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maro, 2015
por Adriel Dutra
desejo
enquanto
produo
muda
radicalmente
nossa
gigantesca,
pois
desejo
enquanto
falta
mundos
acima
do
real.
Muito
disso
influenciado
pelo
mquina-escola,
mquina-educao,
mquina-
oferecendo-nos
modos
de
vida
supostamente
mais
que
sejam
passveis
reaes
Quando o indivduo acredita lhe faltar algo da qual deve possuir para
que ento possa sanar a incompletude e supor, a partir da, que os
acontecimentos lhe sero mais favorveis ele no consegue bancar
sua produo desejante e vai ficando cada vez mais dcil s foras
reativas da mquina social, a entram as ofertas para tapar nossos
buracos, a tambm que nos tornamos financiados e em dbito
constante com uma vida sempre em falta.
Por outro lado, quando compreendemos que a falta foi implantada na
nossa formao subjetiva e serve muito mais aos poderes do que
vida, e compreendemos que o desejo enquanto produo imanente
vida, quando estamos cientes da nossa potncia e das maneiras de
funcionamento das polcias-do-desejo, no nos permitimos ser
capturados pois as foras reativas perdem em boa parte os seus
efeitos capazes de nos colocar em dependncia e impotncia que nos
levaria a segurar na mo caridosa e cheia de boas intenes
oferecida pelos modos dominantes.
Lembremos que quando crianas bem possvel que talvez j
tenhamos nos sentido infelizes porque gostaramos de ter alguma
roupa ou brinquedo que vimos em um comercial de TV apresentado
uma
tradio
milnios constituindo
filosfica
nossa
ideolgica
subjetividade.
que
Tomamos
vigora
o
desejo
uma
cumplicidade
de
ns
mesmos,
de
certo
modo,