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INTRUDUO
as
barreiras
dos
Estados
foram
levadas
Corte
Conveno
Interamericana;
outro
declarao
de
jurdicas
diversas
impe
dificuldades
de
implementao.
Esse caso ficou conhecido como Gomes Lund e outros versus Brasil,
sendo que, ao seu final, ficou reconhecida a responsabilidade do Estado
brasileiro que deve adotar medidas ressarcitrias e preventivas que assegurem
a proteo dos direitos humanos em todo o seu territrio.
Portanto, esta seo analisa a jurisprudncia da CIDH sobre as leis de
autoanistia e, mais especialmente, o Caso Gomes Lund, confrontando-o com a
doutrina nacional e internacional sobre o tema.
4 A jurisprudncia da CIDH sobre a impossibilidade de concesso de
autoanistia nos Estados americanos
A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) se posicionou sobre
a incompatibilidade das leis de autoanistias com a Conveno Americana, em
casos de graves violaes dos direitos humanos, como os ocorridos no Peru
(Barrios Altos e La Cantut), no Chile (Almonacid Arellano), no Uruguai (Gelman)
e no Brasil (Gomes Lund).
Mantendo sempre a sua posio de no aceitao das leis de
autoanistia, a CIDH assim sentenciou no Caso Gomes Lund:
Desde sua primeira sentena, esta Corte destacou a importncia do
dever estatal de investigar e punir as violaes de direitos humanos.
A obrigao de investigar e, se for o caso, julgar e punir, adquire
particular importncia ante a gravidade dos crimes cometidos e a
natureza dos direitos ofendidos, especialmente em vista de que a
proibio do desaparecimento forado de pessoas e o
correspondente dever de investigar e punir aos responsveis h muito
alcanaram o carter de jus cogens. (CIDH, 2014, p. 51).
Interamericana,
quanto
com
as
suas
Constituies,
que
derrocada
do
governo
peruano
de
Alberto
Fujimori
e,
guerrilheiros
simplesmente
como
desvairados
terroristas.
Nesse
sentido,
atravs
de
denncia
apresentada
Comisso
REFERNCIAS