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O c cedilhado (Ç);
Os dígrafos, que representam um só som, RR, SS, SC, SÇ, XC, XS, LH, NH, CH, QU, GU.
O trema não é mais usado sobre os grupos que, qui, gue, gui. A pronúncia do u, porém, permanece:
aguentar pronuncia-se AGWENTAR
cinquenta pronuncia-se CINQWENTA
tranquilo - pronuncia-se TRANQWILO
arguir pronuncia-se ARGWIR
Obs.: Usa-se, porém, o trema nas palavras de origem estrangeira e nas derivadas delas:
Na Língua Portuguesa, todas as palavras possuem uma sílaba tônica - a que recebe a maior inflexão de voz. Nem todas, porém, são marcadas pelo acento gráfico. O nosso estudo é exatamente este: em que palavras se deve usar o acento agudo ou o acento circunf
Sílaba tônica:
A sílaba tônica é a mais forte da palavra. Só existe uma sílaba tônica em cada palavra.
A sílaba tônica sempre se encontra em uma destas três sílabas: na última (a palavra é oxítona), na penúltima (paroxítona) ou na antepenúltima (proparoxítona).
Sílaba subtônica:
A sílaba subtônica só existe em palavras derivadas, que são as que provêm de outra palavra. Coincide com a tônica da palavra primitiva, ou seja, a sílaba tônica da palavra primitiva se transforma em subtônica da derivada.
Guaranazinho - A sílaba tônica é zi, e a subtônica, na, pois era a tônica da primitiva (guaraná).
Taxímetro - A sílaba tônica é xí, e a subtônica, ta, pois era a tônica da primitiva (táxi).
Propolina - A sílaba tônica é li, e a subtônica, pro, pois era a tônica da primitiva (própolis).
Sílabas átonas
Monossílabos
Serão monossílabos tônicos os substantivos, os adjetivos, os advérbios, os numerais, os verbos e alguns pronomes, pois são as classes gramaticais que podem ser usadas sozinhas em uma frase:
Os monossílabos tônicos serão acentuados, quando terminarem em a, e, o, éi, éu ou ói, seguidos ou não de s.
Oxítonas
São classificadas de oxítonas as palavras que têm a maior inflexão de voz na última sílaba.
1) a / e / o / ém / éns / éu / éi / ói
Acentuam-se as formas verbais oxítonas terminadas em a, e, o acompanhadas dos pronomes oblíquos átonos lo, la, los, las.
Iremos contratá-lo.
Não quero comprometê-lo.
O dinheiro, vou repô-lo.
3) hiato i, u
Acentuam-se as oxítonas terminadas em i ou u quando essas letras forem precedidas de outra vogal, formando, assim, um hiato, sejam seguidas ou não de s, mas não seguidas de outra consoante nem de semivogal.
Da mesma forma se acentuam as formas verbais oxítonas terminadas em i, acompanhadas dos pronomes oblíquos átonos lo, la, los, las quando a letra i formar hiato com a vogal anterior.
Acentuam-se também as letras i e u precedidas de ditongo decrescente (ao, au, ei, ui...) quando estiverem na última sílaba e esta for a tônica
Em algumas oxítonas terminadas em e, admite-se tanto o acento agudo quanto o acento circunflexo:
bebé ou bebê,
bidé ou bidê,
canapé ou canapê,
caraté ou caratê,
croché ou crochê,
guiché ou guichê,
matiné ou matinê,
nené ou nenê,
puré ou purê,
rapé ou rapê.
Paroxítonas
São classificadas de paroxítonas as palavras que têm a maior inflexão de voz na penúltima sílaba.
1) ei / ão / ã / i / u / um / uns / l / n / r / x / ps / ea / eo / ia / ie / io / ua / ue / uo
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ei, ão, ã, i, u, um, uns ou em L, n, r, x, ps ou ainda em ditongo crescente (ea, eo, ia, ie, io, ua, ue, uo).
Obs.: Algumas palavras que têm a vogal tônica e ou o em fim de sílaba, seguida de m ou de n, apresetam oscilação de timbre:
sêmen e sémen,
xênon e xénon (gás que emite uma luminescência azul, usado em faróis de automóveis e motocicletas),
fêmur e fémur,
ônix e ónix,
Fênix e Fénix,
vômer e vómer (pequeno osso da parte inferior do nariz),
pônei e pónei,
pênis e pénis,
tênis e ténis,
bônus e bónus,
ônus e ónus,
tônus e tónus,
Vênus e Vénus.
2) hiato i, u
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em i ou u, seguidas ou não de s, mas não de outra consoante na mesma sílaba nem de NH na sílaba subsequente, quando essas letras forem precedidas de outra vogal, formando, assim, um hiato.
Não se acentuam, porém, as letras i e u precedidas de ditongo decrescente (ao, au, ei, ui...) quando estiverem na penúltima sílaba e esta for a tônica, exceto os casos em que a palavra se inclua em regra de acentuação tônica:
feiura, bocaiuva, baiuca, taoismo, taoista, Maiume (nome próprio), feiinho (de feio).
3) falámos / falamos
Podem-se acentuar, facultativamente, as formas verbais paroxítonas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (Ontem, nós...) para distingui-la das correspondentes formas do presente do indicativo (Hoje, nós...).
4) dêmos / demos
Pode-se acentuar, facultativamente, a forma verbal paroxítona dêmos, primeira pessoa do plural do presente do subjuntivo (espero que nós dêmos/demos), para distingui-la da correspondente forma do pretérito perfeito do indicativo (Ontem nós demos).
5) fôrma / forma
Pode-se acentuar, facultativamente, o substantivo fôrma, com o o fechado, para distingui-lo do substantivo ou da forma verbal forma, com o o aberto:
6) pôde / pode
Acentua-se a forma verbal pôde, terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo (Ontem, ele pôde), para distingui- la da terceira pessoa do singular do presente do indicativo (Hoje, ele pode).
7) semi / super
Não se acentuam as paroxítonas homógrafas (mesma escrita) de palavras proclíticas (palavras átonas que, apoiando-se na palavra seguinte, com ela forma uma unidade acentual. No português, são proclíticos os artigos, as contrações, as preposições e as conju
Por isso não se acentuam as seguintes palavras:
b) eu pelo, tu pelas, ele pela (verbo pelar), homógrafas da contração da preposição antiga per com os artigos o, a, os, as: pelo, pela, pelos, pelas.
c) o pelo, os pelos (substantivos), homógrafas da contração da preposição antiga per com os artigos o, a, os, as: pelo, pela, pelos, pelas.
d) o polo, os polos (substantivos), homógrafas de polo, polos, antigas formas de pelo, pelos.
e) a pera, as peras (substantivos), homógrafas da contração da preposição antiga per com lo, la, los, las: pera, peras.
f) tu coas, ele coa (verbo coar), homógrafas da contração da preposição com com os artigos o, a, os, as.
9) a / e / o / em / ens
10) oi / ei
Não se acentuam os ditongos tônicos abertos ei e oi quando estiverem na penúltima sílaba, exceto os casos em que a palavra se inclua em regra de acentuação tônica:
Proparoxítonas
São proparoxítonas as palavras que têm a maior inflexão de voz na antepenúltima sílaba.
Todas as proparoxítonas são acentuadas, inclusive as proparoxítonas aparentes*, salvo a expressão per capita e o substantivo performance, por não pertencerem à Língua Portuguesa.
* Proparoxítonas aparentes: As palavras terminadas em ea, eo, ia, ie, io, ua, ue, uo que tenham a sílaba anterior a essas terminações tônica tanto podem ser consideradas paroxítonas terminadas em ditongo crescente quanto proparoxítonas. São também chamada
cór-nea ou cór-ne-a,
pá-reo ou pá-re-o,
tí-bia ou tí-bi-a,
cá-rie ou cá-ri-e,
sá-bio ou sá-bi-o,
tá-bua ou tá-bu-a,
tê-nue ou tê-nu-e,
vá-cuo ou vá-cu-o
* gênero / género
As vogais e ou o que estiverem em final de sílaba de palavras proparoxítonas - reais ou aparentes - e que forem seguidas de consoantes nasais (M ou N) podem receber tanto o acento agudo quanto o acento circunflexo:
idôneo ou idóneo,
gênero ou género,
Antônio ou António,
anatômico ou anatómico,
crônica ou crónica,
gênio ou génio,
gêmeos ou gémeos,
fenômeno ou fenómeno.
eu, ei, oi
Os ditongos eu, ei, oi somente receberão acento quando forem abertos, seguidos ou não de s, em palavras oxítonas ou em monossílabos tônicos. Se forem fechados, não se acentuam.
Não se acentuam os ditongos ei e oi quando fizerem parte de palavras paroxítonas, exceto os casos em que a palavra se inclua em regra de acentuação tônica:
Hiato
Exceção: xiita. Como duas vogais idênticas obrigatoriamente formam um hiato, não há necessidade de se acentuar a palavra xiita para indicar essa formação.
Acentuam-se as letras i e u precedidas de ditongo decrescente (ao, au, ei, ui...) quando fizerem parte de palavras oxítonas:
Não se acentuam, porém, as letras i e u precedidas de ditongo decrescente (ao, au, ei, ui...) quando fizerem parte de palavras paroxítonas, exceto os casos em que a palavra se inclua em regra de acentuação tônica:
repeti-lo
atribuí-lo
Por que repeti-lo sem acento e atribuí-lo com acento? Veja a explicação:
Em atribuí-lo há a formação do hiato i tônico com a vogal anterior, sem consoante na mesma sílaba e sem nh na sílaba posterior. Já em repeti-lo não há a formação do hiato. O que ocorre é uma palavra oxítona terminada em i, e as oxítonas terminadas em i nã
Trema
Trema:
Não se usa mais o trema nos grupos QUE, QUI, GUE, GUI. A pronúncia átona do u, porém, permanece:
Obs.: Usa-se, porém, o trema nas palavras de origem estrangeira e nas derivadas delas. Por exemplo:
Verbos terminados em guar, quar, quir, como averiguar, apaziguar, obliquar, aguar, enxaguar, desaguar, delinquir... :
As pessoas eu, tu, ele e eles do presente do indicativo e do presente do subjuntivo têm dupla pronúncia.
eu enxáguo,
tu enxáguas,
ele enxágua,
eles enxáguam
Que eu apazígue,
que tu apazígues,
que ele apazígue,
que eles apazíguem.
b- Hiato entre o u e a vogal seguinte, sem acento algum. A pronúncia é a mesma de atenuo.
eu enxaguo (gu-o),
tu enxaguas (gu-as),
ele enxagua (gu-a),
eles enxaguam (gu-am)
Arguir e redarquir
eles ar-gu-em
tu e ele do presente do indicativo terminam em ditongo decrescente, ou seja, as letras ui pertencem à mesma sílaba, sendo o u a vogal e o i a semivogal:
tu ar-guis (pronuncia-se ar-gUis a letra maiúscula indica a tonicidade da palavra, como em fui)
ele ar-gui (pronuncia-se ar-gUi a letra maiúscula indica a tonicidade da palavra, como em fui)
eu ar-gu-o
eles ar-gu-em
que eu ar-gu-a
que tu ar-gu-as
que ele ar-gu-a
que eles ar-gu-am
nós ar-gu-í-mos
vós ar-gu-ís
eu ar-gu-í
tu ar-gu-ís-te
ele ar-gu-iu
nós ar-gu-í-mos
vós ar-gu-ís-tes
eles ar-gu-í-ram
eu ar-gu-í-a
tu ar-gu-í-as
ele ar-gu-í-a
nós ar-gu-í-a-mos
vós ar-gu-í-eis
eles ar-gu-í-am
eu ar-gu-i-rei
tu ar-gu-i-rás
ele ar-gu-i-rá
nós ar-gu-i-re-mos
vós ar-gu-i-reis
eles ar-gu-i-rão
se eu ar-gu-ís-se
se tu ar-gu-ís-ses
se ele ar-gu-ís-se
se nós ar-gu-ís-se-mos
se vós ar-gu-ís-seis
se eles ar-gu-ís-sem
quando eu ar-gu-ir
quando tu ar-gu-í-res
quando ele ar-gu-ir
quando nós ar-gu-ir-mos
quando vós ar-gu-ir-des
quando eles ar-gu-í-rem
Ter e vir
Ter Vir
Eu tenho Eu venho
Tu tens Tu vens
Ele tem Ele vem
Nós temos Nós vimos
Vós tendes Vós vindes
Eles têm Eles vêm
Os derivados dos verbos Ter e Vir, no Presente do Indicativo, têm a seguinte conjugação: Peguemos como exemplo os verbos manter e intervir
Manter Intervir
Eu mantenho Eu intervenho
Tu manténs Tu intervéns
Ele mantém Ele intervém
Nós mantemos Nós intervimos
Vós mantendes Vós intervindes
Eles mantêm Eles intervêm
Observe que tu e ele possuem um e só, com acento agudo e eles, um e só, com acento circunflexo.
Obs: Descobrem-se os derivados dos verbos, conjugando uma determinado pessoa - por exemplo eu. Caso seja igual ao verbo original, será derivado dele. Por exemplo, a primeira pessoa do singular do presente do Indicativo do verbo ter é tenho. Todos os verbo
eem
-eem: Não se esqueça dos verbos que possuem a terminação -eem: crer, dar, ler, ver e todos os seus derivados: essa terminação não é mais acentuada.
eles creem,
eles leem,
eles veem.
Que eles deem.
eu receio, tu receias, ele receia, nós receamos, vós receais, eles receiam
que eu receie, que tu receies, que ele receie, que nós receemos, que vós receeis, que eles receiem
2- IAR: Os verbos terminados em iar têm conjugação regular. Por exemplo, copiar:
- eu adio, tu adias, ele adia, nós adiamos, vós adiais, eles adiam
I- Mediar, intermediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar: recebem um e antes do i nas formas rizotônicas:
eu anseio, tu anseias, ele anseia, nós ansiamos, vós ansiais, eles anseiam
que eu intermedeie, que tu intermedeies, que ele intermedeie, que nós intermediemos, que vós intermedieis, que eles intermedeiem
II- Os verbos ligados a substantivos com as terminações átonas ia, io admitem dupla grafia nas formas rizotônicas:
que eu negocie, que tu negocies, que ele negocie, que eles negociem
que eu negoceie, que tu negoceies, que ele negoceie, que eles negoceiem
Emprega-se o hífen nas palavras compostas por justaposição cujos elementos constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido:
ano-luz, arco-íris, decreto-lei, és-sueste, médico-cirurgião, tio-avô, tenente-coronel, amor-perfeito, guarda-noturno, mato-grossense, norte- americano, porto-alegrense, sul-africano; afro-asiático, azul-escuro, luso- brasileiro, primeiro-ministro, primei
Obs.: Certos compostos, em relação aos quais se perdeu, em certa medida, a noção de composição, grafam-se aglutinadamente:
Usa-se o hífen nas palavras compostas que designam espécies botânicas ou zoológicas:
abóbora-menina, couve-flor, erva-doce, feijão-verde, ervilha-de- cheiro, bem-me-quer (nome de planta que também se dá à margarida e ao malmequer); andorinha-grande, cobra-capelo, formiga-branca; andorinha-do-mar, cobra-d'água, lesma-de-conchinha; bem-te-v
Exceção: malmequer
3) encadeamento vocabular
Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que formem encadeamento vocabular e nas combinações históricas:
A divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade, a ponte Rio-Niterói, a estrada Londrina-Maringá, a ligação Angola-Moçambique, Austria-Hungria, Alsácia-Lorena, Angola-Brasil, Tóquio-Rio de Janeiro.
4) Nos nomes próprios de lugares iniciados por grão, grã ou por forma verbal ou ainda se houver artigo entre os seus elementos:
Grã-Bretanha, Grão-Pará; Abre-Campo; Passa-Quatro, Quebra- Costas, Quebra-Dentes, Baía de Todos-os-Santos, Entre-os-Rios, Trás-os- Montes.
5) Usa-se hífen em compostos com palavras repetidas, com ou sem alternância vocálica ou consonântica:
6) Usa-se hífen nos adjetivos pátrios (aqueles que indicam onde o cidadão nasce) que representam nomes de lugares formados por mais de duas palavras, mesmo que estes nomes não tenham hífen:
II) Usos do hífen em palavras formadas por prefixos ou por falsos prefixos, como os seguintes:
ab, ad, aero, agro, além, alfa, ante, anti, aquém, arqui, auto, bem,beta, bi, bio, circum, contra, di, eletro, entre, ex,extra, foto, gama, geo, giga, grã, grão,hetero, hidro, hiper, hipo, homo, infra, intra, inter, lacto, lipo, macro, mal, maxi, mega, me
Com hífen somente se o segundo elemento for iniciado por H ou pela mesma vogal:
anti-higiênico, mini-horta, proto-história, sobre-humano, ultra-humano, anti-imperialista, anti-inflacionário, anti- inflamatório, auto-observação, contra-ataque, micro-ondas, micro-ônibus, semi-internato...
antiamericano, microautomável, sobreaviso, autoanálise, semiextensivo, autoescola, pseudoamigo, infraestrutura, neoirlandês, intrauterino.
antirreligioso, antissocial, autorretrato, contrarregra, minissaia, semirreta, neorrepublicano, multissecular, neorrealismo, semirreta, ultrassom, ultrassonografia...
hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecário, super- racista, super-resistente, ab-rupto, ab-rogar, ob-reptício, sob-roda, sub- bibliotecário, ad-digital, ad-rogar, inter-regional, super-homem, hiper- humano...
Exceção: os prefixos co, re, pro (ô), pre (ê), des, in aglutinam- se, sem hífen, com o segundo elemento:
coobrigação, coordenar, cooperar, coautor, coerdar, coerdeiro, reeducar, reerguer, reumanizar, preestabelecer, preexistir, desumano, inumano
3) circum, pan:
4) bem, mal:
bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado; mal-afortunado, mal- estar, mal-humorado; bem-criado (mas malcriado), bem-ditoso (mas malditoso), bem-falante (mas malfalante), bem-mandado (mas malmandado). bem-nascido (mas malnascido) , bem-soante (mas malsoante
5) além, aquém, recém, sem, ex, vice, soto, sota, pós, pró, pré, grã, grão:
ex-presidente, sem-vergonha, além-mar, aquém-fronteira, recém- chegado, vice-prefeito, vice-governador, sota-piloto, soto-capitão, pós- operatório, pós-graduação, pré-vestibular, pré-parto, pró- americano...
Com os sufixos de origem tupi-guarani açu, guaçu e mirim, usa-se o hífen se a última sílaba do elemento anterior for acentuada:
abaré-guaçu (grande feiticeiro), andá-açu (espécie de árvore), ingá- mirim (espécie de árvore)
7) Translineação
Se a partição de palavras no final da linha coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte:
erva-
-doce
1) Usa-se o apóstrofo, facultativamente, para indicar contração ou aglutinação entre uma preposição e um elemento, quando este pertencer propriamente a um conjunto vocabular distinto:
Em combinações da preposição a com palavras pertencentes a conjuntos vocabulares imediatos não há o uso do apóstrofo:
A leitura, porém, deve ser feita como se houvesse a combinação gráfica: à, ao.
2) Usa-se o apóstrofo, facultativamente, para separar uma contração ou aglutinação vocabular, quando o elemento for forma pronominal aplicável a Deus, a Jesus, à mãe de Jesus, à Providência, etc. e se lhe quer dar realce com o uso de maiúscula:
A leitura, porém, deve ser feita como se houvesse a combinação gráfica: àquele, àquela.
3) Emprega-se o apóstrofo, facultativamente, nas ligações das formas santo e santa, quando importa representar a eliminação das vogais finais o e a:
ilhéu de Santana
Santana de Parnaíba
ilha de Santiago
4) Emprega-se o apóstrofo para assinalar, no interior de certos compostos, a eliminação da letra e da preposição de, em combinação com substantivos:
copo-d'água
estrela-d'alva
galinha-d'Angola
pau-d'alho
05) Nos títulos de jornais, revistas e publicações periódicas, que devem ser escritos em itálico:
O Nordeste (por "nordeste do Brasil") tem-se desenvolvido muito nos últimos anos.
07) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais ou nacionais, com maiúsculas iniciais ou mediais ou finais ou o todo em maiúsculas:
02) Nas expressões de reverência e nos hagiônimos (palavras sagradas e nomes próprios referentes a crenças de qualquer religião):
português (ou Português), matemática (ou Matemática); línguas e literaturas modernas (ou Línguas e Literaturas Modernas).
Duquesa Por se tratar de um título feminino. Nacionalidades, títulos e nomes próprios terminados em ês e esa se escrevem com S
Cochicho Palavra onomatopaica que representa o ruído característico de uma pessoa sussurrando.
Invés Provém do latim inversum, que significa inverso, por isso com S
Magreza Por ser substantivo abstrato indicador de qualidade. Todos eles, quando terminados em ez e em eza, são escritos com Z.
Paralisar Significa sofrer paralisia. Como o radical da palavra primitiva é terminado em S, o verbo também será escrito com S.
Pobreza - Por ser substantivo abstrato indicador de qualidade. Todos eles, quando terminados em ez e em eza, são escritos com Z.
Baronesa - Por se tratar de um título feminino. Nacionalidades, títulos e nomes próprios terminados em ês e esa se escrevem com S
Era uma questão mal resolvida, pois não era uma questão bem resolvida.
Mal tocou o sinal, os alunos se retiraram, pois nem bem tocou o sinal, eles se retiraram.
Escolheu um mau momento para sair, pois não era um bom momento.
Rescessão: O certo é recessão, que significa ação de afastar-se, de retroceder, diminuição da atividade econômica.
Vultuosas: O certo é vultosas, que significa de grande volume, muito grande. Vultuoso é o que foi acometido de vultuosidade, que é o estado do rosto quando as faces e os lábios ficam vermelhos e inchados e os olhos salientes.
Indiscreção: O certo é indiscrição e também discrição, em que pese significar qualidade de quem é discreto.
Espectativas: O certo é expectativas e expectativa em que pese significar situação de quem espera a ocorrência de algo.
Sortirão: O certo é surtirão, que é conjugação do verbo surtir, que significa dar como resultado ou ter êxito.
Eminência: O significado de eminência é qualidade do que é eminente, superior ou ainda o tratamento conferido aos cardeais. Iminência é a qualidade do que é iminente, ou seja, aquilo que está para acontecer.
Ascenção: O certo é ascensão, que provém do verbo ascender. Os verbos terminados em NDER têm derivados escritos com S.
Não tinha feito a prova no dia regular nem tão pouco a substitutiva.
A palavra usada para reforçar uma negação é tampouco, que significa também não. Ela não deve ser acompanhada da conjunção nem: Não tinha feito a prova no dia regular, tampouco a substitutiva.
Afim de que as soluções pudessem ser adotadas por todos, José de Arimatéia havia distribuído cópias do relatório no dia anterior.
Afim, junto, significa o que tem afinidade, semelhança ou ligação. Na frase apresentada há indicação de finalidade: "Para as soluções serem adotadas...". Deve-se usar, portanto, a fim de que.
Com freqüência os médicos falam de AVC, Acidente Vascular Celebral, Porisso os próprios pacientes já estão familiarizados com esse termo.
Inexiste o vocábulo celebral. O certo é cerebral. Não se escreve porisso junto, e sim por isso, preposição por com pronome demonstrativo isso.
Auto-falante: O certo é alto-falante, pois é a junção do advérbio alto com o adjetivo falante. Significa megafone.
Desinteria: O certo é disenteria: dis-, prefixo cujo significado é dificuldade, perturbação, enter-, radical cujo significado é intestino, e ia, sufixo formador de substantivos abstratos.
Mendingo: O certo é mendigo: provém do latim mendicus, que significa muito pobre. Muitas são as palavras derivadas usadas com o C: mendicância, mendicante, mendicidade
Decender: O certo é descender: descendente é o que está abaixo de. Há, então, relação com o verbo descer.
Enchuto: O certo é enxuto. Sempre se usa X em palavras iniciadas por EN-, com exceção daquelas que provêm de outra iniciada por CH: encher, enchente, enchiqueirar...
Macher: O certo é mexer. Sempre se usa X em palavras iniciadas por ME-, com exceção de mecha de cabelos.
Excessão: O certo é exceção, que provém de exceto. Usa-se ção em palavras derivadas de outras terminadas em -TO
Honradês: O certo é honradez: Substantivo abstrato indicador de qualidade. Quem é honrado tem honradez.
Recisão: O certo é rescisão, o ato de rescindir. Usa-se SÃO em palavras derivadas de verbos terminados em NDIR.
Pezaroso: O certo é pesaroso: o que tem pesar, tristeza. Escrevem-se com S todos os adjetivos terminados em OSO e em -OSA
Infringir: transgredir
Consciência:
Paciência:
Extensão:
Cansaço:
Expectativa:
Suspensão: derivado do verbo suspender. Usa-se SÃO em palavras derivadas de verbos terminados em NDER.
Apesar:
Decepcionaram:
Construída: A letra "i" formou hiato tônico com a vogal anterior, por isso com acento
Sem-terra: Formado por composição por justaposição, pois há dois radicais formando essa palavra: a preposição sem e o substantivo terra. Em tese, as preposições têm a função de unir dois termos de uma oração ou unir duas orações. Nesse vocábulo, porém, el
Sertanista: Formado por derivação sufixal, pois sertan- é um antepositivo (elemento que se coloca antes de outro) que provém de sertão. Dele derivam as palavras sertanejo, sertanista, sertania, sertaneja e sertanejar. Já ista é um sufixo cujo significado
1- Se for adjetivo, será formado por derivação prefixal e sufixal, pois houve a anteposição do prefixo des- e a posposição do sufixo ido, formador de adjetivos, ao radical do verbo conhecer: conhec. Ocorre prefixação e sufixação e não parassíntese, porqu
2- Se for particípio do verbo desconhecer, será formado por derivação prefixal, uma vez que ido seria desinência de particípio, e não sufixo. Houve a anteposição do prefixo des- ao particípio do verbo conhecer. Veja um exemplo do particípio desconhecido:
1- Se for substantivo, significará ato de bordar, como em O bordado era a única distração dela. É formado pelos seguintes morfemas: bord-: radical; -ado: sufixo, onde o é vogal temática uma vez que não ocorre a oposição masculino/feminino. Formado por de
2- Se for adjetivo, significará que se bordou, como em Comprou um tapete bordado pelas irmãs carmelitas. É formado pelos seguintes morfemas: bord-: radical; ado: sufixo, onde o é desinência nominal de gênero uma vez que ocorre a oposição masculino/femin
3- Se for particípio do verbo bordar, poderá ser usado em locuções verbais ativas, como em Ela tem bordado todos os dias para se distrair. Nesse caso é formado pelos seguintes morfemas: bord-: radical; -ado: desinência de particípio, onde o é vogal temát
Esforço-me: Conjugação do verbo esforçar-se na primeira pessoa do singular do presente do indicativo. É formado pelos seguintes morfemas: esforç-: radical; -o: desinência número-pessoal: é ela que indica que o verbo está conjugado na primeira pessoa do si
Desenrolando: Verbo desenrolar no gerúndio. É formado pelos seguintes morfemas: des-: prefixo; -enrol-: radical; -ndo: desinência de gerúndio. Vocábulo formado por derivação prefixal.
Imperceptível: Formado pelos seguintes morfemas: prefixo: -im; radical latino: percip-, com mudança de i para e: -percep-, que deu origem, na Língua Portuguesa¸ ao verbo perceber; consoante de ligação: -t-; sufixo: -ivel. Vocábulo formado por derivação p
Meia-idade: Formado por composição por justaposição, uma vez que há dois radicais unidos por hífen: o adjetivo meia e o substantivo idade.
O elemento "i" destacado em decidIr é do mesmo tipo que o destacado em felIcidade. Afirmação falsa visto que em decidir I é vogal temática e em felicidade é vogal de ligação.
As palavras ficaram e deram apresentam desinências modo-temporais que podem ser usadas em dois tempos verbais diferentes. Afirmação verdadeira visto que as terceiras pessoas do pretérito perfeito do indicativo e do pretérito mais-que-perfeito do indicativ
Indenização e abandonada são palavras formadas a partir de substantivos. Afirmação falsa já que são formadas a partir de verbos: indenização é o ato de indenizar; abandonada é que se abandonou.
Os sufixos de motorista e constureira apresentam o mesmo valor semântico. Afirmação verdadeira já que os sufixos ista e eiro pode significar ocupação, trabalho.
Os mais detrás quase que corriam. Há derivação imprópria nessa frase, porque detrás é advérbio, mas está usado como substantivo, já que vem antecedido de artigo.
Representava de outroras grandezas. Há derivação imprópria nessa frase, porque outrora é advérbio, mas está usado como adjetivo, já que modifica o substantivo grandezas.
De motivo nem lugar, nenhum, mas pelo antes, pelo depois. Há derivação imprópria nessa frase, porque antes e depois são advérbios, mas estão usados como substantivo, já que vêm antecedidos de artigo (pelo = por + o).
Ele batia com a cabeça, nos docementes. Há derivação imprópria nessa frase, porque docemente é advérbio, mas está usado como substantivo, já que vem antecedido de artigo.
Pneumotórax: Vocábulo formado por dois radicais: 1- pneumo-, radical grego que significa pulmão; 2- tórax. É formado por composição por justaposição.
1- Se for adjetivo, será formado por derivação prefixal e sufixal, pois houve a anteposição do prefixo in- e a posposição do sufixo ado, formador de adjetivos, ao radical do verbo filtrar: -filtr-. Ocorre prefixação e sufixação e não parassíntese, porque
Manuel Bandeira tinha uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado. O significado de infiltrar é penetrar ou fazer passar um líquido, como por um filtro, através dos poros de um corpo sólido.
2- Se for particípio do verbo infiltrar, será formado por derivação prefixal, uma vez que ado seria desinência de particípio, e não sufixo. Houve a anteposição do prefixo in- ao particípio do verbo filtrar. Veja um exemplo do particípio infiltrado:
É usado como sufixo formador de substantivo a partir de substantivo: cajuada: a partir de caju;
Engenheirada: apesar de não existir o verbo engenheirar, indica a ação de engenhar. Por exemplo: As tecnologias podem ser engenheiradas, transformando-se em produtos de mercado.
11- O processo de transposição de uma palavra de uma classe gramatical para outra é conhecido pelo nome de derivação imprópria. Onde ocorre derivação imprópria no excerto seguinte?
Saí, afastando-me dos grupos, e fingindo ler os epitáfios. E, aliás, gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou. Daí ve
- Ocorre derivação imprópria em "... os seus mortos...", pois mortos foi usado por Machado de Assim como substantivo, mas originalmente é um adjetivo.
Em "Precisamos descobrir o Brasil! / escondido atrás das florestas", pode-se substituir escondido por olvidado, embora modifique o sentido.
Certo. Olvidar significa esquecer, e olvidado, esquecido: O Brasil foi esquecido atrás das florestas. Muda o sentido, mas a frase fica adequada.
Certo. Fidelíssimo é o superlativo absoluto sintético de fiel, e fidelidade é o substantivo abstrato referente a fiel.
Certo. Tanto o radical de piscina quanto o de piscicultura provêm do radical latino piscis, cujo significado é peixe.
Em "Precisamos adorar o Brasil / Se bem que seja difícil caber tanto oceano e tanta solidão", bem tem valor de superlativo.
Errado. Superlativo significa que exprime qualidade num grau muito elevado ou mais elevado. Na frase apresentada, se bem que é uma locução conjuntiva concessiva, que tem o mesmo valor de apesar de.
As palavras japonêsa, êsses, êle, e êste não foram transcritas em obediência à ortografia vigente.
14- Palavras cognatas são palavras que possuem o mesmo radical. Em qual grupo não há o mesmo radical?
Ler leitura lição: Mesmo radical. A origem de lição é o radical latino lectio, que significa ação de ler.
Candura cândido incandescência: Radicais diferentes: candura e cândido têm o mesmo radical, cujo significado é branco, alvo, mas incandescência provém de incandescer, cujo significado é pôr em brasas.
16- O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Assinale a opção que relaciona o emprego de um recurso lingüístico à progressão das idéias na construção de sentido do poema.
A repetição do verbo ser em oração negativa, na terceira estrofe, enfatiza a caracterização de homem já feita anteriormente.
Não foi feita anteriormente a caracterização de homem. Isso só ocorreu no último verso do poema.
O emprego do pronome indefinido, adjunto adnominal de coisa, na segunda estrofe, retifica a conceituação existencial de homem.
Retificar significa corrigir. Como não houve a apresentação do homem, a não ser no último verso, não havia como retificar a conceituação existencial dele
O emprego alternado dos artigos indefinido e definido diante da palavra bicho, nas primeira e terceira estrofes, encaminha a ressignificação, no contexto, da palavra homem.
O artigo indefinido um apresenta um bicho desconhecido. O artigo definido o já apresenta o bicho sobre o qual algo foi mencionado, ou seja, o bicho já é conhecido do leitor. Este, porém, ainda não sabe de que bicho o poema trata. São apresentados signific
O emprego do imperfeito do indicativo, nas segunda e terceira estrofe, se refere, especificamente, à representação da expressão um homem.
O emprego do pretérito perfeito, na primeira estrofe, ratificado pelo advérbio de tempo ontem, em vi ontem um bicho, enfatiza o caráter habitual de uma cena cotidiana do homem.
Não há relação entre gazear a escola e caçar ou perseguir. Não há gradação, portanto.
Gravidade: modo de ser que revela sobriedade. (É um aumento de grau, portanto, em relação a garbo)
Magnificência: qualidade do que é imponente pela sua grandiosidade. (É um aumento de grau, portanto, em relação a gravidade)
19- Mudança de classe gramatical em virtude da ordem que elas assumem na expressão:
Jovem estudante
Jovem é substantivo; estudante, adjetivo: significa que o jovem estuda. Se houver a inversão dos elementos para estudante jovem, haverá também a inversão da classe gramatical: estudante passaria a ser o substantivo, e jovem, a ser o adjetivo. Significaria
Brasileiro trabalhador
Brasileiro é substantivo; trabalhador, adjetivo: significa que o brasileiro trabalha. Se houver a inversão dos elementos para trabalhador brasileiro, haverá também a inversão da classe gramatical: trabalhador passaria a ser o substantivo, e brasileiro, a
Velho chinês
Velho é substantivo; chinês, adjetivo: significa que o velho é chinês. Se houver a inversão dos elementos para chinês velho, haverá também a inversão da classe gramatical: chinês passaria a ser o substantivo, e velho, a ser o adjetivo. Significaria que o
Fanático religioso
Fanático é substantivo; religioso, adjetivo: significa que o fanático por alguma coisa é religioso. Se houver a inversão dos elementos para religioso fanático, haverá também a inversão da classe gramatical: religioso passaria a ser o substantivo, e fanáti
Obra grandiosa
João come frutas. João é aí um caso nominativo. Maria lê jornais. Maria é aí um caso nominativo. Excetua-se: Pedro toma o trem da Central, porque ao Pedro é um caso perdido.
Caso nominativo é o que caracteriza, na língua latina, o sujeito e o predicativo do sujeito. Nas três orações apresentadas, os termos citados funcionam como sujeito: João, Maria e Pedro.
O substantivo pode ser simples e composto. Essa é, portanto, a única frase em que não houve inovação.
Adjetivo
Substantivo
Pronome
Advérbio
Preposição
Apesar de, sintaticamente, mal funcionar como predicativo do sujeito, por estar em frase com verbo de ligação e sujeito, não é adjetivo, pois não indica, de fato, qualidade do sujeito. Mal, quando significar o que é nocivo, desastroso para a felicidade ou
27- Observe:
1- Ambigüidade:
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2- Erros gramaticais:
Doeu-lhe fundo a perca do inestimável colega. O substantivo referente ao verbo perder é perda, e não perca.
Escolhi João para ser meu testemunha. Testemunha é substantivo feminino, portanto minha testemunha.
Se você não pode resolver o problema, tão pouco o posso eu. Tão pouco significa muito pouco. Na frase, o significado é de também não, que pode ser substituído por tampouco.
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3- Redação adequada:
A correspondência a qual veio anexo a lista de livros à respeito dos problemas da comunicação extraviou-se.
Anexo: é uma adjetivo que concorda com o substantivo a que se refere. Que veio anexo? Resposta: a lista de livros; ela, portanto, veio anexa. Leia mais sobre anexo em http://dilsoncatarino.blogspot.com/search/label/anexo.
A qual: Se a oração encabeçada pelos pronomes relativos a qual e as quais (oração subordinada adjetiva) exigir a preposição a, o acento indicador de crase será obrigatório. É o que acontece na frase apresentada: A lista de livro veio anexa a algo. Crase,
Crase: Só se usa o acento indicador de crase diante de palavras femininas. , portanto. Respeito é substantivo masculino. Não pode ocorrer, crase, portanto, diante do substantivo respeito.
A correspondência à qual (ou a que) veio anexa a lista de livros a respeito dos problemas da comunicação extraviou-se.
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A única medida para melhorar o desempenho lingüístico do aluno é que deveria ser exigido em todos os níveis aulas práticas de língua portuguesa.
Que deveria ser exigido: Resposta: aulas práticas. Houve, portanto, erro de concordância: Aulas práticas deveriam ser exigidas.
Deveria ser exigido, em todos os níveis, aulas práticas de língua portuguesa. Esta seria a única medida para melhorar o desempenho lingüístico dos alunos.
O pronome demonstrativo esta também está inadequado, uma vez que o pronome demonstrativo que retoma elementos anteriores do texto é esse, essa. Leia mais sobre o assunto: http://www.gramaticaonline.com.br/gramaticaonline.asp?menu=1&cod=39
Ministrar aulas práticas de língua portuguesa em todos os níveis é a única medida para melhorar o desempenho lingüístico dos alunos.
Frase clara, adequada e concisa: O lugar ideal do sujeito é no início do período (ordem direta do termos da oração). O sujeito do verbo ser é a oração ministrar aulas práticas de língua portuguesa em todos os níveis. Está, então, no lugar ideal. O verbo s
Aulas práticas de língua portuguesa deveriam ser ministradas como única medida em todos os níveis para melhorar o desempenho lingüístico dos alunos.
A inversão dos termos da oração deixaram a frase prolixa. Prolixo é o antônimo de conciso.
Para melhorar o desempenho lingüístico dos alunos em todos os níveis deveriam ser ministradas aulas práticas de língua portuguesa. Esta seria a única medida. Frase prolixa. Uso inadequado de esta. Não há necessidade de duas orações.
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Mesmo que me peçam não vou pois tenho mais que fazer.
A oração principal desse período é "... não vou...". A oração "Mesmo que me peçam..." é subordinada adverbial concessiva e a oração ... pois tenho mais que fazer" é coordenada sindética explicativa.
Quando um período for iniciado por uma oração subordinada adverbial, esta deverá ser separada da principal por vírgula, e, quando houver oração coordenada, em qualquer lugar do período, ela sempre será marcada por vírgula. A pontuação adequada será, porta
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8- Frase adequada:
Não temos monumentos literários, como (hão terem têm hajam têem) todos os povos, porque somos um (caso caus caos caule causo), a matéria cósmica (informal disforme informe poliforme infernal).
A oração iniciada por como é subordinada adverbial comparativa. Compara o fato de não termos monumentos literários com o fato de outras nações os terem. O verbo que deve ser usado na primeira lacuna é, portanto, ter, que deve ser conjugado na terceira pes
Na segunda lacuna, a única palavra aceitável é o substantivo caos, cujo significado é confusão, desarrumação.
A frase adequada é a seguinte: Não temos monumentos literários, como têm todos os povos, porque somos um caos, a matéria cósmica disforme (ou informe).
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11- Em Visitei o sítio da amiga de Paula, o qual muito me encantou, usou-se o qual em vez de que para se evitar ambigüidade, já que se fosse usado que não estaria claro se foi Paula quem o encantou ou se foi o sítio. Com o qual, sabe-se que foi o sítio qu
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12- Este inferno de amar como eu amo! Quem mo pôs aqui n'alma ... quem foi? A palavra mo se refere a em mim e esse inferno de amar, pois ocorre a contração de dois pronomes que funcionam como complemento do verbo pôr: quem põe, põe algo em alguém. Subst
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As orações coordenadas adversativas (iniciadas por mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto) têm valor semântico idêntico às subordinadas adverbiais concessivas (iniciadas por embora, inobstante, apesar de, se bem que, mesmo que...). As duas o
I Percebendo que os outros abusavam do Tino, não deixava mais que o irmão se empregasse isolado.
II- Percebeu que os outros abusavam do Tino, por isso não deixava mais que o irmão se empregasse isolado.
O período I contém uma oração causal reduzida de gerúndio (Percebendo...). Há uma relação entre as orações causais ou as explicativas e as conclusivas. Por exemplo: Em Estudou bastante, logo passou no vestibular há uma relação de conclusão. Se invertermos
I- Alguém pede continuadamente uma flor, e essa flor não existisse mais para lhe ser dada.
II- Alguém pede continuadamente uma flor que não existe mais para lhe ser dada.
A frase I está inadequada ao padrão culto da língua. Não é possível a estrutura sintática e essa flor não existisse mais, uma vez que existisse indica hipótese, o que não ocorre na frase apresentada. Não há, portanto, a mesma idéia em ambas as frases.
II- Naquele dia escutei, certamente, então, era a amiga quem falava.
I- Toda hora está passando enterro, e a gente acaba por se interessar por ele.
II- Toda hora está passando enterro, pelo qual a gente acaba por se interessar.
O pronome relativo o qual substituiu o pronome ele: acaba por se interessar por ele = pelo qual acaba por se interessar.
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Surpreendendo aos próprios correligionários de partido, Erundina aceitou ser ministra de Itamar.
O verbo surpreender é transitivo direto, ou seja, não exige preposição alguma. É inadequado, então, Surpreendendo aos próprios correligionários. O certo é Surpreendendo os próprios correligionários.
As más línguas dizem que ela o fez por aspirar o governo de São Paulo, ao qual pretende se candidatar no próximo pleito para governador.
Aspirar, no sentido de almejar, ter como objetivo, é transitivo indireto, exigindo a preposição a. O adequado, então, é "... aspirar ao governo..."
Mas Itamar já advertiu-lhe de que não quer ninguém no governo fazendo campanha eleitoral.
O verbo advertir é transitivo direto e indireto, admitindo duas construções: quem adverte, adverte algo a alguém ou quem adverte, adverte alguém de algo. Duas são, portanto, as construções possíveis: "... advertiu-lhe que não quer..." ou "... advertiu-a d
A posse de Erundina está provocando nova crise no PT, que vê aprofundar as divergências entre a cúpula e a base do partido.
O verbo aprofundar é transitivo direto ou pronominal. Se for transitivo direto, haverá sujeito agente e OD, que é o elemento paciente (algum aprofunda algo). Se for pronominal, será aprofundar-se, indicando que algo se torna mais profundo. É o que acontec
Membros da cúpula do partido já se articulam para alterar o sistema de eleição de dirigentes, diminuindo o poder de fogo dos parlamentares e facilitando a ascensão de candidatos dos núcleos de base.
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Única fonte de renda da associação, é a anuidade que permite pagar as despesas pertinentes ao intercâmbio permanente mantido com todos os sócios.
Frase adequada.
Será concedido 50% de desconto aos sócios que efetuar o pagamento até o dia 31 de janeiro.
Erro de concordância: Serão concedidos 50% de desconto aos sócios que efetuarem.
Os que preferirem deixar o pagamento para fevereiro poderão fazer, mas serão onerados com um acréscimo de 30%.
Com este comunicado, estamos enviando informações importantes aos associados, que pedimos a sua imediata atenção.
Quem pede, pede algo a alguém. O adequado, então, é "... a quem pedimos..."
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Jornais (em que onde nos quais que aonde) diariamente (se lêem lê-se se lêem se lê lêem-se) notícias tendenciosas não (devem ser deve serem devem serem devem ser deve serem) prestigiados.
Onde e aonde indicam somente lugar. Onde tem o significado de em que lugar; aonde, de a que lugar. Por exemplo:
Jornais não indica lugar. Não se pode usar, então, onde. O adequado é em que ou nos quais, já que o substantivo jornais é masculino plural.
Notícias são lidas. Essa oração está na voz passiva analítica. Passando-a para a passiva sintética, substitui-se o verbo ser pelo pronome apassivador se e conjuga-se o verbo ler na mesma pessoa do verbo ser. São está na terceira pessoa do plural do presen
Diariamente é um advérbio. Todo advérbio atrai os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) para perto de si: "...diariamente se lêem notícias..."
Deve ser é uma locução verbal. Sempre que houver ter, haver, ser, estar, dever, poder, querer ou ir, chamados de verbo auxiliar, junto de verbo no infinitivo, no gerúndio ou no particípio, chamados de verbo principal, haverá formação e locução verbal. Som
Jornais em que (ou nos quais) diariamente se lêem notícias tendenciosas não devem ser prestigiados.
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Nunca uma sílaba pode terminar em consoante e a subseqüente se iniciar por vogal.
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Paletó, avô, pajé, café, jiló, parabéns, você, capilé, Paraná, amém, filó, porém, além, ipê, abricó = oxítonas. As oxítonas são acentuadas quando terminaram em a(s), e(s), o(s), em, ens.
Vêm = verbo vir na terceira pessoa do plural do presente do indicativo: eles vêm.
Hífen, oásis, lápis, régua, amável, ímã = paroxítonas. As paroxítonas são acentuadas quando terminarem em ei, ão, ôo, ã, i, u, um, uns, l, n, r, x, ps, êem e ditongo crescente.
Saí, caí, aí = letra i formando hiato tônico com a vogal anterior, sem consoante na mesma sílaba e sem nasalização.
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Os verbos que têm a duplicação do e (-êem) são crer, ler e ver na terceira pessoa do plural do presente do indicativo (eles crêem, lêem, vêem) e na terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo do verbo dar (que eles dêem).
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O verbo convir é derivado do verbo vir. Os derivados de vir recebem acento agudo na terceira pessoa do singular do presente do indicativo (ele convém) e acento circunflexo na terceira pessoa do plural do presente do indicativo (eles convêm)
O verbo conter é derivado do verbo ter. Os derivados de ter recebem acento agudo na terceira pessoa do singular do presente do indicativo (ele contém) e acento circunflexo na terceira pessoa do plural do presente do indicativo (eles contêm)
O verbo rever é derivado do verbo ver. Os derivados de ver têm a duplicação do e (-êem): ele revê; eles revêem
O verbo prover, cujo significado é abastecer tem a mesma conjugação de ver no presente do indicativo e no presente do subjuntivo. Por isso, o certo é eles provêem.
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Sob um (veu véu) de nuvens, atracou no (porto pôrto) o navio que trazia o (heroi herói).
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Pés = monossílabo tônico: os monossílabos tônicos são acentuados quando terminarem em a(s), e(s) ou o(s).
Porém = oxítona.
Acentuadas: lápis, ônix, orquídea, vôo, légua, tênis, açúcar, álbum, vírus.
Não acentuadas: canoa, abacaxi, jovens, ruim, sozinho, aquele, traiu, saudade, grau, assim, flores.
Pegada sinonímia: PeGAda é paroxítona terminada em a. As paroxítonas terminadas em a não são acentuadas. SinoNÍmia é paroxítona terminada em ditongo crescente. As paroxítonas terminadas em ditongo crescente são acentuadas.
Êxodo aperfeiçoe: Êxodo é proparoxítona. Todas as proparoxítonas são acentuadas. AperfeiÇOe é paroxítona terminada em e. As paroxítonas terminadas em e não são acentuadas
Álbuns atraí-lo: ÁLbuns é paroxítona. As paroxítonas terminadas em uns são acentuadas. Em atraÍ-lo há a formação de hiato com a letra I e a vogal anterior, sem consoante na mesma sílaba, sem nasalização. Por isso o acento.
Ritmo itens: RITmo é paroxítona. As paroxítonas terminadas em o não são acentuadas. Itens é paroxítona. As paroxítonas terminadas em ens não são acentuadas.
Corretamente grafadas: raiz, raízes, sai, apóio, carretéis, funis, índio, hífens, atrás, buriti, âmbar, almoço, órfão, afável, cândido, caráter, chapéu, rainha, tatu, conteúdo.
Não grafadas corretamente: Grajau: Faltou o acento agudo no u, porque há a formação de hiato com a letra u e a vogal anterior, sem consoante na mesma sílaba e sem nasalização: Grajaú.
O verbo pelar tem a seguinte conjugação nas 1ª, 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo: Eu pélo, tu pélas, ele péla.
O substantivo pêlo tem acento circunflexo, esteja no singular ou no plural: o pêlo, os pêlos.
O substantivo pólo tem acento agudo, esteja no singular ou no plural: o pólo, os pólos.
O verbo pôr tem acento circunflexo para diferençar da preposição por. Os professores mandar pôr este álbum sobre a mesa.
Eu erro / O erro
Eu almoço / O almoço
32- Trema: coloca-se trema sobre o u das palavras cuja pronúncia seja kwe, kwi, gwe, gwi.
Monossílabos tônicos: pé
Paroxítonas: vôo, órfão, táxi, têxtil, córtex, ônix, âmbar, hífen, lêem.
Proparoxítonas: âmago
Palavra que não é acentuada: itens. Somente as oxítonas terminadas em ens são acentuadas. Itens é paroxítona.
Proparoxítonas: ênclise,
Caiste: A letra i forma hiato tônico com a vogal anterior, sem consoante na mesma sílaba (salvo o s), sem nasalização. Por isso deve ser acentuada: caíste.
Palavras corretamente grafadas: quiseram, essência, aspectos, sossego, assessores, exceção, incansável, excessivo, repercussão.
Impecílio: O certo é empecilho: empeço + ilho. Empeço (a pronúncia é empêço) é um substantivo, cujo significado é o que empece. O verbo empecer significa provocar prejuízo, estorvar. Já ilho é um sufixo formador de substantivos: Empecilho.
Pretencioso: O certo é pretensioso, porque provém do verbo pretender. Derivados de verbos terminados em nder são escritos com S: Pretensioso.
Obsessão: O certo é obsessão, porque provém do latim sessum, que significa estar sentado, ter assento. O sentido de obsessão é apego exagerado a algo.
36- A alternativa cujas palavras se escrevem respectivamente com são e ção, como expansão e sensação é:
Inven__ - coer__
Absten__ - asser__
Dimen__ - conver__
Disten__ - inser__
Preten__ - conver__
Invenção e inserção: derivadas de invento e de inserto. As palavras derivadas de outras terminadas em to escrevem-se com Ç. Inserto é o particípio irregular para a voz passiva - do verbo inserir, raramente usado no Brasil. Os brasileiros preferimos ins
Abstenção: derivada do verbo abster-se. As palavras derivadas de verbos derivados de ter escrevem-se com Ç.
Asserção: derivada de assertivo, cujo significado é afirmativo. As palavras derivadas de outras terminadas em tivo escrevem-se com Ç.
Conversão: derivada do verbo converter. As palavras derivadas de verbos terminados em erter escrevem-se com S.
Distensão e pretensão: distensão é derivada de distender(-se); pretensão, de pretender. As palavras derivadas de verbos terminados em nder escrevem-se com S.
37- Estava (eminente iminente preste prestes) a (deflagração conflagração flagração) da guerra, pois os homens (incidiram reincidiram) nos erros do passado.
Preste ou prestes = iminente; usados, porém, antes de verbo no infinitivo: prestes a acontecer.
Estava iminente a deflagração da guerra, pois os homens reincidiram nos erros do passado.
O certo é tribo, tabuada, bueiro e defesa = derivada de defender. As palavras derivadas de verbos terminados em nder escrevem-se com S.
O certo é abrasar = reduzir a brasas; pajé = palavras indígenas escrevem-se com J; pátio e desliza.
Frase errada. Coalizão = acordo político ou aliança interpartidária; colisão = ato de colidir
O artigo incerto na Revista das Ciências foi lido por todos nós.
Frase errada. Incerto = o que não é certo, duvidoso; inserto = que se inseriu, introduzido.
40- A (pesquisa / pesquiza) a ser desenvolvida visava à (consecução / consecussão) de objetivos bastante (pretenciosos / pretensiosos).
Pesquisa: Com S. Raras são as palavras na língua portuguesa terminadas em isa que não se escrevem com S. Veja as poucas escritas com Z: baliza, coriza, ojeriza.
Consecução: Ato ou efeito de conseguir, obtenção; ou ainda sucessão, encadeamento. Tem relação com consecutivo. As palavras que mantêm relação com outras terminadas em tivo escrevem-se com Ç.
Pretensiosos: provém de pretender. As palavras derivadas de verbos terminados em nder escrevem-se com S: pretensão. Todas as palavras na Língua Portuguesa terminadas em oso e osa escrevem-se com S, com exceção de gozo.
O certo é prazerosamente, advérbio derivado do adjetivo prazeroso, aquilo que proporciona prazer. Tanto pode ser catorze quanto quatorze.
O certo é deslizar.
O certo é reaver.
42- A solidão é um retiro de (descanso / descanço), mas ninguém vive sempre em trégua, (tampouco / tão pouco) só, (esceto / exceto) o preguiçoso, eternamente em repouso.
A solidão é um retiro de descanso, mas ninguém vive sempre em trégua, tampouco só, exceto o preguiçoso, eternamente em repouso.
O certo é tessitura. Tanto pode ser aborígene quanto aborígine. Apesar de o nome comercial ser grafado com Z, maisena se escreve com S; é a junção de mais, que significa milho graúdo com ena, sufixo que indica numeral coletivo
O certo é rijeza, substantivo abstrato que indica a qualidade de rijo, duro. O certo é dissensão.Tanto pode ser garage quanto garagem
Não há erro algum. Os substantivos iniciados por mini-, midi-, maxi- e os que indicam quantidade terminados em i (uni-, bi-, tri-, pluri-) são usados sem hífen; quando a palavra seguinte se iniciar por r ou por s, essas letras se duplicam: minissaia, mini
O certo é adivinhar e usufruto. Os substantivos terminados em gem escrevem-se com G, com exceção de lambujem e pajem.
Mal é o antônimo de bem; ambos são advérbios. Mau é o antônimo de bom; ambos são adjetivos. As crianças não vão bem de saúde, portanto elas vão mal de saúde.
Cauda é sinônimo de rabo. Calda é líquido espesso e viscoso obtido da fervura de água com açúcar.
45- Durante a (cessão / sessão / seção) solene era (fragrante / flagrante) o desinteresse do mestre diante da (incipiência / insipiência) demonstrada pelo político.
Durante a sessão solene era flagrante o desinteresse do mestre diante da insipiência demonstrada pelo político.
46- e ou i? o ou u?
Destilar ou distilar?
Destilar.
Privilégio ou previlégio?
Privilégio.
Criação ou creação?
Criação.
Disenteria. Formado pelos seguintes morfemas: dis- = perturbação, distúrbio + -enter- = intestino + -ia = sufixo formador de substantivo abstrato
Quase ou quasi?
Quase.
Candeeiro ou candieiro?
Candeeiro.
Crânio ou crâneo?
Crânio.
Capueira ou capoeira?
Capoeira.
Guela ou goela?
Goela.
Bueiro ou boeiro?
Bueiro.
Bulir ou bolir?
Tábua ou taboa?
Tábua.
Jaboticaba ou jabuticaba?
Jabuticaba.
Chuvisco ou chovisco?
Chuvisco.
Buliçoso ou boliçoso?
Siquer ou sequer?
Sequer.
Efetue ou efetui?
Efetue.
Criador ou creador?
Criador.
Pátio ou páteo?
Pátio.
A conjugação do verbo pôr no pretérito perfeito do indicativo se escreve com S: eu pus, tu puseste, ele pôs, nós pusemos, vós pusestes, eles puseram.
A conjugação do verbo querer no pretérito perfeito do indicativo se escreve com S: eu quis, tu quiseste, ele quis, nós quisemos, vós quisestes, eles quiseram.
Usa-se por que, separado e sem acento, quando puder substituí-lo por por qual razão, sem que esteja em final de frase. Caso esteja em final de frase, usa-se por quê.
Usa-se porque, junto e sem acento, quando for conjunção causal. A causa de não ter feito o serviço foi a falta de madeira.
Usa-se por que, separado e sem acento, quando puder substituí-lo por por qual razão, sem que esteja em final de frase. Caso esteja em final de frase, usa-se por quê.Ele tentou explicar o porquê da briga.
Desagradável / complemente
Complemente: conjugação do verbo complementar na primeira ou na terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo: que eu/ele complemente.
Vaga-lume / pé-de-cabra
Encruzilhada / estremeceu
Estremeceu: conjugação do verbo estremecer na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo: ontem ele estremeceu.
Supersticiosa / valiosas
Desatarraxou / estremeceu
Desatarraxou: conjugação do verbo desatarraxar na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo: ontem ele desatarraxou.
Estremeceu: conjugação do verbo estremecer na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo: ontem ele estremeceu.
Hipótese: derivação prefixal: hipo (= debaixo de, embaixo) + -tese (= ação de colocar)
Pereirinha estava mesmo com a razão. Sigilo... Voto secreto... Bobagens, bobagens!
Pereirinha: derivação sufixal: pereira (radical) + inho (sufixo) + a (desinência nominal de gênero). O substantivo pereira foi formado por derivação imprópria, pois é um substantivo comum (a árvore) transformado em substantivo próprio.
Sem radical reforma da lei eleitoral, as eleições continuariam sendo uma farsa.
Continuariam: conjugação do verbo continuar na terceira pessoa do plural do futuro do pretérito do indicativo. Continuar: derivação sufixal: contínuo + ar
A única palavra não formada por prefixação é dever, pois dev- é um elemento de composição latino (radical, portanto), cujo significado é estar obrigado a.
Alumiar não possui o mesmo radical de luz e luzeiro. O seu radical é lúmen, que também significa luz.
58- Em todas as frases, o termo grifado exemplifica corretamente o processo de formação de palavras indicado, exceto em:
Perversidade: derivação parassintética: per (prefixo = através de, por meio de) + vers (radical = desviar) + i (vogal de ligação) + dade (sufixo formador de substantivo abstrato)
Percorri: conjugação do verbo percorrer na primeira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo. Percorrer: derivação prefixal: per + correr.
Jantar: substantivo primitivo, que dá origem ao verbo jantar. Se a frase apresentasse o verbo jantar, haveria derivação imprópria.
59- Em "O girassol da vida e o passatempo do tempo que passa não brincam nos lagos da lua", há, respectivamente:
60- Onde as palavras são formadas por justaposição, aglutinação e parassíntese, respectivamente?
Enfurece: conjugação do verbo enfurecer na terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo enfurecer. Enfurecer: derivação parassintética: en + fúria + ecer
Despedaça: conjugação na terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo despedaçar. Despedaçar: derivação parassintética: des + pedaço + ar
61- Qual o processo de formação das palavras embarque, histórico, cruzes!, porquê, fala e sombrio?
63- Em qual lista de palavras todas são formadas pelo mesmo processo de composição?
Certo: a + corrente + ar
Televisão: composição por justaposição hibridismo: tele (radical grego) + visão (radical latino)
66- Qual o processo de formação das palavras operaçãozinha, conversinha, principalmente, assustador, obrigadinho?
Assustador: derivação sufixal: assustado + or. Em assustado ocorreu derivação parassintética: a(s) + susto + ado
68- O vocábulo catedral, do ponto de vista de sua formação, é primitivo, composto por aglutinação, derivação sufixal, parassintético ou derivado regressivo de catedrático?
Borboleta: primitivo
Muito: é pronome indefinido, pois antecede o substantivo movimento expressando quantidade indefinida.
O: é pronome demonstrativo, sinônimo de aquilo. Sempre que houver o que, os que ou as que, o o, o os e o as serão pronomes demonstrativos e o que, pronome relativo. Quando houver a que, o a pode ser preposição ou pronome demonstrativo, e o que será pronom
Pessoas inconformadas lutaram pela absolvição. / Pesca-se muito em Angra dos Reis.
Os prejudicados não tinham o direito de reclamar. / Não entendi o que você disse.
Que: é pronome relativo. Sempre que houver o que, os que ou as que, o o, o os e o as serão pronomes demonstrativos e o que, pronome relativo. Quando houver a que, o a pode ser preposição ou pronome demonstrativo, e o que será pronome relativo.
71- Observe as palavras destacadas da seguinte frase: Encaminhamos a V. Senhoria cópia autêntica do Edital no 19/82. A que classes gramaticais elas pertencem?
Encaminhamos: verbo encaminhar conjugado na primeira pessoa do plural do presente do indicativo ou do pretérito perfeito do indicativo.
Senhoria: substantivo usado na locução Vossa Senhoria, que se transforma em pronome de tratamento.
Resolvi abrir o olho para que vizinhos sem escrúpulos não se apoderassem do que era delas.
74- No trecho "E o azul, o azul virginal onde as águias e os astros gozam, tornou-se o azul espiritualizado." As palavras destacadas correspondem morfologicamente, pela ordem a:
Onde: pronome relativo, que pode ser substituído por em que ou no qual.
Águias: substantivo.
Se: pronome integrante do verbo. Não é pronome reflexivo, pois não indica que o sujeito pratica a ação sobre si mesmo, como acontece em Ele feriu-se e Ele deu-se o direito de nada fazer.
75- Na frase "As negociações estariam meio abertas só depois de meio período de trabalho", as palavras destacadas são, respectivamente:
Água / vinho
Pedro / Jesus
Pilatos / verdade
Verdade: substantivo simples e abstrato que indica a qualidade de estar conforme com os fatos.
Jesus / abaixo-assinado
Nova Iorque: locução substantiva simples e concreta. Todo substantivo próprio é concreto.
Locução adjetiva é a junção de duas ou mais palavras com valor de adjetivo. Geralmente é formada por preposição + substantivo. Por exemplo:
De cristal = cristalino
De ouro = áureo
De prata = argênteo
Adjetivo é a classe gramatical que modifica substantivo ou pronome substantivo. Locução adjetiva, portanto, é a junção de duas ou mais palavras que modifica um substantivo. A única frase que contém isso é a primeira: o substantivo torneira é modificado pe
Os outros substantivos são modificados por uma só palavra cada: lâmpada vermelha; piano alemão; boneca feia; mulher corajosa.
78- Nas frases faz-lhes mal a escuridão e ...que mal se adivinhará... a palavra mal é, respectivamente, substantivo e advérbio. Pode ela ainda ter outra classificação, como numa das frases seguintes. Assinale-a:
Mal será substantivo quando significar aquilo que é nocivo; o que se opõe à virtude; angústia, tormento; opinião desfavorável; desvantagem.
Mal será advérbio quando modificar verbo, adjetivo ou outro advérbio: Ela escreve mal; Verdades mal sabidas; Vive mal.
A outra classe gramatical a que pertence mal é conjunção, cujo significado é logo que.
A frase que apresenta mal sendo conjunção é a terceira: A chuva começou, mal saímos = A chuva começou logo que saímos.
79- Na frase Passaram dois homens a discutir, um a gesticular e o outro com a cara vermelha, o termo a está empregado, sucessivamente, como:
Pronome pessoal oblíquo átono: quando funcionarem como objeto direto, substituindo ele, ela, eles, elas: Comprei-o; comprei-a; comprei-os, comprei-as.
Pronome demonstrativo: quando substituírem este(s), esse(s), aquele(s), esta(s), essa(s), aquela(s), isso: Não entendi o que ele disse = Não entendi aquilo que ele disse. A que me contou a história foi a esposa de João = Aquela que me contou...
Preposição: O a será preposição quando for exigida por verbo, substantivo, adjetivo ou advérbio para estes se ligarem com outros elementos: Obedecer a algo; obediência a algo; ele é obediente a algo; agiu obedientemente a algo.
... a discutir... e ...a gesticular...: o a é preposição, pois ligam um verbo a outro: passar e discutir; passar a gesticular. Em Portugal, é muito comum o uso da prep. a + infinitivo; no Brasil, usamos gerúndio: a discutir = discutindo; a gesticular = ge
80- "Talvez seja bom que o proprietário do imóvel possa desconfiar de que ele não é tão imóvel assim". A palavra em destaque é, respectivamente:
substantivo e substantivo
substantivo e adjetivo
adjetivo e verbo
adjetivo e adjetivo
adjetivo e advérbio
em proprietário do imóvel, imóvel é substantivo, pois está antecedido do artigo o. Já em não é tão imóvel assim, é adjetivo, pois modifica o pronome ele: ele não é imóvel.
Em a que recebi o a é pronome demonstrativo, pois pode ser substituído por aquela: Esta gravata é aquela que recebi.
Em disposto a tudo, o a é preposição, exigida pelo adjetivo disposto: quem está disposto, está disposto a algo.
Em Comprei-a logo que a vi, o a é pronome pessoal oblíquo átono que substitui o pronome ela.
1- Em a significação, o a é artigo, pois antecede o substantivo significação; em a que me referi, é preposição que antecede pronome relativo, exigida pelo verbo referi-se: quem se refere, refere-se a algo; em a que me entendeste, é pronome demonstrativo,
2- Em a dificuldade, é artigo, pois antecede o substantivo dificuldade; em a resolverei é pronome oblíquo, pois substitui o pronome ela; em a curto prazo, é preposição, que poderia ser substituída por em: em curto prazo.
3- Em a escrava, é artigo, pois antecede o substantivo escrava; em a morte, é artigo, pois antecede o substantivo morte; em à escravidão, é a contração da preposição a com o artigo a; por isso a crase.
4- Em a casa, é artigo, pois antecede o substantivo casa; em a que vendi é pronome demonstrativo, pois pode ser substituído por aquela; em a ele é preposição exigida pelo verbo vender: quem vende, vende algo a alguém.
5- em A que cometeu a falta, é pronome demonstrativo, pois pode ser substituído por aquela; em a falta, é artigo, pois antecede o substantivo falta; em a punição, é artigo, pois antecede o substantivo punição.
Todo(a): usa-se artigo após o pronome demonstrativo todo quando houver o significado de totalidade, inteiro(a) e o substantivo posterior o exigir. O substantivo próprio Brasil exige o artigo: O Brasil é um belo país. Já Portugal não: Portugal é um belo pa
Todos(as): usa-se artigo após o pronome demonstrativo todos(as) sempre que o vocábulo à sua frente o exigir. Opiniões é um substantivo feminino plural; exige, portanto, o artigo as; este deve, portanto, ser usado: todas as opiniões.
Quando, depois de todos(as) houver um numeral, o artigo terá de ser usado se o numeral estiver acompanhado de um substantivo; caso contrário, não se usa o artigo. Portanto em Leu todos os dez romances, o artigo é obrigatório, pois o numeral acompanha o su
Adjetivo é a classe gramatical que modifica substantivo. O único que modifica substantivo é globo cego. Em todas as outras, é substantivo, pois está antecedido de artigo.
O substantivo pode ser antecedido de artigo ou não. Se o for, especifica; se não o for, generaliza, ou seja, dizer as pessoas se acovardam é especificar que todas as pessoas se acovardam; dizer pessoas se acovardam é generalizar: quaisquer pessoas se acov
O substantivo pessoas foi modificado pelo adjetivo corajosas, que está intensificado pelo advérbio mais:
O advérbio mais pode, ainda, ser enfatizado com o acréscimo de mais um artigo imediatamente antes dele. Esse artigo pode ser o mesmo do substantivo (no caso, as) ou o artigo masculino, singular: o. Pode-se, então, dizer:
Diante de nomes de pessoas, o uso do artigo denota familiaridade. Não se deve usá-lo, portanto, quando a pessoa não for do convívio. Por exemplo, na frase, o governo de Fidel Castro atrasou o desenvolvimento de Cuba, não se deve usar o artigo antes de Fid
Qualificativo o que qualifica. Essa é função própria do adjetivo. O único adjetivo antecedido de artigo (e que se transforma em substantivo) é médico.
88- Em uma das frases, o artigo definido está empregado erradamente. Em qual?
Se o nome de cidade estiver modificado, especificado, o uso do artigo é obrigatório. Ex.: A velha Roma; a Lisboa do meu tempo. Paraíba é nome de uma embarcação e Havre, de um porto; com artigo. Gato escaldado, com artigo, especifica, mas a frase é genéric
Hibernal de inverno
Filatélico de folhas
Discente de aluno
Docente do professor
Onírico de sonho
90- Na oração "Certos amigos não chegaram a ser jamais amigos certos", o termo destacado é sucessivamente:
Adjetivo e pronome
Pronome adjetivo e adjetivo
Pronome substantivo e pronome adjetivo
Pronome adjetivo e pronome indefinido
Adjetivo anteposto e adjetivo posposto
A classe gramatical a que pertence certo depende da posição em que ele se encontra na frase:
Os pronomes podem ser pronomes substantivos e pronomes adjetivos. Serão pronomes substantivos quando substituírem um substantivo. Serão pronomes adjetivos quando acompanharem um substantivo. Por exemplo:
Ele encontrou meu livro: Ele é pronome substantivo, pois substitui um substantivo. Meu é pronome adjetivo, pois acompanha o substantivo livro.
O pronome indefinido certo sempre será pronome adjetivo, pois acompanha um substantivo.
A frase "Certos amigos não chegaram a ser jamais amigos certos" tem, em certos amigos, um pronome indefinido adjetivo e, em amigos certos, um adjetivo.
91- "... foram intimados a comparecer..."; "... não a fizeram..."; "... a sua oração...". As três ocorrências do a são, respectivamente:
Pronome pessoal oblíquo átono: quando funcionarem como objeto direto, substituindo ele, ela, eles, elas: Comprei-o; comprei-a; comprei-os, comprei-as.
Pronome demonstrativo: quando substituírem este(s), esse(s), aquele(s), esta(s), essa(s), aquela(s), isso: Não entendi o que ele disse = Não entendi aquilo que ele disse. A que me contou a história foi a esposa de João = Aquela que me contou...
Preposição: O a será preposição quando for exigida por verbo, substantivo, adjetivo ou advérbio para estes se ligarem com outros elementos: Obedecer a algo; obediência a algo; ele é obediente a algo; agiu obedientemente a algo.
"... foram intimados a comparecer...": O a é preposição exigida por intimados: quem é intimado, é intimado a fazer algo.
92- Assinale a opção em que o termo em destaque, quando posposto ao substantivo, muda de significado e passa a pertencer a outra classe de palavras:
Complicada solução
Inapreciável valor
Extraordinária capacidade
Certos lugares
Engenhosos métodos
O termo que muda de significado e passa a pertencer a outra classe de palavras quando posposto ao substantivo é certo: passa de pronome adjetivo indefinido a adjetivo.
93- "...levaram a adotar"; "a sua morte..."; "... não a pôs...". As três ocorrências do a são, respectivamente:
Pronome pessoal oblíquo átono: quando funcionarem como objeto direto, substituindo ele, ela, eles, elas: Comprei-o; comprei-a; comprei-os, comprei-as.
Pronome demonstrativo: quando substituírem este(s), esse(s), aquele(s), esta(s), essa(s), aquela(s), isso: Não entendi o que ele disse = Não entendi aquilo que ele disse. A que me contou a história foi a esposa de João = Aquela que me contou...
Preposição: O a será preposição quando for exigida por verbo, substantivo, adjetivo ou advérbio para estes se ligarem com outros elementos: Obedecer a algo; obediência a algo; ele é obediente a algo; agiu obedientemente a algo.
"...levaram a adotar": O a é preposição exigida pelo verbo levar: levar alguém a fazer algo
94- Assinale a alternativa em que é incorreta a correspondência entre o adjetivo e a locução adjetiva equivalente:
Vultuoso: diz-se do aspecto da face quando está vermelha e inchada, e com os olhos salientes.
95- Assinale o par de vocábulos que formam o plural como órfão e mata-burro, respectivamente:
Cristão / guarda-roupa
Questão / abaixo-assinado
Alemão / beija-flor
Tabelião / sexta-feira
Cidadão / salário-família
Alguns substantivos terminados em -ão que se pluralizam em ãos: cristão, cidadão, artesão, pagãos. Todas as paroxítonas terminadas em ão se pluralizam em ãos: bênçãos, órgãos, órfãos, acórdãos, sótãos.
Alguns substantivos terminados em ão que se pluralizam em ães: tabeliães, escrivães, sacristães, capelães, alemães, capitães.
Alguns substantivos terminados em ão que se pluralizam em ões: questões, tubarões, eleições. Todos os aumentativos se pluralizam em ões.
Substantivos compostos:
Substantivo + substantivo: ambos se pluralizam, a não ser que o segundo indique tipo ou finalidade do primeiro. Nesse caso, só o primeiro se pluraliza: salários-família, apesar de haver gramáticas e dicionários que pluralizam os dois: salários-famílias
96- Relativamente à concordância dos adjetivos compostos indicativos de cor, uma, dentre as seguintes, está errada:
Saia amarelo-ouro
Papel amarelo-ouro
Caixa-vermelho-sangue
Caixa vermelha-sangue
Caixas vermelho-sangue
Somente o último elemento do adjetivo composto concorda com o substantivo: saia amarelo-clara; saias amarelo-claras. Se, porém, um dos elementos for representado por um substantivo, ambos ficam invariáveis: caixa vermelho-sangue; caixas vermelho-sangue. S
Verbo + verbo com sentidos opostos: invariável: os leva-e-traz. Repetidos: ambos se pluralizam: piscas-piscas. Há gramáticas, porém, que admitem somente o último pluralizado: pisca-piscas
Substantivo + substantivo: ambos se pluralizam: couves-flores, a não ser que o segundo indique tipo ou finalidade do primeiro. Nesse caso, só o primeiro se pluraliza: salários-família, apesar de haver gramáticas e dicionários que pluralizam os dois: salár
Tecidos verde-olivas
Festas cívico-religiosas
Guardas-noturnos luso-brasileiros
Ternos azul-marinho
Vários porta-estandartes
Somente o último elemento do adjetivo composto concorda com o substantivo: festas cívico-religiosas, guardas-noturnos luso-brasileiros. Se, porém, um dos elementos for representado por um substantivo, ambos ficam invariáveis: tecidos verde-oliva. São inva
99- Na sentença "Há frases que contêm mais beleza do que verdade" temos grau:
Comparativo de superioridade
Superlativo absoluto sintético
Comparativo de igualdade
Superlativo relativo
Superlativo por meio de acréscimo de sufixo
Absoluto: que pode ser sintético por meio de sufixo (-íssimo, -ílimo, -érrimo) ou por advérbio (muito). Ex.: Ele é inteligentíssimo. Ele é muito inteligente
Relativo: que pode ser de inferioridade: o menos ou de superioridade: o mais. Ex.: Ele é o menos inteligente. Ele é o mais inteligente.
Na frase "Há frases que contêm mais beleza do que verdade" temos grau comparativo de superioridade.
100- Aponte a alternativa em que haja erro quanto à flexão do nome composto:
Substantivos compostos:
Palavra invariável + substantivo ou adjetivo: só o substantivo ou o adjetivo se pluraliza: vice-presidentes, pseudo-esferas, sempre-vivas.
Substantivo + substantivo: ambos se pluralizam, a não ser que o segundo indique tipo ou finalidade do primeiro. Nesse caso, só o primeiro se pluraliza: salários-família, apesar de haver gramáticas e dicionários que pluralizam os dois: salários-famílias.
Verbo + verbo com sentidos opostos: invariável: os leva-e-traz. Repetidos: ambos se pluralizam: piscas-piscas. Há gramáticas, porém, que admitem somente o último pluralizado: pisca-piscas.
Palavras repetidas (menos verbo) ou onomatopéia: só o último elemento se pluraliza: tico-ticos, reco-recos.
O cônjuge se aproximou.
O servente veio atender-nos.
O gerente chegou cedo.
Não está claro se é homem ou mulher apenas na primeira frase, pois cônjuge é substantivo masculino, tanto para homem quanto para mulher. Já servente e gerente são comum de dois gêneros, ou seja, o artigo indica o gênero: o servente, a servente, o gerente,
102- Em qual das alternativas colocaríamos o artigo definido feminino para todos os substantivos?
São masculinos:
O lança-perfume
O dó
O telefonema
O clã
O eclipse
O pijama
O champanha
São femininos:
A criança
A cal
A elipse
A dinamite
O sósia, a sósia
O doente, a doente
O diabetes, a diabetes
O estudante, a estudante
Amável: amabilíssimo
Sagrado: sacratíssimo
navio-escola: navios-escola, pois o segundo elemento é indica a finalidade do primeiro. Há gramáticas e dicionários que admitem ambos no plural: navios-escolas
Muitos diminutivos têm valor depreciativo. Por exemplo: professorzinho. Nenhum dos apresentados, porém, tem esse valor.
Portão, cordel, cafezinho e mocinho deixaram de ter valor de aumentativo ou de diminutivo, mas pequenininho, não.
Absoluto: que pode ser sintético por meio de sufixo (-íssimo, -ílimo, -érrimo) ou por advérbio (muito). Ex.: Ele é inteligentíssimo. Ele é muito inteligente
Relativo: que pode ser de inferioridade: o menos ou de superioridade: o mais. Ex.: Ele é o menos inteligente. Ele é o mais inteligente.
Há, portanto, superlativo relativo em Acrescento que nada mais bonito existe do que um barco a vela.
107- Os plurais álcoois, caracteres e anões respectivamente de álcool, caráter e anão são certos?
Álcool: apesar de os livros de gramática registraram alcoóis como o plural certo, o dicionário Aurélio registra álcoois.
Caráter: caracteres
109- Assinale a opção em que ambos os termos não admitem flexão de gênero:
Inglesa pálida
Jovem leitor
Alguns mestres
Semelhante criatura
Moça ideal
Portas-bandeira, mapas-múndi
Salvos-condutos, papéis-moeda
Salários-família, vice-diretores
Guarda-civis, afro-brasileiros
Mãos-de-obra, obras-primas
Há duas palavras com erro de flexão: portas-bandeira e guarda-civis. O adequado é porta-bandeiras e guardas-civis.
Ad-je-ti-vo: Só existem duas consoantes subseqüentes em uma mesma sílaba se a segunda for l, R ou S, como em su-BLi-me a-DRe-na-li-na, suBS-tan-ti-vo. Exceção: em início de palavra: pneu-má-ti-co, gno-mo.
Boi-a-dei-ro, in-ter-vei-o: Nos encontros aia, eia, oia, uia, aie, eie, oie, uie, aio, eio, oio, uiu e uiu, em que o i é uma semivogal, a última vogal pertence à sílaba subseqüente. Se o i não for semivogal, e sim vogal, a primeira vogal fica na sílaba an
In-tui-to: O i só se isola da vogal anterior se houver a formação de um hiato, ou seja se o i e a vogal anterior forem pronunciados cada um em uma sílaba.
Bi-sa-vô: Nunca uma sílaba é terminada em consoante se a subseqüente for iniciada por vogal.
Observações:
Tec-no-lo-gia: As palavras terminadas em ia, ie, io, ua, ue, uo que não tenham a sílaba anterior acentuada formam hiato entre as vogais das duas últimas sílabas: di-a, a-fi-e, sa-di-o, flu-tu-a, re-cu-e, a-tu-o. Já as que têm a sílaba anterior acentuada t
Tran-sa-tlân-ti-co, bi-sa-vô, ci-san-di-no: Nunca uma sílaba é terminada em consoante e a subseqüente iniciada por vogal.
Observações:
Sub-ro-gar e sub-lin-gual: Essas palavras se pronunciam como em sub-ge-ren-te, e não como em su-bli-me.
Psi-cos-so-ci-al: Consoantes mudas em início de palavra não formam sílaba sozinhas. Os dígrafos RR, SS, SC, SC, XC e XS separam-se silabicamente.
4- Na frase No restaurante, onde entrei arrastando os cascos como um dromedário, resolvi-me ver livre das galochas. Existem quantos ditongos?
Ditongo é o encontro de uma vogal e uma semivogal, na mesma sílaba. Há ditongo nas seguintes palavras:
5- Nesta relação, as sílabas tônicas estão sublinhadas. Uma delas, porém, esta sublinhada incorretamente. Assinale-a:
In-te-rim
Pu-di-co
Ru-bri-ca
Gra-tui-to
I-nau-di-to
6- O bom tempo passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passavam os dias cochilando. Nesse trecho há quantos ditongos e quanto hiatos?
Ditongos: passou e animais: ditongos decrescentes: ou e ai; vieram e passaram: ditongo decrescente: am (a letra M, na terminação AM, tem som de U é semivogal);
Um ditongo
Um trissílabo
Um dígrafo
Um proparoxítono
Um tritongo
Nos encontros aia, eia, oia, uia, aie, eie, oie, uie, aio, eio, oio, uiu e uiu, em que o i é uma semivogal, a última vogal pertence à sílaba subseqüente. Se o i não for semivogal, e sim vogal, a primeira vogal fica na sílaba anterior, como em flu-iu.
Esses encontros, aparentemente têm um ditongo decrescente (ai) e um hiato (i-o). Hiato, porém, é o encontro de duas vogais, o que não acontece nesses encontros, já que a letra i é semivogal. O que ocorre é a formação de duplo ditongo, pois o som i pertenc
A melhor resposta, então, é um ditongo. A resposta mais adequada, porém, seria duplo ditongo.
e-gíp-cio: Só existem duas consoantes subseqüentes em uma mesma sílaba se a segunda for l, R ou S, como em su-BLi-me a-DRe-na-li-na, suBS-tan-ti-vo. Exceção: em início de palavra: pneu-má-ti-co, gno-mo.
Observações:
Tran-sa-tlân-ti-co: Nunca uma sílaba é terminada em consoante e a subseqüente iniciada por vogal.
Separação adequada:
Tungs-tê-nio: Só existem duas consoantes subseqüentes em uma mesma sílaba se a segunda for l, R ou S, como em su-BLi-me a-DRe-na-li-na, suBS-tan-ti-vo. Exceção: em início de palavra: pneu-má-ti-co, gno-mo.
11- Apenas num dos seguintes casos a divisão silábica não está feita de acordo com as normas vigentes. Assinale-o:
Tran-sa-tlân-ti-co
Ab-di-ca-ção
Subs-ta-be-le-ce
Fi-ís-si-mo
Cis-an-di-no
Separação adequada:
Ci-san-di-no: Nunca uma sílaba é terminada em consoante e a subseqüente iniciada por vogal.
12- "Amar solenemente as palmas do deserto, / o que é entrega ou adoração expectante, / e amar o inóspito, o cru, / um vaso sem flor, um chão vazio, / e o peito inerte, / e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina." Nos versos de Drummond de Andrade, as
Doce: palavra paroxítona terminada em e. As paroxítonas não são acentuadas quando terminarem em e.
17- Assinale a alternativa em que todas as palavras são paroxítonas (foram omitidos os acentos):
Mister (significa "profissão = mister de advogado", "intuito = Seu mister é vencer-me", "necessidade = Não há mister tanto gasto", "o que é necessário = Foi mister agir daquele modo"), condor, Nobel.
Eles têm: verbo ter na terceira pessoa do plural do presente do indicativo: um e só com acento circunflexo.
Contém: verbo derivado de ter na terceira pessoa do singular do presente do indicativo: um e só com acento agudo: este embrulho contém algo. Se o sujeito estivesse no plural, haveria acento circunflexo: estes embrulhos contêm algo.
19- Complete corretamente a frase com vir, ver e convir: Aqueles que (vêem vêm veem vem) do interior, (vêm vêem vem veem) a cidade grande como o mundo que lhes (convem convém convêm convêem).
Verbo vir: ele vem, mas eles vêm, ou seja, quando o verbo vir estiver conjugado na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, é estruturado com um e apenas e com acento circunflexo. Já na terceira pessoa do singular não há o acento.
Verbo ver: ele vê, mas eles vêem, ou seja, quando o verbo ver estiver conjugado na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, será estruturado com dois es e com acento circunflexo no primeiro e: êem. Já na terceira pessoa do singular, há um e só
Verbo convir: é derivado do verbo vir. Os derivados de ter e de vir terão um e só e acento agudo na terceira pessoa do singular e um e só e acento circunflexo na terceira pessoa do plural: Ele convém; Eles convêm.
20- Assinale a opção em que os vocábulos não obedecem à mesma regra de acentuação gráfica:
Amá-lo, fazê-lo, pô-lo: Formas verbais oxítonas terminadas em a, e, o, seguidas de lo, la, los, las.
Cáqui ninguém amável: cáqui e amável são paroxítonas, mas ninguém é oxítona.
21- Indique o par em que o acento gráfico não tem a mesma função:
Círculo líquido
Notícia proprietário
Pôr - pára
Água pára
Difíceis amáveis
Água pára: água: paroxítona terminada em ditongo crescente, mas pára: acento diferencial.
22- Por favor, (para pára) com esse (ruído ruido), pois precisamos de (tranqüilidade tranquilidade).
23- Terminado o (vôo voo), o (heroi herói) recebeu (veementes veemêntes) aplausos.
Acentuação adequada:
Juiz: a letra i formou hiato com a voga anterior, mas há consoante na mesma sílaba.
Eles mantêm: Os derivados de ter e de vir terão um e só e acento agudo na terceira pessoa do singular e um e só e acento circunflexo na terceira pessoa do plural: Ele contém; Eles contêm.
infinitas galerias
32- Nessas estrofes, Cecília Meireles representa a extração do ouro mediante oito adjetivos, que formam dois grupos semanticamente contrastantes. Aponte os adjetivos componentes de cada um desses grupos.
Na primeira estrofe, os adjetivos são escuros, intermináveis, infinitas, profundos, os quais indicam a dificuldade de se extrair o ouro e as conseqüências nefastas que ele traz: turva tudo.
Na segunda estrofe, os adjetivos são calmo, dócil, ingênuo, claro, os quais determinam as características do ouro e das benesses que ele pode trazer a quem o possuir.
33- A opção em que o adjetivo determina o substantivo, mas, na verdade, qualifica o referente a que o substantivo está associado, é:
Os adjetivos brilhantes, trêmula e estupefato determinam e qualificam os substantivos idéias, voz e Leonardo, respectivamente. Já os adjetivos pálida e tola determinam o substantivo risada, mas qualificam o seu agente: aquele que riu.
34- Assinale a opção em que não há correspondência semântica (de significado) entre as duas palavras:
Gelo glacial
Cabeça cefálico
Fogo ígneo
Pele capilar
Costas dorsal
atmosfera de sonho
cor de terra
questões de alunos
comportamento de grei
cena que provoca grito
terra que se pode habitar
encontro que só ocorrem de vez em quando
sagacidade de águia
símbolos em forma de cunha
De alunos = discente, que tem relação com discípulo, por isso com SC. Já docente, referente a professor, provém de docto ou douto, que significa que é muito instruído.
De grei = gregário. Grei provém do latim gregis, termo que dá origem a muitas palavras: grêmio, agregar, congregação, segregar, segregação, desagregar. O significado de gregis é grupo de indivíduos da mesma categoria.
Que só ocorre de vez em quando = casual que tem relação com caso, que significa o que acontece.
De cunha = cuneiforme
O adjetivo ou a oração adjetiva pode estar entre vírgulas ou não. Quando as vírgulas o separarem do substantivo qualificado por ele, será denominado de adjetivo explicativo ou oração adjetiva explicativa. Quando não houver vírgulas separando-o do su
O adjetivo explicativo denota uma qualidade inerente ao substantivo, ou seja, uma característica essencial, sem a qual o substantivo inexiste. Na frase apresentada, há, portanto, a indicação de que todo homem é livre, de que não há homem que não seja livr
O adjetivo restritivo denota uma qualidade acessória ao substantivo, uma característica dispensável. Sendo restritivo, limita a qualificação em relação a outro termo, mais geral, mais amplo, ou seja, indica a existência de dois tipos de termos. Na frase a
http://www.gramaticaonline.com.br/gramaticaonline.asp?menu=1&cod=137
Aprofunde-se no assunto:
http://dilsoncatarino.blogspot.com/search/label/ora%C3%A7%C3%A3o%20adjetiva%20explicativa%20%2F%20restritiva
37- Em qual opção há advérbios que possuem significado semelhante ao do adjetivo principal?
Principal: sinônimos: básico, cardeal, cardinal, essencial, fundamental, precípuo, primacial, primeiro, primordial, substancial.
Ávido = o que deseja com ardor. Não tem relação, portanto, com principal.
Esporádico = o que ocorre poucas vezes e em alguns casos apenas. Não tem relação, portanto, com principal.
38- Passe para o plural os substantivos destacados e respeite as mudanças que a frase poderá sofrer:
O adjetivo concorda com o substantivo em gênero e número (descobertas úteis), a não ser que seja representado por um substantivo. Nesse caso fica invariável (espetáculos monstro).
Se o adjetivo for composto, somente o último elemento concorda com o substantivo (descobertas técnico-científicas; acordos luso-brasileiros; camisas marrom-escuras), a não ser que um dos elementos seja representado por um substantivo. Nesse caso, o adjeti
A palavra imóvel é formada por prefixação e sufixação. Primeiro se formou o adjetivo móvel por sufixação (mov + el); posteriormente se acrescentou o prefixo in-, formando, assim, imóvel por prefixação. Da maneira como a questão foi elaborada, a resposta t
Acentuação adequada:
Estrela, canoa, Sergipe: as paroxítonas terminadas em a, e, o não são acentuadas; as oxítonas, sim.
Melancia: pronuncia-se como sadia. É paroxítona. As paroxítonas terminadas em a não são acentuadas.
Amendoim, bambu: a sílaba tônica é a última. São, portanto, oxítonas. As oxítonas são acentuadas quando terminarem em a, e, o, em, ens.
26- A alternativa em que as duas palavras acentuadas não seguem a mesma regra de acentuação é:
Ninguém também
Dólar pólo
Eficiência próprio
Escrúpulos síntese
Heróis bóia
27- Considerando o uso apropriado de termo sublinhado, identifique em que sentença do diálogo abaixo há um erro de grafia.
Porquê: é um substantivo. Usa-se depois de artigo (o, os, um, uns) de pronome ou de numeral. Ex.: Você quer mesmo saber o porquê?
Por quê: usa-se somente um final de frase, quando não for antecedido de artigo, pronome nem numeral. Ex.: Você está mentindo. Por quê?
Por que: substitutivo de por qual razão (sem estar em final de frase), pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais. Por ex.: Por que você não entregou o trabalho ao professor?; Claro. A verdade é o princípio por que me oriento.; Pois, acredite, eu não
Porque: é uma conjunção. Liga duas orações indicando causa, explicação ou finalidade. Por ex.: Fiz isso porque quis.
28- Diálogo:
Correção:
Ele não veio porque estava doente. (conjunção que indica causa)
Flagrante = no ato.
Infringir = transgredir
Cumprimento = tamanho
Sessão = reunião
32- Complete as lacunas: Pedro e João, (mal / mau) entraram em casa, perceberam que as coisas não estavam bem, pois sua irmã caçula escolhera um (mal / mau) momento para comunicar aos pais que iria viajar nas férias; (mas / mais) seus dois irmãos deixaram
Grafia adequada:
Atrasado: adjetivo derivado do verbo atrasar, que, por sua vez, provém do advérbio atrás.
Esplêndido: adjetivo derivado de esplendor, que, por sua vez, provém da palavra latina splendore.
Acendesse: ascender, com SC, significa subir, elevar-se; acender, com C, significa pôr fogo ou pôr o sistema elétrico de iluminação em funcionamento.
Empecilho: aquilo que empece. Empecer significa impedir, estorvar, prejudicar.
Adivinhar: o D não é mudo.
Êxito: substantivo que significa resultado, conseqüência. Há também o verbo hesitar, que significa estar ou ficar indeciso.
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Grafia adequada:
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Quem possui deficiência auditiva não consegue (descriminar / discriminar) os sons com nitidez.
Hoje são muitos os governos que passaram a combater o (tráfico / tráfego) de entorpecentes com rigor.
O Diretor do presídio (infligiu / inflingiu / infrigiu / infringiu) pesado castigo aos prisioneiros revoltosos.
Grafia adequada:
Descriminar = inocentar.
Discriminar = diferençar, separar, distinguir
Tráfico = negócio indecoroso
Tráfego = fluxo de mercadorias, de veículos...
Infringir = transgredir, desobedecer.
Infligir = aplicar a pena, a multa.
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37- "Meditemos na regular beleza que a natureza nos oferece". Em qual frase o homônimo tem o mesmo significado do empregado na oração apresentada?
Vocabulário:
Regular na frase apresentada é adjetivo que significa harmônico, bem-proporcionado. As outras frase trazem regular com os seguintes significados:
Regular a marcha: é verbo, cujo significado é acertar, ajustar.
Nota regular: é adjetivo, cujo significado é médio, mediano.
Não era regular: é adjetivo, cujo significado é conforme as regras.
Disposição regular: é adjetivo, cujo significado é harmônico, bem-proporcionado.
Distância regular: é adjetivo, cujo significado é médio, mediano.
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Grafia adequada:
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Canto, na frase apresentada, significa o ato de cantar. É, portanto, formada por derivação regressiva.
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Endireitar
Atormentar
Enlouquecer
Desvalorizar
Soterrar
Haverá derivação parassintética quando a palavra se formar pela colocação de prefixo e sufixo simultaneamente, ou seja, não existe uma palavra da mesma família que aquela formada só com o prefixo nem só com o sufixo. Ambos são essenciais para a formação d
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41- Onde a primeira palavra apresenta sufixo formador de advérbio e a segunda, de substantivo?
Perfeitamente varrendo
Provavelmente erro
Lentamente explicação
Atrevimento ignorância
Proveniente furtado
O único sufixo formador de advérbio da Língua Portuguesa é mente. Há advérbio, portanto, em perfeitamente, provavelmente e lentamente. Em varrendo há a formação de gerúndio. Em erro não há sufixo; a palavra é formada por derivação regressiva. Em explicaç
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42- As palavras adivinhar, adivinho e adivinhação têm a mesma raiz, por isso são cognatas. Onde não há três cognatos?
O vocábulo incandescência não tem a mesma raiz de candura e cândido, pois significa aquilo que está candente, que está em brasas. Aparentemente lição não possui a mesma raiz de ler e de leitura, mas possui: lição provém do latim lectione, que significa le
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Acentuação
Na Língua Portuguesa, todas as palavras possuem uma sílaba tônica - a que recebe a maior inflexão de voz. Nem todas, porém, são marcadas pelo acento gráfico. O nosso estudo é exatamente este: em que palavras se deve usar o acento agudo ou o acento circunf
A sílaba tônica é a mais forte da palavra. Só existe uma sílaba tônica em cada palavra.
A sílaba tônica sempre se encontra em uma destas três sílabas: na última (a palavra é oxítona), na penúltima (paroxítona) ou na antepenúltima (proparoxítona).
A sílaba subtônica só existe em palavras derivadas, que são as que provêm de outra palavra. Coincide com a tônica da palavra primitiva, ou seja, a sílaba tônica da palavra primitiva se transforma em subtônica da derivada.
Ex. Guaranazinho - A sílaba tônica é zi, e a subtônica, na, pois era a tônica da primitiva.
Taxímetro - A sílaba tônica é xí, e a subtônica, ta, pois era a tônica da primitiva.
Propolina - A sílaba tônica é li, e a subtônica, pro, pois era a tônica da primitiva.
Todas as outras sílabas são denominadas de átonas.
Os monossílabos podem ser átonos e tônicos. Os tônicos são aqueles que têm força para serem usados sozinhos em uma frase; os átonos, não. Portanto serão monossílabos tônicos os substantivos, os adjetivos, os advérbios, os numerais, os verbos e alguns pron
Na Língua Portuguesa, todas as palavras possuem uma sílaba tônica - a que recebe a maior inflexão de voz. Nem todas, porém, são marcadas pelo acento gráfico. O nosso estudo é exatamente este: em que palavras se deve usar o acento agudo ou o acento circunf
Sílaba tônica:
A sílaba tônica é a mais forte da palavra. Só existe uma sílaba tônica em cada palavra.
A sílaba tônica sempre se encontra em uma destas três sílabas: na última (a palavra é oxítona), na penúltima (paroxítona) ou na antepenúltima (proparoxítona).
Sílaba subtônica:
A sílaba subtônica só existe em palavras derivadas, que são as que provêm de outra palavra. Coincide com a tônica da palavra primitiva, ou seja, a sílaba tônica da palavra primitiva se transforma em subtônica da derivada.
Guaranazinho - A sílaba tônica é zi, e a subtônica, na, pois era a tônica da primitiva (guaraná).
Taxímetro - A sílaba tônica é xí, e a subtônica, ta, pois era a tônica da primitiva (táxi).
Propolina - A sílaba tônica é li, e a subtônica, pro, pois era a tônica da primitiva (própolis).
Sílabas átonas
Monossílabos
Serão monossílabos tônicos os substantivos, os adjetivos, os advérbios, os numerais, os verbos e alguns pronomes, pois são as classes gramaticais que podem ser usadas sozinhas em uma frase:
Os monossílabos tônicos serão acentuados, quando terminarem em a, e, o, éi, éu ou ói, seguidos ou não de s.
Oxítonas
São classificadas de oxítonas as palavras que têm a maior inflexão de voz na última sílaba.
1) a / e / o / ém / éns / éu / éi / ói
Acentuam-se as formas verbais oxítonas terminadas em a, e, o acompanhadas dos pronomes oblíquos átonos lo, la, los, las.
Iremos contratá-lo.
Não quero comprometê-lo.
O dinheiro, vou repô-lo.
3) ditongo decrescente + i, u
Acentuam-se as oxítonas terminadas em i ou u, seguidas ou não de s, quando essas letras forem precedidas de ditongo decrescente (au, ei, ui...).
4) hiato i, u
Acentuam-se as oxítonas terminadas em i ou u, seguidas ou não de s, mas não seguidas de outra consoante ou de vogal, quando essas letras forem precedidas de outra vogal, formando, assim, um hiato.
Acentuam-se as formas verbais oxítonas terminadas em i, acompanhadas dos pronomes oblíquos átonos lo, la, los, las quando a letra i formar hiato com a vogal anterior.
Em algumas oxítonas terminadas em e, admite-se tanto o acento agudo quanto o acento circunflexo:
bebé ou bebê,
bidé ou bidê,
canapé ou canapê,
caraté ou caratê,
croché ou crochê,
guiché ou guichê,
matiné ou matinê,
nené ou nenê,
puré ou purê,
rapé ou rapê.
Paroxítonas
São classificadas de paroxítonas as palavras que têm a maior inflexão de voz na penúltima sílaba.
1) ei / ão / ã / i / u / um / uns / l / n / r / x / ps / ea / eo / ia / ie / io / ua / ue / uo
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ei, ão, ã, i, u, um, uns ou em L, n, r, x, ps ou ainda em ditongo crescente (ea, eo, ia, ie, io, ua, ue, uo).
Obs.: Algumas palavras que têm a vogal tônica e ou o em fim de sílaba, seguida de m ou de n, apresetamm oscilação de timbre:
sêmen e sémen,
xênon e xénon (gás que emite uma luminescência azul, usado em faróis de automóveis e motocicletas),
fêmur e fémur,
ônix e ónix,
Fênix e Fénix,
vômer e vómer (pequeno osso da parte inferior do nariz),
pônei e pónei,
pênis e pénis,
tênis e ténis,
bônus e bónus,
ônus e ónus,
tônus e tónus,
Vênus e Vénus.
2) hiato i, u
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em i ou u, seguidas ou não de s, mas não de outra consoante na mesma sílaba nem de NH na sílaba subsequente, quando essas letras forem precedidas de outra vogal, formando, assim, um hiato.
3) falámos / falamos
Podem-se acentuar, facultativamente, as formas verbais paroxítonas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (Ontem, nós...) para distingui-la das correspondentes formas do presente do indicativo (Hoje, nós...).
4) dêmos / demos
Pode-se acentuar, facultativamente, a forma verbal paroxítona dêmos, primeira pessoa do plural do presente do subjuntivo (espero que nós dêmos/demos), para distingui-la da correspondente forma do pretérito perfeito do indicativo (Ontem nós demos).
5) fôrma / forma
Pode-se acentuar, facultativamente, o substantivo fôrma, com o o fechado, para distingui-lo do substantivo ou da forma verbal forma, com o o aberto:
6) pôde / pode
Acentua-se a forma verbal pôde, terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo (Ontem, ele pôde), para distingui-la da terceira pessoa do singular do presente do indicativo (Hoje, ele pode).
7) semi / super
Não se acentuam as paroxítonas homógrafas (mesma escrita) de palavras proclíticas (palavras átonas que, apoiando-se na palavra seguinte, com ela forma uma unidade acentual. No português, são proclíticos os artigos, as contrações, as preposições e as conju
Por isso não se acentuam as seguintes palavras:
b) eu pelo, tu pelas, ele pela (verbo pelar), homógrafas da contração da preposição antiga per com os artigos o, a, os, as: pelo, pela, pelos, pelas.
c) o pelo, os pelos (substantivos), homógrafas da contração da preposição antiga per com os artigos o, a, os, as: pelo, pela, pelos, pelas.
d) o polo, os polos (substantivos), homógrafas de polo, polos, antigas formas de pelo, pelos.
e) a pera, as peras (substantivos), homógrafas da contração da preposição antiga per com lo, la, los, las: pera, peras.
f) tu coas, ele coa (verbo coar), homógrafas da contração da preposição com com os artigos o, a, os, as.
10) a / e / o / em / ens
11) oi / ei
Tampouco se acentuam as letras i e u precedidas de ditongo decrescente (au, ei, ui...) quando fizerem parte de palavras paroxítonas.
Proparoxítonas
São proparoxítonas as palavras que têm a maior inflexão de voz na antepenúltima sílaba.
Todas as proparoxítonas são acentuadas, inclusive as proparoxítonas aparentes*, salvo a expressão per capita e o substantivo performance, por não pertencerem à Língua Portuguesa.
* Proparoxítonas aparentes: As palavras terminadas em ea, eo, ia, ie, io, ua, ue, uo que tenham a sílaba anterior a essas terminações tônica tanto podem ser consideradas paroxítonas terminadas em ditongo crescente quanto proparoxítonas. São também chamada
cór-nea ou cór-ne-a,
pá-reo ou pá-re-o,
tí-bia ou tí-bi-a,
cá-rie ou cá-ri-e,
sá-bio ou sá-bi-o,
tá-bua ou tá-bu-a,
tê-nue ou tê-nu-e,
vá-cuo ou vá-cu-o
* gênero / género
As vogais e ou o que estiverem em final de sílaba de palavras proparoxítonas - reais ou aparentes - e que forem seguidas de consoantes nasais (M ou N) podem receber tanto o acento agudo quanto o acento circunflexo:
idôneo ou idóneo,
gênero ou género,
Antônio ou António,
anatômico ou anatómico,
crônica ou crónica,
gênio ou génio,
gêmeos ou gémeos,
fenômeno ou fenómeno.
Os ditongos éu, éi, ói somente receberão acento, quando forem abertos, seguidos ou não de s, em palavras oxítonas ou em monossílabos tônicos.
Ex. meu, chapéu, deus, troféus, peixe, anéis, rei, réis, doido, estoico, foice, destrói, ideia, paranoia, heroico.
Ex. saída, ataúde, miúdo, sairmos, balaústre, juiz, rainha, ruim, juízes.
Exceção: xiita. Como duas vogais idênticas obrigatoriamente formam um hiato, não há necessidade de se acentuar a palavra xiita para indicar essa formação.
repeti-lo
atribuí-lo
Por que repeti-lo sem acento e atribuí-lo com acento? Veja a explicação:
Em atribuí-lo há a formação do hiato i tônico com a vogal anterior, sem consoante na mesma sílaba e sem nh na sílaba posterior. Já em repeti-lo não há a formação do hiato. O que ocorre é uma palavra oxítona terminada em i, e as oxítonas terminadas em i nã
Trema:
O trema foi abolido da Língua Portuguesa. Não se usa mais, portanto, o trema. A pronúncia átona do u, porém, permanece:
Obs.: Usa-se, porém, o trema nas palavras de origem estrangeira e nas derivadas delas:
Verbos terminados em guar, quar, quir, como averiguar, apaziguar, obliquar, aguar, enxaguar, desaguar, delinquir... :
As pessoas eu, tu, ele e eles do presente do indicativo e do presente do subjuntivo têm dupla pronúncia.
Ex.: eu enxaguo (gu-o), tu enxaguas (gu-as), ele enxagua (gu-a), eles enxaguam (gu-am)
Que eu apazigue (gu-e), que tu apazigues (gu-es), que ele apazigue (gu- e), que eles apaziguem (gu-em).
Arguir e redarguir: As pessoas eu, tu, ele e eles do presente do indicativo e do presente do subjuntivo pronunciam-se com a formação de um hiato entre o u e a vogal seguinte. Não há acento algum nas palavras.
Ex. Eu arguo (gu-o), tu arguis (gu-is), ele argui (gu-i), eles arguem (gu- em).
Eu redarguo (gu-o), tu redarguis (gu-is), ele redargui (gu-i), eles redarguem (gu-em).
Ter Vir
Eu tenho Eu venho
Tu tens Tu vens
Ele tem Ele vem
Nós temos Nós vimos
Vós tendes Vós vindes
Eles têm Eles vêm
Os derivados dos verbos Ter e Vir, no Presente do Indicativo, têm a seguinte conjugação: Peguemos como exemplo os verbos manter e intervir
Manter Intervir
Eu mantenho Eu intervenho
Tu manténs Tu intervéns
Ele mantém Ele intervém
Nós mantemos Nós intervimos
Vós mantendes Vós intervindes
Eles mantêm Eles intervêm
Observe que tu e ele possuem um e só, com acento agudo e eles, um e só, com acento circunflexo.
Obs: Descobrem-se os derivados dos verbos, conjugando uma determinado pessoa - por exemplo eu. Caso seja igual ao verbo original, será derivado dele. Por exemplo, a primeira pessoa do singular do presente do Indicativo do verbo ter é tenho. Todos os verbo
-eem: Não se esqueça dos verbos que possuem a terminação -eem: crer, dar, ler, ver e todos os seus derivados: essa terminação não é mais acentuada. eles creem, leem, veem. Que eles deem.
Concordância Nominal
Concordância nominal é o estudo da relação existente entre os adjetivos e os substantivos ou expressões a que eles se referem e do comportamento dos advérbios e de outras palavras invariáveis. Vamos, então, aos estudos de concordância nominal.
Os adjetivos e as palavras adjetivadas concordam em gênero e número com os elementos a que se referem. Por exemplo: gatas malhadas e cachorros brancos, em que os adjetivos malhado e branco ficaram, respectivamente, no feminino, plural, e no masculino, plu
Quando o adjetivo modificar mais de um substantivo, teremos regras especiais, que veremos agora:
A) Adjunto adnominal:
Quando o adjetivo posposto a dois ou mais substantivos funcionar como adjunto adnominal e estiver qualificando todos os substantivos apresentados, poderá concordar com o elemento mais próximo ou com a soma deles. Por exemplo:
Uma regra prática para descobrir se o adjetivo funciona como adjunto adnominal é a seguinte: Substitua os substantivos por um pronome (eles, elas, os, as...); se o adjetivo desaparecer, funcionará como adjunto adnominal. Por exemplo:
Se, na frase apresentada, substituir-se carros e maçãs pelo pronome os, ocorrerá a seguinte frase:
Há três casos em que o adjunto adnominal concordará apenas com o elemento mais próximo:
01) Se qualificar apenas o elemento mais próximo:
B) Predicativo do sujeito:
Quando o adjetivo imediatamente posposto a dois ou mais substantivos funcionar como predicativo do sujeito, deverá concordar com a soma dos elementos, apesar de existirem gramáticos que admitam a concordância também com o elemento mais próximo. Por exempl
C) Predicativo do objeto:
Quando o adjetivo imediatamente posposto a dois ou mais substantivos funcionar como predicativo do objeto, deverá concordar com a soma dos elementos, apesar de existirem gramáticos que admitam a concordância também com o elemento mais próximo. Por exemplo
Considero-os responsáveis pelo acidente, e não Considero- os. Esta frase tem significado diferente daquela. O adjetivo responsáveis é, portanto, predicativo do objeto.
A) Adjunto adnominal:
Quando o adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos funcionar como adjunto adnominal e estiver qualificando todos os substantivos apresentados, deverá concordar apenas com o elemento mais próximo. Por exemplo:
B) Predicativo do sujeito:
Quando o adjetivo imediatamente anteposto a dois ou mais substantivos funcionar como predicativo do sujeito, deverá concordar com a soma dos elementos, apesar de existirem gramáticos que admitam a concordância também com o elemento mais próximo. Por exemp
C) Predicativo do objeto:
Quando o adjetivo imediatamente anteposto a dois ou mais substantivos funcionar como predicativo do objeto, deverá concordar com a soma dos elementos, apesar de existirem gramáticos que admitam a concordância também com o elemento mais próximo. Por exempl
Quando houver apenas um substantivo qualificado por dois ou mais adjetivos, há duas maneiras de se construir a frase:
Esses três elementos concordam com o substantivo ou com o pronome a que se referem, ou seja, se o substantivo for feminino plural, usam-se mesmas, próprias e obrigadas. Se a palavra mesmo significar realmente, ficará invariável. Por exemplo
02) Só / Sós:
Só concordará com o elemento a que se refere, quando significar sozinho, sozinhos, sozinha, sozinhas; ficará invariável, quando significar apenas, somente. A locução a sós é sempre invariável. Por exemplo:
Esses três elementos concordam com o substantivo a que se referem. Por exemplo:
Os livros de Gramática apresentam a concordância nominal do adjetivo anexo e nada apresentam sobre o substantivo anexo.
Quando esse elemento for adjetivo, concordará com o substantivo a que se refere. Por exemplo:
Quando, porém, anexo for substantivo, será invariável e poderá ser usado com a preposição em. Isso ocorrerá quando houver um anexo (um pacote, um envelope, uma caixa, etc...) e dentro dele estiver o objeto em questão. Por exemplo:
Suponhamos que eu lhe envie um pacote contendo alguns documentos; dentro desse pacote vai um envelope com alguns comprovantes de depósito. Muito bem. O que há, então? Há os comprovantes de depósito dentro do envelope, o qual anexei ao pacote. O envelope e
Essa frase deixa claro que os comprovantes não foram soltos dentro do pacote, mas sim dentro do envelope anexo ao pacote.
Poderíamos construir a frase um pouco diferente:
Enviei-lhe um pacote com os documentos do processo. Há um envelope branco sem identificação, anexo ao pacote. Os comprovantes de depósito seguem no anexo.
O artigo o foi usado anteriormente ao substantivo (no anexo) agora, pois o texto foi construído de tal maneira que já se sabia da existência do envelope antes de escrever a palavra anexo.
E os aquivos que enviamos por e-mail? Aqueles que o destinatário tem de abrir para os ler? Em relação a isso, ocorre o seguinte:
O anexo é o arquivo enviado. As informações contidas no arquivo estão em anexo ou no anexo. Veja uma frase que poderia constar do "corpo" do e-mail:
Olá, Jáber. Conforme combinamos, envio-lhe anexos os arquivos com as informações das quais você necessita para dar início ao processo.
Olá, Jáber. Conforme combinamos, envio-lhe, nos anexos, as informações das quais você necessita para dar início ao processo.
08) Grama:
Ex.
09) Silepse:
Concordância irregular, também chamada concordância figurada; é a que se opera não com o termo expresso, mas com outro termo latente, isto é, oculto, mentalmente subentendido, ou seja concorda-se, não com a palavra que esteja escrita, mas sim com o que el
A) Silepse de gênero:
São Paulo é linda, pois trata-se da cidade de São Paulo.
B) Silepse de número:
Estaremos aberto nesse final de semana, porque o que estará aberto será o estabelecimento.
C) Silepse de pessoa:
Vossa Excelência é muito generoso, pois trata-se de um homem.
10) Possível:
Em frases enfáticas, como o mais, o menos, o melhor, o pior, as mais, os menos, os piores, as melhores, a palavra possível concordará com o artigo.
Ex.
1) Meio
Concordará com o elemento a que se refere, quando significar metade. Será invariável, quando significar um pouco, mais ou menos. Por exemplo:
Ela estava meio (= um pouco) nervosa, pois já era meio-dia e meia (hora), e seu filho ainda não havia chegado.
Quando o sujeito for tomado em sua generalidade, sem qualquer determinante, o verbo ser - ou qualquer outro verbo de ligação (estar, parecer, ficar, permanecer, continuar) - ficará no singular, e o predicativo do sujeito no masculino, singular.
Se o sujeito vier determinado, ou seja, acompanhado por artigo, por adjetivo ou por qualquer outra palavra que o modifique, a concordância do verbo e do predicativo será regular, ou seja, tanto o verbo quanto o predicativo concordarão com o determinante.
3) Menos / Pseudo
4) Muito / Bastante
Quando modificarem substantivo, concordarão com ele. Quando modificarem verbo, adjetivo, ou outro advérbio, ficarão invariáveis.
Se puderem ser substituídos por vários ou várias ficarão no plural (bastantes também pode ser substituído por suficientes); se puderem ser substituídos por bem, ficarão invariáveis. Exemplos:
Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa que substitui ou acompanha o nome, indicando-o como pessoa do discurso.
Aqueles é um pronome adjetivo, pois acompanha o substantivo garotos e eles é um pronome substantivo, pois substitui o substantivo garotos.
Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais são aqueles que indicam uma das três pessoas do discurso: a que fala, a com quem se fala e a de quem se fala.
Pronomes pessoais do caso reto são os que desempenham a função sintática de sujeito da oração. São os pronomes eu, tu, ele, ela, nós, vós eles, elas.
São os que desempenham a função sintática de complemento verbal (objeto direto ou indireto), complemento nominal, agente da passiva, adjunto adverbial, adjunto adnominal ou sujeito acusativo (sujeito de oração subordinada substantiva objetiva direta reduz
Os pronomes pessoais do caso oblíquo se subdividem em dois tipos: os átonos, que não são antecedidos por preposição, e os tônicos, precedidos por preposição.
Os pronomes oblíquos átonos são os seguintes: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes.
Os pronomes oblíquos tônicos são os seguintes: mim, comigo, ti, contigo, ele, ela, si, consigo, nós, conosco, vós, convosco, eles, elas.
Eu, tu; mim, ti, se, si, consigo; com nós, conosco; dele, de ele
Mim e ti exercem a função sintática de complemento verbal ou nominal, agente da passiva ou adjunto adverbial e sempre são precedidos de preposição. Por Exemplo:
O pronome mim NÃO é sujeito do verbo conseguir, como à primeira vista possa parecer.
Que não será fácil? Pergunta feita para se descobrir o sujeito de um verbo.
Resposta: conseguir o empréstimo. Há, portanto, uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo, que é a oração que funciona como sujeito, tendo o verbo no infinitivo.
O adjetivo fácil exige um complemento, pois conseguir o empréstimo não será fácil para quem?
Resposta: para mim, que funciona como complemento nominal.
É, portanto, certo dizer Não será fácil para mim conseguir o empréstimo
Si e consigo são pronomes reflexivos ou recíprocos, portanto só poderão ser usados na voz reflexiva ou na voz reflexiva recíproca. Por Exemplo:
Usa-se com nós ou com vós, quando, à frente, surgir qualquer palavra que indique quem somos nós ou quem sois vós.
Quando os pronomes pessoais ele(s), ela(s), ou qualquer substantivo, funcionarem como sujeito, não devem ser aglutinados com a preposição de.
Pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos. os, as, lhes)
Os pronomes oblíquos átonos são me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os as, lhes. Eles podem exercer diversas funções sintáticas nas orações. São elas:
A) Objeto Direto
Os pronomes que funcionam como objeto direto são me, te, se, o, a, nos, vos, os, as.
Ex.
Quando encontrar seu material, traga-o até mim.
Respeite-me, garoto.
Levar-te-ei a São Paulo amanhã.
Notas:
01) Se o verbo for terminado em M, ÃO ou ÕE, os pronomes o, a, os, as se transformarão em no, na, nos, nas.
Ex.
Quando encontrarem o material, tragam-no até mim.
Os sapatos, põe-nos fora, para aliviar a dor.
02) Se o verbo terminar em R, S ou Z, essas terminações serão retiradas, e os pronomes o, a, os, as mudarão para lo, la, los, las.
Ex.
Quando encontrarem as apostilas, deverão trazê-las até mim.
As apostilas, tu perde-las toda semana. (Pronuncia-se pérde- las)
As garotas ingênuas, o conquistador sedu-las com facilidade.
03) Independentemente da predicação verbal, se o verbo terminar em mos, seguido de nos ou de vos, retira-se a terminação -s.
Ex.
Encontramo-nos ontem à noite.
Recolhemo-nos cedo todos os dias.
04) Se o verbo for transitivo indireto terminado em s, seguido de lhe, lhes, não se retira a terminação s.
Ex.
Obedecemos-lhe cegamente.
Tu obedeces-lhe?
B) Objeto Indireto
Os pronomes que funcionam como objeto indireto são me, te, se, lhe, nos, vos, lhes.
Ex.
Traga-me as apostilas, quando as encontrar.
Obedecemos-lhe cegamente.
C) Adjunto adnominal
Os pronomes que funcionam como adjunto adnominal são me, te, lhe, nos, vos, lhes, quando indicarem posse (algo de alguém).
Ex.
Quando Clodoaldo morreu, Soraia recebeu-lhe a herança. (a herança dele)
Roubaram-me os documentos. (os documentos de alguém - meus)
D) Complemento nominal
Os pronomes que funcionam como complemento nominal são me, te, lhe, nos, vos, lhes, quando complementarem o sentido de adjetivos, advérbios ou substantivos abstratos. (algo a alguém, não provindo a preposição a de um verbo).
Ex.
Tenha-me respeito. (respeito a alguém)
É-me difícil suportar tanta dor. (difícil a alguém)
D) Sujeito acusativo
Os pronomes que funcionam como sujeito acusativo são me, te, se, o, a, nos, vos, os, as, quando estiverem em um período composto formado pelos verbos fazer, mandar, ver, deixar, sentir ou ouvir, e um verbo no infinitivo ou no gerúndio.
Ex.
Deixei-a entrar atrasada.
Mandaram-me conversar com o diretor.
Ex.
Queixei-me de Pedro por ter atrapalhado o nosso trabalho.
Arrependam-se, pecadores!.
F) Partícula Expletiva
Os pronomes que são partículas expletivas, ou partícula de realce são me, te, se, nos, vos.
Ocorre a partícula de realce com verbo intransitivo, com sujeito claro. Esse pronome pode ser retirado da frase, sem prejuízo de significado.
Ex.
João foi-se embora.
Maria morria-se de ciúmes da cunhada.
Pronomes Relativos
Os pronomes relativos são aqueles que estabelecem uma relação de subordinação entre duas orações, iniciando uma oração subordinada adjetiva.
Servem para evitar a repetição de um substantivo no período e a formação de frases muito curtas.
Os pronomes relativos que, quem, qual, onde e quanto são pronomes relativos substantivos, ou seja, substituem um substantivo, evitando sua repetição no período.
O pronome relativo cujo é pronome relativo adjetivo, ou seja, acompanha um substantivo. Serve para indicar posse.
Este pronome deve ser utilizado com o intuito de substituir um substantivo (pessoa ou "coisa"), evitando sua repetição. Na montagem do período, deve-se colocá-lo imediatamente após o substantivo repetido, que passará a ser chamado de elemento antecedente.
Por exemplo, nas orações Roubaram a peça. A peça era rara no Brasil há o substantivo peça repetido. Pode-se usar o pronome relativo que e, assim, evitar a repetição de peça. O pronome será colocado após o substantivo. Então teremos Roubaram a peça que...
Pode-se, também, iniciar o período pela outra oração, colocando o pronome após o substantivo. Então, tem-se A peça que... Este que está no lugar da palavra peça da outra oração. Deve-se, agora, terminar a outra oração: ...roubaram, ficando A peça que roub
Outros exemplos:
Colocação do pronome após o substantivo = Você estava procurando o garoto que ...
Restante da outra oração = ... encontrei
Junção de tudo = Você estava procurando o garoto que encontrei.
Observe que, nesse último exemplo, a junção de tudo ficou incompleta, pois a primeira oração é Nós assistimos ao filme, porém, na junção, a prep. a desapareceu. Portanto o período está inadequado gramaticalmente. A explicação é a seguinte: Quando o verbo
Obs: O pronome que pode ser substituído por o qual, a qual, os quais e as quais sempre. O gênero e o número são de acordo com o substantivo substituído.
Os exemplos apresentados ficarão, então, assim, com o que substituído por qual:
Encontrei o livro o qual você estava procurando. Você estava procurando o livro o qual encontrei.
Eu vi o rapaz o qual é seu amigo. O rapaz o qual vi é seu amigo.
Nós assistimos ao filme o qual vocês perderam. Vocês perderam o filme ao qual nós assistimos.
O gerente precisa dos documentos os quais o assessor encontrou. O assessor encontrou os documentos dos quais o gerente precisa.
Obs: Todos os pronomes relativos iniciam Oração Subordinada Adjetiva, portanto todos os períodos apresentados contêm oração subordinada adjetiva.
O substantivo repetido rapaz possui namorada. Deve- se, então, usar o pronome relativo cujo, que será colocado entre o possuidor e o possuído:
Não se pode, porém, usar artigo (o, a, os, as) depois de cujo. Ele deverá contrair-se com o pronome, ficando assim:
cujo + o = cujo;
cujo + a = cuja;
cujo + os = cujos;
cujo + as = cujas.
Outros exemplos:
Observe que, nesse último exemplo, a junção de tudo ficou incompleta, pois a segunda oração é Eu falara da obra do artista, porém, na junção, a prep. de desapareceu. Portanto o período está inadequado gramaticalmente. A explicação é a seguinte: Quando o v
O verbo acreditar está usado com a prep. em, portanto ela será colocada antes do pronome relativo. As pessoas em cujas palavras acreditei estão presas.
Colocação do pronome que após o substantivo = Eu acreditei nas palavras das pessoas que ...
Restante da outra oração = ... estão presas
Junção de tudo = Eu acreditei nas palavras das pessoas que estão presas.
Obs: Todos os pronomes relativos iniciam Oração Subordinada Adjetiva, portanto todos os períodos apresentados contêm oração subordinada adjetiva.
Este pronome substitui um substantivo que representa uma pessoa, evitando sua repetição. Somente deve ser utilizado antecedido de preposição, inclusive quando funcionar como objeto direto, Nesse caso, haverá a anteposição obrigatória da prep. a, e o prono
Há apenas uma possibilidade de o pronome quem não ser precedido de preposição: quando funcionar como sujeito. Isso só ocorrerá, quando possuir o mesmo valor de o que, a que, os que, as que, aquele que, aquela que, aqueles que, aquelas que, ou seja, quando
Na montagem do período, deve-se colocar o pronome relatico quem imediatamente após o substantivo repetido, que passará a ser chamado de elemento antecedente.
Por exemplo nas orações Este é o artista. Eu me referi ao artista ontem. há o substantivo artista repetido. Pode-se usar o pronome relativo quem e, assim, evitar a repetição de artista. O pronome será colocado após o substantivo: Este é o artista quem...
Não se pode iniciar o período pela outra oração, pois o pronome relativo quem só funciona como sujeito, quando puder ser substituído por o que, a que, os que, as que, aquele que, aqueles que, aquela que, aquelas que.
Outros exemplos:
Colocação do pronome após o substantivo = Você estava procurando o garoto quem ...
Restante da outra oração = ... encontrei
Junção de tudo = Você estava procurando o garoto quem encontrei. Novamente objeto direto preposicionado:
Somente funciona como sujeito, quando puder ser substituído por o que, os que, a que, as que, aquele que, aqueles que, aquela que, aquelas que.
É sempre antecedido de artigo, que concorda com o elemento antecedente, ficando o qual, a qual, os quais, as quais.
Se a preposição que anteceder o pronome relativo possuir duas ou mais sílabas, só poderemos usar o pronome qual, e não que ou quem. Então só se pode dizer O juiz perante o qual testemunhei. Os assuntos sobre os quais conversamos, e não O juiz perante quem
Outro exemplo:
Sempre indica lugar, por isso funciona sintaticamente como Adjunto Adverbial de Lugar.
Se a preposição em for substituída pela prep. a ou pela prep. de, substituiremos onde por aonde e donde, respectivamente. Por exemplo: O sítio aonde fui é aprazível. A cidade donde vim fica longe.
Será Pronome Relativo Indefinido, quando puder ser subtituído por O lugar em que. Por exemplo:
Outro exemplo:
Este pronome é sempre antecedido de tudo, todos ou todas, concordando com esses elementos (quanto, quantos, quantas).
Exemplo:
Pronomes de Tratamento
São pronomes empregados no trato com as pessoas, familiarmente ou respeitosamente. Embora o pronome de tratamento se dirija à segunda pessoa, toda a concordância deve ser feita com a terceira pessoa.
Usa-se Vossa ..., quando conversamos com a pessoa, e Sua ..., quando falamos da pessoa.
Ex.
Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas responsabilidades e não com as de Sua Excelência, o Prefeito, que se encontra ausente.
AUTORIDADES DE ESTADO
Civis
Pronome de tratamento AbreviaturaUsado para
Vossa Excelência V. Ex.a Presidente da República, Senadores da República, Ministro de Estado, Governadores, Deputados Federais e Estaduais, Prefeitos, Embaixadores, Vereadores, Cônsules, Chefes das Casas Civis e Casas Militares
Vossa Magnificência V. M. Reitores, vice-reitores e pró-reitores de Universidade
Vossa Senhoria V. S.a Diretores de Autarquias Federais, Estaduais e Municipais
Judiciárias
Pronome de tratamento AbreviaturaUsado para
Vossa Excelência V. Ex.a Desembargador da Justiça, curador, promotor
Meritíssimo Juiz M. Juiz de Direito
Vossa Senhoria V. S.a Diretores de Autarquias Federais, Estaduais e Municipais
Militares
Pronome de tratamento AbreviaturaUsado para
Vossa Excelência V. Ex.a Oficiais generais (até coronéis)
Vossa Senhoria V. S.a Outras patentes militares
Vossa Senhoria V. S.a Diretores de Autarquias Federais, Estaduais e Municipais
AUTORIDADES ECLESIÁSTICAS
AUTORIDADES MONÁRQUICAS
OUTRAS AUTORIDADES
Pronomes Possessivos
São aqueles que indicam posse, em relação às três pessoas do discurso. São eles: meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s), vossa(s).
Ex.
De quem eram os documentos? Não há como saber. Então a frase está ambígua. Para tirar a ambiguidade, coloca-se, após o substantivo, o elemento referente ao dono dos documentos: se for Joaquim:
se for Sandra:
Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com os documentos dele (ou dela).
02) É facultativo o uso de artigo diante dos possessivos quando estes acompanharem um substantivo. Caso estejam desacompanhados de substantivo, o artigo será obrigatório
Ex.
Trate bem seus amigos. ou Trate bem os seus amigos. (O pronome possessivo acompanha o substantivo amigos.
Não falei de (ou do) meu irmão e sim do seu. (O pronome possessivo meu está acompanhado do substantivo irmão. Por isso o artigo é facultativo. Já o pronome seu não está acompnahado de substantivo algum. O artigo é, portanto, obrigatório.
03) Não se devem usar pronomes possessivos diante de partes do próprio corpo.
Ex.
04) Não se devem usar pronomes possessivos diante da palavra casa, quando for a residência da pessoa que estiver falando.
Ex.
Pronomes demonstrativos são aqueles que situam os seres no tempo e no espaço, em relação às pessoas do discurso. São os seguintes:
São usados para o que está próximo da pessoa que fala e para o tempo presente.
Ex.
São usados para o que está próximo da pessoa com quem se fala, para o tempo passado recente e para o futuro.
Ex.
São usados para o que está distante da pessoa que fala e da pessoa com quem se fala e para o tempo passado remoto.
Ex.
01) Em uma citação oral ou escrita, usa-se este, esta, isto para o que ainda vai ser dito ou escrito, e esse, essa, isso para o que já foi dito ou escrito.
Ex.
02) Usa-se este, esta, isto em referência a um termo imediatamente anterior. Ex.
03) Para estabelecer-se a distinção entre dois elementos anteriormente citados, usa-se este, esta, isto em relação ao que foi mencionado por último e aquele, aquela, aquilo, em relação ao que foi nomeado em primeiro lugar.
Ex.
Sabemos que a relação entre o Brasil e os Estados Unidos é de domínio destes sobre aquele.
Os filmes brasileiros não são tão respeitados quanto as novelas, mas eu prefiro aqueles a estas.
04) O, a, os, as são pronomes demonstrativos, quando equivalem a isto, isso, aquilo ou aquele(s), aquela(s).
Ex.
Não concordo com o que ele falou. (aquilo que ele falou)
Tudo o que aconteceu foi um equívoco. (aquilo que aconteceu)
Pronomes Indefinidos
Os pronomes indefinidos referem-se à terceira pessoa do discurso de uma maneira vaga, imprecisa, genérica.
São eles: alguém, ninguém, tudo, nada, algo, cada, outrem, mais, menos, demais, algum, alguns, alguma, algumas, nenhum, nenhuns, nenhuma, nenhumas, todo, todos, toda, todas, muito, muitos, muita, muitas, bastante, bastantes, pouco, poucos, pouca, poucas,
01) Todo:
O pronome indefinido todo deve ser usado com artigo, se significar inteiro e o substantivo à sua frente o exigir; caso signifique cada ou todos não terá artigo, mesmo que o substantivo exija.
Ex.
Os pronomes indefinidos todos e todas devem ser usados com artigo, se o elemento à sua frente o exigir.
Ex.
Obs.: Usa-se o artigo entre todos e um numeral somente se este (o numeral) acompanhar um substantivo. Se não houver o substantivo, não haverá também o artigo. Ex.
03) Algum:
O pronome indefinido algum tem sentido afirmativo, quando usado antes do substantivo; passa a ter sentido negativo, quando estiver depois do substantivo.
Ex.
04) Certo:
A palavra certo será pronome indefinido, quando anteceder substantivo e será adjetivo, quando estiver posposto a substantivo.
Ex.
05) Qualquer:
O pronome indefinido qualquer não deve ser usado em sentido negativo. Em seu lugar, deve-se usar algum, posteriormente ao substantivo, ou nenhum
Ex.
Ele entrou na festa sem qualquer problema. Essa frase está inadequada gramaticalmente. O adequado seria
Ele entrou na festa sem problema algum.
Ele entrou na festa sem nenhum problema
Pronomes Interrogativos
São os pronomes que, quem, qual e quanto usados em frases interrogativas diretas ou indiretas.
Ex.
Notas:
01) Na expressão interrogativa Que é de? subentende-se a palavra feito: Que é do sorriso? (= Que é feito do sorriso? ), Que é dele? (= Que é feito dele?). Nunca se deve usar quédê, quedê ou cadê, pois essas palavras oficialmente não existem, apesar de, no
02) Não se deve usar a forma o que como pronome interrogativo; usa-se apenas que, a não ser que o pronome seja colocado depois do verbo, embora o uso de o que seja corrente no Brasil e considerado adequado até por muitos livros e apostilas.
Ex.
Que você fará hoje à noite? e não O que você fará hoje à noite?
Que queres de mim? e não O que queres de mim?
Você fará o quê?
Uniformidade de tratamento
No Brasil, é muito comum ouvirmos frases como No fim do ano te darei um presente se você for aprovado ou Eu te amo muito, Teté. Não vivo sem você!. Qual a inadequação? Vamos à explicação:
O problema reside na desuniformidade de tratamento, que consiste em concordar os pronomes e o verbo com o tratamento destinado aos interlocutores.
Esclarecendo: se, ao conversarmos com uma pessoa, a tratarmos por você, todos os pronomes e o verbo deverão ficar na terceira pessoa do singular, já que você é um pronome de tratamento, que é de terceira pessoa. Caso haja mais de um interlocutor, a concor
Já, se tratarmos a pessoa por tu, todos os pronomes e o verbo deverão ficar na segunda pessoa do singular. Caso haja mais de um interlocutor, a concordância se efetiva na segunda pessoa do plural (vós).
tu, te, ti, contigo, teu, tua, teus, tuas; vós, vos, convosco, vosso, vossos, vossa, vossas.
você, vocês, o, a, os, as, lhe, lhes, se, si, consigo, seu, sua, seus, suas. Veja alguns exemplos:
Outro problema de desuniformidade de tratamento ocorre no uso do verbo, principalmente no imperativo, que é o uso do verbo para pedido, ordem, conselho, apelo.
Se o interlocutor for tratado por tu, o verbo no imperativo deve ser conjugado da seguinte maneira (peguemos como exemplo o verbo experimentar: constrói-se a frase assim: Todos os dias tu experimentas; retira-se a letra s do verbo: Experimenta. Este é o i
Se o interlocutor for tratado por você, o verbo no imperativo será conjugado da mesma maneira que o presente do subjuntivo, que é caracterizado pela frase Espero que.... O verbo experimentar, então, fica assim: Espero que você experimente. O imperativo de
A primeira vez em que ela foi ao ar, o garçom tratava Zeca Pagodinho por você. O adequado, então, seria