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Boletim Eletrônico 1

CADERNO EDUCAÇÃO
Fevereiro de 2007 – Ano III – nº 12

CARO LEITOR

Em primeiro lugar desejamos a todos feliz 2007 e gostaríamos de agradecer os elogios


e as considerações citadas na avaliação de 2006.
Pretendemos dar continuidade a este trabalho durante o decorrer do ano
bimestralmente, com o objetivo de colaborar cada vez mais com as discussões, análises e
reflexões pedagógicas nas escolas e contribuir para a formação cultural de nossos
profissionais.
Solicitamos àqueles que ainda estão com dificuldades de acesso ao “Caderno
Educação” que nos enviem seus endereços eletrônicos para o deped.sme.@pmmc.com.br, que
com certeza estaremos atendendo-os. Sugerimos às Diretoras ou às Coordenadoras
Pedagógicas que disponibilizem uma cópia do boletim na escola, assegurando assim, a
possibilidade de leitura para todos.
Neste número apresentamos 06 seções, com informações, dicas interessantes ao
crescimento de cada um de nós, como também, a divulgação de um quadro comparativo entre
o Fundef e o Fundeb, contemplando as alterações na política de recursos financeiros
educacionais.

Mogi das Cruzes, 01 de fevereiro de 2007.

Divisão de Orientação Pedagógica

É uma publicação da Divisão de Orientação Pedagógica – Departamento Pedagógico, da Secretaria Municipal de


Educação de Mogi das Cruzes.
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PARA SUA REFLEXÃO...

Gestão Democrática da Educação: reflexões a partir da prática


Maria Geny Borges Ávila Horle (*)

comum ouvirmos a afirmação “na comunidade escolar; supervisores e

É prática a teoria é outra”. Creio que


ela se aplica, sobremaneira, ao
assunto que hoje debatemos: a gestão
dirigentes de ensino preocupados com a
orientação, avaliação e controle de políticas
e processos educacionais implementados,
democrática da educação. mas que se esquecem de retroinformar aos
A vivência de cada um de nós tem órgãos centrais as condições de
mostrado que a gestão democrática de funcionamento e demandas das escolas e
nossas escolas e dos sistemas de ensino os efeitos, às vezes nefastos, da
vem sendo construída num ritmo muito implantação dessas políticas.
mais lento do que seria desejável e do que
Da mesma forma, muitos Secretários
poderíamos esperar, dados os discursos
de Educação na elaboração e
que escutamos nos congressos e fóruns,
implementação das políticas de suas pastas
nos cursos de graduação de professores e
tropeçam no populismo e no discurso
especialistas, bem como nas respostas das
demagógico, encontrando dificuldade para
provas dos concursos públicos para o
aceitar críticas e sugestões para a melhoria
ingresso nas carreiras do magistério.
da política proposta. Voltar atrás?... Nem
É interessante, também, analisar as pensar.
pautas de reivindicações dos diferentes
Percebam que estou me referindo aos
atores que atuam nas unidades escolares e
que têm um discurso democrático que não
nos sistemas de ensino e comparar com as
condiz com a realidade. Muitos são
suas posturas no trato com os demais. São
explicitamente autoritários e donos da
professores que clamam por mais respeito
verdade. Eu pessoalmente prefiro lidar com
e melhores condições de trabalho e são
estes últimos, pois não gosto de ser
extremamente autoritários com seus
enganada.
alunos; diretores de escola que reivindicam
Gostaria de contribuir para este
autonomia para que eles próprios possam
debate levantando alguns pontos que a
decidir sobre os rumos da escola e não a

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prática de meus quase quarenta anos de Fundef, de Alimentação Escolar e


magistério, e muito especialmente dos tantos outros. Muitos desses órgãos
últimos seis anos como Secretária existem formalmente, mas transformam-
Municipal de Educação têm me mostrado se em instâncias meramente
serem relevantes. homologatórias das decisões tomadas
por diretores, dirigentes e secretários.
1. As escolas existem porque as crianças
e jovens têm direito a elas, embora 5. Sistemas escolares autoritários tendem
muitos sistemas educacionais se a ter escolas autoritárias. A
organizem a partir da idéia de que as democratização do sistema é condição
crianças e jovens têm direito à escola facilitadora da autonomia da escola, da
porque elas existem. sua gestão colegiada e de um ambiente
onde se exerça a cidadania plena, sem
2. As escolas são públicas e não estatais.
preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
Precisamos, portanto, reforçar seus
idade e quaisquer outras formas de
laços com a sociedade civil, com a
discriminação, sem exclusão e com
comunidade que atendem e isto só será
condições dignas de vida para todos.
possível com Conselhos de Escola e
com Conselhos Municipais e Estaduais 6. A forma utilizada para a escolha dos
de Educação atuantes, que sejam gestores escolares (diretores, vices,
portadores dos seus anseios. coordenadores) interfere diretamente na
postura desse gestor perante a equipe
3. Democracia, ética no trato da coisa
escolar.
pública, o exercício de direitos e
responsabilidades pelos cidadãos, bem 6.1. Diretores de Escola eleitos por suas
como os compromissos da comunidades terão um vínculo mais
representação delegada, estão forte com elas dos que os indicados
relacionados com as nossas visões de politicamente. Mas, uns e outros
mundo, com nossos valores. estão sujeitos a pressões dos que
os elegeram ou indicaram.
4. Não se constrói gestão democrática por
lei ou decreto. Não basta que as 6.2. Acreditamos que os concursos
normas do sistema apontem nessa ainda são a melhor maneira de
direção e determinem a criação de escolhermos os gestores da
Conselhos de Escola, Conselho educação pública, pois assim estão
Municipal ou Estadual de Educação, do menos expostos aos diferentes tipos

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de pressões. Porém, é necessário cadernos deve ser feito, de preferência,


que os Diretores de Escola e em grupos formados por pessoas de
Supervisores de Ensino efetivos por todos os segmentos: diretores,
concurso reflitam sobre o seu papel professores, pais, funcionários e alunos.
de agentes públicos e não apenas
8. Outra forma de contribuir para o
agentes do sistema burocrático
desenvolvimento e bom funcionamento
estatal. É interessante como muitos
dos Conselhos de Escola é acompanhar
colegas, pelo fato de serem
o seu desempenho. É surpreendente
“efetivos” não se comprometem nem
como a leitura das atas de reuniões
com o sistema político vigente, nem
desses Conselhos pode nos mostrar
com suas comunidades, acreditando
como eles funcionam. Costumo brincar
que podem dar o rumo que
que muitos conselhos não são
quiserem para as “suas” escolas.
consultivos nem deliberativos, mas sim
6.3. Necessário se faz, por isto, informativos, pois é comum
fortalecer eticamente a esses encontrarmos em assuntos que
profissionais, por meio da reflexão dependem de aprovação do colegiado:
sobre o trabalho desenvolvido, suas “o Conselho foi informado que...”
finalidades e a importância para a “Comunicamos ao Conselho que...”.
população. Nas atas das reuniões de Conselhos
atuantes vamos encontrar o registro de
7. As Secretarias de Educação e as
debates e opiniões divergentes.
Diretorias de Ensino podem contribuir
para que os Conselhos de Escola 9. É bastante diferente ser supervisor de
realmente cumpram seu papel de ensino no sistema estadual e nos
gestores das unidades escolares, sistemas municipais. Esta diferença
proporcionando a toda a comunidade decorre, principalmente, de dois fatores:
escolar momentos de estudo e de a “idade” de cada sistema educacional e
debates sobre o papel desse colegiado a distância geográfica existente entre o
na implantação da gestão democrática local em que os supervisores trabalham
na escola. Para isso, posso sugerir um e os centros de decisão das políticas
material muito bom, elaborado pelo educacionais.
Programa Nacional de Fortalecimento
9.1. Primeiro fator: via de regra, os
dos Conselhos Escolares, do Ministério
sistemas municipais de ensino são
da Educação. O estudo dos seis
muito novos, a maioria não tem

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ainda nem dez anos, enquanto que sobre o acerto ou não das decisões
o sistema estadual já está tomadas.
consolidado, já tem uma história.
10. No sistema estadual, o gigantismo da
Nos sistemas municipais temos
rede, a rigidez de suas estruturas
ainda tudo por fazer, e isto pode ser
burocráticas e a enorme distância entre
positivo ou negativo. Positivo
as equipes de supervisão e a Praça da
porque, como tudo que é novo,
República, dificultam muito essa parte
ainda não tem vícios e podemos
do trabalho dos supervisores. É
organizá-los tendo por base os
necessário que os colegas se dêem
princípios mais modernos da gestão
conta disto e busquem formas para
escolar. Negativo porque, podemos,
cumprir efetivamente seu papel de
também, deixar de instalar
propor alternativas de melhoria,
Conselhos fortes e uma verdadeira
superação ou correção dos desajustes
gestão colegiada, ficando a
detectados nas políticas educacionais e
educação refém de algumas
ações governamentais.
políticas locais elaboradas não com
10.1. Uma maneira é o fortalecimento da
vistas ao interesse da população
equipe de supervisão, para que, de
mas de grupos políticos.
forma conjunta atuem junto aos
9.2. Segundo fator: na quase totalidade
órgãos formuladores dessas
dos sistemas municipais, os
políticas, em nível central e regional.
supervisores convivem diretamente
10.2. A outra é o fortalecimento de nossas
com o Secretário de Educação,
organizações sindicais, como a
além de serem membros dos
APASE, por exemplo, para que
diferentes Conselhos que
possam lutar pela defesa do ensino
normatizam o sistema, como o
público, pela melhoria da qualidade
Conselho Municipal de Educação,
do ensino e das melhores condições
do Fundef, de Alimentação Escolar,
de trabalho dos educadores.
dos Direitos da Criança e do
Adolescente. Dessa forma,
participam diretamente da (*) Maria Geny Borges Ávila Horle
Secretária Municipal de Educação de Mogi das
elaboração das políticas, dando Cruzes
Supervisora aposentada da Rede Estadual de Ensino
sugestões, propondo ações e
direções a seguir, retroinformando

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EM BUSCA DE CONHECIMENTOS...

VI Simpósio do XXI Encontro Estadual de


Laboratório de Gestão Supervisores do Magistério – APASE
Educacional
Tema – Democracia e Educação:
Tema - Gestão Educacional: Profissionalização do Serviço
Realidade e Compromisso Público
O evento terá momentos de apresentação Este encontro tem como objetivos:
de trabalhos e oferecerá 8 mini cursos compreender a profissionalização do
relacionados com temas da atualidade serviço público como condição para o
muito importantes para os educadores que funcionamento de estado de direito,
atuam na área da política e da gestão da entender a educação escolar como direito
educação. e Congresso de E dos cidadãos e problematizar a formação
Data: 26 de maio de 2007 dos profissionais da educação escolar
tendo em vista sua inserção no serviço
Local: Campus da UNICAMP em
público.
Campinas
Dias: 29, 30, 31 de maio e 1ª de junho de
Site: www.fe.unicamp.br/lage
2007

Local: Hotel Leão das Montanhas em


Campos de Jordão - SP

e-mail: sindicatoapase@terra.com.br

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É IMPORTANTE PARTICIPAR...

CONIP 2007 - 10º


Prêmio de Excelência em Informática
Prêmio Professor do Brasil – 2ª Aplicada aos Serviços Públicos
Edição
Objetivo: Criar um incentivo para premiar o Objetivo: Identificar, premiar e divulgar

professor que esteja comprometido com a iniciativas da modernização da

promoção da aprendizagem e o cuidado administração pública com a utilização da

com crianças e que seja, ao mesmo tempo, tecnologia da informação para o

portador ou receptivo ao conhecimento das fortalecimento da cidadania.

diversas dimensões que os constituem – Público Alvo: Qualquer organização


físicas, cognitivas, lingüísticas, emocionais, pública, por meio de um representante,
sociais e afetivas – significa legitimar e onde a iniciativa está sendo ou será
valorizar o trabalho desse professor. aplicada.

Público Alvo: Professores da Educação Prazos: De 05 de fevereiro a 09 de março


Infantil e do Ensino Fundamental de 2007 envio dos trabalhos.

Inscrições: De 1 de março de 2007 a 30 Dia 27 de abril de 2007 – anúncio dos


de junho de 2007 classificados para o final.
Site: www.undime.org.br
Dia 28 de maio de 2007 – apresentação
dos trabalhos selecionados para o júri.

Dias 29, 30 e 31 de maio de 2007 –


apresentação dos trabalhos durante o
CONIP - Congresso de Informática e
Inovação na Gestão Pública.

Site:
www.conip.com.br/conip2007/premio_regul
amento.php

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Projeto Amigos da
Escola – TV Globo
Objetivo: Contribuir com o
X Olimpíada Brasileira de Astronomia fortalecimento da escola

e Astronáutica (X OBA) pública de educação básica por meio de

Objetivos: Fomentar os interessados trabalho voluntário e da ação solidária, e

jovens pela Astronomia e pela Astronáutica implementado em parceria com o faça

e ciências afins, promover a difusão dos parte, Conselho Nacional dos Secretários

conhecimentos básicos de uma forma de Educação (Consed), União Nacional dos

lúdica e cooperativa, mobilizando num Dirigentes Municipais de Educação

mutirão nacional, além dos próprios alunos, (Undime), além de instituições e empresas

seus professores, coordenadores comprometidas coma educação de

pedagógicos, diretores, pais e escolas, qualidade para todos.

planetários, observatórios municipais e Para participar, cadastre sua escola

particulares, espaços, centros e museus de preenchendo um formulário e enviando

ciência, associações e clubes de uma declaração da Secretaria Municipal de

Astronomia, astrônomos profissionais e Educação, comprovando que sua escola

amadores, e instituições voltadas às faz parte da rede públicade ensino e a

atividades aeroespaciais. autorização do diretor para que a escola


participe do Projeto.
Público Alvo: Alunos do Ensino
Em 2007, as ações do projeto estarão
Fundamental e Médio.
voltadas ao eixo temático - Educação e
Inscrições: Enviar ficha de cadastro até 01 Cultura Brasileira e serão realizadas de
de março de 2007 acordo com seguinte agenda:

Site: www.oba.org.be • Dia 25 de abril – Todos pela Educação


• Dia 15 de junho – Literatura e
Expressão Artística
• Dia 17 de agosto – Comunicação e Arte
• Dia 09 de novembro – História e Cultura
Prevendo assim, maior e mais efetiva
participação da comunidade no cotidiano
escolar.
Site: www.amigosdaescola.globo.com

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FIQUE LIGADO...

Quadro Comparativo entre FUNDEF e FUNDEB

PARÂMETRO FUNDEF FUNDEB


1) Vigência De 10 anos (até 2006) De 14 anos (a partir da promulgação da Emenda
Constitucional)
2) Alcance Apenas o ensino fundamental Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio
3) Número de alunos 30,2 milhões de alunos (Censo 48,1 milhões de alunos, a partir do 4º ano de vigência do
Escolar de 2005) Fundo (Censo de 2005)
4) Fontes de recursos · 15% de contribuição de · Contribuição de Estados, DF e Municípios, de:
que compõem o Fundo Estados, DF e Municípios: · 16,66 % no 1º ano
· Fundo de Participação dos · 18,33 % no 2º ano;
Estados – FPE · 20% a partir do 3º ano, sobre:
· Fundo de Participação dos - Fundo de Participação dos Estados – FPE
Municípios – FPM - Fundo de Participação dos Municípios – FPM
· Imposto sobre Circulação de - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços –
Mercadorias e Serviços – ICMS ICMS
· Imposto sobre Produtos - Imposto sobre Produtos Industrializados, proporcional
Industrializados, proporcional às às exportações – IPIexp
exportações – IPIexp - Desoneração de Exportações (LC 87/96)
· Desoneração de · Contribuição de Estados, DF e Municípios, de:
Exportações (LC 87/96) · 6,66 no 1º ano
· 13,33 % no 2º ano;
· 20% a partir do 3º ano , sobre:
- Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações –
ITCMD
- Imposto sobre Propriedade Veículos Automotores –
I PVA
- Quota Parte de 50% do Imposto Territ. Rural devida
aos Municípios – ITR

· Complementação da União · Complementação da União


5) Montante de R$ 35,2 bilhões (previsão 2006, Considerando estimativas (em valores de 2006) e a escala de
Recursos previstos sem complementação da União) implantação gradual do Fundo, os montantes previstos de
(Contribuição de recursos (contribuição de Estados, DF e Municípios, sem
Estados, DF e Complementação da União), seriam:
Municípios) · R$ 41,1 bilhões no primeiro ano
· R$ 45,9 bilhões no segundo ano
· R$ 50,7 bilhões no terceiro ano
6) Complementação da · R$313,7 milhões (valor · Considerando estimativas em valores de 2006:
União ao Fundo previsto para 2006 - Port/MF nº 40, · R$ 2,00 bilhões no primeiro ano
de 03.03.2006) · R$ 3,00 bilhões no segundo ano
· Não há definição, na · R$ 4,50 bilhões no terceiro ano
Constituição, de parâmetro que · 10% do montante resultante da contribuição dos
assegure o montante de recursos Estados e Municípios, a partir do quarto ano
da União para o Fundo. · Valores reajustáveis com base no índice oficial da
inflação.
· Esses valores oneram os 18% da receita de impostos
da União vinculada à educação por força do art. 212 da CF,
em até 30% do valor da Complementação
· Não poderão ser utilizados recursos do Salário
Educação (A contribuição do Salário Educação será estendida

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à toda educação básica pública).


· Até 10% poderá ser distribuída para os Fundos por
meio de programas direcionados para melhoria da qualidade
da educação
7) Total geral de R$ 35,5 bilhões previstos para · Previsões (em valores de 2006):
recursos do Fundo 2006. · R$ 43,1 bilhões no primeiro ano
· R$ 48,9 bilhões no segundo ano
· R$ 55,2 bilhões no terceiro ano
8) Distribuição dos Com base no nº de alunos do Com base no nº de alunos da Educação Básica (Creche, Pré-
recursos ensino fundamental regular e Escolar, Fundamental e Médio), de acordo com dados do
especial, de acordo com dados do Censo Escolar do ano anterior, observada a seguinte escala
Censo Escolar do ano anterior. de inclusão:
· Alunos do ensino fundamental regular e especial:
- 100% a partir do 1º ano;
· Alunos da Educação Infantil, Ensino Médio e EJA:
- 33,33% no 1º ano; 66,66% no 2º e 100% a partir do 3º
ano.
· Em cada esfera (estadual ou municipal) serão
considerados os alunos da educação básica que a respectiva
esfera tem prioridade de atendimento, de acordo com a
Constituição Federal.
9) Utilização dos · Mínimo de 60% para · Mínimo de 60% para remuneração dos Profissionais do
recursos remuneração dos profissionais do magistério da educação básica
magistério do ensino fundamental · O restante dos recursos em outras despesas de
· O restante dos recursos em manutenção e desenvolvimento da Educação Básica pública.
outras despesas de manutenção e
desenvolvimento do ensino
fundamental público
10)Valor Mínimo Fixado anualmente com as · Fixado anualmente com diferenciações previstas para:
Nacional por aluno/ano seguintes diferenciações: · Educação Infantil (0 a 3 anos)
(detalhamento a ser · Educação Infantil (Pré-Escola)
definido na · Até 2004: · Séries Iniciais Urbanas
regulamentação da · 1ª a 4ª série · Séries Iniciais Rurais
PEC) · 5ª a 8ª série e Educação · Quatro Séries Finais Urbanas
Especial · Quatro Séries Finais Rurais
· Ensino Médio Urbano
· A partir de 2005: · Ensino Médio Rural
· Séries Iniciais Urbanas · Ensino Médio Profissionalizante
· Séries Iniciais Rurais · Educação de Jovens e Adultos
· Quatro Séries Finais · Educação de Jovens e Adultos integrada à educação
Urbanas profissional
· Quatro Séries Finais Rurais e · Educação Especial
Educação Especial · Educação Indígena e de quilombolas

11) Salário-Educação · Vinculado ao Ensino · Vinculado à Educação Básica


Fundamental · Não pode ser utilizado para fins de custeio da
· Parte da Quota Federal é Complementação da União ao FUNDEB
utilizada no custeio da
Complementação da União ao
FUNDEF, sendo permitida até o
limite 20% do valor da
Complementação.

Este Quadro tem por base a versão da Proposta de Emenda Constitucional aprovada na Comissão
Especial da Câmara dos Deputados, em 07/11/2006

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VAMOS LER?

A Cultura do Pensamento seja sobre eles a recorrência predominante


na Sala de Aula e a ênfase da reflexão, o texto passeia
(Disponível na S.M.E.) pelos desafios colocados à educação
A Cultura do pensamento na desde o nível de um pequeno município,
sala de aula ensina a pensar. passando pelos desafios que confrontam a
Em especial, aborda o que fazer para integração regional – como é o caso das
transformar a cultura de uma sala de aula reflexões sobre o Mercosul – até os que
em uma cultura do pensar. O propósito de fustigam as respostas necessárias à
ensinar a pensar é preparar alunos para um construção da cidadania planetária.
futuro de resolução eficaz de problemas, de Autor: Moacir Gadotti e colaboradores
tomada consciente de decisões e de Editora: Artmed
aprendizagem contínua por toda a vida.
Este livro ensina como alcançar essas A Prática Reflexiva no
metas. Ofício de Professor:
Autor: Shari Tishman, David N. Perkins e Profissionalização e
Eileen Jay
Razão Pedagógica
Editora: Artmed
(Disponível na S.M.E.)
O ofício do professor, além do
Perspectivas Atuais da conhecimento dos conteúdos de ensino,
Educação necessita possuir um conjunto de saberes
(Disponível na S.M.E.) abrangentes, didáticos e transversais,
Neste livro, o pensamento provenientes da sua formação contínua,
pedagógico brasileiro ganha, das trocas com colegas e construídos ao
sem sombra de dúvida, uma das mais longo de sua experiência.
expressivas atualizações críticas. Não se Autor: Philippe Perrenoud
trata apenas de uma abordagem dos Editora: Artmed
problemas da educação brasileira. Embora

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FILMES INTERESSANTES...

A Voz do Coração – Quase Deuses


(Indicação da Profª Renata do
SAPI ) Em meio à grande
O filme retrata um orfanato Depressão, um homem perde
que tem como moradores o dinheiro que guardava para
meninos com comportamento a faculdade de medicina. Ele
rebelde. Com a chegada de um professor consegue emprego como faxineiro de um
que utiliza a música como metodologia, pesquisador, que logo nota que seu
tudo muda neste local. Este filme recebeu empregado está sendo sub-aproveitado.
duas indicações ao Oscar. Recebeu duas indicações ao Globo de
Gênero: Drama Ouro
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: França - 2004
Ano de Lançamento: EUA - 2004

O Amor não tira Férias


Após sofrerem desilusões
amorosas, duas mulheres
combinam de trocar suas
casas temporariamente. A
mudança faz com que elas encontrem
novas paixões.

Gênero: Comédia Romântica

Ano de Lançamento: EUA - 2006

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