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Não devemos esquecer que os portos não devem ser tratados como “vacas
leiteiras” de receitas para o Estado, onde a taxa tem a primazia sobre tudo
e a rentabilização financeira dos investimentos é primordial, mas como
pólos de desenvolvimento económico muito importantes para a criação de
riqueza e de emprego, designadamente na exportação, onde a
rentabilização económica pode implicar menores taxas e apoio da
autoridade portuária, sendo fundamental o investimento público nos portos
e organizar a sua governação e a actividade das entidades públicas e semi-
publicas no sentido de maximizar o impacte económico no tecido
empresarial das regiões.
É com base nestes objectivos, propósitos e princípios que se deve analisar
cada uma das vertentes dos portos, mão-de-obra portuária, concessões,
serviços portuários, ligação logística, acessos, terminais, equipamentos,
terraplenos, valências, factores competitivos, devendo ainda conhecer-se ao
detalhe os nichos de mercado por produto, por clientes e por hinterland e
foreland, antes de pensar em intervencionismos e especializações que não
façam sentido prático.