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HnigiaG * anoaiing, Ihrenaog Antonio fldollito LUMIAR EOITORA eta editado por Almir Chediak INDICE INTRODUGAO 6 AULA 1 © Qualidades do som » © Pauta ou pentagrama » a Claves er 9 Clave de sol ar 9 Clave de # d6 central; grave e agudo e sua relago com os instrumentos musicais| 2 4 Questionario 2 AULA 2 a Valores positivos (figuras/notas) ™ 2 Valores de um e de dois tempos (semfnima e minima) a» ‘© cabega de nota e haste; direcionamento das hastes (seminima e minima) cy 4 Questionério 26 AULA 3 2 Compasso > * numerador e denominador; classificagao dos compassos; compassos simples 2 1 Barras de compasso 2 © Pauta dupla e pautas méltiplas ” 4 Questiondrio » AULA a Ponto de aumento wo © Linha suplementar 30 ‘© minima pontuada x 4 Questionario 2 AULAS 12 Valores negativos (pausas) » # pausas de seminima e de minima; pausas de seminima e de minima pontuada » % Questionério 36 AULA 6 9 Sinais de indicagao de roteirol a 2 a) Ritornetto ” 2b) Da capo a 2c) Ao ¥ ou Dal ¥ ou DB » 4 Questionsrio “ AULA7 a Semibreve a «# relagao semibreve, minima e seminima; pausa de semibreve “a a Unidade de tempo a # denominadores 1, 2€4 ° 4 Questionario 4 AULAS 2 Aumento da extensio do registro agudo (até sol 4) ° 4 Questiondrio ° AULA 9 - tw Aumento da extensdo do registro grave (até fa 1) 70 4%: Questionario 2 AULA 10 2 Colcheia 3 «# relagao colcheia, semfnima, minima e semibreve; colchete; colcheias isoladas e agrupadas % © Pausa de colcheia © direcionamento das hastes (colcheia) Pa 4 Questionario a AULA 11 a Sinais de indicagdo de roteiro II (continuago) @ @ a) Casa de primeira vez e casa de segunda vez @ © b) Parte (A), Parte (B) “ 4 Questionario 6 AULA 12 a Representagdo da marcagdo dos tempos em compasso “ 8 Tempo fraco/tempo forte (impulso/apoio) “ 4 Questiondrio ° AULA 13 a Espagamento a 4 Questionario ” AULA 14 @ Anacruse, compasso anacriistico, compasso tético e compasso acéfalo ” a Notas entre parénteses, an 2 Compasso final incompleto ” 4 Questionirio 72 AULA 15 o Figuras que cairam em desuso (maxima, longa ¢ breve) ” + sua relagio com a semibreve a 4: Questionério 2 AULA 16 © Semitom a © Sustenido, bemol e bequadro 1” 4 Questionario 7 AULA 17 g Semitom e tom 7 ‘* semitom e tom ascendentes e descendentes, crométicos e diatOnicos, semitons naturais 4 Questiondrio ~ ‘obre notas iguais ” 4 Questionario 2 AULA 19 © Ligaduras de expresso ® + como sio interpretadas por diferentes instrumentos » 4 Questionario “ AULA 20 a Compasso @ os a Armadura de clave as ua Tacet 6 a Fermata 16 4 Questiondrio ° AULA 21 a Sincope (1) “ ‘ sincopes regulares ¢ irregulares ” 42 Questiondrio ” AULA 22 a Linhas suplementares (até duas linhas) * « linhas suplementares superiores ¢ inferiores; extensio de d6 I a d6 Questionario ” AULA 23 @ Sinais indicadores de oitavas 100 4: Questionario wr AULA 24 « classificago das quidtteras m2 4 Questionario 106 AULA 25 2 Padrio shuffle or 2 Questionario 1 AULA 26 2 Pentacorde maior an «# disposigio de tons ¢ semitons no pentacorde maior Questionario m2 AULA 27 © Formando triades a partir do pentacorde maior us «© definigao de harmonia 1 # Questionario us AULA 28 @ Intervalos (1) us @ intervalo melédico e intervalo harménico 6 segunda maior, terga maior, quarta justa e quinta justa 4 Questionario a AULA 29 © Graus do pentacorde w AULA 30 a Solfejos por graus (até o quinto grau) a AULA 31 2 Metrénomo 26 # indicagdo de andamento baseada em batidas por minuto 2 Andamento (fixos e expressées) 6 © expressdes utilizadas; nuances rizr 2» Questiondrio 130 AULA 32 a Sinais de indicagio de roteiro III (continuagao) a * @(coda) ash Questionério a AULA 33 2 O compasso @ i '* sua relagio com 0 compasso @; unidade de tempo em Be 4 Questionatio 36 AULA 34 a AbreviagGes (I): abreviagdes usadas para figuras ritmicas ws © Sincopes freqiientemente usadasemCe/ou 138 4 Questionario sa AULA 35 v Semicolcheia oe ‘© quadro comparativo dos valores; formas de representagdo da semicolcheia; pausa de semicolcheia Me a Relagio colcheia/semicolcheia us 42 Questionsrio 10 AULA 36 2 Os quatro elementos da misica 1st 2 Acordes / Intervalos (II) a + corde; classificagio dos acordes; cifragem astase 9 Triade maior 13 « formagao da triade maior; intervalos encontrados na trfade maior i 0 Triade menor 13 © formagao da triade menor; intervalos encontrados na triade menor 155, . gem das triades maiores € menores 1s 4 Questioniirio 136 AULA 37 0 Quidltera (II) 1“ a Tercinas a7 * combinag 1 4 Questionirio re AULA 38 © Compasso composto 18 + correspondéncia com os compassos simples; denominadores utlizados; unidade de tempo seas © Representagio da marcagdo dos tempos em compasso composto 165 % Questiondrio 168 AULA 39 a Unidade de compasso 16 © Hastes: direcionamento e espagamento 1 © Alinhamento 6 4: Questionario ro AULA 40 a Triade aumentada mt «© cifragem da triade aumentada ” a Dobrado sustenido me a Triade diminuta wm 2 Dobrado bemol m « cifragem da triade diminuta nm Questionario a AULA 41 9 Quidtera (II) 15, «© 18s notas contra dois tempos (duas pulsagdes) vs AULA 42 a Intervalos (III) wT © Intervalos ascendentes: wr #3 maior, 3* menor, 5* justa, 5° aumentada e 5* diminuta ” a Intervalos descendentes cod © 3* maior, 3* menor, 5* justa, 5° aumentada e 5* diminuta 7 Questionario 180 AULA 43 2 Sincope (IL) ~ sincopes encontradas em subdivisbes do tempo sar © contratempo regular e contratempo irregular wt + Questionario 1s AULA 44 o Leitura ritmica variada ws AULA 45 a Triades complementares 19 © Triade com quarta 19 © Triade dois v0 a Intervalos: quarta e segunda yo ‘© quarta justa e quarta aumentada; segunda maior e segunda menor vot © Intervalos descendentes: quarta e segunda we 4s Questionario ws ‘Ges (II) e outros simbolos ™ + compassos de espera, repetigZio de compassox; trémotos simples e duplos; compassos numerados ews 2 Questiondrio 96 AULA 47 2 Solfejos por graus (variados) » AULA 48 a Sinais de dindmica e intensidade 20 4 Questiondrio ao AULA 49 a Exercicios de independéncia e coordenagao ritmica (I) a AULA 50 @ Misica tonal 20 «# consideragdes sobre tonalidade ¢ tom, escala e modo, miisica tonal e miisica modal 2 © Tonalidades maiores (escalas maiores/tetracordes) 2 1 Circulo das quintas (espiral das tonalidades maiores e seus acidentes) 6 a Graus 20 © Graus tonais 206 2 Tonalidades maiores e suas respectivas armaduras 7 4 Questionrio zo AULA 51 2 Dois pontos de aumento » 2 Questionario 0 AULA 52 a Intervalos (TV): intervalos encontrados na escala maior 2n ‘ distincia em tons e semitons desses intervalos; intervalos de sexta, sétima e oitava ae © Variantes para os intervalos da escala maior (sexta e sétima) ay 9 Sextas, sétimas e oitavas descendentes a Questionario Pa AULA 53 a Sincope (III): sincope de um quarto de tempo as AULA 54 & Quadro geral dos intervalos simples (dentro de uma oitava) zo a Intervalos consonantes e intervalos dissonantes 2 AULA 55 2 Sinais de articulagaio 2 # legato, staccato, staccato/legato, acento forte, tenuto ou sostenuto ¢ acento curto e222 4: Questionério as AULA 56 2 Tons relativos be © Tonalidade menor/escala menor/modos da tonalidade menor (natural, harménico e melédico) Bw 2 Tons homénimos Bs © Graus modais bs 4: Questiondrio 2 AULA 57 a Exercicios de independéncia e coordenagio ritmica (I) a» AULA 58 2 Tons vizinhos 2 # vizinhos diretos e vizinhos indiretos; tons afastados 2 4: Questionério 2 AULA 59 a Fusa e semifusa ar ‘© quadro comparativo dos valores 2 4 Questiondrio 2s AULA 60 co Aumento da extensdo dos registros grave e agudo (trés e quatro linhas suplementares) 26 AULA 61 a Enarmonia 20 4 Questionario ae AULA 62 9 Exercicios de independéncia e coordenagao ritmica (II) 6 ‘AULA 63 @ Leitura métrica na clave de f4 com padrio shuffle 20 AULA 64 © Quidltera de seis notas contra uma nota ou pulsagdo 22 © Quidltera de duas ou quatro notas contra trés notas ou pulsagdes 2 2 Quidltera de trés notas contra quatro notas ou pulsagdes 22 AULA 65 a Inversdo de intervalos oss a Intervalos que ultrapassam a oitava (intervalos compostos) a 4 Questiondrio 2 AULA 66 a Quidlteras de cinco e de sete notas (cinco e sete contra uma ou duas notas) 29 AULA 67 a Clave de dé (terceira linha) a clave de ritmo 202.268 «# relagio com a clave de sol e clave de fa; quadro com diferentes clave 42 Questionario a AULA 68 2 Ornamentos 2 * apojatura, trinado, trémolo, mordente e grupeto 268209 4: Questionério 20 AULA 69 u Leitura ritmica com configuragdes complexas variadas 2 AULA 70 4 Leitura métrica com configuragées ritmicas complexas ms AULA 71 u Exereicios de independéncia e coordenagao ritmica (IV) eo AULA 72 4 Tétrades Bs # tétrades mais utilizadas; cifragem das tétrades (brasileira e internacional) 7» Questionario ve AULA 73 @ Compasses irregulares (numeradores 5 € 7) » «# representagdio da mareagdo dos tempos em compassos com numeradores 5 ¢ 7 an1240 ‘ unidade de tempo em compassos com numeradores 5 e 7 2 4 Questiondrio as AULA 74 @ Introdugao ao modalismo (musica modal 1) a ‘3 Modos da tonalidade maior (enfoque melédico-harménico) 22 a Mods gregos ae © j6nico, dérico, frigio, Ifdio, mixolidio, e6lio e Kécrio a 4 Questionario ™ AULA 75 a Inversio-de triades e tétrades 2 9 Compasses alternados 26 4: Questionario ae AULA 76 a Relativo menor a a Modes da tonalidade menor (enfoque melédico-harménico) © relagi 4 Questioi a AULA 77 a Treinamento variado com leitura ™ AULA 78 © Escala geral 2» # as diferentes regides de alturas » © Diapasio » © Escala cromética bo + a.utilizagao de beméis e sustenidos em notas crométicas % Questionario wo AULA 79 a Modos (continuagio) ~ introdugao ao solfejo modal Eo © Modo dérico 302 2 Modo frigio 1 9 Modo lidio ws 2 Questionario 906 AULA 80 2 Modos (continuagao) sar ° Modo mixolidio 07 © Modo edlio sot 4 Questionario ao AULA 81 u Modalismo (mtisica modal II - hibridismo modal) ann '* jénico/lidio, jénico/mixolidio, lidio/mixolidio, jénico/dérico 4 Questionério au com os modos da tonalidade maior; modo alterado de Ve diminuto de VIT ree susis AULA 82 a Transposig’io as 0 Instrumentos transpositores, as © transpositores de oitava e transpositores reais (Bb, Eb, F e G) aus Questionario ais AULA 83 @ As vozes humanas a6 ** classificagio das vozes 316 a A utilizagao de versos em partituras oa 42 Questionirio sie BIBLIOGRAFIA 7 INDICE POR ASSUNTO. 320 AULA 1 Qualidades do som / Pauta ou pentagrama / Claves © Qualidades do som © som & composto de quatro elementos: 1) Altura, que é a capacidade de um som ser mais grave ou mai (medida de altura), 2) Duragao, que € 0 tempo pelo qual um som se prolonga. 3) Timbre, que € 0 colorido sonoro obtido a partir da emissao de um som. Depende da fonte sonora, do instrumento, da forma como se emite e da altura. 4) Intensidade, gue é a capacidade de um som ser mais forte ou mais suave. S agudo, de acordo com sua freqtiéncia oPauta ou pentagrama Pauta € © conjunto de cinco linhas e quatro espacos usado para se escrever miisica de maneira geral. Na pauta determinamos altura, duragdes e intensidades. AS linhas e os espagos sto contados de baixo para cima. Nas linhas ¢ espagos situados mais acima escrevemos as notas mais agudas € nas linhas € espagos situados mais abaixo, as notas mais graves agudo No teclado, as notas mais agudas so as que esto A nossa direita. Conforme nos encaminhamos para a direita, mais para 0 agudo estamos indo. Conforme tocamos notas que se encaminham mais e mais para a esquerda, mais para a regido grave estamos indo 000 0 » Nos instrumentos de corda, as notas tocadas nas cordas mais finas possuem som mais agudo. Em qualquer grupo ou naipe, seja de sopro, cordas ou até mesmo percussio, os instrumentos que possuem corpo menor emitem sons mais agudos e os que possiem corpo maior emitem sons mais graves. cordas metais saxofones __tambores mais violino trompete sax soprano caixa agudo mi - - viola flugelhorn sax alto tom-toms |] viotoncelo. | trombone sax tenor surdo mais oe | y grave ¥ |_contrabaixo tuba sax baritono | bumbo aClaves As claves dao nome as notas musicais e situam as alturas onde essas notas deverdo soar. Normalmente yém colocadas no inicio da pauta. Para instrumentos como o piano, que possui registro bem vasto, so usadas duas claves: uma para a regidio mais grave e outra para a regido mais aguda As claves mais usadas siio a de sol (para regidio ou registro mais agudo) ¢ a clave de fa (para regio mais grave). Existem outras claves, que estudaremos mais tarde, que cobrem regides especificas. Exemplos: Clave de sol na segunda linha, determinando que a nota sol deverd ser escrita na segunda linha: é Clave de 4 na quarta linha, determinando que a nota fa deverd ser escrita na quarta linha: » 2 Clave de sol A clave de sol, que € usada para as notas que vio da regitio média & aguda, parte do sol. Se descermos através dos espagos ¢ linhas chegaremos ao «6 central: WW sol ff omi é dé «d6 r6 mi fi sol Chamamos de d6 central a nota dé situada préxima ao centro do teclado, préxima a fechadura do piano, também conhecida como “dé da chave” ou dé 3. Alguns instrumentos que usam a clave de sol: piano, violino, flauta, obo, wompete, saxofone, guitarra, clarinete, Clave de fi A clave de fi, como falamos, é usada para notas mais graves, geralmente por instrumentos ou vozes que atuam no registro grave Podemos situar-nos a partir do exemplo abaixo, partindo do fi até atingirmos o dé central: fi sol a si dé central Alguns instrumentos que utilizam a clave de fé: piano, contrabaixo, violoncelo, fagote, trombone, tuba. Leitura de notas: [dentificar as notas abaixo no menor tempo pos » sol Or z o —. . — SS. 2) oe rs — co = SS 4) Exerefeio: Copie na pauta as claves abaixo: o—p ood 9: 4 Question 1) Quais so os quatro elementos que compéem o som 2) O que é pauta ou pentagrama? 3) Para que servem as claves? 4) Qual € a clave utilizada para os sons mais agudos? 5) E para os sons mais graves? 6) Enumere trés instrumentos musicais que utilizam somente a clave de sol. 7) Enumere trés instrumentos musicais que utilizam somente a clave de 8) Cite um instrumento que utiliza ambas as claves: de sol e de fa 9) Onde fica localizado 0 d6 central? 10) Que outras denominagdes utilizamos para o dé central? AULA 2 2 Valores positivos (figuras/notas) Valores de um ¢ de dois tempos (seminima e mi ima) Os valores (duragées) sio representados por figuras ritmicas relativas. Podem ser positivos (notas) ou negativos (pausas), que estudaremos adiante. Em miisica, o tempo € relative. Consideraremos, por enquanto, como valor positive de um tempo a figura conhecida como seminima e como valor de dois tempos, a minima, Tempo, neste caso, é a pulsagao, a batida. As figuras sdo constituidas por cabega de nota e haste. cabega de nota: @ haste: | Mais tarde veremos que existe uma figura que nao utiliza haste. Veremos que um novo elemento, 0 colchete, serd também utilizado para os valores mais curtos. | ¢sem{nima (valerd, por enquanto, um tempo) | dminima (valeri, por enquanto, dois tempos) Exemplo: minimas ¢ seminimas ¢ sua relagdo com batidas de tempo: . J 4 JJ 4 i / / / I / y t J 2/4 id / t / / i / i / indo as batidas de tempo com a mao ou o pé. Jj} Jj jj J jj J ee 4 LEITURA CONGEITOS, ExXEREICIOS Leitura métrica Ler as notas, pronunciando seus nomes, com duragdes exatas, sem entoar as alturas. Obs.: Quando as notas escritas na pauta estiverem abaixo da terceira linha, usaremos hastes para cima. Quando estiverem acima, usaremos hastes para baixo, Berimbau (A. Adolfo) pte te do = 7 3 ee ee a Doce dé, si(A. Adolfo) 2 g e__2 e—_? ed coe ee coe ee 3 Dé, ré, mi(A. Adolfo) wo 24 oF os a a Vem ¢ vai (A. Adolfo) ee e_2 = 5) Dé. si, ld (A. Adolfo) a ee | 2 - & = a v = 2s 4 Questionario: 1) Como sao representados os valores ou duragdes em misica? 2) De que elementos so constituidas as figuras? 3) Qual a figura que valerd um tempo a partir de agora? 4) Qual a figura que valerd dois tempos? 5) Desenhe uma seminima e uma minima. (Use hastes a seu critério) 1ss0 & a (representagdo da) unidade métrica em que esta dividida uma mésica. E formado por tempos agrupados. Os tempos ou pulsagdes podem estar agrupados de dois em dois, trés em trés etc. E representado por ntimeros sobrepostos, colocados ao lado da clave, sendo que superior (numerador) representa quantidade de tempos ¢ 0 inferior (denominador), a figura que corresponde a um tempo. Os compassos podem ser clasificados quanto ao némero de tempos e quanto sua heterogeneidade. Quanto ao néimero de tempos, podem ser bindrios, ternarios, quaternarios, quinarios etc. Quanto a sua heterogeneidade, podem ser simples, compostos ou irregulares, Estudaremos, por enquanto, os compassos simples, que apresentam as caracteristicas abaixo: ~ binario (dividido em dois tempos) ~ ternario (dividido em txés tempos) — quaternéio (dividido em quatro tempos) oBarras de compasso Podemos representar a divisdo do ritmo musical por meio de linhas verticais chamadas barras de compasso. Elas podem separar os compassos conforme vimos acima, No fim de um trecho musical usamos barra dupla e no fim de uma mb usamos barra final. 2 Pauta dupla e pautas miltiplas Quando temos miisica escrita para duas claves, em pauta dupla, utilizamos uma Gniea barra cortando as duas pautas: De dois em dois (A. Adolfo) ANTONIO ADOLFO. Leitura métrica » 4) Blues (A. Adolfo) ‘Treinamento adicional: A partir deste momento, 0 professor devers criar exereicios de percepedo para 08 alunos de acordo com 0 seu desenvolvimento. 4: Questionéi 1) O que € compasso? 2) Como podemos clas ificar os compassos? ) quanto ao niimero de tempos? b) quanto & heterogenei lade? 3) Para que servem as barras de compasso? 4) Que tipos de barra devemos utilizar? a) para finalizar um trecho? b) para finalizar uma mésica? 5) O que determina o numerador? 6) O que determina o denominador? 7) Em que situaco utilizamos pauta dupla? 8) Como dever ser as pautas para um grupo orquestral? AULA 4 3 Ponto de aumento Um ponto colocado ao lado direito de uma nota faz aumentar sua duragdo em metade do valor, Uma minima pontuada, portanto, valerd trés tempos: J Como podemos observar, se a nota pontuada estiver escrita em uma das linhas, seu ponto de aumento ficard no espago imediatamente superior: O mesmo ocorre com notas como o dé central, que utiliza linha suplementa aumentar a extensio de alturas da pauta musical cuja finalidade & Exerefeio: Desenhe na pauta abaixo minimas pontuadas em diferentes alturas. Utilize hastes para cima ‘ou para baixo, conforme prinefpio dado na aula anterior Leitura ritmica (obs.: serio utilizadas hastes em ambas as diregdes) 1) He tf tg ge dd tty 30 Lertuns, CONCEITOS ExERCICIOS Valsa (A, Adolfo) Questionério: 1) Para que serve 0 ponto de aumento? 2) Quantos tempos (batidas de tempo) valeré uma minima pontuada? 3) Em que situagdes devemos colocar 0 ponto de aumento no espaco imediatamente superior? 4) Com que finalidade € utilizada a linha suplementar? a LeITuRA ConcelTos ExERcIcIOS AULA 5 2 Valores negativos (pausas) Em misica temos figuras para representar siléncio. A essas figuras damos 0 nome de pausas ou “valores negativos” (como alguns as denominam em contraposigao aos valores positivos, que sfio as notas ou figuras). Consideraremos, por enquanto, a pausa de seminima (um tempo) e a de minima (dois. tempos) Eis como so representadas: pausa de semfnima — um tempo de deseanso/siléncio: z SS pausa de minima (situada acima da terceira linha) — dois tempos de descanso/siléncio: Assim como para notas, podemos também encontrar pausas pontuadas, cujo ponto correspondersé & metade de set valor, neste caso, tempo de descanso: Exerefcio: Desenhe na pauta abaixo uma pausa de seminima e diga quantos tempos vale. Uma seminima vale ... Exercicio: Desenhe na pauta abaixo uma pausa de minima e diga quantos tempos vale. Uma minima vale As vezes uma midsica poderd comegar com pausa ao invés de nota (figura positiva), Neste caso € preciso contar os tempos que antecedem a primeira nota: O noslestino (A, Adolfo) Ht pp +H tp fee op op we aw _ = —— ay - _ 4 _ ne Leitura métrica » Exereicio: Completar os compassos e ler 0 que escreveu. ‘Obs.: Procure escrever algo que possa ser lido sem muita dificuldade » Bho e 4 pe 3s itr t Exercicio adicional: Professor deverd criar exerefcios similares ao anterior. 4 Questionério: 1) Como denominamos figuras que representam silencio? 2) Que outro nome podemos ter para as figuras que representam siléncio? 3) Desenhe uma pausa de seminima. 4) Desenhe uma pausa de minima, 5) A quantos tempos corresponde uma pausa de minima pontuada? AULA 6 ais de indicacao de roteiro 1 oa) Ritornello Os pontinhos colocados antes de uma barra dupla so chamados de ritornello e nos instruem a repetir um echo musical qualquer, Exemplos: )retornando ao inicio de uma misi inicio ritornello 2) retornando a outro ponto que nao o inicio de uma mt ritornello ritornello Leitura métrica » x Leitura ritmica Bt tr ao Bet ip tt 2b) Da capo 0 termo Da capo ou D.C. indica voltar ao inicio da misica. Exemplo: Ensaiando uma guarania (A. Adolf DC Neste caso, 0 uso dat abreviagiio D.C. (da cabega, em italiano) nos insteuiu a voltarmos para 0 inici D.C. al fine (fim) indica que voltamos ao inicio, até atingirmos © ponto determinado para ser o fim (fine de uma miisica, nao, neces jamente, a Gltima nota escrita. 38 LeITURA CONCEITOS. ExeRciCIOS Leitura métrica DC. al fine Fine Na leitura acima, o fim (fine) deverd ser a nota d6, oe) Ao % ou Dal % ou DS ‘Sio termos que indicam volta a um determinado ponto marcado com o sinal 88, que quer dizer dal segno (italiano), ou seja, do sinal. No Brasil, chamamos, simplesmente, de esse (por se assemelhar letra esse). Exemplo: Vatsa (A. Adolfo) pat % Leitura métrica AnTomio avoure 4 Questiondrio: 1) Com que finalidade utilizamos: a) Ritornello b) Da capo ©) Ao % 2) Quais sdo as duas possibilidades para uso do ritornello? 3) O que significa 0 termo Da capo? 4) O que significa o termo Da capo al fine? 5) Sé uma sigla representativa de que termo musical? AULA 7 Semibreve / Unidade de tempo 2Semibreve A. semibreve, que é representada por nota branea sem haste, vale 0 dobro da minima que, se a minima valer 2 tempos, a semibreve valer 4, e a seminima, | tempo. Bis um grifico com os valores de 1, 2 e 4 tempos: Isso quer dizer semibreve ° minima seminima Exemplo com respectivas batidas de tempo: jp—__1 1 JJJJi jij) — O mesmo ocorre com as pausas. Eis a pausa de semibreve, que corresponde logo abaixo da quarta linha. 4 tempos de descanso. Observe que ela esté escrita Vamos comparar as pausas de semibreve e de mfnima: pausa de semibreve pausa de minima abaixo da 4? linha acima da 3* linha A semibreve, em nosso sistema relativo de valores ritmicos, é a figura que tem maior duragio. Ela é 0 ponto de partida para as subdivisoes Semibreve (figura inteira) valerd 4 tempos 1 =4 tempos Minima (metade da semibreve) valera 2 tempos /2 = 2 tempos Seminima (1/4 da semibreve) valera | tempo /4= | tempo 4 Unidade de tempo Por esta formula podemos chegar aos denominadores usados. Os denominadores referem-se 4 unidade de tempo (figura que vale 1 tempo). denominador | = semibreve como figura basica de 1 tempo (pouco usado) denominador 2 ima como figura basica de 1 tempo denominador 4 na como figura basica de 1 de tempo Exereicio: Copiar os valores e pausas pedidos: (utilize diferentes linhas e espagos) semninima minima = semibreve pausa de semibreve pausa de minima pausa de seminima 4s my h— J am 440 te J J pot qe ae eg pe — pp \d | a a re op dl boo eee ey yd nj wetter ety d aided 4 Leitura métrica » Rock do ferreiro (A. Adolfo) 4“ Questiondri 1) Desenhe o grafico representativo dos valores dados até agora. 2) Qual a figura que vale o dobro da seminima? 3) Qual a figura que vale o dobro da minima? 4) Qual a figura que coresponde ao denominador 4? 5) Qual a unidade de tempo no compasso 3/4? LeITuRA conceiTOS. Exencicios AULA 8& »Aumento da extensdo do registro agudo (até sol 4) A partir de agora, conbeceremos todas as notas escritas dentro da pauta da clave de sol. d6 0 él fa sol ——e Considerando-se 0 d6 central como d6 3, como visto anteriormente, estaremos alcangando 0 sol 4. Para que haja bow assimilago das “novas notas” € importante que fagamos bastante treinamento com leitura de notas. Leitura de notas (identificar as notas abaixo no menor tempo possivel) 2 A medida que forem necessarios, 0 professor poder aplicar exercicios adicionais. Leitura métri 3) adaptagao do folclore brasileiro adaptagdo de tema de Schumann e 4 oe > o 4 Question 1) Qual o nome das notas situadas: a) no terceiro espago da clave de sol? b) na quinta linha da clave de sol? ¢) no quarto espago da clave de sol? 4) na quarta linha da clave de sol? €) no espaco superior da clave de sol? ” AULA 9 a Aumento da extensio do registro grave (até fa 1) A partir de agora, conheceremos todas as nota escritas dentro da pauta da clave de fa ¢ — - D . —s E oF . * er a6 si sola (dh Se considerarmos o d6 central como dé 3, como visto anteriormente, chegamos até 0 fa |. Leitura de notas » Jee = a = oe ee a = EE —— > —= z — = ee oe ° - —- — — — - ——— * ° a Sa = —e = = = = = 7 a ad 2 - = #*—e ree ———<— = ee - ——— SE; =e Ss — = = 8 LEITURA CONCEITOS, EXERCICIOS Leitura métrica ) st 4 Questionirio: 1) Quais os nomes das notas situadas: a) na primeira linha da clave de £4? ) no segundo espago da clave de fa? ©) no primeiro espaco inferior da clave de fa? d) na terceira linha da clave de fa? €) no terceiro espago da clave de £4? AULA 10 = Colcheia frre ome EE LE OP OS A figura que vale metade do valor da semfnima, um quarto da mfnima e um oitavo da semibreve é a colcheia. A colcheia é representada graficamente por: colchete haste | cabega de nota ¢ A ccolcheia pode vir agrupada de diferentes maneiras. Poder, também, vir isolada: * b Agrupada de duas em duas: ts Agrupada de quatro em quatro: tf£ir ITT oe 53 ANTon1o ADOLFO. No momento, iremos encontrar a colcheia, principalmente, agrupada de duas em duas, ja que est trabalhando com a seminima (denominador 4) como unidade de tempo. Como sabemos, uma semfnima cequivale a duas colcheias. amos 9 Pausa de colcheia ‘a/descanso/siléncio, Assim como os outros valores dados, a colcheia pode ser representada como paus Eis a pausa de colcheia: : As hastes agregadas aos colchetes deverdo obedecer ao mesmo direcionamento, como viste anteriormente: até « metade da pauta, usamos hastes para cima. Se eserevermos acima da metade da pauta, usamos haste para baixo. Quando houver colcheias agrupadas, 0 direcionamento das hastes seré regido pela predominancia. Ver os dois tiltimos exemplos abaixo. x 5 \ direcionamento das hastes regido pela / predominancia » ‘ss LeITURA CONGEITOS ExERGicIOS Bxereicio: Copiar Fr Es x + a pee — eee fone SS Leitura ritmica 1) Professor marea os tempos. 2) Sugere contagem com unidade de tempo. 3) Sugere contagem alternada (1 € 2e 3 etc.) Obs.: O mesmo procedimento devers ser usado para compassos 3/4 e 2/4, 55 3) 2 3 123 1 \ 2 3 e 1 ma | et » LA. 2030 et pq erpropt tt torrt 4) Reet tt bhatt et tA ere ier to lorcet te tere ter boot ot oro oe ott a ort rr otro tH ir PTH to | ot ort tt pi Tot at tt J Leitura métrica » 3 Ea Exercicio: Identificar figuras e pausas. Assinale todas as pausas de colcheia que encontrar BIRR IRI RR Bt Ba 4 Questiondrio: 1) Quanto vale uma colcheia se comparada a a) uma seminima? b) uma minima? c) uma semibreve? 2) No momento, como agruparemos as colcheias? 3) Qual o critério que deve ser usado em relagZo ao direcionamento das hastes das colcheias? 4) Complete: Accolcheia é formada por eabega de nota, haste e a ANToMio ADOLFO AULA 11 o Sins de indicagao de roteiro II (continuacao) a) Casa de primeira vez e casa de segunda vez Podemos finalizar um mesmo trecho musical de maneiras diferentes. Para tanto, langamos mio das casas de primeira e de segunda vez. Ou seja, tocamos ou cantamos o mesmo trecho, finalizande diferentemente. Exemplos: ) O jangadeira (A. Adolfo) oe D.C. al fine Fine 2) Dangas polovetsianas da dpera Principe Igor (de A. Borodin ~ arranjo A. Adolfo) DC. al fine a podemos encontrar casas adicionais, como, por exemplo, a primeira casa valendo como casa de primeira, segunda e terceira vez, ¢ a segunda casa valendo como casa de quarta ven Leitura métrica {folelore brasileiro folclore brasileiro a 9b) Parte (A), Parte (B) E comum separarmos um trecho do outro (uma parte da outra) de uma miisica por intermédio dt barras duplas utilizando as sighas A, B etc. além das barras duplas. 7 {a} folctore umericans LeTURA CONCEITOS EXERCICIOS 4 Questiondrio: 1) Para que servem as casas de primeira e de segunda vez? 2) Numa miisiea com duas partes, como podemos denominar a primeira parte? E a segunda? 6 AULA 12 2 Compa © Representacaio da marcacao dos tempos em compasso simples Em misica, os compassos devem ser marcados com a seguinte movimentagio de mio: 1) Compasso binéio 2) Compasso ternario 3) Compasso quatemario quatro dois trés ~ > © Tempo fraco/tempo forte (impulso/apoio) Em alguns livros de teoria musical convencionou-se também chamar de tempo forte e de tempo fraco 08 seguintes tempos: 1) Compasso bindrio: primeiro tempo: forte (apoio) segundo tempo: fraco (impulso) a 2) Compasso ternério: primeiro tempo: forte (apoio) segundo tempo: fraco (impulso) tereeiro tempo: fraco (impulso) 3} Compasso quaternério: primeiro tempo: forte (apoio) segundo tempo: fraco (impulso) terceiro tempo: meio-forte (meio-apoio) quarto tempo: fraco (impulso) Nota do autor: apesar de termos incluido em nosso livro os conceitos de tempo forte, meio-forte fraco, ainda adotados em alguns métodos, consideramo-los ultrapassados e equivocados. Os termos impulso e apoio so, no entanto, mais convincentes ¢ préximos A questo da compreensao daescrita musical no que se refere a utilizagdo dos compassos 4 Questions 1) Como devemos marcar os tempos nos compassos? Faga um grifico exemplificando. a) bindrio b) ternério ©) quaternario 2)Em quiais tempos sao encontrados 0 impulso ¢ 0 apoio nos compassos bindrio, terndirio ¢ quaterndrio? o@ AULA 13 oEspagamento Para que nossa leitura seja dgil, € importante que, ao escrever, utilizemos o espacamento correto. Os seja, 0 espago horizontal entre cada nota deverd corresponder a sua duragio, Exemplo com diferentes duragdes: No entanto, as disténcias, mesmo que menores ao que exemplificamos, deverdo manter sempre 4 mesma relagiio de espagamento. Correto: = 1 . a =a | Incorreto: — = - qa Os princfpios acima também deverio ser utilizados na escrita com pausas ¢ deveriio ser observados a 0 fim de nosso estudo. g Leitura ritmica Marque os tempos conforme instrufdo na aula 12. 0 oreo or oh er et ote oe a a ttt ttt N th —F tf eee a Tt ooo { Obs.: A partir deste ponto, todos os treinamentos com leitura ritmica ou métrica deverdo ser realizados com marcagiio de tempos conforme mostrado na aula 12. 2 Leitura métrica 1 4 Questionario: 1) Qual é a importincia de um espagamento correto? AULA 14 oAnacruse, compasso anacriistico, compasso tético e compasso acéfalo Nem sempre as mésicas comegam no apoio, na cabega do primeiro tempo do primeiro compasso (compasso tético). Podem iniciar com pausa(s) totalizando menos da metade do compasso, seguida(s) de notas (Compasso acéfalo) ou, ainda, iniciar com notas com valor igual ou inferior 4 metade de um compasso antecedendo 0 primeiro compasso (anacruse ou compasso anacrtistico). Exemplos 1) compasso tético ete. 2) compasso acéfalo SS so anacriistico 3) compa, ete Assim, a diferenga entre 0 compasso acéfalo e o anacriis ico € que o primeiro, por ter suas notas ocupando mais da metade do compasso, requer pausa antecipando as mesmas, enquanto que o anacristico tem suas notas ocupando metade ou menos da metade de um compasso e, portanto, niio necessitam ser antecedidas de pausa(s), 2Notas entre parénteses Ecomum encontrarmos em miisica popular notas entre parénteses, em geral no fim de uma parte ou, mesmo, no fim da musica. Essas notas s6 deverdo ser tocadas ao repetir-se 0 trecho ou, quando for 0 caso, a melodia da misica inteira: DC. al fine a 2 Compasso final incompleto so incompleto ritmicamente quando se Tradicionalmente, costumava-se deixar o diltimo compa ciava uma miisica em anacruse ou com pausas: Inicio da mtsica Final incompleto (falta pausa) Obs.: O procedimento acima é, ainda, muito encontrado em miisica erudita e folelérica, 4 Questionario: 1) O que é compasso tético? 2) Defina compasso anacristico. O que € anacruse? 3) O que caracteriza um compasso acéfalo? 4) Para que servem as notas entre parénteses’ 5) Em que situagdes encontramos compasso final incompleto? 2 AULA 15 oFiguras que cairam em desuso (maxima, longa e breve) Em passado remoto era comum o emprego das figuras maxima, longa e breve. Em relagio a semibreve, temos a seguinte relagio: breve (ie) vale 0 dobro da semi reve longa (4) vale o dobro da breve e quatro vezes 0 valor da semibreve maxima (4) vale 0 dobro da longa, quatro vezes o valor da breve e oito vezes a semibreve. Essas figuras siio encontradas em partituras de miisicas medievais ¢ renascentistas. Treinamento adicional: Professor sugere leitura métrica ¢ leitura ritmica com os elementos jé dados, bem como exercicios de percepgio como complemento de treinamento, 4 Questionario: 1) Qual é a figura que corresponde ao dobro do valor de uma semibreve? 2) Qual a figura que vale a metade do valor de uma maxima? 3) Quanto vale uma semibreve em comparagio a uma longa? 4)Desenhe cada uma das figuras: maxima Tonga: breve: B AULA 16 aSemitom Sustenido, bemol e bequadro Em nosso sistema musical, o sistema temperado, semitom € a menor distdncia entre as alturas de duas not Obs.: Podem existir disténcias ainda menores (microtons), porém nao sao objeto de nosso estudo. As alteragdes, ou acidentes, mais usadas com a finalidade de modificar a altura das notas so: sustenido (4): aumenta a altura da nota em um semitom bemol (b): diminui a altura da nota em um semitom bequadro (4): anula o efeito da alteragio dentro de um compasso Exemplos 1) Nota natural: 2) Nota alterada por sustenido (sobe a altura em um semitom): 3) Nota alterada por bequadro (volta a ser natural) —— e 4) Nota alterada por bemol (desce um semitom): a Localizagao no teclado de notas antecedidas de alteragdes ou acidentes: Exercicios: 1) Copia, utilizando diferentes alturas 4 =k ee babii hey ae d6 central 2) Assinale os sustenidos que encontrar: e 3) Assinale todos os beméis: (= Se =“ = \ o 4) Assinale os bequadros: RL L 5) Marque no teclado e toque as notas alteradas pedidas. Obs.: O dé central esta mareado com uma seta. mT do central 6 en | LU dé central —<—— Wa Hl lil | 1 | | | | Loy A 46 central Exercicio adicional: Marcar no teclado as diferentes notas pedidas pelo professor. Identificar. Alterar Questionario: 1) Em nosso sistema, o sistema temperado, como chamamos a menor distancia entre duas alturas? 2) Como um sustenido altera uma nota? 3) Como um bemol altera uma nota? 4) Qual o papel do bequadro? AULA 17 oSemitom e tom Semitom (SU), como vimos na aula passada, é a menor distincia entre as alturas de duas notas Tom (T) € 0 intervalo (distancia de altura) que corresponde a dois semitons. Semitom: WMH AY yryyyy wry Tom: Os semitons e tons podem ser tocados ou cantados simultaneamente ou alternados. Se alternados, podem ser ascendentes ou descendentes: St ascendente T descendente SS x Os semitons ainda podem ser: 1) cromiticos: quando as notas continuam com 0 mesmo nome. Por exemplo: sol ¢ sol sustenido. 2) diatonicos: quando as notas passam a ter nome diferente. Por exemplo: sol ¢ lé bemol. St cromatico St diaténico St diaténico Stcromitico ascendente ascendente descendent descendente Tascendente ‘T descendente Tdescendente Tascendente Obs.: Os tinicos semitons diatdnicos naturais sao si-d6 © mi-fé. Exercicio: Identificar os intervalos abaixo (dizer se formam tom (T) ou semitom (St): » 2» & 2 = = = . De a é De a é 3 4) — = 2 = ov De a & De a é _ 5) 6) ——— e De a é oD 7 a * 6 ” 8) 4 - 2 + —<—s 2 J De a é De a & Exercicio: Identificar as distancias de semitom e tom abaixo (dizer de que tipo s Exercicio: Formar os intervalos ascendentes pedidos: Exercicio: Detectar os semitons ¢ tons marcados por chave na leitura métrica abaixo: » 11 Antonio AvoLFo, Questionari 1) A quantos semitons corresponde o intervalo de tom? 2) Se tocados de forma alternada, como podem ser os semitons? 3) O que é um semitom cromatico? 4) O que é um semitom diaténico? 5) Quais sio 0s semitons diatdnicos naturais? ra AULA 18 aLigaduras sobre notas iguai Quando uma nota estiver conectada através de linha curva a outra da mesma altura por intermédio de ou canti-la de novo, Seu tempo de duragao sera a soma das duas notas io precisamos toc: Exemplos: 1) A nota si valerd 6 tempos: 4 do primeiro compasso mais 2 do segundo. oe 2) Anota si valera 5 tempos: 4 do primeiro compasso mais I do segundo, —= jp a Antonio ADoLFo 4 Questionario: 1) O que ecorre quando uma nota vem ligada a outra de mesma altura? | & AULA 19 Ligaduras de expressio Chamamos de ligaduras de expressio aquelas usadas para tocar um trecho de forma ligada, sem interrupgio. As ligaduras de expressiio podem ser interpretadas de formas diferentes, dependendo do instrumento utilizado. 1) Para vozes humanas ou instrumentos de sopro, dentro da mesma respiragao. 2) Para instrumentos de teclado, sem interromper 0 som, utilizando, se neces: (obtendo 0 efeeito de legato). 3) Para instrumentos de corda que utilizam arco, mesma arcada, rio, 0 pedal de sustain se obtém necessariamente 0 efeito legato sob a Exereicio: Colocar ligaduras de expressao na seguinte miisica: Guarania (A, Adolfo) a Leitura métrica: Realizar leitura métrica na mtisica acima Obs. m partituras cifradas (melodia € cifra), ndo costumamos utilizar ligaduras de expressio. Treinamento adicional (percep identifique as separagdes das frases. Professor toca, ou canta, trechos musicais para que o alunc 4 Questionari 1) Para que servem as ligaduras de expressiio? 2) Como as ligaduras de expresso podem ser intetpretadas por a) vores humanas b) piano c) instrumentos de corda que utilizam o arco 3) As ligaduras de expressdo so normalmente utilizadas em partituras cifradas? fa AULA 20 Compasso ¢ / Armadura de clave / Tacet / Fermata 20 compasso ¢ Costuma-se representar 0 compasso 4/4 utilizando-se a sigla @. Portanto, a partir de agora, sempre que lave saberemos que se trata do compasso 4/4. encontrarmos @ ao lado da oArmadura de clave E 0 conjunto de sustenidos ou beméis colocados ao lado direito da clave antecedendo a fragio (compasso). Geralmente esta relacionado a uma tonalidade. ‘Ao encontrarmos miisicas com armadura de clave, devemos considerar que todas as notas marcad pelas alteragdes da armadura deverdo ser alteradas segundo a mesma, a nfo ser que venha(m) antecedida(s) de bequadro (). Exemplos: 1) Todas as notas si, mi e If serdo bemolizadas: IS e 2) Sem a armadura, temos de anteceder com bemol todas as notas onde queremos o mesmo efeito, ou seja, meio-tom abaixo: x hoo te fee a ANTowio AvoLro oTacet E a expresso utilizada para indicar que nio devemos tocar ou cantar um certo trecho até que se determine 0 contririo (toca), ou até que cesse 0 pontilhado que acompanha a expressao. » TACET compasso 9 a0 16 ‘TOCA etc oFermata Sinal (A) que, colocado sobre uma nota ou pausa, faz prolongar indeterminadamente a sua duragio. Muitas vezes antecedido de diminuigao de andamento (tall, rallentando). Quando nio esta no fim de uma misica, antecede 0 termo a tempo ou tempo 1° (andamento ou tempo anterior) ou, ainda, rempo 1 (tempo primo). Exemplos: 1) fermata colocada sobre nota: rally tempo ete, 2) fermata colocada sobre pausa: a tempo ete 3) a fermata pode estar colocada sobre barra dupla, antecedendo uma parte da miisica, indicando uma interrupgaio passageira de um trecho musical tempo ete. Nas partituras com somente melodia e cifra, a fermata sobre barra dupla é raramente utilizada. Porém, serd encontrada em arranjos, miisica de concerto, trilhas sonoras ete. ‘Treinamento adicional: Professor sugere leitura métrica com os itens abordados acima. 4 Questionari 1) Defina: a) Compasso @ b) Armadura de clave c) Tacet d) Fermata 2) Em que situagSes podemos encontrar a indica 3) Em que situagdes podemos encontrar a fermata? AULA 21 2 Sincope (I) Quando um som & executado no momento do impulso (contratempo), prolongando-se até o apoio, ot seja, quando a primeira de duas notas iguais, ligadas, nao estiver situada na cabega do compasso ou da batida de tempo, costumamos dizer que houve sincope ou nota sincopada. A antecipagio do impulso para 0 apoio determina que 0 acento natural deste seja antecipado, adquirindo caracteristicas de acento sincopado, A sincope € muito usada em misica popular e, por esta razdo, antecipamos o seu estudo em comparagao com o estudo tradicional Colocaremos a let S para demonstrar 0 momento exato em que a sincope ocorre: | led dpe J yp, led de Z pone led d Jd oo Ws dy a yt 4) J). s s As sincopes podem ser regulares ou irregulares. Sincopes regulares siio aquelas cujos valores sio iguais. Nas sincopes itregulares os valores so diferentes. Colocamos as letras SR (sincope regular) ou SI (sincope irregular) para demonstrar os momentos exatos em que ocorrem essas sincopes SR Ham Leitura ritmica y Poo oe a dad i eo pe A aE 2 yi |: 3) Jit Dud ey ett ee ey J foi Joa nine i ed tt wii. a pd | J ° __ he JtJtJo i 4 — ! ede ty dy 3) eitttp ty yom i my poate ttt bliin td de td 4p ty dy pi OOO my pt J Lo, }j—__] 1 | 4 Leitura métrica rall para fim Fim DC. efim Obs.: No trecho ucima, a expressiio rail para fim s6 incidiré no momento final. Na primeira vez que Jermos 0 trecho, nao devera haver interferéncia da mencionada expressio sobre o andamento. 2 4 Questionsri 1) O que caracteriza a sincope? 2) O que sdo sincopes regulares? 3) O que sio sincopes irregulares? 9s AULA 22 oLinhas suplementares (até duas linhas) lave de sol No inicio do nosso estudo, utilizamos uma linha suplementar para a nota dé tanto na ¢ quanto na clave de fa. As linhas suplementares funcionam como uma extensao artificial da pauta ou pentagrama, jé que esta 86 pode cobrir uma certa regitio ou registro. Para tanto, usamos pequenas linhas horizontais, como vemos abaixo: As linhas e os espagos suplementares podem ser superiores ou inferiores, conforme as colocamos acima ou abaixo da pauta, Notas nas linhas plementares: e espagos s WHEW inferiores an 1 Jie Alele superiores Eis uma amostragem da pauta com notas escritas de d6 1 a dé 5. d65 do4 4 + Saas eet © yer eect aaa EF ore y 63 yy 002 6 central OL rel ‘Como podemos notar, hd corespondéncia entre notas suplementares e notas escritas na pauta: a —— Cc —————— éivada D&S igual 6 As linhas suplementares devem ser desenhadas a partir da pauta, procurando-se manter distincia semelhante & das linhas da prépria pauta. o 9s Antonio ADOLFO. Leitura de notas: Identificar no menor tempo possivel 4 oe > —— 2! oe -* . a —— StS = - —— a = = * — = = = ty —— * foe fe 7 os Ss = * = Ld . . 7 Exerefcio: Escreva as seguintes notas: 9 463 sol 4 lab 3 sib3 fab 4 D 63 sid dog 5 si2 mi3 9 sol2 lab 2 £63 solh 4 1693 a) e2 dof 3 fal lab 2 mi3 ) réb3 sol 1 d61 £443 lil ) 63 fag 2 re 1 62 sib Leitura métrica » 7 5) Balada das tuzes (A. Adolfo Bs 6 Baido (A. Adolfo) 4 Questionsrio: 1) Para que servem as linhas suplementares? 2) Qual o critério de distanciamento para as linhas suplementares? 3) Onde ficam situadas as linhas suplementares superiores? 4) Eas inferiores? 5) Onde devem se situar? 4) na clave de fa: nota situada na segunda linha suplementar inferior da clave de sol? b) na clave de sol: nota situada no segundo espago suplementar superior da clave de f4' Treinamento adicional: Professor formula perguntas similares. » AULA 23 9 Sinais indicadores de oitavas As linhas suplementares poderiam se deslocar infinitamente através da pauta. Porém, isso dificultaria a leitura de notas, pois ficaria dificil visualizar (identificar) notas com muitas linhas suplementares: @ (sol) — Portanto, para f cilitar a leitura em regiGes diferentes, utilizamos dois recursos 1) mudanga de clave, jé que esta situa a altura. 2) sinais indicadores de oitava acima ($) ou abaixo (8. Exemplos: a) melodia escrita na clave de sol: Cascavel (A. Adolfo) b) a mesma melodia transposta para a clave de fé fe ft c) mudanga de oitava utilizando sinal indicador: Obs.: O resultado sonoro em termos de altura seré o mesmo nos tés exemplos acima. ‘Treinamento adicional (a ser dado pelo professor): 1) Leitura de notas 2) Leitura métrica \ilizando o instrumento com indicé 109 AULA 24 2Qui Itera (I) Quidltera € uma figuragdo ritmica cuja divisao est em antagonismo com as divisdes do compasso (Esther Seliar) Sua divisdio € mareada pelo mémero que agrupa as notas que fazem parte das quidlteras. As quid lteras podem ser 1) Quanto ao total de notas na sua relagao com os valores ba aumentativats ou diminutivas 2) Quanto d uniformidade de duragdo das suas notas: uniformes ou desiguais 3) Quanto a sta regularidade (3 ou miltiplos de 3); regulares ou isregulares 4) Quanto ds quantidades de tempos que ocupam: de tempo ou de parte de tempo ou de varies tempos ou de compasso inteiro Existem quidltcras com diferentes numeragées e subdivisdes, mas no momento abordaremos a mais simples delas, ou seja, trés colcheias acupando o espago de um tempo: 4) P ee cael fe aS a = sees 1 epee eet hette iter ep tte er terrier tere ore Roo Eo near sar Se oS Er oe te ttt a A Hr tet roth oo htt tet z Leitura métrica » 4: Questionari 1) Defina quidltera. 2) Como podem ser classificadas as quidlteras? 3) Para que serve a numeragao colocada nas quidlteras? 106 AULA 25 oPadrao shuffle Em estilos como blues, swing, slow rock, xote e marcha inglesa (march), utilizamos, para colcheias agrupadas em duas ou quatro, uma interpretacdo diferente: A primeira colcheia de cada tempo tem valor de 2/3 (dois texgos) duas colcheias: J a primeira passa a ter valor de 2/3: [7p]. LL O resultado disso € 0 que chamamos de “padrio shuffl Observe que, nos estilos musicais acima, a pulsagzio encontrarmos miisica nos estilos acima, usaremos a puls nterna do tempo € ternéria, Portanto, sempre que igo do “padrio shuffle”: quatro colcheias subdivisaio resultado final a v.ommJ 373 Leitura ritmica (utilizar padrao shuffle) Mere pra toro corer ae coro er rotor te tort eA Leitura métrica (utilizar padrio shuffle) p — =a Ore ee a ot ES Exercicio: Toque os trechos melédicos a seguir, utilizando 0 padrio shuffle, ¢ identifique as misicas » Leitura métriea: a duas vores, utilizando padrao shuffle. (Nao pronunciar as alteragbes), Valswing (A. Adolfo) 2 vou} __ 109 uo ‘Treinamento adicional (professor sugere) Leitura métrica 4 Questiondrio: 1) Explique 0 procedimento da divisio do tempo em colcheias, utilizando padrao shuffle AULA 26 oPentacorde maior O pentacérdio ou pentacorde maior € formado pelas cinco primeiras notas da escala maior. Ele servird de base para nosso estudo de solfejo mel6dico, ou seja, cantos entoados utilizando a altura exata das nota Tomemos como base o modelo do pentacorde maior: Nota: Utilizaremos em nosso livro, daqui para a frente, 0 termo pentacorde para nos referitmos as cinco primeiras notas da escala maior No formato do pentacorde maior, temos a seguinte disposigao de tons ¢ semitons: Dol para o II grau: tom (T) Doll para o TIT grau: tom (T) Doll para o TV grau: semitom (St) DoIV para o V grau: tom (T) J4 sabemos formar tons e semitons e, assim, fica fa I formarmos qualquer pentacorde maior Exemplos; 1) Pentacorde de sol: 2) Pentacorde de mi bemol: T T St = a jo —o— 89 ed Trinamento adicional: Professor devera tocar diversos pentacordes para que o aluno se familiarize com som, mn : Formar diferentes pentacordes maiores. ibn = = e= : Obs.: A partir deste ponto, combinaremos treinamento de solfejo por graus com solfejo melédico. Combinaremos também enfoque harmdnico (formagio de acordes) com solfejo. 4 Questionirio: 1) Como € formado 0 pentacorde maior? 2) Qual & a disposigiio de tons ¢ semitons encontrada no pentacorde maior? mn AULA 27 2Formando triades a partir do pentacorde maior A harmonia ajuda a vestir a misica, trazendo-the maior beleza. Harmonia, segundo Esther Scliar (Elementos de teoria musical), € 0 aspecto vertical da linguagem musical. Esta conceituagtio € genérica, porquanto, no seu sentido especifico, a harmonia estuda a formagdo, natureza, fungdo e encadeamento dos diferentes acordes. Para tanto € muito importante o uso dos acordes. Acorde é a estrutura una; um bloco constituido de trés ou mais sons de diferentes alturas relacionados entre si Os acordes so formados por notas que podem ser tocadas simultaneamente ou de forma alternada (arpejada), Para entendermos os acordes basicos, os de trés sons (trfades), a melhor maneira é construir os pentacordes maiores. Mais adiante (aula 36), estudaremos os acordes de forma mais detalhada e completa. sabermos como Solfejo por graus: Cante com os graus. Etupa 1: repetindo os graus do pentacorde: um, dois, trés, quatro, cinco, tr Etapa 2: cantar, pronunciando os nomes das notas: dé, ré, mi, fa, sol, mi, dé FEtapa 3: cantar, pronunciando outras silabas, por exemplo: 14, 1d, 1a, 14, 14, 14, 14 um Caso 0 registro nao suporte, pois normalmente a voz. humana ndo consegue ter um registro maior do que duas oitavas, 0 aluno deverd entoar em outra oitava (mais grave ou mais aguda), conforme for neces = = t a eS Oo ae um dois trés quatro cinco (és um um dois tés quatro cinco tres um us Solfejo por graus: Cante pentacordes usando também os nomes das notas. -aduas vozes - usando 0 ritmo com padriio shuffle Danga dos pentacérdios (A. Adolfo} Obs.: Todos os solfejos por graus podem ser também praticados pronunciando-se os nomes dis notas nas alturas exatas. Chama-se ess modalidade de solfejo completo. m4 # Question 1) Como podemos definir harmonia? 2) 0 que é acorde? AULA 28 a Intervalos (1) Intervalo é qualquer distancia entre duas alturas, duas notas musicais, sejam estas intercaladas {intervalo melédico) ou simultaneas (intervalo harménico). No pentacorde maior, encontramos, em relagio & fundamental (nota que dé nome ao acorde), os seguintes intervalos: segunda maior: formada por um tom ou dois semitons, 0 que & a mesma coisa. terca maior: formada por dois tons (ou quatro semitons). quarta justa: formada por dois tons mais um semitom (ou cinco semitons). quinta justa: formada por trés tons mais um semitom (ou sete semitons) Exemplo: oo o = oe © eo 3M ay sy Exercicio: Formar pentacordes seguindo modelo dado. Solfejo por graus: Cante os pentacordes formados pronunciando as sflabas (um, dois, trés, qua(t), cin(c)). Posteriormente, cante pronunciando também os nomes das notas (solfejo completo) Pentacorde de dé maior Pentacorde de ré maior tS Of" SG Prasat brs ats Pentacorde de fa maior Pentacorde de sol maior 4 ~ _ a ~ be et - § 12 13 14 7 5 Pentacorde de mi} maior o Pentacorde de si maior Pentacorde de fai maior é — See Pentacorde de d6$ maior Pentacorde de mi maior Pentacorde de li maior Pentacorde de sip maior Treinamento adicional: Professor cria outras possibilidades com pentacordes. Exercicio: Escrever os intervalos pedidos. Solfejo por graus: Cantar os intervalos pedidos. 1) intervalos de segunda maior para as notas dadas abaixo: 2) intervalos de terga maior para as notas dadas abaixo: 3) intervalos de quarta justa para as notas dadas abaixo: uz Antowio AvoLro 4) intervalos de quinta justa para as notas dadas abaixo: 4 Questiondrio: 1) O que & intervalo em miisica? 2) Diferencie intervalo melédico de interval harmOnico, 3) Qual a distincia (tons e semitons) encontrada nos intervalos abaixo? segunda maior terga maior quarta justa quinta justa 18 AULA 29 2Graus do pentacorde Relembramos o formato do pentacorde maior: tom, tom, semitom, tom. TO oT Ss T 1 on Wm weoyv T= primeiro grau IL = segundo grau IIL = terceiro grau TV = quarto grau V = quinto grau Obs.: Os algarismos romanos so, normalmente, utilizados no estudo de harmonia, No entanto, faremos uso deles em nosso estudo como base para as melodias a serem escritas e cantadas e que, por sua ver, utilizario algarismos ardbicos. Vide abaixo. Exereicio: Seguindo o ritmo escrito € os graus determinados, construa melodias para os pentacordes pedidos. Exemplo: 0 Fi maior ' 2 1 2 1 2 I Sib maior 9 2%» git ji 44 ton om 1 0 La maior Sol maior Si maior pe 1 ji. 4 J tL | 1 ol v 1 w m iv m ot 1 Mi maior Ré maior La} maior led Jt ty JJ. tom Woy ow mW om om 1 I <9 Mib maior D6 maior e Fag maior Mm mom ot moyvom oF Si maior RE maior Sol maior Solfejo por graus: Cante, utilizando as silabas dos graus, os trechos escritos acima. Cante também pronunciando os nomes das notas. 2 Exerefcio: Escolha trés tonalidades diferentes para cada um dos exemplos abaixo e transcreva as melodias para a pauta 1) BOTA AY 41a iy | ° 1mvit uo viv ot I Iv i tf I 2) gi ttt tt J4uii tu l ov Iv 10 I 1 v HL Iv nom 1 > jew ety tits li. | 1 I Vv HL mm Iv Vv IV Vv Mm I 4) , yd Fy) Fy Jf 4d | vouvom tm vvivuad nov 1 5) , jeg so Ly) 1 J Vv Tl I I IV I IV Solfejo por graus: Cante, utilizando as silabas dos graus, os trechos escritos acima. Cante também pronunciando os nomes das notas. Be AULA 30 aSolfejos (até o quinto grau) Obs.: Quando o solfejo ndo comegar com o primeiro grau (I), procure cantar o pentacorde mentalmente, para localizar a altura exata do grau em que deveremos comegar. Cante um, dois, tré quatro, cinco, trés... € comece Solfejo por graus » coral (J. S. Bach) 2 2 coral (J. S. Bach) — 3) coral (J. 8. Bach) 4) coral (J. S. Bach) 13 5) coral (J. S. Back) 6 coral (J. 8. Bach) 2 coral (J. 8. Back) lo coral (J. 8. Bach) oe coral (J. S. Bach) a i SS 3 3 4 , , a == —— 2 10) coral (J. . Bach) “ante os trechos acima, pronunciando os nomes das notas. Treinamento adicional: ps AULA 31 Metrénomo/Andamento 2 Metrénomo E um aparelho que permite especificarmos o andamento ou a velocidade de pulsagio das batidas de tempo. Especifica quantas batidas teremos por minuto. Hoje em dia, existem metrdnomos mecdnicos (tradicionais) e metronomos eletrdnicos, sendo estes de maior precisao. Geralmente, na pauta, a indicagao vem marcada pela unidade de tempo indicando a velocidade: J=80 Quanto maior for 0 némero, mais répido seré 0 andamento. No entanto, & importante que a relagdo unidade de tempo seja igual A velocidade por minuto. Obs.: Alguns miisicos tém os andamentos na memoria. E comum, também, misicos portarem um metrOnomo, Os regentes de orquestra, em geral, tém os andamentos memorizados. 2 Andamento (fixos e expresses) A palavra andamento esta cada batida (pulsagio) de tempo. Os andamentos podem ser marcados como vimos anteriormente, mas também através de expressdes usadi Eis, em ordem de aceleragdo, algumas expressdes tradicionais, geralmente em idioma italiano, usadas para determinarmos aproximadamente os andamentos: rimamente ligada a velocidade em miisica, ou melhor, & velocidade de Obs.: Autores brasileiros, normalmente, podem usar as expresses em portugues. 1a) largo que tem unidade de tempo (ut) = 40 a 60 batidas por minuto (bpm). Ib) larghetto (ut = 46 a 60 bpm) 1c) lento (ut = 50 a 56 bpm) 1d) adéigio (ut = 48 a 54 bpm) 2a) andante (ut = 60 a 63 bpm) 2b) andantino (ut = 66 a 69 bpm) 2c) moderato (ut = 80 a 88 bpm) 2d) allegretto (ut = 92 a 106 bpm) 3a) allegro (ut = 120 a 132 bpm) 3b) presto ou vivo (ut = 144 a 184 bpm) 3c) prestissimo (ut = 200 a 208 bpm) No Brasil sdo mais encontrados termos como: 1) lento (ut = 40 a 76 bpm) 2) médio (ut = 60 a 120 bpm) 3) médiofrdpido (ut = 120 a 160 bpm) 4) rapido ou ligeiro (ut = 160 em diante) 126 Ha, ainda, termos como: I) tempo de blues 2) balada/slow 3) sambao (acelerado) 4) upffast 5) chorinho (rapido ou médio) ete. Outros termos ou expresses menos usados: 1) lentos - grave (extremamente lento) 2) médios. - sostentuto (76 bpm) commodo (80 bpm) maestoso (84 bpm) allegro moderato (108 bpm) animato (120 bpm) 3) ndpidos -vivace (120 a 132 bpm) Andamento (variagées) Veremos adiante as alteragdes de andamento numa mesma pega (misica) Os mais usados sao: Para acelerar: accelerando, allargando, accelerando poco a poco. Para diminuir o andamento: rail (ralentar), ritard ou allargando. Ad libitum (Ad Lib): tocar ou cantar sem andamento determinado (a vontade) Rubato: 4 vontade, mas sem alterar a marcago do compasso, Outros, menos usados: 1) para acelerar: affretando, stringendo, pitt mosso, stretto, pit vivo 2) para diminuir: ritardando, meno mosso, calando, smorzando Nuances. jo expressdes que antecipam os termos acima, como: = poco ou molto poco a poco =non troppo assai (muito) mosso (movimentado) ea Solfejo por graus: Soliejar, observando os andamentos com suas variagGes e as ligaduras de expressio. Obs.: Utilize 0 metronomo como referéncia de andamento. folelore europew ral, atempo 2) folclore europeu tempo a — 3 folclore europen cad Lib i == 28 4) folclore europeu 4 —— 3) folclore europeu agg 4 ) folclore europeu médio # = 80 folcle Ip oe —~T 3 2 ps SSeS] Treinamento adicional: Cante os trechos acima pronunciando os nomes das notas. 4 Questionério: 1) Para que serve 0 metrénomo? 2) Como podemos interpretar a seguinte indicagao: J = 108? 3) Enumere duas expresses tradicionais para cada andamento (lento, médio, ligeiro) 4) Que outros termos podem ser usados para: a) acelerar 0 andamento? b) diminuir 0 andamento? c) tocar ou cantar sem andamento definido? 130. AULA 32 de indicagao de roteiro III (continuagio) Como vimos, podemos repetir uma parte de uma miisica usando o termo ritornello e finaliza-la de maneiras diferentes com casa de primeira e casa de segunda. Vimos também que € possfvel retornar ao inicio se encontrarmos a expre relornar a um outro ponto qualquer estabelecido (%) (segno ou esse). Veremos agora que, além das possibilidades ja apresentadas, podemos saltar de um ponto a outro através do sinal © (coda), ou simplesmente “6”. Haverd repetigao ou no, desde que seja estabelecida. 0 Da capo (D.C.) ou ainda Exemplo: folclore europeu Além dos sinais de indic: uma nota inde! 10 dados, podemos deixar de tocar um trecho (tacet) € podemos prolongar nidamente através da fermata, como também ja foi visto. ur ANTONIO ADOLFO : Solfejar, observando as indicagdes de roteiro dadas, Jtilize 0 metronome. olclore europew 4 Ao (A cfep.c © a folclore europen 3 W. Irmer allegro ral. 7 © atempo atempo 9 flctore europew ailegro f ? =e=] fittes = -- x = SSS SS SSS ES wie folclore europeu Ao[B] 6 ‘Treinamento adicional (1): Cante os trechos acima, pronunciando os nomes das notas. Treinamento adicional (2): Professor cria outras possibilidades com indicagao de roteiro, 4 Questiondrio: 1) Para que serve o sinal ©? 133 AULA 33 2.0 compasso ¢ Costuma-se utilizar 0 compasso @, também conhecido como 2/2, para se contar os tempos de dois em dois, o que normalmente seriam quatro tempos em andamento lento no compasso 4/4 ou C. Por este motivo, muitas vezes o € € denominado Alla Breve ou “cé cortado”, que significa contar em espagos mais breves. Des ‘a forma fica mais confortavel contarmos os tempos com pulsagao binéria. Com pulsagio quaternatria: ete I he ej te ty ao 2 cee es 2 Com pulsagao binaria: erode eee fone ne ie } ; | 0 resultado sonoro é o mesmo, porém, se contarmos a dois, poderemos tocar ou cantar com maior velocidade sem termos 0 desconforto de uma contagem de tempo muito répida O aluno podera constatar a diferenga ao tentar tocar o exemplo acima, em andamento rapido, contando em quatro e depois em dois. ‘Uma outra particularidade que ocorre com compasso € € a maneira como se escreve © que esti contido em um tempo. Por se tratar de compasso bindrio, normalmente agrupam-se as colcheias de acordo com a contagem dos tempos. Em lugar de escrevermos: amos a agrupar da forma abuixo: | J A unidade de tempo no compasso ¢t é a minima. 134 Leitura ritmica - ler também em 4/4 - adicionar 0 padrdo shuffle em 4/4 (0 professor poderé também sugerir leitura por graus, desde que os determine.) » poy yy 44. 4-_J TT) 2 —_1 +1 potty 9 i471 b | ITI ts t0 1 3) h Coo eo eo hoe tee toot ot A Poo 1 tp % Questionario: 1) Quantos tempos contém o compasso (?? 2) Qual € 0 termo também utilizado para nos referirmos ao compasso @? 3) Qual é a unidade de tempo (figura que corresponde a um tempo) no ¢? 4) Qual a maior vantagem em escrevermos ou cantarmos/tocarmos em ¢¢ em vez de C? 5) De que forma devemos agrupar as colcheias em (7 136 AULA 34 Abreviagées (1): abreviagoes usadas para figuras rit micas / Sineopes freqiientemente usadas em Ce/ou ¢ 2AbreviagGes (I): abreviacdes usadas para figuras ritmicas Muitas vezes, encontramos partituras com escrita ritmica simplificada, E comum encontrarmos as abreviagdes abaixo para notas repetidas: © deverd ser interpretada da seguinte forma: J J 7 oe J 7 J. deverd ser interpretada da seguinte form: J gg 3a Z deverd ser interpretada da seguinte forma: J ) J a J. deverd serimerpretada da seguint Forma: J. J deverd ser interpretada da seguinte forma: © deverd ser interpretada da seguinte forma: o Tacde. Fevers ser iterpretada da seguinte forma: Sad ddad Assim, também podemos encontrar notas sem cabega (7 ou FFA). Este recurso € muito utilizado em manuscritos de alguns arranjadores ou compositores como forma de acelerar a escrita de nota(s) da mesma altura, pois o copista (profissional que fazia c6pias a mao e, hoje, em geral, utiliza softwares para lal) jd sabe como interpretar a escrita simplificada. No entanto, o instrumentista deverd encontrar a partitura escrita por extenso. 17 Outra abreviagiio usada por atranjadores e compositores para acelerar a escrita refere-se d repetigio de um grupo de notas, Em vez de se escrever: ‘Simplesmente escreve-se: Assim como no caso anterior (notas sem cabega), 0 misico deverd encontrar a partitura escrita por extenso. « Sincopes freqiientemente usadas em € e/ou ¢ Algumas possibilidades com sincopes nos contratempos devem ser estudadas a partir de agora. Regulares: dD 138 | Inegulares: | 2 J ITT ire) — Leitura ritmica ‘0 devem ser praticados tanto em @ quanto em ¢. Podem também ser estudados dio shuffle em compasso @. Caberd ao professor avaliar a necessidade de tais itens Os trechos abi utilizando-se 0 pa serem praticados. O aluno deverd indicar as sincopes, marcando tanto as regulares (SR) quanto as irregulares (SD) lene dq yt dd dy pi. 1 Fi IT i ee ee ee ee lene TT LT, | JOO ITLL TE lo— bLoddlm J oo J Ty yyy MF OT ott rotor ot tot oo Spt tT TT hoot Tr Too | eorretr treme err Pe orto tH rerrtoorcoocaebsrrit A 5) corti tt tot cot toro tt tr oe nooo oA ua 3) Exercicio adicional: Transcrever os exercicios 2 ¢ 3 para a clave de sol. # Questiondrio: 1) Como deverdo ser interpretadas as abreviagdes abaixo? E compassos em branco. reva de forma no-abreviada nos 3 AULA 35 Semicolcheia / Relagiio colcheia/semicolcheia 3 Semicolchs ageqeqad A semicolcheia é a figura que tem metade do valor da colcheia, um quarto do valor da semi E representada geralmente nas formas abaixo, com dois colchetes: ima ete, Isolada (menos usada, a nao ser em partituras para canto) Agrupada em quatro Agrupada, com coleheia intermediria Agrupada, com coleheia anterior Agrupada, com colcheia posterior Agrupada em quiilteras (menos usada) q Pausa a + Relagao colcheia/semicolcheia Dependendo do denominador, colcheias € semicolcheias tém 0 mesmo valor. Ou seja, num compasso ¢ (2/2) uma colcheia tem o mesmo valor de uma semicolcheia num compasso 2/4, ou seja, vale um quarto de tempo ’ ~ + Leitura ritmica » =—_— 15 heer ee eo eer oo teeter tt te te tee eer oe ot oo Poe oe { Poorer Pro oot eer to roe PSone eo oro ‘Transforme 0 trecho abaixo em compasso 2/4. a Exercicio: Reescreva o exercicio n? 5 da pagina anterior, mudando o compasso para ¢, € leia 0 que escreveu Como podemos notar, é muito freqlente o aparecimento de semicolcheias em compasso 2/4. As semicolcheias também aparecem constantemente no compasso @ (4/4) eon rT 8 Leitura métrica Se — a a? 4 Questionsrio: 1) Quanto vale uma semicolcheia em relagio a colcheia? 2) Eem relago & seminima? 3) Explique a relacao colcheia/s micolcheia em compassos binarios com denominadores diferentes. 150 AULA 36 Os quatro elementos da misica / Acordes/Intervalos (II) / Triade maior / Triade menor 20s quatro elementos da misica Apesar dos tratados de teoria musical afirmarem que a misica contém trés elementos (melodia, harmonia e ritmo), adotamos neste livro um quarto elemento ~ a linha do baixo. Sendo assim, em mésica, temos os quatro elementos seguintes: 1) melodia 2) harmonia_ 3} ritmo 4) linha do baixo Separd-los pode ser um equivoco, pois, na verdade, um elemento se funde com o outro: A melodia contém harmonia e ritmo, e pode estar na linha do baixo, que, por sua vez, abraga todos os outros elementos. Existem instrumentos musicais dedicados mais a um ou outro elemento. Por exemplo, aflauta é um instrumento melédico, mas isso ndo impede que ela utilize todos os quatro elementos. Por sua vez, 0 contrabaixo e a tuba dedicam-se mais ao elemento linha do baixo e, mesmo assim, nto deixam de ser melddicos, harménicos € ritmicos. Até mesmo um percussionista munido de diferentes instrumentos de percussdo pode estar desempenhando os diferentes elementos apesar de seu elemento principal ser o ritmo, a Acordes / Intervalos (II) Como vimos anteriormente, acorde 6 a combinago de trés ou mais notas (tres ou mais sons) tocadas simultanea ou alternadamente e que constituem a esséncia da harmonia em miisica, Os acordes podem ser clasificados: 1) quanto a sonoridade: a) consonantes b) dissonantes Obs.: O conceito de dissonancia € relativo e subjetivo, 2) quanto & disposigao e quantidade de not: a) trfades (t1€s sons com tergas superpostas) b) tétrades (quatro sons com tergas superpostas) ©) tétrades (quatro sons com tergas superpostas) com exten décima terceira 4) quartas superpostas ©) formagdes variadas no-tradicionais es de sexta, nona, dé ima primeira e 3) quanto a posigao: a) estado fundamental b) invertido (primeira inversio, segunda inversio, terceira inversio) 151 4) quanto & posigio do baixo: a) na fundamental (nota que dé nome ao acorde) b) invertido (terga, quinta, sétima) ¢) trocado (outros) Cifragem € 0 conjunto de abreviag6es (simbolos) que determinam os acordes. Em miisica popular, costumamos utilizar cifragem para designar os acordes. As notas fundamentais, que dio nome aos acordes, so representadas por letras maitisculas (prefixos), que vio de A (i) a G (sol), Podem vir acompanhadas de sufixos, que determinam a qualidade dos acordes. Quando a letra maitiscula inicial vier sozinha, estaremos diante de uma triade maior. Quando acompanhada da tetra m mindscula, temos uma trfade menor. A partir do pentacorde maior, podemos formar as trfades basicas bem como as trfades complementares, que veremos mais adiante ‘Triades basicas: triade maior, wiade menor, trfade aumentada ¢ triade diminuta. Pentacorde de 46 maior: | | 2 Triade maior | i Tomemos a primeira (fundamental), a terceira (terga maior) e a quinta nota (quinta justa) do! pentacorde maior e estamos diante de uma triade maior. 1 | triade um és cin(c) Lembrete: cin(c) € usado como abreviagdio de cinco para efeito de solfejo por graus. Exereicio: Forme pentacordes a partir das notas dadas ¢ escolha o primeiro, terceiro ¢ quinto graus de cada um deles, formando, assim, as trfades maiores respectivas Solfejo por graus: Cante os acordes escritos acima, utilizando pronunciando os nomes das notas (solfejo completo). jlabas um, trés, cin(c) e, depois, oTriade menor Para obtermos uma triade menor basta diminuirmos um semitom da terga (terceira nota do pentacorde). Pentacorde de dé maior: TOT St T ———— Se —d um — dois squat) cin(c) Acorde de d6 maior Acorde de dé menor (com terga menor) 3 —_ to. —_— Antonio ADoLFo Pentacorde de fa maior: T T St T um — dois més qua(t)_cin(c) Acorde de fi maior Acorde de fa menor rr Exereieio: Escreva, vertical ¢ horizontaimente, os seguintes acordes menores Ré menor Si menor Sol menor 6 ow = D6} menor La menor Mib menor Sib menor Fag menor Mi menor La} menor D6 menor FA menor Solfejo por graus: Cante os acordes acima, uti ‘08 nomes das notas. ando as silabas um, trés, cin(c) , depois, pronunciando 156 Cifragem das triades maiores ¢ triades menores A= LA maior B= Si maior C= D6 maior Am = L4 menor Bm = Si menor Cm = Dé menor D=Ré maior Dm = Ré menor E= Mi maior Em = Mi menor r 4 maior Fm = Fa menor G = Sol maior Gm = Sol menor} Treinamento adicional (percepgao): Professor canta ou toca de forma arpejada diferentes trfades maiores € menores para que 0(s) aluno(s) as identifique(m). Podemos adicionar bemois ou sustenidos & cifragem das diferentes trfades: Chm (acorde de dé sustenido menor), Bb (acorde de si bemo! maior) Exer Obs. screva os seguintes acordes. (AtengZo 2 clave.) A partir deste ponto, podemos escrever os acordes em posigtio vertical somente. Fm E G pp : — Gh Bom D Solfejo por graus: Cante os acordes acima usando as sflabas/notas um, trés, cin(c), Cante também pronunciando os nomes das notas. Treinamento adicional: Cante sem pronunciar as silabas um, Us, cin(c) nem os nomes das notas (Professor sugere outras silabas, como por exemplo: léel4-14, ou i@-ni-nd, ou ainda pa-lé-id etc.) 155 4 Questiondrio: 1) Quais so os quatro elementos da miisica 2) Como podems classificar os acordes? 4) quanto & sonoridade 'b) quanto A disposigio © a quantidade de notas, ) quanto a posig d) quanto & posi 3) Defina cifragem 4) Quais sao as letras maidsculas utilizadas para dar nome aos acordes? 5) Como podemos representar as trfades menores? 6) Que intervalos encontramos na trfade maior? 7) Quantos tons e semitons temos em uma terga menor? Jo do baixo 156 AULA 37 2 Quidltera (II) Tercinas Di-se o nome de tercinas a um grupo de trés notas de igual durago, equivalendo ao valor de outras notas (normalmente uma, como jé foi visto, duas ou quatro). As tercinas podem ser compostas por minimas, semfnimas, colcheias etc. As combinagdes mais usadas silo compostas por semfnimas ou colcheias, Como vimos anteriormente, as quidlteras com trés notas so acompanhadas pelo algarismo 3 dentro de uma chave, Exemplos: 1) iJ La temomesmovatorde: J ode: J dae J Dd 2) 3 Td temo mesmo valor de: oude: J onde: PITT Exemplo em 4/4. ee + 1) I a Exemplo em €: ep pts) pil ily Exemplo em 2/4: 17 Exemplo em 3/4: gl Toy To ro j4—F Jt 4 Entendidas as tercinas, agora é questéo de praticd-las, »-JnTy nny je ddl db a ! b od i} J j4-—_Da. Jit Ty, ly. wei Ty oy le Jw oo | Jam, OL id y gett J oy a, JOoy Fo. ) Ai) J ny 4 4 4 3 2 TTL Lo oy dy Fan -»—4 4a 415, jd db ae Toy 5) —3 3 | ye a ot Li a —— — A WL OTL PLO. Jt o—____} 6 == — => git hy Toy SFA J» pp TOOT 4 19 Poo Tw ao A, SS eto SS é . id + iL Ty 2 “ » iD a ——| Leitura métrica SS - = 161 162 % Questiondrio: 1) O que so tercinas? 2) Quais sdo as combinagdes mais usadas para tercinas? 3) Qual € 0 algarismo utilizado para tercinas’? 4) Onde deverd estar localizado o algarismo? 163 AULA 38 © Compasso composto Di-se © nome de composto 2 compasso cujos tempos se dividem em trés partes, Exemplos mostrando sua correspondéncia com os compassos simples: = /4 (seminima subentende-se denominador quatro) dD 8 (colcheia subentende-se denominador oito) 6/8 - compasso binario (dois tempos) me Em 2/4 seria: Sa ctb 12/8 - compasso quaternétio (quatro tempos): BITE Podemos ter compassos compostos com outros denominadores, como 2, 4, 16, porém menos usados. De todo modo, é sé efetuar a conversdo: 6/8 =binario composto de 2 tempos de trés pulsagdes cada (colcheia) 6/4 = bindrio composto de 2 tempos de trés pulsagdes cada (seminima) 6/16 io composto de 2 tempos de trés pulsagdes cada (semicolcheia) 9 Representagao da marcagiio dos tempos em compasso composto 1) Compasso binario composto: V4 2) Compasso ternério composto 165 A unidade de tempo em compassos compostos seré sempre uma figura pontuada. Por exemplo: Em 6/8, a unidade de tempo é uma seminima pontuada Em 12/16, a unidade de tempo é uma colcheia pontuada. Leitura métrica » 166 3) 4 Questiondrio: 1) Defina compasso composto. 2) Cite: a) um compasso bindrio composto b) um compasso terndrio composto c) um compasso quaternario composto 3) Qual € a unidade de tempo num compasso 12/4? LEITURA CONGEITOS, EXERCICIOS AULA 39 Unidade de compasso / Hastes: direcionamento e espacamento / Alinhamento 2Unidade de compasso Unidade de compasso € uma tinica figura que corresponde & duracdo total de um compasso. :m 2/4 € a minima m 3/4 6 a minima pontuada Em 4/4 é a semibreve ssse conceito aplica-s um 6/8 € a soma de seus temp: e também aos compassos compostos. Por exemplo, a unidade de compasso de 6 colcheias totalizam uma minima pontuada, »Hastes: direcionamento e espacamento No inicio do nosso curso, apontamos a importancia do direcionamento correto das hastes: notas acima da terceira linha devem utilizar hastes para baixo € notas abaixo da terceira linha, hastes para cima. Existem, no entanto, algumas situagdes em que podemos ter variagdes e também hastes mistas: @ ve O critério passa a ser a légica e a praticidade, conhecidas dos miisicos Nao podemos nos esquecer da questo do espagament, jd vista anteriormente, onde devemos, dentro do possivel, manter as disténcias corretas, ou seja, de acordo com os valores, sua relag’io tempo/espaco. importante também que essas variagdes sejam a Alinhamento Hi, ainda, a questo do alinhamento. Vejamos 0 exemplo abaixo, em duas pautas Alinhamento correto: 169 Alinhamento incorreto: ‘Treinamento adi musicais dados. Professor sugere corregdes de mento ¢ alinhamento a partir de exemplos 4 Questionario: 1) Qual é ¢ 6/8 - 918 - 12/8 - unidade de compasso para: AULA 40 fade aumentada / Dobrado sustenido / Triade diminuta / Dobrado bemol 2 Triade aumentada Basta aumentarmos a titima nota do pentacorde maior para obtermos uma triade aumentada, que € formada pelo primeiro grau (a nota fundamental), terceiro (a terga) e quinto grau (a quinta) aumentado, Penta sorde de dé maior um — dois trés-qua(t)_cin(e) Triade maior ‘Triade aumentada °Dobrado sustenido E a alteracdio que aumenta em dois semitons uma nota natural: = Na triade aumentada, encontramos, por vezes, 0 dobrado sustenido: Bs) Existem trés maneiras de cifrarmos a triade aumentada: aum ds) + Como podemos notar, a trfade aumentada & formada p aumentada. fundamental, pela terga maior e pela quinta ANToNio ADOLFO Exereicio: Escreva as seguintes triades aumentadas: Obs.: Utilize somente posigao vertical Caum D&S) Bb+ Fe D>aum Gas) At Be ADS) Dbits) E+ ‘faum Solfejo por graus: Cante as triades acima, utilizando um, trés, cin(c) ¢ também os nomes das notas. Treinamento adicional: Cante as triades acima, utilizando outras sflabas. oTriade diminuta A partir do pentacorde maior, formamos também a triade diminuta. Diminuimos a terga ea quinta: Pentacorde de dé maior SS um — dois trés_ qua(t)_cin(c) Triade maior Triade diminuta A ° Dobrado bemol £ a alteragdo que diminui em dois semitons uma nota natural: a Existem trés maneiras de cifrarmos a triade diminuta: dim m(b5) menor e pela quinta Como podemos notar, a triade diminuta € formada pela fundamental, pela tery diminuta. Exereicio: Escreva as seguintes triades diminut Obs.: Utilize somente posigio vertical. Daim Fm@s) B Edim G Dbmibs) re Am(5) Bbdim Abdim Cém(b5) Gi us 4: Questionario: 1) Como podemos obter uma trfade aumentada? 2) Por quantos tons e semitons é formada uma quinta aumentada? 3) Como o dobrado sustenido altera uma nota? 4) Cifre, de trés maneiras diferentes, o acorde de fa aumentado. 5) Como podemos obter uma triade diminuta? 6) Por quantos tons ¢ semitons é formada uma quinta diminuta? 7) Como 0 dobrado bemol altera uma nota? 8) Cifre, de trés maneiras diferentes, 0 acorde de ré diminuto. AULA 41 2 Quidltera (IID) Como falamos anteriormente, a quidiltera, quando for tercina, pode substituir duas pulsagdes, dois tempos. Para tanto, precisamos efetuar a seguinte subdivisao, a fim de tocarmos ou cantarmos com precisaio esse tipo de quidltera: — _ e Leitura ritmica 1) 3 3 eet J iti i Ty 3 Loy roomy ! 3 JIT Ty yy eater ee ar te tet et tt Pd ‘Treinamento adicional (leitura ritmica): Professor ll outras possibilidades com quidlteras. AULA 42 alntervalos (111) oIntervalos ascendentes Depois de termos aprendido a formar todas as triades bisicas, fica ffeil construirmos os intervalos ascendentes de 3° maior, 3* menor, 5* justa, 5° aumentada e 5* diminuta. Exereicio: Forme os seguintes intervalos ascendentes: em Sum 5 dim 3m Solfejo por graus: Cante os intervalos escritos acima, utilizando as sflabas numéricas. Treinamento adicional: Cante os intervalos acima, utilizando outras silabas. Treinamento adicional (percepgiio): Professor toca ou canta diferentes intervalos de tergas e quintas ascendentes para que 0 aluno os identifique. Leitura métrica » wm Os intervalos podem ser ascendentes, como ja vim > Intervalos descendentes 3* maior (asc.) 3* maior (dese.) 1u descendentes, 5° diminuta (ase.) —e ee — v8 Exercicio: Escreva os intervalos pedidos para as notas abaixo: S* J dese 3 Mase Staumdesc 5° dim dese 5* dim ase aum ase dim ase 3* Mase 3° mase 5° dim dese aum ase Solfejo por graus: Cante os intervalos acima, utilizando as silabas numérica Treinamento adicional: Cante os intervalos acima, utilizando outras sflabas como ja sugerido anteriormente: Exercicio: Classifique os intervalos ascendentes apresentados abaixo: Obs.: Estio incluidos, neste exereicio, intervalos de 2* maior ¢ 4* justa. Solfejo por graus: Cante os intervalos acima, utilizando as silabas numéricas. Treinamento adicional: Cante os intervalos acima, utilizando outras silabas. Exercici Ob: SS SS a oe ——== ——— = = == Classifique os intervalos descendentes apresentados abaixo: sto incluidos, neste exercicio, intervalos de 2° maior e 4° justa o or = = o Solfejo por graus: Cante os intervalos acima, utilizando as silabas numéricas. ‘Treinamento adicional: Cante os intervalos acima, utilizando outras sflabas. ‘Treinamento adi dest ional (percepgio): Professor toca ou canta diferentes intervalos ascendentes ¢ \dentes para que os alunos os identifiquem. 4 Questiondrio: 1) Quanto a direcdio, como podem ser classificados os intervalos? AULA 43 a Sincope (II) - sincopes encontradas em subdivisdes do tempo Podemos encontrar sincopes mais complexas, ou seja, sincopes dentro dos meios-tempos, nos contratempos Nota: © contratempo caracteriza-se por notas executadas no(s) tempo(s) de impulso ou, ainda, no meio-tempo, sejam clas prolongadas por ligaduras ou intercaladas com pausas. Quando as notas que estiverem ligadas, formando sincope, tiverem o mesmo valor, estaremos diante de contratempo regular. Quando tiverem valores diferentes, formariio contratempo irregular. Anteriormente vimos sincopes antecipando um tempo: | — Agora trataremos das sincopes de meio-tempo, formando tanto contratempo regular quanto contratempo irregular Exemph eo tot eorut wat Nos compassos compostos, as sincopes podem ser aplicadas nas terceiras e até mesmo em outras notas, de cada grupo de és, Exemplos: Dd LS 2 ott tt 3) 2 —— v | 4) . } 5) 1g}. _ I 6 | Jd itd oy | _ Ly , . 1d: +f : nou 14 3) = ; “ be i! Fl Q 4 5 | Ju |) oe om . Ly le 1 + oe Le d { g 17 nH J. me J . Lot) ~ 7 d. Le M4 - be ddd y : 1 J. ss J | ee ote J AULA 44 oLeitura ritmica variada Leitura ritmica iT dd prom. } FF Gd | 5 a {o> AAT PTT Fi >» Fa tS jedi dd dy idl pps py td J MIL MIT OO. 4 eT + )i Fa) py dd De | pp TIT bd Tp Lh ST dy poe SOT ST be TT 7 led 2 O 4d. J | 2 Wd \d Pal Dil Feb d)d. J 1d | i jer Lb 3 —3—, L it d | J 2 ! e. J J Le Qe : eT ea re T ALAR Tm oO. 10) aM ent SI POOL BOO sy i) pei nyo ay JA oy 12) OO Wo, Bo AW) oy 13) glidOy » Oy. oy JP, yp ' AULA 45 Triades complementares / Intervalos: quarta e segunda oTrfades complementares fade com quarta Para obtermos uma triade com quarta, basta substituirmos a terga maior pela quarta justa (quarta nota do pentacorde maior). Obs.: Como ja vimos, a quarta justa é formada por dois tons mais um semitom (dois tons e meio). Pentacorde de d6 maior ‘Triade maior Triade com quarta o F4 G4 B4 E4 Solfejo por graus: Cante, utilizando as silabas um, qua(t), cin(c), as triades acima. Treinamento adicional: Cante os acordes acima, utilizando os nomes das notas bem como outras silabas. Treinamento adicional: Professor pede aos alunos que formem outras trfades com quarta, pat maior desembarago no estudo, obterem we Antonio ADoLro oTriade dois A tiade dois é formada pela fundamental, segunda maior e quinta justa. Pentacorde de dé maior ‘Triade maior Triade dois Exereicio: Escreva as seguintes triades dois: F2 G2 B2 E2 Ab2 fz. Bb2 A2 Solfejo por graus: Cante as triades acima, utilizando as silabas um, dois, cin(e’ Treinamento adicion: Cante as triades acima, utilizando os nomes das notas bem como outras oIntervalos: quarta e segunda J4 sabfamos formar o intervalo de quarta justa (quarta nota do pentacorde maior). Podemos agora, também formar o intervalo de quarta aumentada, Basta, para tanto, aumentarmos de um semitom a quarta Justa, totalizando trés tons: Quarta justa Quarta aumentada 4 p vo ° ve 190 Forme os intervalos de quarta justa e quarta aumentada para as notas abaixo. S Solfejo por graus: Cante os intervalos pedidos acima, utilizando as silabas numéricas. ‘Treinamento adicional: Cante os intervalos pedidos acima, utilizando outras silabas. Para formar o intervalo de segunda menor, basta diminuirmos de um semitom a segunda maior; teremos, portanto, uma distincia de um semitom na segunda menor: Segunda maior Segunda menor ee Se io Exereieio: Forme os intervalos de segunda maior e de segunda menor para as notas abaixo, io Solfejo por graus ‘Treinamento adicionak: Cante os intervalos pedidos a Cante 0s intervalos pedidos acima, utilizando as silabas numéricas. ima, utilizando outras silabas. _ 2° Intervalos descendentes: quarta e segunda Da mesma maneira como fizemos anteriormente, podemos formar e cantar intervals de quarta aumentada e de segunda menor descendentes a partir das notas dadas. Exereicio: A partir das notas dadas abaixo, forme intervalos de quarta justa e de quarta aumentada descendentes. Solfejo por graus: Cante os intervalos pedidos acima, utilizando as silabas numéricas. ‘Treinamento adicional: Cante os intervalos pedidos acima, utilizando outras sflabas. Exereicio: A partir das notas dadas abaixo, forme intervalos de segunda maior e de segunda menor descendentes. Solfejo por graus: Cante os intervalos pedidos acima, utilizando as silabas numéricas. ‘Treinamento adicional: Cante os intervalos pedidos acima, utilizando outras sflabas. Percepciio: Professor toca ¢ canta intervalos diferentes, incluindo os tipos dados até agora, para serem identificados pelos alunos. Se necessirio, realizar exercicios complementares. 192 # Questionario: 1) Como podemos obter uma quarta justa? 2) Como podemos obter uma segunda maior? 3) Qual a diferenga entre a distancia de uma quarta justa e uma quarta aumentada? 4) Qual é a diferenga entre uma segunda maior e uma segunda menor? AULA 46 « Abreviacées (II) e outros simbolos Existem simbolos e man es ji dados que no podem quecidos quando tratamos de misica: Ritornello notas cortadas Casas de Ie 2" parte A, B, el Da capo tacet Ao% (coda) sinais de dinan ‘ae intensidade sinais de articulagdo ‘Temos ainda: Compasses de espera, que podem ser representados da forma abaixo: eS o Os compassos de espera antecedem ou sucedem um trecho musical qualquer. Ao encontrarmos um sinal semelhante ao que apresentamos acima, devemos contar os tempos em siléncio até que encontremos novamente notas escritas. A numeragZo refere-se 2 quantidade de compassos de espera. Por exemplo, se encontrarmos o sinal acima com 0 nimero 4, ficamos quatro compassos sem tocar (ou cantar), Repetigiio de compassos, que é utilizada freqiientemente por arranjadores: a) repetigdo de um compasso dado: escreve~ b) repetigaio de dois compassos dados: escreve-se: Due interpreta-se: ee ee er Trémolos simples, que ndo devem ser confundidos com notas cortadas (aula 34), so muito utilizados por instrumentos de cordas e nos instrui a repetir uma mesma nota aceleradamente com duragio do valor da nota: Obs © t€molo, assim como os outros ornamentos (apojatura, trinado, mordente e grupeto), seré estudado mais adiante (aula 68) Compassos numerados, comumente encontrados em partituras longas, constituem-se numa prética que visa facilitar a comunicagao entre os mUisicos. Desta forma, costuma-se numerar os compassos em. ordem crescente, do ntimero (1) ao diltimo numero que se fizer necessétio, até atingir-se o final da misica. Geralmente, os niimeros vém dentro de um pequeno circulo, como visto acima, ¢ no canto superior direito de cada compasso, 5 4 Questiondrio: 1) Como representamos 10 compassos de espera? 2) Quais sio os sinais que utilizamos para representar repeti¢a0? a) de um compasso b) de dois compassos 3) Como representamos um trémolo de uma nota? Exemplifique. 4) Como representamos um trémolo de duas notas? Exemplifique. 5) Com que finalidade numeramos os compassos de uma miisica? AULA 47 2 Solfejos por graus (variados) Em nosso estudo, adotamos as seguintes formas para solfejo melédico: 1) solfejo por graus, pronunciando-se as silabas numéricas sem dizer os nomes das notas, estabelecendo sempre a relagdo entre os intervalos melédicos. 2) emissio de intervalos em separado, que pode ser por graus ou cantando, pronunciando-se os nomes das notas ou outras silabas 3) solfejo com emisso exata de alturas, com nomes das notas correspondentes, 4) solfejo com emissio exata de alturas, pronunciando-se outras sflabas. Solfejo por graus: Cante o trecho melddico a partir do ritmo e graus pedidos. (Respire nas virgulas.) » 12 3 4 5 4 3), 3 4 3 2 13 2, pitt ti oi Ji pat) , 4 3 2,4 3 2,1 3 4 2 32 peti tilda ti iat iy i i 4 5 3 4, 3 4 3 1 2, Jud 1 JJ LJ i ° 2304 3023 5 3,3 1 3 4 3 1 2, | Jt 4 1d ot ° i , Li soy 4 3 3 . 3 i 3 y jo—1 Jo oe 4 3 2 1 2 3 5 : 4 3 3 2 I 3 1 pitt tlytiy. it J i ti. 4 7 a - => T + } a4 { a ale | 4 | ea | — . + ” + T ms | oF «a | i > 4 . ae _- se ” + a a we — ] 4. -4 .] =a Soy 3 4 “ey ot | ae in | a + 1 Zs . + Ft oP we a 7 4°70 - \ * = oy oe : | ot 4 - | “- | el “4 +, os | ot | 3] ° + 2 ~|- a > oT o4 y 7 Fy ~ _ t aa > 3 4 ty Oo 5 | —}-—d- 5 i o 4 } td —— 1 | le one we a Lip LLL ¢ 3 1 4 5 4 3 4 2 Littl, ptt tila Antonio AgoLre AULA 48 aSinais de dindmica e intensidade Sao sinais que representam a intensidade (volume) com que devem ser emitidos os sons. Exemplos: (do mais suave (fraco) a0 mais forte) ppp - pianfssimo (extremamente suave/leve) pp ~ pianissimo (muito suave/leve) P~piano (suave/leve) ‘mp - meio piano (meio suave) mf - meio forte f ~forte ff ~ fortissimo {ff - muitissimo forte Outros exemplos: sf, fe ou fe - subitamente, aumenta-se a intensidade. —- decrescendo =- crescendo dim. - diminuindo a intensidade cresc. - aumentando a intensidade Existem ainda outros, pouquissimo usados. Com finalidade de consulta, colocamos abaixo uma lista completa, com os sinais de dindmica: mi 1) Intensidade: pitt f= mais forte pitt p = mais suave POco a poco = pouco a pouco 2) Interpretagdo: (alguns dispensam traducio) affetuoso - com afeto agitato amabile con anima - com alma animato con brio cantabile - realgando a melodia dolce dolente con dolore giocoso - com graga leggiero - leve ‘maestoso - com majestade 200 marziale misterioso con moto - com movimento perdendosi tenuto ou sostenuto - sustentando 4 Questionario: 1) Descreva as siglas abaixo: P mf ff Pp dim sf ff fe Treinamento adicional: Solfejos ou leitura no instrumento com aplicago dos sinais de dinamica dados. AULA 49 aExercicios de independéncia e coordenacio ritmica (I) Os exercicios que apresentaremos a seguir tém como finalidade aprimorar o desempenho ritmico do aluno através da independéncia. Primeiramente, caso seja necessario, deverdo ser executados por diferentes alunos lendo as diferentes partes ritmicas de um mesmo exercicio, individualmente ou em grupo. No entanto, 0 objetivo € que cada aluno, em separado, possa ler os exercicios de independéncia ritmica. Para os exercicios de coordenagio, sugerimos a seguinte interpretago: D = dedos da mao direita, excetuando-se 0 polegar P= polegar ME = mio esquerda Outra possibilidade ¢ ler como partes da bater mao esquerda e pé, Leitura ritmica: com coordenagio Obs.: Apesar de adotarmos a sigla (@) como padrio para o compasso 4/4, utilizaremos, nos exercicios de leitura rftmica com coordenagdo, 0 padrio numérico. Isso, para mostrar que nfo € errado utilizar, tanto 4/4 para compasso @, quanto 2/2 para compasso ¢. T) | ro 3 3 re ma : i} ft ft — —— 7 pe === SS Se] = SSS SS oo SSeS SS go ae 7a Ja a ee | ee oom, Sa eee — SS a Se] 1) ae IPSESECSEEErD) TEE, AULA 50 Misica tonal / Circulo das quintas (espiral das tonalidades maiores e seus acidentes) / Graus / Tonalidades maiores e suas respectivas armaduras 2 Misica tonal Misica tonal é aquela em que existe hierarquia de sons, distinguindo-se entre estes 0 centro de atragio (E. Scliar) No sistema ocidental, temos tonalidades (ou tons) maiores e menores. Antes de prosseguirmos com este assuinto, importante que fagamos algumas consideragdes: 1) tonalidade e tom ~ apesar de serem usados para designar a mesma coisa, ou seja, a série de alturas que formam qualquer escala maior ou menor, o termo tonalidade esté mais ligado a hierarquias, fung6es e centro de atragio (A. Guerreiro) e o termo tom, & altura em que se fixa a escala, modo ou tonalidade (H. Sena). 2) escala e modo — ambos sao usados também para designar a sucesso de notas que formam uma tonalidade (ou tom), porém o termo escala refere-se mais 2 série (quantitativa) de notas (graus) que sobem ou descem, enquanto modo tem uma conotagdo mais ligada ao caréter, 8 maneira como essas notas se organizam (A. Guerreiro). 3) misica tonal e msica modal — tonal refere-se as tonalidades e modal, aos modos. © Tonalidades maiores (escalas maiores/tetracordes) Se esticarmos 0 pentacorde maior com mais trés notas, chegamos ae © modelo da escala de d6 maior. la maior. Para tanto, seguimos Pentacorde de dé maior T Ts T Escala de dé maior T St T T Sst Podemos dividir a escala maior em dois tetracordes idénticos, com a seguinte formagao: T (tom, tom, semitom). Escala de dé maior Como podemos notar, os tetracordes so separados por um intervalo de tom. O tetracorde m grave é chamado de tetracorde inferior ou primeiro tetracorde, e 0 mais agudo, de tetracorde superior ou segundo tetracorde. A partir do formato da escala de dé maior, chegamos, entio, a todas as escalas maiores. O segundo tetracorde passa a ser 0 primeiro do tom seguinte. Escala de sol maior: o primeiro tetracorde é, justamente, o segundo de dé maior. E assim por diante... Escala de mib maior E importante lembrar que a escala de d6 maior nao possui acidentes. 205 2 Circulo das quintas (espiral das tonalidades maiores e seus acidentes) Se colocarmos todos os tons ou tonalidades maiores iniciando com o de dé maior, e formos progredindo em quintas em ambas as diregGes, encontraremos o cfrculo de quintas ascendentes ¢ descendentes. st , 5* descendentes fal a Graus Eis os nomes dados aos graus da escala de uma tonalidade: 1-Tonica II - Supert6nica (um grau acima da tonica) III - Mediante IV - Subdominante V - Dominante VI - Superdominante (um grau acima da dominante) VII - Sensivel ° Graus tonais ‘Sto os graus que determinam as principais fungoes: 1 - Tonica (Fungo estavel ou de repouso) IV - Subdominante (fungdo semi-estavel) V - Dominante (fungao instavel) 206 Exerefeio: Escreva ao lado os graus tonais de: Fa maior: Mibmaior: Sol maior: Ré maior: Lé maior: Dé6b maior: Si maior: Réb maior: Mi maior: »Tonalidades maiores e suas respectivas armaduras Com sustenidos: Sol maior Ré maior Lamaior Mi maior Si maior Fad maior D6f maior Com beméis: Famaior Sibmaior Mibmaior La}maior — Rébmaior Sol maior D6b maior Solfejo por graus Escala maior ascendente: 4 © fo: = ¢—— um dois tres qua(t) cine) seis set oit Em outra tonalidade ) Y go go 2 S ze = . eum dois tres, qua(t) cin(c) seis set oit Escala maior descendente: —— it set seis cine) qua(t) és dois um Em outra tonalidade: ee ————————— © oit set seis. cin(c) qua(t) és dois um Solfejo por graus: Cante na forma acima as escalas de sol maior, lib maior, si maior, mi maior, fof maior e dé maior. ‘Treinamento adicional: Cante as escalas acima, utilizando os nomes das notas. Cante, utilizando também outras silaba 4 Questiondri 1) O que diferencia tom de tonalidade? 2) A que, especificamente, referem-se os termos escala e modo? 3) Qual é 0 formato (disposicZo de tons e semitons) da escala maior? 4) Por quantos tetracordes € formada a escala maior? 5) Forme as seguintes escala 14 maior, mi maior, sib maior e lab maior 6) Indique as seguintes armaduras: fa maior, sol maior, ré maior, mi} maior, si maior, ré) maior e fa maior 7) Quais so os nomes dados aos graus de uma tonalidade? 8) Quais so os graus tonais? AULA 51 2Dois pontos de aumento Uma nota adicionada de dois pontos de aumento passa a valer seu valor inicial mais 3/4 (trés quartos) do seu valor. Exemplos 1) Uma minima num compasso 4/4 vale 2 tempos com um ponto de aumento vale 3 tempos com dois pontos de aumento vale 3 tempos e meio 2) Uma seminima pontuada num compasso 4/4 vale | tempo ¢ meio Uma seminima com dois pontos de aumento vale | tempo e 3/4 Exemplo com valores musicais escritos: | Jo = de dd we " Leitura ritmica » jedi Di JJ di) d4L FF aM DA. bd | 2 FAA UA. yy 4) Jed dul My py. Sop. puto | Leitura métrica 4 Questionario: 1) Como dois pontos de aumento podem alterar a duragdo de uma nota? 2) Quanto vale uma seminima com dois pontos em um compasso com denominador 4? au AULA 52 intervalos encontrados na escala maior oIntervalos (IV): Na scala maior, em relagdo a tOnica, encontramos os seguintes intervalos: 2° maior, 3* maior, 4° justa, 5° justa, 6° maior, 7* maior € 8° justa: 5 6 = = = oa a —= 3M 8s =o — == Agora, cante: Fe ——— ve ° oe oe oe eo oe oe um dois um trés um quat_ um cine um seis um set. um_oit ante separadamente os intervalos: Obtemos, assim, a distncia exata encontrada no: eguintes intervalos: 2°M - um tom (dois semitons) 3°M - dois tons (quatro semitons) 4°] - dois tons + um semitom 5°T ~trés tons + um semitom 6M - quatro tons + um semitom 7M - cinco tons + um semitom 8'F_- seis tons 22 LEITURA, CONCEITOS. EXERCICIOS Exereicio: Escreva e cante os intervalos de 6* maior, 7* maior ¢ 8* justa para as notas Fé, La, Ré, Si bemol, Mi bemol, Sol, Fé sustenido e Dé sustenido. Solfejo por graus: Cante os intervalos pedidos acima, a Variantes para os intervalos da escala maior (sexta e sétima) Além das possibilidades abaixo, existem outras, que serio vistas mais adiante. 6 maior So 7 maior Pmencr Exereicio: Identifique os intervalos abaixo: Solfejo por graus: Cante os intervalos acima, utilizando as silabas numéricas, Treinamento adicional: Cante os intervalos acima, utilizando outras silabas. a Sextas, sétimas e oitavas descendentes 8 justa P maior T menor 6 maior 6 menor 28 Antonio ADoLFO. Exercicio: Escreva os intervalos descendentes pedidos: 6* maior 7 menor 8 justa 6 maior 7 maior 7 menor co Busta 6 menor Solfejo por grau: Cante os intervalos pedidos acima, utilizando as silabas numéricas, ‘Treinamento adicional: Cante os intervalos pedidos acima, utilizando outras silab: Percepgiio: Professor toca ou canta intervalos para que os alunos os identifiquem. Treinamento adicional (solfejo por graus): Professor sugere solfejos por graus. 4 Questioniri 1) Quais sao os intervalos encontrados na escala maior? 2) Por quantos tons € semitons so formados os seguintes intervalo: TM -6'm-5*J- 7° m-8*J- 4* um - 5* dim -3* m-6*M 24 AULA 53 oSincope (III): sincope de um quarto de tempo Além das sincopes de tempo e de meio-tempo, temos as sincopes de um quarto de tempo. Exemplos » gl ES ee DST. 9 le/— oe “dada + Como podemos notar, as sincopes podem ser combinadas com figuras com dois pontos de aumento. Exemplos: pet Leitura ritmica » jee—_bJ 44 A Ly LL) a 25 pity dye 4 »> TSR oo, Ly jet del ODL by pid 4 FA a) ? PAO HOLE Fw 4 Aa i 8) odo TY AO WL. amo M | 9) et OO yo gi DORAL bo OO LF 4 pCO a gee A PL J, FRR) i 4 ANTONIO ADOLFO AULA 54 Quadro geral dos intervalos simples (dentro de uma oitava) / Intervalos consonantes e intervalos dissonantes 2 Quadro geral dos intervalos simples (dentro de uma oitava) Apesar de certos intervalos serem mais importantes para a formagio dos acordes usados em misiea popular, nao podemos deixar de apresentar um quadro geral, com todos os intervalos no Ambito de uma oitava tradicionalmente empregados nos cursos de teoria musical. Exemplo tendo a nota d6 como a mais grave (basica) Ist Ie | devise 2 | Deets |e | Steet ac [atin [se | steise | ot) | aum | ] Como podemos observar no quadro acima, tomando como ponto de partida uma escala maior, chegamos & classificagdo dos intervalos em maiores, menores ou justos e seus derivados, diminutos aumentados. Por que a quarta, a quinta e a oitava tém classificagao de justas? Vejamos por que ndo podem ser classificadas de M ou m. Tomemos como exemplo a nota mi bemol. Se quiséssemos formar uma quinta maior de mi bemol, tomando por base a escala de mi bemol maior, vejamos o que aconteceria: O quinto grau de mi bemol é si bemol. Se quiséssemos a quinta menor, teriamos: mi} - sifp. Por conseguinte, para obtermos a quinta diminuta, terfamos de recorrer a trés beméis: mib - silbb, 0 que ndo é possfvel em nosso sistema de notagdo musical. 220 O mesmo ocorreria ao tentarmos obter uma quarta aumentada de d6# ou uma quarta diminuta de sib. E claro que, para certas notas, podemos obter alguns intervalos nao apresentados aqui. E questio de adicionarmos mais um bemol ou sustenido. oIntervalos consonantes e intervalos dissonantes Esta € uma questio que pode ser considerada, até certo ponto, relativa e subjetiva. No entanto, em nosso estudo, seguiremos a seguinte classificag INTERVALOS Consonantes 3Me3*m 4 Je 4* dim S*Je5*aum oMe6*m 7 dim Hi diferentes teorias a este respeito. Consulte outros métodos. Exereicio: A partir da nota dada, escteva os dois intervalos subsegiientes pedidos. 3 M (acima), 6* M (abaixo) 4° 5 (ac.), 5* J (ab) 3° m (ac.), 3* M (ac.) 2° M (ac.), 5° J (ab.) 3° aum (ac.), 7* dim (ab.) 5* dim (ab.), 3° m (ab.) Solfejo por graus: Cante os intervalos pedidos acima, utilizando as silabas numéricas Treinamento adicional: Cante 0s intervalos pedidos acima, utilizando os nomes das notas, bem como outras silabas. 221 AULA 55 a Sinais de articulagio Os sinais de articulagiio mais usados so: Legato, que significa tocar de forma ininterrupta. E representado por ligaduras (linhas curvas) sobre as notas ou, simplesmente, pela expresso legato. Staccato, que significa tocar as notas de forma destacada, com duragdo curta. E representado por pontinhos sobre as notas ou, ainda, pela expressdo stacc. Staccato/legato, que significa tocar de forma intermedidria. E representado por ligaduras e pontinhos ou, ainda, pela expresso stacc/legato Exemplos 1) legato 2) staccato stace oe i——— aa 3) staccatolegato o Outros acentos’ = acento forte fenuto ou sostenuto (geralmente antecede o staccato) A acento curto 4: Questions: 1) Quais sao 05 sinais de articulagdio mais usados? 2) Com que finalidade utilizamos cada um deles? 3) Enumere outros acentos também encontrados. 4) Descreva cada um deles. Leitura métrica adicional: Sugerir com sincopes de 1/4 de tempo. Antonio Avoure AULA 56 o Tons relativos Tonalidade menor/escala menor/modos da tonalidade menor (natural, harménico e melédico) Tons homénimos Graus modais Para cada tonalidade maior temos um tom relativo menor, ou seja, um tom menor que possui a mesma armadura de clave de seu relativo, Esse tom menor caracteriza-se por uma escala que se inicia com 0 sexto grau da escala no modo maior. Por exemplo, o sexto grau de dé maior é a nota li, A partir da nota ld, formamos uma esca que usa a armadura idéntica de sua relativa maior, Trata-se da escala do tom relativo menor: lla diat6nica escala de d6 maior (modo maior) T T St T T tT st Temos acima a escala de l4 no modo menor natural, cujo tom é relativo de dé maior. Porém, a escala menor, se nao tiver a sensivel (VII) meio-tom abaixo da t6nica, nao corresponderd ao sistema tonal como escala representativa de um tom ou tonalidade menor. A relacio (de um semitom) ¢ a atragao sensivel/t6nica caracteristicas do sistema tonal. Para que possamos representar uma tonalidade ou tom menor, adicionamos a sensivel, formando tritono (intervalo de trés tons) com 0 quarto grau, ¢ temos a sensagio de estar numa tonalidade, com centro de atra Escala de 1d menor harménica (modo menor harménico) T soT oT St T#St_ St tritono sensivel 24 Existe também a escala no modo menor melédico, que segue 0 modelo abaixo: Escala de Id menor mel6dica (modo menor melédico) St T T T T St T T St T T St T Spates = eo eo a oM TM Tm 6m LP 8 ‘Tons relativos so, portanto, os tons menores que se situam uma terga menor abaixo do seu relative maior, ou os fons maiores que se situam uma terga menor acima do seu relative menor. Exemplos: Tom maior Relative menor Tom menor | Relatiyo maior D6 maior La menor La menor Dé maior FA maior Ré menor Ré menor Fa maior Sib maior Sol menor Sol menor Sib maior Tons homdnimos so 0s que possuem a mesma t6nica em modos diferentes. Exemplos: D6 maior e D6 menor Fé menor e Fé maior Graus modais so os que definem se o modo € maior ou menor. S20 0 Hl ¢ 0 VI. Comparemos dois tons homénimos (d6 maior e dé menor harmdnico). Notemos que os graus que se diferenciam sao 0 II e 0 VI. escala de dé (modo maior) escala de dé (modo menor harménico) T st T T St___T+St__st —— ——— Bs Antonio ADoLro 4 Question 1) Quais sio as armaduras dos tons de Si menor, Fa menor, Dé menor ¢ Mi menor? 2) Forme a escala menor natural de Fa menor, Si menor, Sol menor e RE menor 3) Forme as seguintes escalas menores harm@nicas Mib menor, Dé menor, Fag menor 4) Forme as seguintes escalas menores mel6dicas Ré menor, Sib menor 5) O que so tons relativos? 6) O que so tons homénimos? 7) Quais silo os graus considerados modais e 0 que eles definem? AULA 57 aExere/cios de independéncia ¢ coordenagio ritmica (I) Leitura ritmica: com coordenagio » ttt Fo oT Fo ye_t_1 4 eee eerie or 6) Le “ euagoaagaaaganay poo dt | AP oe ee ee rr rr ae % AULA 58 2 Tons vi Tons vizinhos sao os que possuem armadura distanciada e diferenciada por somente um bemol ou sustenido, Os tons vizinhos podem ser diretos ou indiretos. Exemplo: RE maior tem dois sustenidos: fa ¢ dé. Seus tons vizinhos diretos so Sol maior (um sustenido) € La maior (trés sustenidos), Seus tons vizinhos indiretos siio Mi menor e Fa menor: No exemplo acima, os vizinhos diretos sao tons maiores e os indiretos so tons relativos menores. Ou, ainda, os tons vizinhos diretos so os tons da dominante e da subdominante e os vizinhos indiretos sao seus relativos. vizinho indireto | Mi menor vizinho indireto | Mib maior vizinho direto | Sol maior vizinho direto. | Dé menor | tonalidade original | Ré maior tonalidade original | F4 menor izinho direto vizinho direto Sibmenor vizinho indireto | Fag menor vizinho indireto | Ré} maior Se a tonalidade principal for menor, os vizinhos diretos serdio também tons menores e os indiretos seus relativos maiores. Exemplo: F4 menor tem quatro bemdis. Seu relativo maior é La} maior. Seus vizinhos diretos sao Dé menor (trés beméis) e Si} menor (cinco bembis). Seus vizinhos indiretos sao Mib maior e Réb maior. Tons afastados sao os outros, que possuem armadura com diferenga de, no minimo, dois acidentes. 2 # Questionario: sio os relativos e vizinhos, diretos e indiretos, das seguintes tonalidade: 1) Quai Lé menor Mi maior Sib maior Ré menor Si menor Ré} maior 2) Ache dois tons afastados para: Mib maior Ré maior 230 AULA 59 oFusa e semifusa Cf OC Ff Of CU ° ° | | | | | | 1 mle ‘— be ee ot it | A fusa vale a metade de uma semicolcheia e a semifusa vale a metade da fusa. Como vimos, os valores so relativos. Muitos se espantam ao se deparar com essas figuras, mas, fatores como a relagao de valores, compasso, unidade de tempo e andamento, podem simplificar sua compreensio e aprendizado. Imaginemos que temos um compasso 2/8, cuja unidade de tempo 6 a colcheia. Neste caso, a fusa valerd um quarto de tempo, ou seja, 0 mesmo que uma semicolcheia em compasso 2/4. Se tivermos um compasso 2/16, 0 mesmo ocorrerd com a semifusa. S claro que num compasso com denominador 4, e num andamento relativamente rapido, a leitura pode se tornar mais dif Raramente encontraremos fusa ou semifusa como unidade de tempo. No entanto, podemos encontr Jas em quiditeras. Leitura ritmica TTT, on, SOS T, , By 3) ig FFL 1 AF 5 4 4) gt _h) JA ALA ALA Pannell ACW WANA A pd dy yy 9 fe OAL IO A | = CAR, jo FR OR pA FR, AR) SLA rol yp FA), Sa ALT JURA yOSS FRR), FRR »p SL) SB, pole, -» RY ig JS 4y FRR fy &, 4 3 = ro ds id o. 1) FRA Ly FH ¥ | a 4 Exereicio adicional: Transformar compassos com denominador 8 em denominador 16, Leitura ritmica: Ler os exercicios acima com denominador 16, 28 Leitura métrica 24 4 Questionario: 1) Quanto vale a fusa em relagio a seminima? 2) Quanto vale uma semifusa em relagdo A seminima? 3) Quanto valem em relagdo a semibreve? AULA 60 o Aumento da extensao dos registros grave e agudo (trés e quatro linhas suplementares) Podemos adicionar mais linhas suplementares, tanto para a regifio aguda quanto para a regio grave Até agora trabalhamos com trés linhas suplementares, mas podemos adicionar mais: li si 6 ré mi fi sol . 2 2 ° 2 b4 £ = = = mi 6 6 li sol i dé s li sol fa mi re . > > = ° . . dé, ré mi fa sol la si : . 2 2 : 2 2 s 2 = ye 1 * 2 = = = . == ° ee . ° = = = . 7? 2) «J “ 4 * Oy i 4 a“ on “ 3) « 4) 5) ie le 27 ANTONIO ADOLFO. * . 8) — z * * 2 * aS — = . a 2 = = = . = 7 2 2 = = . —s = 7 lS e 7 ° 7s ce 29 AULA 61 oEnarmonia Quando encontramos duas notas diferentes cujos sons situam-se na mesma altura, dizemos existir enarmonia Portanto, as notas acima (d6 sustenido-ré bemol e si sustenido-d6) so enarménicas. Solfejo por graus: Cante o trecho melédico a partir do ritmo ¢ graus pedidos » 87 wid de _ ye —f que a nota estd na oitava de baixo. 6465 AALA Gy FAIR LAnannn 240 3) 5 $6 5 bo 5 bs 1 $253 4 5° 3 1 2 54 $3 $2 1 BOA) FAA) » pA, 25 64 3 58 65 4 b6 5 1234 54323 1 As, FAA FATE Ay te saa 1 5 67 6 5 4 yOoAR » Ww lass $ 65422 12 Jed FI J DA roy i a 1 3 1 3 b3 2 5 ped i J 43 I 5 #4 5678 4 b6 witli J joo t 4 Jy 8 S45 6 3 2 6 L a ru | 4 411 a 4 bo S 3 1 2 1 ett Jo. - Hos 3 6 1 2 3 Solfejo por graus: Emitir as alturas pedidas, 1) nota biisica: dé 2 nb, - — EES = = © eS =o 2) nota basica: dé 2 * ab. = ——— 3) nota basica: dé 3 4 nb, © — x on - to - = 5 Po oO Obs.: Temos acit 4) nota basica: d6 3 ia uma enarmonia (ré)-d64), ou seja, notas de mesma altura com nomes diferentes, 6) nota basica: d6 3 2 = be—$ M 4 =. J aum, <_—> ~~ dim, dim, <— aum, 255 © oe Solfejo por graus: Cante os intervalos acima, utilizando as silabas numéricas. Treinamento adicional: Cante os intervalos acima, pronunciando os nomes das notas ¢ também outras, silabas. Exercicio: Inverta os seguintes intervalos, Depois, classifique-os. Solfejo por graus: Cante os intervalos acima (incluindo as inversdes), utilizando as silabas numéri Treinamento adicional: Cante 0s intervalos acima, pronunciando os nomes das notas e também outras silabas, 256 oIntervalos que ultrapassam a oitava (intervalos compostos) Se considerarmos que 0 intervalo de nona é o de segunda situado na oitava acima, que o de décima é 0 de terga na oitava acima, assim por diante, ficard fécil classificarmos, seguindo 0 quadro abaixo: ‘AO tem a mesma classificagiio da 2 | | A 10* tem a mesma classificagao da 3* \ A 11" tem a mesma classificagdio da 4* | A 12° tem a mesma classificagio da 5*| A 13* tema mesma classifieagZo da ol As possibilidades vistas com os intervalos simples (que esto dentro da oitava) poderio ser aplicadas 40s intervalos compostos: 2° M, 2* m, 2° aum, = 9° M, 9* m, 9" aum, 3*M, 3° m= 10" M, 10° m 4° J, 4* aum. = 11° J, 11 aum, 5*J, 5° dim,, 5* aum, = 12° J, 12" dim., 12* aum. 6" M, 6* m= 13*M, 13*m Exercicio: Classifique.os seguintes intervalos: bo 2. fo 2 vo Exercicio: Complete os intervalos: 11 um 27 Treinamento adicional: 1) praticar com exercicios do tipo acima 2) emissio de intervalos 3) identificagao de intervalos 4) professor toca ou canta nota basica e aluno canta nota (intervalo) pedida(o). Algumas consideragées a serem lembradas: Todo intervalo M diminuido de 1 St transforma-se em m e vice-versa. Todo intervalo J acrescido de 1 St transforma-se em aum, ‘Todo intervalo J diminuido de 1 St transforma-se em dim e vice-versa. Somente os intervalos de 4%, 5*, 8* e seus relatives compostos (11* € 12%) poderdo ter a classificagdo de justos. 4: Questiondrio: 1) Faga o quadro de inversdo de intervalos, Quais so as possibilidades? 2) Faca 0 quadro de intervalos compostos ¢ sua relagdo com os simples. 258 AULA 66 2 Quidlteras de cinco e de sete notas (cinco e sete contra uma ou duas notas) Exi em quialteras mais complexas. Sto as que agrupam cinco ou sete notas, principalmente: TTT } eedeae 2k ase dads certeeeertre es Nota do autor: Em nosso livro ndo trataremos de quidlteras de cinco e de sete contra mais do que duas notas ou pulsagdes. Também nao abordaremos outros tipos de quiditeras raramente encontradas. ee 3 = gi J 4 IT) FRR OR Treinamento adicional: Professor cria outras possibilidades. 261 AULA 67 2 Clave de dé (terceira linha) A clave de d6 na terceira linha, ou clave de contralto, é utilizada, principalmente, pela viola, componente do quarteto de cordas, Portanto, faz-se necessario que tenhamos certa pratica na leitura e escrita de misica, utilizando a clave acima. Eis um exemplo que nos ajudard a situar uma mesma altura representada por diferentes claves: 1) D6 central clave de sol clave de fa clave de dé es B zy i —S= OS 2) Trecho melédico Como podemos notar, a clave de dé é ideal para o registro médio. Existem outras claves de dé: a clave de dé na primeira linha era utilizada para a voz soprano. A clave de d6 na quarta linha é encontrada em algumas partituras para voz tenor, trombone, violoncelo e fagote e, portanto, deve ser praticada por arranjadores ¢ instrumentistas que os utilizam. Apresentamos a seguir um quadro com as diferentes claves (com a localizagao do dé central em cada uma), incluindo algumas que cafram em desuso. Exemplo com a nota dé central: fina’ fana3* déna4* déna3* déna2* dénal* sol sol na 1* sol na 2* linha linha linha linha linha linha oitavada linha linha ° . 4 Se = 2 pe os - =6 = ¥ v8 aa vozde vozde vozde vozde — vozde ~—-vozde_—_violao_violino agudo baixo —baritono—tenor_—contralto.—meio- _—soprano (Obs.: em (séc. XVI e soprano algumas XVID partituras eruditas) Obs.: Mais adiante, na aula 83, faremos uma abordagem sobre as vozes humanas. Hi ainda a clave de ritmo: ta linha. No entanto, em muitas partituras, encontramos a parte de ritmo escrita na clave de f na qu: O ritmo pode também ser encontrado escrito sem clave. Leitura de notas dD Antonio Avouro 2) amento adicional: Ler os exercicios acima, utilizando clave de dé na quarta linha. Leitura métrica » 2 ty ty 4 £ v + » He | a i fi a +) hy M WH +e Ht ‘Treinamento adicional (leitura métrica): Ler os exercicios acima, utilizando clave de dé na quarta linha, clave de fi e clave de sol, 26 7 Questions 1) Como € também conhecida a clave de d6 na terceira linha? 2) Que clave(s) utilizamos para ritmo? 287 AULA 68 2 Ornamentos Em misica encontramos varios tipos de ornamentos. Os mais usados sio: apogiatura ou apojatura: normalmente reptesentada por nota(s) em tamanho menor, cortadas. trinado: representado por nota entre parénteses, seguida de tress. trémolo: representado por pequenas barras inclinadas. mordente: em geral, é utilizado em estilos como 0 choro ou o samba-cangao. Representado por 4%: _grupeto: representado pelo sinal os. ~ Hi diferengas na interpretagiio desses ornamentos, de acordo com o estilo da miisica e a época. Quanto ao ntimero de notas, a apojatura pode ser: a) simples: formada por uma nota b) composta: formada por mais notas Quanto a altur 4) superior: formada por nota(s) com altura superior & nota a ser atingida ) inferior: formada por nota(s) com altura inferior A nota a ser atingida Exemplos & eS E —————— @ simples, inferior ¢ curta composta, superior e curta Obs.: Ha ainda apojaturas longas encontradas em miisicas dos séculos XVI ao XVIII (consultar bibliografia especiica sobre apojaturas. Em maisica popular, as apojaturas longas foram substitufdas por notas escritas e a apojatura de efeito, curta, & a mais utilizada. A apojatura pode ser interpretada de diferentes maneiras, conforme a época. Um exemplo seria comparar uma apojatura em Bach e em blues. trinado tera sua duragao dependendo da nota principal O mesmo ocorre com o trémolo, que pode ser: Quanto ao ntimero de notas: a) simples b) duplo c) miiltiplo (mais raro), usado principalmente por instrumentos de teclado Quanto a interpretag: a) legato b) destacado O grupeto pode ter diferentes interpretagoes: 1) - nota inferior, nota real, nota superior, nota real 2).e - nota superior, nota real, nota inferior, nota real Quanto ao ataque, é normalmente no momento da nota escrita. A duraciio dependeri do valor da nota real escrita e também do estilo. A diferenca entre o trinado € 0 trémolo € que o trinado usa notas adjacentes e 0 trémolo usa notas afastadas. Os grupetos geralmente so interpretados na forma dada no exemplo mais acima. 209 Exercicio: Identificar omamentos (a serem sugeridos pelo professor). #2 Questiondrio: 1) Quais so os ornamentos mais utilizados em miisica? 2) Como sdo representados graficamente: a) apojatura b) trinado c) tremolo 4d) mordente ©) grupeto 3) Como podemos classificar as apojaturas? 4) Descreva as possibilidades de utilizagéio do trémolo. 5) Demonstre os diferentes tipos de grupetos, 6) Enumere dois estilos de misica que utilizam o mordente. 7) Qual a diferenga entre trinado e trémolo? AULA 69 oLeitura ritmica com configuracées complexas variadas Leitura ritmica dD ALT OLGA. a SUL, A an aT Boo oy mn moh 2 eta 2 SPT ott tt 3) gd Fis 3 FBO) a ee a SS SS oa) ‘Treinamento adicional: Professor cria outras possibilidades. 2 AULA 70 o Leitura métrica com configuragées ritmicas complexas Leitura métrica » 3 7 Treinamento adicional: Ler os dois exercicios desta aula, utilizando diferentes claves. 2 AULA 71 o Exercicios de independéncia e coordenacao ritmica (IV) Leitura ritmica: com coorden: ago pee ee 2) ~ 22. Fi Fa = | (2888. 404 SEPT ETTE, o now eee 2p Pore pep re Me | AEE ETT aun TE, te ==. = i. zoom, —- ——— | a ANTONIO ADOLFO. AULA 72 2 Tétrades Para formarmos uma tétrade (acorde de sétima), basta adicionarmos mais uma terga (maior ou menor) As notas constantes da triade. Antes de formarmos os acordes de sétima, temos de saber que tipos de intervalos de sétima so usados para esses acordes. Siio apenas trés ) sétima maior (7M) ~ sétima nota de uma escala maior situada um semitom abaixo da oitava. ) sétima menor (7) ~ meio-tom abaixo da sétima maior, ) sétima diminuta (°7) - meio-tom abaixo da sétima menor Formar intervalos de sétima maior, sétima menor e sétima diminuta para as notas pedidas Solfejo por graus: Cante os intervalos formados acima. Eis as tétrades mais utilizadas (exemplos com fundamental d6): ™ m7 dim m(™) m7b5) ™GS) 7 sétima menor com diminuta—menorcom —-menorcom —_sétima maior —_sétima ‘maior sétima sétima maior sétimae com quinta quinta diminuta—aumentada © acorde dim 7 geralmente € cifrado dim ou °. Visando & unificagao da cifragem brasileira, a partir daqui usaremos o dim como cifragem para tais acordes, mesmo sendo tétrades. Nota: Infelizmente, ainda nao temos uma cifragem internacional Ginica. Apontamos aqui como esses acordes siio escritos em ciftagem internacional. Isto facilitaré a compreensio de partituras estrangeiras. Cifragem brasileira Cifragem internacional ™ maj7 ou A7 ou A mum | dim ou °7 ou dim7 fome7M)———————mn(amaj7) ou -(maj7) ou mitmag7)_| m7(b5) "-1()8) ou mi7(55) ou 9 “mds. | Hmaj7youx(Q7)— 7 7 (igual a nossa cifragem) Exercicio: Forme os seguintes acordes. (Toque-os no piano ou em seu instrumento.) Caso o seu instrumento nio permita notas tocadas simultaneamente, toque-as de forma arpejada. F™M Am7 Dm7(>S)_ C7M(GS)Bbm(7™M)—F¢m7 Bdim Eb7™M Gm7 Ab7MG5) Dm(M) AT D7 Gtm7 Am7b5) B7M o Solfejo por graus: Cante as notas dos acordes acima, utilizando as silabas um, trés, cin(c), set. Cante, utilizando também outras silabas. Exereicio: Identificar os seguintes acordes, tocando-os e cifrando-os. F™M a oF ‘Treinamento adicional: 1) O professor deverd cifrar tétrades para que os alunos toquem e escrevam. 2) Identificar intervalos acordes de sétima, visual ¢ auditivamente, 3) Identificar intervalos e acordes de sétima auditivamente. 4) Cantar intervalos de sétima. 5) Cantar notas dos acordes de sétima 4 Questiondrio: 1) Enumere as tétrades mais usadas. 2) Utilizando a fundamental dé, cifre os acordes abaixo: a) sétima maior b) menor com s c) diminuto d) sétima €) menor com sétima e quinta diminuta f) sétima maior e quinta aumentada g) menor com sétima maior 3) Utilize cifragem internacional para os acordes acima. 278 AULA 73 2 Compassos irregulares (numeradores 5 € 7) Esses compassos, apesar de nao serem freqtientemente utilizados em miisica popular brasileira, devertio ser estudados. Compassos com numerador 5 (quindrios) 5/1 - unidade de tempo: semibreve (cinco tempos de semibreve) obs.+ (no encontrado) 5/2 - u.t: minima (cinco tempos de minima) obs.: (ndo encontrado em miisica popular) 5/4 - u.t: seminima (cinco tempos de semfnima) obs.: (entre os irregulares, é um dos mais encontrados) 5/8 - ut: colcheia (cinco tempos de colcheia) obs.: (também é um dos mais encontrados entre os irregulares) 5/16 - u.L: semicolcheia (cinco tempos de semicolcheia) obs.: (menos utilizado) Eis trés possibilidades de como podemos marear os tempos nos compassos de cinco tempos: 3 Obs.: Educadon € setendrios, s diferem entre si quanto as formas de se marcar os tempos nos compassos quinétios Compassos com numerador 7 (setendrios) 7/1 - unidade de tempo: semibreve (sete tempos de semibreve) obs.: (n’io encontrado) 7/2 u.t.: minima (sete tempos de minima) obs.: (nao encontrado em mtisica popular) 7/4 - u.t.: seminima (sete tempos de seminima) obs.: (entre os irregulares, € um dos mais encontrados) 7/8 - u.t.: colcheia (sete tempos de colcheia) obs.: (também é um dos mais encontrados entre os irregulares) 7/6 - u.t.: semicolcheia (sete tempos de semicolcheia) obs.: (menos utilizado) 2 ANTONIO ADOLFO Para contagem, podemos proceder nas formas abaixo: 443) Obs.: Dependers da pulsagao da musica. Ba] Exemplos com combinagdes diversas nos compassos irregulares mais usados aa Leitura ritmica (utilizar marcagio dos tempos) PCr ken roe oe fro rer eo eo 280 Bp eae oe ete Treinamento adicional: Professor cria outras possibilidades. 4: Questionar 1) Quais so os compassos irregulares mais usados? 2) Qual a unidade de tempo para os seguintes compassos? a) 7/4 b) 5/8 ) M16 3) Faga um grifico com duas possibilidades de marca tempos e sete tempos). 4) Que outra denominagio utilizamos para os compassos? a) com numerador 5 b) com numerador 7 Jo de tempo para c: la um dos compassos (cinco 281 AULA 74 © Introduco ao modalismo (nisica modal 1) Modos da tonalidade maior (enfoque melédico-harménico) Modos gregos Miisica modal aquela em que nao hé tonalidade maior ou menor. E construida a partir de qualquer outro modo. Por exemplo: “dé mixolidio”, cuja nota basica é dé; “ré edlio”, modo cuja ténica ou nota bisica € ré et. Em nosso estudo do modalismo daremos um enfoque tanto melédico quanto harménico. No momento, exemplificaremos os modos, utilizando notas brancas para as notas das tétrades € notas pretas para as extensdes (sextas, nonas, décima primeira e décima terceira), com a finalidade de mostrar uma visio melddico-harménica dos modos. Mais adiante, nfo usaremos notas diferenciadas para introduzir os solfejos modais, e sim a relagdo intervalar (tom e semitom) existente nas notas de cada modo, Podemos construir modos a partir dos diferentes graus de um tom maior ou menor Modo i6nico ou jénico I (primeiro grau) | Modo dérico. II (segundo grau)| Modo frigio IIL (terceiro grau) Modo lidio TV (quarto grau) Modo mixolidio V (quinto grau) Modo edlio VI (sexto grau) Modo lécrio VII( mo grau) Os diferentes modos receberam designagao especifica na Grécia antiga. Adotadas na Idade Média receberam os nomes jénico, dérico, frigio, Ifdio, mixolfdio, edlio e Iécrio (Esther Scliar), Descrigiio dos modos (exemplo no tom de dé maior) I jonico 1M es = =o — # F 9M 3M WS Sy 6M 7™. 9M 3m WwW 3d oM Tm 22 III frigio m7 , - mn pS 4 F om 3m Wd SJ 6m Tm IV7M . SS SS Se 9M 3M. llaum: SJ 6M. 7M e = © * < 5s 3M iW SJ 6M Tm Viedlio te) vim ce. et f ve F oM 3m iy st 6m 7m VII I6crio ) Vilm75) . pfs eg F om 3m Wy Sdim 6m Im Alguns desses modos sio utilizados como base para a miisica modal, Para construirmos 0s modos da escala maior, basta sabermos qual grau esta sendo representado e, af, chegamos d conelusao. Exemplo: mi lidio 4 oe te to te 2 fe ae = Eis como devemos elaborar 0 raciocinio: 1) Sabemos que o lidio é o modo de IV (quarto grav) 2) IV (quarto grau) de quem? 3) Mi é quarto grau de Si maior. 4) Portanto, construimos uma escala (modo) que comeca com a nota mi, utilizando armadura de Si maior. Ou seja: Mi lidio Bee pp Obs.: O racioeinio acima & ainda muito preso & nogdo de tonalidade maior. Com a pratic: ficamos livres dessa ligagao e podemos construir qualquer modo a partir de sua relagao de T e St ou, até mesmo, a partir da certeza que adquirimos ao memorizar sua sonoridade. Exercicio: Construir os seguintes modos: a) RE mixolidio b) Fé dérico c) Mib lidio 4) Sol frigio ©) La lécrio 1) Mieélio 2) Déf iénico h) Fad lidio Solfejo por graus: Cante (solfeje) diferentes modos da escala maior a partir de sugestdes do professor. Treinamento adicional (percep¢io): Identificar diferentes modos. 4 Questiondri 1) O que é miisica modal? 2) Qual a sua principal caracteristica? 3) Qual é o modo de V grau de F4 maior? 4) Quais so as notas que formam © modo mi bemol eélio? (Professor elabora outras perguntas similares) 5) Quais sio as tétrades construfdas a partir do modo maior? 6) Construa os modos para todos os graus da tonalidade de Sih maior. 284 AULA 75 Inversées de triades e tétrades / Compassos alternados uInversdes de triades e tétrades Vimos, anteriormente, como formar acordes de trés sons (trfades) e de quatro sons (tétrades). Apesar de ser objeto de estudo em harmonia, eis como podemos inverté-los. Embora em harmonia tradicional a nota mais grave de um acorde seja determinante para a nomenclatura ou cifragem deste, em nosso estudo, inverter o bloco/acorde nao significa necessariamente modificar a fundamental, que poderd, ou no, estar no baixo (no elemento baixo). Tudo dependerd da cifragem: fund, Pinv. inv. e eo Sendo ssim, teremos: ‘Triades Posigdo fundamental —_Primeira inversio. Segunda inversio c c c fund Tiny. 2 inv. 245 ‘Tétrades Posigdo fundamental Primeira inversio Segunda inyersio —Terceira inversio c™ c™M c™ c™ fund Hinv, 2 inv 3 inv. e Apesar desses acordes poderem ser invertidos, sua cifragem nao é alterada, Exereicio: Forme os seguintes acordes: F fund.) Dm (inv) G7 inv) Em7 (2'inw) ASTM (fund) Bm703) (inv) Fédim (3° inv.) Am7 (1 inv ee ge e ‘Treinamento adic nal (percepedo): Professor toca diferentes t ec invertida para que 0 aluno as identifique visual e auditivamente. ades e tétrades em posigao fundamental 2 Compassos alternados Quando temos num mesmo trecho musical compassos com variagSes de numeradores e/ou denominadores, estamos diante de compassos alternados. Quando houver mudanga de denominador, temos de marcar os tempos de acordo com este Leitura métrica » 35 s « O sinat dg) que vimos acima e veremos abaixo, significa que o valor real da colcheia no compasso com denominador 8 seré igual ao valor real da colcheia no compasso com denominador 4. E comum, quando mudamos de compasso no inicio de uma pauta, antecipar a sua colocagao no fim da pauta anterior. Ver, acima, 0 compasso @ colocado no fim da segunda pauta, ° —S= =] === == —T Sa fea eas — —[— pe ANTONIO ADOLFO 8) ‘Treinamento adicional (leitura métrica): Ler 0s exercicios acim: , utilizando diferentes claves. 4: Questiondrio: 1) Em quantas posigdes podemos encontrar a triade? 2) Ea tétrade? 3) O que so compassos alternados? 290 AULA 76 °Relativo menor Modos da tonalidade menor (enfoque melédico-harménico) Como vimos anteriormente, para cada tonalidade maior temos um tom menor relativo, ou seja, um tom menor que possui s mesma armadura do relativo maior. Considerando-se as tonalidades menores como tonalidades relativas, temos os modos de escala menor (quase) idénticos aos da escala maior (com excecdo do V e do VII graus, quando temos de adicionar a sensivel (caracteristica do sistema tonal)). Se fizermos uma comparagio com os modos da tonalidade maior, veremos que o I grau da tonallidade menor é idéntico ao VI da tonalidade maior e assim por diante ‘Tonalidade m: ‘Tonalidade menor Vi(eslioy | 1 (e6lio) j | — VII (I6erio) 11 (serio) jet) I (jonico) II (jOnico) U(dorico) | IV (dérico) V (irigiotsensivel*) (alterado de V) IIL (frigio) IV (lidioy VI (lidio) | VIL (mixolidio+sensivel*) W(mixolidio) |" (giminuto de VI) * Os modos de V e de VII da tonalidade menor requerem a adigo de uma oitava nota (a sensivel) para ficar dentro das caract Obs.: A utilizagdo desses dois modos (alterado de V e diminuto de VII) da um arremate questao harmOnico-melédica da tonalidade menor. iicas de tonalidade menor (I grau da tonalidade menor é igual ao VI grau da tonalidade maior. Ambos utilizam modo e6lio) Ledlio Im7 om 3m wd SI om Im 21 piiserio Hm705) 9M 3M Wy st oM ™M V alterado de V (frigio + sensivel) Di-se o nome de alterado de V grat ao modo frigio adicionado de sensivel, com fundamental no V. & | 9m = Saum 3M AAS st 13m Tm sensivel oM 3M Haum SJ om ™M VII diminuto de VII (mixolidio + sensivel) Dé-se 0 nome de diminuto de VII grau a0 modo mixolidio adicionado de sens el, com fundamental no VIL. Vila — = © ‘9m 3m Aidim— Sdim) 13m dim 7M sensivel Para construirmos os modos da escala menor, usamos 0 mesmo procedimento ja adotado para a escala maior, com atengiio as escalas (dos modos) de V e VII, que tém de conter a sensivel, como dito acima Exerefeio: Construir os seguintes modos: a) Fé elio b) RE iénico ©) Fab lidio 4) Dé alterado de V ©) Sol dérico f) Rég diminuto de VII ‘Treinamento adicional: Professor sugere outros modos. Solfejo por graus: Escalas (modos) pedidas pelo professor. Percepgao: Identifique auditivamente modos diferentes, 4 Questionério: 1) Como sao chamados cada um dos modos construidos a partir da tonalidade menor? 2) O que diferencia os modos acima dos modos baseados na tonalidade maior? 23 AULA 77 2 Treinamento variado com leitura Leitura métrica: Utilizar, também, diferentes claves. » epee a =— Slee a Solfejo por graus Obs.: Quando o niimero sobre a nota estiver com trago superior, isto significa que a nota est na oitava de cima e, quando estiver sublinhado, que a nota esté na oitava de baixo. Rt tt porte Bae RS ttt ttt Rerer r— erert—ererh— ce 4) 5 6 3 8 7642 8 83283 76423 eet ert mr 8 5 rt RPT tt tt ttt ttt Leitura: Solfejo completo (cantar, pronunciando os nomes das notas, seguindo o ritmo dado) ) 2 27 ‘Treinamento adicional: Cante os trechos acima sem pronunciar os nomes das notas. 28 AULA 78 o Escala geral Temos, em nosso sistema basico de notas musicais, um total de 97 sons fixos. Praticamente 86 conseguimos ouvir todos esses sons em apenas um instrumento: o sintetizador. Portanto, nem o piano atinge todas as notas musicais. As notas dé serdio uma referéne se sabgrave gave aia da Spe Essas regides, de acordo com padrdes estabelecidos, podem ser divididas em: — subgrave (a mais grave) ~ grave ~ média —aguda — superaguda (a mais aguda) ° Diapasio E um instrumento usado para obtermos a medida de altura referéncia. Pode ser adquirido em lojas especializadas. Afinadores eletrnicos dispdem de notas referéncia com variagdes de freqiiéncia, Normalmente ¢ usada a nota la 440 (440 vibragdes por segundo) como referén o Escala cromitica Formada por 12 notas que diferem umas das outras por semitons. Em geral, em movimento ascendente, Uusamos os sustenidos e, em movimento descendente, usamos os beméis, Ascendente: a partir da nota sol 299 Descendente: Sol No entanto, na pratica, quando escrevemos melodia e cifra, o que determina si sustenido ou bemol pode ser: 1) ciftagem AT sustenido foi usada em fungio do acorde A7. Dé sustenido é a terca do acorde. Melodicamente, poderiam 3 2) bordaduras cromiticas: se a nota descer e voltar ou, ainda, subir e voltar, devemos utilizar semitom diaténico: incorreto correto Dm Dm incorreto correto Cm6 Cm6 mS SS 4 Questionirio 1) De quantos sons fixos é formado nosso sistema musical? 2) Demonstre as diferentes regides de acordo com os padrées estabelecidos. 3) O que € diapasiio? 4) Por quantas notas é formada a escala cromatica? 5) Qual 0 critério basico para determinarmos, numa passagem cromédtica qualquer, 0 uso de sustenido ou bemol? ANTonio ADoLFO AULA 79 & Modos (continuagiio) troducHo ao solfejo modal 9 Modo dérico T St T T T St T — —————— = S = vo te Nota: Todos os solfejos modais integram o livro 500 cangées brasileiras, de Ermelinda Paz, ¢ foram utilizados sob autorizagao. Leitura: solfejo completo (modo dérico) folclore brasileiro 0 i. fe = Or i ea eS 4 ete == E aro. of 6 Sa SS | folclore brasileira ees: 3) folclore brasileiro (Se See folclore brasileiro —s : = # —H 9 Modo frigio St T T T St Tr r eS —— SSS SS oe oe ° ~ Re Leitura: solfejo completo (modo frigio) 0 folclore brasileiro 303 folclore brasileiro 3) folclore brasileiro 308 3 Modo lidio Leitura: solfejo completo (modo lidio) » folelore brasileiro oe == —— SSS bi as folclore brasileiro 305 4 Questiondrio: 1) Qual é a disposi 305 do de tons e semitons AULA 8&0 uModos (continuagao) 1 Modo mixolidio folclore brasileiro . = SSS petite 4) folclore brasileiro = = oF i = Ghee ee 4 ‘6 = 1 5) _ folclore brasileiro 3 Modo eélio ——— o Leitura: solfejo completo (modo eélio) » folclore brasileiro — + 7 7 2» folclore brasileiro 3) fotclore brasileiro T r — f SSS SE | 4) {folelore brasileiro a = : = : & SSS Se 7 7 = =] op __ 309 5) {folclore brasileiro 6) folclore brasileiro 7) folclore brasileiro S| Obs.: Em razdo da raridade de utilizago do modo lécrio, no apresentamos solfejo com esse modo. aaa 4 Questionsrio: 1) Qual é a disposigéio de tons e semitons nos modos mixolidio e e6lio? 310 AULA 81 2 Modalismo (musica modal II - hibridismo modal) De acordo com 0 ambiente cultural, temos modalismos mais simples ou mais complexos No Brasil, 0s modos mais encontrados e, portanto, os que utilizaremos em nosso estudo 1) Dérico 2) Mixolidio 3) Edlio 4) Lidio 5) Frigio Existe também o que chamamos de hibridismo modal, como o encontrado na misica nordestina e em outras culturas, combinando diferentes modos em uma mesma mtisi Nota: Todos os solfejos modais hibridos foram extraidos do livro 500 cangées brasileiras, de Ermelinda Paz, Exereicio: solfejos hibridos 1) hibridismo j6nico/lidio folclore brasileiro 2) hibridismo j6nico/lidio {folclore brasileiro + ot et nt 3) hibridismo jénico/lidio folclore brasileiro 4) hibridismo jénico/mixolidio folclore brasileiro 5) hibridismo jénico/mixolidio folclore brasileiro 6) hibridismo lidio/mixolidio folclore brasileiro 3 7) hibridismo lidio/mixolidio folclore brasileiro CSS SS Se Se e — — = _ > a Pb eee eS =a; See eS SSS eS ee bbe = : ia —z => = = ———————— | 8) hibridismo j6nico/dérico folclore brasileiro == : (oe a ead 9) hibridismo Ifdio/mixolidio {folelore brasileiro Bier ie Lee er tery 4 Questionsri 1) O que caracteriza um hibridismo tonal/modal? 2) Quais so os modos mais utilizados no hibridismo modal brasileiro? 36 AULA 82 2 Transposi Basicamente, 0 termo transposi¢ao pode ter dois significados 1) Transpormos os graus ou as alturas sem implicar, necessariamente, transposigdo de tom. 2) Transpor de um tom para outro, ‘Obs.: 0 item | pode ser parte do estudo de composicio e também de improvisagao. © Instrumentos transpositores Existem instrumentos que tocam melodias escritas num tom mas que soam em outro. Sao os instrumentos transpositores. O piano nao € um instrumento transpositor. Os instrumentos transpositores podem ser: 1) transpositores de oitava: soam uma oitava abaixo ou acima do que esté e a) soam oitava abaixo: violao, contrabaixo e flauta baixo, b) soam oitava acima: flautim. crito na partitura. 2) transpositores reais: soar em tonalidades diferentes e as vezes em oitavas diferentes também: a) instrumentos em Bp: clarinete, sax soprano e sax tenor (este, além de soar um tom abaixo, soam uma oitava abaixo) b) instrumentos em Eb: sax alto e sax baritono (0 s c) instrumento em F: trompa (soa uma quinta abaixo) 4) instrumento em G: flauta contralto (soa uma quarta abaixo) ix baritono soa uma sexta e mais uma oitava abaixo) ‘Treinamento: Leitura com diferentes transposigdes. Sugerimos que sejam extraidos exerefcios de leitura métrica ou leitura de notas, a critério do professor, para essa pritica. 4 Questiondrio: 1) O que € transposiga0? 2) O que sfo instrumentos transpositores? 3) Cite dois instrumentos transpositores de oitava. 4) Cite um instrumento em Bb. 5) Cite um instrumento em Eb. 6) Cite um instrumento em F. 7) Cite um instrumento em G. ats AULA 83 As vozes humanas / A utili: (0 de versos em partituras 3 As vozes humanas Apesar de ser parte do estudo de arranjo, faremos uma répida abordagem sobre utilizamos o solfejo em grande parte de nosso estudo. is vores, jd que Classificagiio das vozes: agudas: tenor 1) Masculinas <— médias: baritono ~ graves: baixo _ agudas: soprano 2)Femininas < médias: meio-soprano ~ graves: contralto Extensdes (tessitura - registro) soprano meio-soprano contralto baritono 2A utilizacao de versos em partituras Trata-se de uma téenica simples. Podemos ter: ) palavras com apenas uma sflaba para cada nota: usamos cada palavra para cada nota. b) palavras com mais de uma silaba: separamos as sflabas com tracinho, acompanhando a melodia, c) sflabas de palavras diferentes que utilizam a mesma nota: usamos sinal de sublinhar (_) para ligar as silabas das palavras diferentes. 4d) sflaba(s) que se prolonga(m) por diferentes notas: colocamos trago horizontal & direita da sflaba 0 quanto for necessério. Exemplo de como devemos proceder para cada situagao utilizando a musica A cada dia que passa (A. Adolfo): Letra Jé nio se pode esperar Nem mesmo acreditar No que eles todos disseram 317 A cada dia que passa (A. Adolfo) Gris tet Ji no se po-de_es-pe- rar Geta ram 4: Questionéri 1) Quais sao, segundo a tessitura, as vozes masculinas? 2) Quais sdo, segundo a tessitura, as vozes femininas? 3) Indique a tessitura de cada uma das vores. 4) Como devemos proceder no caso de inserir “letra de misica” em partitura? ats BIBLIOGRAFIA CONSULTADA E SUGERIDA Seliar, Esther. Elementos de teoria musical. Ed, Novas Metas, RJ, 1985 Med, Bohumil. Teoria da misica. Ed. MusiMed. Brasilia, 1996. Hindemith, Paul. Elementary training for musicians (Treinamento elementar para misicos). Ed. Schott & Co. Ltd. London, 1949. Dufresne, Gaston ¢ Voisin, Roger Louis. Develop Sight Reading. Ed. Charles Colin. N.Y., 1972 Paz, Ermelinda Azevedo. 500 cangées brasileiras. Ed. Luis Bogo, RJ, 1988, Paz, Ermelinda Azevedo. As estruturas modais na muisica folelérica brasileira. Ed. UFRJ, RJ, 1994. Prince, Adamo. Método Prince. Ed. Lumiar, RJ, 1993, Adolfo, Antonio. 0 livro do misico, Ed. Lumiar, RJ, 2002. Prince, Adamo. A arte de ouvir — percepedo ritmica. Ed. Lumiar, RJ, 2001. Sena, Hélio. Modalismo. Apostila. Uni-Rio, RJ, 1989. Adolfo, Antonio. Harmonia e estilos para teclado. Ed, Lumiar, RJ, 1994. Adolfo, Antonio. Piano e feclado. Ed. Lumiar, RJ, 1994, Adolfo, Antonio. Arranjo, um enfoque atual. Ed. Lumiar, RJ, 1997. Adolfo, Antonio. Composigdo, uma discussdo sobre o processo brasileiro, Ed. Lumiar, RJ, 1997 Nota: 1) Os solfejos modais foram extraidos do livro “500 cangdes brasileiras” de Ermelinda Azevedo Paz, ¢ usados sob autorizagio, 2) Os exercicios de leitura métrica das paginas 287, 288, 289, 290 ¢ 294 foram extrafdos e inspirados no livro “Develop Sight Reading” de Gaston Dufresne, organizado por Roger Louis Voisin. Usado sob -Y., EUA. (Used with permission). autorizagio do editor Charles Colin, 319 {NDICE POR ASSUNTO LEITURA LEITURA RITMICA AULA 2 AULA 4 AULA 5: AULA 6 AULA7 AULA 10 AULA 13 AULA 21 AULA 24 AULA 25 AULA 33, AULA 34 AULA 35 AULA 37 AULA 38 AULA 41 AULA 43, AULA 44 AULA 49 AULA 51 AULA 53 AULA 57 AULA 59 AULA 62 AULA 64 AULA 66 AULA 69 ded ow adedsem ey soar #4 e respectivas pausas nos compassos acima 34 od, 2+ erespectivas pausas, witizando ritorelloem 7, hey 38 ed, d-,.. respectivas pausas nos compassos acima 4s ed, d:,0,0De respectivas pausasem hye sssr idem acima o 3 idem acima, com s a 2 incopes em “h idem acima,com (fff feh epausas —sas108 treinamento preparatério para leitura com padrao shuffle 107 leitura rftmica com padrao shuffle 108 em compasso ¢, utilizando também padrio shufleem@ ——nss.36 Utilizando sincopesem@e@ ——ss.40 a Bom See i com predominancia de sem he ty sz com iftfe 69 com compasso composto %p, Yee %y saree 4 nos compassos ja dados 158-160 com J 4 4em dois tempos (pulsagSes) 75176 com sincopes de meio-tempo em compassos simples € compostos e284 idem acima as se8 S com coordenagio utilizando Jee azaans variada com dois pontos de aumento e figuras jadadas 20.200 com sincopes de um quarto de tempo 215219 com coordenagio, utilizando sincopes de um quarto de tempo 27a com dh outros valores dados, utilizando diferentes compassos com denominadores 8 ¢ 16 an com coordenagao, utilizando ritmos mais complexos 243.209 com diversos tipos de quidlteras: de quatro, de duas, de seis e de trés notas——assase com mais tipos de quidlteras, incluindo as de cinco e de sete notas ——2s0261 com configuragdes complexas variadas—— >7r272 AULA 71 AULA 73 com coordenagao, utilizando configuragdes mais complexas 24275 ‘com compassos irregulares 24.281 LEITURA DE NOTAS AULA AULA 8 AULAS AULA 22 AULA 60 AULA 67 2a sol 3 em ambas as claves ( Heb 2 d62asol4emambasas claves a até fem D* 01 46 1ad65emduas pautas 98 até cinco linhas suplementares, utilizando ambas as claves 2623 com na terceira linha aex26 LEITURA METRICA AULA2 AULA 3. AULA 4 AULA 5, AULA 6 AULA7 AULA 8 AULA 9 AULA 10 AULA 11 AULA 13, AULA 18, AULA 19 AULA 21 AULA 22 AULA 24 AULA 25 aves (FeO) » 40/1424 mi 3 em ambas as ded /f62a sol 3emambasasclavesem%, heh «de ¢:/ sol 2a fa 3 em duas pautas nos compassos acima a #,d,d+ erespectivas pausas/ faa sol 3 em ambas as claves nos compassos acima 3s idem acima com ritornello gras idemcomD.C. idem com Dal & » 4, 4+, 1 respectivas pausas /fé 2a é 3 em ambas as claves em ts idem acima /até em Prem by suse e.d.ds.o.d'e respectivas pausas / #82 a sol 4em ambas as claves nos compassos acima sat idem acima, com indicagdes de roteiro: D.C. al fine, %,®, casas de Ie 2 Ch. he) es dd. 0,4). respectivas pausas /f6 1a sol 4em ambas as claves em he 7 idem acima, com ligaduras sobre notas iguais/{4 1 a sol 4em ambas as claves em ‘yey ara2 idem acima, com ligadurs de expressio/é3asol 4em@ em’ ass idem acima, com sincopes /d6 3 ami 4 em @ em compasso € idem acima /d6 1 a d6 5 em ambas as claves em compasso@ v7 idem acima, com2{7 nos compassos jédados ss com padto shuffle a duas vozes nos compassos acima 09 AULA 34 AULA 35, AULA 37 AULA 38 AULA 42 AULA 51 AULA 59 AULA 63 AULA 67 AULA 70 AULA 75, AULA 77 com sincopes em € e em ambas as claves nna ‘com predominncia de semicolcheias em 9* nos compassos ¢ alturas jé dados 139.180 e414 em ambas as claves nos compassos e alturas ja dados so.162 com compasso composto em ambas as claves nos compassos ¢ alturas jiidados raster com Ft fe 444 em ambas as claves nos eompassos e alturas jédudos 77a variada com figuras ¢ alturas jd dadas e dois pontos de aumento em ambas as claves. 21 com #'.'e outros valores dados, utilizando compassos com denominadores 8e 16238255 com movimentos do tipo walking bass, utilizando padrao shuffle em9® —— 2s02s1 1m diferentes compassosem 9) asta com configuragies ramicas alturas complexas em |, HeG — as em compassos alternados nas trés claves jédadas—a-200 em compassos alternados nas trés claves jd dadas 24 SOLFEJO POR GRAUS AULA 27 AULA 28 AULA 29 AULA 30 AULA 31 AULA 32 AULA 36 AULA 40 AULA 42 AULA 45 AULA 47 AULA 50 AULA 52 AULA 54 AULA 61 com pentacorde maior ns com pentacorde maior a duas vozes mn com pentacordes, seguindo modelo dado nes18 com intervalos: 2* M, 3° M, 4 Te S*J nets até 5* J, segundo graus e ritmos eseritos 9a -guindo alturas e ritmos escritos, determinando os graus do pentacorde a até 5° J, respeitando variagdes de andamento e Tigaduras de expresso ney idem acima, observando indicagdes de roteiro ss com trfades maiores e menores. 130455 com trfades aumentadase diminutas 2472 com intervalos: 3° m, 3° M, 5*J, 5* aum e 5° dim Ww com intervalos ascendentes e descendentes, ide 2 180.190 * m ascendentes e descendents 197.192 com trfades com 4 e tr com intervalos: 4° J, 4” aum, 2” Me segundo graus e ritmos escritos (até intervalo de quinta) com escalas maiores ascendentes e descendentes. 207208 com escala maior, conforme modelo dado 212 com intervalos: 6" M,7°M,8°J;6*Me6'm;7MeTm 2221 com intervalos subseqiientes e variados a partir de uma notadada 221 com graus e ritmos escritos em diferentes compassos 20202 com intervalos de emissio mais complexa 20282 AULA 65 com intervalos ¢ suas inversées 256258 AULA 72. com diferentes intervalos de 7* ¢ tétrades rears AULA 77 segundo graus e ritmos escritos, ultrapassando a extensio da oitava 29s 2% SOLFEJO COMPLETO AULA 27 com pentacorde maior 73 com pentacorde maior a duas vozes 14 AULA 28 com pentacordes, seguindo modelo dado 16 com intervalos: 2 M,3*M,4*JeS*J rue AULA 29. até 5*J, segundo graus e ritmos scritos mens AULA 30 seguindo alturas e ritmos escritos, determinando os graus do pentacorde com corais de Bach By AULA 31 até 5*J, respeitando variagdes de andamento e ligaduras de expressio ene AULA 32 idem acima, observando indicagdes de roteiro was AULA 36 com irfades maiores ¢ menores ss1s6 AULA 40. com trfades aumentadas e diminutas mars AULA 42. com intervatos: 3" m, 3* M, 5*J, 5* aum e S* dim ” com intervalos ascendentes e descendentes 9180 AULA 45. com triades com 4" e triade 2 119.190 com intervalos: 4* J, 4* aum, 2* Me 2" m ascendentes e descendentes sr. AULA 50. com escalas maiores ascendentes e descendentes 205 AULA 52 com escala maior conforme modelo dado 22 com intervalos: 6 M, 77M, 81;6"Me6'm;7Me 7m 21224 AULA 54 com intervalos subseqiientes ¢ variados a partir de uma nota dada 227 AULA 65 com intervalos e suas inversdes——_asease AULA 77 em diferentes compassos aca AULA 79 solfejos modais (dérico, frigioe lidio) sa. AULA 80 solfejos modais (mixolidio e e6lio) ——sonsio AULA 81 solfejos modais hibrides —— jusus CONCEITOS CONCEITOS TEORICOS (RITMO) AULA 2 cabega de nota ¢ haste; seminima (4) e minima (4); direcionamento das hastes » valores positivos; pulsagio; batida de tempo AULA 3 compasso; barras de compasso; classificagio dos compassos; compassos simples x numerador ¢ denominador ” AULA 4 AULA 5: AULA 7 AULA 10 AULA 12 AULA 14 AULA 15 AULA 18 AULA 20 AULA 21 AULA 24 AULA 25 AULA 31 AULA 33 AULA 34 AULA 35, AULA 37 AULA 38, AULA 39 AULA 41 AULA 43, AULA 46 AULA 51 AULA 53 AULA 59 AULA 64 AULA 66 AULA 73 AULA 75 ponto de aumento; minima pontuada 30 gativos; pausas Pm, 2 em) a valores semibreve (0) e pausa de semibreve (a); quadro comparativo dos valores (o,de«) unidade de tempo; denominadores 1,2,e4 2 coteca 0; quad comparativo dos valores; coche; clei aprpalussoladas pausa de colcheia (*); direcionamento das hastes de colcheias 54 representagio da marcagiio dos tempos dos compassos simples (binério, terndrio e quaternério) as tempo fraco e forte (impulso e apoio) « compasso final incompleto 7 figuras que cafram em desuso; sua relagio com asemibreve 7 ligaduras sobre notas iguais ar O compasso €; fermata ass sincope(I); sincopes regulares e irregulares sev quidltera () £7? ; elassificagio das quidlteras raz padrio shuffle w metrénomo; andamento; expressdes que determinam diferentes andamentos 6 expresses que determinam diferentes nuances; outras expresses we O compasso ¢; sua relagdo com 0 compasso C; unidade de tempo em ¢ bs abreviagées (I: abreviagdes para figuras ritmicas; sincopes freqiientemente usadasem @ ou 7138 semicolcheia (pausa); quadro comparativo dos valores e diferentes formas de representagio 1s quidiltera (II) ~ tercinas ws compassos compostos e sua relago com compassos simples; mareagdo dos tempos 0416s denominadores utilizados; unidade de tempo nos compassos compostos 64.105 unidade de compasso nos compassos simples e compostos 1 quiditera (III) ~ trés notas contra dois tempos ou pulsages 17s sincopes (II) ~ sincopes de meio-tempo em compassos simples ¢ compostos 181 contratempo regulare irregular rer compassos de espera; trémolos simples duplos v4 sinal de repetiga0; notas cortadas 19s dois pontos de aumento 2 sincopes (IIT) — sincopes de um quarto de tempo 21s fusa e semifusa; quadro comparativo dos valores. aur quidltera: seis notas contra uma; duas ou quatro notas contra trés; rs notas contra quatro 232253 quidteras de cinco e sete notas contra uma e duas notas ou pulsagdes 257 compassos irregulares (numerador 5 ¢ 7); marcago dos tempos 277280 compassos alternados 28a CONCEITOS TEGRICOS (ALTURA) AULA 1 claves; clave de sol 6: clave de fi (P*); d6 central » com os instrumentos musicais 2 grave e agudo e sua relagi AULA 3 pauta duplae pautas miltiplas. 2 AULA 4 linha suplementar 30 AULA 8 aumento da extensio do registro agudo (até sol 4) 7 AULA aumento da extensio do registro grave (até F411) s0 AULA 16 semitom: sustenido, bemole bequadro 7475 AULA 17 semitom e tom: ascendentes e descendentes; crométicos e diatSnicos; semitons naturais AULA 20 armadura de clave e utilizagio do bequadro. 7 AULA 22 linhas suplementares superiores € inferiores (extensiio dé 1ad65) 94s AULA 23 sinais indicadores de oitavas 100 AULA 26 pentacorde maior; disposi¢ao de T e Stno pentacorde maior AULA 27. formando triades a partir do pentacorde maior; definigio de harmonia 11s AULA 28 intervalos (I): 2 M, 3° M, 4"J.¢ 5° (intervalos melédicos ¢ harménicos) 116 AULA 29 grausdo pentacorde uy AULA 36. acordes e intervalos (II): classificagZo e cifragem; trfades basicas: maior e menor suse cifragem das trfades (maiores e menores); intervalos encontrados na triade menor 5015 AULA 40 trfade aumentada/dobrado sustenido; cifragem da trfade aumentada m triade diminuta/dobrado bemol; cifragem da trfade diminuta rors M, 3 m, 5°45, 5* aum e 5° dim ” AULA 42 intervalos ascendentes (continuagio): 3 intervalos descendentes: 3* M, 3" m, 5*J, 5* aum e 5* dim rs AULA 45 triades complementares (triade com quarta ¢ triade dois) sw3.190 intervalos: quarta e segunda (ascendentes e descendentes) 0.2 AULA 50 miisica tonal; tonalidades maiores (escalas/tetracordes) 2040s circulo das quintas 208 sgraus da escala; graus tonais; tonalidades maiores e suas armaduras 206207 AULA 52 intervalos encontrados na escala maior: 2* M, 3° M, 4" J, 5*J, 6" M, 7*M, 8"J ey ‘quiantidade de tons e semitons encontrados nesses intervalos 2 6" menor, 7* menor; 6%, 7 € 8* descendentes, an AULA 54 quadro geral dos intervalos simples 20 intervalos consonantes e intervalos dissonantes. ay AULA 56 tons relativos; tonalidade menor; escala menor; modos da tonalidade menor 224205 tons hom@nimos; graus modais, 2 AULA 58 tons vizinhos; vizinhos diretos e indiretos; tons afastados 2» AULA 60. aumento da extensaio dos registros grave ¢ agudo (3 4 linhas suplementares) 26 AULA 61 enarmonia 240 AULA 65. inversio de intervalos; intervalos que ultrapassam a oitava (intervalos compostos) assas7 AULA 67 clave de dé na 3 linha: relagio entre f3, } e 9%; outras claves ae AULA 72 tétrades: as tétrades mais utilizadas; cifragem das tétrades (brasileira e interna AULA 74 introduc harménico) ae a9 modalismo; modos da tonalidade maior (enfoque melédic modos gregos (j6nico, dorico, frigio, lidio, mixolidio, eélio e 6crio) 22283 AULA 75 inversdes de triades e tétrades sess AULA 76 relativo menor; modos da tonalidade menor (enfoque melédico-harménico) 21272 AULA 78 escala geral; diapasao; escala cromatica; uso deb # em notas cromaticas 299.500 AULA 79: Modos (cont.) ~ introdugio ao solfejo modal; modo dérico; modo frigio; mode lidio v2.00 AULA 80 modo mixolidio; modo eélio ——_sa7sae AULA 81 modalismo II (hibridismo modal) vs AULA 82 transposicao; instrumentos transpositores aus AULA 83. vozes humanas; a utilizagdo de versos em partituras sussre CONCEITOS TEORICOS GERAIS AULA 1 qualidades do som; pauta ou pentagrama AULA 6 sinais de indicagdo de roteiro (I: ritornello, Da capo,e Ao nav AULA 11 sinais de indicagdo de roteiro (II): casas de Ie 2% parte A,B axes AULA 13 espagamento at AULA 14 anacruse, compasso anaeristico, compuasso tético € compasso acéfalo ” notas entre parénteses; compasso final incompleto 7472 AULA 19 ligaduras de expressao; como sao interpretadas por diferentes instrumentos ss AULA 20 tacet ae AULA 32 sinais de identificagio de roteiro (IID): © (coda) ass AULA 34 abreviagdes (1): abreviagdes para figuras ritmicas ——asrse AULA 36. os quatro elementos da miisica as AULA 39 hiastes: direcionamento e espagamento; alinhamento 109 AULA 46 abreviagdes (II) ¢ outros simbolos: compassos de espera, trémolos simples e duplos iss compassos numerados. vs AULA 48 sinais de dindmicae intensidade 20201 AULA 55 sinais de articulago za. AULA 68 ornamentos: apojatura, trinado, trémolo, mordente € grupeto——ase.209 AULA 83 utilizacdo de versos em partituras uv RITMO AULA2 AULA AULA S AULA AULA 10 AULA 21 AULA 25, AULA 35 AULA 59 ALTURA AULA 1 AULA 16 AULA 17 AULA 22 AULA 23 AULA 25 AULA 26 AULA 28 AULA 29 AULA 36 ‘AULA 40 AULA 42, AULA 45, AULA 50 AULA 52 AULA 54 AULA 65 EXERCICIOS TEORICOS copiarded as desenhard-ef we dlesenhar pausas; completar compassos sxe copiar valores e pausas (4,4, 0 ¢ respectivas pausis) a copiar valores (colcheias) 55 idemtificar pausas de colcheia 6 assinalar sincopes regulares e iegulares 1 tocar trechos com padtio shuffle idemtificé-los os twansformar coleheias do compasso € em semicolcheias no compasso ys reescrevendoem@ ue transformar compassos com denominador 8 em compassos com denominador 16 280 copiar claves be 9) 2 copiar acidentes; identificé-los; marcar no teclado notas pedidas. 75.7 idemtificar e formar intervalos (tom e semitom); 7 escrever na pauta notas com numeragio pedidas 3 eserever na pauta utilizando sinais indicadores de oita tocar trechos com padrao shuffle e identificd-los rsa» formar diferentes pentacordes maiores az formar pentacordes seguindo modelo; formar intervalos (2° M, 3° M, 4" 1 5*) ane formar melodias obedecendo aos graus determinados para os pentacordes——s1u122 formar pentacordes como base para triades maiores ssi formar triades menores; formar acordes maiores e menores a partir de cifragem 154 formar triades aumentadas e diminutas ww formar, classificar intervalos ascendentes e descendentes (3 e 5") ” formar triades com quarta ¢ trfade dois; formar intervalos (2° ¢ 4") no escrever graus tonais a7 formar, identificar intervalos (6", 7" e 8°) aunts k mar intervalos subseqiientes € variados a panir de uma nota dada 221 classificar, inverter intervalos simples; classificar, construir intervalos compostos. 255258 AULA 72 formar intervalos de 7°; formar, identificar tétrades 26278 AULA 74 construir modos 2 AULA 75 formar, identificar acordes com inversio ass AULA 76 construir modos a partir da escala menor 293 VARIADOS AULA 19 colocar ligaduras de expresso AULA 39 corrigir espagamento e alinhamento 170 AULA 68 identificar ornamentos. 27

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