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MINERALOGIA w MINERAIS E ROCHAS Faco MINERAIS E ROCHAS MINERAL - é uma substancia inorganica de origem natural precisamente definida pelas propriedades fisicas e quimicas. ROCHA - é um agregado de um ou varios minerais, formando as grandes massas da crosta terrestre. Em certos casos, a rocha pode ser formada de um 86 mineral, como € 0 caso do calc4rio, constituido unicamente por calcita, ou os folhelhos formados de argila ou as camadas de quartzito formadas somente de quartzo, etc. As rochas podem ser coesas, como 0 granito, ou inconsolidadas, como as areias. Mais comumente, as rochas sao constituidas Por mais de uma espécie mineral, algumas predominantes, formando com- Ponentes essenciais, e outras em pequena proporcao, constituindo os mi- nerais acess6rios. MINERIO - é um mineral ou rocha que contém um metal ou um mineral exploravel em condigdes econémicas. O minério é a fonte de onde se ex- traem os metais ou outras substAncias minerais nao-metilicas. ROCHAS As rochas so divididas em trés grandes grupos: a) Magmiticas, eruptivas ou igneas b) Sedimentares c) Metam6rficas Rochas igneas As rochas igneas sao aquelas formadas pelo esfriamento das massas mag- miticas. De acordo com o local de formagao, s4o divididas em: a) Intrusivas, plut6nicas ou abissais, formadas nas profundezas da crosta terrestre. Devido ao lento esfriamento, apresentam cristalizagdes desenvol- vidas, tendo texturas faneriticas, isto é, cristais grosseiros, exemplos: granito, pegmatito, etc. b) Extrusivas, vulcdnicas ou efusivas - formadas na superficie da crosta terrestre, através da erup¢ao. Devido ao rapido esfriamento, nao apresentam 1491 oe MINERALOGIA FAGO MINERAIS E ROCHAS cristais desenvolvidos, tendo textura afanitica. Muitas vezes contém massa vitrea, apresentando textura vitrea. Exemplos: basalto, felsito, etc. Algumas vezes, costuma-se incluir um grupo intermediario: ©) Hipoabissais - formadas a pouca profundidade. Apresentam caracte- risticas medianas entre um e outro tipo. Ex.: diabasio. Uma classificagao muito comum das rochas igneas é aquela baseada na quantidade de silica presente. O sentido dos termos dcido e basico nao corresponde ao empregado na quimica. tab. 14.01 Classificas’o % Silica Quartzo Exemplo Acida > 65 Presente Granite, pegmatito, Neutra 52-65 Parnes Sienito, diorito Basica 45-52 Rarissimo Gabro, diabasio, Inexistente Peridotito, dunito, Ultrabasica <4 Feldspato escasso piroxenito Rochas sedimentares As rochas sedimentares podem ser divididas em trés grupos: a) Clasticas, mec4nicas ou detriticas - formadas a partir de fragmentos de rochas pré-existentes; b) Quimicas - aquelas formadas a partir da precipitagao de elementos solubilizados no meio aquoso; c) Organicas - formadas pela deposi¢ao e diagénese de restos organicos, vegetais ou animais. Rochas metamé6rficas Sao rochas resultantes da atuagao dos agentes de metamorfismo sobre rochas sedimentares e igneas, através da alterago na textura, composigao mineral6gica, etc. Os principais agentes do metamorfismo sao a pressao ea temperatura. 14.02 MINERALOGIA o TERMINOLOGIA PARA AGREGADOS Fago MATERIAIS DE PEDRA E AGREGADOS NATURAIS ABNT 18213 - NBR 7225 - Fev/1982 1, OBJETIVO Esta norma fixa os termos que designam os materiais de constru¢io ori- gindrios de pedra e os agregados naturais, para fins de engenharia civil. 2. CONVENCOES Para efeitos desta norma sao considerados: 2.1. Composi¢ao granulométrica de agregados Expressio das porcentagens das varias fragdes dimensionais, em relagao @ massa total da amostra. 2.2. Diémetro maximo de agregados Abertura nominal, em mm, da malha da peneira da série normal, a qual corresponde uma porcentagem acumulada igual ou imediatamente inferior ash. 2.3. Dimensées de agregados Comprimento, largura e espessura reais do agregado. 2.3.1. Comprimento (simbolo c) tancia de dois planos paralelos que possam conter 0 agregado, em sua maior dimensao. 2.3.2. Largura (simbolo 1) Diametro da menor abertura circular através da qual o agregado Ppossa passar. 2.3.3. Espessura (simbolo e) Distancia minima de dois planos paralelos que possam conter 0 agregado. 2.4. Dimensdes nominais de agregados Aberturas nominais das peneiras de malhas quadradas, correspondentes as dimens6es reais do agregado. 2.5, Distribuicao granulométrica (graduagao ) de agregados Expresso, em porcentagem da massa total, das quantidades de seus 14.03 @ MINERALOGIA FCO TERMINOLOGIA PARA AGREGADOS graos ou fragmentos menores que os varios tamanhos considerados. 2.6. Forma de grao ou fragmento de agregados Feigiio exterior que 0 gro ou fragmento apresenta, quanto a relacao de dimensGes, as arestas, cantos e faces. 2.6.1. Quanto 4 relacao de dimensdes, os graos ou fragmentos sao classificados conforme as relagées das tabelas 14.02 e 14.03. PEDREGULHO E AREIA tab, 14.02 Pedregutho - Areia Relagies ‘Alongado £o15-1sas Esférico (equiaxial) is 15-2 <15 c 1 Lamelar priser Discéide (quadratico) £s15-1>15 PEDRA BRITADA, PEDRISCO E PO DE PEDRA __ tab. 14.03 Pedra britada - Pedrisco - P6 de pedra Relagio ‘Alongado f>2-1s2 Gibico £s2-1<2 1877 co5 1 / Lamelar f>2-hoa . my c 1 Quadratico fs2-2>2 2.6.2. Quanto as arestas € cantos, os gros ou fragmentos so qua- lificados como: a) angulosos - grdos ou fragmentos que apresentam arestas vivas € cantos angulosos; b) arredondados - graos ou fragmentos que nao apresentam arestas e tém cantos arredondados. 1404 MINERALOGIA TERMINOLOGIA PARA AGREGADOS Fico 2.6.3. Quanto as faces, os gros ou fragmentos sdo qualificados como: - a) conchoidal - grao ou fragmento que apresenta uma ou mais faces cOncavas; b) defeituoso - grao ou fragmento que apresenta partes com segées del- gadas ou enfraquecidas em relagao a forma geral do agregado. 2.7. Graduago de agregados Ver distribuico granulométrica de agregados. 2.8, Médulo de finura de agregados Soma das porcentagens nas peneiras da série normal, dividida por 100. 2.9. Pedra Rocha que, apresentando alta resisténcia mecdnica e a intempéries, pode ser empregada em obras e servigos de engenharia civil. 2.10. Porcentagem acumulada de agregados Para cada peneira da série adotada, a soma das porcentagens, em relacio @ massa total, das fracdes do material retido nas peneiras que tém abertura de malha maior que a sua. 2.11. Porcentagem passada de agregados Para cada peneira da série adotada, a porcentagem, em relacio 4 massa total, de fracao do material que passa por ela. 2.12. Porcentagem retida de agregados Expressio em porcentagem de massa total da amostra, da frago de ma- terial retido na peneira. 2.13. Rocha Material natural consolidado da crosta terrestre, formado essencialmente de minerais. 14.05 MINERALOGIA Fao TERMINOLOGIA PARA AGREGADOS 2.14. Série normal de peneiras Colegao de peneiras de malhas quadradas, com as seguintes aberturas nominais, em mm: 76 - 50 - 38 - 25 - 19 - 9,5 - 4,8 - 2,4 - 1,2 - 0,6 - 0,3 - 0,15. 3. DEFINICOES Nesta norma s4o adotadas as seguintes definigdes: 3.1. Agregado Material natural de propriedades adequadas ou obtido por fragmentacao artificial de pedra, de dimensdo nominal maxima inferior a 100 mm e de dimensao nominal minima igual ou superior a 0,075 mm. 3.1.1. Agregado gratdo Pedra britada ou brita ou pedregulho muito grosso, grosso ¢ médio, de dimensdes nominais compreendidas entre 100 e 4,8 mm. 3.1.2. Agregado mitido Pedregulho fino, pedrisco grosso, médio e fino, areia grossa, média e fina, de dimensdes nominais compreendidas entre 4,8 e 0,075 mm. 3.2. Areia Material natural, de propriedades adequadas, de dimens4o nominal ma- xima inferior a 2,0 mm e de dimensio nominal minima igual ou superior a 0,075 mm. 3.2.1. Areia grossa Compreendida entre 2,0 e 1,20 mm. 3.2.2, Arcia média Compreendida entre 1,20 ¢ 0,42 mm. 3.2.3. Areia fina Compreendida entre 0,42 ¢ 0,075 mm. 3.3. Areia bruta Areia que nfo foi beneficiada. 3.4. Areia lavada Areia que foi sujeita ao processo de limpeza. 3.5. Areia graduada Areia que obedece a uma distribuicao granulométrica especificada. 14.06 MINERALOGIA o TERMINOLOGIA PARA AGREGADOS FAGO 3.6. Bloco de pedra Pedra angulosa, em geral obtida por fragmentagao artificial, com dimen- so minima superior a 10 cm. 3.7. Brita Ver pedra britada. 3.8. Brita corrida Conjunto de pedra britada, pedrisco e pé de pedra, sem graduago defi- nida, obtido diretamente do britador, sem separagdo por peneiracao. 3.9. Filer Material constituido de p6 de pedra ou outros materiais minerais inertes, de dimensao nominal maxima inferior a 0,075 mm, destinado a ser empre- gado como enchimento em pavimentagdes betuminosas. 3.10. Guia de pedra (meio fio) Pedra afeigoada, aparelhada ou niio, de forma prismética (guia reta) ou de segmento de anel (guia curva), de segdo retangular ou trapezoidal. A sua face lateral, quando exposta, é designada por espelho e a face superior, por piso. 3.11. Lajota de pedra Pedra afeicoada, aparelhada ou nao, de forma achatada e de dimensées especificadas. 3.12. Lasca de pedra Pedra bruta, de forma lamelar e de dimensées especificadas. 3.13. Matacao Pedra arredondada, encontrada isolada na superficie ou no seio de mas- sas de solos ou rochas alteradas, com dimensao nominal minima superior a 10 cm. 3.14. Material de enchimento de macadame Material constituido por pedra britada e pedrisco graduados (macadame hidraulico) ou por solo (tipo macadame), destinado colmatagem de pedra britada. 3.15. Meio fio de pedra Ver guia de pedra. 14.07 @ MINERALOGIA FacO TERMINOLOGIA PARA AGREGADOS 3.16. Paralelepipedo de pedra Paralelepipedo de pedra afeicoada, aparelhada ou no, de dimensdes especificadas. 3.17. Pedra afeigoada Pedra trabalhada, para determinada finalidade. 3.18. Pedra amarroada (de mao) Pedra bruta, obtida por meio de marrao, de dimensio tal que possa ser manuseada. 3,19. Pedra aparethada Pedra afeigoada, com uma ou mais faces acabadas de modo especial. 3.20. Pedra britada (brita) Material proveniente do britamento de pedra, de dimensao nominal ma- xima inferior a 100 mm e de dimens%o nominal minima igual ou superior a 4,8 mm. 3.21. Pedra britada graduada Pedra que obedece a uma distribuicdo granulométrica especificada. 3.22. Pedra britada numerada Pedra de tamanho definido, obtida por peneiracao, tendo por limites as aberturas nominais de duas peneiras consecutivas, entre as quais se consi- deram calibrados os seus fragmentos. CLASSIFICACAO DE ACORDO COM AS DIMENSOES NOMINAIS, Pedra briteda ‘Tamanho nominal tab. 14.04 ‘Aberturas de peneiras de malhas Némero quadradas (mm) Minima Maxima 1 48 12,5 2 12,5 25, 3 25 50 4 50 6 5 76 100 3.23. Pedra bruta Porcio de pedra no afeicoada. 14.08 MINERALOGIA TERMINOLOGIA PARA AGREGADOS FAO 3.24, Pedra de mao Ver pedra amarroada. 3.25. Pedra telford Pedra afeicoada, de dimensdes especificadas, de forma aproximadamen- te troncoidal e secdo retangular. 3.26. Pedregulho Material natural inerte, de forma arredondada, de dimensio nominal ma- xima inferior a 100 mm e de dimens4o nominal minima igual ou superior a 2,0 mm. 3.26.1. Pedregulho muito grosso Compreendido entre 100 e 50 mm. 3.26.2. Pedregulho grosso Compreendido entre 50 ¢ 25 mm. 3.26.3. Pedregulho médio Compreendido entre 25 e 4,8 mm. 3.26.4. Pedregulho fino Compreendido entre 4,8 e 2,0 mm. 3.27. Pedregulho bruto Pedregulho extraido de cavas. 3.28, Pedregulho lavado Pedregulho extraido de rios atuais. 3.29. Pedregulho graduado Pedregulho que obedece a uma distribuigaio granulométrica especifica- da, 3.30. Pedrisco Material proveniente do britamento de pedra, de dimens4o nominal m4- xima inferior a 4,8 mm e de dimensao minima igual ou superior a 0,075 mm. 3.30.1. Pedrisco grosso Compreendido entre 4,8 € 2,0 mm. 3.30.2. Pedrisco médio Compreendido entre 2,0 ¢ 0,42 mm. 3.30.3. Pedrisco fino Compreendido entre 0,42 e 0,075 mm. 14.09 eo MINERALOGIA Fago TERMINOLOGIA PARA AGREGADOS 3.31. Pedrisco graduado Pedrisco que obedece a uma distribuigao granulométrica especificada. 3.32. P6 de pedra Material proveniente do britamento de pedra, de dimens&o nominal m4- xima inferior a 0,075 mm. 3.33. P6 de pedra graduado P6 de pedra que obedece a uma distribuicao granulométrica especifica- da. 3.34. Textura superficial do grao ou fragmento Aspecto apresentado pela superficie natural do grao ou fragmento de pedra britada. 3.34.1. Quanto a textura superficial, o grao ou fragmento pode ser: a) liso - superficie sem estrias, rugas, pontos salientes. b) dspero - superficie com estrias, rugas, pontos salientes. ——e sebiier R 14.10 MINERALOGIA o PROPRIEDADES FISICAS DOS MINERAIS FAGO PROPRIEDADES FISICAS DOS MINERAIS Sendo o processo de cominui¢io uma interagado entre mAquinas e mine- rais, é imprescindivel o conhecimento adequado sobre as caracteristicas de cada um dos elementos. Este capitulo focaliza as caracteristicas fisicas dos minerais de maior importancia para os processos de britagem e moagem. D - dureza relativa - escala Mohs 'Y~- peso especifico - vm? Ya-densidade aparente - t/m? R - resistncia 4 compressio - kg/em” Wi - fator de trabalho (work index) - kWh/t Aj - indice de abrasividade @ - angulo de repouso do material A Fago dispde de moderno laboratério de pesquisas e testes que permite a determinacdo de comportamento de materiais em processos de cominui- ¢4o. Para as aplicagdes de britagem foi desenvolvida uma metodologia com- pleta de procedimentos de testes denominada "Teste de Britabilidade", na qual, a partir de uma pequena amostra, permite-se, com boa seguranca, determinar 0 comportamento do mineral em planta de escala industrial. SCALA MOHS DE DUREZA Aescala normalmente empregada para definir a dureza dos minerais é a escala Mohs. E uma escala relativa, na qual os minerais sao clasificados através da comparacio de dureza com os minerais de referéncia. Cada mi- neral risca os precedentes e € riscado pelos subseqiientes. ESCALA MOHS DE DUREZA tab. 14.05 Mineral de referéncia| Dureza Mineral de referéncia| Dureza talco L feldspato 6 gesso 2 quartzo 7 calcdrio 3 sopazio 8 fluorita 4 corindon 9 L apatita 5 diamante 10 14.11 o MINERALOGIA FAO PROPRIEDADES FISICAS DOS MINERAIS Aj - INDICE DE ABRASIVIDADE, F um parametro que expressa o poder de abrasdo de um material, geral- mente proporcional 4 porcentagem de silica livre contida. O teste é efetuado em pequeno tambor rotativo com um rotor concéntri- co no seu interior, onde é fixada uma placa de ago padrao. O objetivo é desgastar a placa, acionando o tambor e o rotor juntamente com a amostra. O indice de abrasio é numericamente igual ao peso em gramas perdido pela placa. Para possibilitar 0 uso pratico do Aj, foram feitos estudos de desgaste de pecas como: man- dibulas, mantos, bolas, barras, revestimentos de moinhos, em funcao do indice de abrasio, deter- minando a relacao entre desgaste de pecas, em funcao da energia aplicada. Os resultados pode- rao ser encontrados no capitulo 8 do presente manual. ‘Wi - FATOR DE TRABALHO Em todos os processos de cominuicao de minerais, as necessidades ener- géticas para tal trabalho ocupam um lugar de destaque, nao sé pelo alto custo de energia, mas também por influenciar diretamente na selecao e dimensionamento de alguns dos equipamentos de maior peso empregados Nos processos. Varios métodos foram desenvolvidos para avaliar a energia necessdria para fragmentaco de minerais, porém o mais divulgado e provavelmente ‘© mais preciso, amplamente comprovado na pritica, € 0 método desenvol- vido por F. C. Bond, no Centro de Testes da Allis-Chalmers e em 35 anos de pesquisa ¢ experignctas. As necessidadeS energéticas em processos de cominuicio de minerais nos métodos de Bond, sao expressas pelo fator denominado "Work Index" (wy). Osentido fisico deste fator é 0 valor do trabalho em kWh, necessario para reduzir uma tonelada de um determinado material com tamanho de alimen- lacao teoricamente infinito, a um produto 80% passante na malha de 100u. 14.12 MINERALOGIA o PROPRIEDADES FISICAS DOS MINERAIS Faco A forma empirica para clculo da poténcia necessdria a ser aplicada é a seguinte: N=10Wj +. “| N = poténcia necessaria ‘Wi = work index P = malha em microns pela qual passa 80% do produto A= malha em microns pela qual passa 80% da alimentacao © Wi € determinado em maquina de impacto (proceso usado mais para britagem grossa) ou em moinhos de bolas e barras. 14.13 MINERALOGIA PROPRIEDADES FISICAS DOS MINERAIS ei aNd no apion EE “AUD ea po0e eos rr THERA - - ezup/eioad no ryyeuse, ssc) ‘000 - 002T ¥0 10 ee ea, aPeW ‘ooog-oost | TOFSLO no opeypuussr mourns | umz ¥s0s no ecu | PSOE IPI | OOOE - 000 rand ¢ oats eau | aia < oI | —G00E = OGLE apa UNDAE TOMER 5 BZUD 0 EOUEIEL esso8 e EULY 0007 - 00S eB - no sosuig seiuod /2 ead B80 (0006 - 0021 aus vw wpaW BOSE = OOS Baie Br war = ezuID PUL Wabi wee aia = now FEE wade wai _| OORT wad WTO > Pad | 00h - 000F BaD RURAL aN O08T = OOF wioud NO BANOS OpIOA | SSO e HIP = aad wa O06 00 maa) ‘ogses0}00 comes | ofesniite | omtas weepugmjssy | 2271p 90°FT “ae SVOISId SAC VGaTIdOud 14,14 _MINERALOGIA o PROPRIEDADES FISICAS DOS MINERAIS FAGO CARACTERIZACAO DOS MINERAIS PARA MANUSEIO tab. 14.07 Caracteristica do material Muito fino - 100 mesh e abaixo Fino - 1/8" ¢ abaixo Tamanho | Granular - abaixo de 1/2" Em pedagos - contendo pedagos acima de 1/2 Irregular - duro ¢ altamente agrepavel Capacidade de | Escoamento muito ficil - Angulo de repouso menor que 20° escoamento e | Escoamento ficil - angulo de repouso entre 20° € 30° Angulo de _ | Escoamento médio - Angulo de repouso entre 30° ¢ 45° repouso_| Escoamento dificil - Angulo de repouso maior que 45° Nao abrasivo ‘Abrasivo Muito abrasivo Muito cortante - corta ou arranha o revestimento da correla “Abrasividade Muito poeirento Combina-se com o ar e desenvolve caracteristicas Mluidas Contém poeira explosiva Contaminavel, o que pode afetar 0 uso Caracteristicas | Desagrepavel, o que pode afetar 0 uso mistas Produz gases nocivos ou poeira (eventualmente | Altamente corrosivo pode-se aplicar | Medianamente corrosivo mais de uma | Higroseépico destas Pegajoso ou pastoso caracteristicas) | Contém 6leos ou produtos quimicos que podem afetar as, pegas de borracha Compactivel Muito leve € fofo - pode ser carregado pelo vento ‘Temperatura elevada Exemplo: Um material muito fino, de escoamento facil, abrasivo e contendo poeira explosiva poderia ser designado: classe A26N. NM @ % 12 | arse | pean | ps7 Cobre, xine de worso | 1926 | aoe | ox ba Conereto, brita de 2" (pouca digua) 110-150, 1824 - 249-26" D6 Conereto, brita de 4" (média agua) 110-150 18-24 ~ _20°-22° D266 14.16 MINERALOGIA PROPRIEDADES HSICAS DOS MINERAIS FARO tab. 14.08 (cont) Densidade | Deasidade | kgs de Meri “Giry | “Boy | sePowo ‘Concreto, Brita de 6° (muita égua) n0.1s0 | 1824 - Dolomita granulada 99-100 16 rae Peldspato, 1/2" a 3" 90-110 148 a Feldspato, peneirado de 1/2" oes | tad o Ferro, minério de soo2 | 1,632 3s Ferro, minério de (britado) 135150 | 2.224 - Fosfato, pedra de (pulverizada) 0 0.95 or Fosfato, pedra de (quebrada, seca) 585 | 12136 | asra0 Sips, ges nara (Goes mo exposta 3 1s . Gipsica, pedacos de 1 18a 3 yam | 1113 30" Gipsita, peneirada de 1/2 ros | 1143 or Gipsita, poeica exposta ao ar 670 | 10a ae Granito, pedagos de 1 '/." a3" 85-90, 1614 20°29 Granito, peneirado de 1/2" 8050 | 1344 | 229° Grantto quebrado 100 | 1516 | 304 Hematita s4106 | 2,225 - Hematita mineral (fina) asozs | 2435 - Hematita mineral (grande) 125-187 23 - Mangan, minésio de 1540 | 2023 Ea ‘Marmore, moido, 1/2" e abaixo so95 | 1315 | sone Mica, flocos de 1722 03 we - BIoary Mica moida IAS OZ w ae Bx ‘Mica pulverizada BAS 02 - - A2sotY Pedra britada 125-145 16 ora : 26 Pedra caledria moida 85-50 14 38 CH6x, Pedea calcéra para agricultura Cy 15 soe B36 Pedra pome, 1/8" e abaixo 4045 | 0607 sr er Pedregulho, sexo (cristal de rocha) so10 | 1416 7 36 Pista, pedagos de 2" 2 3° sis | 2223 | ser - past Pocira de peda calcaria 30-85 14 38 a 26x Quartzo, pedagos de 1/2" 3* 85.95, 1415 | 207.29" - baz Quarto, peneinado de 1/2" 90 | 1sa6 | 20-29" - care Quarto, poeiea de oso | 1n43 - - AZ Sica so10 | 1436 | 22° - Bar Sinter 85-90 14 35° 128 37 Terra © baunita soca 6 a a 20° B26 Vermiculita dilatada 6 02 s - casy Vermiculita mineral 7080) LS. - 20° D36y Zinco, minério de (eiturado) 160 6 2a 2° - 14.17 MINERALOGIA fico PROPRIEDADES FISICAS DOS MINERAIS CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS Densidade aparente- Varlacdes conforme granulometria Frag6es nao escalpadas 14.01 Densidade aparente em Vex (g/em’) erat 190 & 1188 5 3 1,86 3 a La @ 1,82 a 100 478 44 78 TT) 4 8 2 16 a» a 2B 32 Fragdes escalpadas graf. 14.02 1,60 T T oe nk 1,56 154 | LF 1,52 -—t 13 1,50 148 I 146 . yt ls etal le SABHA 1,42 wo EE 5 ra 6 Fragoes em mm (valor médio) Material: Gnaisse com densidade compacta de 2,66 g/cm’ Frag6es produzidas por britador de mandfbulas em dois estagios Fraga composta, constituida de proporgdes iguais de fragdes discretas Tamanho da amostra: 10 dm? Suavemente agitado 14.18 MINERALOGIA PROPRIEDADES FISICAS DOS MINERAIS #00 Densidades aparentes de areia e cascalho retirados de vala 135 1as, Aaa = 45" ea bra 25-0 nn - Feds Boba Saunt! 1 ficweste ogom- 3. Clcaho 1625 mm, cas 39° on Seethe 1625 me Gratton" a” ‘Terra solta - 28° conee 23° 14.19 graf. 14.05 PROPRIEDADES FISICAS DOS MINERAIS Curvas de material bruto - Cascalho e (anu) sepespenb seypeut ap soyueurey a gage gage azar ReRSRERR g S MINERALOGIA PROPRIEDADES FISICAS DOS MINERAIS Curvas de material bruto - Rocha & 8 R SR FRR gR BR SRSERR zy ee ee S56 “ 5% sou 2 WIS¥ auuoRIOD sepexpenb seupeu ap soyUEU eee eee eee ° a] (@iuessed 9 40¢ anb Wa FYTEU = EIEAgWO|NUES OBSNAUISP Ip BUIxIY209 - OSS) epROYLEDSS BqOI £99 (Quranxa Ose) UN OSp = OSS 59 WN OSE=S'9 WMI NGZ = OSS C9 WN OS TmOGS :29 “aie ‘souny sop ojraurededso ‘souny sop oyteurs ‘eproueg ep Binype :ousoo spe] a]UOUISap ap sonaurgred a EYDOI EP SEDPSYSOBIED SUOUOS STUY seypew souarapp Woo eypor ap ,sfeWuOU, sodn Wa ,STeUNOU saIUOMSAC 69-29 1421 MINERALOGIA Fi@o__ PROPRIEDADES FISICAS DOS MINERAIS Teor de umidade: % em peso - valores de saturac4o graf, 14.07 Material: gnaisse britado Fragdes ilo escalpadas Fragdes basicas 0-0,5, 0,5-1, 1-2, 24, 48, 8-16, 16-32, 32-64 mm. A "granulometria composta" € constituida de proporges iguais de cada uma das fra- gbes discretas incluidas. 05 1 2 4 8 16 32 6 128 Fragbes bisicas 2-4, 48, 8-16, 16-32, 32-64 mm. ‘A*granulometria composta* € constituida de propongdes iguais de cada uma das fra- es discretas incluidas. 0 4 8 12 16 2 2% Bw 32 % 0 4M Granutometria (valor médic) mm 1422 MINERALOGIA o TESTE DE BRITABILIDADE FAGO TESTE DE BRITABILIDADE A correta escolha e dimensionamento de equipamentos de britagem, devido 4 complexidade do processo, € uma operacio dificil, sujeita a riscos de erro. £ pritica normal basear este trabalho nos dados de produgdo e curvas granulométricas do produto fomecidos pelo fabricante das maquinas. Confianga exagerada nesses némeros pode levar a um subdimensiona- mento das instalag6es. O comportamento das rochas a agao de britagem varia significativamen- te, inclusive para materiais da mesma classificag&o mineraldgica. Os dados dos manuais sao valores médios, normalmente expressos em faixas bastante abertas. O mesmo ocorre com as curvas granulométricas - variagdes de sua incli- na¢4o impactam significativamente o balango de massas da instalacao. Muitos outros fatores contribuem para a incerteza do resultado do dimen- sionamento. Muito importante, por exemplo, é a lameralidade natural de certas rochas que dificulta o peneiramento, aumenta a carga circulante na instalagdo € gera grandes frustragdes quando nao foi levada em conta no célculo da capacidade. A Faco vem conduzindo, ha mais de duas décadas, uma pesquisa siste- miatica do comportamento das rochas € minérios nos processos de cominui- sao. Acumulou-se uma considerivel experiéncia, que estamos colocando 3 disposigao das indtistrias de mineragao, construgao e processos em geral, bem como aos técnicos e estudiosos da matéria. Em seguida, passamos a uma andlise dos processos que a Fago vem usando e os resultados que se vem obtendo. 14.23 o MINERALOGIA FAO TESTE DE BRITABILIDADE Laboratério e Condicdes dos Testes O ponto central da nossa experiéncia é a realizagao de testes em condi- ges rigorosamente controladas, usando-se um pequeno britador de man- dibulas. Fixaram-se: © Abertura de saida do britador: a mesma para todos os testes; © Mandibulas: sempre do tipo liso, eliminando a influéncia da forma, tamanho e desgaste dos dentes; * Pesos e granulometrias das amostras: sempre iguais. Objetivos dos Testes Mantidas constantes as varidveis de britagem, medir a capacidade do equipamento em volume e determinar a curva granulométrica obtida, para diferentes amostras de diferentes materiais. . Amostra Padrao e Amostras de Testes Escolheu-se um granito da Pedreira Cantareira, de Sorocaba, como ma- terial padrao. Todos os demais resultados foram comparados com o: mesmo. Os materiais utilizados foram numerosas amostras de diferentes granitos, basaltos, calcdrios e minérios de ferro. © grafico 1 da pAgina seguinte mostra as curvas granulométricas dos diversos materiais testados, notando-se a enorme dispersao de comporta- mento. Quando reunimos curvas de diversas amostras de diferentes origens ¢ do mesmo mineral, encontramos ainda uma significativa dispersao. E oque se vé na pagina seguinte nos graficos 2, 3, 4 € 5, respectivamente, para dados de basaltos, calcarios, granitos ¢ minérios de ferro. 14.24 MINERALOGIA o TESTE DE BRITABILIDADE FAGO ‘Grifico 1 - Todos vee £ os materiais Dispersio de curvas granulométricas ef Britador de mandtbulas de laboratério Abertura: 11 mm Mandibulas : lisas pence & ssesuna woe sunusE — —— curva de granito da Cantareira, padrio FAGO [ee Statice 2 - Granito Grifico 3 - Minério de ferro | gs EsSecey. = Wome eris wes vee $ ESEERES. E ” ue oT 8 . . “ hs 3 8 * Ie LE Feld Ee : : “ = " MLE W ite oS bess, eee a3 Sana%ed5 [_—“Grifico 4 Basalto _] [__ Grdfico 5 Galeario ——] e Esgesss.s [Peers l i % nn I= +a sessasa & wor eesans gp 2 stesusa t w essa g pee G4 9 2 Sasdiede— 35 San28deds 14.25 o MINERALOGIA FaGO TESTE DE BRITABILIDADE Variacgao da Producao Tao importante quanto a variagado granulométrica é a variagao no volume de produgao medido nos testes. Este chegou a 100%, isto 6, o material favorével chegou a permitir a produgao do dobro do material desfavoravel para as mesmas condicdes de teste - amostras de igual granulometria passando no britador com a mesma abertura. Andlise dos Resultados Para melhor visualizar a dispersdo dos testes, expressamos os limites das curvas granulométricas obtidas dentro da escala referenciada a abertura do préprio britador. ~ Abertura do britador graf 14.09 ‘Tamanho do Produto/Abertura (APA) 00501 02 04 06 08 115 22 8 ® 8 % passante 8B 8 F35ssB eB 8 8 ssssses aquessed 9% S Limites de dispersdo de curvas granulométricas para diversos minerais. Escala de tamanhos: abertura do britador. 14.26 MINERALOGIA o TESTE DE BRITABILIDADE FAxcO Desta apresentacao grafica pode-se tirar as seguintes conclusées: * O tamanho maximo dos produtos obtidos corresponde a 1,5 a 2,2 da abertura do britador; * A porcentagem passante pela malha, igual a abertura, fica na faixa de 72 a 9%; A distribuicao granulométrica do produto passante pelas malhas, com tamanhos expressos em fracdo de abertura, fica nas faixas: Malha em fracao de % abertura passante 1,0 72-90 08 60-85 06 40-65 04 20-50 02 9-32 Ot 5-20 A dispersao dos resultados obtidos, tanto na distribuicao granulométrica como na capacidade do britador de laboratorio, torna praticamente inviavel a previsdo antecipada do desempenho, quando se trata de material desco- nhecido. A dificuldade de se estimar os desempenhos dos equipamentos reais no campo é de ordem ainda maior, ja que aparecem variéveis adicionais, tais como a distribuicio granulométrica do material de alimentagao controlada rigorosamente nos testes de laboratério. Para melhor ressaltar 0 problema, apresentamos um exemplo pritico: Uma planta de 100 tph de capacidade, composta de dois estagios com britadores de mandibulas, cujo pri- meiro trabalha em citcuito aberto e o segundo em cir- cuito fechado, conforme figura 14.01. Para cdlculo de balanco das massas usemos, como escala de tamanho, a abertura do proprio britador, atribuindo-lhe o valor 1. O produto final devera ser reduzido ao valor relativo, 0,5 (malha da peneira). 14.27 o MINERALOGIA ad TESTE DE BRITABILIDADE O segundo britador trabalharé com abertura igual 4 malha determinante do tamanho do produto. Normalmente, um material proveniente do britador de mandibulas tem 85% de suas particulas menores que a abertura. Admitindo-se que a dispersdo das curvas granulométricas para diversos materiais € parecida com a registrada nos testes de laborat6rio, temos a seguinte variacao: % passante pela malha | % passante pela malha igual & abertura ‘gests 015 de abertars Material ipadslo 85 40 Material com dificil fragmentago 70 a7 Material com fécil 90 60 Se calcularmos o fluxo de massas para dois extremos, teremos 0 seguinte quadro: A) Material de facil fragmentagao _B) Material de dificil fragmentagio 70 10 ve \ seta =1 aber = 1o4vm con Ss, ois ono arid fig. 14.01 Nao se pode conviver com este nivel de incertezas. As praticas comuns de se avaliar os materiais somente pela classificagao geoldgica sio pouco satisfatérias, como j4 foi demonstrado. O caminho, sem dtivida mais seguro na escolha e dimensionamento das instalagdes de britagem, seria sempre um teste do comportamento do ma- 14.28 MINERALOGIA wo TESTE DE BRITABILIDADE FACO terial em uma planta piloto de escala semi-industrial, mas nem sempre hd disponibilidade de tempo e recursos necessarios. A proposta da Fago € tentar encontrar uma boa correlacao entre os testes de laboratério e os desempenhos reais do equipamento. Simultaneamente com os testes de laboratério, um nimero equivalente de testes com os mesmos materiais foi realizado no campo. Comprovou-se que, dentro de certos limites, h4 proporcionalidade entre o obtido no laboratério e o realizado em condicées reais. Isto é ilustrado no grafico 14.10. graf. 14.10 <_— ‘Tamanho de particulas — Proporcionalidade entre curvas granulométricas de dois minerais distintos obtidos no britador de laboratorio e maquina real no campo A proporcionalidade dos resultados permite elaborar o seguinte teorema: Granulometria Na britagem de dots minerats distintos, as curvas granu- lométricas do produto tém o mesmo desvio percentual em todos os tipos e tamanbos de britadores. 1429 o MINERALOGIA FAO TESTE DE BRITABILIDADE Os limites testados da validade deste principio sao: Granito: todos os tamanhos Basalto, Calcario, ‘até 3" Minério de ferro Aparentemente, 0 granito €é um material de consisténcia mais homogé- nea, independentemente do tamanho, enquanto os demais tém uma forma- Go geolégica lamelar, comportando-se como rocha compacta s6 em frag- menta¢4o mais fina. As pesquisas feitas mostraram uma certa correlagdo, nao apenas entre as distribuigdes granulométricas mas, também, entre as capacidades dos brita- dores, permitindo formular uma segunda propriedade. Capacidade Volumétrica Em britagem de dois minerais distintos, a variacdo per- centual da capacidade voluméirica é constante para to- dos os tipos e tamanhos de britadores. Estes dois teoremas permitem, com certa precisao, prever o desempenho dos equipamentos nas aplicagdes com materiais desconhecidos. E suficiente ter 0 desempenho do equipamento real e do britador de laboratério com algum material padrio e testar, no laboratério, uma peque- na amostra do mineral desconhecido para predizer, com uma boa dose de acerto, tanto a curva da distribuigao granulométrica como a capacidade para esta nova aplicagao. Baseando-se nestes dois teoremas descritos, a Fago desenvolveu um pro- cedimento completo, chamado "Testes de Britabilidade", que tem como ob- jetivo a criagao de um elo de ligacao entre os dados de laboratério e campo. Centenas de minerais foram testados, como também foi criado um banco de dados de performance de equipamentos reais com os mesmos materiais, permitindo fazer-se correlagdes precisas. A metodologia proposta consiste em testar o novo mineral e comparar os resultados com os testes j4 realizados, permitindo a estimativa do com- 1430 MINERALOGIA o TESTE DE BRITABILIDADE FAGO portamento dos equipamentos reais escolhidos. O processo em si mostrou-se bastante preciso, podendo-se somente questionar a representatividade da amostra testada. E recomendavel colher, se possivel, o material em varios pontos da mina, repetindo-se o teste por algumas vezes. O teste em si consiste em medigdes de 8 caracteristicas de mineral, for- mando um quadro geral de comportamento em processo de cominuicao. ‘TESTE DE BRITABILIDADE FACO O teste tem como objetivo uma determinagao de propriedades ‘de mine- ral possivelmente mais ampla, a fim de permitir estabelecer-se as semelhan- ¢as com os casos conhecidos. Como instrumentos sao usados: moinhos de barras, tambor de abrasdo, britador de mandibulas, peneiras de teste, balanga, strain gauge, etc. O procedimento determina as seguintes caracteristicas: Indice Equipamento Interpretac3o Abrastio ‘Tambor com palheta Bond | __Abrasividade relativa Work Index Moinhos de barras Bond | Consumo energético Densidade real Balanca tpm? solido Densidade aparente Balanga tpm? a granel 1 medida a capacidade com indice de capacidade Britador de mandibulas material testado e comparado com padiao ' vetenci Britador com medidor de | | Comparativo com outros Indice de resisténcia esforgos Thateriais testados Lameralidade Biitador % panticulas oblongas . Britador Comparagdo com a curva Granulometria Peneiras do material padrao 1431 @ MINERALOGIA FaCO TESTE DE BRITABILIDADE ‘A quantidade de material necessaria para se efetuar o teste € de 50 kg (duas medigoes). Como complementagao, pode-se fazer testes especificos de peneiramen- to ou influéncias da umidade na capaciclade ou separa¢io, etc. A Faco também dispée de planta piloto de escala semi-industrial, que poder ser usada, porém, os tamanhos das amostras devem ser ampliados. E importante lembrar que, apesar de as conclusdes dos testes serem somente orientativas (j4 que a amostra verificada, sendo muito pequena, poderi nao ser representativa, como também a projecdo de desvios obtidos no equipamento do laboratdrio pode nao ter relagao total direta quando a escala é ampliada), a execugao de testes diminui, sem duivida, a faixa de incertezas, minimizando os riscos de implementagdes mal sucedidas. Nas paginas seguintes, como exemplo, um relatério tipico de Teste de Britabilidade. Planta piloto e laboratério de testes de minérios na Fago II - Sorocaba - SP 1432 MINERALOGIA o TESTE DE BRITABILIDADE FAO AILIS = MINERAL SYSTEMS FABRICA DE ACO PAULISTA TESTE DE BRITABILIDADE CENTRO DE TESTES . FAGO be, free mn Alotato F. ‘Antunes _™ coa,; MIS10297-0596 nese para 12/05 ‘COMSTHUGDES F COMPRCTO CAMARGO CORREA 5/4 SOUICTANTE Engo Toshi (Os resultados do teste podem ser usados como uma ferraments uni na eacolha ¢ aimensionamente ‘de equipsmentos « instalactes de betagem. (2 procecimento consiste na determinarto dirata de algunas coracteiatcas propriss emi "work index “abrasion index", darsidade aparente «teal, forma do produto llamelancadel, bem come ‘medi, de mansice comparativa, ocomportamento em brtapem do meteral estado em relagéo ao miner ‘consideradio como patirvo Estos dos permem prever. com oertapracito, desvio de partormance de equipamentos resis em lees ‘i informagtes de manus catslogos. importante embrar que a8 conciusoes oe estes ato somente orentmtivas. jt que # amostr veriicads ‘senco muita peauvena, poderd ro sar represartativa, como tambdm a projecle de deevios ebtdos no ‘savipemento do aboratéro pode ndo ter reiagao tol iret quando a eacala 6 ampiada, 1433 1) MINERALOGIA TESTE DE BRITABILIDADE ‘VALORES COMPARATIVOS MEDIOS MEDIA ABRASIVDADE ALTA ABRASIDADE = en Memmi 835 Guarmito | = aes TEGUIPAMENTO: Moin de Bares U2? MATERIAL: 10 pare eats om grenatomara de 1° ‘Valor de wort inden na mathe 216 VALORES COMPARATIVOS DIOS Guieaeo — 8-11 Dolomite 8.17 Hematite = 8.44 Granite — 12.20 (Obs: 0 valor de Ws nut apresentado nto deve se utizade em dimansionamente de mainhot Yon 251 um? ‘TESTE DE BRTTAGEM EQUPAMENTD: Brita de mandibles 75 x5 em. com mandibuie ss, ‘Aner poe Techada 4mm; postcho aberea 11.5 ma MATERIAL: | Amosts de 10g com gransametra de- 3" V2 DETEMMINAGAO. CopeciadeSl,resutnet(tameradeca7), granoornetra®) (Os reauttador aio raasonades como materiel considorade pala Fag ema pnb lgrerte da Pereira Cantar - = 119), 5 INDICE DE CAPACIDADE ~ voLUMETRICA c= 107 % © tempo pare biter # amass de mata pedro do mesmo 69 wp 0 tempo made no teete ts = 68 aap, ‘Pare vaore or do unas ieee» sngantanla avert sr sonatas, (Ob: ¥, ~ denaldade sperente mata pac, Y= deneidede operons mete trad 1434 MINERALOGIA @ TESTE DE BRITABILIDADE Faco Derame 9 ete a bngem &repterade erevt do tran Gage. ower a eons acorn shamed do bride (7 1350,55 kyl Ente numero « eomperate com oe eafores cela ne tote do materia pete (Py 1435 MINERALOGIA TESTE DE BRITABILIDADE c waovLIua 20 SyOWLZWOTHNYHD SvAUND goteeersa a — 1436

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