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Beeler = ae PS ee 7 ME) Cem ia ee ee energia € 0 grande “motor” do sistema Tetra. Ao mesmo tempo, nao ha animal ‘ou vegetal que subsista sem consumir alguma for- ma de energia. Os vegetais utilizam a energia proveniente do sol para efetuar a fotossintese e as- sim fabricar seus constituintes. Os animais, por sua .alimentam-se de vegetais ou outros animais para obter a energia necessiria € se manterem vivos. Os seres humanos aprenderam ao longo dos sé- culos a utilizar diversas formas de energia que sio encontradas na Terra, sendo este um fator de ex- trema importincia no desenvolvimento da civilizagio, petmitindo a fabricacio de instrumen- tos © armas, além de proporcionar o cozimento de aquecimento de ambientes. A habilida- de de obter ¢ utilizar energia tem permitido que a humanidade ocupe iireas do planeta onde o clima € extremamente adverso, locomova-se de forma ri- alimentos pida ¢ mantenha um complexo sistema de 10, empregando diferentes fontes energéticas em distintas regides do planeta. Os recursos energéticos utilizados atualmente pelas nagdes dustrializadas sio os combustiveis fosseis (carvao mineral, petréleo € gés natural), hidreletricidade, energia nuclear ¢ outras formas de energia menos difundidas como geotérmica, solar, edlica, prove- niente da biomassa, de marés e, mais recentemente, de ondas. civilize 22.1 Biomassa -\ biomassa foi, sem duivida, o primeiro reeur- so energético utilizado pela humanidade. A queima de lenha foi responsivel pelo fornecimento de energia desde os primérdios das civilizagées, sen- do utilizada principalmente nos paises menos desenvolvidos. Estima-se que cerca de 10% dos fogdes existentes na Terra ainda utilizem leaha como fonte de energia. Apesar de envolver a des- truicdo de Morestas, o cultivo controlado de arvores pode set uma importante forma de geracao de energia a custos relativamente baixos A biomassa pode também ser utilizada para a producio de combustiveis (por exemplo etanol ¢ ‘metanol), que podem substituir com certas vanta- gens outras fontes de energia (ver o quadro sobre © Proéleool). 22.2 Combustiveis Fésseis Os combustiveis fésseis recebem esta denomi- nagio por derivarem de restos de plantas € animais sotertados juntamente com os sedimentos que for- ‘mam as rochas sedimentares. © tipo de combustivel fossil formado depende da matéria orginica original € da sua subseqitente histéria geologica 22.2.1 Carvio Mineral © carvao mineral € utilizado hi mais de 2.000 anos, desde 2 época da ocupagio romana da Inglater- ra, quando era usado para aquecer as casas dos romanos. No entanto, sua importincia maior surgiu com 0 desenvolvimento das maquinas a vapor, gracas, a seu alto contedido energético e sua grande disponibi- lidade na Europa ¢ dos Estados Unidos. Ainda hoje é um componente importantissimo na matriz, energética (conjunto de fontes de energia que abastecem um pais) de diversos paises, por exemplo, Estados Unidos ¢ China sia, ¢ posteriormente no nordeste No Brasil, a existéncia de carvio no sul de Santa Catarina é conhecida desde 1827, quando tropeiros, acampados na regio conhecida como Barro Branco, perceberam que algumas das rochas que haviam utili zado para 2 montagem de uma fogueira haviam, entrado em combustio, transformando-se em cinzas. No entanto, foi somente durante a 2" Grande Guerra que a exploragio de carvao ganhou relevincia, devi- do a necessidade de substituit os combustiveis importados. Outro grande avango se deu apés a pri- meira grande crise do petroleo (1973/1974), quando houve um enorme incentivo 4 producio de recursos energéticos alternativos, Atualmente a produgio bra- sileira de carvao mineral & praticamente toda consumida em termoelétricas, ou seja, em usinas de geragio de enengia elétrica a partir do calor gerado pela combustio do combustivel, representando hoje cerca de 1,5% da matriz encrgética do Brasil Como se forma o carviio? O carvao é uma rocha sedimentar combustivel, formada a partir do soterramento e compactacio de uma massa vegetal em ambiente anaerdbico, em bacias originalmente pouco profundas (da ordem de deze- nas a centenas de metros). A medida que a matéria AH Usino hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (1,8GW), Primavera, SP Foto: CESP orgiinica vegetal & soterrada, inicia-se 0 processo de transformagio em carvao, devido principalmente ao aumento de pressio ¢ temperatura, aliados 2 tect6nica. Gragas a0 ambiente crescente compactagio, os elementos voliteis e a Agua werdbico, ¢ com a presentes na matéria orginica original sio expelidos, gerando, concomitantemente, uma concentragio rela- tiva de carbono cada vez maior, A principal matéria-prima do carvao € a celulose (C,H,,O.), € dependendo das condigdes de P T, € do tempo de sna atuagio, sua transformacio pode gerar, progressi- vamente, turfa, linhito, carvao (também chamado de carvao betuminoso) ou antracito, de acordo com, © grau de maturagio ou earbonificacio, exemplificado pelas seguintes equaces: + C,H,0, + 3CH, +8H,0 + 6CO, + CO linhito 6(CH,O) > 8co, + CO H.,03 + 5CH, + 10H,0 + antracito A Tabela 22.1 mostra a classificagio adotada no Brasil para os diversos tipos de carvio mineral Capituto 22 [rere ooo ME © carvao & denominado nimico quando forma doa partir de vegetais superiores de origem continental ou paludal e sapropélico ou saprotético, quando ge ado a partir de algas marinhas. Os carves hiimicos 86 se formaram na Terra a partir do Devoniano, pert odo em que os vege is Superiores surgiram ¢ passaram, a ocupar grandes areas. Hoje os carves hiimicos per fazem cerca de 95% das reservas conhecidas de carvio no mundo. Os ambientes propicios a formagio de depositos de carvao sio bacias rasas, deltas, estuérios ou ambi entes pantanosos, vamente mal oxigenados. Muitos depésitos ocorrem em sucessbes de repetidas transyress6es e regresses marinhas que, com a varia cio do nivel de base, possibilitaram o avango de florestas durante 0 recuo do mar, seguida de soterramento quando o mar invadiu a regio costeira novamente. Isto explica a ocorréncia, numa mesma regiao, de diversas camadas de carvio intercaladas por sedimentos. A distribuigio de carvao mineral no mundo € irre- gular. A Russia detém cerca de 50% das reservas conhecidas, enquanto os Estados Unidos contam com 30%, O Brasil conta com apenas 0,1% do carvio conhecido no mundo. cerca de Tabela 22.1 Voriagéo das caracteristicas do carvao de acordo com 0 grau de carbonificacéo. ere ce Densidade (kg/m?) 1.000 Umidodet) 65090 Carbon” (%) 255 Hidrogénio (8) =6 Origtnio (%) 233 Componentes Volétis*(%) = 60 Corbono Fi (4) (225 CCinas (8) (material nde combustivel £10 Poder Colorfico cal/a 000 0 5.700 Brilho fosco (*) medides sobre © carvdo isento de umidade e cinza Lin ners ery 1.0000 1.300 1.200@1.600 1.3000 1.700 15045 103 ; 65075 7 290 9.09% 5 45055 205 25 Bevzcil 401) +40 10045 3010 235 25.080 +90 +9 05.040 3030 65.700 §:700.09.600 8200.09.20 boixo moderado alto CMe Tea Tee tT carvao brasileiro Os carvoes minerais explorados no Brasil sio do tipo himico, originados a partir de tecidos lenhosos, celulose, esporos, ceras, resinas, géis, hermes hidrocarbonetos derivados de uma paleoflora, tipica do Carbonifero e Permiano do antigo paleocontinente Gondwana € por diversas espécies de gimnospermas, pteridofitas (samambaias), icofitas e esfendfitas extintas. © carvio é produzido no Brasil a partir de depé sitos na Bacia do Parani, principalmente nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, em rochas de 1 A Fig. 22.2 mostra a distribuigio do carvio mineral idade permiana inferior (cerca de 260 Ma) (Fig, no Brasil, Fig, 22.1 Mineracéo subterrénea de corvéo no regido de Criciéme, Santa Catarina, Foto: S. L. F de Matos. 200m Fig. 22.2 Distibuigdo de oconéncias € joridos de carvao mineral no borde leste da Bacia do Paroné, Problemas Ambientais A exploragio do carvio mineral envolve a remo- lo, 0 transporte ¢ © beneficiamento de grandes ‘o meio ambiente (Fig. 22.3). Contudo, a conscientizagio da necessidade da preservacio do meio ambiente ¢ a adog’ de politicas que permitam um desenvolvimento sustentavel sio posturas relativamente recentes. Quan do a mineragio do carvao no Brasil intensificou-se ‘no inicio do século 20, poucos cuidados de preserva cio ambiental foram tomados. Com isso, muitas dreas produtoras de carvio mineral tém softido as conse qiiéncias indesejadas de tal atitude O earviio mineral, por se formar sob condigdes andxieas, é comumente associado a sulfetos, principal: mente 4 pitita. Exposta 4 agio do oxigénio do ar e da gua, a pitita softe oxidacio, gerando uma solucio de cido sulfirico e sulfato ferroso, que € a principal fonte poluidora, Quando estes produtos, provenientes dos depésitos de rejeitos e das minas, alcancam os cursos ePigua, acidificam as Aguas, aumentando 0 teor de suk fato, e desencadeiam uma série de reagdes quimicas, como, pot exemplo, a solubilizacio de metais pesados, ferro, manganés, cileio, sédio ete. Adicionalmente, a reagio exotérmica da oxidacio dos sulfetos pode ge rar calor suficiente pata iniciar a autocombustio do carvio, com a liberacio de H,S; além do odor desa gradavel, a liberacio deste gis na atmosfera pode Promover a posterior ocorréncia de chuvas dcidas. Até poucos anos atris os rejeitos das usinas de beneficiamento eram depositados a céu aberto sem qualquer critério técnico, em sireas proximas as usinas, enquanto os efluentes ssiduos) liquidos eram langa Fig. 22.3 Mineragdo 0 céu-oberto de corvéo na regide de CCharqueados (RS), onde pode-se observar a grande mobilizacéo de moterial para exploragéo do corvéio mineral. Folo: S.L. F de Matos. dos diretamente nas drenagens. $6 a partir do inicio da década de 1980 € que as primeiras providéncias ficiais foram tomadas para diminuir os impactos ambientais das atividades mineiras de carvio, Embora a acidificagio dos rios ea geragio de chuva ‘icida sejam os mais graves problemas ambientais de- correntes da mineragio do carvao, outros impactos, também graves, podem ocorter, como degradagio dda paisagem, subsidéncia local, rebaixamento do nivel freitico, assoreamento das drenagens, poluicio dos solos ¢ doengas relacionadas a0 trabalho. 22.2.2 Petrdleo € gis natural (© petréleo ¢ conhecido desde tempos remotos. A Biblia ja ta referéncias sobre a existéncia de lagos, de asfalto, Nabucodonosor pavimentava estradas com, esse produto na Babilénia, enquanto 0s egipcios 0 uti- lizavam como impermeabilizante. Por varios séculos © petroleo foi utilizado para iluminacio. Apesar da téeniea de perfuragao de pocos profun- dos ser dominada desde 200 anos a.C., 0 objetivo exploratorio era sempre égua potivel. Entretanto, durante © séeulo XVII jf eram cavados pogos a pro- fundidades de até 50 metros que buscavam 0 petréleo. ‘A vantagem desse procedimento era que 0 petréleo assim produzido era mais “leve” do que © aflorante hhaturalmente, ou seja, com os seus constituintey tris voliteis ainda presentes. No entanto, a construgio des- ses pogos efa uma tarefa extremamente arriscada devido a presenca de gases altamente inflamaveis. No inicio do século XE construidas, visando a separagio dos constituintes do petrolco, Paralclamente era desenvolvido 0 lampiio a querosene, que produzia uma chama muito mais bri- Thante © com muito menos fumaca do que os que utilizavam petréleo bruto ou mesmo éleo de baleia, Na primeira metade do século NIX, foram consteuidas, também as primeiras refinarias, que processavam 0 petrdleo extraido dos pogos cavados manualmente, as primeiras destilarias foram A moderna era do petr6leo teve inicio quando um norte-americano conhecido como Coronel Drake ¢n- controu petréleo a cerca de 20 metros de profundidade no oeste da Pensilvania, utilizando uma miiquina perfuratriz para a construgio do poco. Sua descoberta causou tanta sensacio na época que em apenas um ano 15 refinarias de petréleo foram insta- ladas na regio. Na verdade, nessa época, os primeiros cexploradores de petréleo foram pessoas ou empresas Capituto 22 * Recursos Enercéricos 475 ligadas ao ramo da mineracio, que estavam acostu- madas ao cielo da industria mineral (do ouro © do carvio). Nesses setores 0 minério é retitado da mina e comercializado ou armazenado em pilhas até a chega- da de um comprador. Para cles havia também a possibilidade de interromper a mineracio em epocas de baixa demanda, sem que 0 minério fosse perdido. A exploracio do petréleo mostrou-se completamen- te diferente. Devido a seu estado liquido, apos a perfuracio normalmente ocorte surgéncia natural, 0 que torna dificil e extremamente oncroso tanto seu armazenamento para regular 0 fluxo de mercado, como seu transporte por grandes distincias. Isso, alia- do a descoberta de imimeros outros campos petrolifcros, fez com que diversos desses explorido- res, acostumados com outra realidade, falissem © 0 prego do potnilea eaisce tremendamente. Para se tet uma idéia, 0 preco do barril de petroleo (unidade de medida de volume que equivale a aproximadamente 159 litros) caiu de cerea de USS20 em 1860 para USS 0,10 em apenas dois anos. No entanto, a grande revolugio da inddstria do petréleo acorreu com a invencio dos motores de combustio interna ¢ a produgio de automéveis em grande escala que deram & gasolina (obtida a partir do tefino do petréleo) uma utilidade mais nobre do que 4 simples queima ou descarte nos rios (pritica comum x). no século ¥ Petrdleo ¢ Gas © petrdleo é um liquido oleoso, normalmente com densidade menor que a da agua. Sua cor varia desde o incolor até © preto, passando por verde © matrom Existem diversas teorias para explicar a origem do petrdleo. A mais aceita atualmente ¢ de sua origem ongiinica, ou seja, tanto o petréleo como o gas natu ral sio combustiveis fosscis, a exemplo do carvio. Sua origem se da a partir de matéria orginica (princi palmente algas) soterrada juntamente com sedimentos lacustres ou marinhos. Os ambientes que impedem a oxidacio da maté ria orginica sio aqueles de tapida sedimentagio (eg, plataformas rasas) ou de teor de oxigénio restrito (e.g, fundo ocednico). Em ambos 0s casos anaerdbico permite o aprisionamento de mat winica nao oxidada. A semelhanca dos processos que transformam restos vegetais em carvao minetal, vis- tos anteriormente, a matéria organica vai se 6 ambiente or Cr Me Ted ees transformando, com a perda dos componentes vola- teis © concentracio de carbono até sua completa modifieagio para hidrocarbonetos. A grande dife- renca entre a fotmagio do carvao mineral ¢ dos hidrocarbonetos é a matéria-prima, ou seja, pincipal- mente material lenhoso para 0 carvao e algas para os hidroearbonetos, o que é definido justamente pelo am- biente de sedimentagio, Normalmente, o petréleo € © gis coexistem, porém, dependendo das condigé de pressio © temperatura, haveré maior quantidade de um ou de outro. A Fig, 22.4 mostra as modifica- ces da matéria onginica em hidrocarboneto com o incremento da profundidade ¢, conseqiientemente, das, condigdes de pressio e temperatura, \ mais importante rocha-fonte de dleo e gis ¢ formada por sedimentos finos, ricos em matéria or- ginica, soterrados a uma profundidade minima de 500m onde a rocha se comprime, diminuindo sua porosidade e, com a alta temperatura, induz os hidrocarbonetos a migearem para cima, para um am- biente de menor pressio € maior porosidade. Esse movimento ¢ chamado de migragao primaria. A medida que 0 hidrocarboneto atinge materiais de maior permeabilidade, ele se move mais livremen- te, porém, devido ao fato de sua densidade ser inferior 4 da agua, tende a subir para a superficie, Esta migea- cio € chamada de migragio secundaria, Em seu iminho pata a superficie, 0 hidrocarboneto, ao en- contrar uma barteita relativamente impermesvel, iri 5 Mrrerboneten gerade —p | } Zener | 3] Zonade eo ime Gre Oe Fig. 22.4 Esquema simplificade do formagéo de hidrocarbonetos fem funcdo de profundidade. se acumular logo abaixo. Diversos tipos de rocha po dem ter esse papel, por exemplo folhelhos, argilitos, sal, etc. Essas rochas sio chamadas tochas capeadoras, A tocha permedvel em que 0 hidrocarboneto se acu: mula é chamada rocha reservaté Caso esse sistema (rocha reservatério mais rocha capeadora) forme uma estrutura que bloquei vimento ascendente do hidrocarboneto, este se acumulari, armazenadora de hidrocarboneto, Esse sistema, com P associadas i estrutura, é chamado armaditha ou teapa. Um aspecto curioso é que as concentragdes de hidrocarbonetos apresentam, devido as diferencas de densidades, trés niveis de fluids, sendo que no superior fica 0 gis, no intermediério o petrdleo ¢ no inferior, gua. formando, assim, uma estrutura sto pela rocha reservatério € rocha capeadora, madilhas tém basicamente duas origens dis. tintas: estratigrifica ou estrutural, mas podem ter diversas formas, sendo que alguns exemplos sio apre sentados na Fig, 22.5. A “indistria” de hidrocarbonetos A prospeceiio de hidrocarbonetos envolve as fases comuns de prospeccio mineral, ou seja,o mapeamento _geoldgico e geofisico da érea, por meio de levanta-~ mentos aéreos € terrestres, © processamento desses dados e sua posterior interpretacio. Paralelamente sto perfurados alguns pogos exploratérios para que os dados de mapeamento sejam correlacionados com a estratigrafia da regio. Dos pocos exploratérios so extraidos testemunhos, submetidos a andl _geoquimicas e paleontolégicas que indicario a pos- sibilidade de existéncia de hidrocarbonetos na regio. A partir do conjunto de dados adquiridos nessa fase, € claborado um modelo geoligico-estratigrifico-e trutural da bacia, que serviri de base para a locagio de levamtamentos de maior detalhe com vistas 4 def nigio de possiveis armadilhas portadoras de hidrocarbonetos. Uma vez identificada uma armadi tha em potencial (principalmente por meio de métodos geofisicos), & eferuada uma sondagem mecinica (per furagio) que iri comprovar a existéncia ou nio do hidrocarboneto, Se encontrado, éiniciada a delimita- io da reserva, quando diversos furos de sondagem sio efetuados visando a definicio do volume de hidrocarboneto contido. A fase seguinte & chamada de desenvolvimento, quando € montada a infra-es trutusa para a exploracio comercial (produgio) do hidzocarboneto,

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