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Antonieta de barros, Catarinense, nascida em Florianpolis, em 17 de julho de 1901,

filha de Rodolfo de Barros, fora uma jornalista e politica brasileira, de muito destaque
pra sua poca.
Nascida em uma famlia pobre, Antonieta ficou rf de pai ainda muito cedo. Sua me
lava roupas para aumentar a renda da famlia. Ingressou na escola normal Catarinense
aos dezessete anos, e formara-se em 1921. Aps sua formatura, inaugurou o curso- que
ministrara at o findar de sua vida- Antonieta de Barros, voltado para o combate ao
analfabetismo s populaes carentes. Em 1920 a Afro Catarinense, dera vida a Maria
Ilha, (seu pseudnimo) usando-o no jornal que a prpria criara e dirigira, o A semana,
para divulgas sua crnicas e em outros jornais onde contribura com artigos, como
exemplo o jornal A republica. Tambm dirigiu a revista vida ilhoa e escreveu seu
livro intitulado ideias esfarrapadas. Destacara-se pela sua forma de expressar, atravs
de suas crnicas e artigos, onde ela expressava sua opinio sobre questes raciais,
educao e sobre a condio feminina. Tudo isso em uma poca onde as mulheres no
tinham direito a livre expresso, muito menos na rea de politica que era vista como
profisso de homens, entrava em cena uma mulher negra e letrada. Entrou na politica
em 1931 e tornou-se a primeira deputada estadual negra do pas e a primeira deputada
mulher do estado de Santa Catarina, em 1935, um ano aps da abertura dos votos s
mulheres. Fora relatora do capitulo educao e sade e atuou na assembleia
legislativa Catarinense em 1937, quando do incio da ditadura do Estado novo. Aps a
queda do mesmo, tornou-se a primeira mulher a participar do Legislativo Estadual de
Santa Catarina, eleita suplente Partido Social Democrtico (PSD) e em 1947 assume a
vaga de forma definitiva, onde cumpre seu mandato at 1951.
Suas crnicas chamavam a ateno para as populaes carentes e foram de suma
importncia no s para luta das mulheres negras, mas para a condio feminina no
geral e pela insatisfao politica da poca. Aqui esto alguns fragmentos de suas
cronicas, publicadas no jornal A semana. Dizia, Maria ilha: s o anseio domina os
inteligentes, de ontem, de hoje e de todos os tempos: O egosmo. E ainda: a margem
da vida, que luta, trabalho e conquista, existem os indiferentes. Vencidos? No.
Desencantados Ns no precisamos de po e circo, precisamos de po e cultura O
homem feito da mais ordinria argila.

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