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UNIVALI – Unidade Florianópolis/ Ilha

Centro de Ciências Sociais Aplicadas Comunicação, Turismo e Lazer


Curso Superior de Design Gráfico – Fotografia
Disciplina de Linguagem Fotográfica – 1º. Período
Nome dos integrantes: Eduardo, Ester, Jocélia e Petra.
Prof. Marcelo Juchem.

Este trabalho tem por escopo fazer um breve resumo sobre a vida e obra do
fotojornalista Antonio Carlos Mafalda e quais os aspectos de linguagem fotográfica
priorizada por ele. Também de definir o conceito de linguagem fotográfica no
jornalismo.

O
fotojornalista
eterniza a
história em
cada foto e,
sempre

indiscutivelmente, de um jeito único, haja vista que cada


fotógrafo tem a sua interpretação do fato, seu ponto de
vista, sua maneira exclusiva de olhar através da lente e
registrar os acontecimentos, sejam eles belos ou cruéis. –
CESAR, Newton, 1965. pg 31.

ANTONIO CARLOS MAFALDA iniciou no jornalismo em 1969, fundando dois


jornais no interior do Rio Grande do Sul (Jornal da Produção, em Carazinho e Tribuna
da Produção, em Palmeira das Missões).

Já na década de 1970, ingressou no jornal Zero Hora lá atuando por 15 anos


foi correspondente da RBS na Europa entre 1980 e 1982. De volta ao Brasil, trabalhou
na Revista Senhor (SP), Folha de São Paulo (SP) e nas revistas Afinal e Veja (SP) e
Placar (RJ).
De 1987 a 1992 foi editor de fotografia do Diário Catarinense em Florianópolis,
comandando o processo de introdução da cor nas páginas do veículo.
Entre 1998 e 1999 respondeu pela editoria de fotografia do jornal O Estado, também
em Florianópolis.
Em 2001 fundou a Mafalda Press, agência de fotografia que introduziu um novo
conceito no mercado de comunicação. A empresa fornece material a agências e
jornais brasileiros e internacionais.

Atuou na Secretaria de Comunicação Social do Governo do Estado de Santa


Catarina na administração de Paulo Afonso Vieira (1995-1999) e na primeira gestão de
Luiz Henrique Vieira (2003-2006).

Fez várias coberturas jornalísticas as mais importantes foram:

• Três Copas do Mundo

• Queda do presidente Juan Maria Bordaberry no Uruguai

• Ditadura na Argentina

• Correspondente pela RBS na Europa durante dois anos

• Revoluções na América Latina

• Guerra do Irã-Iraque.

Como Atividades paralelas ele implantou departamentos e editorias de


fotografia em jornais, organizando as equipes e orientando o processo de
padronização da cor do laboratório até a impressão, também realização de projetos
fotográficos para empresas e até hoje promove palestras em cursos de jornalismo.

Prêmios jornalísticos recebidos:

• Várias primeiras colocações em fotografia do Prêmio ARI (Associação Rio-


Grandense de Imprensa).

• Primeiro fotojornalista a receber o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos


Humanos (SP), em 1984, por foto publicada em ZH no ano anterior sobre a
libertação da uruguaia Lilian Celiberti.

Exposições coletivas:

• MASP Duas exposições em 1984.

• Institutos dos Arquitetos de Porto Alegre 1976.

Resultados no Google:

Aproximadamente 213.000 resultados

Participações em livros:
• MELO Alexandre, DALMAGRO Kássia, METAS Jornal. Ceped, Relatos de um
desastre - Narrativas jornalísticas da tragédia de 2008 em Santa Catarina.
2009.

• ARAÚJO, Roberto. Editora Europa. O Melhor do Fotojornalismo Brasileiro:


Edição 2009, Livraria da Folha, 2009.

• RBS Produções. 45 anos de Zero Hora - Reportagens que fizeram história.


2009.

Participações em Monografias:

RAMOS Caroline Keller Pinto, Monografia: PUC/RS. As imagens falantes do Mafalda:


poder, estereótipo. 1999.

Antonio Carlos Mafalda em entrevista nos relata que a linguagem fotográfica


priorizada por ele é a fotojornalística. Ele utilizou a fotografia para denunciar a
exclusão social, abusos de poder nos tempos da ditadura militar.

Seu estilo fotográfico apresenta elementos que priorizam informação,


entretanto há um certo romantismo em suas imagens.

Sendo assim muitos leitores que já conhecem o seu trabalho, sabem que a foto
é dele antes mesmo de ler o seu crédito.

Em suas fotos, Mafalda busca um diferencial que contenha a informação do


acontecimento. É pensando nisso que ele busca o melhor enquadramento possível e
uma foto sem poluição, buscando retratar a realidade. Deste modo, sua imagem
transmite as emoções para o expectador.

Desde o advento da fotografia a linguagem fotográfica é usada. A linguagem


fotográfica é a forma de expressão através da fotografia, é a linguagem do ver.
O fotografo expressa aquilo que sente em suas fotografias e transmitem as pessoas
diversos tipos de sensações.

O Fotojornalismo é o que mais repassa a linguagem fotográfica , como Valter


Firmo afirma no livro, Imagens da fotografia Brasileira, “A função da fotografia no
fotojornalismo é a de passar a verdade, mostrar aquilo que positivamente esta
acontecendo.

Com o fotojornalismo foi possível mostrar os acontecimentos, com a realidade


dos fatos, passando assim maior credibilidade aos leitores; Segundo KOSSOY (1989),
"é a fotografia um intrigante documento visual cujo conteúdo é a um tempo revelador
de informações e detonador de emoções."

No Brasil, o fotojornalismo, nos anos de 50, ganha espaço privilegiado nas


páginas dos periódicos. Nos anos de 1960 e de 1970, fotógrafos brasileiros e
internacionais contribuem para o desenvolvimento de um fotojornalismo que tenta
conciliar informação e expressão.

BIBLIOGRAFIA

KOSSOY, Boris. Fotografia e Historia. São Paulo: Ática, 1989

PERSICHETTI, Simonetta . Imagens da fotografia Brasileira.Estação Liberdade:


Senac 2000.

MELO Alexandre, DALMAGRO Kássia, METAS Jornal. Ceped, Relatos de um


desastre - Narrativas jornalísticas da tragédia de 2008 em Santa Catarina. 2009.

ARAÚJO, Roberto. Editora Europa. O Melhor do Fotojornalismo Brasileiro: Edição


2009, Livraria da Folha, 2009.

RBS Produções. 45 anos de Zero Hora - Reportagens que fizeram história. 2009.

CESAR, Newton. Making of: revelações sobre o dia a dia da fotografia. Senac
2007

RAMOS Caroline Keller Pinto, Monografia: PUC/RS. As imagens falantes do


Mafalda: poder, estereótipo. 1999.

Entrevista com o próprio fotógrafo.

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