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Fazendo uma analise geral dos comportamentos das crianças no pré escolar,
poderemos concluir que estas estão mais agressivas, quer em relação aos colegas , quer
em relação aos adultos.
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1. Falta de regras das crianças em casa, devido a uma falta de formação pessoal e
social dos encarregados de educação. Talvez por os referenciais de familiares destas
crianças não sejam os melhores. Sendo a família a principal responsável pelo
desenvolvimento da criança, se esta provier de famílias com problemas estruturais,
obviamente que os comportamentos da criança não serão os mais correctos,
reflectindo-se assim os seus comportamentos no seu percurso escolar.
2. Outra razão, não menos importante, com que nos deparamos cada vez mais é o mau
comportamento de crianças devido a um excesso de “mimo” e “idolatração” por parte
dos pais. A criança torna-se num “pequeno tirano” fazendo prevalecer, na escola ou
estabelecimento de ensino, as suas vontades e caprichos sem qualquer fundamento,
porque está habituado a fazê-lo em casa. Este tipo de comportamento é cada vez
mais difícil de gerir por parte dos educadores e professores. A criança sabe que tem
sempre na retaguarda os pais ou encarregados de educação a protegê-la. Existe
assim um desfasamento entre a educação dada na família e aquela que pretendemos
dar como educadores, tendo esta última o objectivo de formar crianças
independentes, com formação ao nível das várias competências, escolar, cívica,
pessoal e social.
4. Muitos pais , em virtude de horários, apenas convivem com os filhos uma ou duas
horas por dia. Como não existe a rede familiar de apoio esta é substituída pela
televisão, computador, DVD….Conhecendo as características dos produtos
oferecidos pela televisão, podemos ver o quanto as nossas crianças estão “
premiáveis “ à violência e agressividade. Dai a dificuldade que nos Educadores
sentimos em incutir e desenvolver valores morais nas crianças.
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Reflexão
Como educadores temos algum receio que as crianças se vão tornando cada vez
mais agressivas, porque em termos familiares, sociais e áudio visuais o caminho aponta
para uma desvalorização de sentimentos em relação à dor e ao sofrimento dos outros,
maior dificuldade em fazer escolhas éticas quando confrontadas com dilemas morais e
sobretudo, estão a desenvolver uma tolerância à violência.
Nº de alunos indisciplinados/irreverentes
EB1de Ortiga
EB1de Mação
4ºano
EB1de Envendos
3º ano
EB1de Carvoeiro
2ºano
1º ano
EB1de Cardigos
EB1de P enhascoso
0 1 2 3 4
Nº de alunos
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aprendizagem e a comportar-se inadequadamente. Estes alunos estão encaminhados
para consultas de desenvolvimento.
Problemas familiares.
Irrequietude.
TOTAL
Escolas
sala de aula.
medicados.
1º -- -- -- -- -- -- 0
EB1 2º 1 -- -- -- -- -- 1
Envendos 3º -- -- -- -- 1 2 3
4º -- -- -- -- -- -- 0
1º -- 2 -- -- -- -- 2
EB1 2º -- 1 -- -- 1 -- 2
Mação 3º -- -- -- -- -- -- 0
4º -- 1 -- -- -- -- 1
1º 1 -- -- -- -- 1
EB1 2º -- -- 1 -- -- -- 1
Ortiga 3º -- -- -- 2 -- -- 2
4º -- -- -- -- -- -- 0
1º 1 -- -- -- -- -- 1
EB1 2º -- -- -- -- -- -- 0
Penhascoso 3º -- -- -- -- -- -- 0
4º -- -- -- -- -- -- 0
TOTAL 3 4 1 2 2 2 14
É na EB1 de Mação que se regista o maior número de ocorrências, logo seguida das
EB1 de Envendos e Ortiga. No entanto proporcionalmente a posição de Mação desce face
ao número total de alunos (que em Mação é muito superior).
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A maior parcela de indisciplina reporta-se a situações de irrequietude e imaturidade,
correspondendo a metade do total das ocorrências descritas
Resumo de ocorrências
indevidos
17
Envolvimento incorrecto com colega(s) de outra turma
Uso de Telemóvel
6
10
17
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Relativamente a esta turma reporta-se ainda a grande maioria das situações de
envolvimento com alunos de outras turmas (13 registos no total de 17).
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Turma
9ºC
9ºB
8ºC
7ºC
7ºB
6ºD
6ºB
5ºD
5ºC
5ºB
TOTAL
9ºA
8ºA
7ºA
6ºA
5ºA
11º C
10º A
CEF-2-B
Destabilização da sala de aula
3
1
5
1
5
6
3
1
1
7
8
27
CEF-2-A 14
13
CEF-1-B 35*
130
Atirar papéis / giz / objectos
2
1
1
17
13
imprópria / palavrõesUso de linguagem
5
2
1
2
Agressão dentro da sala de aula
2
1
1
1
3
1
1
10
Uso de Telemóvel
6
4
1
1
(por iniciativa do aluno)Abandono da sala de aula
2
1
1*
Agressão fora da sala de aula
2
1
1
6
1
2
1
3
17
professor / DesobediênciaFalta de respeito ao
2
1
1
2
55
49
Falta de respeito a auxiliares
2
2
escola (saltar gradeamento)Fuga para exterior da
3
2
1
/ armários / vidrosPontapés em portas
2
1
1
colega(s) de outra turmaEnvolvimento incorrecto com
2
2
17
13
Tabela 2 – Tipologia das situações de indisciplina na EB 2,3 /S Mação
1
1
da sala com colegas da turmaComportamento incorrecto fora
3
2
1
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TOTAL
4
1
6
1
1
3
7
8
2
6
4
3
3
9
17
10
17
12
44*
270
109
* incluindo participações de dois alunos já excluídos por faltas (22 de destabilização da aula
e 1 de abandono da aula)
Dois dos alunos desta turma com significativo número de registos de actos de
indisciplina, foram entretanto excluídos da frequência escolar, por terem ultrapassado o
limite permitido por lei e se encontrarem fora da escolaridade obrigatória.
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CEF-1-B
Destabilização da sala de aula
1 1 2
2
1 Uso de linguagem imprópria /
2 palavrões
Agressão dentro da sala de
aula
Uso de Telemóvel
CEF-2-A
14
A nível do ensino regular salientam-se pela negativa as turmas 7ºA e 8ºC, no 3º Ciclo:
7ºA
1
3 Destabilização da sala de aula
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8ºC
3
Uso de linguagem imprópria /
palavrões
Uso de Telemóvel
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Grupo de Trabalho:
Luísa Gonçalves
Margarida Cardoso
Marília Pires
Olinda Delgado Maio 2008
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O presente trabalho visa obter um panorama geral da indisciplina nas escolas do
Agrupamento de Escolas Verde Horizonte, possíveis causas e eventuais medidas a aplicar
com vista a minorar este problema.
Numa segunda fase do estudo aplicou-se a uma turma por ano um inquérito (em
anexo), que visava:
Avaliar o panorama geral dos alunos na escola (gosto de estar na escola /aulas)
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Tal como referido na primeira fase do projecto, considerou-se neste estudo como
indisciplina toda e qualquer situação menos própria, ocorrida dentro do recinto escolar,
incluindo comportamentos incorrectos e / ou destabilizadores do normal funcionamento de
aula, actos de agressão ou violência.
Fazendo uma análise das famílias dos alunos em que se nota uma maior indisciplina
observou-se:
Alguns dos alunos estão inseridos em famílias destruturadas ou de risco, e estão a ter
acompanhamento da CPCJ e de psicólogos. Pode-se considerar que estas famílias aceitam
facilmente as directrizes apontadas pelo educador e toda a equipa envolvida. Apesar do
esforço, nem sempre conseguem lidar muito bem com a situação.
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No 1º ciclo foram inquiridos todos os alunos do 3º e 4º anos, enquanto que no 2º, 3º
ciclos e secundário foram aplicados 147 inquéritos correspondendo a um universo de 30 %.
70
59
60
49
50
Nº
40
30 27
20 19
20 16 16
14
11
9 9
10 6
0
3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º CEF-1 CEF-2 10º 11º 12º
Ano
A listagem exaustiva dos dados recolhidos por ano (3º ao 12º ano) e por escola do 1º
ciclo, encontram-se em anexo.
Porque é obrigado(a)
19% 19%
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Respondem também que:
90% gostam de estar na escola
91,7% sentem-se bem na escola
85,4 % sentem-se seguros na escola.
diminuir
manter-se
40%
33%
aumentar
27%
aumentar
36%
Apenas 15% referem nunca ter presenciado brigas entre colegas na escola e
metade dos inquiridos já assistiram a 2 ou 3 situações envolvendo agressões.
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Já assistiram a brigas:
Muitas vezes
Nunca (mais de 4)
15% 22%
uma vez
13%
Algumas vezes
(2 ou 3)
50%
Incompatibilidades /
11% 3%
33% desavenças
3% Diversão
Dinheiro
“namoricos”
14%
24% outra:defender um amigo
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A nível do agrupamento, 32% dos alunos revelaram ter actuado como agressores,
sendo as principais causas das agressões:
Defesa de agressão
9% 3% psicológica / provocação
35%
19% Incompatibilidades /
desavenças
Motivos pessoais
8%
8% 18% Diversão
Falta de educação
Nas actividades lectivas, 72% afirmam que têm aulas que são frequentemente
interrompidas com brincadeiras, mas apenas 36,4% admitem participar activamente nessas
atitudes (cerca de 90% indicam que o fazem com nível de frequência de ocasionalmente ou
algumas vezes). Ao invés das restantes escolas / níveis, no 4º ano da EB1 de Mação e no
3º da EB1 de Ortiga o número de alunos que afirmam interromper as aulas com brincadeiras
é superior ao que não participa ( 62% e 71% respectivamente).
Considerando os valores apresentados, pode-se intuir uma penalização no sucesso
no processo ensino aprendizagem para a maioria dos alunos.
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Na escola já alguma vez ...
... alguém te humilhou?
20%
15% ... alguém te tirou dinheiro
ou alguma coisa à força?
18
14
Nº de ocorrências
10
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18% dos inquiridos já sentiram que foram discriminados, por:
O tempo que passam em aulas é considerado adequado por 58% dos inquiridos no
Agrupamento, mas é considerado excessivo na EB 2,3/S – 57%;
94% considera que o tempo que passa em aulas é suficiente para aprender;
86% gosta das aulas (considerando apenas a EB 2,3/S esta percentagem desce
para 69%)
o que era
esperado /
16% merecido
16%
inferiores ao
esperado /
merecido
superiores ao
esperado /
68% merecido
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No quotidiano escolar 78% dos inquiridos refere contar em casa o que se passa
consigo na escola, mas apenas 67% conta as situações vividas/ provocadas pelos colegas.
Apenas 24% dos inquiridos afirma que no meio em que vive já presenciou situações
de violência (verbal e/ou física). No entanto, no 4º ano da EB1 dos Envendos esta taxa foi
de 85,7%.
Na relação professor – aluno, 99% indica respeitar os docentes mas baixa para 97%
quando se trata dos alunos serem respeitados pelos professores.
Quanto aos auxiliares de acção educativa, 94% referem que os respeitam, mas
apenas 80% dos alunos inquiridos, indicam ser respeitados por eles. Esta taxa baixa para
78% quando se consideram apenas os dados da EB 2,3/S.
Consciencializar os
alunos a ser mais
responsáveis
Video – vigilância
22%
19% Outro: tratar os
22% discentes por igual
sendo mais focadas a penalização severa aos agressores e mais vigilância por parte dos
auxiliares, seguidas de perto pela consciencialização dos alunos a serem mais responsáveis
e a existência de vídeo - vigilância. Consideram a escola segura 15 % dos inquiridos.
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A realização das entrevistas, visavam um contacto mais pessoal com os alunos, pelo
que estes estavam identificados. Em anexo encontra-se um mapa resumo (geral) das
respostas obtidas na entrevista.
Com base nas respostas dadas os alunos mais problemáticos apresentam as seguintes
características:
Ir à escola é bom para diversão e não para aprender, pelo que ter sempre aulas é
manifestamente negativo para estes alunos;
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Em geral referem que deveriam ter mais actividades de ar livre, preferencialmente
com actividades desportivas (salientando-se o futebol, dado tratar-se de rapazes);
Justificações de:
“- porque me apetece
- não consigo me controlar
- estar farto de estar na aula
- continuar as brincadeiras começadas por colegas
- a matéria é cansativa
- não sabe porque o faz
- força do hábito
- para ouvir os colegas a rir
- há que animar as aulas que estão mais paradas”
foram apresentadas por este tipo de alunos para os actos que efectuam e que levam ao
destabilizar e interromper de aulas
⇒ Foi referido que sentem existir indisciplina na escola, em particular entre os alunos
mais novos. Em termos gerais consideram que a indisciplina não tem aumentado
de forma significativa, e indicam mesmo que melhorou desde que um aluno muito
problemático mudou de escola no presente ano lectivo.
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Indicam que observaram alguma rejeição a alunos com postura física menos
“ideal” (cara, corpo, cor, gaguejar, vestuário), alunos com dificuldades de
aprendizagem e / ou alunos de algumas localidades (Mouriscas, Brasil).
⇒ Os alunos sentem que o seu comportamento está mais irrequieto nos últimos
tempos lectivos. O cansaço do final do dia é um factor que afecta mais do que
propriamente as aulas de substituição. Como referido em algumas entrevistas, a
situação ideal seria ter menos aulas diariamente (de manhã), intervalos maiores,
mas sem prescindir de tarde(s) livre(s).
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escrever um significativo número de vezes uma frase ou pequeno texto com
conteúdo moral), ter mais trabalhos para casa, serem bem castigados de modo a
reduzir a tentação de voltar a portar-se mal.
Dos registos recolhidos pode-se concluir que há violência na escola, que os alunos
reconhecem a sua existência, mas consideram que não tem aumentado.
Muitas situações de indisciplina que ocorrem dentro da sala de aula devem-se a actos
de recusa / desobediência face à ordem dada pelo professor (situações que têm aumentado
em número), apesar da maioria dos alunos indicar que respeitam os professores e que lhes
reconhecem autoridade - o que já não é totalmente válido no caso dos auxiliares de
educação.
A maioria dos alunos indisciplinados andam na escola para passar o tempo, para
conviver com os colegas ou como alternativa a ir trabalhar. Aprender não é um dos seus
objectivos.
Têm consciência que perturbam as aulas e que por tal facto devem ser castigados.
Tendem a ser justos nas penalizações de que devem ser alvo, principalmente quando
aplicadas a terceiros.
Em casa estes alunos não contam o que fazem no recinto escolar, havendo pouco
diálogo entre pais e filhos sobre a escola.
Deste modo o principal objectivo dos pais e encarregados de educação é que os seus
educandos passem de ano. A aprendizagem dos conteúdos fica para segundo plano, e em
geral não estabelecem metas que os seus filhos devem atingir (tornam-se pouco exigentes).
Este procedimento leva a que os alunos mais desinteressados da escola mantenham os
seus pais numa perspectiva de possível aprovação até ao final do ano. Dado que uma boa
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percentagem acaba por conseguir passar de ano, estes alunos sentem não haver
necessidade de se aplicar nos estudos – e a falta de ocupação mental nos conteúdos liberta
tempo e disponibilidade para participar em atitudes incorrectas.
Em primeiro lugar há que considerar todo um contexto social - local, regional ou até
nacional. Basta ler jornais ou ver televisão para constatar um aumento geral de violência, e
que o que agora é corrente seria considerado excessivo há uma década atrás.
Foi talvez neste sentido que os alunos do Agrupamento consideraram não ter
aumentado o nível de violência na escola nos últimos anos. A indisciplina / violência
identificada é reportada predominantemente com alunos mais novos e é em geral aceitável
num contexto de brincadeira (excepto quando é o próprio o visado e consequentemente
apresenta queixa das agressões de que foi alvo).
Das informações recolhidas não foi possível detectar razões sociais – ambientes
familiares complicados, famílias não estruturadas, efeitos de álcool ou outras substâncias,
etc, - para tal seria conveniente uma abordagem por técnicos adequados.
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É importante não esquecer que não são só estes alunos que estão a ser prejudicados
pelos seus comportamentos, mas todo o grupo turma, cujo rendimento escolar é penalizado.
Não se pretende que os alunos sejam penalizados por actos ocorridos em anos
lectivos anteriores mas que o Conselho de Turma tenha uma noção dos seus
comportamentos, com vista a definir objectivos, estratégias, modos de actuação, regras de
conduta, etc. para estes alunos.
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Com esta informação Director de Turma pode desde o início confrontar o aluno e
Encarregado de Educação e efectuar um controle regular e assíduo, bem como um chamar
de atenção e / ou massacrar com lições de moral e bom comportamento, de modo a limitar /
inibir os comportamentos tendenciosos para a indisciplina. Ou seja responsabilizar o aluno,
fazendo-o sentir que está na “corda bamba” logo desde o início e não apenas quando
começam a ocorrer situações e autos de notícia.
Neste processo os Encarregados de Educação devem igualmente ser
responsabilizados e assumir a sua quota parte no processo ensino aprendizagem e nas
questões de (in)disciplina dos seus educandos.
Sugere-se também e como referido até por alguns entrevistados que “no início das
aulas os professores devem estabelecer regras rígidas e não dar margem de manobra aos
alunos” poderá ser uma estratégia.
Estas regras poderiam ser elaboradas e debatidas conjuntamente com a turma no
contexto de Formação Cívica ou de Projecto Curricular de Turma, por exemplo.
Apesar de não ser unanime, a grande maioria dos alunos gosta de estar na escola,
sente-se bem e sente-se seguro na escola. Mas não deixe-mos apenas que esta situação
não piore, há que querer mais, há que unir esforços, para o bem de toda a comunidade
escolar.
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Não se pode considerar uma solução única, cada aluno é um caso, cada turma um
contexto (e até eventualmente cada escola).
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Protocolo do Inquérito
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