos, 2 m, equipada com poleiros com, pelo menos, 10 cm
de comprimento por ave, no total (instalação e poleiro),
iii) a fórmula alimentar utilizada no período de engorda contiver, pelo menos, 70 % de cereais,
iv) as instalações dispuserem de aberturas com um comprimento total de, pelo menos, 4 m por 100 m2 de superfície
das instalações.
d) Produção ao ar livre
— no caso dos frangos: 12 aves, mas não mais de 25 kg de peso vivo; no entanto, no caso das instalações
móveis com área de chão não superior a 150 m2 que permaneçam abertas durante a noite, a densidade
populacional pode aumentar para 20 aves, não podendo corresponder a mais de 40 kg de peso vivo por m2,
— no caso dos capões: 6,25 aves (até 91 dias de idade: 12), mas não mais de 35 kg de peso vivo,
— no caso dos patos Barbary e patos de Pequim: 8 machos, mas não mais de 35 kg de peso vivo; 10 fêmeas,
mas não mais de 25 kg de peso vivo,
— no caso dos patos Mulard: 8 aves, mas não mais de 35 kg de peso vivo,
— no caso dos perus: 6,25 aves (até 7 semanas de idade: 10), mas não mais de 35 kg de peso vivo,
— no caso dos gansos: 5 aves (até 6 semanas de idade: 10), 3 durante as últimas 3 semanas de período de
engorda se a fase final for em cativeiro, mas não mais de 30 kg de peso vivo,
ii) a área total utilizável das instalações para aves por unidade de produção não exceder 1 600 m2,
iii) cada uma das instalações para aves de capoeira não contiver mais de:
— 4 800 frangos,
— 5 200 pintadas,
L 157/70 PT Jornal Oficial da União Europeia 17.6.2008
— 4 000 fêmeas ou 3 200 machos, no caso dos patos Barbary ou patos de Pequim, ou 3 200 aves, no caso dos
patos Mulard,
iv) as instalações dispuserem de aberturas com um comprimento total de pelo menos 4 m por 100 m2 de superfície
das instalações,
v) houver um acesso contínuo durante o dia a um espaço ao ar livre pelo menos a partir da idade de:
vi) o espaço ao ar livre corresponder a uma área, coberta sobretudo por vegetação, com, pelo menos:
— 6 m2 por peru,
— 10 m2 por ganso.
No caso das pintadas, a área ao ar livre pode ser substituída por uma zona com poleiros com uma superfície de
chão de, pelo menos, o dobro da das instalações e uma altura de, pelo menos, 2 m, equipada com poleiros com,
pelo menos, 10 cm de comprimento por ave, no total (instalação e poleiro),
viii) a fórmula alimentar utilizada na fase de engorda contiver, pelo menos, 70 % de cereais,
— no caso dos gansos e patos Mulard destinados à produção de foie gras e magret, com mais de 70 dias:
4 semanas.
e) Produção em liberdade
A utilização deste termo exige o respeito dos critérios definidos na alínea d), devendo além disso as aves ter acesso
contínuo durante o dia a uma área ao ar livre sem vedação.
Em caso de restrição, incluindo em caso de restrição veterinária, decidida com base no direito comunitário a fim de
proteger a saúde pública e a saúde dos animais, que tenha por efeito restringir o acesso das aves a espaços ao ar livre,
as aves criadas segundo os modos de produção descritos no primeiro parágrafo, alíneas c), d) e e), com excepção das
pintadas criadas em zonas com poleiros, podem continuar a ser comercializadas com uma referência especial ao modo
de criação durante o período de aplicação da restrição, que não poderá em caso nenhum exceder doze semanas.
L 157/72 PT Jornal Oficial da União Europeia 17.6.2008
ANEXO VI
2. Definição
A quantidade de água determinada por este método exprime-se em percentagem do peso total da carcaça congelada
ou ultracongelada com as miudezas comestíveis.
3. Fundamento
A carcaça congelada ou ultracongelada com, se for caso disso, as miudezas comestíveis é descongelada em
condições controladas que permitam calcular o peso da água escorrida.
4. Aparelhos e utensílios
4.1. Uma balança capaz de pesar até 5 kg com uma precisão de ± 1 g.
4.2. Sacos de plástico, com dimensões suficientes para poderem conter a carcaça, munidos de um sistema de fecho
seguro.
4.3. Um recipiente com um banho de água controlado termostaticamente, com equipamento em que possam ser
colocadas as carcaças do modo descrito nos pontos 5.5 e 5.6. O banho de água deve conter um volume
de água não inferior a 8 vezes o volume da ave a controlar, devendo a água ser mantida a uma temperatura
de 42 ± 2 °C.
5. Técnica
5.1. Retirar aleatoriamente 20 carcaças do conjunto de aves submetido ao controlo. Até que possam ser submetidas ao
ensaio descrito nos pontos 5.2 a 5.11, conservá-las a uma temperatura inferior ou igual a – 18 °C.
5.2. Enxugar a parede exterior da embalagem com vista a retirar o gelo e a água aderentes. Pesar a embalagem e o seu
conteúdo, arredondando para o valor mais próximo, expresso em gramas; obtém-se M0.
5.3. Retirar a carcaça e, se for caso disso, as miudezas comestíveis com ela vendidas, da embalagem exterior. Secar e
pesar a embalagem, arredondando o peso para o valor mais próximo, expresso em gramas; obtém-se M1.
5.5. Introduzir a carcaça, com as miudezas comestíveis, num saco de plástico resistente e impermeável, colocando a
cavidade abdominal voltada para o fundo do saco. O saco deve ter um comprimento suficiente para garantir que
permanecerá imóvel com segurança quando colocado no banho de água, mas não deve ter uma largura que
permita que a carcaça deixe de estar na posição vertical.
5.6. A parte do saco que contém a carcaça e as miudezas comestíveis é completamente mergulhada no banho de água,
mantendo-se o saco aberto para que possa sair tanto ar quanto possível. Deve ser mantido na vertical, se necessário
utilizando guias ou pesos colocados no saco, de modo que a água do banho de água não possa entrar. Os sacos
individuais não devem tocar uns nos outros.
17.6.2008 PT Jornal Oficial da União Europeia L 157/73
5.7. Deixar o saco no banho de água mantido a 42 ± 2 °C, movendo-o e/ou agitando a água de um modo contínuo,
por forma a que o centro térmico da carcaça (a parte mais profunda do músculo do peito próxima do esterno, nos
frangos sem miudezas, ou o ponto médio das miudezas nos frangos com miudezas) atinja, pelo menos, 4 °C
medidos em duas carcaças escolhidas aleatoriamente. As carcaças não devem permanecer no banho de água mais
tempo que o necessário para se alcançarem os 4 °C. O tempo de imersão necessário para carcaças armazenadas a
– 18 °C é da ordem de:
Para carcaças com mais de 1 400 gramas, são necessários mais 7 minutos por cada 100 g adicionais. Se o tempo
de imersão proposto decorrer sem que sejam atingidos + 4 °C nas duas carcaças controladas, o processo de
aquecimento deve continuar até que o centro térmico atinja essa temperatura.
5.8. Tirar o saco e o seu conteúdo do banho de água; perfurar a base do saco para permitir o escoamento da água
resultante da descongelação. Deixar o saco e o seu conteúdo a escorrer, durante uma hora, a uma temperatura
ambiente compreendida entre + 18 °C e + 25 °C.
5.9. Retirar a carcaça descongelada do saco e extrair o invólucro que contém as miudezas (se existirem) da cavidade
abdominal. Secar o interior e o exterior da carcaça com a ajuda de papel de filtro ou de guardanapos de papel.
Perfurar o invólucro que contém as miudezas e, depois de a água ter sido escoada, secar o melhor possível o
invólucro e as miudezas descongeladas.
5.10. Determinar o peso da carcaça descongelada, das miudezas e do invólucro, arredondando-o para o valor mais
próximo, expresso em gramas; obtém-se M2.
5.11. Determinar o peso do invólucro que continha as miudezas, arredondando-o para o valor mais próximo, expresso
em gramas; obtém-se M3.
6. Cálculo do resultado
Obtém-se a quantidade de água proveniente da descongelação, expressa em percentagem do peso da carcaça
congelada ou ultracongelada (incluindo as miudezas), aplicando a seguinte fórmula:
7. Avaliação do resultado
Se, para a amostra de 20 carcaças, a quantidade média de água resultante da descongelação for superior às
percentagens a seguir indicadas, considera-se que a quantidade de água absorvida durante a preparação ultrapassa
o valor limite.
ANEXO VII
O presente método é utilizado para determinar o teor total de água dos frangos congelados e ultracongelados,
procedendo-se à determinação dos teores de água e de proteína de amostras de carcaças homogeneizadas destas aves.
O teor total de água assim determinado é comparado com o valor-limite, calculado segundo as fórmulas indicadas
no ponto 6.4, para se detectar se a absorção de água no decurso da preparação foi excessiva ou não. Se o analista
suspeitar da presença de qualquer substância susceptível de interferir na determinação, competir-lhe-á tomar as
devidas precauções.
2. Definições
3. Fundamento
Os teores de água e proteínas são determinados segundo os métodos ISO (Organização Internacional de Norma-
lização) ou outros métodos de análise aprovados pelo Conselho.
O teor máximo total de água da carcaça permitido é determinado a partir do teor de proteínas da carcaça, que pode
ser relacionado com o teor de água fisiológica.
4.2. Um cutelo ou uma serra de carne para cortar as carcaças em pedaços que possam ser introduzidos no picador.
4.3. Um picador e um misturador de grande capacidade que permitam homogeneizar as peças inteiras da ave congeladas
ou ultracongeladas.
Nota:
Não é recomendado qualquer picador de carne em especial. Este deverá ser suficientemente potente para picar a
carne e os ossos, congelados ou ultracongelados, a fim de se obter uma mistura homogénea que corresponda à que
poderia ser obtida por meio de um picador equipado com um disco com perfurações de 4 mm.
4.4. Para a determinação do teor de água, utilizar os aparelhos e utensílios especificados na norma ISO 1442.
4.5. Para a determinação do teor de proteínas, utilizar os aparelhos e utensílios especificados na norma ISO 937.
5. Técnica
5.1. Retirar aleatoriamente sete carcaças da quantidade de aves sujeitas ao controlo e mantê-las congeladas até se iniciar a
análise descrita nos pontos 5.2 a 5.6.
Pode-se proceder quer à análise separada de cada uma das sete carcaças quer à análise de uma amostra composta
pelas sete carcaças.
5.3. a) Limpar o gelo e a água aderentes ao exterior da embalagem. Pesar cada carcaça e retirá-la da sua embalagem.
Após cortar a carcaça em pequenos pedaços, eliminar, na medida do possível, os materiais de embalagem que
envolvam as miudezas. Determinar o peso total da carcaça, com as miudezas e o gelo aderente, por diminuição
do peso dos materiais de embalagem retirados e arredondar para o valor mais próximo, expresso em gramas;
obtém-se P1.
b) Em caso de análise de uma amostra composta, determinar o peso total das sete carcaças, preparadas segundo a
alínea a); obtém-se P7.
5.4. a) Picar a totalidade da carcaça, cujo peso corresponde ao valor P1, num picador como especificado no ponto 4.3 (e,
se necessário, com a ajuda de um misturador), a fim de obter um produto homogéneo do qual possa ser retirada
uma amostra representativa de cada carcaça.
b) Em caso de análise de uma amostra composta, picar a totalidade das sete carcaças, cujo peso corresponde ao
valor P7, num picador, como especificado no ponto 4.3 (e, se necessário, com a ajuda de um misturador), a fim
de obter um produto homogéneo do qual possam ser retiradas duas amostras representativas das sete carcaças.
Analisar as duas amostras conforme descrito nos pontos 5.5 e 5.6.
5.5. Colher uma amostra da carcaça homogeneizada e utilizá-la de imediato para determinar o seu teor de água, segundo
o método ISO 1442, de modo a obter o teor de água (a %).
5.6. Colher igualmente uma amostra do produto homogeneizado e utilizá-la de imediato para determinar o teor de azoto
segundo o método ISO 937. Converter este teor de azoto em teor de proteína bruta (b %), multiplicando-o pelo
coeficiente 6,25.
b) No caso de se analisar uma amostra composta, determinar o teor médio de água (a %) e de proteínas (b %) das
duas amostras analisadas. O peso da água (W7) das sete carcaças é obtido pela fórmula aP7/100, e o peso das
proteínas (RP7) pela fórmula bP7/100, sendo os valores expressos em gramas.
6.2. Determinar o peso médio de água (WA) e de proteínas (RPA) dividindo W7 e RP7 por 7, respectivamente.
6.3. O teor teórico de água fisiológica, em gramas, determinado por este método, pode ser calculado por aplicação da
seguinte fórmula:
Partindo da hipótese de que o teor mínimo, tecnicamente inevitável, de água absorvida durante a preparação
corresponde a 2 % (1), o limite superior admissível do teor total de água (WG), expresso em gramas e determinado
de acordo com este método (incluindo o intervalo de confiança), é obtido mediante a fórmula seguinte:
No caso de o teor mínimo, tecnicamente inevitável, de água absorvida durante a preparação corresponder a
4,5 % (1), o limite superior admissível do teor total de água (WG), expresso em gramas e determinado de acordo
com este método (incluindo o intervalo de confiança), é obtido mediante a seguinte fórmula:
No caso de o teor mínimo, tecnicamente inevitável, de água absorvida durante a preparação corresponder a
7 % (2), o limite superior admissível do teor total de água (WG), expresso em gramas e determinado de acordo
com este método (incluindo o intervalo de confiança), é obtido mediante a seguinte fórmula:
6.5. Se o valor médio do teor de água (WA) das sete carcaças, tal como determinado no ponto 6.2, não for superior ao
valor obtido no ponto 6.4 (WG), a quantidade de aves submetida a controlo é considerada conforme.
ANEXO VIII
2. Definições e amostragem
As definições do ponto 2 do artigo 1.o são aplicáveis aos pedaços de aves de capoeira referidos no artigo 20.o. Os
tamanhos mínimos das amostras são os seguintes:
— peito de peru, carne do peito de peru e carne desossada da perna inteira de peru: porções de aproximadamente
100 g,
No caso dos produtos congelados ou ultracongelados a granel (pedaços não embalados individualmente), as emba-
lagens maiores das quais se vão retirar as amostras podem ser mantidas a 0 °C até se poderem retirar pedaços
individualizados.
3. Fundamento
Os teores de água e proteínas são determinados segundo os métodos ISO (Organização Internacional de Norma-
lização) ou outros métodos de análise aprovados pelo Conselho.
O teor máximo total de água dos pedaços de aves de capoeira permitido é determinado a partir do teor de proteínas
dos pedaços, que pode ser relacionado com o teor de água fisiológico.
4.2. Um cutelo ou uma serra de carne para cortar os pedaços de forma a poderem ser introduzidos no picador.
4.3. Um picador e um misturador de grande capacidade que permitam homogeneizar os pedaços ou partes de pedaços de
aves de capoeira.
Nota:
Não é recomendado qualquer picador de carne em especial. Este deverá ser suficientemente potente para picar a
carne e os ossos, congelados ou ultracongelados, a fim de se obter uma mistura homogénea que corresponda à que
poderia ser obtida por meio de um picador equipado com um disco com perfurações de 4 mm.
4.4. Para a determinação do teor de água, utilizar os aparelhos e utensílios especificados na norma ISO 1442.
4.5. Para a determinação do teor de proteínas, utilizar os aparelhos e utensílios especificados na norma ISO 937.
5. Técnica
5.1. Retirar aleatoriamente cinco pedaços da quantidade de pedaços de aves de capoeira sujeita ao controlo e mantê-los
congelados ou refrigerados, consoante o caso, até se iniciar a análise descrita nos pontos 5.2 a 5.6.
L 157/78 PT Jornal Oficial da União Europeia 17.6.2008
As amostras de produtos congelados e ultracongelados a granel referidas no ponto 2 podem ser mantidas a 0 °C até
ao início das análises.
Pode proceder-se quer à análise separada de cada um dos cinco pedaços, quer à análise de uma amostra composta
pelos cinco pedaços.
5.2. Iniciar a preparação na hora seguinte à retirada dos pedaços do congelador ou frigorífico.
5.3. a) Limpar o gelo e a água aderentes ao exterior da embalagem. Pesar cada pedaço e retirá-lo da sua embalagem.
Cortar os pedaços em pedaços mais pequenos e determinar o peso (P1) de cada pedaço de ave de capoeira com a
aproximação de 1 g, deduzido o peso do material de embalagem eventualmente retirado.
b) Em caso de análise de uma amostra composta, determinar o peso total (P5) dos cinco pedaços, preparados
conforme descrito na alínea a).
5.4. a) Picar a totalidade do pedaço, de peso P1, no picador especificado no ponto 4.3 (e, se necessário, misturar, com a
ajuda do misturador), de modo a obter um produto homogéneo, do qual possa ser retirada uma amostra
representativa do pedaço.
b) Em caso de análise de uma amostra composta, picar a totalidade dos cinco pedaços, de peso P5, no picador
especificado no ponto 4.3 (e, se necessário, misturar, com a ajuda do misturador), de modo a obter um produto
homogéneo, do qual possam ser retiradas duas amostras representativas dos cinco pedaços.
5.5. Tomar uma amostra do produto homogeneizado e utilizá-la de imediato para determinar o teor de água (a %)
segundo o método ISO 1442.
5.6. Tomar uma segunda amostra do produto homogeneizado e utilizá-la igualmente de imediato para determinar o teor
de azoto segundo o método ISO 937. Converter este teor de azoto em teor de proteína bruta (b %), multiplicando-o
pelo coeficiente 6,25.
Calcular o somatório dos pesos de água (W5) e dos pesos de proteínas (RP5) dos cinco pedaços analisados.
b) Em caso de análise de uma amostra composta, calcular o teor médio de água (a %) e de proteínas (b %) das duas
amostras analisadas. O peso (W5) da água contida nos cinco pedaços é dado por aP5/100 e o peso (RP5) das
proteínas por bP5/100, sendo ambos expressos em gramas.
6.2. Calcular o peso médio de água (WA) e de proteínas (RPA) dividindo W5 e RP5 por 5.
6.3. A relação W/RP fisiológica média determinada pelo método descrito é a seguinte:
6.4. Admitindo que o teor mínimo, tecnicamente inevitável, de água absorvido durante a preparação é de 2 %, 4 % ou
6 % (1), consoante o tipo de produto e o método de refrigeração aplicado, o valor máximo admissível da relação
W/RP determinada pelo método descrito é o seguinte:
Se o valor médio da relação WA/RPA dos cinco pedaços calculado a partir dos valores determinados no ponto 6.2
não exceder os valores indicados no ponto 6.4, a quantidade de pedaços de aves de capoeira sujeita ao controlo será
considerada conforme.
(1) Relativamente ao pedaço, excluída a água absorvida. No caso da carne do peito (sem pele) e da carne desossada da perna inteira de
peru, a perecentagem é de 2 % para todos os métodos de refrigeração.
L 157/80 PT Jornal Oficial da União Europeia 17.6.2008
ANEXO IX
Retirar aleatoriamente 25 carcaças da cadeia de evisceração imediatamente após a evisceração e a remoção das
miudezas e da gordura e antes da primeira lavagem ulterior.
3. Identificar cada carcaça individualmente. Pesar cada carcaça e registar o peso, arredondando para o valor mais
próximo, expresso em gramas.
4. Repor as carcaças objecto do controlo na cadeia de evisceração, para que elas prossigam o curso normal das
operações de lavagem, refrigeração, escorrimento da água, etc.
5. Retirar as carcaças identificadas, no fim da cadeia de escorrimento da água, sem as submeter a um escorrimento mais
longo do que o normalmente praticado para as aves que constituem o lote de que provém a amostra.
6. A amostra será constituída pelas primeiras 20 carcaças retiradas. Estas são novamente pesadas. O seu peso, arre-
dondado para o valor mais próximo, expresso em gramas, será indicado juntamente com o peso registado na
primeira pesagem. O teste considera-se nulo se forem retiradas menos de 20 carcaças identificadas.
7. Retirar as marcas de identificação das carcaças que constituem a amostra e submeter as carcaças às habituais
operações de embalagem.
8. Determinar a percentagem de absorção de água, deduzindo o peso total das carcaças, antes da lavagem, do peso total
das mesmas obtido depois da lavagem, da refrigeração e do escorrimento da água, dividindo a diferença pelo peso
total inicial e multiplicando o resultado assim obtido por 100.
9. Em vez da pesagem manual, objecto dos pontos 1 a 8, podem utilizar-se linhas de pesagem para determinar a
percentagem de água absorvida relativamente a igual número de carcaças e de acordo com os mesmos princípios,
desde que a linha em questão seja previamente aprovada para o efeito pela autoridade competente.
10. O resultado não deve exceder as percentagens do peso inicial da carcaça a seguir indicadas ou qualquer outro valor
que permita a conformidade com o teor total de água estranha:
ANEXO X
ANEXO XI
Bélgica França
Instituut voor Landbouw- en Visserijonderzoek (ILVO) SCL Laboratoire de Lyon
Eenheid Technologie en Voeding 10, avenue des Saules
Productkwaliteit en voedselveiligheid BP 74
Brusselsesteenweg 370 F-69922 Oullins
B-9090 Melle
Itália
Bulgária Ministero Politiche Agricole e Forestali
Национален диагностичен научно-изследователски Ispettorato centrale per il controllo della qualità dei pro-
ветеринарно-медицински институт dotti agroalimentari
(National Diagnostic Research Veterinary Medicine Laboratorio di Modena
Institute) Via Jacopo Cavedone n. 29
бул. „Пенчо Славейков“ 15 I-41100 Modena
(15, Pencho Slaveikov str.)
София–1606 Chipre
(Sofia–1606) Agricultural Laboratory
Department of Agriculture
República Checa Loukis Akritas Ave; 14
CY-Lefcosia (Nicosia)
Státní veterinární ústav Jihlava
Národní referenční laboratoř pro mikrobiologické,
chemické a senzorické analýzy masa a masných výrobků Letónia
Rantířovská 93 Pārtikas un veterinārā dienesta
CZ-586 05 Jihlava Nacionālais diagnostikas centrs
Lejupes iela 3,
Rīga, LV-1076
Dinamarca
Fødevarestyrelsen Lituânia
Fødevareregion Øst
Afdeling for Fødevarekemi Nacionalinė veterinarijos laboratorija
Søndervang 4 J. Kairiūkščio g. 10
DK-4100 Ringsted LT-2021 Vilnius
Luxemburgo
Alemanha
Laboratoire National de Santé
Bundesforschungsanstalt für Ernährung und Lebensmittel Rue du Laboratoire, 42
Standort Kulmbach L-1911 Luxembourg
E.C.-Baumann-Straße 20
D-95326 Kulmbach
Hungria
Országos Élelmiszervizsgáló Intézet
Estónia
Budapest 94. Pf. 1740
Veterinaar- ja Toidulaboratoorium Mester u. 81.
Kreutzwaldi 30 HU-1465
EE-51006 Tartu
Malta
Irlanda Malta National Laboratory
National Food Centre UB14, San Gwann Industrial Estate
Teagasc San Gwann, SGN 09
Dunsinea Malta
Castleknock
IE-Dublin 15 Países Baixos
RIKILT — Instituut voor Voedselveiligheid
Grécia Bornsesteeg 45, gebouw 123
6708 AE Wageningen
Ministry of Rural Development & Food Nederland
Veterinary Laboratory of Larisa
7th km Larisa-Trikalοn st.
GR-411 10 Larisa Áustria
Österreichische Agentur für Gesundheit und Ernährungs-
sicherheit GmbH
Espanha Institut für Lebensmitteluntersuchung Wien
Laboratorio Arbitral Agroalimentario Abteilung 6 — Fleisch und Fleischwaren
Carretera de La Coruña, km 10,700 Spargelfeldstraße 191
E-28023 Madrid A-1226 Wien
17.6.2008 PT Jornal Oficial da União Europeia L 157/83
Polónia Eslováquia
Centralne Laboratorium Głównego Inspektoratu Jakości Štátny veterinárny a potravinový ústav
Handlowej Artykułów Rolno-Spożywczych Botanická 15
ul. Reymonta 11/13 842 52 Bratislava
60-791 Poznań Slovenská republika
Polska
Portugal Finlândia
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica — Elintarviketurvallisuusvirasto Evira
ASAE Mustialankatu 3
Laboratório Central da Qualidade Alimentar — LCQA FI-00710 Helsinki
Av. Conde Valbom, 98
P-1050-070 Lisboa
Suécia
Roménia Livsmedelsverket
Institutul de Igienă și Sănătate Publică Veterinară Box 622
Str. Câmpul Moșilor, nr. 5, Sector 2 S-75126 Uppsala
București
ANEXO XII
Tarefas e estrutura organizativa do comité de peritos no controlo do teor de água da carne de aves de capoeira
Ao comité de peritos referido no artigo 19.o incumbem as seguintes tarefas:
a) Fornecer aos laboratórios nacionais de referência informações sobre os métodos de análise e os ensaios comparativos
relativos ao teor de água da carne de aves de capoeira;
b) Coordenar a aplicação, pelos laboratórios nacionais de referência, dos métodos referidos na alínea a), organizando
ensaios comparativos e, em particular, ensaios de aptidão;
c) Apoiar os laboratórios nacionais de referência no que se refere aos ensaios de aptidão, fornecendo apoio científico para
a avaliação de dados estatísticos e para a elaboração de relatórios;
d) Coordenar o desenvolvimento de novos métodos de análise e informar os laboratórios nacionais de referência dos
progressos realizados neste domínio;
e) Prestar assistência técnica e científica aos serviços da Comissão, nomeadamente em casos de contestação de resultados
de análises, entre Estados-Membros.
O comité de peritos no controlo do teor de água da carne de aves de capoeira é constituído por representantes da
Direcção-Geral Centro Comum de Investigação — Instituto de Materiais e Medições de Referência, da Direcção-Geral
Agricultura e Desenvolvimento Rural e de três laboratórios nacionais de referência. O representante do Instituto de
Materiais e Medições de Referência preside o Comité e nomeia os laboratórios nacionais de referência numa base rotativa.
Posteriormente, as autoridades dos Estados-Membros responsáveis pelo laboratório nacional de referência seleccionado
nomeiam peritos no controlo do teor de água nos alimentos para fazer parte do comité. Um sistema rotativo permite
substituir, anualmente, um laboratório nacional de referência participante por um outro, a fim de garantir uma certa
continuidade no comité. As despesas efectuadas pelos peritos dos Estados-Membros e/ou dos laboratórios nacionais de
referência no exercício das suas funções no âmbito desta secção do presente anexo são financiadas pelos respectivos
Estados-Membros.
a) Coordenar as actividades dos laboratórios nacionais encarregues das análises do teor de água da carne de aves de
capoeira;
c) Participar em ensaios comparativos (ensaios de aptidão) entre os vários laboratórios nacionais referidos na alínea a);
d) Garantir a divulgação das informações fornecidas pelo comité de peritos às autoridades competentes do Estado-
-Membro e aos laboratórios nacionais referidos na alínea a);
e) Colaborar com o comité de peritos e, no caso de nomeação para integrar o comité de peritos, preparar as amostras de
ensaio necessárias, incluindo os ensaios de homogeneidade, e velar por que sejam enviadas de forma adequada.
17.6.2008 PT Jornal Oficial da União Europeia L 157/85
ANEXO XIII
Quadro de correspondência
Regulamento (CEE) n.o 1906/90 Regulamento (CEE) n.o 1538/91 Presente regulamento
Artigo 6.o, n.o 1, frase introdutória Artigo 7.o, n.o 1, frase introdutória
Artigo 6.o, n.o 2, frase introdutória Artigo 7.o, n.o 2, frase introdutória
Artigo 8.o, n.o 3, frase introdutória Artigo 9.o, n.o 3, frase introdutória
Artigo 8.o, n.o 4, primeiro parágrafo, Artigo 9.o, n.o 4, primeiro parágrafo, frase
frase introdutória introdutória
L 157/86 PT Jornal Oficial da União Europeia 17.6.2008
Regulamento (CEE) n.o 1906/90 Regulamento (CEE) n.o 1538/91 Presente regulamento
Artigo 8.o, n.o 4, primeiro parágrafo, pri- Artigo 9.o, n.o 4, primeiro parágrafo, alí-
meiro a terceiro travessões neas a) a c)
Artigo 8.o, n.o 4, segundo parágrafo Artigo 9.o, n.o 4, segundo parágrafo
Artigo 11.o, n.o 1, frase introdutória Artigo 12.o, n.o 1, frase introdutória
Artigo 11.o, n.o 3, frase introdutória Artigo 12.o, n.o 5, frase introdutória
Artigo 14.o-A, n.o 7, primeiro parágrafo, Artigo 16.o, n.o 6, primeiro parágrafo
frase introdutória
Artigo 14.o-A, n.o 7, segundo e terceiro Artigo 16.o, n.o 6, segundo e terceiro
parágrafos parágrafos
Regulamento (CEE) n.o 1906/90 Regulamento (CEE) n.o 1538/91 Presente regulamento
Artigo 14.o-B, n.o 2, primeiro parágrafo, Artigo 20.o, n.o 2, primeiro parágrafo,
frase introdutória frase introdutória
Artigo 14.o-B, n.o 2, primeiro parágrafo, Artigo 20.o, n.o 2, primeiro parágrafo, alí-
primeiro a terceiro travessões neas a) a c)
Artigo 14.o-B, n.o 2, segundo parágrafo Artigo 20.o, n.o 2, segundo parágrafo
Artigo 15.o —
— Artigo 21.o
— Artigo 22.o
Anexo I Anexo I
Anexo IA Anexo II
Anexo IV Anexo V
Anexo V Anexo VI
— Anexo XIII