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LITERATURA DE CORDEL
E quanta vezes at
Pra cumprir nossa misso
Ns nem tomamos caf
Por falta de condio
Vamos at o sol posto
O suor banhando o rosto
Em perfeita lealdade
Disposto ao sol e ao relento
Pra no faltar suprimentos
Ao cidado da cidade
Todas a matrias primas
Das industrias de tecido
Sai das terras campolinas
Que o algodo colhido
Os seus calados por vez
Saiu do couro da rs
Que que o sertanejo criou
Lhe chega tal qual presente
Mas a seca renitente
Algum pra isso enfrentou
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LITERATURA DE CORDEL
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LITERATURA DE CORDEL
A tal civilizao
chegou mesmo pra ficar
mas esse pobre torro
pouco pode aproveitar
portanto aqui nesse verso
humildemente confesso
aquilo que mais desejo
unirmos pra sermos forte
defender de sul a norte
o laborar sertanejo
Senhores das autarquias
olhe para nossa gente
polticos dos nossos dias
mandem pra o povo semente
o que aqui se semear
quando nascer servir
na mais pacata bondade
de reciprocidade humana
e assim na zona urbana
no ter necessidade
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