O documento discute a avaliação escolar e o que realmente os alunos sabem mesmo quando erram. Defende que a avaliação deve considerar os diferentes tipos de conhecimento dos alunos, em vez de se focar apenas nas respostas corretas. Também argumenta que os erros dos alunos devem ser vistos como oportunidades de aprendizado, não como falta de conhecimento.
O documento discute a avaliação escolar e o que realmente os alunos sabem mesmo quando erram. Defende que a avaliação deve considerar os diferentes tipos de conhecimento dos alunos, em vez de se focar apenas nas respostas corretas. Também argumenta que os erros dos alunos devem ser vistos como oportunidades de aprendizado, não como falta de conhecimento.
O documento discute a avaliação escolar e o que realmente os alunos sabem mesmo quando erram. Defende que a avaliação deve considerar os diferentes tipos de conhecimento dos alunos, em vez de se focar apenas nas respostas corretas. Também argumenta que os erros dos alunos devem ser vistos como oportunidades de aprendizado, não como falta de conhecimento.
A aprovao e reprovao so duas faces da mesma moeda que conhecemos
como desempenho escolar. Que parmetros utilizamos para aprovar ou reprovar um aluno? A aprovao ou reprovao se d por meio de medidas qualitativas e quantitativas estabelecidas pela escola. Objetivamente h uma mdia (traduzida na forma de nota, conceito, descrio do cumprimento de objetivos,...) que o aluno precisa atingir para ser aprovado ou reprovado. Os conhecimentos a serem atingidos e as atitudes a serem assumidas pelos alunos funcionam como uma norma, isto uma medida comum. O conjunto normativo de saberes e atitudes so utilizados como parmetro para posicion-los na grade de desempenho escolar. E aqui faz muito sentido pergunta ao discutir avaliao escolar "o que sabe quem erra"? (ESTEBAN, 2002). Sabemos que o aluno no sabe responder o que lhe foi perguntado, no entanto, se sabe outras coisas, elas no interessam ou no cabem na medida estabelecida. Novamente, uma advertncia: no h defensa aqui um processo de avaliao em que tudo vale. Aponto este aspecto para dizer que a medida estabelecida para a aprovao ou reprovao construda e tem prazo de validade! A avaliao como prtica de investigao tem um horizonte mvel, indefinido, pois no trabalha a partir de uma nica resposta esperada, mas indagam as muitas respostas encontradas, os diferentes caminhos percorridos, os mltiplos conhecimentos anunciados, com o sentido de ampliao permanente dos conhecimentos existentes. Assim, o aluno ou aluna pode ir se sentindo livre para dar a sua resposta, mesmo que diferente da resposta padronizada, porque sua resposta ser admitida como conhecimento e, como tal, considerada parcial e provisria. Nesse caso, o erro deixa de representar a ausncia de conhecimento vlido, sendo apreendido como pista que indica como o aluno ou aluna est articulando os conhecimentos que j possui com os novos conhecimentos que vo sendo elaborados na realizao do projeto, permitindo uma melhor compreenso dos conhecimentos consolidados, dos desconhecimentos presentes e dos conhecimentos necessrios e/ou em processo de construo. O erro explicita percursos possveis para o saber mais, ressaltando a diferena de conhecimentos, lgicas e processos; expe a diferena que efetivamente compe a sala de aula e anuncia modos de incorpor-la potencializando a relao ensino/aprendizagem, pois ele indica particularidades que devem ser integradas dinmica coletiva e trabalhadas com a marca da originalidade e da criao, aspectos centrais no desenvolvimento dos projetos. O QUE SABE QUEM ERRA?Reflexes sobre avaliao e fracasso escolarESTEBAN. Maria Teresa. O que sabe quem erra?Reflexes sobre avaliao efracasso escolar. 4. ed.- Rio de Janeiro: DP&A, 2006. O livro O que sabe quem erra? Reflexes sobre avaliao e fracasso escolar (DP&A, 2006, 198 pginas), da escritora Maria Teresa Esteban aponta aavaliao da aprendizagem como um dos fatores que contribuem para ofracasso escolar, quando utilizado precipitadamente.Maria Teresa Esteban apresenta o processo de avaliao como um fortemecanismo de excluso social, visto que, apesar de ser um fenmeno muitoinvestigado, ainda apresenta uma srie de deficincias no cotidiano da maioriadas escolas. A autora prope ainda uma prtica inclusiva de avaliaomediadora, tornando possvel o desenvolvimento pleno do educando, sem quehaja crise ou traumas durante as avaliaes escolares.Nos trs grandes captulos que integra a obra Esteban (2006) trata-se daquesto da avaliao e fracasso escolar, defendendo a tese de que h umaprendizado a se fazer com relao ao que que sabe quem erra. Ao focalizara que sabe quem erra, a autora nos aponta que o saber cotidiano no erro umcaminho necessrio para as possibilidades de separao do erro, sem negar osaber ali apontado.Esteban (2006) defende a tese de que a escola no simplesmente umespao de reproduo do contexto social, uma vez que nela soa geradasprticas especficas atravs das quais adesigualdade se constri. Fazendoessa afirmao, a autora sugere que preciso se aproximar das prticas queso geradas nas escolas, uma vs que, essas prticas conhecidas em suasespecificidades e singularidades superam essas desigualdades produzidasinicialmente.O livro discuti a avaliao como um tema relevante, onde essa discusso falasobre o fracasso escolar e dos mecanismos que possibilitam a reverso dessequadro para a construo do sucesso escolar. Para a autora a reflexo sobre