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JOÃO DE BARROS
CORROIOS
Decreto-Lei Nº24/2006 de 6 de Fevereiro
GRUPO I
Retinose pigmentar (RP)
A RP é um grupo de doenças da retina de carácter degenerativo e hereditário.
As pessoas que são afectadas pela RP sofrem um processo de degeneração das células fotossensíveis da retina –
os cones e bastonetes -, o que as leva a uma perda de visão nocturna e a ter dificuldade de ver quando há pouca
luminosidade ou claridade excessivas. Quando estas células são excitadas pela energia luminosa, estimulam as
células nervosas adjacentes, gerando um impulso nervoso que se propaga pelo nervo óptico. A imagem fornecida
pelos cones é mais nítida e mais rica em detalhes. Quanto aos bastonetes, não têm poder de resolução visual tão
bom face às outras células, mas são mais sensíveis à luz.
Há também a perda progressiva da visão periférica e o estreitamento do campo visual pode levar à visão tubular; por
isso, é comum os portadores da doença tropeçarem em objectos no seu caminho, esbarrarem em pessoas e em
estruturas fora do campo visual. O ritmo em que se dá a perda do campo visual varia de pessoa para pessoa, o que
se explica em parte pela herança genética e por factores ambientais.
A forma de transmissão genética mais comum da RP é a herança autossómica recessiva. Há ainda os casos de RP
por herança autossómica dominante, a qual aparece em cada geração e tende a ter uma forma mais lenta de
progressão, por herança ligada ao cromossoma X e a consideração de um quarto caso de RP de herança
mitocondrial.
Chave:
a. I é falsa e II é verdadeira.
b. I é verdadeira e II é falsa.
c. I e II são falsas.
d. I e II são verdadeiras.
SELECCIONE, PARA CADA UM DOS ITENS SEGUINTES (DO 3 AO 8), A ALTERNATIVA QUE COMPLETA O TEXTO DE MODO A OBTER
UM RACIOCÍNIO CORRECTO.
4. A probabilidade mínima de nascer uma criança com genótipo favorável à doença do casal III 2xIII3 da família 1 é
…
(A) … 50%.
(B) … 100%.
(C) … 1 4 .
(D) … 2 3 .
6. O segmento externo dos bastonetes de doentes de RP causa, quando injectado em animais experimentais,
respostas imunológicas, sendo possível interpretar que estas células revelam, no organismo humano, antigénios
e activam, como efeito imediato, processos de imunidade .
(A) non-self (…) celular
(B) non-self (…) humoral
(C) self (…) celular
(D) self (…) humoral
7. Para isolar o alelo saudável, a aplicação da terapia génica da RP obriga a uma utilização da endonuclease de
restrição que actua sobre sequências nucleotídicas AAGCTT, entre as bases azotadas adenina, neste sentido 5’-
3’. Se neste sistema houver uma concentração de inibidores igual a 20% da concentração
enzimática, a taxa máxima de reacção será definitivamente 80%, formando-se extremidades coesivas de bases
livres com a sequência , de 3’ para 5’.
(A) competitivos (…) TCGA
(B) competitivos (…) AGCT
(C) alostéricos (…) TCGA
(D) alostéricos (…) AGCT
Afirmações:
I. A conformação química do centro activo da enzima no final da reacção é igual à verificada no início, após
ligeira indução estrutural do local de ligação pelos substratos.
II. A energia de activação da reacção química decresce.
III. A quimotripsina catalisa a hidrólise das ligações peptídicas de proteínas semelhantes entre si.
IV. As enzimas não são destruídas pelo efeito da reacção em que participam.
V. Depois da formação do complexo enzima-produtos, existe a sua libertação nas formas livres.
VI. Explica uma actuação enzimática rígida com expressão específica absoluta.
VII. O centro activo da maltase forma exclusivamente complexos estáticos com moléculas de maltose.
VIII. O centro activo molda-se à volta do substrato.
Seleccione a alternativa que faz corresponder correctamente a cada um dos números (de I a VIII),
relativos às afirmações acima sobre a actuação enzimática, uma letra da chave (de A a C).
(A) I – C | II – A | III – B | IV – A | V – C | VI – C | VII – C | VIII – C.
(B) I – B | II – C | III – A | IV – A | V – A | VI – A | VII – B | VIII – B.
(C) I – B | II – B | III – C | IV – A | V – B | VI – B | VII – A | VIII – A.
(D) I – A | II – C | III – A | IV – C | V – C | VI – B | VII – B | VIII – A.
(A) A técnica de rDNA consiste na junção de genes de diferentes origens, no caso, de espécies diferentes.
Pretende-se que o gene de interesse, de um organismo dador, seja descodificado por um organismo receptor
com elevadas taxas metabólicas, levando necessariamente a sínteses proteicas do gene inserido. O gene de
interesse é retirado com recurso a endonucleases de restrição e inserido num vector plasmídio, cortado com
a mesma enzima e que se converterá no rDNA. Por fim, esta molécula híbrida é incluída num meio
bacteriano até entrar para as respectivas células, nas quais é traduzida e depois transcrita.
A síntese de rodopsina funcional mantém as células da retina saudáveis, sem precursor de degeneração.
Uma vez extraído o gene de interesse codificador da proteína e elaborado, por acção de ligases, o rDNA,
assiste-se à sua introdução nas células bacterianas que sintetizarão, no decurso dos vários ciclos mitóticos, a
rodopsina. Este bioproduto administrado aos doentes de RP atenuará a degeneração do tecido óptico.
(B) A técnica de rDNA consiste na junção de genes de diferentes origens, no caso, de espécies diferentes.
Pretende-se que o gene de interesse, de um organismo dador, seja descodificado por um organismo receptor
com elevadas taxas metabólicas, levando necessariamente a sínteses proteicas do gene inserido. O gene de
interesse é retirado com recurso a endonucleases de restrição e inserido num vector plasmídio, cortado com
a mesma enzima e que se converterá no rDNA. Por fim, esta molécula híbrida é incluída num meio
bacteriano até entrar para as respectivas células, nas quais é transcrita e traduzida.
A síntese de rodopsina funcional mantém as células da retina saudáveis, sem precursor de degeneração.
Uma vez extraído o gene de interesse codificador da proteína e elaborado, por acção de ligases, o cDNA,
assiste-se à sua introdução nas células bacterianas que sintetizarão, no decurso dos vários ciclos mitóticos, a
rodopsina. Este bioproduto administrado aos doentes de RP atenuará a degeneração do tecido óptico.
(C) A técnica de rDNA consiste na junção de genes de diferentes origens, no caso, de espécies diferentes.
Pretende-se que o gene de interesse, de um organismo dador, seja descodificado por um organismo receptor
com elevadas taxas metabólicas, levando necessariamente a sínteses proteicas do gene inserido. O gene de
interesse é retirado com recurso a endonucleases de restrição e inserido num vector plasmídio, cortado com
a mesma enzima e que se converterá no rDNA. Por fim, esta molécula híbrida é incluída num meio
bacteriano até entrar para as respectivas células, nas quais é transcrita e traduzida.
A síntese de rodopsina funcional mantém as células da retina saudáveis, sem precursor de degeneração.
Uma vez extraído o gene saudável de interesse codificador da proteína e elaborado, por acção de ligases, o
rDNA, assiste-se à sua introdução nas células bacterianas que sintetizarão, no decurso dos vários ciclos
mitóticos, a rodopsina. Este bioproduto administrado aos doentes de RP atenuará a degeneração do tecido
óptico.
(D) A técnica de rDNA consiste na junção de genes de diferentes origens, no caso, de espécies diferentes.
Pretende-se que o gene de interesse, de um organismo dador, seja descodificado por um organismo receptor
com elevadas taxas metabólicas, levando necessariamente a sínteses proteicas do gene inserido. O gene de
interesse é retirado com recurso a endonucleases de restrição e inserido num vector plasmídio, cortado com
uma enzima diferente e que se converterá no rDNA. Por fim, esta molécula híbrida é incluída num meio
bacteriano até entrar para as respectivas células, nas quais é transcrita e traduzida.
A síntese de rodopsina funcional mantém as células da retina saudáveis, sem precursor de degeneração.
Uma vez extraído o gene saudável de interesse codificador da proteína e elaborado, por acção de ligases, o
rDNA, assiste-se à sua introdução nas células bacterianas que sintetizarão, no decurso dos vários ciclos
mitóticos, a rodopsina. Este bioproduto administrado aos doentes de RP atenuará a degeneração do tecido
óptico.
a) b)
Figura 2: a) infecção de um LT4 pelo HIV; b) níveis do HIV no sangue humano.
A fig. 3 representa genericamente o mecanismo de defesa específica desenvolvido pelo organismo, em resposta a
uma infecção do HIV. Neste caso, o vírus infecta uma célula humana diferente daquela figurada em 2a).
Figura 3
Chave:
a. I é falsa e II é verdadeira.
b. I é verdadeira e II é falsa.
c. I e II são falsas.
d. I e II são verdadeiras.
Seleccione a alternativa que atribui, a cada número do par de afirmações, a letra da chave que o avalia
correctamente.
(A) Par 1 – b | Par 2 – a | Par 3 – b | Par 4 – b.
(B) Par 1 – b | Par 2 – c | Par 3 – a | Par 4 – d.
(C) Par 1 – c | Par 2 – b | Par 3 – d | Par 4 – c.
(D) Par 1 – d | Par 2 – d | Par 3 – b | Par 4 – a.
SELECCIONE, PARA CADA UM DOS ITENS SEGUINTES (DO 3 AO 7), A ALTERNATIVA QUE COMPLETA O TEXTO DE MODO A OBTER
UM RACIOCÍNIO CORRECTO.
4. O mecanismo do sistema imunológico que responde na fase inicial da primo-infecção viral do HIV, até
aproximadamente à 6ª semana, …
(A) … é unicamente o humoral, pela produção de Ac anti-HIV.
(B) … é unicamente o celular, pela activação dos LTc.
(C) … é o humoral, pela produção de Ac não-específicos, e o celular, pela activação dos LTc.
(D) … é o humoral, pela produção de Ac anti-HIV, e o celular, pela activação dos LTc.
5. Interpretando a fig. 2a), o HIV possui determinantes antigénicos que efectuam uma ligação às proteínas
membranares …
(A) … CD4 e CCR5, com a correspondente fusão do invólucro lipoproteico sobre a membrana do LT4 e emissão
de proteínas internas da cápside, encerrando no seu interior duas moléculas de RNA e transcriptases
reversas.
(B) … nº1 e nº2, com a correspondente fusão da camada nº6 sobre a membrana do LT4 e emissão de proteínas
internas da cápside, encerrando no seu interior duas moléculas de ácido ribonucleico e enzimas nº4.
(C) [As duas opções anteriores estão correctas].
(D) [Nenhuma das opções anteriores está correcta].
6. O HIV infecta preferencialmente LT, com capacidade , e macrófagos que possuem os receptores
CD4 e CCR5. O organismo reage produzindo anticorpos pelas células nº5-fig.3, os .
(A) indutora de mecanismos de apoptose sobre as células doentes (…) plasmócitos
(B) coordenadora química sobre as linhagens de LB e LTc (…) LB
(C) indutora de mecanismos de apoptose sobre as células doentes (…) L B
(D) coordenadora química sobre as linhagens de LB e LTc (…) plasmócitos
Chave:
(A) Afirmação apoiada pelos dados.
(B) Afirmação contrariada pelos dados.
(C) Afirmação não confirmada pelos dados.
Seleccione a alternativa que faz corresponder correctamente a cada um dos números (de I a VIII),
relativos às afirmações acima sobre possíveis considerações do gráfico da fig.2b), uma letra da chave (de
A a C).
(A) I – C | II – C | III – B | IV – C | V – B | VI – A | VII – C | VIII – A.
(B) I – C | II – A | III – B | IV – A | V – C | VI – A | VII – C | VIII – B.
(C) I – B | II – B | III – A | IV – B | V – A | VI – C | VII – B | VIII – A.
(D) I – A | II – B | III – C | IV – C | V – A | VI – C | VII – A | VIII – C.
9. Nos laboratórios mundiais mais conceituados, o processo viral do HIV é minuciosamente estudado com a nobre
finalidade de o contrariar. Os estudos têm-se centrado sobre indivíduos que revelam mutações sobre os alelos
codificadores dos receptores de quimiocina CCR5. A biologia molecular é sem dúvida uma ferramenta de
sobrevivência transversal aos demais ramos científicos e tecnológicos.
Por exemplo, na indústria alimentar, nos últimos anos, obteve-se uma variedade de salmão transgénico que
atinge mais rapidamente o peso de mercado do que as variedades selvagens.
O principal obstáculo à aprovação da comercialização desta variedade de salmão resulta dos múltiplos riscos
associados à libertação de peixes transgénicos no ambiente. O maior tamanho desses peixes confere-lhes
vantagem no acasalamento.
Explique uma forma de pelo menos minimizar os efeitos deste problema, defendendo a sua proposta como um
passo para se atingir a sustentabilidade dos recursos naturais.
TOTAL
ITENS I1 I2 I3 I4 I5 I6 I7 I8 I9 I10 I11 II1 II2 II3 II4 II5 II6 II7 II8 II9
(pontos)
COTAÇÕES
(pontos) 12 8 8 8 8 8 8 8 12 8 12 12 8 8 8 8 8 8 12 28 200
FIM