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| Cipreste | 01 de Julho de 2010 | 1

“A questão que se põe é: no internato é ne-


cessário haver disciplina, seja em que inter-
nato for. Existe uma hierarquia que é reco-
nhecida pelo nosso guia do aluno e ninguém
pode fugir a isso”.

Cipreste
Diogo Ruivo | Entrevista P16

1.00 €
II série nº 11 Mensal
01 de Julho de 2010
Director: Miguel Midões
Fundado em 1997

Azibo duplamente azul


Associação de Beneficiários
de Macedo de Cavaleiros
AZIBO RURAL
Nº 9 - Mensal - 06 de Julho de 2010 - Director: Helder Fernandes Distribuíção gratuíta

Antigamente podia ser mais


fácil trabalhar na agricultura,
mas hoje há água...

Fernando Viriato pág. 5

DRAPN deixa casa


EDITORIAL

Q dos magistrados
uando se equacionou o aparecimento e edição do
Jornal Azibo Rural sempre foi nossa intenção que o
jornal fosse um concentrar de informação de carácter
agrícola tanto no que toca às noticias de informação dos ser-
viços agrícolas, Ministérios e entidades que dizem respeito ao
Mundo Rural, como para dar informação actualizada sobre sub-
sídios, Programas de apoio nomeadamente do Proder, do Pro-
grama LEADER entre outros, ter artigos de opinião e dar voz aos
intervenientes locais, sejam Associações, Cooperativas, Empre-
sários Agrícolas, Agricultores, comerciantes, entre outros.
Nas edições já publicadas temos tentado dar a informação
pretendida e actualizada faltando a nosso ver mais artigos de
interesse prático sobre culturas, tratamentos e de carácter mais
técnico, tentaremos isso em breve.
Nestes primeiros números centramos a nossa atenção dando
voz às Associações e outros agentes, com este número passam
a introduzir entrevistas aos nossos agentes principais, os nos-
sos AGRICULTORES, e começamos como não poderia deixar
de ser o nosso primeiro entrevistado é o nosso sócio nº 1, o Sr.
Fernando Viriato Pereira de Salselas. Os serviços que funcionavam Agricultura e Pescas).
Quando foi constituída a Associação de beneficiários de Ma- na antiga Casa dos Magistra- Os serviços públicos ligados
cedo de Cavaleiros, o interesse provocado pelo aparecimen- dos, em Macedo de Cavaleiros, à agricultura estão agora todos
to do regadio e seu potencial desenvolvimento, aliado á obri- ao lado do tribunal, passaram concentrados no edifício da
gatoriedade de ser sócio da ABMC para requisitar material de a funcionar nas instalações da DRAP, ao lado da Cooperativa
rega levou ao ingresso de muitos dos utilizadores para sócio da DRAP (Direcção Regional de Agrícola de Macedo.
ABMC, com o passar do tempo e deixando de ser obrigatório ser
sócio por já não ter material de rega para pagar e fruto da fraca Até Dezembro de 2010 Durante o mês de Julho
dinâmica e apatia da ABMC, a Associação ficou apenas com
uma dúzia de “resistentes”, com a entrada desta direcção fez-se
Prazo de Regulariza- Pedido de direi-
por um lado um nova numeração dos sócios por antiguidade e ção dos Títulos de Uti- tos de animais à
uma nova campanha de angariação de sócios que já chega aos lização de Recursos
150 sócios da ABMC.
Hídricos Alargado reserva nacional
Com esta nova numeração veio a verificar-se que o sócio nº
1 é o Sr. Fernando Viriato Pereira, a Direcção agradece a per-
sistência, sinal que as Associações são aquilo que os sócios e
dirigentes quiserem que elas sejam, tudo faremos para que esta
seja cada vez melhor e maior para o bem da nossa terra.
Este Jornal ao dar voz aos intervenientes da nossa agricul-
tura está de certa forma a fazer história porque está a registar
para memória futura o pulsar deste tempo na nossa região e na
nossa agricultura, e seria bom que tivéssemos o mesmo registo
das décadas passadas.
A DIRECÇÂO

Reginord muda
calendário para
atrair mais gente
Regional |P 22

Mundial de Jet
Ski em Mirandela
N
o exponente máximo da qualidade ambiental, a Albufeira do Azibo conseguiu, esta
época balnear hastear duas bandeiras azuis, atribuídas pela Associação Bandeira com piloto a
Azul da Europa e a Praia da Ribeira foi escolhida pela Fundação Vodafone para o
pontapé de saída da campanha “Verão em Segurança”. Simulacro testou a capacidade de res- jogar em casa
posta de nadadores-salvadores das praias macedenses. Destaque |P 2 e 3 Regional |P 22

Feira de São Pedro abre em grande


M ariza consegue melhor dia para a Feira de São Pedro. No total 85 mil pessoas terão
passado pelo certame, segundo dados da organização. Os habituais dias bons não
estiveram tão bons, mas os dias maus também não foram assim tão maus, alega António
Cunha, presidente da ACIMC. Macedo |P11

ORÇAMENTOS GRÁTIS
2 | 01 de Julho de 2010 | Cipreste |

Campismo incerto
A autarquia de Macedo de Cavaleiros não descarta a hipótese de construção de um parque de campismo, na Paisagem
Protegida da Albufeira do Azibo. Contudo, a iniciativa deve nascer dos privados e só na impossibilidade desta é que a
Câmara poderá avançar com a construção do mesmo. “É sempre uma infra-estrutura que poderá ser instalada, onde os
promotores pretendam e as autoridades autorizem”, afirma Beraldino Pinto.

Praias Seguras
Destaque
Ocorrências sem consequências
trar em acção”, explica Hugo
Ribeiro. Também há sempre
quem se aventure porque sabe
nadar e depois acaba por ficar
Simulacro segurança
sem forças e precisar de ajuda.
Mesmo assim, os nadadores- O Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) simulou no
Azibo uma situação de afogamento, para testar as
equipas que prestam apoio no local e também para sensi-
salvadores, para evitar que se
somem ocorrências preferem bilizar a população para as questões de segurança. “Toda
prevenir e vão avisando com an- esta acção de sensibilização está articulada em: uma pales-
tecedência. tra, jogos lúdicos e didácticos para crianças, mostrando as
dificuldades que a água oferece, e depois as campanhas de
Quantos mais melhor sensibilização, e o simulacro de salvamento”, enumera Costa
Andrade, comandante do ISN.
Há vários anos que a Câ- O simulacro simulou um afogamento, em que os nada-
mara Municipal de Macedo de dores-salvadores socorreram a vítima, fazendo todos os pro-
Cavaleiros tenta abrir o curso cedimentos como se de uma situação real se tratasse. No
de nadadores-salvadores, que Azibo, ficou provado que existe segurança e a mensagem
leva a cabo durante a Primave- pretende espalhar-se a todo o país.
ra, mas a falta de inscrições su-
ficientes tem impedido o decor-
rer do mesmo. Por isso mesmo,
tanto Hugo Ribeiro, como o co-
lega que fez a renovação, tive-
ram de se deslocar a Mirandela
para conseguirem obter o certifi-
Hugo Ribeiro Nadador Salvador da Praia da Ribeira cado, que prova que estão aptos
para realizarem salvamentos.

E
stá enganado quem facilitam. “Este ano ainda não, “Já houve várias tentativas, mas
poderia pensar que mas na última época intervim por falta de elementos, nunca se
nas Praias da Albufei- 12 vezes aqui”. E porquê? “Falta chegou a realizar”, assegura.
ra do Azibo, porque são fluviais, de precaução, as pessoas não Na época balnear de 2009
sem ondas e sem corrente, nun- respeitam as regras de seguran- foram cinco nadadores-salvado-
ca tivessem ocorrido situações ça”. Na origem das aflições está res a vigiar as Praias da Fraga
de aflição. Apenas na época quase sempre a plataforma que da Pegada e da Ribeira, mas
balnear do ano passado, Hugo existe na praia, e que cria uma por enquanto, este ano, são
Ribeiro e o colega foram obriga- espécie de piscina, a alguns apenas dois. Suficientes? “Não
dos a intervir 12 vezes ao longo metros da margem. “As crian- seremos só dois, por enquanto
do Verão. O nadador-salvador, ças querem ir para lá e os pais sim, e temos o apoio dos so-
que já vai na sua segunda época fazem-lhes a vontade, tentam corristas”. Contudo, o nadador
balnear, refere que nunca houve levá-los, mas alguns não sabem crê que serão mais quando a
nenhum caso de afogamento nadar, ou se sabem esquecem- afluência às praias for maior.
porque “a actuação é rápida e se que a criança também pesa, “Quantos mais melhor porque
não chega a acontecer”, mas entram em pânico e em dificul- nos sentimos apoiados”, atalha
lembras que são muitos os que dades e é aí que temos de en- Hugo Ribeiro. n

Praias do Azibo

Falta de alojamento preocupante


afluência às duas

A
tel em Macedo de Cavaleiros, 3ª praia em stand-by
praias do Azibo tem que já decorre neste momen-
sido cada vez maior e, to. “Continuamos a ter alguma É vontade da autarquia criar
por isso, se levanta a questão dificuldade de responder com uma terceira praia na Albufeira
do alojamento para os turistas alojamento hoteleiro a toda a do Azibo, mas está só surgirá
que procuram a “pérola de Ma- procura”, admite. quando aparecer também a li-
cedo”. O autarca Beraldino Pin- Em relação à próxima época gação ao Azibo por Macedo de
to reconhece que o que existe balnear, e no dia do arranque Cavaleiros, para que a cidade
não é suficiente, mas tem bas- do Plano Nacional de Seguran- fique mais próxima da Paisa-
tante qualidade e espera que, ça, que aconteceu na Praia da gem Protegida. Beraldino Pinto
em breve, esta lacuna seja fe- Ribeira, no Azibo, o edil de Ma- reconhece que é preciso criar
chada. cedo, coloca a segurança em esta possibilidade, mas tanto
“Pode ficar numa das mui- primeiro plano. “Pretendemos o acesso como a praia ainda
tas unidades de turismo de corresponder à expectativa de estão a ser estudados. O au-
habitação ou em unidades de quem nos visita e queremos tarca reconhece que também
alojamento na cidade”, refere o que saiam satisfeitos e que os seria uma mais-valia turista e
autarca, que fez questão de as- macedenses possam usufruir também para o comércio mace-
sinalar a construção de um ho- de quem nos visita”. dense. n Cerimónia do hastear da bandeira azul no Azibo
Destaque | Cipreste | 01 de Julho de 2010 | 3
Trilhos pedestres

O lado B do Azibo
A
Albufeira do Azibo tem Trilho Ricardo Magalhães, que
paisagens e recantos valoriza o natural e “permite a
que, à primeira vista, descoberta dos aspectos na-
são desconhecidos e passam turais”; há ainda o Trilho Quer-
ao lado do olhar mais superficial cus, que possibilita ao visitante
da zona. Mas, a Paisagem Pro- observar exemplos de “carvalho
tegida oferece bem mais que as negral, carvalho cerquinho, e
praias galardoadas de azul. Com sobreiro. Um trilho que vai mais
a Eugénia Gonçalo, da Ecoteca além e proporciona a observa-
de Macedo de Cavaleiros, des- ção da entrada do rio Azibo na
cobrimos cantos e recantos que Paisagem Protegida. Por fim, e
preenchem a alma do visitante, para os que gostam de pedalar,
os quais é preciso “olhar e não o Azibo oferece a ciclovia, que
apenas ver”. rodeia toda a Albufeira.
Debaixo de um sol brilhante
e ao som do chilrear de várias Fauna e flora única
aves, Eugénia Gonçalo fala ao
Cipreste de vários trilhos que es- Haja paciência! É precisa
tão interpretados e sinalizados. para observar a fauna. Mesmo
“Quando foram concebidos, o que não a tenha, a paisagem
objectivo foi que unissem os acaba por proporcioná-la. “Se
aspectos culturais e naturais”, e temos espécies que têm mui-
por isso quase todos assumem to boa relação com o homem
o nome de uma espécie de flo- e permitem uma aproximação
ra, ou de património, que mais razoável, e quando não são
se pode destacar no decorrer do observáveis são, pelo menos
mesmo: por exemplo, o Trilho audíveis, temos os mamíferos,
dos Caretos, que permite uma que são complicados, com com-
visita à Casa do Careto. Uma in- portamentos nocturnos”, refere O trilho pedonal junto à praia da Fraga da Pregada termina no parque de merendas
terligação perfeita entre a beleza Eugénia Gonçalo. A professora
da paisagem e a observação de destacada na Ecoteca apela,
uma ou de outra espécie, pas- por isso, a um pouco mais de Quercus. afirma. mostrar o lado B do Azibo, “há
sando por estruturas culturais observação, porque pelo menos Uma riqueza única que é va- Para provar que o Azibo tem cartazes nas ruas de Macedo, o
que já existiam nos locais, como o rasto da sua existência é pos- lorizada pela Ecoteca Municipal, muito mais do que duas praias site www.azibo.org, o site da câ-
a Casa do Caretos, o forno ro- sível de detectar, como excre- com diversas actividades reali- fluviais, Eugénia Gonçalo consi- mara e a divulgação nacional na
mano de Salselas (que faz parte mentos, pegadas, etc. zadas na Paisagem Protegida dera que é preciso “sensibilizar página da Ciência Viva”.
do Trilho dos Fornos), a sala Mu- Já a Flora está sempre dis- do Azibo. Exemplo disso é a “Ci- para reparar e olhar com mais A quem pretende participar
seu de Arqueologia e o Museu ponível. Os fungos, durante o ência Viva”, que decorre agora atenção”, e é preciso olhar para em qualquer uma das activida-
Rural de Salselas. “Queremos Outono e Inverno, as Orquíde- no Verão. “Uma oferta bastante a beleza e para os recantos. des da Ecoteca, ou receber in-
dar uma ideia global daquilo que as Silvestres, de Maio a Julho, concentrada no Verão porque Para ajudar, para além de poder formação acerca das mesmas,
é possível desfrutar”, sintetiza. e toda a flora tradicional de toda há mais disponibilidade de tem- aproveitar os diversos especia- é possível fazê-lo na Biblioteca
No total são cinco. Para além a região transmontana, com for- po de quem nos visita, vontade listas, convidados pela Ecote- Municipal. n
dos dois já referidos, há ainda o te representatividade para os de experimentar coisas novas”, ca, e que têm vindo a Macedo Miguel Midões

Fraga da Pegada
Congratulação

Quercus atribui ouro ao Azibo Azibo na


Assembleia
A deputada do PSD,
Isabel Escudeiro,
tomou da palavra na última
AM (28 de Junho) para va-
lorizar o município na ques-
tão ambiental. Pelo meio do
discurso ficou a referência,
pedindo um voto de con-
gratulação, pelo galardão
bandeira azul dado a ambas
as praias da Albufeira do
Azibo. A deputada elogiou
as “políticas de enriqueci-
mento económico e de pre-
servação do ambiente” do
município e lembrou outros
aspectos importantes e ou-
tras conquistas: o desempe-
nho do Jardim de Infância e
Fraga da Pregada continua a ser concorrida na época balnear EB1 de Morais no projecto
Brigada Verde 2010; o Eco

A
Albufeira do Azibo bém a única praia fluvial do lência, qualidade ambiental e intuito de que quem frequen- XXI e o 4º lugar conseguido
recebeu mais uma norte a receber esta distin- de segurança para usufruto ta as praias desfrute não só a nível nacional.
distinção. A Quer- ção. O Presidente da Câma- dos frequentadores. Nesse da natureza e de praia, mas Como sugestão à au-
cus, Associação Nacional da ra Municipal de Macedo de sentido, segundo o presiden- que simultaneamente des- tarquia ficou a actualização
Conservação da Natureza, Cavaleiros, Beraldino Pinto, te “será importante criar con- frute de “conhecimento e de da secção de ambiente na
atribuiu à Praia da Fraga da afirma que “a praia tem sido dições para que a iniciativa identidade cultural” reforça página internet da Câmara,
Pegada a categoria de Praia alvo de várias distinções por privada consiga tirar partido Beraldino Pinto. A ideia é que com a colocação de possibi-
de Ouro. Esta praia fluvial da parte de entidades externas destas distinções”. O autarca as pessoas se sintam alicia- lidades de FAQ (Perguntas
Albufeira do Azibo, em Mace- e independentes que a con- adiantou que um dos objecti- das a visitar museus e todas Frequentes), para que se
do de Cavaleiros, que desde gratulam”. Este acrescenta vos futuros é ligar a Albufei- as actividades que a cidade crie uma “maior consciência
há sete anos consecutivos que as Praias da Albufeira do ra directamente à cidade de disponibiliza. n ambiental”. n
tem bandeira azul, foi tam- Azibo têm condições de exce- Macedo de Cavaleiros, com o Sofia Ledesma
4 | 01 de Julho de 2010 | Cipreste |

“Nem mesmo o argumento de um ensino mais personalizado que é dado em escola mais pequenas me conven-
ce. E não convence porque consigo ver a história na perspectiva de um professor. Já que toda esta teoria da
competição também se aplica ao professor que só tem dez alunos na sala de aula e nenhum colega de profis-
são”
Pedro Faria

EDITORIAL
Ideias & debate
F
alava há cerca de quinze dias com um grupo de cinco
professores, aos quais tenho o prazer de leccionar.
Contra-senso? Até poderia ser… até porque eles são A importância
de uma competição
professores há quatro décadas e eu há quatro meses, mas não
o é, porque são meus alunos numa especialização. Confessa-
vam-me que o actual sistema de ensino apoia os mais débeis,
os mais fracos, aqueles que não querem lá estar e que apenas

de tabuada
fazem com que dos nossos bolsos de cidadãos saia o contri-
buto para uma Educação que não querem e para uma aprendi-
zagem que ignoram… Um sistema público de ensino, que des-
valoriza os bons, os aplicados, aqueles que se esforçam por
marcar pela diferença. É com os maus que os professores têm n Pedro Faria
de perder tempo, desapoiando os bons, tendo as escolas mais pmlfaria@gmail.com
ou menos de 21 alunos.

N
ão me lembro do meu primeiro dia
E na sociedade? Poderemos reportar este aspecto para a
de escola. De alguns posteriores a
esfera pública?
esse sim. Lembro-me de quando um
Pois… claro que sim!
Aproveitemos o que temos de melhor: o Azibo! Merece um
colega de turma não resistiu às pressões da Um aluno que estuda
professora e acabou por “fazer xixi” em plena
especial nesta edição porque é a jóia da coroa, é o pólo de
atracção do município e é, cada vez mais, uma paragem obriga-
sala de aula. Lembro-me do colega que esta- numa escola com muitos
va sempre a chorar porque a mãe era dona de
tória para turistas da região e do país. Digamos que está cada
vez mais no mapa. Há tempos diziam-me: “já troquei a Sanabria
casa e ele estava habituado a passar todas as colegas estará mais pre-
horas do dia na sua companhia. Lembro-me do
pela Praia da Ribeira”. Ouvi, interiorizei e pensei: “Estou por
terras transmontanas há seis anos e nunca troquei o Azibo pela
colega que para atrair as atenções a si comia o parado para os desafios
caderno. E lembro-me de outros dias marcados
Sanabria”! Como não assisti ao processo de “melhoramento” do
espaço pelos executivos anteriores a 2005, pouco posso dizer
por acontecimentos com colegas que hoje nem da vida. Presenciará mais
sei onde param.
dessa altura. Não falo do que não sei. Nestes últimos (quase)
Mas houve um dia que me marcou no primei- cedo todos aqueles acon-
seis anos saliento um progresso imenso naquela área de lazer;
ro ano de escola. O primeiro dia da competição
uma aposta que está mais do que ganha e a necessidade de
de tabuada. Para fomentar a aprendizagem da tecimentos que todos
uma terceira praia, não só porque ficará mais próxima de Mace-
tabuada, a “minha” professora, a dona Arman-
do, mas porque a afluência, no pico do verão, assim o exige.
da, estabeleceu um frente-a-frente entre um ra- nós presenciamos. Até o
Está a pensar o caro leitor o que terá o primeiro assunto a
ver com o segundo. Pois bem, eu explico: ora se até estamos
paz e uma rapariga. Ela faria uma pergunta de
tabuada e o primeiro a responder poderia sair primeiro beijo, acredito,
em tempos de crise, se o Azibo, e apesar de não ter ligação
directa da cidade acaba por estar perto na mesma e a 10 mi-
para o recreio. Quem perdesse voltaria ao lu-
gar, à espera de novo frente-a-frente com outro
será dado mais cedo numa
nutos de carro, e tem uma qualidade ambiental de excelência,
porque é que raramente se consegue encontrar um conhecido,
derrotado. Na prática, uma espécie de mundial,
só que neste os que iam à final eram os que
escola com “mais opções”.
tropeçando em tripeiros, estrangeiros e emigrantes e se ruma
menos percebiam de tabuada.
ao litoral para se banhar em águas bem mais poluídas, gastan-
Eu não me lembro de alguma vez ter ido à
do os poucos euros que na terra conseguiu amealhar? Ora lá
final. Essa era quase sempre reservada para
está, há que apoiar os mais “fracos”. Entenda-se “fracos” no
o colega que fazia xixi na sala de aula e para Por esta altura já deve ser óbvio onde quero
sentido metafórico, até porque com certeza existirão grandes
o que comia cadernos. Mas eu andava pelas chegar: ao encerramento de escolas com pou-
mais-valias no local onde o leitor até costuma passar férias. Ou
meias-finais. E perder para raparigas, reco- cos alunos. Se é verdade que conheço bem
a justificação mais clara seja que “a galinha da vizinha é sempre
nheço que naquele tempo era difícil de aceitar. o nordeste transmontano e as consequências
melhor que a minha”.
Mas o que mais me custava era ser dos últimos que pode ter o encerramento de uma escola
Agora, sejamos francos, o progresso a que o Azibo tem sido
a ir para o recreio. Nesse mesmo dia estabeleci numa aldeia, também percebi que meia dúzia
sujeito não se tem estendido à sede de concelho. Há muito a
para mim mesmo o objectivo de melhorar na de alunos numa sala de aula/escola nunca se
fazer por uma cidade que tem tudo para ter tudo e que, no fim,
tabuada. irá desenvolver pessoalmente da mesma for-
acaba por ter pouco.
O problema é que eu nunca fui muito de ma que esses alunos se desenvolveriam numa
Hum… tem, tem, o Azibo!
estudos. A minha aprendizagem sempre se ba- sala de aula com mais de 20 e numa escola
seou na atenção prestada às palavras do pro- com uma centena de colegas.
Atenciosamente,
fessor. Sempre foi muito difícil para mim aceitar Um aluno que estuda numa escola com
que deveria estudar um pouco em casa. muitos colegas estará mais preparado para
A Direcção
Os meses foram passando, e eu fui saindo os desafios da vida. Presenciará mais cedo
mais cedo para o recreio. Chegado à quarta todos aqueles acontecimentos que todos nós

Cipreste
classe até tive direito a prémio por ser o melhor presenciamos. Até o primeiro beijo, acredito,
aluno da turma. No entanto, ainda estava longe será dado mais cedo numa escola com “mais
de ser dos melhores na tabuada. Mas aquela opções”.
primeira competição de tabuada estabeleceu Nem mesmo o argumento de um ensino
Director: Miguel Midões Redacção: Miguel Midões; Paulo Nu- em mim um espírito de competição com os mais personalizado que é dado em escola mais
nes dos Santos; Sofia Ledesma meus colegas de turma. E quem disser que pequenas me convence. E não convence por-
Colaboraram nesta edição: Hélder Morais; Manuel Cardoso; isso não acontece até mesmo nas universida- que consigo ver a história na perspectiva de um
Pedro Faria, Raquel Mourão; des, estará a mentir. professor. Já que toda esta teoria da competi-
Ilustração: Fiachra Lennon Diria mais, a competição saudável entre ção também se aplica ao professor que só tem
Paginação: Edições Imaginarium, Lda. colegas de turma é o grande motor na apren- dez alunos na sala de aula e nenhum colega
Publicidade: Eduardo Brea dizagem de um aluno. Logo, se um aluno tiver de profissão. Ou há alguém que acredita que
Impressão: Casa de Trabalho - Bragança; Tiragem: 1.000 ex. colegas de turma mais avançados na apren- um professor sem colegas com quem debater
Sede: Edificio Translande Loja, 49 Apartado 82 - 5340 219 dizagem que ele, irá esforçar-se mais para se problemas, técnicas ou até a vida pessoal no
Macedo de cavaleiros Telf. /Fax 278 431 421 aproximar deles. dia-a-dia terá a mesma performance que um
e-mail: geral@jornalcipreste.com Esta teoria até pode parecer um pouco nai- professor de uma grande escola?
Sitio Internet: www.jornalcipreste.com fe, mas estou convencido de que está acerta- Não fosse aquela competição de tabuada
Propriedade e editor: Rui Jorge Miranda da Silva; Macedo de da, até por experiencia própria, já que recorri no meu primeiro ano de escola e acredito que
Cavaleiros muitas vezes a esta forma de auto-motivação toda a minha vida teria sido diferente. Se para
Registado no ICS com o n.º 125688
para me tornar melhor nos estudos. melhor ou pior, isso agora é outra história… l
Opinião | Cipreste | 01 de Julho de 2010 | 5

Saber vender para não morrer comprado


n Helder Morais
auto-suficiência local, isto é, cada um

V
ender é a operação mais su- to em nós como povo, e a cada um em
blime da raça Humana. Para individualmente ou em unidade familiar particular, pois é como se de repente to-
nós, transmontanos, não há é necessário poder garantir através do dos os conhecimentos e património fos-
nada mais importante do que o nosso Saibamos vender. que tem para vender – seja ele serviço sem desvalorizados. Vem a dificuldade,
azeite, as nossas castanhas e uma in- ou produto – uma margem que alimen- a frustração, a contrariedade, o reiniciar
finidade de outras relíquias, porque são Vender é sério. É te as necessidades complementares e de uma vida e muitas vezes, a perda de
produto refinado da nossa arte e do nos- não produzidas pelo próprio. É no fundo identidade.
so passado. muito mais do que a sustentabilidade, a balança comercial Se não conseguirmos vender o nos-
Nada do que existe hoje instituciona- positiva. so azeite a 4 €/L (o limite do aceitável
lizado no mundo, como as trocas comer- uma troca monetá- Quando essas margens descem, sig- para o produtor), será melhor oferecê-lo
ciais, teve tamanho papel no nascimento nifica uma das seguintes proposições: a instituições públicas, de solidariedade
e desenvolvimento humanos, enquanto ria instantânea – é - o que é oferecido não tem mais o ou, criar uma fundação que gira os ex-
raça e enquanto relação com o meio am- valor antes reconhecido (obsoleto ou ul- cedentes, pelo menos em prol da mar-
biente, não há que ter pudor sobre isto. tão sério como um trapassado); ca e da qualidade. Ou então, entregar a
Pode haver mais ou menos moedas, - existe demasiada oferta no merca- tarefa da venda a outros que façam um
mais ou menos regulação monetária, sacramento. do. Se o valor decresce devido à oferta melhor trabalho.
mais ou menos devaneios, … sem tro- excessiva, então já há um desequilíbrio Receio que seja claro (agora para
cas somos inertes, efémeros. Porquê? - Um mau vendedor que a dinâmica de trocas comerciais o comprador), que se não comprar o
não é possível viver só; ninguém conse- pode demorar muito tempo em repor, ou dito azeite localmente aos tais 4 €/L,
gue obter tudo o que necessita ou quer pode comprometer então jamais será reposta. vai começar em breve a ter de mandar
de forma autónoma e individual. Nem Mas há uma terceira causa para a os filhos em viagens de dias, semanas
enquanto nómadas o conseguíamos e o futuro de uma re- baixa dos preços, normalmente acompa- ou anos para negociar algum de origem
mesmo aí havia uma troca comercial a nhada da redução das margens: quando longínqua e desconhecida, nessa altura
uma terrível taxa de juro: o desgaste, o gião; se não somos o próprio vendedor não sabe colocar o em que só já encontrarão o azeite a 20
€/L, porque entretanto os nossos pais,
sacrifício, a incerteza na negociação do
Homem com o elemento. genuinamente bons seu produto na fasquia do preço justo. O
comprador explora sempre esta fraqueza os nossos artistas secaram e com eles
As trocas comerciais libertaram-nos
do jugo da primeira globalização, altura a vender, unamo- e ganha, sabe que alguém há-de cair.
A lógica desenfreada da livre colo-
o engenho e a pureza. O mais certo po-
rém é esses filhos emissários, batedo-
cação de preços leva à insegurança, re-
em que comunidades e povos viviam
condenadas à procura do mais barato
nos em associações ceio …e toca de procurar descontrolada-
res, acabarem por se venderem a troco
de não ter de fazer a penosa viagem de
regresso e a ainda sujeitarem-se à mais
(ou seja, fácil, seguro e garantido), não
importando onde, limitados apenas pela
que reforcem a mente e quase sempre sem ética, outros
meios ou produtos que garantam o que o penosa penúria local.
velocidade de deslocação, única dife-
rença essencial da realidade da globa-
nossa identidade e comprador quer, ou que sirva para des-
viar a atenção do comprador para essa
Saibamos vender. Vender é sério. É
muito mais do que uma troca monetária
lização de hoje.
Vender sustentadamente permitiu a
valorizem a nossa oportunidade. Voltámos à globalização.
Só que a globalização é nomadismo,
instantânea – é tão sério como um sa-
cramento.
fixação em locais restritos por períodos
indeterminados e assim desenvolver
qualidade e exce- é um recuo civilizacional e tem esta fa-
ceta perversa: o que baixa de preço não
Um mau vendedor pode comprome-
ter o futuro de uma região; se não somos
uma fortíssima identidade que deu lugar lência. volta a subir. A baixa de preço acontece genuinamente bons a vender, unamo-
às grandes sabedorias ancestrais que ao ritmo do desgaste de uma cultura. nos em associações que reforcem a
esbanjamos hoje. O não cumprimento das nossas mar- nossa identidade e valorizem a nossa
Mas para garantir a estabilidade e gens comerciais tem um enorme impac- qualidade e excelência. l

O futuro do Azibo n Manuel Cardoso

P
ara que o Azibo tenha futuro o consumo público estava apenas a ser turística e de manutenção das actuais
há uma coisa essencial que feito com distribuição para a zona de dinâmicas ecológicas.
deve ser salvaguardada: a Macedo de Cavaleiros. Há, por isso, que pensar que o futuro
O abastecimento de água
água. Se não houver água, ou se a hou- Hoje em dia os consumos são maio- do Azibo depende sempre da quantida- a Mirandela tem vindo a
ver em quantidade insuficiente, o Azibo res. A Águas de Trás-os-Montes, só em de de água disponível e que esta não é
deixa de existir tal como o conhecemos. 2009, utilizou 3.611.517 m³ para abas- um dado adquirido eterno e inesgotável. crescer e passar a ser, tam-
E a garantia de que venha a haver sem- tecimento domiciliário das populações. Bem pelo contrário, a água é um recurso
pre água não é, de maneira nenhuma, Não é previsível que os consumos de escasso, e tanto mais escasso quanto
bém, feito para Bragança
uma garantia assegurada. água venham a baixar nos próximos maior for a procura… é uma possibilidade real
Verão e Outono de 2005: a cota do anos, bem pelo contrário. Os cenários Ora, hoje em dia estudam-se cená-
nível de água baixou para os 596,82 me- são feitos numa base de haver consu- rios em que os consumos podem au- que se encontra em cima
tros. Todos se lembram que, nesse ano, mos médios estimados de 200 litros/ mentar ainda: o abastecimento de água
o nível baixou tanto que se passava a pé habitante/dia, e é ainda previsível que a Mirandela tem vindo a crescer e pas-
da mesa dos decisores, em
e a vau, facilmente, para as ilhas e que, venham a aumentar os de regadio, dado sar a ser, também, feito para Bragança contraponto com outras al-
inclusivamente, começaram a aparecer que é expectável haver incremento de é uma possibilidade real que se encon-
outros afloramentos do relevo submer- produção das culturas agrícolas como tra em cima da mesa dos decisores, em ternativas de abastecimen-
so. Não foi, por si só, a seca desse Ve- forma de combater a crise económica contraponto com outras alternativas de
rão nem foi um consumo desmesurado actual. abastecimento da capital de distrito.
to da capital de distrito.
de água que fez baixar o seu nível. Foi Claro que iremos ter de nos habitu- Por isso, é pertinente perguntar: ha- Por isso, é pertinente
o facto de o Inverno anterior ter sido um ar a que as variações de nível da água verá futuro para o Azibo se não houver
pouco menos pluvioso do que o normal venham a ser sempre maiores do que outras fontes de água para as nossas perguntar: haverá futuro
e de a isso se somar uma Primavera so- aquelas a que nos últimos anos nos ha- (regionais) necessidades? Há, se forem
alheira. O consumo para abastecimen- bituámos e a ter de conviver com uma desde já pensadas e postas em marcha
para o Azibo se não houver
to público (em 2005: 1.875.313 m³) e orla desertificada mais ou menos exten- outras formas de obter este precioso lí- outras fontes de água para
para os terrenos de regadio (em 2005: sa conforme os Verões. Está previsto, quido. Que passam pela construção de
4.452.908 m³) fizeram o resto. Mas nes- em termos teóricos, que o nível mínimo novas albufeiras. Cujo plano de água se as nossas (regionais) neces-
se ano, 2005, o consumo de regadio da cota de exploração possa baixar até situe acima da cota da do Azibo. É fun-
nem foi o maior verificado na última dé- aos 575 metros… mas isso seria catas- damental pensar nisto, tal como é funda-
sidades?
cada (que foi em 2009: 4.478.518 m³) e trófico em termos de imagem, de fruição mental a água para o nosso futuro. l

Publicação
de Justificações Notariais
278 422 511 / 96 205 72 01
Edifício Translande loja 49, Macedo de Cavaleiros
6 | 01 de Julho de 2010 | Cipreste |

Plano de Marketing Territorial


A Câmara de Macedo de Cavaleiros tem m Plano de Marketing Territorial para o concelho, que apresentou no Centro
Cultural de Macedo de Cavaleiros. Pretende um turismo dinâmico e sustentável e objectivo é identificar e caracterizar
os produtos territoriais a promover no concelho. Desta maneira quer ver aumentar as mais-valias económicas, sociais,
culturais e ambientais decorrentes da actividade turística.

Macedo em tensão
Macedo
Helicóptero do INEM em causa

Subestação é central
C
âmara e Oposição relativamente ao heliporto “não A intenção da REN é a de sua área envolvente. “Quando
estão em sintonia, contemplaram a nossa preten- ligar a subestação de Macedo demais foi instalada era periférica, mas
em Macedo de Ca- são de desviar a linha o mais de Cavaleiros à futura subes- o desenvolvimento urbanístico
valeiros, quanto à pouca vonta- possível para sul”, explica Du- tação de Valpaços, com duas Na reunião de Câmara do de Macedo fez com que ficas-
de de existirem duas linhas de arte Moreno, vice-presidente da linhas, uma de 220 mil volts e mês de Junho, os socialistas se no Centro Urbano”, diz Rui
alta e muito alta tensão a atra- autarquia macedense. outra de 400 mil, numa totali- apresentaram uma proposta à Vaz, que àquilo a que chama de
vessar os céus da cidade. São Rui Vaz, vereador da opo- dade de 52km. Duarte Moreno Câmara incluindo aquilo que danos urbanísticos, acrescenta
várias as possíveis consequên- sição, não se opõe a este pa- teme que o parecer negativo consideram ser as cinco prin- também os ambientais.
cias negativas desta vontade recer da câmara, antes pelo da autarquia não tenha grande cipais consequências negati- A Autarquia local reconhece
da REN (Rede Eléctrica Nacio- contrário, o vereador lembra peso, caso as outras entidades vas destas duas linhas, mas a centralidade da infra-estrutu-
nal), mas a principal parece ser que outras infra-estruturas da dêem parecer positivo. “Sabe- pediram mais. Querem que a ra, que também não lhe agrada,
a dificuldade que o helicóptero cidade podem estar em causa mos que o nosso parecer des- subestação da EDP, que se en- mas Duarte Moreno vai lem-
do INEM, estacionado no heli- como a “expansão poente da favorável que, depois de ouvi- contra, hoje em dia, no centro brando que “terá de ser pen-
porto municipal, poderá ter na zona industrial, a expansão do das todas as outras entidades, da cidade, em frente às escolas sado, porque a sua saída tem
operacionalidade durante a noi- perímetro urbano da cidade, a não tem qualquer peso, mas seja deslocalizada. O vereador grande implicações”, sobretudo
te, colocando em causa as 24h operacionalidade do heliporto e esta será sempre a nossa po- referiu que aquando da saída porque toda a distribuição para
do serviço. a circular que se pretende fazer sição”, advoga. da EDP da cidade de Macedo, e o concelho e para algumas zo-
A autarquia já deu pare- na cidade, no seu encontro com Rui Vaz confessou ao Ci- consequentemente da loja que nas vizinhas passa por esta
cer negativo a esta intenção o IP2”. Sem querer alarmar, Rui preste que se tal vier a ser existia na então vila, referen- subestação. “Implicaria algum
da REN, pois dos dois apelos Vaz lembra ainda que, embo- confirmado promete mais e vai ciou que a subestação deveria transtorno, mas admito que
feitos pelo executivo, esta en- ra não haja estudos científicos “tocar a rebate” em Macedo ser deslocalizada, uma vez que está central e que será uma das
tidade “apenas contemplou o que o comprovem, muito se tem para evitar que tal aconteça e começava a ficar central e inse- negociações futuras que a Câ-
atravessamento de Pinhovelo”, falado das consequências ne- garante que pode mesmo surgir rida na urbe. Como “sítio tecni- mara fará com a EDP”, atalha
uma vez que as linhas estavam gativas deste tipo de linhas de um abaixo-assinado contra esta camente viável”, os socialistas Duarte Moreno. n
previstas para esta zona, mas alta tensão na Saúde Pública. medida. sugerem zona industrial, ou a Miguel Midões
Macedo | Cipreste | 01 de Julho de 2010 | 7
Carrapatas

Praça 20 de Junho seria


Eng. Beraldino Pinto
mara Municipal que financiou

O
nome aprovado em espaço de animação e lazer,
Assembleia de Fre- que vai enriquecer o fontanário a obra porque “as freguesias,
guesia era Praça público.” particularmente as do interior
Eng. Beraldino Pinto, mas o O largo vai “enobrecer o têm receitas muito diminutas
regulamento municipal da to- coração da freguesia” e a obra que não permitem concretizar
ponímia, aprovado pelo próprio já fazia falta na freguesia de esse tipo de obras”. Neste caso
Beraldino Pinto, presidente da Carrapatas, sobretudo porque concreto foi o município que fez
Câmara Municipal de Macedo agora “está dotado de umas a adjudicação directa da obra,
de Cavaleiros, não o permitiu bancadas em toda a volta”, mas nem Arménio Carvalho,
e foi encontrado um Plano B. permitindo acolher alguns es- nem Beraldino Pinto souberam
Praça 20 de Junho, não por um pectáculos de animação. adiantar à reportagem o valor
motivo especial, mas institui-se do financiamento.
que seria este, a partir de ago- Praça será Centro “São os municípios que
ra, o dia da Freguesia. Cívico directamente, adjudicando as
“O regulamento municipal obras, ou através de contratos
da toponímia não permite atri- A praça 20 de Junho é de programas com as fregue-
buir nomes a pessoas vivas, agora a zona nobre da aldeia sias, que asseguram o finan-
daí que tenhamos colocado e Beraldino Pinto, presidente ciamento para estas obras”,
20 de Junho”, refere Arménio da Câmara de Macedo espera acrescenta o edil.
Carvalho. O presidente da Jun- que se torne um centro cívico Quanto aos recados deixa-
ta de Freguesia de Carrapatas de convívio. “Cria aqui uma dos ao governo, Beraldino Pin-
explica que a intenção era a de nova centralidade, não uma to lembrou que as dificuldades Carrapatas com nova praça de convívio
reconhecer o autarca, “pelos centralidade tradicional como dos municípios sentem-se, tal
trabalhos aqui realizados pelo nas cidades, é uma centralida- como as sentem a população Beraldino sensibilizado atalha o autarca. Uma situa-
executivo municipal”. de do contacto das pessoas”, em geral, como por exemplo, ção com a qual o autarca con-
Agora o dia 20 de Junho afirma o autarca. “através do aumento dos im- “Não posso deixar de es- corda. “Faz sentido impedir
será o dia da Freguesia e co- Apesar de apelidar a pra- postos, que torna as obras tar sensibilizado, obviamente a atribuição de topónimos a
memora a inauguração de um ça como “a cereja em cima mais caras e as aquisições de que fiquei sensibilizado quan- pessoas vivas. Está bem as-
novo espaço, que permitirá do bolo”, porque embeleza a serviços, mas também na di- do me foi transmitido”. Contu- sim”.
aos habitantes um ponto de aldeia, Beraldino Pinto pautou minuição de receitas, que vêm do, o regulamento municipal O nome 20 de Junho, “uma
encontro de convívio. O velho o seu discurso de inauguração da administração central para da toponímia não o permitiu. data que não é celebração de
fontanário, que data de 1937, com críticas ao poder central e os municípios”. O que signifi- “Por proposta minha no exe- nada”, mas que ficará o Dia
foi recuperado e enquadrado com referências aos sucessivos ca, para o autarca, que “com cutivo, tínhamos aprovado da Freguesia, “como símbolo
com a nova pérgula que sur- cortes para as administrações menos dinheiro, não se podem um regulamento de toponímia da união da freguesia”. n
ge na praça, originando “um autárquicas locais. Foi a Câ- fazer tantas coisas”. que impede essas situações”, Miguel Midões

Discurso directo

José Moreno Maria do Céu Fernandes Lucília Carabineiro


Acho muito bem. Aliás, eu incentivei. Fi- Está isto muito bonito. Nasci aqui em Carrapatas e estou há Acho que está bonito. Se eu pudesse passava
zeram aqui o estaleiro da obra, serviram-se 40 anos em Mirandela. Mas, aqui é a minha terra natal e por isso aqui umas belas horas, não tenho é vagar para
do meu terreno para apoio. Acho que con- vim aqui à festa. Gosto do que vi e espero que continuem a fazer isso, mas se tivesse bem que gostava. Por vezes
seguiram um trabalho muito bem feito, bem por melhor. Se fosse na minha altura, já tínhamos aqui um baile à nem sei o que se passa no povo. Nem sequer sa-
enquadrado, com a fonte. O senhor Armé- maluca e toda a gente a dançar aqui no largo. Agora, já nem moci- bia que havia isto. Aqui há boa vista para todo o
nio sabe o que anda a fazer. Agora temos dade há. Podem agradecer ao senhor presidente da Junta porque lado.
de esperar que isto cresça e que faça aqui se não fosse ele não havia nada disto. O resultado final é muito Aquele tanque é de antigamente e foi bem
sombra. bonito. aproveitado aqui para a praça.
8 | 01 de Julho de 2010 | Cipreste | Macedo

Eleições FACIRC Ecoencontro

Gestão da caça em 1º plano Crianças “brindam”


ao ambiente
N o âmbito do projecto
Bandeira Verde, todas
as escolas envolvidas no mes-
actividades realizadas ao longo
do ano nos respectivos estabe-
lecimentos de ensino contam
mo foram convidadas a estarem com o apoio das professoras
presentes no primeiro Ecoen- Eugénia e Sandra, da Ecoteca
contro do município de Macedo de Macedo de Cavaleiros, que
de Cavaleiros. Jardins-de-infân- “promovem actividades ambien-
cia e escolas do ensino básico tais e de sensibilização”. Outras
do concelho prepararam várias iniciativas são propostas, como
encenações teatrais ou musi- a reciclagem, a recolha de tam-
cais, ligadas ao ambiente e à pas ou de pilhas e os alunos,
biodiversidade, e apresentaram- no final saem premiados. Sílvia
nas aos colegas e professores. Garcia lembra que, por cada
A iniciativa partiu da Câ- 5kg de tampas recolhidas, a au-
mara Municipal de Macedo de tarquia oferece um livro para a
Cavaleiros e Sílvia Garcia, ve- biblioteca da escola.
readora da Educação, afirma As crianças passaram no
que foi uma forma de premiar ecoteste: sabem as cores do
o trabalho, de todos os alunos ecoponto e que material colocar
Javali em risco por excesso de montarias envolvidos na iniciativa, ao lon- em cada um deles e pretendem
go do ano lectivo. Ausentes es- ser amigas do ambiente.
tiveram apenas a escola básica As escolas do concelho de

N
as eleições para a Fe- agora precisamos de uma gestão se repensar esta questão, pois
de Chacim e ainda os alunos da Macedo de Cavaleiros que,
deração das Associa- com qualidade, ou profissionaliza- qualquer dia não haverá javali.
secundária local por se encon- no ano lectivo, participaram
ções de Caçadores da da”, salienta. Uma das consequên- Também tem que se saber gerir,
trarem em exames. no Projecto Bandeira Verde a
1ª Região Cinegética (FACIRC), cias desta baixa procura é também porque qualquer dia não teremos
No total marcaram presença participarem no primeiro Eco-
que decorreram no mês passado, económica, porque estes caçado- montarias”.
cerca de 340 crianças num dia encontro, no Centro Cultural
Fernando Rui Castanheira Pinto, res representam “uma grande fatia O presidente da FACIRC
de “actividades feitas por eles”. de Macedo de Cavaleiros, esta
foi eleito presidente. Um cargo que financeira”. considera que as montarias são
A abordagem da temática e as manhã.n
conhece, porque já o ocupou, e A FACIRC quer com isso em grande número, demasiado
que foi deixado por Raúl Fernan- inverter, neste mandato de Cas- até, e com um grande número de
des, que se mantém na lista do tanheira Pinto, a tendência dos caçadores. E quem pode resol- Qualidade Ambiental
vencedor, tal como este já fazia caçadores. Qual o objectivo? ver o problema? Apenas as as-

ECO XXI
parte da equipa do anterior presi- “Que o Nordeste volte a ser um sociações ligadas ao sector, que
dente. local de eleição dos amantes da organizam as montarias. “Passa
São fortes as ideias de Casta- caça”. Sobretudo daqueles que por uma sensibilização dos ges-
nheira Pinto para o sector cinegé- procuravam anteriormente a re- tores das zonas de caça e as di-
recções”. Um aspecto que irá dar

reconhece Macedo
tico transmontano, mas o sucesso gião, como os caçadores da área
das mesmas depende também da metropolitana do Porto, de Braga “pano para mangas” à federação.
sensibilidade que os presidentes e de Aveiro.
das várias associações do sec- Outro dos problemas com Associações
tor tenham para os problemas. E que se depara o sector é com o descapitalizadas
como entraves ao desenvolvimen- abandono da terra por parte dos
to do sector na região aparecem agricultores e as alterações do As associações ligadas à caça
a escassez da caça, em alguma maneio da mesma e da deserti- estão cada vez mais descapita-
espécies e a fraca gestão de algu- ficação da Agricultura, obrigando lizada, diz Castanheira Pinto e a
mas zonas de caça. as associações a realizarem tra- federação vai ter de intervir nesta
balhos nas zonas de caça que questão. Na origem deste proble-
Procura da região antes não teriam de fazer. ma está a diminuição do número
tem diminuído Quando se fala em gestão de sócios, que pagavam a sua
da caça fala-se também em ca- quota e que dava algum valor
Segundo este responsável, a çadas organizadas, com regras, significativo. Para que as asso-
procura da região transmontana que para além de satisfazerem a ciações possam tornar-se auto-
por caçadores vindos do litoral do vontade dos caçadores, previnem sustentáveis, o responsável refere
país, sobretudo do litoral norte, que algumas espécies caiam em que será necessário ajudá-las “ a
tem diminuído, tendo os amantes vias de extinção, uma vez que há candidatarem-se a alguns progra-
da caça procurado regiões como regras nesse sentido, bem como mas que estão já a decorrer e a
a Beira Baixa e o Alentejo. “Temos a segurança que é mais tida em outros que aí virão.”
menos caçadores que nos visitam, conta nestas situações. Na tentativa de travar alguns
oriundos de outra zona”, diz. E a destes flagelos Fernando Rui
Macedo consegue 4º lugar a nível nacional
origem desta diminuição é, no seu Javali pode correr risco Castanheira Pinto, continuará a ter
entender, a pouca gestão da caça consigo Raul Fernandes, anterior
na região. O território está pratica- Que o javali é prejudicial à presidente da FACIRC, uma vez
mente todo ordenado, um ponto
forte, por isso as atenções voltam-
agricultura, Castanheira Pinto não
tem dúvidas, mas o dirigente con-
que este também já fazia parte da
sua lista. Nas eleições, que decor-
O concelho de Macedo
de Cavaleiros vol-
ta a ser galardoado com o
buíram para a obtenção desta
certificação, o facto de a Albu-
feira do Azibo ter duas praias
se agora para os pontos fracos. sidera que “proliferam montarias reram no passado mês de Junho, ECO XXI. O município é o 4º com bandeira azul ajudou a
“Tem-se descurado bastante a a mais na região” e que podem estiveram duas listas a sufrágio.n do país com maior qualidade alcançá-lo, como confirmou
gestão, temos quase todo o territó- colocar em causa a espécie, em- Miguel Midões ambiental, subindo assim na Beraldino Pinto quando afir-
rio de Trás-os-Montes ordenado, e bora não a curto prazo. “Tem de tabela classificativa. Nesta mou que “o facto de termos as
escolha estiveram implícitos praias certificadas com a qua-
Câmara de Macedo aspectos relacionados com lidade também ajuda e traduz-
o meio ambiente. Tal como a se em pontuação”.

PS quer gabinete na autarquia qualidade da água, o ordena-


mento do território, a valori-
zação dos recursos naturais,
O presidente da câmara
diz que este projecto é já uma
aposta ganha e que está cada

À semelhança do que já
foi feito em outros con-
celhos do Nordeste Transmon-
dadão possa colocar questões
aos vereadores do partido que
preside.
leiros, Duarte Moreno, vice-pre-
sidente afirmou que vai “estudar
a situação, até porque pode ser
a conservação da natureza e
a sustentabilidade. Para além
vez mais consolidado, dá os
parabéns a todos os maceden-
destes aspectos são avaliadas ces, pois “mais uma vez con-
tano, a oposição pediu à Câma- Questionado sobre se crê uma forma de mostrar transpa- todas as informações que o seguimos alcançar largamente
ra Municipal que lhe cedesse que a autarquia lhe irá satisfazer rência”. Contudo, foi adiantan- município disponibiliza e tam- os objectivos do projecto ECO
um espaço dentro dos Paços este pedido, o vereador respon- do que existem dificuldades de bém a atitude dos utilizadores. XXI”, declarou. Foi entregue a
do Concelho, para criar um ga- deu que sim e frisou não querer espaço edifício. “Temos servi- Beraldino Pinto, presidente da bandeira e o troféu do ECOXXI
binete de apoio ao munícipe. “A esperar muito tempo, pelo me- ços que estão fora do edifício, Câmara Municipal de Macedo ao município pela Associação
vereação da oposição tem di- nos por uma resposta pelo me- até queríamos que fosse maior, de Cavaleiros, afirma que este de Bandeira Azul da Europa. E
reito a ter um espaço dentro do nos, ou sim, ou não.” para os podermos ter cá den- galardão está cada vez mais após a congratulação seguiu-
edifício”, refere Rui Vaz, para O Cipreste foi também ouvir tro, daí que seja difícil satisfazer consolidado. Além destes as- se o hastear da bandeira n
que ao longo da semana o ci- a autarquia de Macedo de Cava- esta posição do PS”. n pectos favoráveis que contri- Sofia Ledesma
Macedo | Cipreste | 01 de Julho de 2010 | 9
Saúde Pública

Fecho de laboratório
causa consternação
A
bancada do PSD na cedo de Cavaleiros salientou que Mota Andrade garante
Assembleia Municipal “não havendo certezas quanto laboratório
de Macedo de Cava- ao encerramento, há grandes
leiros (28 de Junho) apresentou dúvidas quanto à manutenção, o O deputado na Assembleia
uma moção de consternação ao que vai dar quase ao mesmo.” da República, Mota Andrade,
possível fecho do Laboratório O distrito tem uma área geo- garantiu à comunicação social
de Saúde Pública do distrito de gráfica enorme, diz o PSD e difi- regional, que este laboratório
Bragança, situado na capital de cilmente será garantida a mesma que serve todo o distrito de
distrito. qualidade caso o laboratório saia Bragança ficará na capital de
Os sociais-democratas con- da região. Paulo Dias refere ain- distrito e não sairá do Nordeste
sideram que será mais uma for- da que o Departamento Distrital Transmontano. Segundo decla-
ma de esvaziamento de serviços de Saúde Pública já teve mais rações do deputado do PS não
da região e viram o documento de duas dezenas de médicos faria sentido uma pessoa de
aprovado por unanimidade, in- ao serviço, tendo ficado apenas Miranda do Douro levar água a
clusive pela bancada socialista. oito depois do seu encerramento. analisar ao Porto. Esta medida
Paulo Dias, deputado do PSD “Para manter a qualidade do ser- acarretaria despesas extra in-
que apresentou a moção, lem- viço que tínhamos até agora tem comportáveis e um grande dis-
brou que já foi extinto o Departa- de haver garantias muito gran- pêndio de tempo.
mento Distrital de Saúde Pública des, dadas pela alternativa pro- Na sua reacção a esta no-
e agora pode estar iminente o en- posta, que não será fácil”, diz. tícia, Mota Andrade deixou ain-
cerramento do Laboratório, onde Ainda em relação à área da da um aviso à Administração
se fazem, entre outras análises, Saúde Pública, o mesmo respon- Regional de Saúde do Norte:
as que dizem respeito à água de sável sublinha que “passámos de “uma coisa é fazer um estudo e
consumo público e privado, como 25 médicos para uma situação saber qual é a melhor solução,
por exemplo das piscinas. de oito clínicos”, estando agora mas posso garantir que tudo
Paulo Dias refere que “de na iminência o encerramento do me leva a afirmar que não ha-
uma forma geral as pessoas não laboratório. verá qualquer saída de serviços
têm muito a visão da importância Perante o possível cenário de Bragança. Quem manda no
deste Laboratório”, mas lembra de encerramento, sabe-se que a país é o governo e não um di-
que “ele tem um impacto sério na solução apresentada aos profis- rector geral qualquer que está
vida do cidadão, no dia-a-dia”. sionais foi a sua deslocação para em Lisboa ou no Porto”, referiu
O também presidente do o Laboratório de Saúde Pública o deputado. n
Agrupamento de Escolas de Ma- do Porto. Miguel Midões Laboratório serve todo o distrito de Bragança
10 | 01 de Julho de 2010 | Cipreste | Publicidade
Macedo | Cipreste | 01 de Julho de 2010 | 11
Feira de São Pedro 2010

Recados ao poder central


U
m QREN (Quadro de componente de execução das das Câmaras municipais e mais “Quando estava a chegar fiquei tinha 80% do espaço vendido”.
Referência Estraté- autarquias e a componente de os encargos. “As autarquias assustada com o tempo. A chu- Presentes no certame estive-
gico Nacional) mais execução do poder central e tem vindo a ser chamadas para va abrandou mas não estava ram cerca de 250 expositores.
descentralizado, foi o apelo de com quem receitas, questiona o responder a áreas que não são à espera de ver tanta gente. No que ao comércio em ge-
Beraldino Pinto, presidente da autarca, que aproveita para dar da sua competência”, afirma. Têm um público fantástico”, re- ral diz respeito, no dia da inau-
Câmara Municipal de Macedo a resposta: “as autarquias ba- Os sectores mais afectados feriu. Mariza era a artista mais guração, António Cunha ressal-
de Cavaleiros, na abertura da tem a administração central de com estes cortes acabam por cara do cartaz da Feira de São vou a concretização do nó de
Feira de São Pedro 2010. longe”. Beraldino Pinto conside- ser os da Educação, Cultura Pedro, orçado em 150 mil eu- acesso à zona industrial, que
Na ausência do secretário ra ainda que o endividamento e Acção Social, mas as infra- ros. Uma aposta ganha para vai permitir um maior desenvol-
de Estado do Turismo e Co- das autarquias, dentro do endi- estruturas esperadas para os António Cunha, presidente da vimento e a instalação de mais
mércio foi o Governador Civil vidamento geral do país, é “uma municípios também sofrem “re- ACIMC (Associação Comercial empresas, e apelou ao surgi-
do distrito de Bragança, Jorge gota de água no oceano”. ajustamentos”, como o autarca e Industrial de Macedo de Ca- mento de empreendimentos tu-
Gomes, que teve de anotar os O corte de 100 milhões de lhes prefere chamar, para evitar valeiros). rísticos no Azibo, para fomentar
recados do autarca para o po- euros às autarquias e Juntas de o termo “adiamento”. Segundo a organização a mais comércio, não esquecen-
der central. Os cortes do Esta- Freguesia, o agravamento dos crise passou ao lado do certa- do a salvaguarda do seu patri-
do às autarquias “têm sido uma impostos que também afectou Dez mil só no primeiro me, que não teve dificuldades mónio natural.
constante”, diz o autarca, que as obras públicas e os encargos dia de Feira em arranjar expositores para a Este ano terão passado, se-
mesmo assim conseguem ter sociais a aumentar são algu- edição deste ano. A 27ª edição gundo a organização, 85 mil pes-
uma taxa de execução superior mas das razões apontadas pelo A fadista Mariza fez as hon- da Feira de São Pedro, quinze soal na feira de São Pedro. n
ao poder central. “Importa des- autarca de Macedo de Cavalei- ras da casa e conseguiu encher dias antes do seu arranque “já Miguel Midões
tacar a grande capacidade de ros para as actuais dificuldades o Parque Municipal de Exposi-
gestão que os municípios têm que atravessam as autarquias. ções de Macedo de Cavaleiros,
demonstrado”, aproveitando as Em declarações à comunicação num dia de chuva e trovoada.
transferências que lhes são fei- social, no final da sessão de A própria cantora não escon-
tas pela administração central. abertura, acrescentou que são deu o ar de espanto ao subir
“É importante verificar qual é a cada vez com menos receitas ao palco e ao ver tanta gente.

São Pedro 2010 Governador Civil substitui secretário de Estado Mariza encantada com público macedense

Feira de São Pedro 2009

Câmara e ACIMC ajustam contas


E
m reunião de Câ- tante em dívida, recorrendo a beu. que “só contorna a situação”, Ainda durante a reunião de
mara, o presidente um fundo de maneio extra não “É um modelo expedito, que sobretudo porque, segundo Câmara, antes de sair, Beral-
Beraldino Pinto con- agradou a Rui Vaz. nós diferimos um pouco mais diz, foi contemplada uma ver- dino Pinto referenciou que no
firmou, depois de questionado Duarte Moreno, vice-presi- no tempo, mas que pagaremos, ba em Plano e Orçamento para próximo ano será estudada ou-
pela oposição, de que a trans- dente da autarquia, que condu- assim está nos nossos planos e saldar as dívidas à Associação tra forma de cobrir um possível
ferência da verba de cerca de ziu a mesma reunião, depois da cumprimo-los religiosamente”, Comercial, “mas a saúde finan- saldo negativo, com a Câmara
170 mil euros para a ACIMC saída do presidente, referiu que adverte Duarte Moreno. ceira não permite fazê-lo”. O a cobrir as despesas directa-
(Associação Comercial e In- o modelo encontrado deveu-se Mas, segundo o socialista, que preocupa agora o verea- mente.
dustrial de Macedo de Cava- apenas a “uma mera gestão de trata-se apenas de “uma fuga dor da oposição é que “a esta O próprio presidente da
leiros) já tinha sido executada. tesouraria”, tendo agora a ACI- para a frente”. Rui Vaz consi- dívida do ano passado, se jun- ACIMC, António Cunha, con-
Contudo, a forma que a Câma- MC que apresentar um recibo dera que a Câmara arranjou te a da da Feira de São Pedro firmou que o pagamento já foi
ra arranjou para pagar o mon- sobre esta quantia que rece- uma forma de saldar a dívida deste ano”. efectuado pela autarquia.n
12 | 01 de Julho de 2010 | Cipreste | Macedo

Estudo Câmara-Piaget

Imigrantes de Macedo com


qualidade de vida
cabo pelo Instituto Piaget, com
o apoio do Fundo Europeu para
a Integração dos Nacionais de
Países Estrangeiros, que serão
agora aproveitados pelo pelouro
da acção social para colmatar
possíveis falhas no acolhimento
dos imigrantes.
“Em termos de emprego e
em termos de equivalência da
formação, os imigrantes ainda
têm bastantes problemas nesse
sentido”, concluiu Sílvia Garcia,
vereadora do pelouro da acção
social, no dia da apresentação
do estudo. Área onde o municí-
pio pretende agora incidir para
colmatar a lacuna.
No âmbito do projecto INTE-
GRAR@MAC.COM, que tinha
por objectivo facilitar a integração
dos imigrantes do concelho de
Macedo, Sílvia Garcia, vereado-
ra da acção social, refere que foi
criada uma base de dados para
empresas, o que possibilitou o
emprego a pelo menos dois.
Ucraniano instalado em Macedo há vários anos “O Município tentou de al-
guma forma criar uma base de
que, apesar de terem qualifica- dados com os empresários dis-

O
s imigrantes têm boas boas condições de vida, ao con- portantes para se posicionarem,
condições de vida no trário do que vive nas metrópoles ções elevadas, esse emprego mobilizarem e também ascen- tritais e também com os imigran-
concelho de Macedo e o principal problema é mesmo é desqualificado, mas o venci- derem”, diz a investigadora, que tes que estavam sediados quer
de Cavaleiros e o desemprego é o desemprego. mento é elevado”, o que os leva mostra ainda que há comunida- em Macedo de Cavaleiros, quer
o principal problema que os afec- “Aqui as comunidades não a mantê-lo sem problemas, pois des que adaptam modos de vida também no distrito de Bragan-
ta. A média de desempregados é estão em condições de sobrelo- a questão financeira é a primeira nacionais, como a típica saída ça. Conseguimos integrar dois
superior à nacional e esta lacu- tação, como por exemplo a que razão porque saem dos seus pa- até ao café, algo que não faziam imigrantes, o que é muito posi-
na deve ser agora a aposta do existe no meio urbano”, refere íses de origem. “Contudo, com o no país natal. tivo. A nível das equivalências,
município. Foi apresentado um Maria Neves Alves, a docente do tempo, vão ascendendo ocupan- o processo é muito burocrático.
Estudo de Diagnóstico da Popu- Piaget, que coordenou o estudo. do os seus espaços. Isso tam- Maior parte está em ida- Neste primeiro projecto nós não
lação Imigrante do concelho, que “Penso que as condições de vida bém é evidente no estudo.” de activa conseguimos avançar com o
pretendeu perceber se Macedo são melhores, agora é um facto apoio a nenhum, mas neste mo-
é um local de trânsito ou se es- que há essas vulnerabilidades Português é língua difícil Os anos 2000, 2001, 2005 e mento estamos a elaborar uma
tes querem instalar-se em Terras como por exemplo a falta de em- 2009 são apontados como os de segunda fase.”
Transmontanas. prego”, acrescenta. A língua é apontada como o maiores vagas e de maior che- Uma segunda candidatura
Neste estudo aparecem da- principal problema à integração e gada ao concelho de Macedo, para continuar a apoiar a integra-
dos curiosos como o facto de Elevado nível de assumem que a seguir a ter em- mas agora a tendência é para ção de imigrantes no concelho
82,9% dos inquiridos não saber escolaridade prego, o ter amigos portugueses que o número diminua. Dos que de Macedo de Cavaleiros e facili-
quando vai regressar ao país de é o mais importante. chegaram, a maioria está bem in- tar as equivalências de diplomas
origem e cerca de 30% até estar Maria Neves Alves considera “A integração que eles estão a tegrada, tem boas condições de para que mais facilmente entrem
a pensar em comprar habitação que o concelho deve aproveitar a fazer, fazem-na da melhor forma, habitabilidade e é mão-de-obra no mercado de trabalho. Uma se-
por terras de Macedo. Dados mais-valia de ter imigrantes com até porque estão extremamente qualificada. 90% estão em idade gunda fase do Integrar que será
curiosos que surgem deste estu- um nível escolar considerável. bem integrados e perceberam activa e podem colmatar a deser- apresentada ao Alto Comissaria-
do, que teve a iniciativa da autar- 37% concluíram o ensino secun- perfeitamente a nossa socieda- tificação e o envelhecimento da do para a Integração e Diálogo
quia local, e que foi desenvolvido dário, 14,8% são licenciados e de, por exemplo perceberam que região. Intercultural e ao Fundo Europeu
pelo Instituto Piaget. O imigrante alguns têm inclusive o mestrado. ter amigos é muito importante. Dados de um estudo da Au- para a Integração. n
tipo do concelho de Macedo tem “No primeiro emprego nota-se Os amigos portugueses são im- tarquia de Macedo, levado a Miguel Midões

Chacim
Restaurante
Crédito Agrícola em risco Moagem
João do Padre
E m Chacim, Macedo de Cavaleiros, correm rumores de que a Caixa
Crédito Agrícola pretende encerrar a sucursal daquela freguesia. Se-
gundo o presidente da Junta de Freguesia, a intenção do banco em fechar
Alheira
Linguiças
esta repartição deve-se ao reduzido número de contas bancárias afectas Posta
ao mesmo. Um ideia repudiada por José Génio, presidente da Junta de
Freguesia local, que alega que a Caixa Crédito Agrícola tem mais de “700 Rodeão
titulares de conta”, de Chacim e das aldeias limítrofes, como Olmos, Malta, Leitão
Paradinha, Sobreda e Morais. Bacalhau
O banco está nesta aldeia transmontana, que até já foi vila, desde 1913 Pudim de Castanha
e presta um “serviço útil à população”.
Na última Assembleia Municipal, José Génio apresentou, inclusive, uma Podence
moção contra o encerramento desta dependência e viu todos os partidos Macedo de Cavaleiros
políticos votarem-na favoravelmente. n Telf. 278431002 / 968726158
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Macedo | Cipreste | 01 de Julho de 2010 | 13
Feira de Antiguidades e Velharias

Ruas de Macedo com história


A
história vai preencher
as ruas do centro da
cidade de Macedo de
Cavaleiros. Começa a ser tradi-
ção que as ruas de Macedo se
encham de antiguidades e de ve-
lharias e, este ano, para além de
Julho a Feira voltará às ruas em
Agosto.
A Macedo chegam comer-
ciantes de vários pontos do país,
sobretudo do litoral para mostrar
artigos que falam por si: livros, se-
los, moedas, entre outros. “Esta
constitui uma oportunidade para
coleccionadores ou todos aqueles
que procurem raridades. Aqui po-
derão encontrar objectos de valor,
peças de colecção, ou simples-
mente peças antigas, que hoje já
não se produzem. Será a ocasião
para o contacto com elementos
representativos do passado e que
muitos gostam de preservar”, se-
gundo a autarquia de Macedo de
Cavaleiros.
Para os dias 13, 14 e 15 de
Agosto está agendada nova Feira
Julho e Agosto com Feira de Antiguidades e Velharias
de Antiguidades e Velharias.

Plano de Marketing Territorial

Macedo apresenta estratégia turística


de um Parque de Ciência Viva Macedo procura
no Geoparque de Macedo, na marca-chapéu
zona do Maciço de Morais.
A SPI, no relatório final, Beraldino Pinto, presidente da
que entregou à Câmara, apre- autarquia de Macedo, afirma que
sentou uma série de possíveis a sua intenção é que o concelho
estratégias a implementar, tenha uma marca de referência,
como por exemplo um site es- aquilo a que chama de “identifi-
pecífico de promoção turística, cação base para este território”.
uma carta gastronómica ou A vontade do autarca é que “um
um passaporte do turista. E, algarvio, ou um minhoto, quando
sugeriu uma promoção exter- se fala em Nordeste Transmon-
na mais orientada, bem como tano ou em Trás-os-Montes,
um marco municipal nas prin- saiba qual a sua localização e o
cipais entradas do concelho, que lá há”. Para isso é preciso,
para que os visitantes saibam segundo Beraldino Pinto, “pen-
que estão em terras mace- sar numa perspectiva nacional”.
denses. Outros dos aspectos “Nós temos Macedo de Cavalei-
do município a aproveitar são ros, nome da terra, cidade e do
os produtos endógenos. João concelho, temos o Azibo, paisa-
Medina, da SPI, lembrou que gens, culturas, identidade, temos
“há pessoas disponíveis para muitas referências”, afirma.
pagar para serem pastores As acções que advêm deste
por um dia”. plano podem ser implementadas
Depois, e fora destas três pelo município, mas o cenário
grandes áreas a apostar, a So- ideal, segundo o autarca, seria o
João Medino (à direita) da SPI, apresentou o estudo ciedade propôs ainda outras investimento de privados. “Estas
questões que podem e devem, acções para serem implementa-

A
promoção turística reconhecimento externo que é vez de ser esquecido”. Depois na sua opinião, vir a ser traba- das por diversos parceiros, mui-
do concelho de Ma- preciso trabalhar e estes três a “Albufeira do Azibo”, que “é lhadas: Real Filatório de Cha- tas delas pelos Municípios, mas
cedo vai passar por eixos vão ser o guia de toda a hoje em dia o mais conhecido cim; Museu Rural de Salselas, outras podem sê-lo pelos priva-
três grandes grupos: “Aldeias promoção. em termos turísticos de Mace- dando-lhe uma abrangência dos, através de concretização
de Cavaleiros”, “Albufeira do Foram apresentados três do de Cavaleiros”. A ideia da maior, de cariz regional; pro- de iniciativas, ou de parcerias”,
Azibo” e “Geoparque de Ma- pontos âncora, que terão de SPI é tentar diminuir a sazo- curar recuperar e reabrir a conclui. Beraldino Pinto refere
cedo”. Uma novidade avan- ser trabalhados para aumen- nalidade do Azibo, pois “no Estalagem do Caçador; maior ainda que, para algumas delas,
çada na sessão de apresen- tar a visibilidade turística de Verão vem muita gente e no número de sinalizações para o ideal seria definir uma malha
tação do Plano de Marketing Macedo. O projecto “Aldeias Inverno há necessidade de um turistas; criação de rotas com de parceiros regionais, pois “este
Territorial do Município, ela- de Cavaleiros”, está relaciona- maior implemento e dinamiza- os elementos existentes e ain- plano tem algumas acções que
borado pela SPI (Sociedade do “com todo o universo rural ção”. Por fim, “mais relacio- da apoiar a nível burocrático podem alargar-se a outros muni-
Portuguesa de Inovação). Há ainda existente e que deve ser nado com o turismo científico aqueles que procuram em Ma- cípios”. n
um défice de notoriedade e de aproveitado e dinamizado em ou pedagógico” está a criação cedo uma segunda habitação. Miguel Midões
14 | 01 de Julho de 2010 | Cipreste | Publicidade

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Publicidade | Cipreste | 01 de Julho de 2010 | 15
16 | 01 de Julho de 2010 | Cipreste |

"Sem dúvida, a nossa escola tem dado aquilo que a sociedade precisa. Neste momento, Portugal preci-
sa de técnicos e estamos, de novo, a transformar-nos num instituto profissional, voltando às raízes (...)
quando estamos lá em baixo somos todos iguais, todos do mesmo local, somos do instituto e não de Trás-
os-Montes"

Entrevista
“A nossa escola é menos violenta”
Diogo Ruivo é coman- gunda. A primeira é do 5º ao 9º Os comandantes das duas
ano e a segunda companhia, companhias militares cooperam
dante de batalhão no dos mais velhos dos cursos também com os meus coman-
profissionais e do curso secun- dantes de companhia-alunos e
Instituto dos Pupilos do
dário normal, do 10º ao 12º ano. são dois capitães. Há sempre
Exército. Com apenas Depois existe o corpo de alunos uma grande cooperação entre
gerido pela parte militar, existin- estas duas hierarquias.
17 anos está prati- do um comandante de corpo de
alunos e dois comandantes de O que é que o fez optar
camente no topo da
companhia militares. O corpo pelo colégio militar?
hierarquia de alunos. de alunos serve para cooperar. É um ensino completamen-
te diferente. Existe outro tipo de
Quer seguir uma carrei- Existem duas hierarquias convivência no internato, a cama-
em simultâneo. Independen- radagem. Aprendemos outro tipo
ra militar e, de futuro,
tes? Respondem a entidades de coisas que numa escola dita
poderá mesmo ser um diferentes? normal nunca iríamos aprender.
Neste caso, eu coopero di-
GNR. Quanto aos casos rectamente com o comandante Mas, também é uma ques-
do corpo de alunos, o tenente- tão de vocação?
de alegada violência
coronel Campos, que passa as Sim, também um pouco. É
nas escolas do exército ordens para mim e eu passo preciso ter gosto pelo que se faz.
para os meus comandantes de Não vale a pena andarmos a fin-
descarta dizendo que companhia. O meu objectivo é gir que gostamos de lá estar.
fazer com que as ordens do co-
a situação nas escolas
mandante de corpo de alunos Há muitos transmontanos lá?
ditas normais é bem sejam cumpridas, e que che- No ano em que entrei era o
guem aos alunos não gradua- único, mas depois aumentou.
mais caótica. dos. Depois, existe uma hierar- Nesta altura existem uns cinco
quia entre alunos graduados: ou seis. Existem alguns que têm
Está no Instituto dos Pupi- comandante de batalhão, co- família transmontana, mas que
los do exército, o que é este mandante adjunto de batalhão, vivem na redondeza de Lisboa. Diogo Ruivo comandante de batalhão no IPE
instituto? comandante de companhia,
É uma escola com o en- comandantes de pelotão e ad- dos mais velhos para os mais Como é que o único trans-
sino normal e que, a partir do juntos. A primeira companhia O meu objectivo é novos, mas isso é entre cole- montano é o comandante de
10º ano tem já também ensino tem quatro pelotões, a segunda gas, o que existe em qualquer toda aquela gente?
profissional, com cursos como companhia tem dois. fazer com que as escola normal. Na nossa escola Essa questão não se põe,
Gestão e Contabilidade e Ener- Depois dentro da Instituição existe menos violência que no porque quando estamos lá em
gias Renováveis, tendo proto- ordens do coman- ensino normal. Aprendemos a baixo somos todos iguais, todos
existem soldados que preser-
colos com empresas, como a vam o Instituto e que trabalham dante de corpo de resolver as coisas a falar. do mesmo local, somos do insti-
Siemens, e desta forma assim no mesmo. tuto e não de Trás-os-Montes.
que acabamos o curso temos alunos sejam cum- O que aconteceu man-
emprego nestas empresas. De- Quando está a falar em chou, de alguma forma, a Qual é o seu próximo passo?
pois tem o ensino básico nor- pridas, e que che- imagem dos pupilos do exér- Será a Academia Militar para
soldados, são também alu-
mal. Até há pouco tempo havia nos? guem aos alunos cito? Oficial da GNR, visto que a nossa
ainda os cursos superiores de Não. Os alunos não são Uma coisa curiosa que formação é idêntica à do exército
Engenharia Mecânica, equiva- considerados soldados. Somo não graduados aconteceu em Braga. As pes- e à da GNR, não diverge muito.
lente ao bacharelato, mas com simplesmente alunos. Eu ainda soas começaram a assobiar,
Bolonha esta graduação deixou sou menor de idade, não posso no dia em que fomos lá, no Dia O ter estado no Instituto
de existir. No ano passado já estar no exército. 2009 foi um ano compli- do Exército. As pessoas fazem tem algum privilégio nessa
não existiu. cado. Saíram notícias que isso, mas não sabem a real passagem?
davam conta de queixas de razão porque o estão a fazer. É normal. Já sentimos um
Mas, esse ensino tem uma Isso é uma coi- violência nas praxes de alu- Por vezes o que se é dito nem pouco o espírito. A passagem
componente militar? nos mais velhos com alunos sempre corresponde à verda- não está garantida, mas já sa-
Apesar de ser uma escola sa muito curiosa, de. Acho que manchar o nome bemos para o que vamos.
mais novos…
normal, fora disso tem toda a porque numa escola Isso é uma coisa muito de duas escolas, o Colégio
formação militar. A instrução mi- curiosa, porque numa escola Militar e o nosso, é algo muito Como é que vê a necessi-
litar, chamada de instrução de em que existem três em que existem três casos de mau, porque nós já demos um dade ou não das forças mili-
corpo de alunos, o internato tem violência num ano é alvo de grande contributo a Portugal. tares num contexto de União
também uma hierarquia de alu- casos de violência O nosso decreto de lei, num Europeia, e política de defesa
tanta polémica e, se olharmos
nos e é tudo baseado em regras num ano é alvo de para as escolas normais, vemos parágrafo pequeno, diz “formar comum, em que os países in-
militares, desde as camaratas, a desgraça total: professores a cidadãos úteis à Pátria” e acho tegram acções comuns?
aos quartos. O internato é uma tanta polémica e, se serem agredidos com cadeiras. que isso é uma falta de agra- Além das forças militares se-
cópia da hierarquia militar. A questão que se põe é: no in- decimento. rem um pouco a nossa imagem
olharmos para as como país, representam-nos
ternato é necessário haver dis-
Qual é o lugar que ocupa escolas normais, ciplina, seja em que internato E tem formado cidadãos em diversos locais. Como per-
nessa hierarquia? for. Existe uma hierarquia que úteis à Pátria? tencemos às grandes organi-
A hierarquia militar entre os vemos a desgraça é reconhecida pelo nosso guia Sem dúvida, a nossa escola zações mundiais, como a Nato,
alunos serve para cooperarem do aluno e ninguém pode fugir tem dado aquilo que a socie- convém termos umas forças ar-
entre si. Eu sou comandante de total dade precisa. Neste momento, mas que nos saibam represen-
a isso. Há sempre algum que é
batalhão. Existe um batalhão, superior ao outro e nós, por aca- Portugal precisa de técnicos e tar bem. Há pessoas que dizem
que é o posto mais geral e de- Então, o comandante do so, temos regras bem definidas. estamos, de novo, a transfor- que isso é desnecessário, mas
pois dentro deste existem duas corpo de alunos é o tenente- Isso que aconteceu foi um caso mar-nos num instituto profissio- acredito que não. É uma forma
companhias, a primeira e a se- coronel? único. Podem ser agressões nal, voltando às raízes. de mostrarmos o país. n
Publicidade | Cipreste | 01 de Julho de 2010 | 17
18 | 01 de Julho de 2010 | Cipreste |

Danzas com Fogo


No sábado, 17 de Julho, a praça das Eiras recebe o espectáculo “Danzas com Fogo”, da Planet Music. Es-
pectáculo com performances de música, com DJ e percussionista ao vivo. Pelas 21h45, a Praça das Eiras
enche-se de magia e acolhe este espectáculo trazido pela PLANET MUSIC, que foi fundada em Outubro de
1994, em Lisboa, por Miguel Ruivo, na altura utilizando o nome de ALGAZARRA ESPECTÁCULOS.

Centro Cultural de Macedo


Cultura
Harmonia da pedra e metal
em “Zagal”
M
oisés Preto Paulo é escolha?
natural de Almada e Não. Foi uma peça
expõe pela segunda que fiz para participar
vez em Macedo de Cavaleiros. numa exposição temática,
A primeira foi em 2006, numa em relação ao vinho e op-
exposição conjunta. Desta feita tei por fazer essa peça e
“Zagal” é uma exposição indi- achei que se enquadrava
vidual, maioritariamente com bem na região e fiz ques-
trabalhos esculpidos em pedra tão de trazê-la.
e com uma linha, talvez única,
Fonte real é peça central do Centro Cultural
que demonstra a sua singulari-
dade, que vai estar patente até que é uma peça suspensa, que É a pedra o material que É a segunda vez que
25 de Julho. O escultor trouxe neste caso está só colocada mais gosta de trabalhar? passa por Macedo de Cava-
consigo uma fonte de água, numas bases porque não foi É. Porque é um material leiros?
que funciona em plena sala de possível suspender. É um me- natural e nós temos uma tra- Sim. É a segunda vez que
exposições do Centro Cultural, canismo baseado nas imagi- dição muito antiga de a traba- exponho em Macedo. A primeira
várias figuras ligadas à história nações, nas energias que não lhar. Adapto-me muito bem e vez foi em grupo com outros co-
nacional e um barco rabelo. conseguimos visualizar. Tentei principalmente agora com as legas e, desta vez, é em termos
criar formas para esse tipo de novas tecnologias, com os no- individuais. Mas, é já um sítio
situações. Talvez destacas- vos equipamentos, todo aquele que gosto muito. Para além da
Como é que caracteriza a Paulo Preto escultor se ainda, dentro das figuras, trabalho mais duro é retirado às região, porque gosto muito das
exposição que tem aqui em o condestável ou o D. Afonso técnicas. Permite outras coisas pessoas e somos muito bem
Macedo? Se pudesse destacar, de Henriques, figuras muito lúdi- como a criação de efeitos, a tratados, também gosto muito
É uma exposição individual, entre todas estas peças, ape- cas, com um lado humorístico. partir da tecnologia actual. deste Centro Cultural, que tem
que tem uma variedade de pe- nas uma, qual é que escolhe- São todas feitas em pedra, em sido um espaço de divulgação
ças de algumas fases do meu ria? rochas ornamentais: mármores, Uma das peças que mais de cultura e conhecimento e
trabalho. Tenho aqui peças Dentro das peças mais abs- brechas e calcários, coloridos, chamará a atenção, pela pro- que tem estado ligado também
mais lúdicas, outras mais vege- tractas, talvez escolhesse esta onde faço um jogo de várias co- ximidade ao Douro é aquele às artes plásticas. n
talistas e outras de figuras. que é feita em metal e granito, res com a pedra. barco rabelo, foi intencional a Miguel Midões

Intercâmbio entre idosos em Morais

“Velhotas Espertalhonas”
O
Grupo de Teatro de a seguir sendo “um incentivo uma constante, mas a derradeira
Morais foi descober- para os nossos idosos”. O intui- prova de fogo será no dia da su-
to por um grupo de to deste intercâmbio é cultivar e bida ao palco na festa da escola
idosos de Guimarães. O inter- estimular nos utentes da cidade de Calvos, em Guimarães.
câmbio foi proposto pelo facto berço “o bicho do teatro”, como Salomé Caturna, da acção
de o Grupo de Teatro de Morais, afirma Pia. social da autarquia de Macedo,
freguesia de Macedo de Cava- A peça “Velhotas Esperta- esteve ligada à formação do
leiros, ser composto maioritaria- lhonas”, do grupo de Morais foi grupo de Morais sente-se por
mente por idosos. Os utentes da o cartão-de-visita para que este isso orgulhosa da população
Ordem de São Francisco, oriun- grupo de teatro fosse dado a desta aldeia e espera que tirem
dos da cidade berço vieram a conhecer à Ordem de São Fran- o maior partido destas parcerias.
Trás-os-Montes conviver e en- cisco. “Nós descobrimo-los na Deixa ainda um agradecimento
saiar uma peça conjunta para internet ao procurar grupos de à empresa Interactividades, e
ser apresentada na festa de final teatro e a possibilidade de um ao Professor Acácio Pradinhos
de ano de uma das escolas do intercâmbio despertou-nos muito “pois sem ele não seria possível
concelho vimaranense. interesse”, adianta Pia. mobilizar o grupo e fazermos o
Nem a distância geográfica Apesar de muitos dos idosos trabalho que tem sido feito até
demoveu os utentes do lar de de Guimarães nunca terem feito agora”.
idosos da Ordem de São Fran- teatro, e não estavam muito con- O objectivo desta iniciativa
cisco deslocarem-se a Morais, vencidos das suas capacidades, segundo Salomé Caturna, é que
pois o convívio de gerações e a contudo e por verem o exemplo o grupo circule por todo o país
aprendizagem nas lides teatrais e incentivo do Grupo de idosos e que fundamentalmente sejam
demonstra que a idade não é de Morais conseguiram ensaiar, felizes divertindo-se e conviven-
um entrave mas sim um incenti- como afirma uma idosa da Or- do com outros idosos com rea-
vo. O grupo de Morais, segundo dem da cidade berço: “Até gostei, lidades muito parecidas com as
Pia, educadora social da Ordem apesar de nunca ter feito teatro”. deles. n
de São Francisco é um exemplo A boa disposição nos ensaios foi Sofia Ledesma Grupo Vimaranense sobe ao palco com idosos de Morais
Publicidade | Cipreste | 01 de Julho de 2010 | 19
20 | 01 de Julho de 2010 | Cipreste | Cultura

DJ Internacional abana Macedo

Yves LaRock à lupa

Dj Internacional chamou juventude à Feira de São Pedro

Actualmente, Yves Então, sabia como seria a Pensa que é um comple- Vou a diferentes países e eles
região transmontana? mento produzir e mostrar as Esta noite foi mais comer- são mais “sólidos”, não reagem
LaRock é talvez o DJ suas músicas às pessoas e cial, mas se for a outro clube tanto às músicas. Passo David
Tinha ouvido falar, mas não ver a reacção? a escolha será totalmente dife- Guetta e Rise Up e é tudo. Em
mais conceituado conhecia a região, foi a primeira rente. Honestamente nem sei Portugal, vocês têm boas reac-
do mundo. Rejeita vez que vim aqui e acho que é Sim, sinceramente acho se serei um verdadeiro DJ, por- ções a diferentes composições
uma região muito bonita. E as fantástico. Posso fazer uma que, para mim, a minha função minhas. É um prazer vir a Por-
ser o exemplo para pessoas são super simpáticas. música em estúdio, testá-la à é fazer dançar as pessoas. Só tugal.
noite e dizer honestamente que quero fazer as pessoas dançar!
muitos outros DJ ou Como é que vê o facto de não funciona. Pode ver directa- Se eles preferirem tecno, ponho Conseguiria fazer qual-
aspirantes a tal e a ser um exemplo para muitos mente a reacção e isso é bom. música tecno. Francamente quer coisa com o Fado?
dj’s em todo o mundo? Quando é DJ testa directamen- não há músicas que não goste.
sua simplicidade e te as músicas à noite. Pode haver gravações que não O Fado é uma música tão
Não sou um exemplo. Não gosto, mas que toda a gente bela, que colocar um grande
simpatia encheram o quero sê-lo, apenas passar um gosta. Depende do ambiente, ritmo dance de fundo, vai dar
Parque Municipal de bom momento com as pessoas. da noite. Se for um after hours erro, vai-se perder tudo. Talvez
Não faço nada de extraordiná- Vocês são um podes sempre colocar mais un- um dia tente qualquer coisa. O
Exposições, em um rio. Quando estou a fazer um derground ou house. Fado é magnífico, é muito bom.
show, estou lá para me divertir. país lindo. Muito Ouve-se bem sem nada, sem
dos dias da Feira de É isso que gosto de fazer. Mas, qual preferes? barulho e com pessoas a gritar
educados para
São Pedro 2010. Com talvez não seja grande ideia…

mulher portuguesa,
Como é que entrou no a Dance Music. Hum… depende. Quando
mundo da música dance? meto muito house, prefiro mais Rise up foi um sucesso
adora as gentes, a Quando começou? Vou a diferentes tecno. Quando meto muito tec- em 2007, quando poderemos
no, digo ok… no passado esta- ter um próximo…
comida e considera Honestamente comecei países e eles são va muito focado em apenas um
como produtor, e depois um tipo de música, e agora estou Continuo a produzir muito,
que os portugueses amigo meu perguntou-me se mais “sólidos”, completamente aberto, porque depois é a minha editora que
queria ser Dj e eu disse que po- gosto muito de passar house, trabalha, ou não, parte de-
são “educados” para dia tentar. Achei que era fantás-
não reagem tanto
house comercial, mas depois les. Tenho uma que se chama
a Dance Music desde tico fazer as pessoas dançar, às músicas. Pas- também mais underground, que “don’t turn back”, que vai che-
uma loucura mesmo. também é muito diferente. gar aqui… ainda não sei bem…
cedo. so David Guetta eles é eu vão decidir. Estou
Há quanto tempo? Que local de Portugal tem sempre em estúdio a produzir e
e Rise Up e é mais prazer de passar músi- coloco na minha página da net.
Como é que correu aqui
Sou Dj há seis, sete anos. tudo. Em Portu- ca? Todos os meses produzo coisas
Talvez dez. novas… umas vezes de under-
hoje o espectáculo?
gal, vocês têm Honestamente, Portugal é ground, outras mais comerciais.
Prefere misturar músicas de loucos! Não posso dizer no O meu próximo trabalho será
Incrível como sempre. Su-
ou produzi-las? boas reacções a Norte ou no Sul. Quando venho “Don’t turn back” e depois sairá
per acolhimento, super público,
a Portugal é sempre um gran- outro, mas não vos posso dizer
sinceramente fiquei extasiado.
Gosto de ambas. Se estiver diferentes com- de prazer, não posso dizer este mais.
Muito contente.
muito em estúdio e a produzir
posições minhas. lugar é melhor que aquele, de
não vejo a reacção às músicas momento há sempre uma boa Quais são as suas refe-
Com uma mulher portu-
guesa, depreendo que conhe-
e o que é bom na música é ver É um prazer vir a reacção. rências como DJ?
a reacção das pessoas. Se esti-
ça muito bem Portugal…
vermos sempre no computador, Portugal. Se pudesse escolher um Honestamente, as minhas
em estúdio, é chato. Mas, sabe, país onde as pessoas real- referências como DJ é um ami-
Sim, conheço muito, mui-
quando “ando” muito como DJ, mente gostem de house ou go meu, não conhecido. Foi
to bem Portugal, francamente
por vezes digo, quero voltar a dance music… quem me meteu na música e o
adoro Portugal, as pessoas são
estúdio e quando já estou muito único que me faz dançar com-
simpáticas, a comida é excelen-
em estúdio quero voltar a ser O que é que prefere den- Honestamente Portugal. posições que não conheço e
te, e cada vez que volto cá é um
Dj. Por isso, honestamente gos- tro da música dance? House, Vocês são um país lindo. Muito que digo, ah, isto é bom. n
prazer, por isso é que regresso
tantas vezes.
to de ambas. Tecno… educados para a Dance Music. Miguel Midões
Cultura | Cipreste | 01 de Julho de 2010 | 21

horóscopo ler ouvir


Capricórnio Aproxima-se um período de
cansaço e saturação. Procure
O Homen que Porta do Coração
22 de Dezembro
apoio na família e amigos, e Queria Salvar Ricardo Ribeiro
lembre-se que tudo passa.
19 de Janeiro o Mundo O mais recente disco de
Ricardo Ribeiro, uma grande
Samantha Power voz e talento reconhecido
Aquário Tem estado próximo da famí- da nova geração de fadis-
lia, mas nesta altura é neces- tas. Sobre o disco, adianta o
sário algum afastamento para próprio: “Neste trabalho dis-
20 de Janeiro
conseguir desenvolver uma cográfico optei por escolher
18 de Fevereiro relação afectiva. fados tradicionais que canto
no meu dia-a-dia, pois foi a
Peixes Período em alta, vai sentir-se cantá-los – e a ouvir os mes-
alegre e descontraído, e as tres antigos – que aprendi. n
pessoas irão reconhecer a sua
19 de Fevereiro
simpatia. Não tente agradar a
20 de Março todos.
A história de Sérgio Vieira
de Mello, o carismático diplo-
Carneiro Irá servir de abrigo e apoio aos mata da ONU, chefe da mis- The House
que lhe são próximos, o que são no Iraque, morto a 19 de
trará uma grande satisfação. Agosto de 2003 num atenta-
Katie Melua
21 de Março
Procure não se superiorizar do suícida ao quartel-general “The House” é o quarto
20 de Abril aos outros. da ONU em Bagdad. álbum de originais para a
incomparável Katie Melua.
Touro Agora com 25 anos, escre-
Nesta altura viverá uma grande
insegurança, quer a nível pes-
A Mente Zen veu ou co-escreveu todos
soal, quer profissional. Procu- os temas deste novo álbum,
21 de Abril Takuan Soho produzido pelo brilhante
re ter calma e outras opiniões
20 de Maio
poderão ajudar a decidir. William Orbit (definitivamen-
te reconhecido pela produ-
A sua duplicidade é fonte de ção de “Ray Of Light” de Ma-
Gémeos
problemas, e este mês irá ser donna). n
confrontado com eles. Lem-
21 de Maio
bre-se que é sempre possível
20 de Junho buscar e obter perdão.

Caranguejo Anda muito preocupado com ver


os outros e tem-se esquecido Uma viagem ao mundo
de si. Aproveite este bom mo- do Zen, uma arte ancestral
21 de Junho
22 de Julho
mento para descansar e fazer
a viajem que tem adiado.
Japonesa que promete um
caminho para a libertação do
Os Tudors
Leão Vai ser um mês de surpre-
stress imposto pela socieda-
de moderna.
1ª, 2ª e 3ª Temporadas
sas e desilusões. Não exija Michael Hirst
demasiado dos outros, tente
23 de Julho
lembrar-se dos seus erros e Santo Asinha O excepcional reinado
22 de Agosto identifique-se. de Henrique VIII ganha
e Outros vida nas três primeiras
Virgem O medo de estar sozinho po- Poemas séries aclamadas pela
crítica de “Os Tudors”.
derá levar a iniciar uma rela-
ção perigosa. Procure apoio
Frederico Lourenço Numa monarquia conhe-
23 de Agosto cida por uma reforma re-
nos amigos e evite aventuras
22 de Setembro ligiosa, guerra e brutais
e paixões.
decapitações, Henrique
reinou supremo, usando
Balança Sentirá neste período muita
todos os meios para es-
pressão para agradar, mas
magar os seus inimigos...
evite ceder a ela. Aproveite
23 de Setembro e seduzir mulheres.
para evoluiír profissionalmen-
22 de Outubro Abrangendo os anos
te pois estará muito focado.
das primeiras quatro mu-
lheres do Rei – Catarina
Escorpião Viver com paixão é necessá-
de Aragão, Ana Bolena,
rio, mas há que ser modera-
Jane Seymour e Ana de
23 de Outubro do. Encontra-se numa fase
Cleves – “Os Tudors”
em que precisa de abrandar e
21 de Novembro aprofunda as paixões, traições e derramamentos de sangue
procurar estabilidade. Estreia na poesia de que marcaram o reinado que mudou o Império Britânico para
Frederico Lourenço, profes- sempre.
Sagitário Irá sentir-se culpado por algo
sor da Faculdade de Letras O elenco de estrelas inclui Jonathan Rhys Meyers, Sam Neill,
que tem vindo a esconder. Li-
da Universidade de Lisboa. Peter O’Toole, Jeremy Northam, Natalie Dormer, Maria Doyle
berte-se desse sentimento, e
22 de Novembro Uma bela apresentação des- Kennedey, Annabelle Wallis, Max von Sydow e Joss Stone. n
deixe a verdade vir ao de cima,
21 de Dezembro te autor de romances e bio-
não tema as consequências.
grafias.

cinema
Auditório ACIMC - Julho, 21:30 horas

Princepe da Pércia Armaduke Street Dance 3D Saga Twilight: Eclipse


A história de A dolescência Luta de uma A saga conti-
um guerreiro do difícil de um Streetdancer nua, num triân-
Império Persa, Dogue alemão, para entrar na gulo amoroso
no século VI. obrigado a mu- academia de que se torna
dar de casa. ballet. complicado.

115 mins 90 mins 98 mins 124 mins


m/12 m/6 m/12 m/12
aventura comédia musical romance/thriller

5 a 14 de Julho 15 a 21 de Julho 22 a 28 de Julho 29 de Julho a 4 de Agosto


22 | 01 de Julho de 2010 | Cipreste |

Estado crítico
Soam rumores de que a urgência médico-cirúrgica de Mirandela está para fechar. Para conseguir reorganizar o calendá-
rio de verão, mais um cirurgião do Hospital de Mirandela terá de ir para Bragança e apenas as cirurgias menos urgentes
continuarão a ser feitas na cidade do Tua. O responsável pelas cirurgias no CHNE desvaloriza a situação e garante que já
anteriormente os casos emergentes eram todos transferidos para Bragança.

Alfândega da Fé
Regional Reginorde aposta em Julho

Cereja deve ser Ídolos em


marca concelhia Mirandela
U
seus clientes e divulgares
ma rede nacional da Fé. A autarca alfandeguen- decorreu o certame, Alfândega os seus clientes”.
para valorizar a ce- se quer ainda ver criada uma da Fé teve ainda cultura, des- Os preços variam
reja foi a grande marca de cereja, valorizando porto e até culinária. Balbina entre os dois e os
novidade deste ano da Festa o produto local e, para isso, é Mendes expôs “Máscaras e cinco euros e os
da Cereja, de Alfândega da Fé. necessário observar quais as Rituais de Trás-os-Montes” e expositores serão
Juntar esforços e sinergias com semelhanças e as diferenças teve lugar, no dia de abertura, cerca de 200, do
o Fundão e com Resende para que existem entre as cerejas a primeira prova de down town. sector automóvel,
valorizar o produto. O objectivo transmontanas e a das outras No que ao paladar diz respei- agrícola, construção
é melhorar as práticas produti- localidades do país produtoras to, pela Festa da Cereja 2010 civil, entre outros.
vas, para que o produto consi- de cereja. passou uma oficina de cozinha O cartaz de espectá-
ga ainda mais qualidade. “Uma “Falta aumentar a produ- para crianças, a cargo do chefe culos conta com nomes como
confraria da cereja e uma rede ção”, refere a autarca e, quem Alexandre Ferreira e um show

A
Reginorde assume Ídolos, Santa Maria, Rui Ban-
de produtores de cereja”, anun- sabe, “melhorar a qualidade” e cooking, a cargo dos chefes este ano uma nova ca- deira e José Malhoa, estando
ciou Berta Nunes, a presidente daí retirar as mais-valias. Marco Gomes e Luís Américo lendarização. De 10 a este cartaz orçado em cem mil
da Câmara Municipal Alfândega Durante a semana em que Teixeira. n 17 de Julho a cidade de Miran- euros.
dela acolhe este certame das Na apresentação do certa-
Mirandela actividades económicas, que me, Jorge Morais aceitou o de-
anteriormente acontecia nos fi- safio lançado por José Silvano,

Mirandelense no
nais do mês de Maio, e pretende o autarca de Mirandela para
arranjar nos emigrantes, que já que o evento se torne auto-
estão no país, a âncora para o sustentável. Silvano referiu que
sucesso da mesma. “Mirande- a Câmara não poderá continuar

mundial de
la, em Julho, é palco de outros a suportar saldos negativos e
eventos e tem pessoas oriundas o presidente da ACIM garante
de outros concelhos e outros que todos os esforços serão
países, temos mais gente”, as- feitos nesse sentido. “ A Feira
sociado às melhores condições

JETSKI
conforme está a sua viabilidade
climatéricas, que podem levar não tem derrapagem, e conta-
“ao sucesso do certame”. mos com um subsídio directo de
Jorge Morais, presidente da dez mil euros para o arranque
Associação Comercial de Miran- inicial”, comenta. Como o espa-
dela, fala ainda de uma aproxi- ço onde o certame tem lugar é
mação ao Jet Ski e de uma feira da gestão da autarquia, Jorge
dividida em horário: durante o dia Morais espera alguns melhora-
é apenas permitida a entrada a mentos, principalmente ao nível
profissionais e de noite, quando dos WC. “Uma nova pintura, a
decorrem os espectáculos, entra climatização dos pavilhões e a
o público em geral. “Partilhamos nível dos módulos dos stands,
a responsabilidade da Reginor- para que possamos entrar em
de, para que o expositor dina- poupança”, acrescenta. Um
mize a sua actividade e dando conjunto de recursos que po-
a possibilidade de convidar os dem viabilizar a Reginorde. n

Breves
Campoenato mundial conta com 200 pilotos de 30 países, e uma média de 40000
espectadores diários
Fase Charlie combate incêndios
Começou no dia 1 deste mês a fase Charlie de combate a in-
de, às 15h haverá o primeiro cêndios, a fase mais crítica, que se prolonga até 30 de Setembro.

P
ela primeira vez este aproveitar convenientemente,
ano, o Jet Ski de Mi- sendo o Jet Ski o único evento “briefing”, seguido dos primei- Neste momento, a região está servida com dois helicópteros de
randela contará com que retira dele uma mais-valia. ros treinos livres. A cerimónia combate no terreno: um estacionado na Serra de Nogueira, em
um piloto da terra no Campeo- “Não temos nenhuma activida- de abertura decorre pelas 21h. Bragança, que já começou a operar no início de Junho, e outro
nato da Europa e no Campeo- de para além desta”, afirma. O No sábado de manhã decor- com base na Serra de Bornes, em Macedo de Cavaleiros.
nato do Mundo. A novidade foi importante para o autarca é ter, rem os primeiros treinos oficiais No terreno estão ainda mobilizados 455 homens e 114 viaturas.
avançada por António Branco, já no próximo ano, ter dois pilo- e às 13h é definida a “Pole Po- Há ainda 11 postos de vigia em todo o distrito de Bragança.
vice-presidente da autarquia tos na competição. sition”. As competições são sá- As ocorrências no distrito de Bragança são muito mais redu-
mirandelense, aquando do O campeonato europeu e o bado à tarde e domingo todo o zidas do que em igual período do ano passado. Até 15 de Junho
anúncio da intenção de criar mundial decorre em Mirandela dia e a entrega de prémios tem tinham-se registado 63 ocorrências, com 130 hectares ardidos. Em
uma carta desportiva municipal. de 23 a 25 de Julho e as inscri- lugar no último dia, às 19h. 2009 registaram-se 385 com quase três mil hectares de mato e
O edil considera que a cidade ções já se encontram abertas. São esperados alguns mi- floresta no distrito de Bragança.
do Tua tem o único rio da re- Na sexta-feira (23 de Julho) se- lhares de turistas nestes três O governador civil do distrito de Bragança, Jorge Gomes, está
gião, capaz de acolher prática rão confirmadas as inscrições, dias em que o Jet Ski será rei “tranquilo e confiante”, e assegura que com os meios humanos e
desportiva, e que não o está a pela manhã, e da parte da tar- do Tua, em Mirandela. n materiais no terreno, “o ano será mais ou menos tranquilo”. n
| Cipreste | 01 de Julho de 2010 | 23

SCUT portajada
Governo e PSD ainda não se entenderam quanto às portagens nas SCUT (Auto-estradas sem custos para o utilizador). O
governo quer portajar, mas deixar os empresários locais e os habitantes sem pagar, o PSD fala em discriminação e quer
pagamento total. Passos Coelho, em Vila Real, onde preside a AM viu aprovada uma moção de censura contra as porta-
gens nas SCUT.

Líder nacional do PSD em Macedo


Economia Assembleia Municipal

Passos Coelho quer portagens CDU e BE contra


cortes e privatizações
SCUT custam 700 milhões
Passos Coelho explica que entende por
O s sucessivos cortes da adminis-
tração central às autarquias são,
na opinião da CDU de Macedo de Cava-
proposta simples “uma proposta que todas leiros, um entrave ao bom desempenho
as pessoas percebam, que se saiba quanto das funções autárquicas. Idália Mateus
é que custa e que tenha um critério univer- apresentou uma moção, na última Assem-
sal que seja justo”. O líder laranja reconhece bleia Municipal, a 28 de Junho, que repu-
que “o governo mostrou bom senso quando dia aquilo a que chama de “asfixia da eco-
admitiu que devia instalar portagens em to- nomia local”. A deputada comunista refere
das as SCUT”. Agora, como segundo passo que está a ser solicitado cada vez mais
“é largar esta ideia de que há isenções e fa- trabalhos às autarquias, que têm cada vez
zer uma descriminação positiva com fundo menos receitas e “sem ovos não se fazem
significativo para esses subsidiados”. omeletas”.
O Estado paga, segundo o líder do Considera que aparentemente no
PSD, 700 milhões de euros por ano às con- concelho de Macedo ainda não há obras
cessionárias das auto-estradas sem custos condicionadas por estes cortes, mas tem a
Vortis nonse doluptating exer si tionsequat.Rosto para o utilizador. certeza que tal irá acontecer, em breve. A
Durante a visita à Feira de São Pedro moção foi aprovada com um voto contra e
de Macedo de Cavaleiros, Pedro Passos 16 abstenções.

É
preciso um entendimento rá- nham a ser instaladas, nós sabemos
pido em relação às portagens que elas nunca cobrirão todos os custos Coelho ainda teve tempo para fazer um ba- Também o Bloco de Esquerda apre-
nas SCUT (Auto-estrada sem de investimento”, frisou Passos Coelho lanço dos cem dias à frente do PSD. O lí- sentou uma moção contra a possível pri-
custos para o utilizador). É a opinião do em Macedo de Cavaleiros. der dos sociais-democratas entende que o vatização dos CTT. Rogério Martins só vê
líder nacional do PSD. À margem de O líder nacional dos sociais-demo- partido é agora visto de outra maneira pelo penalizações para os transmontanos caso
uma visita à Feira da São Pedro, Pedro cratas advertiu ainda o governo que país, reconhece a importância dos resulta- esta intenção vá para a frente. “Os CTT são
Passos Coelho afirma que a questão das “quanto mais depressa o governo apre- dos das últimas sondagens, mas, como o um direito público de todos. Se for privado
SCUT se tem vindo a arrastar indevida- sentar uma proposta simples, que resol- próprio afirmou, não quer “embandeirar em não será um serviço igual”. O bloquista deu
mente e aguarda uma proposta do go- va o problema de saber como é que a arco”. mesmo o exemplo: com o sistema privado
verno de José Sócrates. “Sabemos que descriminação positiva se pode fazer no Em relação à Feira de São Pedro dificilmente o correio chegará à aldeia de
já é grande o esforço que o país vai fa- pagamento das portagens, melhor para considerou-a um evento de extrema impor- Malta, na freguesia dos Olmos.
zendo em construir infra-estruturas que que possamos todos o mais depressa tância para a região transmontana e con- A moção teve um voto contra, mas
de outra maneira nunca seriam cons- possível encerrar esse assunto”, acres- cretamente para o concelho de Macedo de acabou aprovada com 39 abstenções. n
truídas. Mesmo que as portagens ve- centou. Cavaleiros. n

Consultório de fundos comunitários

Linha de crédito PME/INVESTE VI


Sou o único proprietário de os 2% e os 3,375%, dependendo do tipo/ de capital constantes). volume de vendas inferiores a 10 milhões
classificação da PME. de euros, uma situação líquida positiva,
uma pequena gráfica situado no Deste modo, pode candidatar-se a 4. Limites máximo do spread: resultados líquidos positivos em dois dos
distrito de Bragança e pretendo esta linha de crédito, mas o financiamento 2% últimos quatro anos e que assumam o
será limitado a 25.000€, se for uma micro compromisso de manter o volume de em-
comprar uma máquina no valor empresa, ou, no caso de ser uma peque- 5. Limite máximo da garantia: prego observado à data da contratação do
na empresa pode obter um financiamento 50% empréstimo durante a vigência do contrato
de 18.000€, pagar à Segurança para a totalidade do seu projecto (33.000€), de financiamento
Social 5.000€ e reforçar o fundo porquanto o limite da linha para pequenas 6. Bonificações: - Não são elegíveis as operações que
empresas é de 50.000€. - Pagamento integral da comissão de se destinem à reestruturação financeira
de maneio em 10.000€. garantia mútua; e/ou impliquem a consolidação de crédito
A caracterização da linha de crédito - Pagamento parcial do spread no caso vivo. Igualmente, as operações destinadas
Que apoios poderei obter? para micro e pequenas empresas é a se- das micro e pequenas empresas. a liquidar ou substituir de forma directa ou
guinte: indirecta financiamentos anteriormente
RESPOSTA 7. Outras condições acordados com o banco, à excepção de
1. Montante: Outras características da Linha de Cré- financiamentos destinados à liquidação
350 milhões de euros dito PME INVESTE VI são iguais à Linha
O Governo aprovou no dia 8 de Ju-
nho de 2010 uma nova linha de
crédito de apoio às Pequenas e Médias 2. Operações elegíveis:
de Crédito PME INVESTE V, nomeada-
mente:
de operações de crédito contraídas junto
do sistema financeiro para regularização
de dívidas à Administração Fiscal e à Se-
Empresas (PME) com uma dotação de - Investimento novo em activos fixos - Empresas certificadas por declara- gurança Social, até um limite máximo de
1.250 milhões de euros. corpóreos ou incorpóreos: ção electrónica do IAPMEI como micro 30% da operação de crédito a contratar
Deste total, 450 milhões de euros são - Reforço do fundo de maneio ou dos ou pequena empresa que apresentem um no âmbito da linha. l
reservados para empresas exportadoras capitais permanentes:- Até 30% do em-
e 350 milhões para micro e pequenas em- préstimo para liquidar dívidas contraídas
presas. junto do sistema financeiro nos três meses
Esta linha de crédito mantém as mes- anteriores à contratação da operação e
mas características da linha de crédito an- destinadas, exclusivamente, à regulariza-
terior (PME Investe V). ção de dívidas à Administração Fiscal e
Em termos de alterações de fundo a Segurança Social.
registar, praticamente só os spreads são
visados. Os valores a praticar são superio- 3. Tipo de operações:
res aos praticados nas anteriores linhas de - Empréstimos de médio e longo prazo:
crédito similares. Os spreads variam entre - Locação financeira (com prestações
24 | 01 de Julho de 2010 | Cipreste |

Interclubes Pesca Desportiva


Terminou em Macedo de Cavaleiros o IV Interclubes de Pesca Desportiva. Manuel Dias foi o vencedor,
apesar de no Azibo ter ficado em 11º lugar. O sócio do Clube de Caça e Pesca de Mirandela conseguiu
um primeiro lugar e dois segundos, ao longo da temporada, que lhe permitiu ter mais pontos e subir
ao mais alto pódio da competição. A prova em Macedo teve a organização do CCP local.

Cicloturismo
Desporto
Picadas de Arcas e Ferreira
M
ais de uma centena ano foi complicado nas subi- já com o aquecimento feito.
de ciclistas, vindos das de Arcas e Ferreira e, por Depois dos cerca de 60km, o
de toda a região isso, dos 63km da prova, Luís regresso a Bragança foi, mais
transmontana, participaram Santos apenas fez 50, tendo uma vez, feito em bicicleta.
na 13ª edição do Cicloturismo, recorrido ao carro de apoio. O Um dia a pedalar, que valeu
que teve lugar em Macedo de presidente da ACDR da Bela a pena para este ciclista, que
Cavaleiros, no dia 27 de Ju- Vista considerou, no final, começou a andar de bicicleta
nho. Este ano, a parte visada que a prova correu bem, “até ainda antes do aparecimento
do concelho foi a noroeste, porque não houve quedas”, e do termo BTT. “Sou anterior
nomeadamente as freguesias agradeceu o reabastecimen- ao conceito. Vou fazendo a mi-
de Sezulfe, Lamalonga, Arcas to que foi proporcionado pela nha perninha quando posso e
e Ferreira, e ainda no municí- Junta de Freguesia de Lama- quando me colocam o número
pio de Mirandela, a freguesia longa. na frente, lá me esforço”. Sem
de Torre Dona Chama. dúvida, em Macedo, foi dos
Um dos primeiros a chegar, De Bragança a Macedo primeiros a chegar. Só lamen-
embora tenha feito batota, foi a pedalar ta que a adesão regional não
mesmo Luís Santos, presiden- tenha sido muita, “até porque
te da Associação Recreativa, Nuno Santos e o seu gru- não há assim tantas provas
Desportiva e Cultural da Bela po de amigos vieram de Bra- como isso”. Considera que
Vista. O responsável reco- gança a pedalar até Macedo, eventos como o cicloturismo
nheceu que o percurso deste começando este cicloturismo se devem “reproduzir”. n
Luís Santos presidente da ACDR da Bela Vista

Grupo Desportivo Macedense


Manutenção mais folgada
P aulo Pinto é o novo rosto que vai
comandar a direcção do Grupo
Desportivo Macedense (GDM) nos pró-
tos que deram a manutenção. A subida
na próxima época não é o principal ob-
jectivo, mas também não é colocada de
ximos tempos. O anterior presidente da parte. “Depois se verá com o desenrolar
equipa macedense de futsal, que na da época”, até porque a direcção sabe
próxima temporada continuará a militar que os orçamentos, mais altos ou mais
na 3ª divisão nacional, e que também baixos, também pesam. “Se surgir a
era treinador, Costinha, vai manter-se possibilidade de subirmos não a vamos
nos comandos técnicos da equipa. desperdiçar”, frisa.
O novo presidente do GDM pensa O GDM promete ainda continuar a
agora em arrumar a casa, pretendendo aposta na formação, até porque, apesar
garantir ao grupo alguma estabilidade de algumas mexidas nos cargos, a direc-
financeira. “A prioridade é financeira”, ção manteve praticamente a mesma.
assegura e sublinha que em Abril de O plantel ainda não está fechado,
2011 pretendem ter as contas todas sal- mas está “praticamente definido”. Na
dadas, com bancos e fornecedores. globalidade, o GDM mantém os mes-
Já ao que ao desporto diz respeito, mos jogadores da época passada, com
Paulo Pinto quer uma época melhor, de uma excepção. Patrick correu atrás de
preferência com uma “manutenção mais um sonho pessoal e este ano está no
folgada”. O responsável lembra que na futebol de onze. “Será sempre bem-
última época, a equipa tremeu e “as coi- vindo quando quiser”. De regresso está
sas estiveram bastante complicadas.” Tiago, que já foi jogador do Macedense.
Janeiro foi um mês “excepcional” para a “Temos já o Tiago contratado”, confirma
equipa e permitiu arrecadar alguns pon- Paulo Pinto. n

Assembleia Municipal
Deputados distinguem Clube Atlético
O Clube Atlético de Macedo de
Cavaleiros foi distinguido na
última Assembleia Municipal de Ma-
lhoramento do estádio municipal, efec-
tuadas pelo actual executivo camarário.
“Liderou grande parte do mesmo,
cedo de Cavaleiros. A bancada do venceu a 3ª divisão, na série onde es-
PSD-CDS-PP apresentou um voto tava, e foi a melhor classificação dos
de congratulação, pelo trabalho do últimos 50 anos”. Razões apresenta-
clube durante a última época e pela das pelo social-democrata para levar
sua ascensão à 2ª divisão nacional. “este sinal de satisfação” à AM. “Para
Pelo caminho, o deputado José além do esforço dos atletas, dirigentes
Madalena, que apresentou a votação e treinador há aqui um esforço de apoio
esta congratulação ainda teve tempo por parte da Câmara Municipal, com
para chutar a bola para temas como a uma política de apoio ao desporto”.
formação das camadas jovens que o Um voto de congratulação aprova-
clube mantém e para as obras de me- do por todas as bancadas partidárias. n
| Cipreste | 01 de Julho de 2010 | 25
A Tailândia é um reino, ou monarquia constitucional, situado no
Sudeste Asiático. O seu tamanho ultrapassa o de Espanha, e tem
uma população aproximada de 64 milhões de habitantes.
Apesar da recente industrialização, ainda é possível encontrar e
visitar a Tailândia tradicional, longe do burburinho das grandes
cidades e sem montagens turísticas.

Mundo
À pesca com Tailandeses

Q
uando se viaja pelo Sudeste Asiático, a imagem de
pescadores a lançarem as redes ao mar e uma presen-
ça constante, e a Tailândia não é excepção. Durante
a minha última visita a este país, tive a oportunidade de passar
algum tempo com uma família de pescadores de uma pequena
vila a sul da ilha de Ko Phangan, e acompanhar de perto uma das
diárias idas ao mar.

Bem cedo pela manhã Anuman Wattanapanit, de 80 anos de


idade, acompanhado por dois dos seus filhos, puxam um pequeno
barco pelas areias brancas, que se estendem mesmo em frente
á sua típica casa de bamboo, até às cristalinas águas do mar de
Andamán. Alí mesmo junto à costa, começam a lançar as redes ao
mar, usando uma técnica criada no século XIX. Anuman diz-me (e
o filho mais novo traduz), "já o meu avô pescava assim, e é assim
que os meus netos irão pescar!"

A técnica envolve esticar a rede em toda a sua distância e com


a ajuda do pequeno barco criar uma barreira que obrigue os pei-
xes a dirigir-se para a praia. Assim que o cerco está "montado", o
filho mais velho de Anuman - constantemente instruído pelo sábio
pai, começa a puxar a rede para dentro do barco, e com a ajuda
do seu irmão, vão cuidadosamente recolhendo o peixe que vem
agarrado às redes. A esta altura, e talvez curiosos por ver um es-
trangeiro a participar na lide, alguns vizinhos de Anuman lançam-
se a água e ajudam à faina.

Ao fim de menos de uma hora esta terminada a pesca. Entre


uns cigarros e um dedo de conversa, Anuman exibe orgulhosa-
mente a cerca de uma dezena de peixes que conseguiram apa-
nhar. "O suficiente para alimentar toda a família por hoje", explica
o filho mais novo. "Amanhã tentamos o outra vez. Se apanhar-
mos muitos vendemo-los aos restaurantes locais", acrescenta.

Recolhidas as redes e com a conversa posta em dia, Anuman


e os seus filhos despendem-se e seguem para casa. O calor co-
meça a apertar e é altura de ir bater uma sesta. n

Texto e fotografia de
Paulo Nunes dos Santos
26 | 01 de Julho de 2010 | Cipreste |

http://noticias.sapo.pt/cartoon/

A solta na net
Alguns exemplos 6. MUNICÍPIO DE LAGOA
•Aquisição de fardamento
Precisa-se de que a luz e a água são serviços
caros.
a trabalhar com a mesma maté-
ria-prima defeituosa que, como
de dúvidas que o para a fiscalização municipal: € matéria prima -Onde não existe a cultura povo, somos nós mesmos.
391.970,00 pela leitura (onde os nossos jo- E não poderá fazer nada...
tribunal de con- Eu não sei o que a Polícia para construir vens dizem que é ‘muito chato Não tenho nenhuma garan-
Municipal de Lagoa veste, mas ter que ler’) e não há consciên- tia de que alguém possa fazer
tas encontrou nas pelos vistos deve ser Haute- um País cia nem memória política, histó- melhor, mas enquanto alguém
rica nem económica. não sinalizar um caminho des-
despesas públicas
Couture.
A crença geral anterior era -Onde os nossos políticos tinado a erradicar primeiro os
7. CÂMARA MUNICIPAL DE de que Santana Lopes não ser- trabalham dois dias por sema- vícios que temos como povo,
LOURES via, bem como Cavaco, Durão e na para aprovar projectos e leis, ninguém servirá.
1. ADMINISTRAÇÃO RE- •vinho (tinto e branco) : € Guterres. que só servem para caçar os Nem serviu Santana, nem
GIONAL DE SAÚDE DO ALEN- 652.300,00 Agora dizemos que Sócra- pobres, arreliar a classe média serviu Guterres, não serviu
TEJO, I. P. Alguém me explica por que tes não serve. e beneficiar alguns. Cavaco, nem serve Sócrates e
•Aquisição de 1 armário per- é que a Câmara Municipal de E o que vier depois de Sócrates Pertenço a um país onde nem servirá o que vier.
siana ; 2 mesas de computado Loures precisa de mais de meio também não servirá para nada. as cartas de condução e as de- Qual é a alternativa?
; 3 cadeiras c/rodízios, braços e milhão de Euros em Vinho Tinto Por isso começo a suspeitar clarações médicas podem ser Precisamos de mais um di-
costas altas: € 97.560,00 e Branco???? que o problema não está no tra- ‘compradas’, sem se fazer qual- tador, para que nos faça cum-
Eu não sei a quanto está o palhão que foi Santana Lopes quer exame. prir a lei com a força e por meio
metro cúbico de material de es- 8. MUNICÍPIO DE VALE DE ou na farsa que é o Sócrates. -Um país onde uma pessoa do terror ?
critório mas ou estes armários/ CAMBRA O problema está em nós. de idade avançada, ou uma mu- Aqui faz falta outra coisa.
mesas/cadeiras são de ouro •aquisição de viatura li- Nós como povo. Nós como ma- lher com uma criança nos bra- E enquanto essa ‘outra coisa’
sólido ou então não estou a ver geiro de mercadorias : € téria-prima de um país. ços, ou um inválido, fica em pé não comece a surgir de baixo
onde é que 6 peças de mobili- 1.236.000,00 Porque pertenço a um país no autocarro, enquanto a pes- para cima, ou de cima para bai-
ário de escritório custam quase Neste contrato ficamos a onde a ESPERTEZA é a moe- soa que está sentada finge que xo, ou do centro para os lados,
100 000 . Alguém me elucida saber que uma viatura ligeira da, sempre valorizada, tanto ou dorme para não lhe dar o lugar. ou como queiram, seguiremos
sobre esta questão? de mercadorias da Renault cus- mais do que o euro. Um país -Um país no qual a priorida- igualmente condenados, igual-
ta cerca de 1 milhão de Euros. onde ficar rico da noite para o de de passagem é para o carro mente estancados... igualmente
2.MATOSINHOS HABIT MH Impressionante! dia é uma virtude mais aprecia- e não para o peão. abusados!
•Reparação de porta de en- da do que formar uma família -Um país onde fazemos É muito bom ser português.
trada do edifício: € 142.320,00 9.CÂMARA MUNICIPAL DE baseada em valores e respeito muitas coisas erradas, mas es- Mas quando essa portugalidade
Alguém sabe de que é feita SINES aos demais. tamos sempre a criticar os nos- autóctone começa a ser um em-
esta porta que custa mais do •Aluguer de tenda para inau- Pertenço a um país onde, sos governantes. pecilho às nossas possibilida-
que uma casa? guração do Museu do Castelo lamentavelmente, os jornais ja- Quanto mais analiso os de- des de desenvolvimento como
de Sines: € 1.236.500,00 mais poderão ser vendidos como feitos de Santana Lopes e de Nação, então tudo muda...
3. UNIVERSIDADE DO AL- É interessante perceber que em outros países, isto é, pondo Sócrates, melhor me sinto como Não esperemos acender uma
GARVE ESC. SUP. TECNOLO- uma tenda custa mais ou me- umas caixas nos passeios onde pessoa, apesar de que ainda vela a todos os santos, a ver se
GIA PROJECTO TEMPUS nos o mesmo que um ligeiro de se paga por um só jornal e se tira ontem corrompi um guarda de nos mandam um messias.
•Viagem aérea Faro/Zagreb mercadorias da Renault e muito um só jornal, deixando-se os de- trânsito para não ser multado. Nós temos que mudar. Um
e regresso a Faro, para 1 pes- mais que uma boa casa... E eu mais onde estão. Quanto mais digo o quan- novo governante com os mes-
soa no período de 3 a 6 de De- que estava a ser tão injusto com Pertenço ao país onde as to o Cavaco é culpado, melhor mos portugueses nada poderá
zembro de 2008 : € 33.745,00 o município de Vale de Cambra!! EMPRESAS PRIVADAS são sou eu como português, apesar fazer.
Segundo o site da TAP a fornecedoras particulares dos de que ainda hoje pela manhã Está muito claro... Somos
viagem mais cara que se en- 10. MUNICÍPIO DE VALE seus empregados pouco ho- explorei um cliente que confia- nós que temos que mudar.
contra entre Faro-Zagreb-Faro DE CAMBRA nestos, que levam para casa, va em mim, o que me ajudou a Sim, creio que isto encaixa
em classe executiva é de cerca •aquisição de viatura de como se fosse correcto, folhas pagar algumas dívidas. muito bem em tudo o que anda
de 1700 . Dá uma pequena di- 16 lugares para transporte de de papel, lápis, canetas, clips e Não. Não. Não. Já basta. a acontecer-nos:
ferença de 32 000 . Como é que crianças : € 2.922.000,00 tudo o que possa ser útil para os Como ‘matéria prima’ de um Desculpamos a mediocrida-
é possível??? E mais uma pérola do Municí- trabalhos de escola dos filhos... país, temos muitas coisas boas, de de programas de televisão
pio de Vale de Cambra: uma viatu- e para eles mesmos. mas falta muito para sermos os nefastos e, francamente, somos
4. MUNICÍPIO DE LAGOA ra de 16 lugares para transportar Pertenço a um país onde as homens e as mulheres que o tolerantes com o fracasso.
•6 Kits de mala Piaggio Fly crianças custa cerca de 3 milhões pessoas se sentem espertas, nosso país precisa. É a indústria da desculpa e
para as motorizadas do sector de Euros. Upsss, outra vez o mu- porque conseguiram comprar Esses defeitos, essa ‘CHICO- da estupidez.
de águas: € 106.596,00 nicípio de Vale de Cambra!! um descodificador falso da TV ESPERTERTICE PORTUGUE- Agora, depois desta mensa-
Pelo vistos fazer um Pimp Cabo, onde se frauda a decla- SA’ congénita, essa desonesti- gem, francamente, decidi pro-
My Ride nas motorizadas do Mu- 11. MUNICÍPIO DE BEJA ração de IRS para não pagar ou dade em pequena escala, que curar o responsável, não para o
nicípio de Lagoa fica carote!!! •Fornecimento de 1 foto- pagar menos impostos. depois cresce e evolui até se con- castigar, mas para lhe exigir (sim,
copiadora multifuncional do Pertenço a um país: verter em casos escandalosos na exigir) que melhore o seu com-
5. MUNICÍPIO DE ÍLHAVO tipo IRC3080I , para a Divi- -Onde a falta de pontualida- política, essa falta de qualidade portamento e que não se faça de
•Fornecimento de 3 Com- são de Obras Municipais: € de é um hábito; humana, mais do que Santana, mouco, de desentendido.
putadores, 1 impressora de ta- 6.572.983,00 -Onde os directores das em- Guterres, Cavaco ou Sócrates, é Sim, decidi procurar o res-
lões, 9 fones, 2 leitores ópticos: Este contrato público é um presas não valorizam o capital que é real e honestamente má, ponsável e estou seguro de que
€ 380.666,00 dos mais vergonhosos que se humano. porque todos eles são portugue- o encontrarei quando me olhar
Estes computadores devem encontra neste site. Uma foto- -Onde há pouco interesse ses como nós, eleitos por nós. no espelho.
ser mesmo especiais para te- copiadora que custa normal- pela ecologia, onde as pessoas Nascidos aqui, não noutra parte... Aí está. Não preciso procu-
rem custado cerca de 100 000 mente €7,698.42 foi comprada atiram lixo nas ruas e, depois, Fico triste. rá-lo noutro lado.
cada .Já para não falar nos res- por mais de 6,5 milhões de Eu- reclamam do governo por não Porque, ainda que Sócrates
tantes acessórios. ros. E ninguém vai preso por limpar os esgotos. se fosse embora hoje, o próximo Eduardo Prado Coelho
porcarias como estas? -Onde pessoas se queixam que o suceder terá que continuar in Público
http://bioterra.blogspot.com/2010/05/alguns- http://coisasparvas.weblog.com.pt/arquivo/2008/09/precisase_de_ma_1.html
exemplos-de-duvidas-que-o.html
| Cipreste | 01 de Julho de 2010 | 27

Cavaleirada Maria, onde vais com Fazer a prova para os con-


tanta pressa? cursos da câmara, apartir
Podes ir com calma, se o teu
nome está na lista, entras. Se
de agora vai ser ainda mais não, não precisas de correr...
dificil...

!?!
!?

Juliano Silva

Suaves
Sabia que... Macedo no seu melhor
..O municipio de Macedo apostou, nesta edição do Ci-
preste, para a divulgação de um evento. junta-se, agora,
a concelhos como vimioso, vinhias, alfândega, mirande-
la... que acham o cipreste o melhor meio de chegar ao
público macedense.

...Macedo de Cavaleiros tem uma das seis pessoas


que, a nível nacional, conseguiram a certificação Inter-
nacional em feiras e eventos (CEM), passada pela IAEE
- International Association of Exhibition Management. An-
tónia Morais obteve este título no passado mês de Ju-
nho.

...Ninguém sabe para que que está um quiosque, há


mais de quatro anos, no sítio abandonado do antigo ce-
mitério? Agora também está outro ao pé do tribunal.. para
que será?

...O Azibo é um dos melhores locais do país para se


poder banhar? De quê que está à espera para dar um
mergulho?! Aspecto da Estrada Nacional 216, na zona de Chacim, em Janeiro de 2010, durante
o Inverno em que a Chuva levou a terra dos buracos e os expôs.
... Rui Vaz tem um emprego no centro hospitalar do
Nordeste? Foi mesmo a tempo, é que a ministra congelou
as contratações nos hospitais com contas no vermelho...

... há mais de 10 anos que a autarquia de Macedo


tem sessões de astronomia do programa Astronomia no
Verão. Este ano são em Vilarinho de Agrochão; Soutelo
Mourisco; Gradissimo, Malta eCastro Roupal.

... Aqui costumava haver um sudoku? achamos que o


“sabia que...” também dá para pensar...

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Morada: Cipreste
Edifício Translande Lj 49
5340 Macedo de Cavaleiros
Meio ano depois, em Junho de 2010, pouco ou nada foi feito.

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28 | 01 de Julho de 2010 | Cipreste | Publicidade

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