O documento discute as características do modelo de desenvolvimento industrial japonês no período pós-guerra, destacando:
1) O papel ativo do Estado japonês na industrialização, investindo em setores estratégicos e vendendo empresas para empresários;
2) O crescimento industrial japonês maior que nos EUA e Europa Ocidental no período de 1955-1973, demonstrando a eficácia da participação estatal;
3) A manutenção da competitividade mesmo pagando altos salários, sem necessidade de transferir produção para países de
O documento discute as características do modelo de desenvolvimento industrial japonês no período pós-guerra, destacando:
1) O papel ativo do Estado japonês na industrialização, investindo em setores estratégicos e vendendo empresas para empresários;
2) O crescimento industrial japonês maior que nos EUA e Europa Ocidental no período de 1955-1973, demonstrando a eficácia da participação estatal;
3) A manutenção da competitividade mesmo pagando altos salários, sem necessidade de transferir produção para países de
O documento discute as características do modelo de desenvolvimento industrial japonês no período pós-guerra, destacando:
1) O papel ativo do Estado japonês na industrialização, investindo em setores estratégicos e vendendo empresas para empresários;
2) O crescimento industrial japonês maior que nos EUA e Europa Ocidental no período de 1955-1973, demonstrando a eficácia da participação estatal;
3) A manutenção da competitividade mesmo pagando altos salários, sem necessidade de transferir produção para países de
01-(UERJ) O capitalismo j conta com mais de dois sculos de
histria e, de acordo com alguns estudiosos, vive-se hoje um
modelo ps-fordista ou toyotista desse sistema econmico. Observe o anncio publicitrio:
esgotados no pas devido explorao intensiva.
( ) Os setores em que o Estado japons teve que intervir mais intensamente para alavancar a industrializao foram aqueles que compem a chamada indstria pesada, principalmente siderurgia, construo naval e petroqumica. ( ) Graas ao diligente do Estado e importncia simblica da natureza na cultura nacional, o Japo logrou industrializar-se sem comprometer a qualidade de vida com poluio sonora ou do ar. ( ) Ao contrrio de pases como Estados Unidos e Inglaterra, cujas empresas industriais transferem fbricas para pases subdesenvolvidos a fim de tirar proveito dos baixos salrios ali vigentes, o modelo japons tem a virtude de manter a competitividade industrial mesmo pagando altos salrios, sem a necessidade de transferir parte de sua produo para pases menos desenvolvidos. ( ) O trecho citado descreve com propriedade algumas caractersticas bsicas do modelo japons de desenvolvimento, mas no leva em conta a profunda crise que esse modelo vem experimentando desde o incio dos anos 90, com estagnao econmica e aumento do desemprego. S={F V F F V}
Anncio de uma marca de eletrodomsticos
Uma estratgia prpria do capitalismo ps-fordista presente nesse anncio : a) concentrao de capital, viabilizando a automao fabril. b) terceirizao da produo, massificando o consumo de bens. c) flexibilizao da indstria, permitindo a produo por demanda. d) formao de estoque, aumentando a lucratividade das empresas. S={C} 02-(UFPR-2002) "Para acompanhar o desenvolvimento tecnolgico ocidental, o Estado japons investiu na instalao de fbricas nos setores em que o capital privado no tinha condies de atuar. Mais tarde, algumas dessas indstrias foram vendidas a baixo preo a empresrios particulares. Surgiram assim os zaibatsu, verdadeiros monoplios privados que se desenvolveram muito no perodo entre guerras devido s inmeras vantagens e privilgios assegurados pelo Estado. De 1955 a 1973, o crescimento industrial japons foi maior que o dos Estados Unidos e o da Europa Ocidental, o que demonstra a eficcia da participao do Estado na reorganizao industrial ocorrida no Ps-Guerra." (VESENTINI, J. W.; VLACH, V. Geografia crtica. 18. ed. So Paulo: tica, 1997. v. 3, p. 187-189.) Sobre a industrializao japonesa, correto afirmar: ( ) Assim como nos Estados Unidos e na Europa, os estgios iniciais da industrializao japonesa foram possibilitados pela disponibilidade de carvo e ferro, minrios que hoje esto
03-(Uerj 2004) O CHOQUE DO NOVO materiais, processos e
ferramentas: tudo mudou na fabricao do automvel. ANTES: 100% das soldas eram feitas manualmente. AGORA: 99% das soldas so feitas por robs. ANTES: os materiais mais usados eram ao, borracha e madeira. AGORA: os carros tm materiais reciclveis como alumnio e plstico. ANTES: em toda a dcada de 80, foram lanados no Brasil oito modelos AGORA: s na primeira metade dos anos 90, foram lanados doze modelos de automveis ANTES: as montadoras brasileiras recebiam das matrizes mquinas com dez anos de uso AGORA: as montadoras tm mquinas com, no mximo, um ano de uso na Europa ou nos Estados Unidos. Nas ltimas dcadas, vrias foram as mudanas incorporadas ao processo de produo industrial, como as apresentadas na reportagem sobre a fabricao do automvel. O modelo de produo relacionado a estas recentes transformaes est definido em: a) sistmico flexvel, que incorpora a pesquisa como base para a reorganizao da produo b) taylorista, que implica a crescente integrao do trabalhador qualificado atividade mecnica c) fordista, que se apoia na fragmentao do trabalho humano em inmeras etapas simplificadas d) toyotista, que altera a organizao das unidades produtivas com a introduo da linha de montagem S={A} 04-(Enem 2002) - Em usinas hidreltricas, a queda dgua move turbinas que acionam geradores. Em usinas elicas, os geradores so acionados por hlices movidas pelo vento. Na converso direta solar-eltrica so clulas fotovoltaicas que produzem tenso eltrica. Alm de todos produzirem
eletricidade, esses processos tm em comum o fato de
A) no provocarem impacto ambiental. B) independerem de condies climticas. C) a energia gerada poder ser armazenada. D) utilizarem fontes de energia renovveis. E) dependerem das reservas de combustveis fsseis. S={D} 05-(Enem 2009) - A economia moderna depende da disponibilidade de muita energia em diferentes formas, para funcionar e crescer. No Brasil, o consumo total de energia pelas indstrias cresceu mais de quatro vezes no perodo entre 1970 e 2005. Enquanto os investimentos em energias limpas e renovveis, como solar e elica, ainda so incipientes, ao se avaliar a possibilidade de instalao de usinas geradoras de energia eltrica, diversos fatores devem ser levados em considerao, tais como os impactos causados ao ambiente e s populaes locais. Ricardo. B. e Campanili, M. Almanaque Brasil Socioambiental. Instituto Socioambiental. So Paulo, 2007 (adaptado) Em uma situao hipottica, optou-se por construir uma usina hidreltrica em regio que abrange diversas quedas d'gua em rios cercados por mata, alegando-se que causaria impacto ambiental muito menor que uma usina termeltrica. Entre os possveis impactos da instalao de uma usina hidreltrica nessa regio, inclui-se a) a poluio da gua por metais da usina. b) a destruio do habitat de animais terrestres. c) o aumento expressivo na liberao de CO2 para a atmosfera. d) o consumo no renovvel de toda gua que passa pelas turbinas. e) o aprofundamento no leito do rio, com a menor deposio de resduos no trecho de rio anterior represa. S={B} 06-(Enem - MEC) "A idade da pedra chegou ao fim, no porque faltassem pedras; a era do petrleo chegar igualmente ao fim, mas no por falta de petrleo". Xeque Yamani, Ex-ministro do Petrleo da Arbia Saudita. "O Estado de S. Paulo", 20/08/2001.
Considerando as caractersticas que envolvem a utilizao das
matrias-primas citadas no texto em diferentes contextos histrico-geogrficos, correto afirmar que, de acordo com o autor, a exemplo do que aconteceu na Idade da Pedra, o fim da era do Petrleo estaria relacionado.
Cena do filme Tempos Modernos
Tempos modernos, filme de 1936, cuja temtica ultrapassa a tragdia da existncia individual e coloca em cena o conflito entre o homem e o taylorismo. BODY-GENDROT, Sophie. Uma vida privada francesa segundo o modelo americano. In: DUBY, Georges; ARIS, Philippe. Histria da vida privada. V.3, p. 535. [Adaptado].
Considerando a imagem e o fragmento:
a) indique duas caractersticas do taylorismo; S={- aplicao de mtodos cientficos para obter uniformidade na produo e reduzir custos; - planejamento das etapas de trabalho (metodologia para o trabalho), visando ao aumento da produo; - treinamento de trabalhadores para produzir mais e com mais qualidade; - especializao do trabalho (o trabalho deve ser realizado tendo em vista uma sequncia e um tempo pr-determinados para que no haja desperdcio operacional); - insero de superviso funcional e do planejamento de cargos e tarefas (todas as fases do trabalho devem ser acompanhadas, o que aumenta o controle sobre a atividade e o tempo de trabalho do operrio); - o fordismo (anos 20) expresso prtica da concepo taylorista.}} b) explique o novo tipo de conflito sugerido no texto. S{{a presena das mquinas e a necessidade do trabalhador de acompanhar seu ritmo para que se alcance o maior ndice de produtividade provoca uma sujeio do homem mquina, sujeio marcada pela repetio reflexa dos movimentos e pelo aparecimento de novas enfermidades ligadas ao espao de trabalho. As sequncias do filme Tempos Modernos explicitam a crtica no que diz respeito adequao corporal do trabalhador a esse novo mundo da produo, dominado pelas mquinas.}}
a) reduo e esgotamento das reservas de petrleo.
b) ao desenvolvimento tecnolgico e utilizao de novas fontes de energia. c) ao desenvolvimento dos transportes e conseqente aumento do consumo de energia. d) ao excesso de produo e conseqente desvalorizao do 08- UM MUNDO ONDE O TEMPO VOA No cu noturno de barril de petrleo. Memphis, nos Estados Unidos, as luzes dos avies competem e) diminuio das aes humanas sobre o meio ambiente. com as estrelas. So cargueiros. Entre 11 da noite e 3 da manh, eles chegam em intervalos de 96 segundos. Uma mdia S={B} de 37 por hora. A razo do frentico movimento de avies em Memphis a sede da FedEx, a transportadora cuja competio 07-(UFG) Observe a imagem e o texto a seguir. com outras empresas fez da logstica um termo vital no mundo dos negcios. A logstica pode ser entendida como o conjunto de recursos e operaes feitas para permitir o transporte de pessoas ou mercadorias com o menor custo e no menor
tempo. (Adaptado de "Veja", 23/08/2006) As mudanas de
carter industrial e tecnolgico decorrentes do avano da globalizao resultaram em novas formas de organizao da produo e em novos produtos, para os quais o transporte areo tornou-se fundamental. Apresente uma mudana vinculada Terceira Revoluo Industrial no que diz respeito localizao das fbricas e relacione essa nova realidade com o texto acima.
de produo. (ALMEIDA; RIGOLIN, 2005, p. 123).
Com base na anlise do texto e nos conhecimentos sobre a evoluo, os tipos e a localizao das indstrias no Brasil e no Mundo, pode-se afirmar:
(01) A Primeira Revoluo Industrial foi marcada pela
hegemonia alem, pelo uso do carvo vegetal, S={A Terceira Revoluo Industrial gerou um deslocamento das como principal fonte de energia, e pela grande disperso da atividade industrial em termos do espao mundial. indstrias mais pesadas e antigas para pases perifricos e (02) A Segunda Revoluo Industrial comeou no final do emergentes, enquanto manteve as fbricas de maior valor sculo XIX com o surgimento das indstrias agregado nos pases ricos. O avano do transporte areo est de vanguarda como a metalrgica, a siderrgica, a ligado ao passo que os produtos so produzidos em diferentes automobilstica e a petroqumica, sendo o petrleo a sua espaos e vendidos nos principais mercados em um tempo correspondente demanda, levando a um peso maior da logstica principal fonte de energia. (04) O avano da Revoluo Tcnico-Cientfica-Informacional de transporte no comrcio.} j marcante no Japo, na Alemanha, nos Estados Unidos e em outros pases, embora ainda haja a 09- (Enem) permanncia de inmeros traos da Segunda Revoluo Industrial. (08) A indstria de bens de produo utiliza grande quantidade de matria-prima e alto consumo de energia, visando abastecer outros tipos de indstrias, como as siderrgicas. (16) O vale do Silcio brasileiro localiza-se em Pirapora, no interior de Minas Gerais e, assim como o original norte-americano, concentra, atualmente, indstrias consideradas de tecnologia de ponta, especialmente de informtica, eletrnica e de telecomunicaes. A situao abordada na tira torna explcita a contradio entre (32) O Sudeste afirmou-se como plo da industrializao a(s) brasileira, sobretudo graas infra-estrutura a) Relaes pessoais e o avano tecnolgico. urbana e de transportes desenvolvida em funo da b) Inteligncia empresarial e a ignorncia dos cidados. cafeicultura, devido chegada do imigrante e pela c) Incluso digital e a modernizao das empresas. concentrao de consumidores urbanos. d) Economia neoliberal e a reduzida atuao do Estado. (64) As usinas termo-nucleares Angra I, Angra II e Angra III e) Revoluo informtica e a excluso digital. fornecem a maior parte da energia consumida no sudeste do Brasil, utilizam tecnologia americana e, conseqentemente, S={A} geram pequena quantidade de resduos radioativos. 10-(IFPA) Durante o Estado Novo (1937-1945), foram criadas as S={ 02 + 04 + 32 (38) } bases necessrias para o desenvolvimento industrial brasileiro a partir dos anos 50. O Estado tornou-se o grande investidor na indstria de base, criando empresas que foram fundamentais para 12-(Ufpi) Sobre o processo de industrializao no Brasil, analise as afirmaes a seguir: o surto industrial posterior. Entre essas empresas, destacamos o (a): I. At a dcada de 1930, no se desenvolveu uma poltica de a) Eletrobras industrializao, pois as atenes estavam voltadas para o setor b) Banco Central agrrio-exportador. c) Companhia Siderrgica Nacional II. Um perodo importante para o desenvolvimento industrial d) Banco do Brasil ocorreu aps 1945, com o incio da crise da e) Petrobras cafeicultura brasileira. III. Aps 1950, o desenvolvimento se fez com grande S={C} participao de capitais estrangeiros, iniciando-se a internacionalizao da economia do pas. 11-(UFBA) IV. Os governantes militares, aps 1964, interromperam o processo de internacionalizao, principalmente pela abertura Por todos os continentes e pases do mundo encontramos poltica e democratizao do pas. inmeros produtos oriundos da indstria. Mas, no precisamos Est correto o que se afirma em: viajar para conhec-los. Em cada espao de nossa casa temos a) I e II esses exemplos: a cama, a roupa, o som e a TV esto entre eles. b) I e III Todos esses produtos so o resultado da transformao de c) II e IV matrias-primas, com suprimento de energia, em produtos d) I, II e III industrializados. At e) II, III e IV consolidar esse processo, a indstria passou por vrios estgios S={B}
13-(UFRN) A Terceira Revoluo Industrial, que se iniciou
desde a dcada de 1970, vem impulsionando alteraes no que se refere espacializao de reas fabris. No atual ciclo de inovaes, configuram-se novas regies industriais que primam pela localizao nas proximidades de a) grandes aglomeraes de fora de trabalho. b) reas com recursos naturais abundantes. c) amplos mercados consumidores. d) universidades e institutos de pesquisa. S={D} 14-(UEA) No contexto da revoluo tcnico-cientfica, governantes e empresas de pases desenvolvidos, como Estados Unidos, Canad, Alemanha, Frana e Japo, tm estimulado a criao de arranjos territoriais chamados tecnopolos, caracterizados por a) centros tecnolgicos de pesquisa e desenvolvimento que apresentam concentrao de mo de obra qualificada capaz de gerar novos produtos de alta tecnologia que podero ser absorvidos pelas indstrias. b) centros tecnolgicos de pesquisa e desenvolvimento instalados em fazendas que utilizam ferramentas tradicionais e mo de obra intensiva para realizar estudos que aumentem a produtividade. c) reas centrais das grandes cidades que apresentam alta concentrao de compra e venda de produtos tecnolgicos e servios de manuteno com mo de obra pouco qualificada. d) conjuntos empresariais voltados para a prestao de servios avanados a distncia com o emprego de mo de obra barata adaptada ao uso de sistemas de comunicao e informao. e) reas centrais das grandes metrpoles que apresentam elevado dinamismo para a recepo de eventos e congressos especializados em biotecnologia e sade para solues de demandas em mercados emergentes. S={A} 15-(UNICAMP)Sobre a Revoluo Informacional e suas implicaes para a reorganizao do mundo contemporneo, podemos afirmar que: a)Alguns Estados e um conjunto diminuto de grandes empresas controlam o essencial da revoluo tecnolgica em curso, atualizando o desenvolvimento geograficamente desigual. b)Dado o alcance planetrio do sistema tcnico informacional, a populao tem amplo acesso a uma informao verdadeira que unifica os lugares, tornando o mundo uma democrtica aldeia global. c)H um acentuado enfraquecimento das funes de gesto das metrpoles, processo determinado pela descentralizao da
produo, apoiada no uso intensivo das tecnologias da
informao e comunicao. d)Os mais diversos fluxos de informaes perpassam as fronteiras nacionais, anulando o papel do Estado-Nao como ente regulador e definidor de estratgias no jogo poltico mundial. S={A} 16-(CEDERJ)
Segunda maior economia do
mundo, a China tambm um dos maiores pases do planeta. Em todos os lugares, em todos os quinhes, h de se encontrar uma mercadoria chinesa. O nmero incomensurvel de trabalhadores impulsiona ainda mais a economia deste pas asitico. Sua histria no menos impactante, o que desperta a ateno de muitos historiadores europeus. Sobre a histria recente deste grande pas, podemos afirmar: a) A industrializao chinesa foi acompanhada de um intenso e planejado projeto de reformulao urbana e de controle da poluio nas cidades. b) O desenvolvimento chins tem produzido uma sociedade igualitria, com a repartio das riquezas produzidas pelas grandes indstrias asiticas. c) A insero da China na moderna economia globalizada uma poltica de governo que reintroduziu a economia de mercado em algumas regies chinesas. d) Com uma populao avaliada em 1,3 bilhes de pessoas, a China desenvolvese economicamente e incentiva o aumento da natalidade de sua populao.