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Avaliao Bimestral
NOME:
DISCIPLINA:
N
DATA:
[...]
Nas ltimas semanas, muita gente recebeu um email que anuncia, para o final deste ano, a
chegada de uma tal reforma da Lngua
Portuguesa. [...] que esta catstrofe, se chegar a
ocorrer, vai ser para todos ns. Felizmente,
como no caso do aquecimento global, h sempre
a esperana de que o bom senso volte a
prevalecer e consigamos evitar o desastre
anunciado.
Explico. No mundo inteiro, o Portugus foi um
dos poucos idiomas que editaram uma norma
oficial para regular sua ortografia. A iniciativa
relativamente recente, pois at a 2 Grande
Guerra cada cidado podia escrever como lhe
dava na veneta, usando acentos, ags, psilons e
letras mudas a seu bel-prazer. Esta situao
absurda, impensvel nos dias de hoje,
felizmente terminou quando o Brasil e Portugal
assinaram o Acordo de 1943, incentivado pelo
nosso benigno ditador Getlio Vargas como
parte de seu esforo para modernizar o pas.
este o texto que serve de base para aquele
sistema que o brasileiro mdio chama
respeitosamente de ortografia oficial,
atribuindo-lhe uma infalibilidade.
Em Portugal, discusses posteriores levaram a
uma verso ligeiramente modificada desse
acordo, transformada em lei por aquele pas em
1945; o Brasil, no entanto, no quis acompanhlo, ficando mesmo com o texto de 1943 o
que naturalmente gerou algumas diferenas
entre o sistema usado aqui e o sistema adotado
por Portugal (e pelas colnias que, na poca,
estavam sob seu domnio). Abrimos um livro
editado em Portugal e encontramos coleco,
adopo, elctrico, facto, subtil, sumptuoso;
ammosonde, no Brasil, encontramos
coleo, adoo, eltrico, fato, sutil, suntuoso;
amamos. Se isso nunca dissuadiu os bons
leitores portugueses de ler publicaes brasileiras (ou vice-versa), no h dvida, por outro
lado, de que essas diferenas constituem um
NOTA
SRIE/TURMA:
PROF.: