You are on page 1of 23

SUBSTANTIVO (pág.

109/131/ 129)
É a palavra variável que nomeia os seres em geral. Neste caso, são substantivos os nomes de lugares,
de pessoas, de coisas, de grupos, de instituições; de ações, sentimentos ou sensações, etc.

Classificação dos substantivos (pág. 111/135/ 132)


Comuns e Próprios– grupos de seres da mesma espécie que são nomeados particularmente. Ex:
casa, país, Ceará, Brasil, Judas

Concretos e Abstratos – seres cuja existência é própria, independente dos outros. Nomeiam
estados, qualidades, sentimentos ou ações que dependem de outros seres. Ex: tristeza, cansaço,
prazer, alegria, criança, gaveta.

Primitivos e Derivados – são os nomes que não derivam de outros enquanto alguns são formados
a partir de outros nomes. Ex: dia, noite, mulher, mar, diarista, noitada, mulherio, marujo.

Simples e Compostos – são os nomes que apresentam um radical, enquanto que outros são
formados por dois ou mais elementos. Ex: caneta, pau, Brasil, caneta-tinteiro, pau-brasil

Coletivos – são os nomes comuns que servem para designar conjuntos de seres de igual espécie. Ex:
cardume (peixes), enxame (abelhas), quadrilha (bandidos)
FLEXÃO (pág. 116/141/ 139)
Gênero

 Substantivos biformes – apresentam duas formas para indicação do gênero.

1) Terminados em –o mudam para –a. Ex: menino-menina, pato-pata

2) Terminados em –ão mudam para –ã, outros para –oa, e ainda para –ona. Ex: cidadão-
cidadã, leão-leoa, chorão-chorona

 Substantivos uniformes – apresentam uma só forma para os dois gêneros.

1) Comum-de-dois – diferenciam o gênero pela anteposição do artigo: o (masculino); a


(feminino). Ex: o cliente-a cliente, o doente-a doente.

2) Epiceno – animais, insetos e plantas em que se distingue o gênero mediante o emprego


das palavras macho e fêmea. Ex: cobra macho, onça fêmea

3) Sobrecomum – um só gênero, usados para indicar homem e mulher, indistintamente.


Ex: o cônjuge, o carrasco, a criança, a pessoa, o indivíduo.
Número (pág. 121/148/ 146)
 Plural dos substantivos simples
1) Terminação com vogal ou ditongo, acrescenta-se –s. Ex: casa-casas
2) Terminação –ão, troca-se por –ões, -ães, -ãos. Ex: aldeão-aldeões, alemão-alemães.
 Plural dos substantivos compostos
1) Só o primeiro elemento vai para o plural, quando ligado por preposição, clara ou subentendida.
Ex: pés-de-moleque, mulas-sem-cabeça
2) Só o último elemento vai para o plural, quando for formado por verbos ou palavras invariáveis.
Ex: abaixo-assinados, ex-diretores, beija-flores
3) Os 2 elementos vão para o plural, quando formado por 2 substantivos, substantivo + adjetivo,
adjetivo + substantivo. Ex: cartas-bilhetes, amores-perfeitos, gentis-homens
Grau (pág. 125/154/152)
Forma-se aumentativos ou diminutivos de dois modos:
1) pelo processo sintético, mediante o acréscimo de um sufixo aumentativo ou diminutivo ao grau
normal. Ex: carro – carrão, carrinho
2) pelo processo analítico, mediante emprego de uma palavra de aumento ou de diminuição junto ao
substantivo. Ex: carro grande – carro pequeno
ADJETIVO (pág. 132/161/ 158)

Adjetivo é a palavra variável que modifica o substantivo, indicando-lhe uma qualidade, um estado ou
um modo de ser.

Classificação dos adjetivos (pág. 135/166/ 163)

Primitivo – aquele que não provém de outra palavra, e serve de base para a formação de outras
palavras. Ex: triste (primitivo de tristonho)

Derivado – aquele que é gerado de substantivos, de verbos ou de outro adjetivo. Ex: amansado (de
manso), branquelo (de branco), bíblico (de bíblia)

Simples – aquele que é constituído de um só radical. Ex: surdo, louco, mudo.

Composto – aquele que é constituído de mais de um elemento. Ex: surdo-mudo, castanho-claro,


luso-brasileiro

Pátrio – deriva do nome do lugar (cidade, país, região, continente); indica a pátria, a nacionalidade.
Ex: americano, belga, alagoano, greco-latino

Locução adjetiva – a reunião de duas ou mais palavras com função de adjetivo. As locuções são
formadas por uma preposição e um substantivo ou uma preposição e um advérbio. Ex: de mãe
(materno), da tarde (vespertino)
FLEXÃO (pág. 136/168/ 166)

Gênero

Adjetivo uniforme – apresenta uma única forma para os dois gêneros. Ex: empregado
competente-empregada competente, noivo feliz-noiva feliz

Adjetivo biforme – apresenta duas formas: uma para cada gênero. Ex: o atleta brasileiro-a atleta
brasileira, o homem burguês-a mulher burguesa

Número (pág. 137/170/ 168)

Adjetivo simples – fica no singular ou no plural, concordando com o substantivo a que se


refere. Ex: rapaz feliz – rapazes felizes, equipe jovem – equipes jovens

Adjetivo composto – só o último elemento vai para o plural. Ex: acordo ítalo-franco-espanhol
= acordos ítalo-franco-espanhóis
Exceções: azul-marinho e azul-celeste ficam invariáveis. Ex: blusas azul-marinho
surdo-mudo flexiona os dois elementos. Ex: rapazes surdos-mudos
referente a cores, fica invariável quando o último elemento for substantivo. Ex:
olhos verde-mar, tapetes marrom-café.
Grau (pág. 138/171/ 170)

Comparativo de Igualdade – Ele é tão alegre quanto ela.


Superioridade – Ele é mais alegre que ela.
Inferioridade – Ele é menos alegre que ela.
Superlativo absoluto – Analítico (modificado por um advérbio).
Ex: A atriz é extremamente bela
Sintético – acrescenta o sufixo –íssimo, -imo, –rimo, -bil.
Ex: atual-atualíssimo, fácil-facílimo, negro-nigérrimo.
• Adjetivos bom, mau, grande, pequeno, alto e baixo têm grau superlativo sintético
diferenciados. Ex: bom-ótimo, mau-péssimo, grande-máximo, pequeno-mínimo, alto-
sumo/ supremo, baixo-ínfimo
Superlativo relativo – Superioridade – expressa a qualidade em seu grau superior mais
intenso. Ex: Juscelino foi o mais eloqüente dos presidentes.
Inferioridade – expressa a qualidade em seu grau inferior mais
intenso. Ex: Leda foi a namorada menos carinhosa que tive.
ARTIGO (pág. 147/183/ 180)

CLASSIFICAÇÃO

• Artigo definido (o, a, os, as): define claramente um nome. Ex: As barreiras sociais
erguidas contra a música negra.

• Artigo indefinido (um, uma, uns, umas): transmite um aspecto vago, amplo, geral ao
nome. Ex: Rolou no chão, despindo um vestido de noiva branco.

FORMAS COMBINADAS (pág. 148/182/ 184)

Há maneiras de combinar os artigos com preposição:

• O + A = AO; O + DE = DO; O + EM = NO; O + POR = PELO

•A + A = À; A + DE = DA; A + EM = NA; O + POR = PELA

• UM ou UMA + EM = NUM/ NUMA; UM ou UMA + DE = DUM/ DUMA


PROPRIEDADES E USOS DOS ARTIGOS

• Artigo e Substantivação: o artigo tem a função de transformar palavras de


qualquer classe gramatical em substantivo. Ex: O sim, A rica, UM fulano.

• Determinação ou Indeterminação: estabelece a determinação ou não dos


substantivos. Ex: Li o jornal hoje (em especial)/ Li um jornal ontem.
(qualquer)

• Artigo indefinido e Numeral: o artigo indefinido UM pode ser confundido


com o numeral cardinal UM. Em caso de dúvida, leve em consideração que o
artigo indefinido UM admite o feminino UMA e pode ser flexionado no plural.
NUMERAL (pág. 152/191/ 189)
CLASSIFICAÇÃO

• Cardinal: esclarece a quantidade. Ex: um, dois, três.

• Ordinal: indica a ordem em determinada série. Ex: primeiro, segundo.

• Multiplicativo: indica a multiplicação. Ex: dobro, triplo, quádruplo.

• Fracionário: indica uma divisão. Ex: meio, terço, quarto, quinto

FLEXÃO DE GÊNERO E NÚMERO

• Cardinais: um, dois, as centenas a partir de duzentos e ambos (que substitui os dois)
sofrem flexão de gênero. Milhão, bilhão, etc. têm flexão de número.

• Ordinais: todos sofrem flexão de gênero e número.

• Multiplicativos: são invariáveis se usados como substantivo. Sofrem flexão quando


usados como adjetivos. Ex: Tenho o dobro./ Pediu dois uísques duplos

• Fracionários: flexionam-se conforme o numeral cardinal da fração.


EMPREGO DOS NUMERAIS/ LEITURA E ESCRITA (pág. 157/197/ 194)

• Na designação de imperadores, séculos, reis, papas e partes em que se divide uma obra,
utilizam-se os ordinais até o décimo e a partir daí os cardinais, usando-se o numeral
depois do substantivo. Ex: Papa João Paulo II (segundo); Papa Bento XVI (dezesseis);
Século IX (nono); Século XXI (vinte e um); Capítulo IV (quarto); Capítulo XI (onze)

• Para designar portarias, decretos e leis, utilizamos o ordinal até nono e o cardinal de dez
em diante. Ex: Artigo 3º (terceiro); Lei 82 (oitenta e dois)

• Para a leitura e escrita dos cardinais devemos intercalar a conjunção E entre as unidades,
as dezenas e as centenas. Ex: 46 = quarenta e seis

•Entre o milhar e a centena, não se emprega a conjunção E. Ex: 1996 = mil novecentos e
noventa e seis
PRONOME (pág. 163/ 203/ 200)
É a palavra variável que se usa em lugar do nome ou que o acompanha, designando o seu
significado. Há seis espécies de pronome: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos,
interrogativos e relativos.

Pronomes Pessoais (pág. 164/ 205/ 203)


São os que designam as pessoas gramaticais ou pessoas do discurso.

Os pronomes pessoais reto são EU, TU, ELE (A), NÓS, VÓS, ELES (AS).

Os pronomes pessoais oblíquos são:

1ª pessoa 2ª pessoa 3ª pessoa


Número átono tônico átono tônico átono tônica
Singular o, a, lhe, se ele, ela,
me mim te ti
si
Plural nos nós vos vós os, as, eles,
lhes, se elas, si
Pronomes Possessivos (pág. 166/ 208/ 208)
Indicam a pessoa gramatical a que as coisas pertencem. Os pronomes possessivos são:

Número 1ª pessoa 2ª pessoa 3ª pessoa


singular meu (s), minha teu (s), tua (s) seu (s), sua (s),
(s) dele (s), dela (s)
plural nosso (s), nossa vosso (s), vossa seu (s), sua (s),
(s) (s) dele (s), dela (s)

Pronomes demonstrativos (pág. 167/ 210/ 210)

1ª pessoa este, esta, estas, estas, isto


2ª pessoa esse, essa, esses, essas, isso
3ª pessoa aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo
Com deste, desse, disso, daquele, neste, nesse, nisso, naquele,
preposição naquela, naquilo.
PRONOMES INDEFINIDOS (pág. 168/ 212/ 212)
São os que se referem de modo vago ou impreciso à terceira pessoa do discurso.
Ex: Ninguém busca a consciência. Todo o mundo busca dinheiro.

Os pronomes indefinidos podem ser variáveis e invariáveis.

 Variáveis: algum, alguns, alguma(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), todo(s),


toda(s), outro(s), outra(s), muito(s), muita(s), pouco(s), pouca(s), certo(s), certa(s),
vário, vários, vária, várias, tanto(s), tanta(s), quanto(s), quanta(s), qualquer,
quaisquer, tal, tais, diverso(s), diversa(s), um, qual, quais.

 Invariáveis: alguém, algo, ninguém, tudo, outrem, nada, cada, quem.

 Locuções pronominais indefinidas: cada um, cada uma, cada qual, quem
quer que, qualquer um, qualquer uma, todo aquele que, toda aquela que, seja quem
for, seja qual for, seja quais forem, tal e tal, um ou outro, etc.
PRONOMES INTERROGATIVOS (pág. 169/ 213/ 214)
São os pronomes QUE, QUEM, QUAL, QUAIS, QUANTO (S) E QUANTA (S), quando
empregados em frases interrogativas diretas ou indiretas.
Ex: Quem é aquele menino? / Não sei quem é aquele menino.
PRONOMES RELATIVOS (pág. 170/ 215/ 217)
São aqueles que se referem a um termo anterior, dando início a uma oração subordinada.
Ex: Ouça um bom conselho que lhe dou de graça.
 Variáveis: o(s) qual(is), a(s) qual(is), cujo(s), cuja(s), quanto(s), quanta(s).
 Invariáveis: que, quem, onde.
COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS (pág. 299/ 383/ 437)

Os pronomes (o, a, os, as, lhe, lhes, me, te, se, nos, vos) podem ocupar três posições:
• antes do verbo: Próclise – “Nunca se fala nestas coisas aqui.”
• no meio do verbo: Mesóclise – “Ajudar-te-ei amanhã sem falta”
• depois do verbo: Ênclise – “Faltavam-me alguns relógios.”

Uso da mesóclise

É necessário que o verbo esteja no futuro do presente ou do pretérito do indicativo.


Ex: Dir-te-ei tudo o que penso./ Os filhos recebê-la-iam bem se você os respeitasse.

Uso da ênclise

Quando o verbo inicia a frase. Ex: Faltam-me os dados técnicos desejáveis.

Com o verbo no infinitivo impessoal. Ex: “Para assustá-lo, os soldados atiraram a esmo.”
Uso da próclise

• Quando há palavras de sentido negativo antes do verbo. Ex: Nada lhe posso dizer./
Nunca a vi.

• Quando aparecem conjunção subordinativa e pronome relativo. Ex: Quero que me


entendas.

• Em orações iniciadas por palavras interrogativas. Ex: Quem te perdoou a dívida?

• Em orações que exprimem desejo, e iniciadas por palavras exclamativas. Ex: Deus me
acuda!

• Com a presença de pronomes relativos: que, o qual, cujo.


Ex: Os senadores cujos mandatos se prorrogaram foram cassados.

• Quando se usar gerúndio com EM. Ex: Em se tratando de medicina, ele é especialista.
VERBO (pág. 180/ 228/ 226)

TEMPOS DO MODO INDICATIVO

• Presente: indica a ocorrência do fato no momento em que se fala. Pode indicar ocorrência
freqüente. Ex: Adoro carne vermelha./ Ele rouba, mas faz.

• Pretérito: indica a ocorrência do fato antes do momento em que se fala. Ex: Eu votei nele,
mas ele não cumpriu o que prometeu.

1. Pretérito Perfeito – indica uma ocorrência sucedida totalmente no passado. Ex: A


descoberta da imprensa revolucionou o mundo

2. Pretérito Imperfeito – indica uma ocorrência no passado e não concluída. Ex: Essa homem
já era candidato desde os anos 60.

3. Pretérito mais-que-perfeito – indica a ocorrência de um fato no passado, iniciado antes de


outro, também no passado. Ex: Ele cumprira diversos mandatos quando votei pela
primeira vez.
• Futuro: indica a ocorrência futura de um fato (que ainda não aconteceu no momento em
que se fala). Ex: Se você tentar, conseguirá.

1. Futuro do presente: indica o fato que certamente irá ocorrer. Ex: Sinto que ela virá.

2. Futuro do pretérito: indica o fato que poderia acontecer, num momento anterior ao que se
fala. Ex: Ela viria se soubesse da minha ansiedade.

TEMPOS DO MODO SUBJUNTIVO (pág. 182/ 230/ 230)

• Presente: indica uma ocorrência que talvez se realize.


Ex: É necessário que você venha para cá.

• Pretérito Imperfeito: indica algo que talvez tenha acontecido no passado ou que poderia
acontecer. Ex: Se você dançasse a valsa vienense.

• Futuro: indica uma ocorrência que talvez suceda no futuro.


Ex: Quando a humanidade convier comigo dirá que mundo novo é admirável.
FORMAS NOMINAIS DO VERBO (pág. 182/ 231/ 231)

As formas nominais expressam o fato de modo vago e impreciso.

• Infinitivo – pode ter valor de substantivo. Ex: Viver é lutar (A vida é luta)

• Particípio – pode ter valor de adjetivo. Ex: Mulher vivida. (Mulher experiente)

• Gerúndio – pode ter valor de advérbio/ adjetivo. Ex: Água fervendo (fervente)

São derivadas do tema (radical + vogal temática) acrescido das desinências:

a) -r – para o infinitivo: cantar, tanger, partir

b) -do – para o particípio: cantado, tangido, partido

c) -ndo – para o gerúndio: cantando, tangendo, partindo.

Locução verbal – combinações de verbos, produzindo formas compostas. Os verbos que se


empregam com 1º elemento denominam-se auxiliares (ter, haver, ser, estar). Ex: Tenho
visto cada uma! (no lugar de vejo)
VOZES DO VERBO (pág. 183/ 232/ 232)
A flexão de voz mostra a relação do sujeito com o verbo. O sujeito pode:

• praticar a ação expressa pelo verbo. Ex: A enfermeira acordou o paciente.

• sofrer a ação expressa pelo verbo. Ex: O paciente foi acordado pela enfermeira.

• praticar e sofrer a ação expressa pelo verbo. Ex: O paciente acomodou-se no sofá.

1. Voz ativa: o sujeito pratica a ação expressa pelo verbo.


Ex: O padeiro derrubou um pão.

2. Voz passiva: o sujeito recebe a ação expressa pelo verbo.


Ex: O pão foi derrubado pelo padeiro.

3. Voz reflexiva: o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.


Ex: O padeiro irritou-se
CATEGORIAS GRAMATICAIS INVARIÁVEIS (pág. 203/254/262)
ADVÉRBIO é a palavra que exprime circunstância e modifica o verbo, o adjetivo e até
mesmo o próprio advérbio. Ex: A gente pode ficar sempre alegre.

Classificação dos advérbios


• Advérbios de lugar: aqui, ali, lá,, cá, além, perto, longe, fora, dentro, onde, acima,
adiante, detrás, defronte, junto, etc.

• Advérbio de tempo: agora, já, logo, cedo, tarde, antes, depois, sempre, quase, nunca,
jamais, hoje, ontem, amanhã, outrora, breve, etc.

• Advérbios de modo: bem, mal, melhor, pior, certo, também, depressa, assim, devagar, e
em geral os adjetivos femininos com o sufixo –mente.

• Advérbios de negação: não, nunca, nada, jamais, tampouco.

• Advérbios de afirmação: sim, realmente, perfeitamente, certamente, positivamente, etc.

• Advérbios de dúvida: talvez, porventura, acaso, quiçá, provavelmente, etc.

• Advérbios de intensidade: muito, pouco, bastante, menos, mais, tão, quão, quanto, etc.
PREPOSIÇÃO (pág. 209/ 263/ 275)
É a palavra que liga dois termos entre si, estabelecendo entre eles uma relação de
dependência. Ex: Eu nunca mais fui à escola.

Classificação das preposições


• Essenciais: palavras que desempenham somente o papel de preposição, não se
modificando quanto à classe gramatical (a, ante, após, até, com , contra, de, desde, em,
entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás, etc.)

• Acidentais: palavras de classes diferentes que desempenham função prepositiva (como,


conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, menos, salvo, segundo, visto, etc.)

Combinações das preposições


• É possível combinar preposição com outras palavras (pronomes, artigos). Ver quadro.
Ex: per+o = pelo; em+o = no; em+ele = nele; em+este = neste; a+o = ao; de + o = do.

• É possível contrair a preposição A ao artigo A (a+a = à); a preposição A aos pronomes


demonstrativos AQUELE (A) (a+ aquele = àquele)
INTERJEIÇÃO (pág. 217/ 247/ 285)
São palavras que exprimem sentimento súbito ou chamamento.
• Animação: eia!, avante!, upa!, coragem!
• Atenção: silêncio!, psiu!
• Admiração: ah!, oh!, viche!, nossa!, puxa!, pô!
• Desejo: oxalá!, pudera!, tomara!
• Dor: ai!, ui!
• Aversão: xi!, ih!
• Aplauso: bravo!, apoiado!, viva!, muito bem!
• Repetição: bis!
• Dúvida: hum!
• Interrogação: hein?, hem?
• Saudação: salve!, ei!, oi!, olá!, alô!
• Apelo: ei!, alô!, ó!
• Advertência: alerta!, alto lá!, cuidado!
• Alívio: ufa!
• Espanto: puxa!, xi!

You might also like