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CRC 15.509/O-3 – PR
Já estamos nos acostumando a conviver com termos como: “boas práticas”, “fair trade” e
“accountability”, como parte deste momento onde novas normas são estabelecidas para a elaboração e
apresentação das Demonstrações Financeiras, buscando conformidade com normas internacionais.
A qualidade da informação a ser prestada pelas Empresas é uma nova e constante exigência do
mercado. Certamente comporá a relação das barreiras não tarifárias dos importadores e/ou
compradores de produtos, bens e serviços, cada vez mais exigentes. Aumentando, como conseqüência,
os riscos regulatórios, como citava o Site Empreendedor (www.empreendedor.com.br) no artigo: “Os
10 Principais Riscos para os Negócios em 2008”.
É interessante observar que não há surpresas quando lemos com atenção os indicadores sobre
o que nos reserva o futuro. Também não há surpresas quando temos os instrumentos adequados e
uma estrutura para Gerenciamento de Riscos, quer de natureza interna ou externa. Especialmente
quando há transparência na informação. Portanto, para que tudo funcione bem, é necessário que a
organização possua também, boas práticas para a transparência. E é aqui que grande parte dos
gestores ainda peca...
Não há mais espaço para análises complexas que nada informam. É irrelevante a contribuição
de quadros comparativos que demonstram, por exemplo: “Vendas por Região ou Segmento”; “Gastos
por Departamento”; etc. É preciso que a informação seja acompanhada de dados que revelem qual o
objetivo alcançado ou benefício gerado. Não dá mais para esconder fatos com meros demonstrativos
sem objetivo (ou, o que seria pior, com a intenção de lograr o leitor). É como diz o ditado: “Pior que
uma mentira inteira, somente uma meia-verdade”
Empresas também criam novos controles e regras complexas, tendo como objetivo “serem
mais transparentes”... Como se fosse possível graduá-la.
Ainda que a palavra transparência nos remeta a uma das características do vidro revelando
vários graus de nitidez; há dois tipos apenas quanto à transparência da informação: Ela Existe ou Não.
A melhor política para o exercício da transparência é a simplicidade. Quanto mais simples for a
informação mais facilmente ela será compreendida, eliminado interpretações equivocadas ou falsas. A
simplicidade na comunicação é o segredo!
Os Contadores com formação nas áreas de Auditoria e Controladoria são mais habilitados a
preparar, junto com um profissional de Comunicação, a forma e o conteúdo dos dados a serem
divulgados aos usuários da informação contábil.
As boas práticas estão aí para comprovar essa nova situação. A transparência e a ética são os
vetores desses novos tempos.
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