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3? edi¢ao Seymour Lipschutz Marc Lipson Inclui problemas relacionados a ciéncia da computacao 568 problemas resolvidos passo a passo com aplicagoes praticas Abrange toda a disciplina de algebra linear % Aes ee ws Obra originalmente publicada sob o titulo Schaum's Oudline of Theory and Problems of Linear Algebra, 3le ‘Seymour Lipschuts, Mare Lars Lipson © 2001, The MeGraw-ill Companies, Ine All rights reserved. ISBN 0-0 1362002 oGritko Capa Ro: Preparagtio de original: Andra Meneses de Souca Supervisio editorial: Denise Weber Nowacsyk Eatoraco eletroniea: Laser Howse SEYMOUR LIPSCHUTZ € professor na Temple University e zambém ji lecionow no institute Politéenico do Brooklyn, Recebeu seu Ph.D. em 1960 pelo tn creveu, entre outros, Beginning Linear Algebra, Probability, Matematica Discreta (publi rite Marhensatics ¢ General Topology oC want de Cigncias Maternéticas da Universidade de Nova York. € um dos autores mais proficaos da Colegio Schaum. Es- \do ne Brasil pela Bookman Editora), Set Theory, Fi- MARC LARS LIPSON § professor na Universidade da Gedrgia, Recebeu seu Pa.D. em finangas em 1994 pela Universidade de Michigan, & corautor de Matematica Discrcta ¢ Probability com Seymour Lipsch Reservades todos 0s direitos de publicagio. ARTMED! EDITORA S. A (BOOKMAN* COMPANHIA EDITORA ¢ ums divisio da ARTMED® EDITORS S.A.) Av. Jeronimo de Ornelas, 070» Santana 0040-340 Porto Alegre RS. Fone (51) 3027-7000 Fax (31) 303 1m lingua portugue 070 E proibida a duplicagio ou reproduce deste volume, no todo ou em parte, sob quaisa formes ou por quaisjuer meies (eletrOnico, mecinice, gravagio, foroedpia, distribu Web ¢ outros), sem permissio expressa da Editor, SAC D800 703.3444 IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL CAPITULO 1 _ Vetores em Re C’, espacos vetoriais u L.1_Introdugao u L.2_Vetores em R" 2 1,3 Adigdo de vetores ¢ muliplicagao por escalar 13 L.4_Produto interno 14 1,5_Vetores aplicados hiperplanos, retas ¢ curvas em R" wu 1.6 _Vetores em R" (vetores espaciais), notagao ijk w L.7_Niimeros complexos ua 2 CAPITULO2 Algebra das matrizes az 7 cya 2.3. Adigiio de matrizes e multiplicagio por escaler 38 2.4 Osimbolo de somatiria 2 2.5 Multiplicacio de matrizes 0 2.6 Matriz.transposta 4 2.7 Matrizes quadradas 2 2.8 Poiéncias de matrizes, polindmios sobre matrizes 43 ‘2.9 Matrizes inversiveis (nao singulares) a4 2:10” Tipos especinis de matrizes quadradas 4s 1 Matrizes complexas 48 12 Matrizes por blocos: 48 CAPITULO3 _ Sistemas de equacées lineares 66 3.3. Sistemas equivalentes, operagdes elemeniares 69 3.4. Sistemas de equacées lineares quadrados pequenos 70 ‘5 Siswemas na fonma wiangular e reduzida BB 3.6 Eliminacio de Gauss 75 3.7_Matrizes reduzidas, forma candnica reduzida por linhas, equivaléncia por linhas__78 3.8_Eliminagao de Gauss, formas de matrizes 31 3.9. Forma matricial de um sistema de equagies lineares 84 3.10. Sistemas de equages lineares ¢ combinagdo linear de vetores 386 3.11 Sistemas homogéneos de equagées lineares 88, 8B Summa. 312 313 CAPITULO 4 —Espagos vetori a 42 43 44 45 46 47 48 49 410 4 Matrizes elementares Decomposigio na forma LU Introdugao Espagos vetorinis Exemplos de espagos vetoriais ‘Combinacies lineares, conjuntos geradores Subespagos Espacos gerados, espago das linhs de uma matriz. Dependéncia e independéncie linear Base e vimensa0 Aplicagdes a matrizes. posto de uma matriz. ‘Somas e somas diretas Coordenadas CAPITULOS Transformagées lineares Su 52 33 34 55 5.6 37 Introdugao Aplicagies, fungoes Aplicagoes lineares (transformagoes lineares) Niicieo e imagem de ume aplicagao linear Aplicagbes lineares singulares e no singulares, isomorfisrros Operagdes com transformagies lineares A digebra A(V) de operadores lineares CAPITULO6 Aplicagées lineares e matrizes 6.1 6.2 63 64 65 Introdugio Representagdo matricial de um operador linear ‘Mudanga de base ‘Semelhanga “Matrizes e aplicagées lineares genéricas, CAPITULO7 Espacos com produto interno, ortogonalidade Ta 72 73 14 15 16 17 78 79 7.10 Introdugao Espagos com produto interno Exemplos de espagos com produto interno Desigualdade de Cauchy-Schwarz, aplicagies Ortogonalidade Conjuntos ortogonais e bases Processo de ortogonalizagio de Gram-Schmidt Mairizes ortogonais e definiéas positivas Espagos complexos com produto intemo Espacos vetoriais normados (opcional) CAPITULO8 Determinantes 8&1 82 83 Rd 85 86 Introduczio Determinanies de ondem 1 ¢2 Determinanies ¢e ordem 3 Permutagies Determinantes de ordem qualquer Propriedades dos determinantes 91 94. 117 47 a7 118. 120 122 124 126 129 13 133 139 167 167 167 170 im 175 175 7 196 196 196 200 203 204 226 226 226 227 229) 230 232 235 236 238, 240, 264 264 264 265 267 267 268 suuno 9 8.7 Menores ¢ cofatores 269 8.8 Calculo de determinantes 20 8.9 Adjunta cléssice 2 8.10 Aplicagdesa equagves lineares, regra de Cramer 272 8.11 Submatrizes, menores e menares principais 2m 8.12 Matrizes em blocos e determinantes 23 8.13 Determinantes e volume 2 8.14. Determinante de um operader linear 274 8.15 Multilineariedade e determinantes um CAPITULO9 Diagonalizagao: autovalores e autovetores 291 9.1 Introdugio 291 9.2 Polindmios de matrizes 292 9.3 Polindmio caracteristico, Teorema de Cayley-Harilton 293 9.4 Diegonalizagao, autovalores ¢ autoveiores 294 9.5 Caleulando autovalores e autovetores, diagonalizayao de matrizes, 298 9.6 Diagonalizendo matrizes reais simétricas 299 9.7 Polinémio minimo 301 9.8 Polindmios minimo e caracteristico de matrizes por blocos 303 CAPITULO 10 Formas canénicas 322 10.1. Introdugio 322 10.2 Forma triangular 322 10.3. Invaridne’ 323 10.4 Dezomposigdo em somas diretas invariantes 304 10.5. Decomposigao primaria 325 10.6. Operadores nilpotentes 25 10.7. Forma canénies de Jordan 326 10.8 Subespagos cfclicos 327 10.9. Forma canénics racional 327 10.10 Espagos quociente 328 CAPITULO 11 Funcionais lineares e espago dual 345 HL Introdugio 345 11.2. Funcionais lineares e espago dual 345 11.3 Base dual 346 11.4 Segundo espace dual 346 11.5. Anuladores 347 11.6 Transposta de uma aplicagao linear 347 CAPITULO 12 Formas bilineares, quadraticas e hermitianas 355 (2.1 Introdugo 355 12.2 Formas bilineares 355 12.3 Formas bilineares e matrizes 356 12.4 Formas bilineares alternadas 356 12.5. Formas bilineares simétricas, formas quadrat 337 12.6 Formas bilineares simétricas reas, lei da inércia 359 12.7 Formas hermitianas 360 10 Susino CAPITULO 13. Operadores lineares em espagos com produto interno 372 13.1 Introdugao 372 13.2. Operadores adjuntos 372 13.3. Analogia entre 4(V) ¢ C, operadores lineares especiais 373 13.4 Operadores auto-adjuntos 375 13.3. Operadores ortogonais € unitarios 373 13.6 Matrizes ortogonais e unitarias 376 13.7. Mudanga de bases ortonormais 316 3.8 Operadores positive e detinido positive 376 13.9. Diagonalizagao e formas eanSnicas em espagos com produto interno 377 13.10 Teorema espectral 378 APENDICE Produtos multilineares 390 ALL Introdugio 390 A2 Aplicasdes bilineares e produtos tensoriais 390 AB. AplicagSes multiineares altemadas e produto externo 391 LISTA DE SIMBOLOS 395 indice 397 Vetores em R” eC’, Espacos Vetoriais 1.1. INTRODUGAO Ha dois modes de se apresentar a nog de vetor: por meio de uma lista de niimeros e indices, e por meio de certos objetos em fisica, Discutiremos ambos a seguir. Assumimos aqui que 0 leitor esté acostumado a trabalhar com as propriedades elementares do corpo dos ntime- 19s reais, denotado por R. Por outro lado, vamos rever algumas propriedades do corpo dos niimeros complexos, di rrotado por C. No contexto de vetores, es elementos dos nossos corpos numéricos serdo chamados de escalares. Embora neste capitulo concentremos nossa atengdio nos vetores cujos elementos esto em R out C, muitas das ‘operages também se aplicam a vetores cujos elementos esto em um corpo arbitririo K, Lista de nimeros Suponha que os pesos (em pounds) de oito estudantes estdo listados abaixo: 156, 1 145, 134, 178, 145,162,193 Podemos denotar todes os valores dessa lista usando apenas um simbolo, por exemplo w, com diferentes indi- ces; ou sea, Ws Way Wy Ways sy Wey Hyg Observe que cada indice denota a posigdo do valor na lista, Por exemplo, Ww, = 156, oprimeiro nimero, w, = 125, 0 segundo nimero, Umallista de valores como essa, We = (0 Waste échamada de rabela linear ou vetor Vetores na fisica Muita as pode indezas fisicas, como temperatura, velocidade escalar e massa, possuem apenas “médulo”, Essas grande- serrepresentadss por nimeros reais e so chamadas de escalares. Por outro lado, ha grandezas, como for- 12 Aucesra Linear 1.2 ‘ga.¢ velocidade, que possuem tanto “médulo” como “diregio”. Essas grandezas, que podem ser representadas por setas tendo tamanho ¢ dirego apropriados partindo de um ponto de referéncia dado O, sto chamadas de vetores. ‘Neste ponto, assumimos que o leitor tem familiaridade com o espaco R’ onde todos os pontos desse espago so representados por triplas ordenadas de niimeros reais. Suponha que a origem dos eixos de R’ ¢ escolhida como o ponto de referéneia 0 explicado acim, Assim, cada vetor é determinado unicamente pelas coordenadas de seu pon- to final e vice-versa, Ha duas operagdes importantes, adigao de vetores e multiplicagio por escalar, que esto associadas com os ve~ tores em fisica, A definigio dessas operagSes e sus relagiio com os pontos finais dos vetores so: (i) Adigao de vetores: A resultante u + v de dois vetores u ev é ebtida pela lei do paralelogramo; ou sea, w+ ¥ € 4 diagonal do paralelogramo formado por u e v. Além disso, se (a, b. c) e (a',bc) sio os pontos finais dos velores u ev, entio (a+ a’, b+’, e+ c’)é 0 ponto final do vetor u + ¥. Essas propriedades podem ser vistas na Fig.1-1(a). bow ete) : (ha, hey (a) Adighod (0) Multipicagio por escalar 2) Adiglo de veores Fig. 1-1 (ii) Multipticagao por escalar: O produto ku de um vetor u por um nimero real k €obtido multiplicando-se o ta- manho de u por k mantendo-se 2 mesma diregdo se k > 0 ou a direcdo contraria se k< 0. Além disso, se (a, b, ©) © ponte final do vetoru, entio (2a, K>, ke) &0 porto final do vetor ku. Essas propriedades podem ser: tas na Fig.1-1(b). Matematicamente, identificamos o vetor u com (a, b,c) e escrevemos u = (a, b,c). Além disso, chamamos 0 trio ordenado de niimeros reais (a, b, c) de ponto ou vetor, dependendo do contexto. Generalizamos essa nogio chamamos de s-upla (dy, dy. d, ) de niimeros reais de Vetor. Entrelanto, uma notagio especial pode ser usada pa ra vetores em R’ chamados de vetores espaciais (Seed 1.6). VETORES EM R” (0 conjunto de todas as n-uplas de ntimeros resis, denotado por R’, ¢ chamado de nimero-espaco. Uma n-upla par- ticular de R’, por exemplo = (04,9, 0-25 y) 6 chamada ée ponto ou vetor. Os nlimeros a, slo chamados de coordenadas, conponentes, entradas ou elementos de u, Quando discutirmos o espago R’, usaremos 0 termo escalar para os elementos de R. Dois vetores, 1 € 2, sto iguais (escreve-se u = v) se possuem 0 mesmo nimero de componentes e se as compo- nentes correspondentes sio iguais. Embora os vetores (I, 2,3) (2,3, 1) eontenham os mesmos trés nimeros, eles no so iguais uma vez que niio possvem as entradas correspondentes iguais. O vetor (0, 6, ..., 0) cujas entradas sZo todas 0 chamado de vetor mulo e & usualmente denotado por 0 Exempio 1.1 (a) Observe os vetores: 2-5), 9. 6,00), B45) (Os dois primeiros pertencem 2 R*, enquanto os dais ditimos pertencem 9 R’. Oterceiro é 0 vetor milo de R aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. Capmuiot + Verones ew AEC" Esracosveronas 15, Observe que (ii) diz. que podemos “tirar k para fora” do primeiro vetor do produto intemo. Por (iii) ¢ (ii) temas’ (ke) = (kv) oa (vn) = Rw v) ‘Ou sea, podemes “tirar & para fora” do segundo vetor em um produio interno. ‘0 expago R com as operagdes de adigdo de vetores, multiplicagio por exealar ¢ produto intemo deseritas aei- ‘ma € usualmente chamado de n-espaco euclidiano. Norma (comprimento) de um vetor A norma ou 0 comprimento ée uh velor u em R’, denotads por|lull & definida como a raiz quadrada no ne- gativa de 14, Bm particular, 9€ 0 (@, dion, MDD lull = Viv = Jah t+ayt---+a Ou seja, ful é a raiz.quadrada da soma dos quadrados das componentes de uw. Assim, ll] 20 € lull = 0 se €50- mente se w=0. Um vetor u é chamado de rutiidrio se |\u\| = 1 ou, de modo equivalente, sew - = 1. Para qualquer vetor nao nu- lo vem’, 0 vetor 1 e tol ~ Tell € o tinico vetor unitério na mesma diregdo de x. O processo de determinar i a partit de vé chamado de nonmaliza- gdiode 2, Exemplo 1.4 (a) Considere w= (1,2, 4, 5,3), Para determina’ [lu precisamos primeiro cafeular jue’ =u - w somando os qua- drados das componentes de como mostramos a seguir: ii? =P 2 + CAPES EP Led 16425 49= 55 Enido |u|] = 55. () Sejam v= (1,-3.4, News (L—$.$.4). Baio ae gaeela _ Pais i= VisoeTesa- YH et (Fat Entio wé um vetor unitdria mas vndo, Contudo, podemos normalizar v assim: ine L 3 4 Hel Ge 30 30) 7a) Este 0 dnien veto unitrio na mesma direglo de 2 A formula seguinte (que sera demonstrada no Problema 1.14) & conhecida como desigualdade de Schwarz ou desigualdade de Cauchy-Schwarz. Ela é tilizada em muitos ramos da matemiatica Teorema 1.3 (Schwarz) Para quaisquer vetores we vem R’, lu - of Slee. Usando a desigualdade acima é possivel demonstrar também (Problema 1.15) 0 seguinte resultado conhecido como “desigualdade triangular” ou desigualdade de Minkowski: Teorema 1.4 (Minkowski) Para qusisquer vetores we vem R’ lju+ xi] < ull + al. 16 Auseons Linear, Distancia, 4ngulos e projegées A disténeia entre 08 vetores = (@,, yay, )€ ¥=(B,, Boon b,) em R" & denotada e definida por d(u, 0) = Ju vf = y (ay — B+ (ay = by + + (@, — Y Pode-se mostrar que essa defini¢do estd de acordo com a nogao usual de distincia no plano euclidiano R? eno espago R’. 0 dinguio 0 entre dois vetores nfo nulos we vde RE € definido por taditell Esta definigdo nao é contraditéria pois pela desigualdade de Schwartz (Teorema 1.3) wo s ett He -l< Note que se. v= 0 entdo @= 90° (ou 0 = / 2), Isso esta de acordo com nossa definigdo anterior de ortogonalida- de. A projecdo de um vetor 1 na dirego de um vetor no nalo » é denotada e definida por we proj(u.») = Se br Mostraremos agora que esta definigdio esta de acordo com a nogio usual de projesao vista em fisica. Exemplo 1.5 (a) Considere w= (1, -2, 3) ¢ v= (2,4, 5). Endo tu, 1) = 2) + (2-47 + 0-57 = VIE TEA VT Para determinar cos 8, onde @¢ o Angulo entree », primeira determinames 4" Wu? =14449=14, Wl? = 4+ 16425 = 45 Entio oo 9 Wudilel Viavas: “Temos também 9 Beas (0) Considere 0s vetores we 1'da Fig. 1-2(a) (com pontos fina respectivamente om 4 e B). A projegdo (perpend- ccular) dew na direg3o de #€ 0 vetor u* de médulo Hw = Lull cos O = Ill Bo = SO ete Tot Para determinar u*, multiplicamos seu médulo pelo vetor unitirio na diregzo de v, obtendo Essa éamesma definigdo de proj(u, «) dada acima. Caputo + Veronese R'E C'Esmcos Veronws 17 PU: ay, hay bras) / babs) Alas 3.5) Projegdo w*de u sobre» ua B-A @ ® Fig. 1-2 1.5 VETORES APLICADOS, HIPERPLANOS, RETAS E CURVAS EM R" Nessa segio faremos uma distingio entrea n-upla P(a) = Play dy.» d,) vista como um poato em R" e a n-upla = [ey C...4 €, ] Vista como um vetor (linha) da origem O a0 pont C(e,, ¢3,-5€,): Vetores aplicados Qualquer par de pontos 4(a,)e B(b) em R" define um retor aplicado ou um segment de reta ovientado de A pa- ra B, denotato por 4B . [dentificamos o vetor AB com u=B-A=[by~a, by a, 2, bya) uma vez que AB € uw possuem mesmo méilulo ¢ a mesma diregio. Isto esta ilusttado na Fig, A(a,, @;,4;) ¢ B(b,,bzb,) de R’ ¢ 0 vetor v= B~ A cujo ponio final é P (b, ~ a,, b,~ a,, by ~ ay). 2(b) para os pontos Hiperplanos Um hiperplano # em R” é 0 conjunto de pontos (x,y... %,) que Satisfazem & equacdo linear OX Fak, te. tay, = 5 onde 0 vetor de coetficientes «= [ey ys] nto émulo. Assim, um hiperplano H em R? é uma reta ¢ um hiperpla: no H em’ é um plano, Mostraremos abaixo gue, como mostrado na Fig. 1-3(a) pare Rv é ortogonal a qualquer vetor PQ , onde P(p) e O(q,) sio pontos de H. [Por esta razio, dizemos que « é normal a H e que H'é normal a] ‘Como Pip.) © Oly, estdioem I, eles satisfazem a equagio desse hiperplano, ou seja, Py + Mapz Hos F APy =O © MG + Ayqy ts Andy Seja = PO = =P = la ~ Pied2— Pave —Prd Entio wv = (4) — Pi) +42(G2 ~ Pr) + + + n(n ~ Prd (ag) nga +. + dan) — (QP) + 2Py + -- + OyPy) = b— b= 0 Entio v= PO é ortogonal av, como haviamos afirmado, 18 _Avseana Linea eo a Fig. 1:3 Retas em R" A reta L de R” que passa pelo ponto P(b,,B,,... b,) Com a mestna diregdo do vetor no nulo w= (4,5 + ,) Con siste nos pontos X(r,X3,...%) que satisfazem x = ait, Xp = ayt +b X=P+m ov ou L() = (ait +b) kp = Ogt + by ‘onde o pardmetto ‘assume todos os valores reais, A reta £ de R’ esti representada na Fig, 1-3(6). Exempio 1.5 @ Observe que (1, 1,1) © QU5,4, 2) sao solu- %-0-P=15-1, 2-1) 3.1) esto no plano H.0 vetor w= [ 2,-5,7 ] €normal 2 H ¢, como j mostramos, uv =[2,-5,7]-4,3,1)=8-15+7=0 Ouseja, 1 é ortogonal 3 u (b) Determine 2 equazio do hiperplano H de R que passa pelo ponto P(1, 3, ~4, 2)¢ € rormal ao vetor w =[4,-2, 5.6]. (Os coeficientes na equaytio de H 30 as coordenadas do vetor normal n, Assim, a equaglo de H7 deve ter a forma Ay) — 2p $55 + 6 = Substtuindo P nessa equagio obtemos M1) -2G)+5(-) +6Q)V=k ou 46-204 12=F ow Ento ds, ~ 24, 45x, +6y,=—10 6 aequagto de H. (©) Determine a equagio paramétriea da rota de Ré que passa pelo ponto PCI, 2, 3,4) que tema mesma diregdo de w= (5, 6, -7, §}, Determine também ponto Q de L quanio ¢= 1 Substituindona equagio de dada acima temos a seguinte representaco paramétrica mesh y= 6r42, m= 8-4 Carirvio 1+ Verores ew Ae 0", Espicos Veronuis 19 cu, de modo equivalente, 1) = (50-41, 6-42, 71-43, 814) ‘Observe que £=0 nos di o ponte P de L, Substituindor = 1 emes 0 ponte O{6, 8, ~4, 4) de Curvas emR" Seja D um intervalo (finito ou infinito) da reta real R. Ums fungi continua F: D> R° uma curva em R’. Assim a cada ponto 1€ Dé associado o seguinte ponto de R FO =O. FO. FA] Além disso, a derivada (se existir) de Flu) nos leva ao vetor _dF@ _ [dF \o) dy ae ae ra (dy de de que é tangente curva, Normalizando M(9 temos VO T= Tan Assim, T(9 € 0 vetor unitério tangente a curva. (Vetores unitérios que tém algum significado geomeétrico sho fre~ Gentemente representados em negrito.) Exemplo 1.7 Considers a curva F() = [sen cos 1] em R’. Tomands a derivada de F() (ou em cada compo- nente de F(n) temos vo loos, ~ sen 1] «que 6 um vetor tangeate curva, Para nocmalizar¥(), primero caleulames IVCOIP = cos? 1+ sen? +1 Entlo, 0 vetor T() unitirio tangente i curva é Tw 1.6 VETORES EM R’ (VETORES ESPACIAIS), NOTAGAO ijk ‘Vetores em R’ so chamades de verores espaciais ¢ sto utilizedos em muitas aplicagdes, especialmente em fisica Na verdade esses vetores possuiem uma notagio especial que é: i=[1, 0,0] denota 0 vetor unitirio na diregaio de x = |0, 1, 0} denota 0 vetor unitirio na diresao de v K=[0, 0, I] denota o vetor unitério na dirego de = Entio qualquer vetor 1 = [a, b, c] em R® pode ser expresso de modo nico wa forma = fa, bo) =ai+ bj + ck Uma vez que 0: veloresi, jc k sto unitérios ¢ mutuaments ortogonais temos os seguintes produtos internos jd ‘Além disso, as operagdes com vetores discutidas acima podem ser expressas na notacao ijk como segue Considere oO pk=0 sKek=1 € 1j=0, bib bah + Oak jit ai+ak © aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. 22 Auceara Linear Assim vemos R como um subconjunto de € e substituimos (a, 0) por a sempre que for possivel e conveniente. Observe que o conjunto C dos nimeros complexos com as operagdes de adigdio e multiplicagio definidas aci- ‘ma é um corpo assim como o conjunta R dos mimeros reais € o conjunto Q dos mimicros racionais ‘O namero complexo (0, |) € denotado por Ele tem a importante propriedave que v-1 Psi 0, 110, 1) = (+1, 0) out Do mesmo modo, qualquer nimero complexo z = (a, 6) pode ser escrito na forme 2 = (a,b) = (4,0) + (0,6) = (a, 0) + (6,0) (0,1) = a 4 bi Na notagdo acima, 7= a+ bi, onde a = Rez e 6 = im zsio, respectivamente, a parte real e a parte imaginiria do . Ela & mais conveniente que (a, 6) pois a soma e o produto dos nimeros complesos == a + bi ew dem ser efetuados simplesmente usando as propriedades comutativa e distributiva, lembrando que 7 dipo. w=@4 bi) He di) =ate+bitdi=(ata4t (b+ ai = (a4 bile + di) = ae + bei + adi + bd? = (ac — bd) + (be + adyi Definimos também o apesto de zea subtragao em € por weld Atengai A lot i representande V=T niio tem relagéo alguma com o vetor 1, 0, 0] da Sege 1.6 Conjugado complexo, valor absoluto Considere o complexo z= a + bi. O conjugado denotado e definido por a+bi=a-bi Entio (a + bia ~ bi) = +-8* Observe quez é teal se es6 se 2 O valor absoluto de z, denotado por |:| , € definido como sendo a raiz quadrada de + asaber Observe que {=| ¢ igual a noma do vetor (a, ) de R’ Suponha que z#0. 0 imverso=" de= ea divisio por wem C so definidas, respectivamente, por: Exempio 1.9 Suponha quez =2+3iew=$ 4543i-2 i sw (2+ US — 29 = 10-4 1S 4 = 6? = 16-4 1 Plano complexo embre-se que 0 conjunto dos niimeros reais R pode ser representado em uma feta, Analogamente, 0 conjunto dos rntimeros complexos C pode ser representado por pontos em um plano, Mais precisamente, definimos que 0 ponto (a, b) do plano representa o nimero complexo + bi como mostra a Fig. 1-4 (6), Nesse caso, temos que |2| é adis- tancia da orjgem O 20 ponto =. O plano com essa representagae de seus pontos ¢ chamade de plano complexe, as sim como a reta que representa R & chamada de reta real, Cavisiot + Vercrce ow R'E" Ecracoe Veronwte 23 1.8 VETORES EM Cc" © conjunto de todas n-uplas de niimeros complexos, denotado por C’, ¢ chamado de n-espago complexo, Assim co- ‘mono caso real, os elementos de C” sio chamados de pontas ou vetores € os elementos de C sio chamados de es- ccalares. A soma de vetores em C” e a multiplicagao por escalares em C” sao definidas por f Fal + bey ea) = ey avy als be + Ey Fad esto em C. onde s, Exemplo 1.10 Considere os vetores u =[2 #3/,4~ i, 3] ¢ 0= [3-24 5i,4~ 61] deC?. Entdo ute = 243, 4-8 4B, Sh 4-6 = [S44 4441, 76H) (S~2u = (15-224. (5 -2E-A, G— 2M = 6+ Uz, 18-134, 15-6 Produto interno em" Considere os vetores do por “J €.U= [vy Wy, ...,,] em €°. O produto interno de u € vé denotado e defini- oo z[h, ay + +H Essa definigio coincide com a definigio dada anteriormente se w, é real pois, nesse caso, de wé definida por lull = Mn = Vo FE na = Ressaltamos que u 1 [lull sio reas e positives quando w #0 €0 quando u=0. Exemplo 1.10 Considere os vetores u=(2-+3i, 41,3 + Si]e n= [3~44 Sid 05 2+ 30O= H+ 4-040 + 5NT=H WG 44) +4 —H(-5) +B 454 4.2/) 6 + 131) + (-5 — 201 + 2 + 26i) 9+ 195 243i +14— iP + (34507 = 4494164149425 lhul| = Va = 8 O expaga €” com as operagées daidas acima de soma de vetores, multiplicagio por esealar e produto interno & chamado de n-espaco euclidiano complexo. O'Teorema 1.2 dado para R" também € vilido para C” se nele substi- tuimos w- v= v-u por weve Por outro lado, a desigualdade de Schwarz (Teorema 1.3) ea desigualdade de Minkowski (Teorema 1.4) so vena- deiras para C” sem nenhuma modifica, Problemas Resolvidos Vetores em R" 1.1 Determine quais dos vetores abaixo sio iguais: 4, =(1,2,3) ty = (2.3.1), My ug = (2.3.0) Deis vetores sio iguais se 56 se suss componentes slo respectivamente iguais, assim temas apenas 1 tty 24 Avscens Linea 12 13 14 15 Sejam u= @,—7, 1), = (a) 3u-4y, (b) n+ 30-5 3,0, 4) e w= (0, 5, -8). Determine: Faga primeiro a muliplicay2o por escalar para depots somar os vetores. (a) 3a Ay= 32,7, 1)-4C-3, 0, ) = (6, -21, 3) + (12, 0, 16) = (18, -21, 13) (6) w+ 30~ Sw=(4, -14, 2)+ (9, 0,12) + 0,-25,40) , 54) 5 =1 3 Sejamu=| 3 |, 5 =1 J. Deteamine: -4 2 -2 (@) 5u-20 (B) tut 4y—3w aga peimeiro a mutiplicagdo por escalar para depois somar os vetores, s “1 25 2 7 s| 3|-2] 5 Is}+]-l0/=] 3 ~4 2] | -20 <4] L-%4 =) f-4) f-9] f-23 (I+ dr—aw=] -6}+| 20] 4) 3 7 8 8 6 2 Detenmineseyonde: (a) (%I)=Axty ©) 49) =x2,3) (@ Su-2 (@)_ Uma vez que os vetores sto iguais, suas componentes correspondentes sto iguais, assim: 3 +y Resolvendo essas equagdes lineares obtemosx=2 (®) Em primeiro lugar multiplique pelo escatar x para abter (4, y respeclivamente iguais pera obter (2r, 3x), Em seguida considere as componentes a, y Resolva us equaydes para obterx=2¢y=6. Escreva o vetor v= (1, 5) como combinagao linear dos vetores u, =(1, 1, 1) u,= (1,2, 3), 4, Queremos expressar vna forma v=. +3 21, onde x,» € 2 sdo varidveis a determinar. Primeiro temos HEPES (mais conveniente escrever os vetores em colunas do que em linhas quando lidamnos com combinagdes lineares.) Tgua- leas componentes corespondentes para obter xt yt2e rH2y— 2 x+ar+ 7 xtoyt2= 1 xtyt2e ou pod ou pox 2m se A iinies solugdo deste sistema linear &x =~ 6, y=3 e2= 2. Entio v=~ 64, +3u,+2u, CapmuLo + VeToRES eM HEC, Esmcos VeToRs 25 1.6. Escreva o vetor »=(2, (=5.7) Determine resolva o sistema de equacSes lineares ccrrespondente. Primeiro temes, EPG Igualando as componentes correspondentes cbtemos 5, 3) como uma combinaso linear dos vetores u, = (1, ~ 3,2). =Q,=4. Dey r42vt z= 2 proj, 4.7 133) = (3238 183) (rote) Fae FON” (sega) = CesT (o) aes, 2) = eu — vl = I(-2,-7 - 3) = VFF AIT = VED. Demonstre o Teorema 1-2. Para quaiscuer v, ew en R'e kem R temos @ Wt) w=aws ow, — Gi) v= kOe, Gil) Woo o-n, (iy) ww 0, eu-w = 0 see somente seu = 0. Sejarm = (4, they Mahe #= Oye tyne BCH Chg Wane Wh) @) Comou+ Hoty Heo tt Dy ($1) Ww i + ey )iny + lity + ad +E Cy HOD, Sey Heyy Hay bt tty FOI, (ayn, + ayy Hf gg) + (En + ity + 2+ UY) Suews pow Gi) Como su (hay laos Kits (ha) = heey + htgty + Aye, = May gd, +o gt) = Ae 9) GD ee Dera enero LL Oh Bb sh, (iv) Como 1} ndo ¢ negative para cada i ¢ como a soma de niimeros ndo negativos é nao negativa, wens bahten tube 0 Alm disso, 1» = 050 06 50 4,0 para eas /, om eaja, 80 € 86 80 10. Demonstre o Teorema 1.3(Schwarz): |i. ¢ ial lel. Seja ¢um nimero real, Pelo Teorema 1.2 temos: OS WHO Gr) = PU) + 2-1) +0) = | $2 -ve+ tel? aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. 12d 12s 1.26 121 128 GanTuto 1 + VeToRESEM REC", Espages Veronias 29 Caleule os seguintes determinants e apostos de determinantes de ordem dois: © of3 3} w|i 4) al} =) \3 6 7-5) a [4-1 » 0-3 A to-{ AA «a3 S| Use | | ad tee =| ty] =be~ a Endo: (@ @27-2=7, Gi) O+4=10, (iD -8-+1 O) 24-6 =18, Gi) -15-14=~29, Gi) 84 19 =4 Sejiamu= +514 3K, Determine: (a) wx, (6) 0x w () use [5 4 5] pam otters v= (6 =) + (12 +49) +2 = 99k = 5 +16) + 11k () Use i = 3] para obier wx w= (—9 = 20} +4 —6)j + (10+ 3)k = ~291-2j +13 Determine x vonde: (0) #5 (,2,3), 9 = 4.5.05 0) w= 4,7,3), 0= (6,-8.2) @ use} Z § ] ramobter x v= 12= 15, 12-6, 5-8] =[-3.6,-3] w ux [% 4 2] ater 9 = [4+ 18 +8, 20-42] = 29, 26, -22] Determine o vetor u ortogonal a = [1,3, 4] €#= [2,~6,—5} Primeiro ealoule 0%, que € ortogonal a ve w 1 2 maui [ 2 §] mrs re F15 24,8 65-6- 4) 18, 15-12) Normalize vx w para obter w= [9//394, 13//394, ~12/ 94] Sejaum w= (yy 3,45) € Y= (bj By By). Eno 0 w= (a,b, ~ ay bys a,b) — a) by, 2 by a, b)). Prove que: (a) ux véortogonal awe a v[Teorema 1.5(i)] ()_ jfue v|F = (eau 0) ~ (w - 29 (Identidade de Lagrange) (a) Temos @faybs — ayby) + ay(ayb, — a,bs) + as(ayby ~ aby) abs ~ ayasb, + agashy ~ 0032s +44 aby ~ a0; Entéou x vé ortogonal st. Do mesmo modo temos que w vé ortogonal a © Temos Llu vi]? = (ays ~ asby)* + (ashy ~ aybs)° + (aby ~ aby)? a (tev +0) — (uv? = (a + a + af )(OF + D3 +83) — (ay, + agby + ayb3) Q) Expandind «lado direito das igualdaces (1) ¢ @) estabelecemos a identidace 20 Augeens Linzan Numeros Complexos e Velores em C" 1.29 1.30 131 1.32 1.33 14 135 Considere. Use as leis da algebra e i? = 1 para obter as espostas na forma usual a+ bi (@) z+w=(43)+2-49=7-1 ) S43) (2-4) = 5431-2441 (© ew =(5 4302-4) = 10~ 1a 127 = 10-4 +12 = +3iew=2~4i.Caleule:(a) z+, (6) :— (0) aw 2 140 Simplifique: (@) (8+ 3012-70.) = 302, (e) (14203, @ (5 +32 = 7) =10 + 6F ~ 351-217 = 31-29 () = 3iP = 16-24492 = 7 = 241 (O (+29) = 14 6r+ 12? +8? =1+6/— 12-8 =—11 Simplifique: (a) (@) ®@ =), ® b= (Q Usando = lei = 2 2 HOH 2 PP =P i Determine o conjugado complexode (a) 6+4i, 7-Si, 444, —3-& (6) 6, —3, 44, —91 @) TF =6—4i, @) @=6 3 (Observe que o conjagaco de um nimero real 6 pripria niimero, porém o conjugado de um imaginério puro & seu oposto.) Determine 2 ¢ |2| paraz=3 +41 Paraz a+ bi, use Simplifique eT Para simplificar a fragio :/w de nimeres complexos multiplicamos 0 numerador eo denominador por #, © conju uo do denominador 2-71 _Q-WS-3)_-11-4_ 4 sai G+HG-3) OF MM Prove que para quaisquer niimeros complexos 2, WE C, (DZFW=E+H, (i) B= zi, (tll) 2= 2, + di onde a,b, ed ER GET CTA = GFF bE A axc-bi-di (a +e) —(b+d) (a= bi) + (ea wroine+ a 1.36 1.37 1.38 139 140 Gapmutot + Verores av REG’ Eseicos Veroniats 3 Prove que para quaisquer niimeros complesos temos 2-1" € C, [ev] = [ell] or (it) do Problema 1.35 temos lew? = =) QW) = [el?houl? Nam) = (en\esy = Tomando a raiz quadrada dos dois Iados dessa igualdade teremos o resultado deseado, Prove que para quaisquer complexos ze w € €, |z +] < [el + hel Suponta quez=a+ bie w=¢+ di onde o, 6, ced sho reais, Considere 0s vetores u= (a, B)€ v= (cd) de RE Observe que: Well ud. Iwi=¥ eque Fw) = (ator + ay) = YU tor +b tay = lla +e, b+ all = [lw ol Pela desigualdade de Minkowséi (Problema I.15), tu + oll ul + lh entdio fe+ wl = flu + ef] < Maal + el = 12) + bel Determine os produios internos w. ve v:upara (@) w= (I= 2, 340, 0= A424, 5-60, (6) w= G-2, 4, 146), 0=(S4i, 2-31 T+20. Lembre-se que os conjugados do segundo vetor aparezem no produto intemo Cayce esFa) eyes) = arty Heeb a, (= 204 F2)+0+95=6) (1294 = 2+ GFA +69 = 1049423) = 9+ 131 (4427-2) + (5 — TED, (44.290 +2946 6G) = Wi+9~251 = 9-158 G-2WEF)=4NZ=W+ 0 + ONT FM = B= 295 =) + N24 304 (1 + GT = 2) = 20435i +i. + (2 = 3Gi) + (7+ TF GH = G43 42) +2 = 3-4) +7 +20 — 61) = 20~ 357 Em ambos os casos ¢ - = TB. Isso évélido sempre, como seri visto no Problema 1.40, Sejam w= (7 ~2i, 24Siev= (1 +i,—-3 ~ 6). Determine: (@) (b) 2m () BH; wee) jul e tel (@) G-U+1+i, 2+51-3~6) = (8-2 -1-) oy 1ai4P, ait A+ 14i, -10+4i) (9 G-Ne=BF3—1-F, 9 181431407) = G42, -15- 159 () wry = (7=2NT FD ++ 501 = (7-21 =) +2+ 5H(— w +64) = $-9/- 36-31 = —31- 121 (©) lui) = VP HOF $2 +S? = VE ellol = MPEP 3F + (69 = VAT Prove que para quaisquer dois vetoresie ude C" equalquer escalar z em C temos ) wos, (ii) (zu) - 0 = 2(u-v), (iii) w- (ze) = Z(u- v), 32 ‘Avoca Linean Suporiha w= (2, 250002,) €V= (Myon, My) () Usando as propriedades do conjugado temos Puswh Pmt Pes, + ay Hie he bi 2 = HW Hayy to tH SUD G8) Como 20 (22225505 (21) v= 2a ih tay te HEA, Se taliy to ty (Compare com 0 Teorema 1.2 sobre vetores em R") (Gi) Usando (i) (i) temos Problemas Complementares Vetores em R" 141 Sejam. (1,-2.4), v=(3, 5, 1, =(2, 1, - 3). Calcule: (a) 30-2 (Bb) Sw+ 30 -4w (e) Weve 4) Wl (6) e050, onde O80 angulo entreu O dw») (proj) 1 2 3 142 Repitao Problema 1.41 para asvetores w= | 3|.e=| 1 fow=] -2 -4 5 6 1.43 Sejamu= (2,5, 4,6,-3)ev=(5,—2, 1 4). Caleule @ Ww 30, ) Sut2 WO) wee @ bull e Wels — (©) projten nds dla) 1.44. Normalize cada vetor @ 1=6,-7; @ 8=0.2-2.4; © 1.45 Sejamu=(1,2,-2), v=(3,-12, )et= (@) caleute ul, Hell, lee vile Auli (B) verifique que dui] = lela) © fe + olf < He + fo 1.46 Determine x ey onde: @ ( ytN= 0-2, 6: (6) xQ.»)=x1,-2) 1.47 Caleule x,y,z onde (x,y+ Ly” 2x +y, 4,32): 1.48 Escreva v= (2, 5) como uma combinagdo linear de u, € 1, onde: @) m4 =(1,2) em =B.5), (m= B,-4) em = (2,-3). Gapiruto 1 + Verones ew HEC’ EsAAcosVerons 33 9 1 2 4 1.49 Escreva v= | -3 | como uma combinagio linear uy =| 3 |,u=| 5 [om =| -2 |. 16 3 -1 3 1.50 Determine & para que we vsejam ortogonais, onde (@ "= @,k 2), v= (6,-4.3); Oy 2), v= (1, 3,2, 28 (9 w=, 7 KHZ -2),0= 6, Vetores Aplicados, Hiperplanos, Fetas em R" 1.51 Determine 0 velor vcorrespondente ao segmento deretaorientado PQ para os pontos (@ FQ2,3,-1)€Q,—8, -5) mR; (©) PL, -8,-4,6) © 0,-8.2, —4) em RE 1,52. Determine a equagio do hiperplano #7 de R que: (a) contém PUI, 2, ~3,2)€ normal au= 2, 3,5, 6] @)contém PG, = Bx, + Ss, 7h 2, $)e éparalelo a 2x, 1,53. Determine a representagio paramétrica da eta de R' que: (2) passa pelos poms ACL, 2, 1,2)€ 0G,~5,7,~9) (B) passa por PCI, 1, 3, 3) ¢ éparalelo a0 hiperplano 2x, 44x, + 6x, ~ 8x, = Vetores Espaciais (Vetores em R°), Notagao ijk 1.54 Dados = 3i—4j + 2k, v= 2i + 5j—3k, w= 4i+ 7j + 2k, calcule: (a) u—30; () 3u+4v~2s (co) weeyuswy vem; Cd) fly lel tbl 1.88. Determine a eqaagdo do plano H: i 4] + Ske quecontém o panto PUL, 2,~3) (2) com normal N 1.86 1.38 1.89 () paraleloa dx + iy. Determine a equay 22 = 11 contendo o pont 90, -1, 3) do (paramétrica) da reta L: (@) que pessa pelo ponto P(2, 5,3) € possui a diregzo de v=: e contendo PUI, 5,7) (®) perpendicular ao plano 2r~ 37+ 7: ‘Considere a curva C de R’ onde 0< 1¢ 5: FO fj+(Q2r-3)k Determine: (0) oponto P de Cque corresponde a = 2 (8) oponto inisial Q € 6 ponto firal Q” (©) ovetortangente unitirio T para a curva C quando ¢ Considere um corpo B se movendo euja pasigdo no tempo 1 dada per R()= 1+ + 31k. [Ent20 ¥10) 5) + Tk oA(0) = dM0/dt representam, respectivamente,a velocidade e a aceleraglo de B.] Quando 1 = 1, calcule’ (@) posicfo (8) velocidade (0) velovidade esealar (d) zcelecacao de B Determine o vetor normal Ne o plane tangente Ha cads superficie no ponto dado: 20 ponto Fl. 3,2) 6 © ponte PG, (@ superficie 7p +392 (8) superficie x* + Sy? ~$2 20) aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. aa You have either reached a page that is unavailable for viewing or reached your viewing limit for this book. 36 Avcesia Lacan 1.62 (a) [58-6 (6) B.-2.1k Ce) [-1,-18,5) 1.63 (a) 143; (6) 17 164 (a) (7.1, -3/V55;@) (GEL Nj —20/ JTS 1.66 (2) 50-55; () -16-305 (@) A+ Wd) $U43H (@) 2-28 1.67 (a) ~$ (6) AG427; ) -1i, @ $443) 1.68 (a) 9-2; 0) 29-29, @) ACI-4I @ 245, 7-35 O V2, V3B 1.69 (c) Sugestdo: Sezw = 0, enti {zw| = |zihwl = 0] = 0 110 (a) (4Si, $= 10}; (HY (8-425, 2= 16) (R= AI, . Matrizes triangulares superiores genéricas de or- dem 2, 3 €4 sio: cn ee es Cs by by 2B far ge] | aS as], ae mt byy fs (Como nas matrizes diagonais, € pratica omitir seqligncias de zeros) ‘Temos 0 seguinte teorema: Teorema 2.5 Sejam 4 = (a, Je 8 =(0,] duas matrizes triangulares (superiores} n x7. Ent: () 4+8, kde AB sdo triangulares e suas diagonais sto, respectivamente, (ayy Fane eos ag Bas Rays voy Kags (AB I oes Ayub (i) Para qualquer polinémio jx) a matriz (UA) & triangular e sua diagonal & (Fa) fza)s + FGna)) (iii) A é inversivel se € 86 se para cada elemento diagonal temos a, # 0, ¢, se A” existe, ela também ¢ triangular Uma matriz triangular inferior & uma matriz.quadrada cujas entradas acima da diagonal principal so todas nu- las, Observe que o Teorema 2.5 ¢ verdadeiro se substituimos “triangular” tanto por “diagonal” quanto por “triangu- Jar inferior” Observagio: Um conjunto ndo vazio 4 de matrizes é chamado de uma dlgebra (de matrizes) se 4 € fechado nas operagées de adicio, multiplicagao por escalar e multiplicagdo. Assim, as matrizes quadradas de ordem fixa for- ‘mam uma algebra de matrizes, mas também formam algebras as matrizes escalates, ciagonais, triangulares e trian- gulares inferiores Matrizes quadradas reais especiais: simétrica, ortogonal, normal Suponha que A é uma matriz quadrada com entradas reais, isto é, uma matriz quadrada real. As relagies entre A ¢ sua transposta 4 definem tipos importantes de matrizes (a) Matrizes simétricas Uma matriz & simétrica se A" = A. De modo equivatente, A= [ay] € simétriea se seus cfementos simétricas (ele- rmentos espelhados pela diagonal principal) sao iguais, isto se caca a,=a,, Uma matriz. é anti-simétrica se A‘ =~ A ou, de modo equivalente, se cada a, =~ ,, E claro que os elemen- tos diagonais de uma mairiz anti-simétrica sio todos mulos pois a, = ~ a) implica que a, = 0. (Observe que a matriz tem que ser quadrada para que A= ou A? 2-305 03-4 ay Exemplo 2.11 Seam 4=|-3 6 7).8=|-3 0 She [ } 5 2 oo1 (a), Porinspasio observamos que os elementos simétrios de A sio iguais,ou A" =4. Assim, 4 ésimétrica (8) Os elementos diagonais deB so todos nulos ¢ os elementos simétricos so opestos, ou 8” =~ B. Assim, B&an- (©) Cio é quadrada, Assim, C ndoé nem simétrica nem anti-simétrica, (b) Matrizes ortogonais Uma matriz.real é ortogonal se A versivel ' isto €, se AA” = 47 = 1 Assim, 4 deve ser necessariamente quadrada e 1n-

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