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Iniciação à Vida Cristã
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Coordenação:
Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética
Coordenação Editorial:
Pe. Valdeir dos Santos Goulart
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Projeto Gráfico:
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Fábio Ney Koch dos Santos


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Capa e Diagramação:
Henrique Billygran da Silva Santos
Revisão:
Dom Hugo Cavalcante, OSB
Edições CNBB
SE/Sul Quadra 801, Conjunto “B”
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Fax: (61) 3322-3130
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1ª - Edição – 2010

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C733s Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética / CNBB.


3ª Semana Brasileira de Catequese – Iniciação à Vida Cristã. Brasília, Edições CNBB, 2010.

288 p. : 14 x 21 cm
ISBN: 978-85-7972-31-4

1. Catequese, Formação 2. Igreja Católica, Catecismo


3. Iniciação Cristã, Missão, Catequista

CDU - 268
Sumário

Siglas ................................................................................7
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Apresentação .................................................................. 11
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PRIMEIRA PARTE
HISTÓRICO DAS SEMANAS BRASILEIRAS
DE CATEQUESE .................................................................... 15

1. Primeira e Segunda Semanas Brasileiras


de Catequese ............................................................... 16
2. Ano Catequético ....................................................... 17
3. Texto Base do Ano Catequético ............................... 19
4. Logo do Ano Catequético ......................................... 21
5. Hino do Ano Catequético .........................................22
6. Crônicas da Terceira Semana
Brasileira de Catequese ............................................23

SEGUNDA PARTE
ABERTURA DA SEMANA ...................................................... 29
1. Mensagem do Papa Bento XVI ................................ 31
2. Mensagem do Presidente da CNBB ......................... 33
3. Mensagem do ITEPAL ............................................. 37
4. Mensagem da FEBIC-LAC .......................................39
5. Mensagem da Congregação
dos Padres da Doutrina Cristã ................................. 41
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SIGLAS
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1ª SBC = Primeira Semana Brasileira de Catequese


– 1986.
2ª SBC = Segunda Semana Brasileira de Catequese
– 2001.
3ª SBC = Terceira Semana Brasileira de Catequese –
2009.
AG da CNBB = Assembleia Geral da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil.
AG = Ad Gentes – Decreto do Concílio Vaticano
II sobre a Atividade Missionária da Igreja.
CA = Com adultos, catequese adulta – Estudos
CNBB, n. 80.
CIC = Catecismo da Igreja Católica -1992, 1997.
CD = Christus Dominus – Decreto do Concílio Vati-
cano II sobre o Múnus Pastoral dos Bispos.
CEB’s = Comunidades Eclesiais de Base.
CELAM = Conselho Episcopal Latino-Americano.
COMLA 8 = Oitavo Congresso Missionário Latino-
Americano, realizado em Quito, Equador
– 2009.
CPT = Comissão Pastoral da Terra.
CR = Catequese Renovada: orientações e
conteúdo – Documento CNBB, n. 26.
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APRESENTAÇÃO

O Ano Catequético Nacional, aprovado pela 44ª Assem-


bleia Geral dos Bispos (2006), teve como tema: “Catequese,
caminho para o discipulado”, e como lema: “Nosso coração
arde quando ele fala, explica as escrituras e parte o pão”
(cf. Lc 24,13-35), veio consolidar uma catequese de caráter ini-
ciático, processual e permanente.

Tendo como instrumento de trabalho, o texto base, inspi-


rado na experiência dos discípulos de Emaús e como referência
os documentos da Igreja, os 17 regionais da CNBB dele par-
ticiparam, de uma forma intensa e frutuosa, através da pro-
dução de material, estudo e aprofundamento do texto base,
encontros de formação, eventos de massa, criação de escolas
bíblico-catequéticas e cursos de pós-graduação em catequéti-
ca. Procurou-se sensibilizar os bispos, presbíteros, primeiros
responsáveis pela catequese, e trazer para a reflexão agentes
leigos/as, pastorais e movimentos.

A Terceira Semana Brasileira de Catequese, que aconte-


ceu de 6 a 11 de outubro de 2009 em Itaici, Indaiatuba (SP),
foi a culminância das atividades desenvolvidas durante o Ano
Catequético. Com o tema “Iniciação à Vida Cristã”, reuniu
463 participantes, dentre os quais: 220 leigos/as, 87 religiosas,

11
Brasileiras de Catequese
Histórico das Semanas
PRIMEIRA PARTE
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3) Para 2009, o momento de celebração e ação, com as
palavras-chave “Eucaristia – Missão”, tendo como fio
condutor o “Aprender agindo com o Mestre”. O des-
taque foi dado à comunidade, fonte da catequese e à
Eucaristia, alimento para a missão. A grande ativida-
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de foi a 3ª Semana Brasileira de Catequese, pensada


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em três etapas (antes, durante e depois). O texto bíbli-


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co iluminador foi a Carta de Paulo aos Filipenses e os


textos de apoio: Texto Base do Ano Catequético e o
Texto Base do 12º Intereclesial (realizado de 21 a 25
de julho de 2009).

3. Texto Base do Ano Catequético


O Texto Base do Ano Catequético, como instrumento de
trabalho, é organizado segundo o método catequético “Ver –
Iluminar – Agir – Celebrar”. O caminho é feito junto aos discí-
pulos de Emaús (Lc 24,13-35), para apresentar os lugares de
experiência de encontro com Jesus ressuscitado que funda-
mentam o discipulado e a missionariedade. As palavras-chave
são “encontro, Palavra e eucaristia, missão”.
A primeira parte é intitulada “Aprender, caminhando com
o Mestre – Jesus se aproxima e escuta”. Nela tem-se a imagem
do encontro que se dá no caminho, entre o Mestre e os discí-
pulos, denso de conteúdo humano, bíblico e teológico. A vida
é comparada a um grande caminho com suas alegrias e frus-
trações. A Palavra de Deus é a revelação de sua presença nessa
jornada, tendo Jesus como o ponto de encontro com a huma-
nidade (cf. Lc 24,25-27). A iniciativa é de Jesus que se põe a
caminho com os caminheiros, para escutá-los, entendê-los e
sentir de perto suas preocupações (cf. Lc 25,15-17). Diálogo
que se fundamenta no amor, concretizado no interesse, na aco-
lhida e na escuta (cf. Lc 24,17).
Assim, o “coração arde” (cf. Lc 24,32), provocando mu-
danças, restabelecendo energias, abrindo os olhos e refazendo
as esperanças. No caminho, dá-se um encontro transformador
19
discípulos o convidam a ficar, porque têm os corações aqueci-
dos. No rito da bênção e partilha do pão, eles o reconhecem.
O rito provoca a memória de uma vida partida e repartida pe-
los irmãos, avivada no caminho pela explicação das Escrituras
que fez arder o coração. Aquecidos, com os olhos abertos, os
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discípulos resgatam a esperança e a coragem e sentem que não


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podem mais ficar ali, pois o imperativo é refazer o caminho,


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fazendo o que fez o Mestre: sua memória nas estradas da vida!


(cf. Lc 24,33)
A missão se coloca como fruto do encontro com o Cristo
Ressuscitado, que se faz na escuta do outro e da Palavra de
Deus. O agir leva os discípulos a se tornarem missionários.
Há o forte convite para as comunidades cristãs se tornarem
missionárias, a retomar a caminhada, abrindo novos caminhos
para a ação catequética. Voltar à Jerusalém de nossas comuni-
dades, para rever caminhos e descobrir novas possibilidades é
o grande apelo do Ano Catequético Nacional.

4. Logo da Terceira Semana

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3. ITEPAL
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CONSEJO EPISCOPAL LATINOAMERICANO


INSTITUTO TEOLOGICO PASTORAL
PARA A AMÉRICA LATINA - ITEPAL

Bogotá (DC), 03 de outubro de 2009.


Estimados irmãos e irmãs,
participantes de 3ª Semana Brasileira de Catequese,
Paz e alegria no Senhor, caminho, verdade e vida!
Nós, membros da Equipe de Direção do Instituto de Teo-
logia e Pastoral para a América Latina (ITEPAL), do CELAM,
unimo-nos a vocês com nossas orações.
Desejamos que as decisões de Aparecida, assumidas em
todo nosso Continente, ilumine esta Semana e os ajude na bus-
ca de um novo impulso no processo de Iniciação á vida cristã.
O Itepal se coloca a disposição de vocês e lhes oferece seus
recursos para a formação de agentes e ministros da catequese.
Com fraterna estima,

SALVADOR VALADEZ FUENTES, PBRO. PAULO CROZERA, PBRO.


Rector de ITEPAL Vice-Rector Académico de ITEPAL

GUILHERMO MELGUIZO YEPES, MONS


Vice-Rector Pastoral de ITEPAL

37
QUADRO DAS ETAPAS DA INICIAÇÃO CRISTÃ
(CATECUMENATO) CONFORME O RICA
PRÉ- Celebração da Celebração da Celebração dos
CATECUMENATO Entrada Eleição Sacramentos
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CATECUMENATO de iniciação
Etapa do aco- PURIFICAÇÃO
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Etapa
lhimento na E ILUMINAÇÃO cristã na Vigília
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sucientemente
- QUARESMA Pascal
comunidade longa para:
cristã ● Catequese Preparação
● Reflexão próxima para
● Primeira MISTAGOGIA
● Aprofunda- Sacramentos
evangelização mento
● Catequese
● Inscrição e Vivência
cristã(conversão) Práticas Aprofundamen-
colóquio com o
entrosamento quaresmais(CF, to e vivencia
catequista
com a Igreja. etc.) mistério cristão
● Ritos ● Ritos ● Ritos mistério pascal

2.4. EVANGELII NUNTIANDI DE PAULO VI (1975)


Talvez seja o documento mais importante do século XX
após os documentos do Vaticano II. Seguindo o espírito do
Vaticano II e como consequência do Sínodo dos Bispos de
1974, despertou uma maior consciência na Igreja de sua tarefa
mais importante no mundo: evangelizar, ser missionária. Por
isso mesmo, está de certa forma na raiz da atual problemática
da iniciação cristã e do catecumenato.
Reconhece que a pastoral catecumenal (primeiro anúncio)
é apta “para um grande número de pessoas que receberam
o batismo, mas que vivem à margem de toda a vida cristã”
(EN, n. 52). Afirma que “as condições do mundo atual tornam
cada vez mais urgente o ensino catequético sob a forma de
um catecumenato para numerosos jovens e adultos que, tocados
pela graça, descobrem pouco a pouco o rosto de Cristo e expe-
rimenta a necessidade de a Ele se entregar” (EN, n. 44). Daí a
urgência de uma catequese “sob uma luz diferente do ensino
recebido durante a infância” (EN, n. 52).
80
preparação imediata ao Batismo, por meio de uma catequese
doutrinal, que explicava o Símbolo e o Pai Nosso, recém entre-
gues, com suas implicações morais; e a etapa que sucedia os
sacramentos de iniciação, mediante a catequese mistagógica, que
ajudava a interiorizar tais sacramentos e a se incorporar na co-
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munidade. Essa concepção patrística continua a ser uma fonte


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de luz para o Catecumenato atual e para a própria catequese


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de iniciação à vida cristã (cf. DGC, n. 89).


A mistagogia foi conhecida na tradição como a explicação teo-
lógica do fato sacramental ou dos ritos que compõem a celebração
litúrgica, contudo é muito mais do que um gênero literário116.
Daí a importância de se perceber que, no início do cristia-
nismo, para tornar-se cristão era necessário um longo caminho
de preparação com diferentes etapas (cf. apresentação do Pe.
Lima). Esse itinerário comportava alguns elementos essenciais:
“o anúncio da Palavra de Deus, a acolhida do evangelho que
provoca uma conversão, a profissão de fé, a efusão do Espírito
Santo e o acesso à comunhão eucarística” (Catecismo da Igreja
Católica, n. 1229).
Na verdade, a Igreja nascente, seguindo a trajetória da
evangelização apostólica, dedicava grande cuidado à iniciação
a fé cristã e ao seguimento de Jesus. A atividade que se iniciou
com a pregação missionária passou por um processo de orga-
nização e de estruturação e veio a se tornar uma instituição
eclesial, denominada catecumenato117.

116
Para LOPES, J; e FIORES, S. G. T. (org), os primeiros educadores da fé e testemunhos so-
bre a instituição do catecumenato encontram-se no século II. Contudo, se estrutura no
século III, com a herança do processo de evangelização recebido pela missão apostólica e
também pela missão do próprio Jesus. In Dicionário de Espiritualidade. São Paulo: Paulus,
1998, p. 100.
117
Os primeiros educadores da fé e testemunhos sobre a instituição do catecumenato encon-
tram-se no século II. Todavia, a estruturação no século III, com o patrimônio herdado do pro-
cesso evangelizador recebido pela missão apostólica e também pela missão do próprio Jesus.
Cf. LOPES, J. Catecumenato. In: FIORES, S. G. T. (org.) Dicionário de Espiritualidade. São Paulo:
Paulus, 1998, p. 100; PEDROSA, V. op. cit., p. 144; Cf. BOLLIN, A. e GASPARINI, F. A catequese na
vida da Igreja. São Paulo: Paulinas, 1998, p 42.

198
* ela não é “setorizada”: tem que deixar espaço para
opções variadas dentro do conjunto, é feita para que
cada um se sinta “Igreja”, parte de um conjunto maior
do que suas atividades costumeiras;
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* ela convida o catequista a um processo permanente


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de formação, no qual ele vai conhecendo sempre mais


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o conjunto da Igreja.

Concluindo
A construção da pastoral orgânica envolve atitudes e pla-
nejamento. Mas é depende de modo fundamental de um certo
tipo de espiritualidade. Quem não sabe ser “um” com os ou-
tros como Jesus pediu, quem quiser brigar para ver quem é o
maior até no serviço ao Reino, quem não sabe ser feliz porque
a “multidão de fiéis era um só coração e uma só alma” (At 4,32)
não está em condições de colaborar numa pastoral orgânica. E
não sabe o que está perdendo... Igreja é instrumento do Reino,
é caminho para a salvação, mas é também um lugar onde a
gente pode ser muito feliz se sentindo família com os outros,
numa equipe que transforma o mundo e faz da vida uma aven-
tura emocionante.
Uma parábola pode nos fazer pensar:
Numa bicicleta, são fundamentais os aros e os raios das rodas.
Os raios estão presos ao centro da roda, partem desse ponto comum e
seguem por caminhos diferentes. São importantes exatamente por isso,
dão estabilidade à bicicleta. Mas serão totalmente inúteis se faltar um
aro que una as suas diferenças e forme um conjunto conjugando os
pontos de chegada de cada aro num círculo perfeito. Os raios dão fir-
meza ao aro e o aro faz a bicicleta andar... mas só se estiverem juntos,
em harmonia.
E no final podemos transformar nossa reflexão em ora-
ção, pensando num poema bem antigo de Michel Quoist:

231
Homília de Dom Eugène Lambert Adrian Rixen
11/10/2009
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Queridos catequistas, queridas catequistas,


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Refletimos nestes dias sobre: “A iniciação à vida cristã”.


Colocamos de propósito este tema e não simplesmente: “Inicia-
ção cristã”. A catequese é bem mais do que preparar simples-
mente para os sacramentos da iniciação. Queremos uma cate-
quese evangelizadora que forma verdadeiros(as) discípulos(as)
missionários(as) de Jesus Cristo. Os sacramentos, mergulhan-
do os cristãos no mistério pascal, ajudam a viver a proposta de
Jesus.
Depois do 2º. anúncio da sua morte e ressurreição e en-
quanto os discípulos estavam brigando pelos primeiros luga-
res, Jesus dá sete conselhos para segui-los:
* “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de
todos, aquele que serve a todos (Mc 9,35). O discípulo
é humilde e serve.
* “Quem não é contra nós, está a nosso favor” (Mc 9,40).
O discípulo não tem o monopólio do bem.
* “Quem vos der um copo de água porque sois de
Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa”
(Mc 9,41). O discípulo é fiel nas pequenas coisas.
* “Se tua mão te leva à queda, corta-a” (Mc 9, 43). O discí-
pulo não escandaliza ninguém e corta o mal pela raiz.
* “O que Deus uniu o homem não separe” (Mc 10, 9). O
discípulo é fiel nos seus compromissos.
* “Quem não receber o Reino de Deus como uma crian-
ça, não entrará nele” (Mc 10, 15). O discípulo se torna
pequeno para que os outros possam crescer.

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