You are on page 1of 60

Aula 01

Semicondutores

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 1


Objetivos
Conceituar:
Condutores, isolantes e semicondutores
Cristais semicondutores
Semicondutores tipos P e N
Junção PN (diodo)
Polarização
Efeito de ruptura
Barreira de potencial

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 2


Materiais Elétricos
Do ponto de vista elétrico, os materiais
encontrados na natureza podem ser divididos em
três categorias:
Condutores (bons condutores de eletricidade)
Isolantes (péssimos condutores de eletricidade)
Semicondutores (medíocres condutores de eletricidade)

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 3


Materiais Elétricos

Figura. Resistividade dos materiais elétricos

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 4


Condutores
Possuem 1 a 3 elétrons na sua órbita mais externa
(valência)
Estes elétrons conhecidos como elétrons livres, e
estão fracamente atraídos pelo seu núcleo
A aplicação de um campo elétrico desloca
facilmente os elétrons de livres de um átomo para
outro

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 5


Condutores
Os melhores condutores, como o cobre, ouro e
prata possuem apenas 1 elétron de valência
Exemplo
Prata: 1.59×10
Cobre: 1.72×10
Ouro: 2.44×10 ohm.m

Figura. Cobre, ouro e prata


Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 6
Isolantes
Possuem 5 a 8 elétrons na sua órbita de valência,
por isso eles não cedem facilmente elétrons (camada
de valência quase completa)
Não possuem elétrons livres
Precisa de uma grande energia para deslocar os
elétrons situados na banda de valência para a de
condução.
O vidro, a mica e a borracha são exemplos de
materiais isolantes

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 7


Isolantes
Exemplo de resistividade:
Borracha: 1013 ohm.m
Mica: 1015 ohm.m
Vidro: 1016 ohm.m

Figura. Vidro, mica e borracha

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 8


Semicondutores
Materiais tetravalentes (apresentam 4 elétrons na
camada de valência)
Apresentam resistividade entre os condutores e os
isolantes
Os semicondutores mais utilizados são o Germânio
(GE), Silício (SI) e o Gálio (GA)
Exemplo de resistividade:
Silício: 6.40×102 ohm.m
Germânio: 4.610 ohm.m
Gálio: 1.4×10 ohm.m

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 9


Semicondutores

Figura. Silício, germânio e gálio

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 10


Semicondutores

Figura. Camada de valência dos semicondutores

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 11


Semicondutores

Resistência

Semicondutor

Temperatura

Figura. Resistência vs Temperatura.

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 12


Silício (Si)
O silício é o semicondutor mais utilizado
Possui 14 prótons e 14 elétrons
4 desses elétrons ficam na órbita de valência
Foi descoberto por Jöns Jacob Berzelius (1823)
É o segundo elemento mais abundante da terra,
perfazendo 25.7% do seu peso (O2 é o mais
abundante)
Presente na argila, granito, quartzo e areia,
normalmente na forma de dióxido de silício

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 13


Silício (Si)
Os átomos de Si só ficam quimicamente estáveis
quando há 8 elétrons na camada de valência
Os átomos de Si se combinam para formar uma
estrutura cristalina (cristal), onde cada átomo de
Si compartilha seus elétrons a outros átomos de Si
através de ligações covalentes
As órbitas de valência passam a ter 8 elétrons e
os átomos de Si passam a ser quimicamente estáveis
Os átomos que originalmente possuíam 4 elétrons
na camada de valência, passam a possuir 8

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 14


Silício (Si)
Os elétrons não pertencem mais a um único átomo
isolado, eles são compartilhados pelos átomos
adjacentes por meio de ligações covalentes
Existem bilhões delas em um cristal de Si

Figura. Cristal de Si
Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 15
Silício (Si)
Um semicondutor intrínseco é um cristal puro.
Sendo considerado um material intrínseco apenas se todos
os átomos forem de Si
Na temperatura ambiente, um cristal de Si não é
um bom condutor
Em um semicondutor intrínseco, há apenas elétrons
livres e lacunas geradas termicamente
Adição de impurezas neste cristal
totalmente as características de condutibilidade

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 16


Dopagem do Semicondutor
Processo de adicionar impurezas no cristal do
semicondutor
Semicondutor extrínseco
Pode ser realizada da seguinte forma:
Adição de impurezas pentavalentes
número de elétrons livres
Adição de impurezas trivalentes Aumenta o número de
lacunas
Controle da quantidade de impurezas controle
preciso das características do semicondutor

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 17


Dopagem do Semicondutor
O processo da dopagem:
1. Primeiro deve-se obter um cristal semicondutor puro.
Na fabricação exige-se um grau de pureza muito
elevado, da ordem de 99,99999999% (equivale a 1g de
impurezas a cada 10 000 toneladas do material)
2. Deve-se fundir o cristal de Si para quebrar as ligações
covalentes, mudando seu estado de sólido para líquido
3. Adiciona impurezas (átomos trivalentes ou
pentavalentes)
Porque o cristal passa por um rigoroso processo de
purificação se depois será adicionada impurezas?
As impurezas eliminadas inicialmente são indesejáveis e
não apresentam aplicação útil
Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 18
Semicondutor Tipo N
Dopagem do cristal de Si com impurezas
pentavalentes
Arsênio (As), Antimônio (Sb) e Fósforo (P)

Figura. Dopagem do cristal de Si com Antimônio

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 19


Semicondutor Tipo N
O Tipo N está relacionado com o negativo
Há excesso de elétrons livres
Elétrons livres
Lacunas minoritários
Eletricamente neutro (número de prótons =
número elétrons)
Também conhecida como impurezas doadoras

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 20


Semicondutor Tipo N

Elementos pentavalentes

Figura. Tabela periódica simplificada

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 21


Semicondutor Tipo P
Dopagem do cristal de Si com impurezas
trivalentes
Alumínio (Al), Boro (B), Índio (In) e Gálio (GA)

Figura. Dopagem do cristal de Si com Boro

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 22


Semicondutor Tipo P
O Tipo P está relacionado com o Positivo
Há excesso de lacunas
Lacunas
Elétrons livres
Eletricamente neutro
Também conhecida como impurezas receptoras

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 23


Semicondutor Tipo P
Elementos trivalentes

Figura. Tabela periódica simplificada

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 24


Junção PN
Um pedaço de um semicondutor do tipo N ou P se
comportam como um resistor

Figura. Junções P e N

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 25


Junção PN
O fabricante pode criar um cristal que de um lado é
um semicondutor tipo P e o outro tipo N

Figura. Junção PN

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 26


Junção PN
A junção é chamada de Diodo (etimologia:
contração de dois eletrodos)

Figura. Diodo

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 27


Junção PN
A combinação das junções P e N é base da
eletrônica
Alguns dispositivos que utilizam esse princípio:
Diodo
Transistor
Tiristor
Mosfets
IGBTs
Triacs
Diacs

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 28


Camada de Depleção
Os elétrons livres do lado n se difundem (espalham)
em todas as direções (analogia com os gases)
Quando os elétrons livres da camada N penetram na
camada P, ele cai em uma lacuna, recombinando-se

Fenômeno:
recombinação

Figura. Camada de depleção


Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 29
Camada de Depleção
A lacuna desaparece e o elétron livre se torna
elétron de valência
A região próxima a junção PN fica vazia de
portadores, por isso é chamada de camada de
depleção
O átomo pentavalente vira um íon positivo (pois
ele perde um elétron)
O átomo trivalente vira um íon negativo (pois
ganha um elétron)
E formado um par de íons (dipolo) é criado cada
vez que um elétron se difunde através da junção
Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 30
Exercícios de Fixação
1.1) Uma junção é?
a) A união de uma barra de um semicondutor do tipo P
com um semicondutor do tipo N
b) A difusão de cargas positivas sobre um semicondutor de
germânio.
c) Uma barra de um semicondutor dopada diferentemente
em dois pontos.
d) NDA

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 31


Barreira de Potencial
Os dipolos formados próximos a junção PN criam
uma diferença de potencial conhecida como
barreira de potencial
Para os diodos de Ge: 0,3V
Para os diodos de Si: 0,7V
V
 

Figura. Barreira de potencial

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 32


Corrente em Semicondutores
Nos semicondutores, tanto os elétrons como as
lacunas contribuem para o fluxo da corrente
Elétrons livres banda
de condução
Lacunas banda de valência

Figura. Barreira de potencial


Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 33
Corrente em Semicondutores

Figura. Fluxo de elétrons e lacunas em um semicondutor

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 34


Tipos de Polarização

Figura. Tipos de polarização

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 35


Polarização Direta
Elétrons
Lacunas Livres

As lacunas e os
elétrons livres se
movem em
direção à junção
A tensão deve ser
maior que a
barreira de
potencial

Figura. Polarização direta

Os elétrons fornecido pelo terminal da fonte viajam através


da região n como elétrons livres
Eles se recombinam na junção e viajam na região p como
elétrons de valência, se movendo através das lacunas
Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 36
Polarização Direta
Elétrons
Lacunas Livres

As lacunas e os
elétrons livres se
movem em
direção à junção
A tensão deve ser
maior que a
barreira de
potencial

Figura. Polarização direta

Deste modo, quando polarizado diretamente, o diodo (junção


PN) se comporta como um condutor
O diodo se comporta como uma chave fechada

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 37


Polarização Reversa
Elétrons
Lacunas Livres

As lacunas e os
elétrons livres se
movem na
direção oposta à
Aumento na junção
camada de
depleção

Figura. Polarização direta


A camada de depleção aumenta até o valor da tensão reversa aplicada
sobre ele
Assim, não há movimento de elétrons e lacunas neste material

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 38


Polarização Reversa
Deste modo, quando polarizado reversamente, o
diodo (junção PN) se comporta como um isolante
Assim, o diodo se comporta como uma chave aberta

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 39


Corrente de Portadores Minoritários
Quando o semicondutor PN está reversamente
polarizado ainda há uma pequena quantidade
corrente circulando pelo semicondutor
Corrente Reversa
Corrente de Fuga de Superfície
Entretanto, essas correntes são muito baixas
Em muitos casos, elas são desprezadas

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 40


Corrente Reversa
Também conhecida como corrente de saturação
Corrente oriunda dos portadores minoritários
produzidos termicamente
Essa corrente depende apenas da temperatura,
não tendo relação com a tensão reversa aplicada
A energia térmica provoca o rompimento de
algumas ligações covalentes

Por isso que nos semicondutores a resistividade cai


com o aumento da temperatura

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 41


Corrente de Fuga de Superfície
Oriunda das impurezas e imperfeições na
estrutura do cristal do semicondutor
Corrente devida as ligações covalentes quebradas na
superfície do cristal

Figura. Ligações covalentes rompidas.

Essa corrente é diretamente proporcional à tensão


reversa aplicada
Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 42
Ruptura
Existe um limite de tensão reversa suportada pelo
diodo
Uma vez atingida a tensão de ruptura, um grande
número de portadores minoritários aparece
repentinamente na camada de depleção fazendo
com que o diodo conduza
Esses portadores são produzidos pelo efeito
avalanche
Esse fenômeno destrói o diodo
Quando a tensão reversa aumenta, ela fornece mais
energia aos portadores minoritários
Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 43
Ruptura
Quando essa energia é muito grande esses
portadores esses portadores colidem fortemente
com o cristal, de forma que pode-se liberar elétrons
de valência, formando elétrons livres
Esses elétrons se chocam com outros átomos do
cristal, em um processo geométrico
1 elétron se choca, formando dois elétrons livres;
esses dois se chocam formando 4; e assim
sucessivamente

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 44


Ruptura

Figura. Efeito avalanche.

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 45


Exercícios de Fixação
1.2) Polarizar diretamente significa:
a) Alimentar de modo direto um componente respeitando a
polaridade
b) Alimentar de modo inverso um componente respeitando
a polaridade
c) Alimentar um componente polarizado
d) NDA

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 46


Exercícios de Fixação
1.3) No semicondutor polarizado diretamente
a) A barreira de potencial diminui e a camada de depleção
se alarga
b) A barreira de potencial diminui e a camada de depleção
se estreita
c) A barreira de potencial aumenta e a camada de depleção
se alarga
d) A barreira de potencial aumenta e a camada de depleção
se estreita

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 47


Exercícios de Fixação
1.4) Na Figura abaixo, a corrente:

a) Não passa, de forma absoluta


b) Circula corrente direta
c) Passa somente uma corrente de baixa intensidade
d) Passa somente se o fio condutor for de alumínio (Al)

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 48


Exercícios de Fixação
1.5) Os átomos de Si combinam-se segundo um
padrão ligado chamado de:
a) Ligação covalente
b) Cristal
c) Órbita de valência
d) Semicondutores

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 49


Exercícios de Fixação
1.6) A prata é o melhor condutor, quantos elétrons ele
possui em sua camada de valência?
a) 2
b) 1
c) 4
d) 8

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 50


Exercícios de Fixação
1.7) Em um semicondutor intrínseco, cada elétron de
valência estabelece:
a) Um elétron livre
b) Uma ligação covalente
c) Uma lacuna
d) Uma recombinação

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 51


Exercícios de Fixação
1.8) A fusão de um elétron livre com uma lacuna é
chamado de:
a) Ligação covalente
b) Ligação iônica
c) Recombinação
d) Estrutura cristalina

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 52


Exercícios de Fixação
1.9) Na temperatura de zero absoluto (-273 ºC), um
semicondutor intrínseco:
a) Possui alguns elétrons livres
b) Possui poucas lacunas
c) Possui muitas lacunas
d) Não possui lacunas nem elétrons livres

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 53


Exercícios de Fixação
1.10) Em que tipo de semicondutor as lacunas são
portadores minoritários:
a) Semicondutor do tipo P
b) Semicondutor do tipo N
c) Extrínseco
d) Intrínseco

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 54


Exercícios de Fixação
1.11) Classifique cada um dos semicondutores como
tipo N ou P:
a) Dopado com átomos receptores
b) Cristal com impurezas pentavalentes
c) Portadores majoritários são lacunas
d) Átomos doadores foram adicionados ao cristal
e) Elétrons livres são portadores majoritários

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 55


Exercícios de Fixação
1.12) Quantas lacunas há em um condutor na
temperatura ambiente?
a) Muitas
b) Nenhuma
c) Apenas as produzidas pela energia térmica
d) A mesma quantidade de elétrons

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 56


Exercícios de Fixação
1.13) Quantas fluxos de corrente há em um condutor
e semicondutor, respectivamente?
a) 2 e 1
b) 1 e 1
c) 1 e 2
d) 2 e 2

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 57


Conclusões
Os semicondutores se comportam como resistores
(não são bons condutores)
Suas características de elétricas podem ser alteradas
ao adicionar impurezas
O semicondutor mais utilizado na eletrônica é o Si
A junção PN: semicondutor formado de um pedaço
de semicondutor do tipo P com um pedaço de
semicondutor do tipo N
O semicondutor do tipo P é formado pela adição de
impurezas trivalentes (alumínio, boro, gálio e índio)

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 58


Conclusões
Nos semicondutores do tipo P há um excesso de
lacunas e estas são os portadores majoritários
O semicondutor do tipo N é formado pela adição de
impurezas pentavalentes (arsênio, antimônio e
fósforo)
Nos semicondutores do tipo N há um excesso de
elétrons livres e estes são os portadores majoritários
A junção PN conduz quando polarizado diretamente
Há dois fluxos de corrente em um semicondutor:
elétrons livres e lacunas

Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 59


Conclusões
A queda de tensão existente na junção PN quando
diretamente polarizada está relacionada com a
camada de depleção (barreira de potencial)
A energia térmica (calor) quebra as ligações
covalentes formando elétrons livres e lacunas
Idealmente, quando polarizado diretamente a junção
PN comporta-se como uma chave fechada
Idealmente, quando polarizado reversamente a
junção PN comporta-se como uma chave aberta
Esse conceito será importante na próxima aula em
que abordaremos a teoria dos diodos
Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 60

You might also like