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REPRESENTAO
Geralmente o prprio interessado, com sua vontade, que atua em
negcio jurdico. Dentro da autonomia privada, o interessado contrai
pessoalmente obrigaes e, assim, pratica seus atos da vida civil.
Contudo, h a possibilidade de outro praticar atos da vida no lugar do
interessado, por meio da representao.
A representao a relao jurdica pela qual certa pessoa se obriga
diretamente perante terceiro, por meio de ato praticado em seu nome por
um representante.
Entretanto, para que esta situao ocorra, necessrio, primeiramente,
que o ordenamento jurdico a permita e, em segundo lugar, que os
requisitos desse mesmo ordenamento tenham sido cumpridos.
ESPCIES DE REPRESENTAO
H duas espcies de representao (art. 115):
REPRESENTAO LEGAL
O representante legal aquele a quem a norma jurdica confere
poderes para administrar bens alheios, como o pai, ou me, em relao a
filho menor ( art. 1.690 - CC), quanto o tutor ao pupilo ( art. 1.747, I CC) e curador, no que concerne ao curatelado ( art 1.774 - CC).
A representao legal presta-se para servir aos interesses do incapaz.
Nesses casos, o poder de representao decorre diretamente da lei, que
estabelece a extenso do mbito da representao, os casos em que
necessria, o poder de administrar e quais as situaes em que se permite
dispor dos direitos do representado.
REPRESENTAO VOLUNTRIA
baseada, em regra, no mandato, cujo instrumento a procurao. A
figura da representao no se confunde com a do mandato.
O representante convencionado o munido de mandato expresso ou
tcito, verbal ou escrito, do representante, como o procurador, no contrato
de mandato ( arts. 115, art. 120, segunda parte e art. 653 - CC).