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RESUMO
O texto trata de uma breve reflexo sobre a funo teraputica da religio, funo
esta que sofreu uma ruptura com a revoluo cartesiana. A medicina clssica
assumiu seu lugar e a funo da religio passou a ser a busca da salvao, no
cabendo mais religio o trabalho teraputico. Nos dias atuais, esta funo
teraputica da religio est sendo resgatada. A esperana de viver saudvel e a
busca pela cura esto levando um nmero cada vez maior de pessoas a buscar, na
religio, a cura de suas doenas e dos seus males psicolgicos. Os movimentos
religiosos, atravs de seus ritos, oferecem um apoio social e psicolgico,
proporcionando o resgate do homem com o divino, ajudando as pessoas a identificar
suas aflies e suas desordens, e a ativar um processo de reorganizao interna e
uma elaborao de seus sofrimentos. O sagrado inerente ao homem e, se este
homem um ser biopsico-socioespiritual, necessrio e imprescindvel que a
religio resgate a sua funo teraputica, no intuito de proporcionar um
restabelecimento da sua sade fsica, psicolgica e espiritual.
Palavras-chave: religio; sade; doena; sagrado; cura.
1 INTRODUO
Trabalho elaborado como parte da avaliao da disciplina: Religio e Religiosidade, ministrada pelo professor
Dr. Orivaldo Pimentel Lopes Jnior, no Programa de Ps-Graduao em cincias sociais da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, no semestre 2007.1.
A medicina Ayurvdica, existe h mais de 5.000 anos, afirma que a sade humana o
resultado de seu equilbrio com a natureza e consigo mesmo (entre corpo, mente e esprito). Tem
origem na ndia e seu nome vem do snscrito, significando Cincia da vida (AZEVEDO, 2005, 232).
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O Mantra uma combinao de sons pronunciados em voz alta, ou mentalmente, usados
para se atingir especficos estados alterados de conscincia. Tem sido observado que esta tcnica
meditativa pode induzir as extraordinrias mudanas cognitivas (geralmente estados alterados de
conscincia) e mudanas na tonicidade muscular (relaxamento fsico).
de
suas
angstias
incertezas,
promovendo
um
melhor
3 REFLEXES FINAIS
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REFERNCIAS
ACHTERBERG, Jeanne. A. A imaginao na Cura. So Paulo: Summus, 1996.
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