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1. HABITAO:
- A habitao fornecida gratuitamente pela empresa a seus funcionrios, tem
natureza salarial. Mas se for concedida para a realizao da atividade, no
ser considerada como salrio-utilidade. Ex.: moradia habitual e gratuita ao
vigilante para o trabalho e no pelo trabalho, a fim de no inviabilizar a
prestao de servios.
- No caso de habitao, em sendo coletiva, o valor do salrio-utilidade ser
obtido mediante a diviso do justo valor da habitao pelo nmero de
ocupantes, sendo vedada a utilizao da mesma moradia para abrigar mais
de uma famlia (art. 458, 4, CLT).
- O valor do salrio utilidade habitao no poder exceder 25% do salrio
mnimo ou contratual (art. 458, 3, CLT).
2. ALIMENTAO:
- A alimentao fornecida pelo empregador ao empregado, nos termos do
Programa de Alimentao do Trabalhador (PAT), instituda pela Lei 6.321/76,
no considerado salrio-utilidade, pois descontada do funcionrio.
- A Smula 241, TST estabelece que o vale-refeio, fornecido pelo
empregador, por fora do contrato de trabalho, tem carter salarial,
integrando a remunerao do empregado, para todos os efeitos legais.
- A cesta-bsica se fornecida pelo empregador como um benefcio para o
empregado, ser considerado salrio in-natura. Se ao contrrio dispuser
norma coletiva, no integrar o salrio.
- O valor do salrio utilidade alimentao no poder exceder 20% do salrio
mnimo ou contratual (art. 458, 3, CLT).
3. TRANSPORTE:
- O transporte gratuito no ser considerado salrio in-natura (art. 458, 2,
III, CLT). O vale-transporte no considerado salrio in-natura, conforme a
alnea a, art. 2 da Lei 7.418/85, regulamentada pelo Dec. N. 95.247/87.
- O custeio do vale-transporte fica a cargo do beneficirio, que contribui com
at 6% do valor do seu salrio bsico; e do empregador, que se
responsabilizada pelo valor restante.
- No deve ser pago em dinheiro. Somente se no houver vale-transporte
disponvel no mercado, devendo o empregador pagar diariamente o valor da
passagem a seu funcionrio. Se o valor do transporte for adiantado em
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