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UNIDADE I
INTRODUÇÃO À ANALISE DOS SEP
1
Introdução à Análise de SEP Clever Pereira
2. INTRODUÇÃO
; CONSUMO
PER CAPTA ⇒ DESENVOLVIMENTO DE UMA NAÇÃO
3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
SISTEMA
ELÉTRICO DE
POTÊNCIA
= GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E
DISTRIBUIÇÃO
Geradores Síncronos
; GERAÇÃO (2 kV a 20 kV)
2
Introdução à Análise de SEP Clever Pereira
4. BREVE HISTÓRICO
BENEFÍCIOS: DC → AC
3
Introdução à Análise de SEP Clever Pereira
4
Introdução à Análise de SEP Clever Pereira
⇓
COMPLEXIDADE DIVERSIDADE
+
de cada componente dos fenômenos existentes
⇓
Processos de DECOMPOSIÇÃO e HIERARQUIZAÇÃO
⇓
SIMPLIFICAÇÃO DO PROBLEMA
5
Introdução à Análise de SEP Clever Pereira
REGIME
PERMANENTE REGIME DINÂMICO REGIME TRANSITÓRIO
SENOIDAL (60 Hz) (0,1 Hz a 100 Hz) (1 Hz a 100 MHz)
Análise no domínio do
Análise no domínio
TEMPO e Análise no domínio do TEMPO e/ou da FREQUÊNCIA
da FREQUÊNCIA
APROXIMAÇÕES
• CURTO-
CIRCUITO • ESTABILIDADE FALTAS MANOBRAS SOBRETENSÕES CORONA
TRANSITÓRIA ATMOSFÉRICAS
• FLUXO DE 1 Hz 100 Hz 1 MHz
• TRANSITÓRIOS a a 100 kHz a 1 MHz a
CARGA
ELETROMECÂNICOS 10 kHz 100 kHz 100 MHz
• ESTABILIDADE
ESTÁTICA
6
Componentes Simétricas Clever Pereira
UNIDADE II
COMPONENTES SIMÉTRICAS
1- TEOREMA DE FORTESCUE
Sejam
2π
θc = : ângulo característico do sistema
n
1
Componentes Simétricas Clever Pereira
então
Va = Va 0 + Va1 + Va 2 + L + Va ( n −1)
Vb = Vb 0 + Vb1 + Vb 2 + L + Vb ( n −1)
Vc = Vc 0 + Vc1 + Vc 2 + L + Vc ( n −1)
M M M M O M
Vn = Vn 0 + Vn1 + Vn 2 + L + Vn ( n −1)
→
→
→
→
Balanceados
Fasores Não
Seqüência
Seqüência
Seqüência
Negativa
Positiva
Zero
n fasores n2 fasores
2
Componentes Simétricas Clever Pereira
EXEMPLO QUALITATIVO
⇑ ⇑ ⇑
Conjunto Conjunto de Conjunto de
de n fasores de n fasores de
n fasores seqüência seqüência 1
desbalanceados zero ou positiva
⇑ ⇑ ⇑
Conjunto de Conjunto de Conjunto de
n fasores de n fasores de n fasores de
seqüência 2 seqüência 3 seqüência 4
ou negativa
3
Componentes Simétricas Clever Pereira
O OPERADOR “ a ”
rotação de θc no sentido
a = e j 2π n
= 1∠θ c positivo ou anti-horário
Algumas propriedades
2π rotação de θc no
−j
a −1 = e n
= 1∠ − θ c sentido negativo ou
horário
± kn
j 2nπ
a ± kn = e = e ± j 2 kπ = 1 = a 0
rotação de ±
2kπ, voltando ao
mesmo lugar
( k inteiro )
rotação de -m.θc , ou
a−m = 1⋅ a−m = an ⋅ a−m = an−m de (n-m).θc
rotação de m.θc , ou
a m = 1 ⋅ a m = a −n⋅ a m = a −(n − m) de -(n-m).θc
4
Componentes Simétricas Clever Pereira
Va = Va 0 + Va1 + Va 2 + L + Van−1
Vb = Va 0 + a −1 Va1 + a −2Va 2 + L + a −( n−1)Van−1
Vc = Va 0 + a −2Va1 + a −4Va 2 + L + a −2( n−1)Van−1
M M M M O M
Vn = Va 0 + a −( n−1)Va1 + a −2( n−1)Va 2 + L + a −( n −1)( n−1)Van−1
5
Componentes Simétricas Clever Pereira
Va 1 1 1 L 1 Va 0
V 1 a −1 a −2 L a −( n −1) Va1
b
Vc = 1 a − 2 a −4 L a − 2 ( n −1) Va 2
M M M M O M M
Vn 1 a −( n −1) a − 2 ( n −1) L a −( n −1)( n −1) Van −1
~
VF = Q ⋅ VS
~
Q é denominada de Matriz de Transformação de FORTESCUE
~
Pode-se mostrar que Q admite inversa e então
~
VS = Q −1 ⋅VF
que na forma não condensada é
Va 0 1 1 1 L 1 Va
V 1 a 1 a2 L a ( n −1) Vb
a1 1
Va 2 = 1 a 2 a4 L a 2 ( n −1) Vc
n
M M M M O M M
Van −1 1 a n −1 a 2 ( n −1) L a ( n −1)( n −1) Vn
6
Componentes Simétricas Clever Pereira
2π
2π j
θ c = =120 ∴a = e
o 3
=1∠120 o
3
Assim
1 1 1 1 1 1
~
Q = 1 a −1 a − 2 = 1 a2 a
1 a − 2 a − 4 1 a a 2
e
1 1 1 1 1 1
~ 1 1
Q −1 = 1 a a 2 = 1 a a 2
3 3
1 a 2 a
4
1 a 2 a
então
7
Componentes Simétricas Clever Pereira
~ ~
VF = Q ⋅ VS VS = Q −1 ⋅ VF
~ ⇒ ~ −1
IF = Q ⋅ IS I S = Q ⋅ I F
onde
1 1 1 1 1 1
~ ~ 1
Q = 1 a 2 a e Q −1 = 1 a a 2
3
1 a a 2 1 a 2 a
8
Componentes Simétricas Clever Pereira
I n = I a + I b + I c = ( I a 0 + I a1 + I a 2 )+
(I a0 )
+ a 2 I a1 + a I a 2 +
(I a0 )
+ a I a1 + a 2 I a 2 = 3 I a 0
V ax = Z aa I a + Z ab I b + Z ac I c + V ay + Z n I n
ou seja
Vax − Vay = Z aa I a + Z ab I b + Z ac I c + Z n (I a + I b + I c )
= (Z aa + Z n )I a + (Z ab + Z n )I b + (Z ac + Z n )I c
9
Componentes Simétricas Clever Pereira
Vax − Vay = Va = (Z aa + Z n )I a + (Z ab + Z n )I b + (Z ac + Z n )I c
Vbx − Vby = Vb = (Z ba + Z n )I a + (Z bb + Z n )I b + (Z bc + Z n )I c
Vcx − Vcy = Vc = (Z ca + Z n )I a + (Z cb + Z n )I b + (Z cc + Z n )I c
Utilizando notação matricial fica
V a Z aa + Z n Z ab + Z n Z ac + Z n I a
V = Z + Z Z bb + Z n Z bc + Z n . I b
b ba n
Vc Z ca + Z n Z cb + Z n Z cc + Z n I c
~
VF = Z F ⋅ I F
~
onde Z F é a matriz das impedâncias de fase ou em componentes
de fase. Esta equação é denominada equação primitiva de circuito
em componentes de fase e possui solução da forma
~ −1
I F = Z F ⋅ VF
~
Nos SEE onde a matriz Z F é geralmente cheia, a solução acima se
torna muito complexa, uma vez que envolve a inversão de uma
matriz de ordem 3n (onde n é o número de elementos modelados).
No entanto, aplicando-se a transformação de componentes
simétricas tem-se que
~ ~ ~
Q ⋅ VS = Z F ⋅ Q ⋅ I S
10
Componentes Simétricas Clever Pereira
ou seja
~
VS = Z S . I S
onde
~ ~ ~ ~
Z S = Q −1 .Z F .Q
~
Nesta equação, ZS é denominada de matriz das impedâncias de
seqüência ou em componentes simétricas. A solução, ainda em
componentes simétricas, é da forma
~ −1
I S = Z S .VS
~
Esta solução será particularmente simples se ZS for diagonal. Na
unidade 3 será mostrado que para que isto aconteça é necessário
que se verifique as seguintes relações:
Z aa = Z bb = Z cc = Z p
Z ab = Z bc = Z ca = Z m
~
ou seja, que a matriz Z F seja da seguinte forma
Z p + Z n Zm + Zn Zm + Zn ZP ZM ZM
~
Z F = Z m + Z n Z p + Zn Z m + Z n = Z M ZP Z M
Z m + Z n Zm + Zn Z p + Z n Z M ZM Z P
11
Componentes Simétricas Clever Pereira
Z P + 2Z M
~
Z S = ZP − ZM
Z P − Z M
ou ainda
Z p + 2Z m + 3Z n
~
ZS = Z p − Zm
Z p − Z m
1
Z p + 2 Z m + 3Z n
~ −1 1
ZS =
Z p − Zm
1
Z p − Z m
12
Componentes Simétricas Clever Pereira
Va 0 Z P + 2Z M I a0
V = Z P −Z M I
a1 a1
Va 2 Z P −Z M I a 2
ou seja
Va 0 = (Z P + 2Z M ) I a 0 = (Z p + 2Z m + 3Z n )I a 0 = Z 0 I a 0
Va1 = (Z P − Z M ) I a1 = (Z p − Z m )I a1 = Z 1 I a1
Va 2 = (Z P − Z M ) I a 2 = (Z p − Z m )I a 2 = Z 2 I a 2
13
Componentes Simétricas Clever Pereira
Z 0 = Z P + 2Z M = Z p + 2Z m + 3Z n
Z 1 = Z P −Z M = Z p −Z m
Z 2 = Z P −Z M = Z p −Z m
Caso o circuito não fosse equilibrado com relação às suas
impedâncias (próprias e mútuas, cada uma delas iguais entre si)
iriam aparecer mútuas entre os diagramas de seqüência, e o
método sugerido não mais seria efetivo.
~
V F = Q .V S
⇒
V T = Q
F
* ~
(
~
.V S ) =V .Q~
T
S
T T
I
F =
~
Q .I S (
I F = Q .I S ) = Q~ .I
* *
S
*
14
Componentes Simétricas Clever Pereira
e como
1 1 1
~T ~
Q = 1 a2 a = Q
1 1 1
~ 1 a a 2
Q = 1 a2 a ⇒
1 1 1
1 a a 2 ~* 2 ~ -1
Q = 1 a a = 3Q
1 a2 a
então
~T
VF T = VS T ⋅ Q T ~
= VS ⋅ Q
* ~* * ~ -1 *
I
F = Q ⋅ I S = 3 Q ⋅ IS
Assim
T * T ~ ~ -1 *
S 3Φ = VF ⋅ I F = VS ⋅Q ⋅3⋅Q ⋅ IS =
T *
(
= 3 ⋅ VS ⋅ I S = 3 Va 0 I a*0 + Va1 I a*1 + Va 2 I a*2 )
ou seja, vai aparecer um coeficiente 3, mostrando que
a transformação de componentes simétricas não é invariante em
potência.
15
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
UNIDADE III
1- INTRODUÇÃO
CA 3φ em Regime Permanente
⇒ Senoidal (RPS)
SEP ⇒ Circuitos CA 1φ
CC
2- FASORES
ω ⇒ freqüência angular
δ ⇒ ângulo de fase
T
1
Vef = V = ∫
2 (1)
v (t ) dt
T0
1
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
2 1 − cos2ω t
T T T
∫0 = ∫0 m ω = m ∫ dt =
2 2 2
v (t ) dt V sen t dt V
0
2
T
(2)
V 2
sen2ωt V ⋅ T 2
= m
t − 2ω = 2
m
2 0
E desta forma o valor eficaz de v(t) vai ser
1 Vm2.T/ Vm
Vef = V = . = (3)
T/ 2 2
(b) Representação Fasorial
Chama-se fasor A & o vetor de módulo |A| que gira com uma
velocidade angular ω no plano complexo, ou seja
A& = A e jθ
FASOR ⇒
θ = θ 0 + ω t
A → Vm
θ = θ 0 + ωt → δ + ωt
2
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
FASOR
A& ef = Aef e j θ
“RMS”
⇒
θ = θ 0 + ω t
[
v(t ) = Vm cos (ωt +δ ) = ℜe Vm e j(ωt +δ ) ]
= ℜe [ 2 (V e ( ) )]
V )
(5)
= ℜe 2 m e j(ωt +δ j ωt +δ
2
onde V& = Ve j(ωt +δ ) é o fasor RMS associado à v(t). Assim
v(t ) ⇒ ( )
V e j(ωt +δ ) = V e jδ e jωt (6)
Desta forma, a onda v(t) pode ser representada por um fasor RMS
através de três notações distintas, a saber:
V e jδ = V (cos δ + j senδ ) = V ∠δ
14243 14442444 3 14243
⇓ ⇓ ⇓
NOTAÇÃO NOTAÇÃO NOTAÇÃO
EXPONENCIAL CARTESIANA POLAR
3
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
v(t ) = Vm cos ωt
i(t ) = I m cos (ωt − θ )
s (t ) = v (t ) . i (t ) = Vm . I m . cos ω t cos(ω t − θ ) =
[
= Vm. I m. cos2 ω t cos θ + cos ω t senω t senθ = ]
1 + cos 2 ω t sen2 ω t
= Vm. I m cosθ . + senθ . =
2 2
(7)
Vm. I m
= [cosθ .(1 + cos 2ω t ) + senθ .(sen2ω t )] =
2
Vm I m
= [cosθ . (1 + cos 2 ω t ) + senθ . (sen2 ω t )] =
2 2
= p (t ) + q (t )
4
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
P = V I cos θ (8)
Qm = V I sen θ (9)
S = P + j Q = V I cosθ + j V I senθ
= V I ( cosθ + j sen θ ) = V I e j θ
(10)
( )( )
= V e j 0 I e j θ = V& . I&*
A potência complexa S pode ser representada no plano polar
através do conhecido triângulo de potências abaixo (notar que o
ângulo θ que antes tinha sentido negativo passou a ter sentido
positivo, em razão do conjugado aplicado à corrente).
5
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
⇓ ⇓
v(t ) Vm &
&I = V = V ∠0
i (t ) = = cosωt
R R R R
⇓ ⇓
θ = 0° θ = 0°
⇓ ⇓
P = P = V I cos θ = V I P = V I cos θ = V I
S& = V& .I&* ⇒
Q = Qm = V I sen θ = 0 Q = V I sen θ = 0
6
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
d i (t )
v(t ) = L V& = j ω L I&
dt
⇓ ⇓
1
d i (t )= v(t )dt
L
1 V &
i (t ) = ∫ v(t )dt = m ∫ cosω t dt &I = V = V ∠ − 90°
L L jω L ω L
V V
i (t ) = m sen ω t = m cos(ω t − 90°)
ωL ωL
⇓ ⇓
θ = 90° θ = 90°
⇓ ⇓
P = P = V I cos θ = 0 P = V I cos θ = 0
S& = V& . I&* ⇒
Q = Qm = V I sen θ = V I Q = V I sen θ = V I
7
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
d v(t )
i (t )= C I& = j ω C V&
dt
⇓ ⇓
d (Vm cosωt )
i(t ) = C
dt
= C (−ω Vm sen ωt )
I& = ω C V∠90°
= −ω C Vm sen ωt
i(t ) = ω C Vm cos(ωt + 90°)
⇓ ⇓
θ = −90° θ = −90°
⇓ ⇓
P = P = V I cos θ = 0 P = V I cos θ = 0
S& = V& .I&* ⇒
Q = Qm = V I sen θ = −V I Q = V I sen θ = −V I
8
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
EQUAÇÕES DE
CIRCUITO
E a =( Z g + Z LP +Z C )I a
Eb =( Z g + Z LP +Z C )I b
Ec =( Z g + Z LP +Z C )I c
E a = ( Z g + Z LP + Z C ) I a
2
a/ E a = ( Z g + Z LP + Z C ) a/ I a
2
a/ E a = ( Z g + Z LP + Z C ) a/ I a
Cuja solução é da forma
Ea
I a =
Z g + Z LP +Z C
I = a 2 I ; I = aI
b a c a
9
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
EQUAÇÕES DE CIRCUITO
E a = ( Z g + Z LP + Z C ) I a + Z LM I b + Z LM I c
Eb = Z LM I a + ( Z g + Z LP + Z C ) I b + Z LM I c
E c = Z LM I a + Z LM I b + ( Z g + Z LP + Z C ) I c
[
Ea = ( Z g + Z LP +Z C ) − Z LM I a] [ ]
Ea = Z g + (Z LP − Z LM ) + Z C I a
2 2
[ ]
a/ Ea = ( Z g + Z LP +Z C ) − Z LM a/ I a ou
2
[ ]
a/ Ea = Z g + (Z LP − Z LM ) + Z C a/ I a
2
[ ]
a/ Ea = ( Z g + Z LP +Z C ) − Z LM a/ I a
[ ]
a/ Ea = Z g + (Z LP − Z LM ) + Z C a/ I a
10
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
E a Z aa + Z N Z ab + Z N Z ac + Z N I a
E = Z + Z Z bb + Z N Z bc + Z N I b
b ba N (11)
Ec Z ca + Z N Z cb + Z N Z cc + Z N I c
onde
Z ii = ∑ Z Pi = Z gi + Z Lii +Z Ci sendo i = a, b, c
Z ij = ∑ Z Mij = Z Lij sendo i, j = a, b, c ; i ≠ j
Z N = ∑ Z n = Z n + Z n′
11
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
Chamando
Z I I = Z ii + Z N sendo I = A, B, C
Z I J = Z ij + Z N sendo I , J = A, B, C ; I ≠ J
Ea Z AA Z AB Z AC I a
E = Z Z BB Z BC ⋅ I b
b BA (12)
Ec Z CA Z CB Z CC I c
ou de maneira condensada
~
EF = Z F ⋅ I F (13)
Z AA ≠ Z BB ≠ Z CC
(15)
Z AB ≠ Z AC ≠ Z BC
12
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
ou seja
~
EM = Z M ⋅ I M (18)
~
onde Z M é a matriz das impedâncias em componentes modais
dada por
~ ~ ~ ~
Z M = Q −1 ⋅ Z F ⋅ Q (19)
→
~ ~
EF = Z F ⋅ I F IF = Q ⋅ IM
↓ ↑
~
EM =Q −1 ⋅ EF
→
~
~ ~ −1 ~ ~ I M = Z M−1 ⋅ EM
Z M =Q ⋅ Z F ⋅ Q
13
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
~
O novo problema que se apresenta é a determinação da matriz Q
~
que vai diagonalizar a matriz Z F através da transformação de
similaridade.
~ ~ ~ ~
Z M = Q −1 ⋅ Z F ⋅ Q (20)
14
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
ZP ZM ZM
~
Z F = Z M Z M
ZP (22)
Z MZ P
ZM
~ ~ −1 ~ ~
Deseja-se que a matriz Z M = Q ⋅ Z F ⋅ Q seja diagonal. Chamando
λ1
~ ~
ZM = Λ = λ2 (23)
λ3
vem que
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
Λ = Q −1 ⋅ Z F ⋅ Q ⇒ Q ⋅ Λ = Q ⋅ Q −1 ⋅ Z F ⋅ Q (24)
ou seja
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
Q ⋅ Λ = I ⋅ ZF ⋅ Q ⇒ ZF ⋅ Q − Q ⋅ Λ = 0 (25)
~ ~
onde I e 0 são respectivamente a matriz identidade e a matriz de
~ ~
zeros de ordem 3. Uma vez que Z M = Λ é diagonal, pode-se
escrever a equação (25) coluna por coluna, ou seja
15
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
Ou de forma condensada
~
{F ⋅ q{1 − λ
Z {1 ⋅ q{1 = 0
{ (28)
3×3 3×1 1×1 3×1 3×1
16
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
Z p − λk Zm Zm
Zm Z p − λk Zm =0 (34)
Zm Zm Z p − λk
Ou seja
(Z p − λk ) + 3 Z m3 − Z m2 (Z p − λk ) = 0
3
(35)
λ1 = Z p + 2Z m
λ2 = Z p − Z m (36)
λ3 = Z p − Z m
O leitor pode substituir estes valores na equação (35) acima de
forma a certificar que são realmente as suas raízes. Estas raízes
~
são conhecidas como os autovalores da matriz Z F .
Ou seja
− 2 Z m Zm Z m q11 0
Z − 2Z m Z m ⋅ q21 = 0
m (38)
Z m Zm − 2Z m q31 0
17
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
Ou ainda
− 2 1 1 q11 0
1 − 2 1 ⋅ q = 0
21 (39)
1 1 − 2 q31 0
Finalmente
− 2q11 + q21 + q31 = 0
q11 − 2q21 + q31 = 0 (40)
q + q − 2q = 0
11 21 31
Ou seja
Ou ainda
1 1 1 q12 0
1 1 1 ⋅ q = 0
22 (44)
1 1 1 q32 0
18
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
Finalmente
q12 + q22 + q32 = 0
q12 + q22 + q32 = 0 (45)
q + q + q =0
12 22 32
1 1 1
~
Q = 1 a 2 a (49)
1 a a 2
19
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
1 1 1 1 11
~ ~ 1
Q = 1 0 − 2 ⇒ Q −1 = 3 −3
0 (53)
3 2 2
1 − 1 1 1 −1 1
2 2
A equação (53) foi colocada neste texto apenas para provocar a
devida polêmica, pois a efetividade de uma dada transformação de
similaridade depende de vários fatores tais como facilidade para
interpretação física, simplicidade das operações e o fato de serem
ou não ortogonais. Mas, para quaisquer das transformações
anteriores e para outras possíveis que atendam às equações (48),
a matriz das impedâncias modais vai ser sempre da forma
Z p + 2Z m
~
ZM = Z p − Zm (54)
Z p − Z m
~
ou seja, cada um dos elementos é um autovalor de Z F .
20
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
21
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
Grandeza Elétrica
Valor (pu) =
Valor Base
22
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
Corrente Base
Sb [VA]
I [ A] =
b
Vb [V ]
I [kA] = Sb [MVA]
(55)
MVAb
⇒ kI b =
b Vb [kV ] kVb
Impedância Base
Vb [V ] Vb [V ]2
Z b [Ω] = =
I b [ A] Sb [VA]
Vb [kV ]2
(56)
Z [Ω] = kVb2
⇒ Z b [Ω] =
b Sb [MVA] MVAb
23
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
VΦΦ = 3 VΦN
VΦΦ
S 3Φ = 3 S1Φ = 3VΦN I = 3 I = 3 VΦΦ I
3
2
(57)
VΦΦ
2 2
V V ⋅V V V
=
3
Z = Φ N = Φ N Φ N = ΦN = ΦΦ
I VΦN ⋅ I S1Φ S 3Φ S 3Φ
3
S b 3Φ
S
b1Φ =
3 (58)
VbΦN = VbΦΦ
3
24
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
Impedância Base
VbΦN [kV ]2
2
kVbΦN
Z b [Ω] = ⇒ Z b [Ω] =
Sb1Φ [MVA] MVA b1Φ
(60)
VbΦΦ [kV ]2 kVbΦΦ
2
Z b [Ω] = ⇒ Z b [Ω] =
Sb 3Φ [MVA] MVA b 3Φ
25
Técnicas de Análise de Sistemas Trifásicos Clever Pereira
Ou seja
Z b1
Z 2 ( pu ) = Z1 ( pu ) ⋅ (63)
Zb2
Substituindo as expressões para Zb2 e Zb1 em (63) tem-se que
2 2
kVb 2 kVb1
Z 2 ( pu ) ⋅ = Z1 ( pu ) ⋅ (64)
MVA b 2 MVA b1
Rearranjando os termos resulta finalmente que
2
kV MVA b 2
Z 2 ( pu ) = Z1 ( pu ) ⋅ b1 ⋅ (65)
kVb 2 MVA b1
A equação (65) acima mostra que o valor em pu da impedância no
novo par de bases 2 é inversamente proporcional ao quadrado da
nova tensão base e diretamente proporcional à nova potência
base.
26
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
UNIDADE IV
PARÂMETROS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
1- INTRODUÇÃO
⇒
OBJETIVOS DO ESTUDO MODELO
~ ~ ~ ~
Z S =Q −1 .Z F .Q
COMPONENTES
→ COMPONENTES
DE FASE ~ ~ ~ ~
Z F =Q .Z S .Q −1
DE SEQUÊNCIA
←
TRANSFORMADORES
E
GERADORES
⇒ MODELOS EM
COMPONENTES
SIMÉTRICAS
LINHAS
DE
TRANSMISSÃO
⇒ MODELOS EM
COMPONENTES
DE FASE
1
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
V − (V + ∆V ) = I .Z .∆x I − (I + ∆I ) = V .Y .∆x
∆V ∆I
= − Z .I = −Y .V
∆x ∆x
∆V ∂ V ∆I ∂ I
lim = = − Z .I lim = = −Y .V
∆x → 0 ∆x ∂ x ∆x →0 ∆x ∂ x
onde Z é a impedância longitudinal onde Y é a admitância transversal
(ou série) unitária dada por (ou paralela) unitária dada por
Z = R + j ω L [Ω km] Y = G + j ω C [S km]
2
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
3.1. INTRODUÇÃO
∂V ∂I
= − Z .I = −Y .V
∂ x ∂ x
onde onde
Z = R + jω L [Ω km ] Y = G + jω C [S km ]
denominada denominada
3
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
; Múltiplos
4
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
Z = R + jω L [Ω km]
l RDC ρ
RDC = ρ [Ω] ⇒ = [Ω km] (1)
A l A
Resistência em corrente alternada ( RAC )
MATERIAL T (°C)
Cobre -234,5
Alumínio -228,0
R2 t2 − T t −T
= ⇒ R2 = 2 R1 (2)
R1 t1 − T t1 − T
Fig. 3 – Variação da resistência com a temperatura
para o cobre e o alumínio.
5
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
RAC (20°C )
NA REALIDADE, O QUE SE ESTÁ PEDINDO É A RELAÇÃO R (20°C )
DC
0,01558
RDC (20°C ) = = 5,1115 × 10 −5 [Ω m]
1000 × 0,3048
R AC (20°C ) 20−T
= onde T = −228 oC
R AC (50°C ) 50−T
20 + 228 0,0956
R AC (20°C ) = × = 5,2993 × 10 −5 [Ω m]
50 + 228 1609,344
1 pé = 1' = 0,3048 m
1 milha = 1,609 km
1 pol = 1" = 2,54 cm
1 mil = 0,001 pol
1 CM = área do círculo com 1 mil de diâmetro
= 5,067 mm2
6
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
(3)
LTOTAL = LINT + LEXT
onde
Roteiro de Cálculo
H → B → φ → ψ →L
ψ
ψ L L
ψ = Li ⇒ = i ⇒ = l
l l l i
7
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
p Fluxo Magnético ( φ )
dφ
φ = ∫ B.dS ⇒ dφ = B.dS = B.l.dr ⇒ = B.dr
S
l
(6)
dφ µ 0 iT
= .r.dr [Wb/m]
l 2π R 2
q Enlace de Fluxo Magnético ( Ψ )
dψ dφ π r 2 dψ µ 0 iT tr 3
= ⇒ = dr [Wb.esp m]
l l π R2 l 2π R 4
(7)
µ 0 iT r 4 µ 0 iT
R
ψ R
µ 0 iT 3
=∫ r dr = =
l 2π R 4 2π R 4 4 0 8π
0
r Indutância ( L )
L ψ l µ 0 4π × 10 −7 10 −7
LINT = = = = = [H/m ] (8)
l iT 8π 8π 2
8
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
D1
iT
D2
r r
H,Ψ
r
2R
dr l
r r iT
∫ H .d l = ienv ⇒ H .2π r = iT ⇒ H= [A.esp ] (9)
2π r
µ0 iT
B = µ0 H ⇒ B=
2π r
[Wb/m ] 2
(10)
p Fluxo Magnético (Φ )
dφ
dφ = B . dS = B . l . dr ⇒ = B . dr
l
dφ µ i (11)
= 0 T . dr [Wb m]
l 2π r
9
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
dψ µ i
= 0 T dr [Wb.esp m] (12)
l 2π r
ψ 12
D2
dψ 2D
µ i µ i D (13)
l
= ∫
D1
l
= ∫ 0 T dr = 0 T
D1
2π r 2π
ln r 2
D1
ψ 12 µ 0 iT D
= ln 2 [Wb.esp m]
l 2π D1
r Indutância (L)
L12 ψ l µ 0 D2
= 12 = ln [H/m ] (14)
l iT 2π D1
µ0 D D
LEXT = ln P = 2 × 10 − 7 ln P [H/m ] (15)
2π R R
10
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
µ 0 µ 0 DP µ 0 1 D
LTOTAL = + ln = + ln P (16)
8π 2π R 2π 4 R
ou seja
1
µ 1 D p µ0 D p ⋅ e 4
LTOTAL = 0 ln e 4
+ ln = ln (17)
2π R 2π R
ou ainda
µ0 Dp
LTOTAL = ln (18)
2π −1
R⋅e 4
−1
Definindo um raio corrigido R ' = R e 4
= 0,7788 R temos
µ0 D
LTOTAL = ln P [H/m ] (19)
2π R'
11
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
in
Fig. 6 – Enlace de Fluxo devido a um conjunto de condutores onde ∑i = 0
µ D Fluxo devido à
n Ψ1n = 0 ln nP in
2π Dn1 corrente in
12
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
ou seja
µ0 D1P D2 P DnP
Ψ1 = i
1 ln + i ln + L + i ln (22)
2π ' 2 n
R 1 D21 Dn1
ou ainda
µ 1 1 1
Ψ1 = 0 i1 ln ' +i 2 ln + L + in ln +
2π
R1 D21 Dn1
(23)
+ (i1 ln D1P + i2 ln D2 P + L + i(n −1) ln D(n −1)P + in ln DnP )]
n
i1 + i2 + L + in −1 + in = 0 ⇒ in = −i1 − i2 − L − in −1 (24)
então
µ0 1 1
Ψ1 =
1 i ln + L + i ln +
2π
R ' n
D
n1
(25)
1
ou seja
µ0 1 1 D1 p D(n −1 p )
Ψ1 =
1i ln + L + i ln + i ln + L + i ln (26)
2π R1' n
Dn1 1
Dnp
n −1
Dnp
13
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
DiP
lim ln
P→∞ D
=0
nP
para i = 1, 2 , L , n-1
(27)
e deste modo
µ0 1 1 1
Ψ1 = i1 ln ' + i2 ln +L+ in ln
2π R1 D21 Dn1 (28)
1
1
ln R ' ln D12
L ln 1
D1n
1
~ µ 0 ln 1 ln 1
L ln 1
[H m]
L= D21 R2'
D2 n (31)
2π
M M O M
1
ln 1 ln 1
D
L ln '
D n1 n2 Rn
~
De maneira mais simples e até "abusada", a matriz L vai ser
escrita neste texto como
1 1 L 1
R'
1
D12 D1n
1 1 ' L 1
~
L = 0,2 ln D21 R2 D2 n [mH km] (32)
M M O M
1 1 L 1 '
Dn1 Dn 2 Rn
Observações Importantes:
~
[]
(a) Notar que ln A = [ln aij ] se e somente se A é diagonal. No
~
Assim sendo
~
Fig. 7 – LT monofásica a dois fios. ψ =L i (33)
15
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
ou seja
1 1
ψ1 L11 L12 i1 µ0 R' D12 i1
ψ = L = ln 1 i (34)
2 21 L22 i2 2π 1 1 2
D21 R2'
1
L11 = 0, 2 ln [mH / km]
R1'
1
L11 = 0,2 ln ' [mH / km] (35)
R2
1
L12 = L21 = 0,2 ln [mH / km]
D
sendo D12 = D21 = D. Efetuando a multiplicação matricial em (34)
resulta em
µ0 1 1
Ψ1 = L11 i1 + L12 i2 = i1 ln ' + i2 ln
2π R1 D 12
(36)
Ψ = L i + L i = µ0 1 1
i1 ln + i2 ln '
2 21 1 22 2
2π D21 R2
1 1 (37)
Ψ1 = L11 i1 + L12 i2 = 2 × 10 −7 i1 ln ' + i2 ln
R1 D12
mas como
i1 = i e i2 = −i ⇒ i1 = −i2 (38)
16
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
1 1 D
Ψ1 = (L11 − L12 )i1 = 2 ×10 − 7 i1 ln ' − ln = 2 ×10 − 7 i1 ln 12' (39)
R1 D12 R1
1 1 D
Ψ2 = (L22 − L21 ) i2 = 2 × 10− 7 i2 ln ' − ln = 2 × 10− 7 i2 ln 21' (40)
R2 D21 R2
Ψ1 D
L =
1 i = L11 − L12 = 0, 2 ln '
[mH / km]
1 R1
L = Ψ2 = L − L = 0,2 ln D [mH / km] (41)
2 i2 22 21
R2'
17
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
D D D2
Ψ = (L1 + L2 ) i = 2 × 10 i1 ln ' − i2 ln ' = 2 × 10 i ln ' '
−7 −7
(43)
R1 R2 R1.R2
Ψ D2 D
LS = = 2 × 10 ln ' ' = 4 × 10− 7 ln
−7
(44)
i R1.R2 R' .R'
1 2
Ψ
LS = = L1 + L2 = L11 + L22 − 2 L12 (45)
i
18
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
−7 D2 D
LS = 2 × 10 ln = 4 × 10 − 7 ln (46)
(R )' 2 R'
+ ∆v –
i1 = i 1
+ L11
∆v L12
L2
– 2
i2 = -i + ∆v –
Fig. 10 – Bobinas acopladas magneticamente.
2
di1 di2
∆
1v = L11 + L12
dt dt
(47)
∆v = L di1 + L di2
2 12
dt
22
dt
A queda de tensão total nas duas bobinas ∆v vai ser
19
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
ou seja
di di di di (49)
∆v = L11 1 + L12 2 − L12 1 + L22 2
dt dt dt dt
di
∆v = (L11 + L22 − 2 L12 ) (51)
dt
ou ainda
di (52)
∆v = LS
dt
onde
20
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
LEMBRETES
BOBINAS ACOPLADAS MAGNETICAMENTE
SUBTRATIVA
(mais
utilizada)
ADITIVA
(utilizada em
pequenos
trafos
monofásicos)
21
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
1 ' L 1 | 1 L 1
Ψa Ra Dan Daa ' Dam ' ia
M M O M | M O M M
1 1 ' 1 1
Ψn Dna L | L i
Rn Dna ' Dnm ' n
(54)
− − − = 2 × 10 ln − − − −−− −−− −−− −−− − − − − − − − ⋅ − − −
−7
Ψa ' 1 1 | 1 ' 1
Da 'm ' ia '
L L
Da 'a Da 'n Ra '
M M O M | M O M M
Ψ 1 1 1 1 ' im '
m' Dm 'a L | L
Dm 'n Dm 'a ' Rm '
i iY 1 (55)
Ψa = 2 × 10 − 7 X ln 1 ' + L + ln 1 + ln + L + ln 1
n Ra Dan m' Daa ' Dam '
ou seja
1 1
Ψa = 2 ×10 i X ln
−7 + i ln (56)
n R' D LD Y m D LD
a ab an aa ' am '
22
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
DMG ∆ n
Ra' Dab L Dan
aX
(57)
DMGaY ∆ m
Daa ' Dab ' L Dam '
1 1
X + iY ln
−7
Ψ
a = 2 × 10 i ln
DMGaX DMGaY
M M M (58)
Ψ = 2 ×10−7 i ln 1 1
+ iY ln
n X
DMGnX DMGnY
Ψa + Ψb + L + Ψn
ΨX = ΨX = (59)
n
Desta forma
1 1
ΨX = 2 × 10 −7 i X ln + iY ln (60)
n DMG L DMG n DMG L DMG
aX nX aY nY
Definindo
RMGX ∆ n
DMGaX DMGbX L DMGnX
(61)
DMGXY ∆ n
DMGaY DMGbY L DMGnY
23
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
1 1
ΨX LXX LXY iX RMG DMGXY iX
Ψ = L ⋅ = 2 × 10 − 7 ln X
⋅ (64)
Y YX LYY iY 1 1 iY
DMGYX RMGY
ou seja
1 1
~ L LXY RMG DMGXY
L = XX = 0, 2 ln X
[mH / km] (65)
LYX LYY 1 1
DMGYX RMGY
RMGX
(66)
Ψ = (L − L ) i = 2 × 10 − 7 i ln DMGYX
Y YY YX Y Y RMG
Y
24
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
DMGXY
L
X = L XX − L XY = 0, 2 ln [mH / km]
RMGX
L = L − L = 0,2 ln DMGYX (67)
Y YY YX RMG [mH / km]
Y
DMGXY
Ψ = ΨX − ΨY = (LX + LY ) i = 4 × 10 − 7 i ln (68)
RMG RMG
X Y
Desta forma, a indutância de serviço da LT a dois cabos vai ser
dada por
DMG XY
LS = LX + LY = 0,4 ln [mH / km] (69)
RMG X RMGY
NOTAS
(a) Comparando com os resultados do ítem 3, referente a con-
dutores simples, vê-se que as relações coincidem, se forem
trocados R' por RMG e D por DMG.
(b) Desta forma, as indutâncias aparentes por fase e de serviço
de LT's a dois cabos são análogas às das LT's a dois fios.
25
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
1 1 1 1
R1' D11' D12 D12'
Ψ1 i
Ψ 1 1 ' 1 1 1
1' = 2 × 10− 7 ln D1'1 R1' D1'2 D1'2 ' i1'
Ψ2 1 1 1 ' 1 ⋅ i (70)
D21 D21' R2 D22' 2
Ψ2 ' 1 1 1 1 ' i2 '
D2 '1 D2 '1' D2 '2 R2 '
26
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
1 1 1 1
R' H1 D12 H12
Ψ1 1
1 1 1 1 i1
Ψ
1' = 2 × 10− 7 ln H1 R1' ' H12 D12 i1'
1 ⋅
Ψ2 1 1 1 i2 (71)
D21 H12 R2' H 2 i
Ψ2' 2'
1 1 1 1
H D12 H2 R2' '
12
1 1 1 1 (72)
Ψ1 = 2 × 10− 7 i1 ln ' + i1' ln + i2 ln + i2 ' ln
R1 H1 D12 H12
1 1 1 1 (73)
Ψ1 = 2 × 10− 7 i1 ln ' − i1 ln + i2 ln − i2 ln
R1 H 1 D12 H 12
ou seja
H H (74)
Ψ1 = 2 × 10− 7 i1 ln 1' + i2 ln 12 = L11 i1 + L12 i2
R1 D12
H H (75)
Ψ1 = 2 × 10− 7 i1 ln 12 + i2 ln '2 = L21 i1 + L22 i2
D12 R2
27
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
H1 H12
Ψ1 L11 L12 R' D12 i1
Ψ = L
−7
= 2 × 10 ln 1 ⋅ (76)
2 21 L22 H12 H 2 i2
D21 R2'
LS = L1 + L2 (78)
28
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
Hac’
solo homogêneo Hab’
Da’c’
a c'
Da’b’ Db’c’
b
Fig. 16 – LT trifásica em solo ideal.
onde
Ha H ab H ac
Ra' Dab Dac
~ H
L = 0,2 ln ab
Dab
Hb
R'
b
H bc
Dbc
[mH km] (80)
H ac H bc Hc
Dac Dbc Rc
'
29
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
ΨA (max) =
L AA −
1
2
(L AB + L AC )
⋅ iA(max)
ΨB(max) = LBB − (LAB + LBC ) ⋅ iB (max)
1
2 (85)
ΨC (max) = LCC − (LBC + LAC ) ⋅ iC (max)
1
2
30
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
31
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
Ψ (max) LA + LB + LC 1 1
LS = = = (LAA + LBB + LCC ) − (LAB + LBC + LCA ) (90)
I (max) 3 3 3
LS = L p − L m (92)
Fig. 17 – Indutância de serviço definida a partir de indutâncias aparentes de uma de uma LT trifásica.
32
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
Hp H 31 H 32
ΨA R 'p D31 D32
i A
Ψ3o = ΨB = 2 × 10− 7 ln D1313
H Hp H 12
i (95)
R 'p D12
B
ΨC H 23 H 21 Hp
iC
D23 D21 R 'p
33
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
ou ainda
Hp 3 H H H 3 H H H
Ψ A = 2 × 10 −7
i A ln ' + iB ln
12 23 31
+ iC ln 13 21 32
(100)
Rp 3 D D D
12 23 31
3 D D D
13 21 32
34
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
Hp H eq H eq
Ψ A = 2 × 10 −7 i A ln ' + iB ln + iC ln (102)
R D D
p eq eq
Ψ A H 'p H eq H eq
Rp Deq Deq
i A
i
Ψ B = 2 × 10 ln Deq
−7 H eq Hp H eq
B (103)
Ψ C R 'p Deq
HDeq H eq Hp
iC
eq Deq R 'p
Hp H eq H eq
R 'p Deq Deq
L p Lm Lm
~
L = 2 × 10− 7 ln Deqeq = Lm
H Hp H eq
Lp Lm (104)
R 'p Deq
H eq H eq Hp
Lm Lm Lp
Deq Deq R 'p
(
Ψ K = L p − L m iK ) ⇒ LS = L p − L m (105)
35
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
onde
EXEMPLO:
Condutores Pheasant
36
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
= 4 D ⋅ 1 − = D ⋅ 4 1 −
4
D D
= 4 16 D ⋅ 1 −
4
= 2D ⋅ 4
1−
2 D 2D
37
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
Deste modo
1
L AA = LBB = LCC = 0 , 2 ln [mH / km]
RMGA
1
LAB = LBC = 0,2 ln [mH / km]
D
1
L AC = 0, 2 ln [mH / km]
2 D
38
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
LS = L p − Lm
ou seja
1
LS = 0,5051 − [(− 0,4159 ) + (− 0,4159 ) + (− 0,5545)]
3
ou seja
1 1 1
0,08 10,0794 10,0794
~
L = 0,2 ln 1 1 1
10,0794 0,08 10,0794
1 1 1
10,0794 10,0794 0,08
ou ainda
0,5051 − 0,4621 − 0,4621
~
L = − 0,4621 0,5051 − 0,4621 [mH / km]
− 0,4621 − 0,4621 0,5051
39
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
40
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
RMGfase = 0,08 m
Neste caso
20 21,5407 25,6125
0,08 8 16
~ 21,5407 20 21,5407
L = 0,2 ln [mH / km]
8 0,08 8
25,6125 21,5407 20
16 8 0,08
ou seja
41
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
42
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
Hk H kl
~ µ0 Rk' Dkl
L= ln (108)
2π H Hl
lk D
lk Rl'
onde
2hk (hk + hl )2 + d kl 2
~ µo
Rk' (hk − hl )2 + d kl 2
L = ln
(110)
2π
(hl + hk ) + d kl
2 2
2hl
(hl −hk )2 + d kl 2 Rl'
µo 2hk
Z kk = Rkk + jω Lkk = Rkk + j ω ln '
2 π Rk
(111)
Z = jω L = j ω µo ln (hk + hl ) + d kl
2 2
kl kl
2π (h − h )2 + d 2
k l kl
43
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
onde
~
Z é a matriz das impedâncias considerando o solo ideal ( ρ = 0 )
~
Z C é a matriz com os termos de correção de Carson
~
Z T é a matriz das impedâncias considerando solo não ideal ( ρ = 0 )
onde
∞ j e −2 h k λ
J kk = ∫0 dλ
λ + λ + jωµσ
2
Séries de Carson :
séries infinitas, muitas
(114)
vezes de difícil
J kl =
∞ j e − (hk + hl )λ convergência!
∫0 λ + λ2 + jωµσ dλ
e a condutividade do solo em [S/m], dada por
1 (115)
σ =
ρ
44
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
kl 2π (hk −hl )2 + d kl 2
Como mencionado acima, p é uma variável complexa que recebe o
nome de "profundidade complexa". Ela depende da resistividade
do solo (ρ = 1/σ ) e, para um solo homogêneo, é da forma
1 ρ (118)
p= =
jω µ 0σ jω µ 0
45
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
p=
(1 − j ) δ (120)
2
Como p é uma variável complexa, a nova matriz das indutâncias
~
longitudinais LD vai ser complexa também. Desta forma, ela pode
ser escrita como
~ ~ ~ (121)
LD = Lℜ + j Lℑ
~ ~
onde Lℜ e Lℑ são respectivamente as partes real e imaginária de
~
LD ( o subscrito D foi utilizado para lembrar Deri ). Desta forma, a
~
nova matriz das impedâncias longitudinais unitárias Z T será dada
por
~ ~ ~ ~ ~ ~
(
ZT = R + j ω LD = R + j ω Lℜ + j Lℑ = ) (122)
~
( ~
)
~ ~
= R − ω Lℑ + j ω Lℜ = RT + jω LT
~
onde
~ ~ ~
RT = R − ω Lℑ
~ ~ (123)
LT = Lℜ
onde
~ ~ ~ ~
q = P −1 ⋅ v = C ⋅ v ⇒ C = P −1 (125)
47
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
D
D = ε0E ⇒ E = [V/m] (127)
ε0
ou seja
q
E = [V/m] (128)
Fig. 23 – Densidade de fluxo elétrico .
2π ε 0 x
onde ε0 é a permissividade do vácuo, dada por
ε 0 = 8,85 × 10−12 [F / m] (129)
48
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
ou seja
qa Dan qb D (133)
vPn = ln + ln bn
2π ε 0 DaP 2π ε 0 DbP
qa 1 qb 1 (134)
v Pn = ln + ln
2π ε 0 DaP 2π ε 0 DbP
49
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
1 1
ln ln
~ P PAB 1 r Dab
P = AA = (138)
PBA PBB 2π ε 0 ln 1 ln
1
Dab r
Desta forma, a matriz das capacitâncias transversais vai ser
−1
ln 1 ln 1
~ ~ C C AB r Dab
C = P −1 = AA = 2π ε 0
ln 1
[F / m] (139)
CBA CBB ln 1
Dab r
50
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
qa C AA C AB van
q = C ⋅
C BB vbn (142)
b BA
Expressando a carga do condutor a vem que
qa = C AA van + C AB vbn = (C AA − C AB ) van (143)
C AA − C AB
2C ab = C AA − C AB ⇒ Cab = CS = (144)
2
51
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
qa = C a van
(145)
qb = Cb vbn
Escrevendo a equação geral para as cargas desta LT vem que
qa C AA C AB van
q = C ⋅
C BB vbn (146)
b BA
ou seja
qa = C AA van + C AB vbn
(147)
qb = C BA van + C BB vbn
Levando-se em consideração novamente que van = – vbn , então
qa = (C AA − C AB ) van
qb = (C BB − C BA ) vbn
(148)
C a = C AA − C AB
(149)
Cb = C BB − C BA
52
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
A equação (139) mostra que CAA = CBB e que CAB = CBA . Desta forma
1 D r q D r
vab = qa ln ab + qb ln b = a ln ab − ln b (151)
2πε 0 ra Dab 2πε 0 ra Dab
ou seja
2
q D
vab = a ln ab (152)
2πε 0 ra rb
A capacitância entre os condutores a e b vai ser dada pela relação
entre a carga armazenada nos condutores pela ddp entre eles, ou
seja
q a − qb 2 q a 2q a 4πε 0 2πε 0
C ab = = = = =
vab vab qa Dab
2
Dab
2
D (153)
ln ln ln ab
2πε 0 ra rb ra rb ra rb
4πε 0
C a = Cb = 2C ab =
D (154)
ln ab
ra rb
53
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
q
E =
c 2πε x
0
(155)
E = q
i 2πε 0 (2h − x )
A ddp entre o condutor real e a terra (plano de neutro) vai ser dada
por
h h
q
vcn = ∫ Ec dx + ∫ Ei dx = [ln x − ln(2h − x )]hR (156)
R R
2πε 0
Assim
q 2h − R
vcn = ln (157)
2πε 0 R
54
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
q 2h
vcn = ln (158)
2πε 0 R
q 2πε 0
Cn = CS = =
vcn ln 2h
R (159)
q 1 1
vcn = ln − ln (160)
2πε 0 R 2h
ou seja
q 2h
vcn = ln (161)
2πε 0 R
e desta forma
q 2πε 0
Cn = C S = =
vcn ln 2h (162)
Fig. 28 – Capacitâncias de LT monofásica a um fio
utilizando método das imagens.
R
55
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
qa 1 1
van = ln −ln +
2πε 0
Ra H a
(164)
q 1 1
+ b ln −ln
2πε 0 Dab H ab
Fig. 29 – Capacitâncias de LT monofásica a dois
ou ainda fios utilizando método das imagens.
qa H q H
van = ln a + b ln ab (165)
2πε 0 Ra 2πε 0 Dab
Procedendo da mesma maneira para o condutor b e escrevendo as
duas equações na forma matricial chega-se a
Ha H ab
ln ln
van 1 Ra Dab qa
v = 2πε H
H b qb
(166)
bn 0 ln ba
ln
Dba Rb
56
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
onde
Ha H ab
ln ln
~ 1 Ra Dab
P= (168)
2πε 0 ln H ba ln
Hb
Dba Rb
Ha H ab
~ 1 R Dab
P= ln a (169)
2πε 0 H ba Hb
Dba Rb
−1
Ha H
ln R ln ab
~ C C AB Dab (170)
C = AA = 2π ε 0 a
C BA C BB H
ln ba Hb
ln
Dba Rb
57
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
qa C an + C ab − C ab van
q = − C ⋅
Cbn + C ab vbn
(173)
b ab
ou seja
58
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
E assim
C AA = C an + C ab C an = C AA + C AB
C AB = −C ab ⇒ C ab = −C AB (175)
C = C + C C = C + C
BB bn ab bn BB AB
CanCbn
C s = Cab +
Can + Cbn (176)
59
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
Desta forma
C a = Cb = 2 C S
(177)
Ha H ab H ac
ln ln ln
v a Ra Dab Dac q
a
v = 1 ln H ba H
ln b ln
H bc
⋅ qb
b 2πε D Rb Dbc
vc Hba
H c qc
o
ln ca H
ln cb ln (178)
Dca Dcb Rc
60
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
-1
Ha H H
ln ln ab ln ac
C AA C AB C AC Ra Dab Dac
~ H H H
C = C BA C BB C BC = 2πε o ln ba ln b ln bc (179)
D Rb Dbc
CCA CCB CCC ba
ln H ca H
ln cb ln
Hc
Dca Dcb Rc
qa C an + C ab + C ac − C ab − C ac van
q = − Cba Cbn + Cba + Cbc − Cbc v (181)
b bn
qc − Cca − Ccb Ccn + Cca + Ccb vcn
61
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
C AA = C an + C ab + C ac C an = C AA + C AB + C AC
C = Cbn + Cba + Cbc C
BB bn = C BB + C BA + C BC
CCC = Cca + Cca + Ccb Ccn = CCC + C BA + CCB
e (182)
= − C ab
C AB C ab = − C AB
C AC = − C ac C ac = − C AC
C BC = − Cbc Cbc = − C BC
62
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
qa 1
C
a = = C AA − (C AB + C AC )
van 2
qb 1
Cb = = CBB − (CBA + CBC )
vbn 2 (191)
q 1
Cc = c = CCC − (CCA + CCB )
vcn 2
3
C a = C an + (Cab + Cac )
2
3
C
b = C bn + (Cba + Cbc ) (192)
2
3
C
c = Ccn + (Cca + Ccb )
2
64
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
1
CS ∆ (Ca + Cb + Cc ) (193)
3
Substituindo as equações (191) na equação (193) obtém-se a
expressão da capacitância de serviço em termos dos elementos
da matriz das capacitâncias transversais unitárias, ou seja
1
CS = [(C AA + CBB + CCC ) − (C AB + C AC + CBC )] (194)
3
1
CS = [(Can + Cbn + Ccn ) + 3 (Cab + Cac + Cbc )] (195)
3
Cm
~ Cp Cm
(196)
C = C m Cp Cm
C m Cm C p
Sendo
C AA + C BB + CCC
C
p =
3
(197)
C = C AB + C AC + C BC
m 3
65
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
66
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
v1n HR1 H 12
D12
H 13
D13
H 14
D14
H 15
D15
H 16
D16
q
v H 211 H2 H 23 H 24 H 25 H 26 1
2n D21 R2 D23 D24 D25 D26 q2
v3 n H 31 H 32 H3 H 34 H 35 H 36 q
1
= ln HD3141 D32 R3 D34 D35 D36 ⋅ 3 (201)
2πε 0 D41 q4
H 42 H 43 H4 H 45 H 46
v 4 n D42 D43 R4 D45 D46
v5 n H 51 H 52 H 53 H 54 H5 H 56
D51 D52 D53 D54 R5 D56 q5
v6 n H 61 H 62 H 63 H 64 H 65 H6 q6
D61 D62 D63 D64 D65 R6
Considerando que
q = q = q a
1 2 2 (202)
q
q 3 = q 4 = b 2
q 5 = q 6 = q c
2
então
v H121 12
H2 H H H H
2n ln D21 + ln R2 ln D2323 + ln D2424 ln D2525 + ln D2626
ln H 31 + ln H 32 q
ln D3535 + ln D3636 a
H3 H H H
v3 n 1 ln + ln D3434
= HD31 D32 R3
H 46 ⋅ qb
(203)
v4 n 4πε 0 ln D4141 + ln D4242 ln D45 + ln D46
H H 43 H4 H 45
ln + ln
H 51
D43 R4
H c
q
v5 n H 52 H 53 H 54 H
67
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
então
ln H1 + ln H12 + ln HD13 + ln HD14 + ln HD15 + ln HD16 +
R1 D12 13 14 15 16
+ ln D + ln R
H 21 H2 + ln 23 + ln H 24
H + ln 25 + ln H 26
H
⋅ q
(205)
3 34 35 36
bn 8πε + ln H 41 + ln H 42 + ln 43 + ln H 4
H + ln 45 + ln 46 b
H H
vcn D42 R4 D46
qc
0 D41 D43 D45
ln D51 + ln D52 + ln HD 53 + ln HD 54 + ln R + ln D +
H 51 H 52 H5 H 56
53 54 5 56
H 61 H 62 + ln 63 + ln 64
H H + ln 65 + ln 6
H H
+ ln D61 + ln D62 D63 D64 D65 R6
van =
1
8πε 0
[ q (ln
a
H1
R1
+ ln
H 12
D12
+ ln
H 21
D21
+ ln
H2
R2
)+ (206)
(
+ qb ln
H 13
D13
+ ln
H 14
D14
+ ln
H 23
D23
+ ln
H 24
D24
)+
+ q (ln
c
H 15
D15
+ ln
H 16
D16
+ ln
H 25
D25
+ ln
H 26
D26
)]
ou seja
van =
1
2πε
[ q ln 4
0
a
H 1 H 12 H 21 H 2
R1 D12 D21 R2
+ qb ln 4
H 13 H 14 H 23 H 24
D13 D14 D23 D24
+ qc4
H 15 H 16 H 25 H 26
D15 D16 D25 D26
] (207)
ou ainda
1 H1 H12 H 21 H 2 H13 H14 H 23 H 24 H15 H16 H 25 H 26
van = qa ln + qb ln + qc (208)
2πε 0 R1 D12 D21 R2 D13 D14 D23 D24 D15 D16 D25 D26
HMGab = H13 H14 H 23 H 24 e DMGab = D13 D14 D23 D24 (209)
HMGac = H15 H16 H 25 H 26 DMGac = D15 D16 D25 D26
68
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
e desta forma
69
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
∂ VF ~ ~
Z FF M Z FP I F
L∂x
= − L L L L (213)
∂
PV
~
( )
Z FP t ~
M Z PP IP
∂x
70
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
−
∂ VP
∂x
~ t
( ) ~
= Z FP ⋅ I F + Z PP ⋅ I P (214)
−
∂ VP
∂x
~ t
( ) ~
= Z FP ⋅ I F + Z PP ⋅ I P = 0 (215)
Assim
~
( ) ⋅ ( Z~ )
I P = − Z PP
−1
FP
t
⋅ IF (216)
∂ VF ~ ~
− = Z FF ⋅ I F + Z FP ⋅ I P
∂x (217)
{
~ ~ ~
= Z FF + Z FP − Z PP[ ( ) ⋅ (Z~ ) ]}⋅ I
−1
FP
t
F
ou finalmente
∂ VF ~ (218)
− = Z F ( eq ) ⋅ I F
∂x
onde
~ ~ ~ ~
( ) ⋅ (Z~ )
Z F ( eq ) = Z FF − Z FP ⋅ Z PP
−1
FP
t
(219)
71
Parâmetros de Linhas de Transmissão Clever Pereira
∂ IF ~ ~
YFF M YFP VF
L∂x
= − L L L ⋅ L
∂ IP
( )
Y~FP t ~
M YPP VP
(220)
∂x
VP = 0 (221)
então
∂ IF ~ (222)
− = YFF ⋅ VF
∂x
~ ~
YF ( eq ) = YFF (223)
72
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
UNIDADE V
1- INTRODUÇÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO:
1
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
~ ~ ~
Z F (ω ) = RF + jω LF (Ω / km)
~ ~ (1)
~
YF (ω ) = GF + jω CF ( S / km)
onde
~
RF : Matriz das Resistências Longitudinais Unitárias de Fase
~
LF : Matriz das Indutâncias Longitudinais Unitárias de Fase
~
GF : Matriz das Condutâncias Transversais Unitárias de Fase
~
C F : Matriz das Capacitâncias Transversais Unitárias de Fase
2
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
∆VF ( x, ω ) ~
= − Z F (ω ) ⋅ I F ( x, ω )
∆x
∆I F ( x, ω )=− Y~F (ω ) ⋅VF (x, ω )
(3)
∆x
No limite quando ∆x tende a zero
∂ V F ( x, ω ) ~
= − Z F (ω ) ⋅ I F ( x, ω )
∂x
∂ I F ( x, ω ) = − Y~F (ω ) ⋅ VF ( x, ω )
(4)
∂x
∂ Va / ∂ x Z aa Z ab Z ac I a
∂ VF ~ ∂ Vb / ∂ x = − Z ba Z bb Z bc ⋅ I b
= − Z F .I F ∂ Vc / ∂ x Z ca Z ba Z cc I c
∂x
∂ I F = − Y~ .V ⇒
∂ I /∂ x (5)
∂ x F F
a Yaa Yab Yac Va
∂ I b / ∂ x = − Yba Ybb Ybc ⋅ Vb
∂ I c / ∂ x Yca Yba Ycc Vc
3
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
X p Xm Xm
~
X F = X m Xp Xm (6)
X m Xm X p
ou seja, próprias e mútuas iguais entre si, é conveniente utilizar a
transformação de componentes simétricas (ou de Fortescue) dada
por
~
VF = Q ⋅ VS
~ (7)
I F = Q ⋅ I S
~
onde Q é a matriz de Fortescue e o subscrito S indica
componentes simétricas. Desta forma
∂ ( Q~ ⋅V ) = −Z~ ⋅ ( Q~ ⋅ I ) ~ ∂ VS
⋅ = −
~ ~
F ⋅Q ⋅ IS
S
Q Z
∂x
⇒ ∂
F S
x
∂ ( Q~ ⋅ I ) = −Y~ ⋅ ( Q~ ⋅V )
S Q~ ∂ IS
⋅
~ ~
= − YF ⋅ Q ⋅ VS
(8)
∂x
F S ∂ x
ou ainda
∂ VS ~ −1 ~ ~ ∂ VS ~
= − Q ⋅ ZF ⋅Q ⋅ IS = − ZS ⋅ IS
⇒
∂ x
∂ x (9)
∂ I S = − Q
~ −1 ~ ~
⋅ YF ⋅ Q ⋅ VS ∂ I S = − Y~ ⋅ V
∂ x ∂ x S S
onde
~ ~
Z~S = Q −1 ⋅ Z~F ⋅ Q
~ ~ ~ ~ (10)
YS = Q −1 ⋅ YF ⋅ Q
4
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
X0 X p + 2Xm
~
XS = X1 = X p − Xm
(11)
X 2 X p − X m
∂ Va 0 / ∂ x Z 0 0 0 I a0
∂ Va1 / ∂ x = − 0
Z1 0 ⋅ I a1
∂ Va 2 / ∂ x 0 0 Z 2 I a 2
(12)
∂ I /∂ x
a0 Y0 0 0 Va 0
∂ I a1 / ∂ x = − 0 Y1 0 ⋅ Va1
∂ I a 2 / ∂ x 0 0 Y2 Va 2
Fig. 2 - Correspondência entre os modelos equivalentes incrementais para linhas de transmissão balanceadas
em componentes de fase e em componentes simétricas.
5
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
∂ Va1 ∂ Va
∂ x = − Z1 ⋅ I a1 ∂ x = − Zs ⋅ Ia
⇒
∂ I a1 = − Y ⋅ V ∂ I a = − Y ⋅V (13)
∂ x 1 a1
∂ x s a
V(x,ω) e I(x,ω) = − Y ⋅ V ( x)
∂ x
∂ 2V ( x) ∂ I ( x)
= − Z = Z ⋅ Y ⋅ V ( x)
∂x ∂x
2
2 (15)
∂ I ( x) = −Y ∂ V ( x) = Y ⋅ Z ⋅ I ( x)
∂ x 2 ∂x
6
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
∂ 2V ( x)
= γ 2
V ( x)
∂x
2
2 (16)
∂ I ( x) = γ 2 I ( x)
∂ x 2
onde
γ = Z . Y = α + jβ [km] −1 (17)
sendo
∂ 2V ( x)
= γ 2V ( x) (18)
∂x 2
V ( x) = Vi e − γ x + Vr eγ x (19)
7
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
γ Z .Y Y
= = = YC (24)
Z Z Z
e é conhecida por Admitância Característica da LT.
Definindo a impedância característica da linha de transmissão
como o inverso da admitância característica, tem-se que
1
ZC =
YC
(25)
e então
Z R + j ωL
ZC = =
Y G + j ωC
(26)
8
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
ou seja
I ( x) = YC ⋅ [Vi e −γ x − Vr eγ x ] (27)
V ( x) = Vi e −γ x + Vr e γ x
(28)
I ( x) = YC ⋅ [ Vi e −γ x − Vr e γ x ]
onde
γ (ω ) = Z (ω ) ⋅ Y (ω ) → constante de propagação
Z C (ω ) = Z (ω ) / Y (ω ) → impedância característica
Y (ω ) = 1 / Z (ω )
C C → admitância característica
Fig. 3 - Circuito equivalente na forma de quadripolo para a LT mostrando os sentidos das correntes e tensões.
V (0 ) = VS = Vi + Vr
(29)
I (0 ) = I S = YC ⋅ [Vi − Vr ]
9
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
VS = Vi + Vr
(30)
Z C ⋅ I S = Vi − Vr
1
i 2 [VS + Z C ⋅ I S ]
V =
(31)
V = 1 [V − Z ⋅ I ]
r 2 S C S
1 −γx 1 γx
V ( x ) = 2 (V S + Z C . I S ) e + 2 (V S − Z C . I S )e
(32)
I ( x ) =Y 1 (V + Z .I ) e −γx − 1 (V − Z .I ) eγx
C C S 2 S C S
2
S
Rearranjando os termos
e −γ x + eγ x e −γ x − eγ x
V (x ) = VS + ZC I S
2 2
−γ x γx −γ x γx (33)
I (x ) = Y e − e V + e + e Z I
C
2
S
2
C S
ou ainda
V (x ) = cosh (γ x ) VS − Z C senh(γ x ) I S
(34)
I (x ) = −YC senh(γ x ) VS + cosh (γ x ) I S
10
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
V = Vi e −γ x + Vr e γ x
(36)
I = YC [ Vi e −γ x − Vr e γ x ]
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
(a) O termo γ é complexo e é denominado constante ou
coeficiente de propagação, sendo dado por
• α é a constante de
γ = Z ⋅ Y = α + jβ amortecimento, em neper/km;
• β é a constante de fase, em
rad/km.
11
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
¨ e ± jβ x = cos β x ± j senβ x ⇒
variação da fase de V e I
= 1 ∠±β x com x ( ± β radianos por
unidade de comprimento)
12
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
β rad → 1 km 2π
⇒ λ= (≅ 5.000 km para 60 Hz) (41)
2π rad → λ km β
13
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
2π ω
a =λ⋅ f = f ⇒ a= β (tem de ser ≤ 300.000 km/s) (42)
β
O tempo de trânsito será então
l β ⋅l
τ= ⇒ τ= (da ordem de ms) (43)
a ω
(d) o nome impedância característica dado para ZC se deve ao
fato dela ser uma impedância especial, uma vez que se a linha
de transmissão for carregada com ela, não haverá onda
refletida. A prova desta afirmativa é feita considerando-se
inicialmente as equações de tensão e corrente na forma
exponencial
V ( x) = Vi e −γ x + Vr e γ x
(44)
I ( x) = YC ⋅ [ Vi e −γ x − Vr e γ x ]
Na barra receptora (receiving end) tem-se x = l, V(x) = VR e
I(x) = IR. Assim
VR = Vi e −γ l + Vr e γ l
(45)
−γ l γl
I R = YC ⋅ [Vi e − Vr e ]
Uma vez que ZC é a carga da LT, na barra receptora a
condição de contorno vai ser dada por
VR = Z C ⋅ I R (46)
ou seja
2Vr e γ l = 0 (48)
Exemplo 1
Seja uma LT trifásica, de comprimento l = 370 km, freqüência
nominal de 60 Hz e tensão nominal de 215 kV, com os seguintes
parâmetros de serviço:
Z 0,101 + j 0,515
Z C = = −6
= (404,961 + j 39,309) = 406,864 ∠ − 5,54o Ω
Y j 3,172 × 10
Y = 1 = (2,446 × 10− 3 + j 2,375 × 10 − 4 ) = 2,458 × 10− 3 ∠5,54o S
C Z C
2π 2π
λ = = = 4890 ,820 km
β 1,284 × 10−3
a = λ f = 4890,820 × 60 = 293.449,206 km / s
l 370
τ = = = 0 ,001261 s = 1,261 ms
a 293.449,206
15
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
V ( x = l ) = VR (50)
I (x = l ) = I R
E = H = cosh(γ l )
F = − Z C senh(γ l ) (52)
G = − Y senh(γ l )
C
16
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
onde
A = D = cosh(γ l )
B = Z C senh(γ l )
C = Y senh(γ l ) (55)
C
Fig. 4 - Quadripolos associados à linha de transmissão, mostrando os sentidos de corrente e tensão com:
(a) modelo EFGH e (b) modelo ABCD.
17
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
Exemplo 2
Calcular as constantes generalizadas ABCD para a LT do
Exemplo 1.
−3 −4 −3
YC = (2,446 × 10 + j 2,375 × 10 ) = 2,458 × 10 ∠5,54° S
e desta forma
B = Z C senhγl = (34,6279 + j 183,9089) = 187,1405∠79,34 Ω
o
C = YC senhγl = (−8,3906 × 10 + j 1,1305 × 10 ) S
−6 −3
18
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
VR ( NL ) − VR ( FL )
Reg (%) = × 100%
Vnom
P
η (% ) = R × 100%
PS (56)
∆V (%) = VS − VR × 100%
VR
∆Q( MVAr ) = QS − QR
VR ( NL ) − VR ( FL )
Reg (%) = ×100 % (57)
VR ( FL )
19
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
Exemplo 3
Considerando para a LT dos exemplos 1 e 2 anteriores uma carga
de 120 MW a 215 kV, com fator de potência 0,9 capacitivo,
determinar:
(a) as tensões, correntes e potências complexas nas barras
receptora e emissora;
Na barra receptora as grandezas pedidas são
215
VR = ∠0° = 124,1303 ∠0° kV (tensão VR na referência)
3
PR 3Φ 120
IR = = = 0,3581 kA
3 VRΦΦ cos ϕ 3 ⋅ 215 ⋅ 0,9
ϕ = arccos 0,9 = 25,84°
R
I R = 0,3581 ∠25,84° kA
S R = VR .I R* = (40,0006 − j 19,3715) = 44,4445∠ − 25,84° MVA
A regulação de tensão não deve ser maior que 10% para evitar
problemas de tensão quando o sistema passa de uma condição de
plena carga para uma de carga leve ou a vazio.
20
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
21
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
Fig. 7 - Correspondência entre os modelos ABCD e o modelo π do quadripolo associado a uma linha de
transmissão
ou seja
Yπ
V
S = 1 + Z π VR + Z π I R
2
(60)
I = Y + Yπ Z Yπ V + 1 + Z Yπ I
S π 2 π 2 R π
2
R
22
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
Zπ = B = Z C senhγl
(62)
Z Z2 Z Z Zl Z n
ZC = = = = = = (63)
Y ZY ZY γ γl γl
ou seja:
senh γl
Zπ = B = Z C senh γl = Z n (64)
γl
Yπ Y Yπ A − 1
1 + Zπ = cosh(γl) ⇒ 1 + B π = A ⇒ = (65)
2 2 2 B
ou ainda
Yπ cosh γl − 1 cosh γl − 1
= = YC (66)
2 Z C senhγl senhγl
Prova-se que
γl cosh γl − 1 ⇒
Yπ γl
tanh = = YC tanh (67)
2 senhγl 2 2
Y Y Y Y ⋅ l / 2 Yn / 2
YC = = = = = (68)
Z ZY γ γl / 2 γl / 2
23
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
Yπ Yn / 2 γl
= tanh (69)
2 γl / 2 2
ou finalmente que
Yπ A − 1 Yn tanh (γl 2)
= = (70)
2 B 2 γl 2
24
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
Termo de Termo de
l (km) correção de Zπ correção de Yπ / 2
senh (γl ) tanh (γl / 2 )
(γl ) (γl / 2)
80 0,9983 ∠ - 0,02° 1,0009 ∠ - 0,01°
240 0,9844 ∠ 0,18° 1,0079 ∠ - 0,09°
370 0,9631 ∠ 0,43° 1,0191 ∠ - 0,22°
Fig. 9 – Modelos (a) π equivalente para linhas longas, (b) π nominal para linhas médias e (c) impedância nominal
série para linhas curtas.
25
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
Exemplo 4
= (2,2446 × 10 − 6 + j 5,9808 × 10 − 4 ) S
2 2
194,1800 − 187,1405
ε z (% ) = × 100 = 3,76 % ; ∆ θ z = 78,90 − 79,34 = −0, 44o
187,1405
ε (% ) = 5,8682 − 5,9783 × 100 = −1,84 % ; ∆θ = 90 − 89,79 = 0,21o
y 5,9783
y
26
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
27
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
28
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
Vnom (Φn )
2
2
SIL por fase = = SIL1Φ
V Z0
SIL = nom ⇒
Z0 2 (82)
Vnom (ΦΦ )
SIL3Φ =
Z0
Fig. 10 - Curvas típicas de perfil de tensão em uma linha de transmissão sem perdas, considerando a tensão
no extremo emissor constante e variando-se as condições de carga no extremo receptor
29
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
30
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
VS A B VR
I = C D . I (83)
S R
VS − A.VR
VS = A.VR + B.I R ⇒ I R = (84)
B
Sejam então
V S ∠δ − A ∠α . V R ∠0 o VS A .VR
IR = = ∠(δ − β ) − ∠(α − β ) (85)
B ∠β B B
VS A . VR
∠(β − α )
∗
IR = ∠( β − δ ) − (86)
B B
31
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
ou seja
V R . VS A . VR
2
PR = cos(β − δ ) − cos(β − α )
B B
2 (88)
V R . VS A . VR
QR = B sen(β − δ ) − B sen(β − α )
Fig. 11 - Linha de transmissão sem perdas representada pelo seu modelo de linha curta.
32
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
ou seja
A = 1∠0° ; B = j X n = X n ∠90°
(91)
α = arg( A) = 0° ; β = arg( B ) = 90°
VR ⋅ VS VR
2
ou seja
VR ⋅ VS VR ⋅ VS
P
R = sen δ = senδ
X n ω L l
2 (93)
V ⋅ V cos δ − V
Q R = R S R
Xn
VR ⋅ VS VR ⋅ VS
PR (max) = = (94)
Xn ω Ll
33
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
34
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
Exemplo 5
Determinar o limite máximo teórico de potência para a LT do
exemplo 1, seu SIL e a relação PR(max)/SIL.
VR ⋅ [VS − A ⋅ VR cos (β − α )]
2
V R ⋅ VS A ⋅ VR
PR (max ) = − cos (β − α ) =
B B B
No exemplo 3 calculamos
A = 0,8904∠1,36° B = 187,0240∠79,33o Ω
ou ainda
PR (max ) = 67,098 MW
valor do SIL é
SIL =
(124,1303)2 =
(124,1303)
2
= 38,230 MW
1,367 × 10 −3 403,0484
8,415 × 10 − 9
PR (max ) 67,098
= = 1,755
SIL 38,230
35
Modelos de Linhas de Transmissão Clever Pereira
[~
x i +1 = x i + J (x i ) ] ⋅ [ y − f (x ) ]
-1
i
(96)
~
sendo J (x ) a matriz jacobiana dada por
∂ f1 ∂ f1 ∂ PR ∂ PR
~ ∂x ∂ x2 ∂δ ∂ VR
J (x ) = 1 = ⇒ (97)
∂ f2 ∂ f2 ∂ QR ∂ QR
∂ x1 ∂ x2 ∂ δ ∂ VR
V R ⋅ V S cos δ V S senδ
~ Xn Xn
J (x ) =
V R ⋅ V S senδ VS cos δ − 2 V R
−
Xn Xn
Em sistemas de potência tem-se em geral que
V 2
0
δ ≈ 0 ~ X Fluxo de Potência
⇒ J (x ) ≈ n
V
R ≈ V ≈ V 0 V ⇒ Rápido Desacoplado
S
−
X n
36
Modelos de Transformadores Clever Pereira
UNIDADE VI
MODELOS DE TRANSFORMADORES
1. INTRODUÇÃO
2. TRANSFORMADOR IDEAL
HIPÓTESES BÁSICAS
► Fluxo varia senoidalmente:
• regime permanente senoidal.
i2 Φ
► Núcleo com µ infinita: +
v2 e2
+
N2
• não é necessária nenhuma Fmm - - i1
+
para magnetizar o núcleo; +
v1e1 N1
• todo fluxo confinado ao núcleo,
logo não existem indutâncias - -
de dispersão.
► Enrolamentos com ρ nula:
Fig. 1 – Transformador Ideal
• resistências dos enrolamentos
nulas.
1
Modelos de Transformadores Clever Pereira
V1 E N
NV = = 1 = 1 =N (4)
V2 E2 N 2
Lei de Ampère
r r
∫ H ⋅ d l = ienv (5)
r
onde H é a intensidade de campo magnético e ienv é a corrente
envolvida, também chamada de força magnetomotriz Fmm.
r r
Como H e l possuem o mesmo direção e sentido, então
r r
∫ H ⋅ d l = ∫ H . dl = N1 ⋅ i1 - N 2 ⋅ i2 = Fmm (6)
I1 N 2 1 1
NI = = = = (8)
I 2 N1 NV N
S1
NS = =1 (11)
S2
3
Modelos de Transformadores Clever Pereira
v1(t) N1 N2 v2(t V1 N1 N2 V2
N
2
Z 2' = 1 ⋅ Z 2 = N 2 ⋅ Z 2
N2
V1 N1 N2 V2 Z2 ≡ V V2' Z 2'
' V2
V2 = N
4
Modelos de Transformadores Clever Pereira
Exemplo 1
Solução
(a) Admitindo a tensão da fonte na referência, tem-se que
V1 = 1200∠0°V
e
θ1 = a cos(0,866) = 30°
e desta forma, como a corrente é indutiva, ela está atrasada em
relação à tensão, ou seja
I1 = 5∠ − 30° A
N1 200
(f) A tensão, a corrente e a potência complexa desenvolvida na
impedância Z2 podem ser calculadas por
V1 1200∠0°
2 N = 0,4 = 3000∠0° V
V =
I = N ⋅ I = 0,4 ⋅ 5∠ − 30° = 2∠ − 30° A
2 1
S 2 = V2 ⋅ ( I 2 )* = 3000∠0° ⋅ (2∠ − 30°) =
*
= 6000∠30° VA = (5196,15 + j 3000,00 ) VA
R1 X1 R2 X2
I1 N:1 I2
Ie
Ia Im
V1 Xm N1 N2 V2
Ra
E1 E2
7
Modelos de Transformadores Clever Pereira
V1 Xm N1 N2 V2
Ra
V2' V2
2
N
R = 1 . R2
'
2 ⇒ resistência do secundário
N2
N
2
referidas
X = 1 . X 2
'
2 ⇒ reatância de dispersão do secundário
N2
ao
N
V2' = 1 .V2 ⇒ tensão do secundário primário
N2
N
I 2' = 2 .I 2 ⇒ corrente do secundário
N1
RT = R1 + R2'
onde
V1 N1 N2 V2 X T = X 1 + X 2'
8
Modelos de Transformadores Clever Pereira
Exemplo 2
Um trafo monofásico de 100 kVA, 2400/240 V, 60 Hz, é utilizado como
um trafo abaixador instalado do lado de uma carga conectada a
um alimentador de tensão nominal de 2400 V, cuja impedância
série é de (1,0 + j 2,0) Ω. A impedância equivalente série do trafo é
de (1,0 + j 2,5) Ω referida ao lado de alta tensão. O trafo está
entregando potência nominal à carga, com um fator de potência de
0,8 atrasado e com tensão nominal secundária. Desprezando sua
corrente de excitação determinar:
(a) a tensão nos terminais de alta do trafo;
(b) a tensão nos extremo emissor do alimentador;
(c) a potência que realmente está sendo entregue ao extremo
emissor do alimentador;
(d) o rendimento global do sistema de transmissão composto do
alimentador e do transformador abaixador;
(e) a regulação de tensão do sistema de transmissão para esta
carga;
alimentador transformador carga
RL XL RT XT
IS I1 I 2' N : 1 I2
VS V2' N1 N2 V2 Z2
V1
Fig. 8 – Circuito elétrico composto pelo alimentador, transformador abaixador e carga do exemplo 3.
Solução
(a) A figura 8 acima apresenta o circuito composto pelo
alimentador, o trafo abaixador e pela carga. São fornecidos os
valores da tensão e potência na carga. Como o problema pede
para desprezar a corrente de excitação, está sendo utilizado o
circuito equivalente do trafo sem o ramo de excitação.
Colocando-se arbitrariamente a tensão na carga na referência
tem-se que
V2 = 240∠0°V
9
Modelos de Transformadores Clever Pereira
2400∠0° V 240∠0° V Z2
2581,106∠2,22° V 2496,516∠1,34° V
10
Modelos de Transformadores Clever Pereira
11
Modelos de Transformadores Clever Pereira
PROPRIEDADES
I1 N :1 I2 DE UM TRAFO IDEAL
V1 N1
NV = = =N
V1 N1 N2 V2 V2 N 2
I1 N 2 1 1
NI = = = =
I 2 N1 N V N
Fig. 10 – Trafo Ideal.
S1 V1 ⋅ I1
NS = = = NV N I = 1
S 2 V2 ⋅ I 2
NS = 1
(16)
NV ⋅ N I = 1
V1 V1
V1( pu ) V V NV
N V ( pu ) = = 1b = 2 = (17)
V2( pu ) V2 V1b V1b
V2 b V2 b V2 b
12
Modelos de Transformadores Clever Pereira
I1 I1
I1( pu ) I I NI
N I ( pu ) = = 1b = 2 = (18)
I 2 ( pu ) I2 I1b I1b
I 2b I 2b I 2b
S1 S1
S1( pu ) S S2 NS 1
N S ( pu ) = = 1b = = = (19)
S 2( pu ) S2 S1b S1b S1b
S 2b S 2b S 2b S 2b
I1(pu) I2(pu)
PROPRIEDADES DE UM TRAFO
IDEAL EM PU
13
Modelos de Transformadores Clever Pereira
PROPRIEDADES DE UM PROPRIEDADES DE UM
TRAFO IDEAL TRAFO IDEAL EM PU
V1 N1 V1( pu ) NV
NV = = N V ( pu ) = =
V2 N 2 V2 ( pu ) V1b V2b
I1 N 2 1 I 1( pu ) NI
NI = = = N I ( pu ) = =
I 2 N1 N V I 2 ( pu ) I 1b I 2b
S1 V1 ⋅ I1 S1( pu ) NS 1
NS = = = NV N I = 1 N S ( pu ) = = =
S 2 V2 ⋅ I 2 S 2 ( pu ) S1b S 2b S1b S 2b
N S ( pu ) = 1
(20)
NV ( pu ) ⋅ N I ( pu ) = 1
1 (21)
N S ( pu ) = =1 ⇒ S1b = S 2b
S1b S 2b
14
Modelos de Transformadores Clever Pereira
e consequentemente
*
V I
V1( pu ) ⋅ I1*( pu ) = V2 ( pu ) ⋅ I 2*( pu ) ⇒ 1( pu ) ⋅ 1( pu ) = 1 ⇒ NV ( pu ) ⋅ N I ( pu ) = 1 (23)
V2( pu ) I 2( pu )
V1b
= NV (24)
V2 b
15
Modelos de Transformadores Clever Pereira
V1( pu ) NV NV
N V ( pu ) = = = =1 (25)
V2( pu ) V1b NV
V2b
N I ( pu ) = 1 (26)
Exemplo 3
Resolver o exemplo 2 anterior em pu, tomando como grandezas
bases os valores nominais do trafo abaixador.
Solução
(a) O primeiro passo é dividir a rede elétrica em zonas ou
circuitos, definindo as suas grandezas bases. A figura 24
apresenta as duas zonas associadas à rede.
I II
RL XL RT XT
IS I1 I 2' N : 1 I2
VS V2' N1 N2 V2 Z2
V1
Fig. 11 – Circuito elétrico do exemplo 3 mostrando as duas zonas com diferentes valores de tensão base.
17
Modelos de Transformadores Clever Pereira
Zb =
(kVb )
2
=
(2,4)
2
= 57,6 Ω
MVAb 0,1
18
Modelos de Transformadores Clever Pereira
1∠0° pu 1∠0° pu Z2
1,0755∠2,22° pu 1,040∠1,34° pu
Exemplo 4
Resolver o item (a) do exemplo 2, admitindo como bases nos
lados de alta e de baixa os seguintes valores respectivamente:
(a) (100 kVA; 2400 V) e (100 kVA; 480 V);
(b) (500 kVA; 2400 V) e (500 kVA; 480 V);
Solução
(a) A figura 27 abaixo mostra o circuito equivalente do trafo do
exemplo anterior em pu, enfatizando o fato de que, uma vez
que as bases não estão perfeitamente casadas, a relação de
tensão do trafo ideal não vai ser unitária.
RT(pu) XT(pu)
NV(pu) : 1
Zb =
(kVb )
2
=
(2,4)
2
= 57,6 Ω
MVAb 0,1
e seus valores em pu serão
ZT 1 + j 2,5
ZT ( pu ) = = = 0,0468∠68,20° pu
Z base 57,6
O leitor pode reparar que o resultado é o mesmo do exemplo
anterior, uma vez que as bases de potência e tensão são as
mesmas, e assim, o valor em pu da impedância do alimentador
também vai ser o mesmo, ou seja
ZL 1 + j2
Z L ( pu ) = = = 0,0388∠63,44° pu
Zb 57,6
Como antes, o transformador está entregando potência
nominal à carga, com um fator de potência de 0,8 atrasado e
tensão nominal secundária. Desta forma
V2 = 240 V
P2 = 100 kVA
cos Φ = 0,8 ind
2
Assim
V2( pu ) = 0,5∠0° pu
I 2( pu ) = 2∠ − 36,87° pu
21
Modelos de Transformadores Clever Pereira
22
Modelos de Transformadores Clever Pereira
Exemplo 5
Seja um trafo monofásico com os seguintes dados:
V1 nom = 1200 V S nom = 100 kVA
N1 = 2000 espiras R1 = 2 Ω X1 = 8 Ω
N = 500 espiras R2 = 0,125 Ω X 2 = 0,5 Ω Z 2 = 12 Ω
2
24
Modelos de Transformadores Clever Pereira
13,333 pu
V1(pu)=1 pu V2(pu)
V2(pu) 13,333 pu
V1(pu)=1,00 pu
25
Modelos de Transformadores Clever Pereira
Exemplo 6
Seja um trafo monofásico com os seguintes dados:
V1 nom = 1200 V S nom = 100 kVA
N1 = 2000 espiras X1 = 8 Ω
N = 500 espiras X 2 = 0,5 Ω
2
Determinar seu circuito equivalente, desprezando-se as perdas e o
circuito de excitação:
(a) em Ωs;
(b) em Ωs com todas reatâncias de dispersão referidas ao lado de
alta;
(c) em Ωs com todas reatâncias de dispersão referidas ao lado de
baixa;
(d) em pu, com bases (1200 V, 100 kVA) e (300 V, 100 kVA);
(e) em pu, com bases (1200 V, 100 kVA) e (600 V, 100 kVA);
Solução
(a) O circuito equivalente do trafo em ohms, desprezando-se o
circuito de excitação, é mostrado na figura 21 abaixo.
j8 Ω j 0,5 Ω
I1 4:1 I2
V1 2000 500 V2
V1 V2 V1 V2
Fig. 22 – Circuito equivalente do trafo do exemplo 6 com reatâncias de dispersão referidas ao lado de alta.
26
Modelos de Transformadores Clever Pereira
V1 V2
Fig. 23 – Circuito equivalente do trafo do exemplo 6 com reatâncias de dispersão referidas ao lado de baixa.
V1b = 1200 V V1b = 300 V V1b = 1200 V V1b = 300 V V1b = 1200 V V1b = 300 V
S1b = 100 kVA S1b = 100 kVA S1b = 100 kVA S1b = 100 kVA S1b = 100 kVA S1b = 100 kVA
Fig. 24 – Circuito equivalente do trafo do exemplo 6 em pu com bases perfeitamente casadas..
27
Modelos de Transformadores Clever Pereira
28
Modelos de Transformadores Clever Pereira
5. AUTOTRANSFORMADOR MONOFÁSICO
V1
VH IL
I2
V2 VL
• Relação de Corrente
A relação de corrente de um autotransformador ideal é dada
pela relação entre as correntes terminais, ou seja
IH I1 1 1 1 1
= = = = =
I L I1 + I 2 I1 + I 2 1 + I 2 NT + 1 N A (29)
I1 I1
O leitor pode perceber que as propriedades relativas às
transformações de tensão e de corrente de um
autotransformador ideal são análogas às propriedades de um
transformador ideal.
• Relação de Potência
A relação de potência de um autotransformador ideal é dada
pela relação entre as potências de entrada e de saída, ou seja
* *
S H VH ⋅ I H* VH I H* VH I 1
= = ⋅ = ⋅ H = N A ⋅ = 1 (30)
S L VL ⋅ I L* VL I L* VL IL NA
O leitor pode perceber que a propriedade relativa à
transformação de potência de um autotransformador ideal é
também análoga à mesma propriedade de um transformador
ideal.
ou seja
NT + 1 N +1 NA
S A = SH = ⋅ S1 = T ⋅ ST = ⋅ ST (32)
NT NT N A −1
30
Modelos de Transformadores Clever Pereira
31
Modelos de Transformadores Clever Pereira
V1 N1 V2 VH IL
N2
Ib
Vb Nb VL
TRANSFORMADOR AUTOTRANSFORMADOR
Cada um dos enrolamentos deve ser Os dois enrolamentos desenvolvem em
capaz de desenvolver toda a potência conjunto toda a potência
NO PRIMÁRIO
V1 elevado VH = Va + Vb também elevado
⇓ ⇓
Maior isolamento Va e Vb não tão elevados
⇓ ⇓
Maiores gastos com material para o Menores gastos com o material para
isolamento o isolamento
NO SECUNDÁRIO
I2 elevado IL = Ia + Ib também elevado
⇓ ⇓
Altas bitolas dos cabos Ia e Ib não tão elevados
⇓ ⇓
Maiores gastos com cobre Menores gastos com cobre
32
Modelos de Transformadores Clever Pereira
Exemplo 7
Um trafo monofásico de 30 kVA, 240/120 V, é ligado como um
autotransformador com polaridades aditivas. Aplicando a tensão
nominal no enrolamento de baixa tensão e carga de maneira que
haja circulação de correntes nos enrolamentos, determinar a
tensão VH e a potência nominal do autotransformador.
Solução IH
I1
No circuito equivalente ao lado tem-se
que Na
V1
V2 = VL = 120 V
VH IL
resultando numa relação de tensão
I2
para o autotransformador de
VH V1 + V2 240 V2 Nb VL
NA = = = NT + 1 = +1 = 3
VL V2 120
Desta forma
Fig. 28 – Autotransformador do exemplo 7.
VH = N A ⋅ VL = 3 ⋅ 120 = 360 V
33
Modelos de Transformadores Clever Pereira
s Z ss
s
p Vs Z pp Vs
p
s' s'
Vp Vp Z tt
t t
p'
p' Vt
Vt
t'
t' (b)
(a)
Z s ( pu ) Z sp
s s
Z p ( pu ) Vs Z pp Vs
p p
s' s'
Vp Z t ( pu ) Vp Z tp
t t
p' p'
Vt Vt
t' t'
(d) (c)
Fig. 29 – Trafo de monofásico de 3 enrolamentos: (a) diagrama esquemático,
(b) e (c) circuitos equivalentes em Ωs, (d) circuito equivalente em pu.
34
Modelos de Transformadores Clever Pereira
• Testes de curto-circuito
A determinação das resistências e das reatâncias de dispersão
de cada enrolamento pode ser efetivada através de testes de
curto-circuito. Eles são executados energizando um dos lados
do trafo, curto-circuitando um outro e deixando um terceiro
aberto, a vazio. Por se tratar de teste de curto-circuito, a
energização deve ser feita com cuidado de forma a não
ultrapassar a corrente nominal. Repetindo-se o procedimento
três vezes são calculadas três impedâncias, a saber
Z psp , Z ptp e Z sts , dadas por
Z psp = Z pp + Z sp
p
Z pt = Z p + Z t
p p (34)
s
Z st = Z s + Z t
s s
onde
p
• Z ps : impedância medida no lado p com s curto-circuitado.
p
• Z pt : impedância medida no lado p com t curto-circuitado.
s
• Z st : impedância medida no lado s com t curto-circuitado.
As equações (34) formam um sistema de três equações e três
incógnitas. No entanto, a terceira impedância está sendo
medida no lado s e não pode ser contabilizada nesta forma. Para
se resolver o sistema, ela deve ser primeiro referida ao lado p na
forma
2
N
Z = Z + Z t = p ⋅ Z sts
p
st s
p p (35)
Ns
Em seguida, o sistema pode ser resolvido para as três
incógnitas Z pp , Z sp e Z tp, todas elas referidas ao lado p, resultando
p 1 p
(
Z p = 2 Z ps + Z pt − Z st
p p
)
p 1 p
2
(
Z s = Z ps + Z st − Z pt
p p
) (36)
p 1 p
(
Z t = 2 Z st + Z pt − Z ps
p p
)
Exemplo 8
Um trafo monofásico de três enrolamentos possui os seguintes
valores nominais
36
Modelos de Transformadores Clever Pereira
2
p 1 1
X s = ( X ps + X st − X pt ) = (7 + 12 − 9) = 5%
p p p
(40)
2 2
p 1 1
X t = 2 ( X st + X pt − X ps ) = (12 + 9 − 7) = 7%
p p p
2
37
Modelos de Transformadores Clever Pereira
7. TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS
A análise de trafos trifásicos ou bancos trifásicos de trafos
monofásicos é basicamente uma extensão da análise feita para os
trafos monofásicos.
38
Modelos de Transformadores Clever Pereira
Va0 (%)
(b)
(a)
Xm0 (%)
Va0 (%)
(c)
(d)
Fig. 31 – Distribuição dos fluxos de seqüência zero e reatância de magnetização para
trafos trifásicos de núcleo envolvido e núcleo envolvente.
39
Modelos de Transformadores Clever Pereira
Exemplo 9
Considere um trafo monofásico cuja potência nominal é de 10
MVA, tensões nominais de 127/18 kV e reatância de dispersão de
10% nas bases iguais aos valores nominais deste trafo.
Neste ponto, já deve ter ficado claro ao leitor que, sempre que
se considerar como bases os valores nominais de um
determinado trafo, elas vão estar perfeitamente casadas. Desta
forma, os circuitos equivalentes vão apresentar trafos ideais
de relação de transformação unitária e a reatância em pu vai
ser simplesmente a reatância fornecida pelo fabricante (em
geral presente na placa de identificação do equipamento).
40
Modelos de Transformadores Clever Pereira
VH(pu) VL(pu)
41
Modelos de Transformadores Clever Pereira
( pu ) b ( pu )
MVAbH
VH(pu) 127 kV 18 kV VL(pu)
127 2
X H
= 0,1 ⋅ = 0,1 ⋅ 1612,9
10
XH = 161,29 Ω
Fig. 35 – Circuito equivalente em Ωs com reatância
referida ao lado de alta
X L = j 3,24 Ω
127 : 18
X L = X (Lpu ) ⋅ ZbL = X (LLpu ) ⋅
( kV )
b
H 2
MVAbL
VH(pu) 127 kV 18 kV VL(pu)
182
X = 0,1 ⋅
L
= 0,1 ⋅ 32,4
10
X L = 3,24 Ω
Fig. 36 – Circuito equivalente em Ωs com reatância
referida ao lado de baixa
42
Modelos de Transformadores Clever Pereira
H1 X1
2’ 2 2’
1
1’ H2 X2
3 2 X2 3 3’
H3
3’ H3 X3
H2
H0
X3
Fig. 37 – Ligação Yd11 : Defasagens angulares e Esquema de Ligação.
2 3’
H2 3
X3
H3
H0
43
Modelos de Transformadores Clever Pereira
TRAFO 3Φ EQUIVALENTE
30 MVA, 220/18 kV, X = 10% - Ligação Yd11
Novas bases trifásicas: 30 MVA, 220/18 kV
Novas bases monofásicas: 10 MVA, 127 /
18/√3 kV
2 X2
H2 3 2’
H3 X3
H0
44
Modelos de Transformadores Clever Pereira
j 161,29 Ω j 0,1 pu
H2 X2 H2 X2
127 kV 2 2’ 18 kV 1 pu 2 2’ 1 pu
j 161,29 Ω j 0,1 pu
H1 X1 H1 X1
127 kV 1 1’ 18 kV 1 pu 1 1’ 1 pu
H0 H0
j 161,29 Ω j 0,1 pu
H3 X3 H3 X3
18
127 kV 3 3’ ∠30° kV 1 pu 3 3’ 1 ∠30° pu
3
j 161,29 Ω j 0,1 pu
H2 X2 H2 X2
18
127 kV 2 2’ ∠30° kV 1 pu 2 2’ 1 ∠30° pu
3
j 161,29 Ω j 0,1 pu
H1 X1 H1 X1
18
127 kV 1 1’ ∠30° kV 1 pu 1 1’ 1 ∠30° pu
3
H0 H0
46
Modelos de Transformadores Clever Pereira
j 161,29 Ω j 0,1 pu
18
VH 127 kV ∠30° kV VX VH(pu) 1 pu 1 ∠30 ° pu VX(pu)
3
47
Modelos de Transformadores Clever Pereira
j 3,24 Ω j 0,3 pu
H2 X2 H2 X2
127 kV 2 2’ 18 kV 1 pu 2 2’ 1 pu
j 3,24 Ω j 0,3 pu
H1 X1 H1 X1
127 kV 1 1’ 18 kV 1 pu 1 1’ 1 pu
H0 H0
= 10,8 Ω
L kV 2
182
Z b = MVA = 30 = 10,8 Ω
b
MVAb 10 b
L 3,24 X L = 3,24 = 0,3 pu
X ( pu ) = 10,8 = 0,3 pu ( pu ) 10,8
Fig. 43 – Circuitos equivalentes em Ωs e em pu para o banco trifásico de trafos monofásicos com reatância
de dispersão referida ao lado de baixa.
48
Modelos de Transformadores Clever Pereira
j 1,08 Ω j 0,1 pu
H2 X2 H2 X2
18
127 kV 2 2’ ∠30° kV 1 pu 2 2’ 1 ∠30° pu
3
j 1,08 Ω j 0,1 pu
H1 X1 H1 X1
18
127 kV 1 1’ ∠30° kV 1 pu 1 1’ 1 ∠30° pu
3
H0 X0 H0 X0
18
VH 127 kV ∠30° kV VX VH(pu) 1 pu 1 ∠30° pu VX(pu)
3
(a) (b)
Fig. 45 – Circuitos equivalentes por fase de trafo trifásico em Ωs e em pu com reatâncias referidas ao lado de baixa.
j 0,1 pu j 0,1 pu
(a) (b)
Fig. 46 – Circuitos equivalentes por fase de trafo trifásico em pu com reatância referida ao lado de baixa.
Exemplo 10
Três trafos monofásicos ideais, com valores nominais de 25 MVA
e 38,1/3,81 kV, estão ligados na forma de um banco trifásico em
estrela aterrada no lado de alta e delta no lado de baixa. Este
banco alimenta uma carga trifásica equilibrada de 0,6 Ω em estrela
aterrada solidamente. Adotando-se bases trifásicas de 75 MVA e
66 kV no lado de alta, pede-se:
Solução
(a) Especificar as bases para o lado de baixa.
Neste problema, um dos objetivos é mostrar como uma
impedância é referida de um lado para outro em um trafo
trifásico. O leitor já deve ter percebido que isto deve ser feito
de maneira similar ao sistema monofásico. Também não foi
especificado o tipo de ligação Y-∆ do trafo. Isto se deve ao fato
de muitas vezes não ser necessário considerar o valor da
defasagem angular. O diagrama trifilar correspondente ao
problema é mostrado na figura 47 abaixo, onde estão
representados os três trafos monofásicos ligados na forma de
um banco trifásico e a carga em estrela solidamente aterrada.
A
a
38,1 kV
66 kV
0,6 Ω 0,6 Ω
b
3,81 kV
B 0,6 Ω
3,81 kV
c
C
N
Fig. 47 – Banco trifásico ligado em Y-∆ com carga em estrela solidamente aterrada.
50
Modelos de Transformadores Clever Pereira
L
Vnom ( ΦΦ ) = 3,81 kV
Z b( L ) =
kVb2
=
3,812
= 0,1936 Ω ou Z b( L ) =
kVb2
=
(
3,81 3 )
2
= 0,1936 Ω
MVAb 75 MVAb 25
Z (H )
b =
kVb2
=
66 2
= 58,08 Ω ou Z ( L)
b =
kVb2
=
66 3 ( )
2
= 58,08 Ω
MVAb 75 MVAb 75
51
Modelos de Transformadores Clever Pereira
Exemplo 11
Seja um banco trifásico de trafos monofásicos com valores
nominais totais de 400 MVA e 220 Y / 22 ∆ kV, conforme mostrado
na figura 48 abaixo. Considere que a impedância de curto-circuito
trifásico vale 0,121 Ω, referida ao lado de baixa. Na hipótese de se
desprezar as resistências dos enrolamentos e o circuito de
excitação, determinar as reatâncias de dispersão seqüenciais em
pu do banco de trafos, para bases de 100 MVA e 230 kV no lado de
alta.
A a
127 kV
220 kV
22 kV b
22 kV
B
c
C
N
Solução 1
Uma vez que nada foi mencionado, por default as bases pedidas
no enunciado são trifásicas. Para que elas estejam perfeitamente
casadas, as bases trifásicas na baixa devem ser
SbL(3Φ ) = SbH(3Φ ) = 100 MVA
L VbH( ΦΦ ) 230
Vb ( ΦΦ ) = = = 23 kV
NV 220 22
52
Modelos de Transformadores Clever Pereira
VH(pu) VL(pu)
Solução 2
Admitindo-se inicialmente bases iguais aos valores nominais do
trafo, tem-se que
L kVb2 22 2
Z b = MVA = 400 = 1,21 Ω
b
Z 0,121
CC ( pu ) = X T ( pu ) = = 0,1 pu
1,21
Solução 3
Uma outra maneira de se resolver este problema é referir
inicialmente a impedância de curto-circuito para o lado de alta
tensão e então calcular seu valor em pu. Assim
H 220
2
Z CC = Z CC ⋅ NV = 0,121× = 12,1 Ω
L 2
22
kVb2
230 2
Zb = = = 529 Ω
H
MVA b 100
12,1
Z CC ( pu ) = X T ( pu ) = = 0,0229 pu
529
53
Modelos de Transformadores Clever Pereira
8. ASPECTOS GERAIS
8.1. Refrigeração
Com relação à refrigeração, os transformadores podem ser
classificados como:
Refrigeração por convecção, através da
Refrigeração a
circulação de ar, forçada ou não (até 4
seco MVA/15 kV).
Refrigeração por condução de calor
Refrigeração a
através do óleo até as paredes do
óleo tanque (mais comum).
8.2. Perdas
As perdas podem ser divididas em duas parcelas: perdas a vazio
(no núcleo) e perdas sob carga (nos enrolamentos)
54
Modelos de Transformadores Clever Pereira
Rendimento [η(%)]
55
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
UNIDADE VII
MODELOS MATRICIAIS DE REDES
1. INTRODUÇÃO
Redes elétricas = interconexão de elementos
• ELEMENTO ⇔ modelo individual;
Ö matrizes primitivas de admitâncias ou de impedâncias
reúnem todos os elementos.
• INTERLIGAÇÃO ⇔ matrizes de incidência e de circuito;
Ö matrizes de incidência e de circuito contêm a informação
da interligação destes elementos.
2. MATRIZ PRIMITIVA
2.1. Elementos Genéricos com Fontes
abc
v pq
p q
~ abc abc
abc
e pq
~
Z abc
pq
abc
v pq + e pq
abc
= Z pq ⋅ i pq (1)
abc
− + i
+ pq
−
Fig. 1 – Elemento genérico na forma de impedância.
abc
v pq
p q
~
~
Y pqabc i pqabc + j pq
abc
= Ypqabc ⋅ v pq
abc
(2)
abc
i
+ abc
pq
−
j pq
1
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
Ou seja
~abc abc ~
i abc
pq + j abc
pq = Ypq ⋅ vpq onde
abc
j pq = − Y pqabc ⋅ e pq
abc
(4)
~
abc
e pq Z abc
pq
abc
− + i pq ~ abc ~ abc abc
+ − v pqabc
+ e pq
abc
= Z pq , pq ⋅ i pq + Z pq , rs ⋅ i rs
abc
~
Z abc
pq,rs (5)
abc ~ abc ~ abc
vrs + ers = Z rs , pq ⋅ i pq + Z rs , rs ⋅ i rs
abc abc abc
r s
~
ersabc Z rsabc
− + irsabc
+ −
ou matricialmente
~
V abc + E abc = Z abc ⋅ I abc (7)
2
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
onde
V
abc
= [v abc
pq v rsabc L v tuabc ] t
E
abc
= [e abc
pq e rsabc L e tuabc ] t
(8)
I
abc
= [i abc
pq i rsabc L ituabc ] t
e
~ abc ~ abc ........ ~ abc
Z pq , pq Z pq ,rs Z pq ,tu
~ abc ~ ........ ~
Z pq ,rs Z rsabc,rs Z rsabc,tu
~ . . . .
Z abc = (9)
. . . .
. . . .
. . . .
~ abc ~ ........ ~
Z pq,tu Z tsabc
,tu Z tuabc,tu
~ 012 012
V 012
+E 012
= Z ⋅I (10)
V
012
= [v 012
pq v rs012 L v tu012 ] t
E
012
= [e 012
pq e rs012 L e tu012 ] t
(11)
I
012
= [i 012
pq i rs
012
L i tu
012
]
t
3
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
~ ~ ....... ~
Z pq012,pq Z pq012,rs Z pq012,tu
~ ~ ~
Z rs012
, pq Z rs012
,rs ....... Z rs012
,tu
~ . . . . (12)
Z 012 = . . . .
. . . .
. . . .
~ ~ ~
Ztu012
, pq Z tu012
,rs ....... Z tu012
,tu
onde cada um dos blocos é diagonal, ou seja, para cada elemento não há
mútuas entre as seqüências. Assim, tem-se na verdade, três equações
desacopladas, a saber:
~
V 0 + E0 = Z 0 ⋅ I 0
1 ~1 1
V + E = Z ⋅ I
1
(13)
2 ~2 2
V + E = Z ⋅ I
2
v pq v pq
p q p q
e pq Z pq Y pq
− + i pq i pq
+ − + −
j pq
4
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
3.1. Introdução
DIAGRAMA
UNIFILAR
DIAGRAMA
DE
IMPEDÂNCIAS
(REATÂNCIAS)
3.2. Definições:
7
A 4 B C D
(a) GRAFOS – conjunto de segmentos 5 6
chamados ELOS (ou ELEMENTOS) e 2
pontos chamados VÉRTICES (ou NÓS), 1 3
os quais são terminais dos elos,
interconectados de maneira tal que os
elos são incidentes somente aos
vértices. E
GRAFO
Fig. 7 – Grafo.
5
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
A 4 B C D
5 6
2
1 3
E
Fig. 8 – Grafo orientado.
A 4 B C D A B C D
5 6 5
2 2
1 3 1 3
E E
Fig. 9 – Sub-grafo orientado.
E E
E
Fig. 10 – Caminhos de um grafo orientado.
6
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
A 4 B C D A 4 B D
5 6
2
1 3 1 3
E E
Fig. 11 – Circuito ou laço.
1 3 1
E E
grafo conexo grafo não conexo
Fig. 12 – Grafos conexo e não conexo.
A B C D A B C D
5 6 5
2 2
1 3 1
E E
ÁRVORE “A” ÁRVORE “B”
Fig. 13 – Árvores de grafos conexos.
7
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
A 4 B C D A 4 B C D
6
2
3
E E
CO-ÁRVORE “A” CO-ÁRVORE “B”
Fig. 14 – Árvores de grafos conexos.
1 2 7
3
A 4 B C D
(k) CONJUNTO DE CORTE (CUT-SET) –
5 6
é o conjunto mínimo de elos e/ou de
vértices que se removidos dividem o 2
grafo em dois grafos conexos. 1 3
E
Fig. 15 – Conjunto de corte (cut-set).
1 2
1 3
E
Fig. 16 – Circuitos, laços ou malhas básicos.
TEOREMA: Para uma dada árvore “T” de um grafo conexo “G” com “v”
vértices e “e” elos, existem exatamente “ v-1” ramos e “ e-v+1” cordas.
6 6
4 B 5
A C 4 B 5 4 B 5
A C A C
2 2 2
1 3 1 3 1 3
D D
D
ÁRVORE T1 ÁRVORE T2
GRAFO G
ramos : r = v − 1 = 4 − 1 = 3
e = 6
cordas : c = e − v + 1 = 6 − 4 + 1 = 3
v = 4
Fig. 17 – Grafo orientado e árvores T1 e T2.
~
Aa = aij [ ] v×e
com a ij = -1 se elo ej incide em vi para dentro
9
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
y4 y5 2
1 3
j1 y1 y2 y3 j3
1 2 3 4 5 6 Elementos
A -1 0 0 1 0 1
B 0 -1 0 -1 1 0
~
Aa = C 0 0 -1 0 -1 -1
D 1 1 1 0 0 0
Vértices
~
(b) Matriz de Incidência Elemento-Nó Reduzida [ A ] (v −1) × e
~
É a matriz Aa desprezando-se uma de suas linhas.
~
A = a ij[ ]( v −1 ) × e
(14)
Para a rede da figura 17:
1 2 3 4 5 6
-1 0 0 1 0 1 A
~
A= 0 -1 0 -1 1 0 B
0 0 -1 0 -1 -1 C
10
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
~
NOTA: A matriz de incidência elemento-nó reduzida A pode ser obtida
diretamente escolhendo-se um conjunto de linhas correspondentes
aos nós dos conjuntos de corte básicos.
Exemplo:
6 6
4 B 5 4 B 5
A C A C
2 2
1 3 1 3
D D
Fig. 19 – Grafo orientado, árvore com ramos e cordas e conjuntos de corte básicos que vão dar origem à matriz Ã.
1 2 3 4 5 6
-1 0 0 1 0 1 A
~
A= 0 -1 0 -1 1 0 B
0 0 -1 0 -1 -1 C
~
(c) Matriz de Incidência Elemento-Laço [ Ba ] m × e
C 1 2 3 4 5 6
A
4 B 5 C 1 -1 1 A
F A B G
1 -1 1 B
2 ~ -1 -1 1 C
1 3 Ba = 1 -1 1 1 D
D E 1 -1 -1 1 E
1 -1 -1 1 F
D 1 -1 1 G
11
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
~
(d) Matriz de Incidência Elemento-Laço Reduzida [ B ]c×e
~
TEOREMA: A matriz de circuito [ Ba ] possui c = e–v+1 linhas linearmente
independentes.
6
1 2 3 4 5 6
4 B G 5
A C 1 -1 1 A
e-v+1 linhas
~ 1 -1 1 B
A B B= linearmente
2 independentes
1 3 1 -1 1 G
y4 y5
2
1 3
j1 y1 y2 y3 j3
Fig. 22 – Rede de seqüência positiva, grafo orientado associado e árvore, com ramos e cordas.
12
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
ou
~
(iv) v + e = Zp . i Ö formato de impedância (6 equações).
Leis de Kirchhoff
(i) Soma das correntes que saem de um nó é nula (r = 3 equações)
6
4 B 5
– i1 + i4 + i6 = 0 (nó A) A C
(r =v–1)
– i2 – i4 + i5 = 0 (nó B) 2
equações 1 3
– i3 – i5 – i6 = 0 (nó C)
D
i1
-1 0 0 1 0 1 i2 0
~
A.i = 0 Ö 0 -1 0 -1 1 0 . i3 = 0
0 0 -1 0 -1 -1 i4 0
i5
i6
13
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
v 1 – v 2 + v4 = 0 (laço A) 4 B G 5
A C
(c=e–v+1)
v 2 – v 3 + v5 = 0 (laço B)
equações A B
2
v 1 – v 3 + v6 = 0 (laço G) 1 3
~
i + j = Yp . v
~ (15)
v + e = Z p . i
i1 j1 y1 v1
i2 0 y2 v2
i3 j3 y3 v3
+ = .
i4 0 y4 y46 v4
i5 0 y5 y56 v5
i6 0 y64 y65 y6 v6
14
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
ou
v1 e1 z1 i1
v2 0 z2 i2
v3 e3 z3 i3
+ = .
v4 0 z4 z45 z46 i4
v5 0 z54 z5 z56 i5
v6 0 z64 z65 z6 i6
~ ~ ~ ~
i + j = Y~p . v ⇒ A ⋅ i + A ⋅ j = A ⋅ Yp ⋅ v
~ ~ ~ ~ ~ (16)
v + e = Z p . i ⇒ B ⋅v + B ⋅e = B ⋅ Zp ⋅i
~
A ⋅ i = 0
~ (17)
B ⋅ v = 0
15
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
~ ~
A ⋅ j = A ⋅ Y~p ⋅ v
~ ~ ~ (18)
B ⋅ e = B ⋅ Zp ⋅i
~ ~
Cabe agora examinar as expressões A ⋅ j e B ⋅ e presentes em (18),
começando pela primeira delas. Neste caso, nota-se que o resultado é um
vetor cujos termos são as correntes injetadas em cada um dos vértices da
rede, com exceção da referência, vetor este que recebe comumente o nome
de I BARRA .
j1
-1 0 0 1 0 1 0 - j1
~
A⋅ j = 0 -1 0 -1 1 0 . j3 = 0 = I BARRA (19)
0 0 -1 0 -1 -1 0 - j3
0
0
e1
1 -1 1 0 e1
~ ELAÇO
B⋅ e = 1 -1 1 . e3 = - e3 = (20)
1 -1 1 0 e1 - e3
0
0
16
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
É importante salientar que, nas equações (20), cada uma das fontes de
tensão ei é obtida a partir do inverso da equação (4), ou seja
~
e = − ZP ⋅ j (21)
~
I BARRA = A ⋅ Y~p ⋅ v
~ ~ (22)
ELAÇO = B ⋅ Z p ⋅ i
As equações (22) acima são equações que trabalham com dois vetores
conhecidos, ou seja, o vetor das correntes de barra e o vetor das tensões
~ ~
de laço. No entanto não é possível resolvê-las uma vez que as matrizes A⋅ Yp
~ ~
e B ⋅ Z p não são matrizes quadradas e não admitem inversas. Torna-se pois
necessário definir respectivamente os vetores VBARRA e I LAÇO , de forma a
uniformizar as equações (22) acima, possibilitando a sua solução. A
definição é feita igualando-se as potências aparentes injetadas, calculadas
pelas formulações primitivas, de barra e de laço.
t
VBARRA ⋅ I BARRA
*
= v t ⋅ j* (23)
~
I BARRA = A ⋅ j (24)
~
t
VBARRA ⋅ A ⋅ j* = vt ⋅ j * (25)
~
t
VBARRA ⋅ A = vt (26)
17
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
ou seja
~
I BARRA = YBARRA ⋅ VBARRA (29)
onde
~ ~ ~ ~
YBARRA = A ⋅ Yp ⋅ At (30)
t
ELAÇO ⋅ I LAÇO
*
= et ⋅ i * (31)
deste modo
~
e t ⋅ B t ⋅ I LAÇO
*
= et ⋅ i * (33)
ou seja
~
i = B t ⋅ I LAÇO (35)
18
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
~ ~ ~ ~ ~
ELAÇO = B ⋅ Z p ⋅ i ⇒ ELAÇO = B ⋅ Z p ⋅ Bt ⋅ I LAÇO (36)
ou seja
~
ELAÇO = ZLAÇO⋅ I LAÇO (37)
onde
~ ~ ~ ~
ZLAÇO = B ⋅ Z p ⋅ Bt (38)
~ ~~ ~t ~ ~ ~ ~t
1. YBarra = A ⋅ y p ⋅ A 1. Z Laço = B ⋅ z p ⋅ B
~
[~ ]
2. ZBarra = YBarra
−1 ~
[~ ]
2. YLaço = Z Laço
−1
~ ~
I
3. Barra = A ⋅j 3. ELaço = B ⋅ e
~ ~
4. VBarra = Z Barra ⋅ I Barra 4. I Laço = YLaço ⋅ ELaço
~ ~t
5. v = A t ⋅ VBarra 5. i = B ⋅ I Laço
~ ~
6. i = Yp . v − j 6. v = Z p . i − e
19
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
1 2 1 2
i3 j 0,5 i3 - j 2,5
j 0,2 - j 1,25
i1 i4 i2 i1 i4 i2
j 0,4 i5 - j 3,125
i5 i6 i6
j5 - j 10 - j 10 j2
+ +
0,5 3 0,2 3
- -
(a) Rede com elementos na forma de impedância (b) Rede com elementos na forma de admitância
3
4
1 2 A figura 24 ao lado mostra o grafo
5 6 orientado para a rede da figura 23,
3 2 com a árvore escolhida, com seus
1
ramos (1,2,5) e a co-árvore
correspondente, com suas cordas
(3,4,6).
20
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
0,1
0,1
z~p = j
0,5 0,2
0,2 0,4
0,5
1,0
p q p q
e pq Z pq Y pq
− + i pq i pq
+ − + −
j pq
v1 0,5 0,1 i1
v2 0,2 0,1 i2
v3 0 0,5 0,2 i3
+ = j ⋅
v4 0 0,2 0,4 i4
v5 0 0,5 i5
v6 0 1,0 i6
21
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
y~p = z~ p − 1
E desta forma
10
10
y~p = − j 2,5 -1,25
-1,25 3,125
2
1
ou seja
i + j = y~p ⋅ v
onde
j = − y~p ⋅ e
Assim
j 1 = − (− j 10 ) ⋅ 0,5 = j 5
j 2 = − (− j 10 ) ⋅ 0,2 = j 2
j k = 0 ( para k = 3,...,6)
22
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
i1 j5 10 v1
i2 j2 10 v2
i3 0 2,5 -1,25 v
+ =-j ⋅ 3
i4 0 -1,25 3,125 v4
i5 0 2 v5
i6 0 1 v6
3
4 1 2 3 4 5 6
1 2
-1 1 1 1
5 6 ~
A= -1 -1 -1 -1
1 3 2
-1 1
1 2 3 4 5 6
1 -1 1 I
~
B= 1 -1 1 II
1 -1 1 1 III
23
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
~
(d) MONTAGEM DE YBarra UTILIZANDO A MATRIZ DE INCIDÊNCIA REDUZIDA
~
A montagem de YBarra utilizando a matriz de incidência
reduzida é feita partindo de duas equações a saber
i + j =y~ ⋅v
p
~
A ⋅i = 0
~
Multiplicando a primeira equação à esquerda por A resulta que
~ ~ ~
A ⋅ i + A ⋅ j = A ⋅ y~p ⋅ v
~ ~
A ⋅ j = A ⋅ y~p ⋅ v
~
Pode-se ver que o produto A⋅ j
trata-se, na verdade, das
correntes injetadas em cada uma das barras. Definindo este
produto como I Barra , resulta que
~ ~
I Barra = A ⋅ y ⋅ v
p
onde
~ ~ ~
YBarra = A ⋅ y~p ⋅ AT
24
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
Assim
10 -1
-1 1 1 1 10 -1
~ -1 -1 -1 -1 ⋅ -j 2,5 -1,25 1 -1
YBarra =
-1 1 -1,25 3,125
⋅
1 -1
2 1 -1
1 1 1
-1
-10 0 1,25 1,875 2 0 -1
~ -j 0 -10 -1,25 -1,875 0 -1 ⋅ 1 -1
YBarra =
0 0 0 0 -2 1 1 -1
1 -1
1 1
E assim
25
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
cuja solução é
~ −1 ~
VBarra = YBarra ⋅ I Barra = Z Barra ⋅ I Barra
26
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
1 k 11 = a 11 = 15,125
- 0,2066 -0,1322 0,3306 a1j a
a 1 j = = 1j
15,125 k 11 15,125
0 k 21 = a 21 = −3,125
13,4793 - 1,4132 3,0331
a 2 j = a 2 j − k 21 ⋅ a 1 j
⇒
- 3,125
0 k 31 = a 31 = −2,0
- 1,4132 2,7355 0,6612
- 2,0
a 3 j = a 3 j − k 31 ⋅ a 1 j
1 k 22 = a 22 = 13,4793
- 0,2066 - 0,1322 0,3306 a2j a
a 2 j = = 2j
15,125 k 22 13,4793
0 1 k 32 = a 32 = −1,4132
- 0,1048 0,2250
- 3,125 13,4793
a 3 j = a 3 j − k 32 ⋅ a 2 j
0 0 1 k 33 = a 33 = 2,5874
0,3784 a 3j
- 2,0 -1,4132 2,5874 a 3 j = k 33
1 - 0,1048 . V2 = 0,2250
1 V3 0,3784
27
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
V3 = 0,3784
V2 – 0,1048 V3 = 0,2250
V2 = 0,1048 (0,3784) + 0,2250 = 0,2647
v1 -1 – V1 – 0,4353 – 0,4353
v2 -1 V1 – V2 – 0,2647 – 0,2647
v3 = 1 -1 . V2 = V1 – V2 = 0,4353 – 0,2647 = 0,1706
v4 1 -1 V3 V1 – V2 0,4353 – 0,2647 0,1706
v5 1 -1 V1 – V3 0,4353 – 0,3784 0,0569
v6 -1 1 V3 – V2 0,3784 – 0,2647 0,1137
28
Modelos Matriciais de Redes Clever Pereira
Então
i1 – 4,353 5 0,647
i2 – 2,647 2 -0,647
i3 = - j 0,21325 - j 0 = - j 0,21325
i4 0,319875 0 0,319875
i5 0,1137 0 0,1137
i6 0,1137 0 0,1137
29
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
UNIDADE VIII
SOLUÇÃO DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES
AGÉBRICAS LINEARES DE GRANDES DIMENSÕES
1. INTRODUÇÃO
~
A : matriz real ou complexa (n x n)
~ x : vetor desconhecido ou procurado (n x 1)
A⋅ x = b
~ −1
O problema acima terá solução sempre que A existir, ou seja, a
~
matriz A não for singular. Neste caso, se pelo menos um dos
elementos de b for diferente de zero, a solução será única e dada
por
~
x = A −1 ⋅ b (1)
a11 x1 + a12 x2 = b1
a21 x1 + a22 x2 = b2
a11 a12 x1 b1
. = (2)
a 21 a 22 x2 b2
1
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
Três Possibilidades
x2 x2 x2
x1 x1 x1
NOTAS:
• Exceções:
(a)
j
Y jj = Y + y1 + y 2 + y 3 + y 4 (3)
y1
k
y2 Y (elevada) Y jk = Y kj = −Y (4)
y3
y4 logo
Y jk ≈ Y jj (5)
pequenas
2
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
2. MÉTODOS DE SOLUÇÃO
2.1. Inversão Explícita
~ ~
A⋅ x = b ⇒ x = A −1 ⋅ b (6)
Características:
Características:
3
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
Características:
1
x1 = ⋅ (b1 − a12 x2 − a13 x3 )
a11
1
x2 = ⋅ (b2 − a21 x1 − a23 x3 )
a 22 (8)
1
x3 = ⋅ (b3 − a31 x1 − a32 x2 )
a 33
4
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
(0) ( 0) ( 0)
Escolhendo inicialmente x1 , x2 e x3 vem que
(1) 1
x1 = ⋅(b1 − a12 ⋅ x2 − a13 ⋅ x3 )
(0) (0)
a11
(1) 1
x2 = ⋅(b2 − a21 ⋅ x1 − a23 ⋅ x3 )
(0) (0)
a22 (9)
(1) 1
x3 = ⋅(b3 − a31 ⋅ x1 − a32 ⋅ x2 )
(0) (0)
a33
1 n
xi(h +1) = ⋅ bi −∑aik xk(h) ; i = 1, 2,K, n (10)
aii k =1
k ≠i
1 i−1 n
xi( h+1) = ⋅ bi − ∑ aik xk( h+1) − ∑ aik xk(h) ; i = 1, 2 , K , n (11)
aii k =1 k =i+1
k ≠i k ≠i
5
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
Maneira 2
( h+1)
x =
1
(
⋅ b2 − a21 ⋅ x1( h ) )
a11 ⋅ x1 + a12 ⋅ x2 = b1
2
a22
(14)
a21 ⋅ x1 + a22 ⋅ x2 = b2 (
x ( h+1) = 1 ⋅ b − a ⋅ x ( h+1) )
1 a11
1 12 2
x2 a11 ⋅ x1 + a12 ⋅ x2 = b1
a 21 ⋅ x1 + a 22 ⋅ x 2 = b2
x2(1)
1
x2( 2 )
(x
(0)
1 )
, x2( 0) Condição Inicial
x1( 2 ) x1(1) x1
Fig 2. Representação gráfica da solução de sistemas lineares utilizando o método dos deslocamentos sucessivos.
6
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
REGRA DE PARADA
(a) O número de iterações deve ser limitado h ≤ N (16)
{ }≤ ε
n
ACELERAÇÃO:
Graficamente a aceleração pode ser vista por
x2 Aceleração
(1) (2)
(x
(0)
1 , x2( 0 ) ) (
xˆi( h+1) = xi( h ) + α xi( h+1) − xi( h ) ) ;1< α < 2
x1
1 1,35 2
α
7
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
4. MÉTODOS DIRETOS
Os métodos diretos são baseados em operações elementares
efetuadas no sistema original de modo a produzir sistemas
equivalentes em uma forma mais simples de solução. As
operações elementares de maior interesse neste caso são:
(i) Multiplicação de uma equação por uma constante.
(ii) Subtração de uma equação multiplicada por constante de
outra equação.
Matriz Aumentada
(i) Eliminação
1 – Normalização da 1a equação
(1 )
1 a12(1) a 13 b1(1) (1) a1 j
a1 j = ; j = 1,2, 3
a11
a21 a22 a23 b2 onde
b(1) = b1
a31 a32 a33 b3 1 a11
8
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
ou de forma matricial
1
a11 0 0 a11 a12 a13 b1 1 a12(1) a13(1) b1(1 )
0 1 0 . a21 a22 a23 b2 = a21 a22 a23 b2
0 0 1 a31 a32 a33 b3 a31 a32 a33 b3
~
D 1− 1 .
~
[
A |b ] =
~
[
A |b
(1 )
]
2 – Eliminação de x1 da 2a equação
ou
( 1)
1 0 0 1 a12(1) a13(1) b1 1 a12(1) a13(1) b1( 1 )
− a21 1 0 . a21 a22 a23 b2 = 0 (1)
a22 (1)
a23 b 2( 1 )
9
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
ou na forma matricial
0 0 (2)
a 33 b 3( 2 ) a3( 2j ) = a3(1j) − a32
(1)
⋅ a2( 2j)
( 2) j =3
b3 = b3(1) − a32 (1)
⋅ b2( 2)
ou ainda
10
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
5 – Normalização da 3a equação
ou na forma matricial
[ ]
~
A|b
( 5)
[ ]
~ −1 ~ (4) ~ −1 ~−1 ~−1 ~
= D3 ⋅ A | b = D3 ⋅ L 32 ⋅ L 31 ⋅ A | b [ ] (3)
=
~ ~−1 ~−1 ~ ~ ( 2)
= D3−1 ⋅ L 32 ⋅ L 31 ⋅ D2−1 ⋅ A | b = [ ] (19)
~ ~−1 ~−1 ~ ~−1 ~ (1)
[ ]
= D3−1 ⋅ L 32 ⋅ L 31 ⋅ D2−1 ⋅ L 21 ⋅ A | b =
~ ~−1 ~−1 ~ ~−1 ~ ~
[ ]
= D3−1 ⋅ L 32 ⋅ L 31 ⋅ D2−1 ⋅ L 21 ⋅ D1−1 ⋅ A | b
ou seja
[ A~ | b ] (5) ~ ~ −1 ~ −1 ~ ~ −1 ~ ~
= D 3− 1 ⋅ L 32 ⋅ L 31 ⋅ D 2− 1 ⋅ L 21 ⋅ D 1− 1 ⋅ A | b [ ] (20)
(i) Retrosubstituição
x3 = b3( 3 )
x 2 = b2 − a 23 ⋅ x3
(2) (2)
(21)
x1 = b1
(1)
− a (1)
12 ⋅ x 2 − a (1)
13 ⋅ x3
11
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
ou na forma matricial
(1) (1)
1 0 0 1 a12(1) a13(1) b1 1 a12(1) a13(1) b1
(2)
0 1 (2)
- a 23 . 0 1 a 23 b 2( 2 ) = 0 1 0 b 2( 3 )
0 0 1 0 0 1 b 3( 3 ) 0 0 1 b 3( 3 )
~ −1
U 23 . [ A~ | b ] (5)
= [ A~ | b ] (6)
(1)
1 0 (1)
- a13 1 a12(1) a13(1) b1 1 a12(1) 0 b1( 2 )
0 1 0 . 0 1 0 b 2( 3 ) = 0 1 0 b 2( 3 )
0 0 1 0 0 1 b 3( 3 ) 0 0 1 b 3( 3 )
~ −1
U 13 . [ A~ | b ] (6)
1 - a12
(1)
0 1 a12(1) 0 b1( 1 ) 1 0 0 b1( 3 )
0 1 0 . 0 1 0 b 2( 3 ) = 0 1 0 b 2( 3 )
0 0 1 0 0 1 b 3( 3 ) 0 0 1 b 3( 3 )
~ −1
U 12 .
~ −1
U 13 ⋅ [ A~ | b ] (6)
= [ I~ | x ]
ou seja
[ I~ | x ] = U~ −1
12
~ −1 ~
[
⋅ U 13 ⋅ A | b ] (6)
(22)
[ I~ | x ] = U~ −1
12
~ −1 ~ −1 ~
[
⋅ U 13 ⋅ U 23 ⋅ A | b ] (5)
Finalmente
[ I~ | x ] = U~ −1
12
~ −1 ~ −1 ~ ~ −1 ~ −1 ~ ~ −1 ~ ~
⋅ U 13 ⋅ U 23 ⋅ D3−1 ⋅ L 32 ⋅ L 31 ⋅ D2−1 ⋅ L 21 ⋅ D1−1 ⋅ A | b [ ] (23)
12
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
~ −1 ~ − 1 ~ − 1 ~ − 1 ~ − 1 ~ −1 ~ ~ −1 ~
I~ = [U~ −1 ⋅ U~ −1 ⋅ U~ −1 ⋅ D
3 ⋅ L 32 ⋅ L 31 ⋅ D 2 ⋅ L 21 ⋅ D1 ] ⋅ A = A ⋅A
12 13 23
(24)
~ −1 ~ −1 ~ −1 ~ ~ − 1 ~ −1 ~ ~ − 1 ~ ~
x = [U 12 ⋅ U 13 ⋅ U 23 ⋅ D3−1 ⋅ L 32 ⋅ L 31 ⋅ D2−1 ⋅ L 21 ⋅ D1−1 ] ⋅ b = A −1 ⋅ b
~ ~
4.2. Fatoração L ⋅U
onde
~
L = matriz triangular inferior.
~
U = matriz triangular superior com elementos
unitários na diagonal.
13
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
Então
~
~ ~ ~ L ⋅ y = b
A⋅x =b ⇒ L ⋅U ⋅ x = b ⇒ ~ (28)
U ⋅ x = y
1
y1 = ⋅ (b1)
l11 ⋅ y1 = b1 l11
1
l 21 ⋅ y1 + l 22 ⋅ y2 = b2 ⇒ 2y = ⋅ (b2 − l 21 ⋅ y1) (29)
l 22
l31⋅ y1 + l 32 ⋅ y2 + l 33 ⋅ y3 = b3 1
y3 = ⋅ (b3 − l 31 ⋅ y1 − l 32 ⋅ y2 )
l33
x1 + u12 ⋅ x2 + u13 ⋅ x3 = y1 x3 = y3
x2 + u23 ⋅ x3 = y2 ⇒ x2 = y2 − u23 ⋅ x3 (30)
x =y x = y −u ⋅ x −u ⋅ x
3 3 1 1 13 3 12 2
~ ~
A obtenção dos elementos de L e U pode ser feita de diversas
formas. Uma delas é diretamente da definição do método, ou seja
14
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
a21 a22 a23 = l 21 l 21. u12 + l 22 l 21. u13 + l 22. u23 (32)
Desta forma
[ I~ | x ] = U~ −1
12
~ −1 ~ −1 ~ ~ −1 ~ −1 ~ ~ −1 ~
[~
⋅ U 13 ⋅ U 23 ⋅ D3−1 ⋅ L 32 ⋅ L 31 ⋅ D2−1 ⋅ L 21 ⋅ D1−1 ⋅ A | b ] (34)
Sabe-se que
~ ~ ~ ~ ~ −1 ~
A = L ⋅U ⇒ A −1 = U ⋅ L −1 (35)
Desta forma
~ ~ ~ ~ ~ −1 ~
A ⋅ x = L ⋅U ⋅ x = b ⇒ x = A −1 ⋅ b = U ⋅ L −1 ⋅ b (36)
15
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
e desta forma
U~ = U~ ⋅ U~ ⋅ U~
23 13 12
~ ~ ~ (39)
~ ~ ~ ~
L = D1 ⋅ L 21 ⋅ D2 ⋅ L 31 ⋅ L 32 ⋅ D3
~ ~
As matrizes U ij e L ij são matrizes triangulares, superior e inferior
respectivamente, cujos elementos da diagonal são unitários. Elas
só possuem um elemento não nulo fora da diagonal principal,
como mostrado abaixo. Desta forma, as inversas destas matrizes
são facilmente computadas, ou seja
1 uij 1 -uij
1 1
~ … ~−1 …
U ij = U ij = (40)
1 1
… …
1 1
1 1
1 1
~ … ~−1 …
Lij = Lij = (41)
l ij 1 -l ij 1
… …
1 1
−1 ~
Então, a matriz L vai ser igual a
1
1 1 1 1 1 d11
~
L −1= 1 1 1 1
d 22 -l 21 1 1
1
d33 -l 32 1 -l 31 1 1 1 1
16
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
e desta forma
d11 1 1 1 1 1
~
L= 1 . l 21 1 . d22 . 1 . 1 . 1
1 1 1 l 31 1 l 32 1 d33
d11 1 1 1 1
~
L= l 21 d22 § l 21 d22 § d22 § 1 § 1
l 31 l 32 d33 l 31 l 32 d33 l 31 l 32 d33 l 31 l 32 d33 l 32 d33
ou seja
d11
~ d22
L= l 21 (42)
l 31 l 32 d33
~
Por sua vez, a matriz U vai ser da forma
1 1 u13 1 u12
~
U= 1 u23 . 1 . 1
1 1 1
17
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
ou seja
1 u12 u13
~
U= 1 u23 (43)
1
~ ~ ~
4.3. Fatoração L D U
~ ~ ~ ~ ~
O método de fatoração L D U é similar ao método L U , com a
~ ~
diferença que, ambas as matrizes L e U são matrizes com valores
unitários na diagonal. Considere então o sistema linear dado por
~
A⋅x =b (44)
~ ~ ~
Considere ainda que a matriz A foi fatorizada no produto L ⋅U ,
utilizando-se para isto a eliminação de Gauss, como mostrado
anteriormente. Desta forma
~ ~ ~
L=L D (45)
~
Desta forma, a matriz A vai ficar
18
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
onde
d jj = l jj
lij lij (46)
lij = l = d
jj jj
~ ~
As matrizes L e U podem ser expressas por
1 1 1 1
~ .
L= l21 1 = l21 1 1 . 1
então
1 1 1 d11
~ .
A= l21 1 1 . 1 . d22
1 l31 1 l32 1 d33
1 1 u13 1 u12
1 u23 . 1 . 1
1 1 1
19
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
e então
~ ~ −1 ~ −1 ~ −1 ~ ~ −1 ~ −1 ~ −1
A −1 = U 12 ⋅ U 13 ⋅ U 23 ⋅ D −1 ⋅ L 32 ⋅ L 31 ⋅ L 21 (48)
ou seja
~ −1 ~ −1 ~ −1 ~ ~ −1 ~ −1 ~ −1
x = U 12 ⋅ U 13 ⋅ U 23 ⋅ D −1 ⋅ L 32 ⋅ L 31 ⋅ L 21 ⋅ b (50)
x1 1 -u12 1 -u13 1 1
d33
x2 = 1 . 1 . 1 -u23 . 1
d 22
x3 1 1 1 1
d11
1 1 1 b1
1 . 1 . -l21 1 . b2
-l32 1 -l31 1 1 b3
20
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
4.4. EXEMPLO
Seja o sistema linear dado por
2 4 2 x1 2
1 4 7 . x2 = 5
2 6 11 x3 9
~ ~
(i) Fatorização L ⋅U
Método de Eliminação de Gauss
1 – Normalização da 1a equação
~ ~ ~
D1−1 A A(1)
½ 2 4 2 1 2 1
1 . 1 4 7 = 1 4 7
1 2 6 11 2 6 11
2 – Eliminação de x1 na 2a equação
~−1 ~ ~
L 21 A(1) A(2)
1 1 2 1 1 2 1
-1 1 . 1 4 7 = 0 2 6
1 2 6 11 2 6 11
3 – Eliminação de x1 na 3a equação
~−1 ~ ~
L 31 A(2) A(3)
1 1 2 1 1 2 1
1 . 0 2 6 = 0 2 6
-2 1 2 6 11 0 2 9
1
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
4 – Normalização da 2a equação
~ ~ ~
D2−1 A(3) A(4)
1 1 2 1 1 2 1
½ . 0 2 6 = 0 1 3
1 0 2 9 0 2 9
5 – Eliminação de x2 na 3a equação
~−1 ~ ~
L 32 A(4) A(5)
1 1 2 1 1 2 1
1 . 0 1 3 = 0 1 3
-2 1 0 2 9 0 0 3
6 – Normalização da 3a equação
~ ~ ~
D3−1 A(5) A(6)
1 1 2 1 1 2 1
1 . 0 1 3 = 0 1 3
1⁄
3 0 0 3 0 0 1
Logo
~ ~ ~ −1 ~ ~ −1 ~ −1 ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
L −1 = D3−1 ⋅ L 32 ⋅ D 2−1 ⋅ L 31 ⋅ L 21 ⋅ D1−1 ⇒ L = D1 ⋅ L 21 ⋅ L 31 ⋅ D 2 ⋅ L 32 ⋅ D3
1 1 1 1 1 ½
~
L−1 = 1 . 1 . ½ . 1 . -1 1 . 1
1/3 -2 1 1 -2 1 1 1
2
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Desta forma
2 1 1 1 1 1
~
L= 1 . 1 1 . 1 . 2 . 1 . 1
1 1 2 1 1 2 1 3
Ou seja
2
~
L= 1 2
2 2 3
E assim
2 1 2 1
~ ~ ~
A= 1 2 . 1 3 = L ⋅U
2 2 3 1
~ ~
Uma outra maneira de se obter as matrizes L e U é como se
segue:
1
2 4 2 2 1
Normalização da 2
1a equação
1 4 7 1 4 7
2 6 11 2 6 11
k11 = a11 = 2
a1 j a1 j
a1 j = = ; j = 1,2,3
k11 2
3
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1 1
2 1 2 1
2 Eliminação de x1 nas 2
2a e 3a equações 0
1 4 7 2 6
1
0
2 6 11 2 9
2
k12 = a12 = 1 k13 = a13 = 2
a2(1j) = a2 j − k12 a1(1j) a3(1j) = a3 j − k13 a1(1j)
j = 1,2,3 j = 1,2,3
1 1
2 1 2 1
2 Normalização da 2
0 2a equação 0 1
2 6 3
1 1 2
0 0
2 9 2 9
2 2
k22 = a(221) = 2
a(21j) a(21j)
a2(2j ) = = ; j = 2,3
k22 2
1 1
2 1 2 1
2 Eliminação de x2 na 2
0 1 3a equação 0 1
3 3
1 2 1 2
0 0 0
2 9 3
2 2 2
k32 = a32
(1)
=2
a3(2j) = a3(1j) − k32 a2(2j)
j = 2,3
4
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1 1
2 1 2 1
2 Normalização da 2
0 1 3a equação 0 1
3 3
1 2 1 2
0 0 0 0 1
3
2 2 2 2 3
k33 = a3(2) = 3
a3(2j ) a3(2j )
a3(3j ) = = ; j =3
k33 3
Pode-se ver que o algoritmo formou duas matrizes, na verdade, as
~ ~
matrizes L e U . Assim
2 1 2 1
~ ~
L= 1 2 e U= 1 3
2 2 3 1
2 y1 2
1 2 . y2 = 5
2 2 3 y3 9
5
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1
1 2 ⋅ (2) = 1
y =
2 ⋅ y1 = 2 y1 = 1
1
1
1⋅ y + 2 ⋅ y2 = 5 ⇒ y
2 = ⋅ (5 − 2 ⋅1) = 2 ⇒ y2 = 2
2 ⋅ y + 2 ⋅ y + 3⋅ y = 9 2 y =1
1 2 3
1 3
3 3 ⋅ (9 − 2 ⋅1− 2 ⋅ 2) = 1
y =
O vetor x é determinado pela segunda retrosubstituição, ou seja
x1 + 2⋅ x2 +1⋅ x3 =1 x3 =1 x3 =1
x2 + 3⋅ x3 = 2 ⇒ x2 = 2 − 3⋅ x3 = −1 ⇒ x2 = −1
x3 =1 x =1−1⋅1− 2⋅ (−1) = 2 x =2
1 1
~ ~ ~
(ii) Fatoração L ⋅ D ⋅ U
2 4 2 x1 2
1 4 7 . x2 = 5
2 6 11 x3 9
6
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
~ ~
ou ainda L ⋅ U ⋅ x = b , ou seja
~ ~
L . U . x = b
2 1 2 1 x1 2
1 2 . 1 3 . x2 = 5
2 2 3 1 x3 9
~ ~ ~
Fatorando L = L ⋅ D vem que
~ ~ ~
L = L . D
2 1 2
1 2 = ½ 1 . 2
2 2 3 1 1 1 3
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
Como A = L ⋅U = L ⋅ D ⋅U , então L ⋅ D ⋅ U ⋅ x = b , ou seja
~ ~ ~
L . D . U . x = b
1 2 1 2 1 x1 2
½ 1 . 2 . 1 3 . x2 = 5
1 1 1 3 1 x3 9
7
Solução de Sistemas de Grande Porte Clever Pereira
~ ~
As matrizes L e U podem ser escritas na sua forma básica como
~ ~ ~ ~
L = L 21 . L 31 . L 32
1 1 1 1
½ 1 = ½ 1 . 1 . 1
1 1 1 1 1 1 1 1
e
~ ~ ~ ~
U = U 23 . U 13 . U 12
1 2 1 1 1 1 1 2
1 3 = 1 3 . 1 . 1
1 1 1 1
Assim
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
A = L ⋅ U = L ⋅ D ⋅ U = L 21 ⋅ L 31 ⋅ L 32 ⋅ D ⋅ U 23 ⋅ U 13 ⋅ U 12
então
~ ~ −1 ~ −1 ~ −1 ~ ~ −1 ~ −1 ~ −1
x = A −1 ⋅ b = U 12 ⋅ U 13 ⋅ U 23 ⋅ D −1 ⋅ L 32 ⋅ L 31 ⋅ L 21 ⋅ b
ou seja
x1 1 -2 1 -1 1 ½
x2 = 1 . 1 . 1 -3 . ½
1⁄
x3 1 1 1 3
1 1 1 2
1 . 1 . -½ 1 . 5
-1 1 -1 1 1 9
8
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x1 2 0 1 1 2 2 2
x2 = -1 § -1 § -1 § 2 § 4 § 4 § 4
x3 1 1 1 1 3 7 9
1 2 1 2 1
~
A= ½ 1 . 2 . 1 3
1 1 1 3 1
Então
~ ~ −1 ~ ~ −1
A −1 = U . D −1 . L
1 -2 -1 ½ 1
~ . -½
A −1 = 1 -3 . ½ 1
1⁄
1 3 -1 -1 1
~ - 1⁄
A −1 = 3⁄
4
3⁄
2 -1 § 4 ½
- 1⁄ - 1⁄ 1⁄ - 1⁄ - 1⁄ 1⁄
3 3 3 3 3 3
9
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NOTAS FINAIS:
~ ~
U = L ( ) t (2)
~ ~
Desta forma, conhecendo-se a matriz U , a matriz L fica
~
automaticamente conhecida e a matriz D nada mais é que uma
~
matriz formada pelos elementos da diagonal da matriz L .
10
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UNIDADE IX
ESTUDOS DE CURTO-CIRCUITO
1. INTRODUÇÃO
2. REPRESENTAÇÃO DA REDE
1
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Linha de Transmissão
Fonte A Fonte B
+ +
EA EB
O curto circuito é obtido
_ RF _ com a ligação de uma
resistência RF da barra de
falta à barra de referência.
ZSA ZLA
F
ZLB ZSB A ligação de duas fontes
_ de tensão ideais de valor
+ VFO +
EA + EB
VF0 , em oposição de fases,
+ não modifica o circuito.
_ _VFO _
RF
2
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circuitos pós-falta
+
VFO VFO
+ _ +
EB +
EA
_ RF _ RF
IF’ = 0 IF’’= IF
3
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Z1
Ia1 F1
+
VF0 Va1 Va1 = VF 0 − Z1 I a1
_ (1)
Z2
Ia2 F2
Va2 Va 2 = − Z 2 I a 2 (2)
Z0
Ia0 F0
Va0 Va 0 = − Z 0 I a 0 (3)
4
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Ia Ib Ic Ib = Ic = 0
(4)
Va = Z f I a
Zf
Va 0 + Va1 + Va 2 − 3Z f I a1 = 0 (8)
5
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Va1 = VF 0 − Z1I a1
Va2 3Zf
Va 2 = − Z 2 I a 2 (10)
V = −Z I
a0 0 a0
Z0
Ia0
F0 Cálculo das correntes e tensões de fase
~
I F = Q I S
Va0 (11)
~
VF = Q VS
Fig. 9 – Ligações dos circuitos equivalentes seqüenciais de
Thevenin para uma falta fase A para terra.
6
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ou seja
Ia0 = 0
(14)
I a1 = − I a 2
Expressando a quarta condição de contorno em componentes
simétricas vem que
ou ainda
(a 2 − a) (Va1 − Va 2 ) = Z f (a 2 − a) ( I a1 − I a 2 ) (16)
ou cortando o termo (a2 - a), vem que
(Va1 − Va 2 ) = Z f (I a1 − I a 2 ) (17)
ou finalmente que
Va1 − Z f I a1 = Va 2 − Z f I a 2 (18)
7
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b
c Condições de Contorno
Ia Ib Ic Ia = 0
V = Z I + Z (I + I )
Zf Zf b f b g b c
(20)
Vc = Z f I c + Z g ( I b + I c )
Zg V −V = Z I − Z I
b c f b f c
a a
b b
c c
Ia Ib Ic Ia Ib Ic
Zf Zf Zf Zf Zf Zf
Zg
Z f + Zg Zg Zg
~
ZF = Zg Z f + Zg Zg (29)
Z Zg Z f + Z g
g
Z f + 3Z g 0 0
~
ZS = 0 Zf 0 (30)
0 0 Z f
10
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Fig. 15 – Ligações dos circuitos equivalentes seqüenciais de Thevenin para uma falta trifásica para a terra.
∞ 0 0
~
ZS = 0 Zf 0 (31)
0 0 Z f
Z1 I Z2 Ia2 Z0 Ia0
a1 F F2 F0
1
+ Zf
VF 0 Va Zf Va Zf Va0
_ N
Fig. 16 – Ligações dos circuitos equivalentes seqüenciais de Thevenin para uma falta trifásica sem terra.
11
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VF 0
I a1 = (32)
Z1 + Z f
12
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1 2 3
3 4
5
1 2
Reatâncias
Elemento Fonte de
Elemento De Para Próprias
Mútuas Acoplado Tensão
Positiva Negativa Zero (Seq 0)
13
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4
1 3 2 3
5
1 2
14
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4
1 3 2 3
5
6
Ramos: 1, 2, 3
1 2
Cordas: 4, 5, 6
1 2 3 4 5 6
1 -1 1 1
~
A= 2 -1 1 1
3 -1 -1 -1 -1
15
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~ ~
(e) MATRIZES PRIMITIVAS DA REDE z p E y p
0,25
0,20
z~p1 = j 0,08
0,06
0,06
0,13
4,000
5,000
y~p1 = − j 12,500
16,667
16,667
7,692
0,15
0,12
z~p2 = j 0,08
0,06
0,06
0,13
6,667
8,333
y~p2 = − j 12,500
16,667
16,667
7,692
0,03
0,02
z~p0 = j 0,14
0,10 0,05
0,05 0,12
0,17
33,333
50,000
y~p0 = − j 7,143
12,632 -5,263
-5,263 10,526
5,882
16
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~
(f) MONTAGEM DE YB POR INSPEÇÃO
4,000 + 12,500 +
-12,500 -7,692
7,692
~ 12,500 + 16,667 +
YB1 = − j -12,500 -16,667 – 16,697
16,667
16,667 + 16,667 +
-7,692 -16,667 – 16,697
7,692 + 5,000
6,667 + 12,500 +
-12,500 -7,692
7,692
~ 12,500 + 16,667 +
YB2 = − j -12,500 -16,667 – 16,697
16,667
16,667 + 16,667 +
-7,692 -16,667 – 16,697
7,692 + 8,333
33,333 + 7,145 +
-7,143 -5,882
5,882
7,143 + 12,632 + -12,632 – 10,526 –
~ -7,143
YB0 = − j 10,526 + (- 5,263). 2 (-5,263). 2
50,000+ 12,632 +
-12,632 – 10,526 –
-5,882 10,520 + 5,882 +
(-5,263). 2
(-5,263). 2
17
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~
(g) CÁLCULO DE Z B
~
Em razão do tamanho do sistema exemplo, a matriz Z B de
~
cada seqüência vai ser obtida pela inversão da matriz YB da
seqüência correspondente. Ou seja
~
[ ]
~
Z B = YB
−1
~
Na verdade não é necessário obter a matriz Z B para cada uma
das seqüências. Basta obter a coluna k (no caso a coluna 2) da
~
matriz Z B para cada seqüência, através da solução do sistema
~
YBi ⋅ Z Bk
i
= ℑk
e z~p j
- + i i
y~p
+ - + -
v v
i + j = y~p ⋅ v
v + e = z~p ⋅ i ~
j = − y p ⋅ e
Fig. 20 – Elementos genéricos no formato impedância e admitância.
v1 1,0 0,25 i1
v2 1,2 0,20 i2
v3 0 0,08 i3
+ = j ⋅
v4 0 0,06 i4
v5 0 0,06 i5
v6 0 0,13 i6
19
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j1 4,000 1,0 j4
j2 5,000 1,2 j6
j3 12,500 0 0
j = = j ⋅ =
j4 16,667 0 0
j5 16,667 0 0
j6 7,692 0 0
i1 j4 4,000 v1
i2 j6 5,000 v2
i3 0 12,500 v3
+ = -j .
i4 0 16,667 v4
i5 0 16,667 v5
i6 0 7,692 v6
20
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~
IB = A . j
j4
I1 -1 1 1 j6 - j 4,0
I B = I2 = -1 1 1 . 0 = 0
I3 -1 -1 -1 -1 0 - j 6,0
21
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v1 -1 – V1 – 1,0981 – 1,0981
v2 -1 V1 – V3 – 1,1215 – 1,1215
22
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22 22 22
V201 1,1151 0°
1
VV
2f1
1,1151
2f
= =
j (0,0626 + 0 ,1345 + 0,0899 )
Z 222 I 22 f = − j 3,8851
2
V2V2f 2 f ~
V2Sf = V20S − Z 22S . I 2Sf
V20f = − Z 22
0
. I 20 f =
0
Z 22 I 20 f = − ( j 0,0626 ) (− j 3,8851) =
= − 0,2433 pu
V21f = V201 − Z 22
1
. I 21 f =
= 1,1151 − ( j 0,1345) ( − j 3,8851) =
0 0
VV
2 f2 f
= 0,5927 pu
V22f = − Z 22
2
. I 22 f =
= − ( j 0,0899 ) (− j 3,8851) =
Fig. 21 – Ligação dos redes de seqüência para cálculo de
= − 0,3494 pu
curto-circuito AT.
Observação
i
As tensões V acima já levam em conta a tensão pré-falta.
2f
1 1 1 − 0,24329 0
~
V2fF = Q. V2fS = 1 a 2 a . 0,59265 = 0,8937 ∠ − 114,10° pu
1 a a 2 − 0,34937 0,8937 ∠114,10°
23
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24
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v11 -1 – V1 0,4122
v21 -1 V1 – V3 0,4473
v31 1 -1 V2 V1 – V2 0,1103
= . = =
v41 1 -1 V3 V2 – V3 - 0,0752
v51 1 -1 V2 – V3 - 0,0752
v61 1 -1 V1 – V3 0,0351
v12 -1 – V1 0,2409
v22 -1 V1 – V3 0,2735
v32 1 -1 V2 V1 – V2 0,1084
= . = =
v42 1 -1 V3 V2 – V3 - 0,0759
v52 1 -1 V2 – V3 - 0,0759
v62 1 -1 V1 – V3 0,0326
v10 -1 – V1 0,0437
v20 -1 V1 – V3 0,0486
v30 1 -1 V2 V1 – V2 0,1996
= . = =
v40 1 -1 V3 V2 – V3 - 0,1947
v50 1 -1 V2 – V3 - 0,1947
v60 1 -1 V1 – V3 0,0049
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V bi = V bi 0 + V bi f
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v12 2
v10 v12f 0,2409
v22 2
v20 v22 f 0,2735
v32 2
v30 v32 f 0,1084
= + =
v42 2
v40 v42 f - 0,0759
v52 2
v50 v52 f - 0,0759
v62 2
v60 v62 f 0,0326
v10 0
v10 v10f 0,0437
v20 0
v20 v20 f 0,0486
v30 0
v30 v30 f 0,1996
= + =
v40 0
v40 v40 f - 0,1947
v50 0
v50 v50 f - 0,1947
v60 0
v60 v60 f 0,0049
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