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Colecdio jatematica jompleta Sey a d “ee Cileato da ibeoenis trlangute sidswte tetas deisarsnescnseertragaberiens JprafiCoababxs wiostiaiesposigoes, em funcio do = dodiis Oibae@ie paanrary/sinultaeatnencey aii ‘Oonibtis A pardude Recife pate Carharu e 0 Onibus B parti "de Caruatu pars Recife Asdistaneiassan medidas a partir de cife, A que distahciade Recife, en! quilbmerros, ororte.o" n nos dois 6nibi M Beeee Tae eves ene eaiee Sees ca eet! Reta orientada ou eixo Sabemos que a todo niimero real podemos fazer comesponder um ponto de uma reta € vice-versa. Vamos, entio, representar 0 conjunto dos ntimeros reais numa reta. Para fazer essa representacao, vamos escolher: > Um ponto O na reta como origem. > Uma unidade de medida de comprimento 1, constante, para graduar a teta (1 corresponde & distancia entre dois ruimeros inteiros consecutivos). > Um sentido positivo de percurso que corresponde ao sentido de crescimento dos niimeros; 0 sentido oposto € 0 sentido negativo. Os mimeros positives localizam-se a direita da origem (zero) ¢ os negativos, 4 esquerda. Arreta assim obtida é chamada reta orientada ou eixo. Na figura, 0 ponto A, por exemplo, corresponde a0 nimero 1 e 0 ponto B corresponde 20 niimero m. © mimero associado a cada ponto é denominado abscissa desse ponto. Exemplos >A abscissa do ponto A é 1. Indica-se: A(1) > A abscissa do ponto B é m. Indica-se B(r) > A abscissa do ponto C é —3, Indica-se C(—3) > A abscissa do ponto O € 0. Indica-se (0) De um modo geral, para indicar um ponto P de abscissa x, usa-se a nolacao P(x,). Distancia entre dois pontos na reta orientada Observe que os pontos A e B da reta x, a seguir, distam entre si 3 unidades. A 8 3 2 a 0 t & 8 @ € 6 7 ~* ‘unidades De um modo geral, a distdncia entre os pontos A e B, de abscissas a e b, respectivamente, € dada por: ° a b ® (A, B) = [x5 — ceocrnawacn roms ees Come d(A, B) representa 0 comprimento do segmento AB, entdo d(A, B) € um numero real nao negativo. Daf, usamos 0 médulo da diferenca entre as abscissas para encontrar a distancia entre dois pontos na reta orientada. Dois pontos distintos do eixo situados A mesma distancia da origem so denominados simétri- cos em relagao & origem. £ 0-cas0 dos pontos A e B da figura a seguir: 8 ° A os x (8, 0) dA, O} Observe que: (B, 0) = |-3 - 0] = |-3] =3 aA, 0) = [3-0] = [3] = 3 Portanto, d(A, 0) = d(B, 0) e os pontos A e B sao simétricos em relacao & origem O. Segmento orientado A figura representa um segmento de reta AB. Podemos orientar esse segmento no sentido de A para B, ou entao, de B para A. Adotando 0 sentido de A para B, obtemos o segmento orientado AB de origem A e extremidade B. A 8 A medida algébrica de AB (medida afetada do sinal relativo a orientagao de AB) e que sera indicada por AB, é igual a diferenca entre as abscissas da extremidade ¢ da origem. Por exemplo: MN =x, - x,=6-10= © sinal positivo indica que AB tem o mesmo sentido do eixo x, € 0 sinal negativo indica que MN tem o sentido contrétio 20 do eixo x, Por outro lado, o comprimento de um segmento orientado AB é 0 médulo ou valor absoluto de sua medida algébrica, isto 6, |ABL —9— lover waurca rons ns , A distancia entre os pontos A e B, que representa 0 comprimento de AB, pode ser calculada ‘como segue: : Veja: A 2 TTT (A, B) = [AB] = [8 — 3|=|5|= 5 M ee é 10 ® a(M, N) = [MNJ =|6 — 10] = |-4| = 4 MW Dados 0s pontos A(—4), B(2) e C(6), calcule: a) a distancia entre Ae B b) 0 comprimento do segmento BC a) Desenhando a reta orientada; A A, B) = |2-{-4)| = |2 + 4] = 16] = 6 ) Calculando o comprimento do segmento BC: (B,C) = 6 - 2] =|4)=4 B® Sabendo que a distancia entre os pontos M(3) e N(a) é igual a 7, calcule o valor de a. Fazendo uma figura auxiliar para uma das possiveis situagbes, temos: —_ 1 __4 ja—a)=7=a-3=7 ou a-3=-7 an743 a=-743 a=10 a=-4 Observe os pontos correspondentes a essas abscissas na rela orientada: <4 o 3 0 Note que N, € N, sto simétricos em relagio ao ponto M, oer NCR OMTOSEREDS == IE Dados os pontos A(4) e B(I1), determine: a) as medidas algébricas de AB e BA b) 0s comprimentos de AB e BA Desenhando os segmentos AB e BA: A 4 mn a) As medidas algébricas de AB e BA sio: AB -4>%8 b) Os comprimentos de AB e BA sio: (A, B) = |x, a " X,| =|11L— 4| = (A, B) =|?) =7 ~ 1 = d(B, A) =|-7|=7 1 Dados 03 pontos A(6) ¢ B(-2), determine: a) 08 simétricos dos pontos A ¢ B em relagio a ori- gem A\-6: 8 b) a abscissa do ponto A’, simétrico de A em rela¢ao aBano ) a abscissa do ponto B’, simétrico de Bem relagaio aA sw 2 Dada a reta real da figura, calcule: A 8 ° = 8 s a) d(A, B) » ©) d(B, C) » d)d(A, C) 0 ) d(C, A) 3 Sabendo que a distancia entre os pontos Ae Bé 6 (figura abaixo), calcule a abscissa m do ponto B. A 8 2 cy 4 A distancia entre dois pontos, MeN, de abscissas 3.€ k, respectivamente, & 10. Calcule os possiveis valores de k. 5 -rovs=1s —1- ‘5 (Unicamp-SP) Dados és pontos a, be cem uma rela, como indica a figura, determine o ponto x na rela, tal que a soma das distincias de x até a, de x até b e dex até c seja a menor possivel. Explique seu raciocinio. © ya conde com opts a} . 6 0 que € reta orientada? mposiano sas mo 7 Determine a medida algébrica dos seguintes seg- ‘mentos orientados: a) AB, sendo A(—8) e B(7) b) MN, sendo M(5) © N(9) « ©) XY, sendo ¥(—11) e X(—5) -« 8 Considere a figura: MNP or 38 6S Determine o comprimento de: a) MN » ) RM 2 BNO » os Razao de secedo de um segmento orientado Consideremos trés pontos A, Be P de uma reta orientada x, de abscissas respectivamente iguais a x,, x, € Xp, tais que P esta entre A e B. A % Nesse caso, ponto P divide intemamente o segmento orientado AB na razdo de seccdo r, tal que: e 5 we %e Dizemos, entao, que 0 ponto P divide AB na razdo 2 para 1, isto ¢, na razao 2. Se 0 ponto P for externo a AB, temos: A 8 % %e Em qualquer caso, escrevemos: ‘Veja 0s exemplos nas figuras seguintes: Be ; 7 - RP er <5 Do exposto, podemos observar que se o ponto Pé interno ao segmento orientado AB, a razdo de seceo € positiva; se P é extemo, a razdo de seccao é negativa. Exemplos i Considere os pontos A(2), B(26) ¢ P(8). Determine: a) a razdo em que 0 ponto P divide AB 1b) a razdo em que o ponto B divide AP Fazendo uma figura, temos: WA figura mostra os pontos M e N de uma reta orientada x. u N a 6 7 Determine a abscissa do ponto P que divide MN na razao z. Como a razio € positiva, 0 ponto P é intemo a MN. = -18 9x, =-3 Portanto, a abscissa do ponto P é 3. BE Sejam os pontos A(—4) e B(28). Determine os pontos que dividem 0 segmento orientado AB em quatro partes congruentes. Logo, os pontos que dividem o segmento orientado AB em quatro partes congruentes tém abscissas iguais a 4, 12 ¢ 20, respectivamente. 13 ‘ioweraaanaicaronrose eas 9 Determine a razio em que o ponto P divide AB 410 Determine a abscissa do ponto P sabendo que: ros seguintes casos: pe a) A(-5), BO) eP(—1) + AAA PS oe 8 7), p(25) e p(3) e AP _ wa(Z).2(3)< °(3) i b) AC, BG) e AE Sistema cartesiano ortogonal 0 sistema cartesiano ortogonal é constituido por dois eixos, Ox e Oy, perpendiculares entre si, com a mesma origem O, e orientados como indicado na figura a seguir. Note que 0s eixos dividem 0 plano em quatro regioes denominadas quadrantes, cuja identifi- cagao ¢ feita no sentido anti-hordrio. > 0 eixo x ou Ox 60 eixo das abscissas. > O eixo y ou Oy 60 eixo das ordenadas. > 0 ponto O, interseceao dos eixos x e y, é a origem do sistema cartesiano. Estabelecido o sistema, considere P um ponto qualquer do plano. Vamos tragar por Pasretas y’ //y ex' // x. As intersecgdes dessas retas com os eixos x ¢ y sdo, respectivamente, 0s pontos MeN, 20s quais esto associados os niimeros reais a e b. > 0 miimero real a é chamado abscissa do ponto P. > O niimero real b é chamado ordenada do ponto P. > 08 niimeros reais a € b so chamados coordenadas do ponto P. > M 6a projecio artogonal de P sobre o eixo x. > Né a projecio ortogonal de P sobre 0 eixo y. ‘Todo par ordenado (a, b) de ntimeros reais fica associado a um ‘inico ponto P do plano, e todo onto P do plano fica determinado quando sua abscissa @ e sua ordenada b sao dadas. ‘omer natn ONTOS ERAS =" Observando as figuras, vemos que: > O ponto A estd associado ao par ordenado (2, 3). > 0 ponto B esté associado ao par ordenado (—4, 1). > 0 ponto Cesté associado ao par ordenado (—2, —3). > Se P pertence ao eixo das abscissas, suasco- | » Se P pertence ao eixo das ordenadas, suas ordenadas sao (a, 0). coordenadas sao (0, b). ‘M0, 3) 0, 2) > Se P pertence 2 bissetriz. do 1 e3* quadrantes, | > Se P pertence a bissetriz do 2° e 4° quadrantes, suas coordenadas sao iguais. ‘suas coordenadas sao simétricas. HEI Desenhe o simétrico do triangu- lo ABC em relacao ao eixo das y| ordenadas. —s— crown mautcrronasenens quadrante. 41> O—x>-1 Resolvendo o sistema: Fazendo I 9 I, obtemos; 1 Portanto, x € RI-1 < x < & 0s vertices A’, BY eC’ sio simétricos dos vértices do triangulo ABC em relagio ao eixo das ontenadas. Observe as coordenadas dos vértices desses triangulos: A(-5, 3) 9 A'G5,3) B(-S. -1) 9 B'S. -1) c(-2,-1) 4 C'@, -1) B® Determine os valores reais de x para que 0 ponto A(x + 1, 2x — 5) pertenga ao quarto Um ponto do 4* quadrante tem abscisea positiva eordenada negativa. Assim, para que 0 ponto A esteja no 4° quadrante, devemos ter: x + 1> 00 2x~5 <0. o 5 -5<04m) que a pessoa & tenha chegado ao local de encon- tro aos 20 minutos e esperado por A durante 10 minutos. Distancia entre dois pontos no plano cartesiano Consideremos os pontos, A e B, do sistema cartesiano ortogonal indicado na figura. —— > x, ey, as coordenadas do ponto A, ou seja, A(X, ¥4) > x, e y, as coordenadas do ponto B, ou seja, BUX, Y,) Para determinar a distancia entre os pontos A e B, vamos usar 0 teorema de Pitégoras no retdngulo ABC (Cé reto). Assim, temos: [d(A, B)}? = [d(a, C)F + [a(B, CF Sendo AC // Ox e BC // Oy, temos: aA, C) = |x, - x,] e dB, ©) =I, - y,| dla, BY =|x, —x,P +|y, — ys F Como |x, = x,[° = Gy = x) ¢ ly, = ys = (¥2 — y,P, conctuimos que a distancia entre tos A e B é dada por d(A, B)* = (x, ~ x,)? + (y, — y,)*, Logo: ssa fOrmula 6 valida para os pontos A e B localizados em quaisquer quadrantes, HHI Na representagao em escala, os quadrados sio iguais e cada centimetro representa 100 km. Um aviao sai da cidade A, faz escala na cidade C, chegando a cidade B, conforme a figura. Qual o valor aproximado da distancia percorrida pelo avido, de A até B, passando por C? Do enunciado, temos a figura ao lado, 7" J ‘Ascoontlenadas das cidades A, Be Cio: A(L, 5), BI2, 0) e C(9, 3) ep Adistincia percorrida pelo aviao: 8 ded até ce: de = (O-WF B-day = HCD dy. = Ve em side CateB é: dg = VO“) BOF + dy = (OFF 3 dy, = em AA distancia percorrida pelo aviao de A até B & d= dy + dy d = V68 + J18 4d = 8,25 + 4,24 4d = 12.49 em Portanio: d= 12.49 + 100km ~ 1249 km wasnAnen ose ets 3 WD Sabe-se que o ponto P(a, 2) é eqiiidistante dos pontos A(3, 1) e B(2, 4). Calcule a abscissa a do ponto P. ‘Fazendo uma figura auxiliar: | Se P¢ eqiiidistante de Ae B, temos: be 22.4 AP, A) = dP, 8) > JOA FOF = A- a FU +CD=@-aire a-6a+ abl =4—datatea 2 4 3.1) P02) ai BB Prove que ¢ isésceles 0 triangulo cujos vértices sa0 os pontos A(2, ~2), B(—3, —1) eC(1, 6). Fazendo uma figura: et.6) Vamos determinar 0 comprimento dos lados do triangulo: (A, B)= (E33 FC oF =F = 26 dA, C) = STF FCF = VTE = VES - (8, C)= SFY GTI = 6 Fad = VES ao) aes, Como d(A. C) = dB, C) # alA, B), 0 tridngulo dado tem dois lados congruentes. Logo, € isdsceles. 1H Os pontos A e B da figura s4o vértices do tri- Angulo ABC, retangulo em A. O vértice C per- tence ao eixo das ordenadas. Determine as coordenadas do ponto C. Se 0 ponto C pertence ao eixo das ordena- das, suas coordenadas si0 C(0, a). Veja: Como 0 tridngulo ABC ¢ reLangulo em A, podemos usar o teorema de Pitigoras: {d(B, C)? = 14, C)F + [d(A, BP Substituindo os valores: (=O aH) = FO) + Ra ‘Simplificando, temos: P+ a (2- a + (6 + (2 49 + 16 ~ 8a +a 4-dat+e +3044 ~4a =-20 + a=5 Portanto, as coordenadas do ponto Csio (0, 5) —19— ‘ower snainca HMOs ATS 20 Calcule, em cada caso, a disténcla entre os pontos: a) (1,3) e(9, 9) b} (—4, -2) e (0, 7) iF a(p~3)e(5 3) = a) (295, 3) ¢ (4¥3, 1) + e) (1+ V3, 2)e (43, 2402) © 21 A distancia do ponto P(a, 1) ao ponto A(0, 2) é igual a 3. Calcule o numero a. 22 Calcule o perimetro do tridngulo ABC, sabendo que A(1, 3), BI7, 3) €C(7, 1). 23 Determine x para que 0 ponto P(x, 2x + 3) seja eqiiidistante dos pontos A(1, 2) e B(=2, 3). «= 24 Um tridngulo possui os vértices A(0, 2), B(4, 0) eC(1, 2), Quanto mede cos BAC? 25 (UFSC) Um ponto material mével P(-2+ 4, 4 + 2) desloca-se no plano caitesiano e suas coodenadas variam em fungdo do tempo t (t = 0). Calcule a distancia percorrida pelo ponto material mével entre © ponto A, para t = 0, 0 ponto B parat = 6. 26 Seja AC uma diagonal do quadrado ABCD. Se A(-2, 3) €C(0, 5), qual a dtea do quadrado ABCD, em unidades de drea? 27 (UFOP-MG) Determine as coordenadas do pon- toP, perteacente ao eixo das abscissas, que dista 13, unidades do ponto Q(~8. 5) 5 unidades do ponto R(O, 3). 28 (UFRN) Seja P(x, y) um ponto egiiidistante dos eixos coordenados, cuja distancia ao ponto O(0, 0) 2 (duas) unidades. Determine os pontos que satis- fazemessas condigSes. i A)(2 | Al0|-6 29 Prove que o triangulo cujos vértices s40 os pon- tos A(0, 5), B(3, —2) e C(—3, ~2) ¢ isésceles e cal- cule 0 seu perimetro. ) 30 (Vunesp-SP) Os vertices da base de um triangulo isSsccles sio os pontos (I, ~1) ¢ (—3, 4) de um siste- ma de coordenadas cartesianas retangulares. Qual a ordenada do terceiro vértice, se ele pertence ao eixo das ondenadas? 31 (Fesp-SP) Um hexigono regular ABCDEF esté no primeiro quadrante de um sistema cartesiano XOY_ © possui o lado AB no eixo OX eo vértice F no eixo OY. O vértice C tem abscissa 4. Qual é 0 perimeto do hexdgono? 32 (UFR) Considere um tabuleiro quadrado, se- melhante aos usados nos jogos de xadrez e de da- mas (na Figura 1, vemos um tabuleiro de xadrez). Nosso tabuleiro, porém, tem 1000 x 1000 = 10° casas, no lugar das 8 x 8 = 64 casas do tabuleiro de xadrez. convencional. Figuas Cada casa ¢ designada por um par ordenado (m, 2) de ntimeros naturais, ambos variando de 1 a 1 000 (na Figura 2, esté assinalada a casa (7, 6)). Uma pega pode se mover no tabuleiro, a cada jogade, para qualquer das casas adjacentes & que esteja ocu- pando (ver Figura 3). A distincia entre duas casas ¢ definida como o menor mimero de jogadas para que ‘uma peca passe de uma casa até a outra. Considere, em nosso tabuleiro, as casas A = (I, 1), B = (998, 999) eC = (1, 1 000). Qual das duas dist&ncias (segundo a definigao acima) é menor: a distancia entre A e B ou a entre A e C? Em outras palavras: partindo de A, a qual, dentre as casas Be C, se pode chegar em menos jogadas? Por qué? «+0 —19-- Coordenadas do ponto médio ‘Vamos determinar as coordenadas do ponto médio de um segmento AB em fungao das coor- denadas das extremidades A e B do segmento. Seja M(xy, yy) © ponto médio do segmento AB. ‘Temos: A= M (angulos correspondentes) ‘C= & (angulos retos) AM = BM (M é ponto médio) AACM ~ AMEB (caso LAA,: lado, angulo e angulo oposto) Dat {se C) =d(M,E) d(C, M) = a(,B) (1) De (1), vem: lA, C) = d(M, B) = [xy De acordo com a figura, temos: x ~ X= X5 — Xy Wy =X + Xe a= +m De (I). vem: alc, M) = dE, B) = |yu — yal = |¥8 — Yul Conforme a figura: y,, ~ Ya = Ya ~ Yu. 2yu = Yat Ye =Y+Te Yu = AAS A abscissa do ponto médio é a média aritmética das abscissas das extremidades do segmento; a ordenada do ponto médio é a média aritmética das ordenadas das extremidades do segmento. —71- crouriusmtincx roms cara Exemplos I Um grupo de jovens acampou as margens de um rio, montando sua barraca no ponto médio ‘do segmento que une as Srvores A(—1, 4) e B(S, 2). Determine as coordenadas do panto onde eles acamparam. Fazendo uma figura: 0 ponto em que a barraca foi montada tem coordenadas M(2, 3) WE Umma das extremidades de um segmento € 0 ponto A(13, 19). Sendo M(—9, 30) 0 ponto medio do segmento, calcule as coordenadas do ponto B, que € a outra extremidade do segmento. Sejam %y ¢ yp as coontenadas do ponto B, temos: eon a a y= AER 9 BES hy 18 = -31 yu> bth 5 20- omy - 4 Portanto, B(31, 41) HE Os vértices de um triangulo sao os pontos A(0, 4), B(2, ~6) eC(~4, 2). Calcule a medida da mediana AM, do tridngulo ABC. 8 = u iculo das coontenadas de M,(a, b,), ponto médio do lado BE 2 Assim, a mediana AM, do tridngulo ABC mede ¥37. 2 Determine as coordenadas do baricentro de um triangulo ABC, sendo A(x,, Yi), BIX,, Ys) C(Xy Ya)» CO baricentro Gestd situado nas medianas a 2 da medida de cada uma delas, a partir do respectivo vértice do tridngulo, isto &, AG = ¥ AM, © BG = 3 BM,, Como o ponto G divide o segmento AM, na razdo de 2 para 1, temos: Xe > 2x, = 2x, hy % +) ~ 2k Analogamente: YoY, Ta Ve HE Determine as coordenadas dos pontos que dividem em trés partes iguais um segmento de extremidades A(1, 2) e BO, 8). Fazendo uma figura, temos: ——$— x Chava Boyd 8 © ponto C é médio de AD: eM AMAL Nc TOS AETHS 33 Obtenha, em cada caso, 35 coordenadas do ponto médio do segmento AB. a) A(1, 7) ¢ B(IL, 3) 06 b) A(-6, 9) e B(—2, 5) --« ) A(-3, 0) € BI9, 0) mn) A) A(2J5, JZ) @ B(4VS, V2) (WF) 34 Calcule xe y, sabendo que (2, 5) € ponte médio do segmento de extromos (x. 7) ¢ (5. y)- «= -1er=9 BS Na figura, M € ponto méaio do segmento AB. Calcule a distancia, em centimetros, do ponto M a ‘origem dos eixos coordenados. 36 No plano cartesiano, os pontos A(—1, 1), B(3, 1), C(3, 5) e D(—1. 5) sao os vértices de um quadrado. Determine as coordenadas do centro desse quadrado, 9») 37 Determine as coordenadas dos pontos que divi- dem em trés partes iguals 0 segmentode extremida- des (-2, -1} € (3.2). (-4.6}o(41) 38 Calcule os comprimentos das medianas de uum triangulo cujos vértices sao os pontos A(0, 0), B(4, ~6) eC(-1, ~3). ME OF os Geom anainc ours t8eTS 39 Determine as coordenadas do ponto B. simétri- co do ponto A(~1, 2) em relagdo ao ponto C(3, 4). 40 Determine as coordenadas do baricentro do tridngulo indicado na figura: (-+-°) 41 (Unitesp-S?) Considere os graficos das fungdes definidas por f(x) = log,(x) e g(x) = 10%, coniorme figura (fora de escala). a) Dé as coordenadas de M, ponto médio do seg- mento AB. 43+) b) Mostre que (fog)(x) = x (get) (x) = x, para todo X> 0, sien =a 42 Os yértices de um triangulo so os pontos AG, 5), B(-1, 6) ¢ Cla, b). Determine a e b para que 0 baricentro dos triangulos ABC seja 0 ponto a B Estudo da reta 43 (EEM-SP) Determine as coordenadas dos vértices de um tridngulo, sabendo que os pontos médios dos lados do triangulo sio M(—2, 1), NG, 2) € P2, —3). 5. -4. 0, men Condigao de alinhamento de trés pontos Sabemos que por dois pontos distintos passa uma tinica reta, ou seja, dados A(x,, y,) € B(x, y,) eles estarao sempre alinhados. ‘n A figura a seguir mostra trés pontos, A(x,, y,], B(x, y,) € C(x, y,), que esto alinhados, ou seja, sdo pontos de uma mesma reta. nadas. Se Vejamos, agora, a condigao para que trés pontos sejam colineares, em fungao de wa Observando a figura, temos: ~ AABD 3 AZ = EC _, SH BON AACE a ‘Transformando a igualdade: — - BSB = PSB 5 Gy — mls — = Oe — IE — 9) (3-0; — ¥) — & — X05 —¥) = 0 XY — HY — AV +R, — Ys HA + Ys — MN =O Xie — Ys + As — Yi FY, — HY = 0 (V2 — Ys) + 403 — ¥) +0 — Ye) = 0 Essa igualdade € equivalente a: xy] <<] : i > y ile ft {|= 9 > bat xX, y; ]/=0 2 2 % ys colunas das ondenadas los pontos coluna das sbscissas dds pontos ‘Usando 0 caminho inverso, ou seja, a recfproca da propriedade anterior, pode-se verificar que: x yl mY: 1 yy 1 ‘toneranannicnronrose Hes —~— |, entdo, A(x;, y;), B(X, ¥,) & (Xs, ¥3) Sio pontos colineares. Exemplos WO periodo de incubacao do célera pode ser de algumas horas a até § dias, porém sua dissemi- nacdo ocorre com mais facilidade onde as condigdes de higiene sao precdrias. Analisando uma colonia de virus do colera, um pesquisador registrou a disseminagao do mimero desses virus durante algumas horas e verificou um crescimento linear conforme o grafico abaixo, 0 qual apresenta duas dessas observacies. 1M (mihares de vis) 5 T (horas) Quantos virus havia nessa colénia no inicio da observagio? 0 infcio da observagio corresponde: ro de virus de & T = 0, Nesie instante, vamos chamaro nime: T (horas) Como 0s pontas A(0, k), B(1, 3) ¢ C(3, 5) sao colineares, temos; ok Wy 1 3 1]-0-+3k+5-9-k-O0->2k=4-+k=2 35 | Portanto, havia no inicio da observa¢io 2 milhares (2.000) de virus, Determine o valor de a para que os pontos A(2, 1), Ba + 1, 2) € C(—3, -1) sejam os vértices de um triangulo, Para que os pontos A, B « C sejam os vértices de um triingulo, eles nie devem estar alinhados, x yd ry xy, 140 2 #0 x Hp i 11 Desenvolvendo o determinante: 4 ~3—(a+1)-(a + +2+640=2¥7 2002 fre ria «ZI —7— zona maine tomor teas BE No Brasil ¢ nos Estados Unidos sao adotadas escalas diferentes para a medigao da temperatu- raambiente. No Brasil, a temperatura é medida em graus Celsius (°C) ¢ nos Estados Unidos, em graus Fahrenheit (°F). Considerando que a dependéncia funcional entre graus Celsius ¢ graus Fahrenheit é linear, que 0 °C corresponde a 32 °F e 100 °C corresponde a 212 °F, que temperatura em graus Celsius comesponde a —40 °F? Sabendo que a dependéncta entre as temperaturas é linear, vamos representd-las em um sistema cartesiano ortogonal. ‘Temos: A(x, ~40); B(0, 32); C(100, 212). Chamando a temperatura comespondente a ~40 °F de x °C & sabendo que os pontes A, B ¢ C esto alinhados, temo: ke KD x 40 1 x ye =os]0 32 t]/=0 Re Ved 100 212 1 Usando a regra de Sarrus: 32x ~ 4.000 — 3 200 - 212x = 0 Is0x = 7200 co) A temperatura correspondente a ~40°F é—40 °C. 44 Verifique se 08 pontos A, Be Cestio alinhados 46 Determine x de modo que os pontos A(1, 3), quando: B(x, 1) eC(3, 5) sejam os vértices de um triangulo. a) A(O, 2), B(-3, 1) e C(4, 5) ow on b)AC-2, 6), BE, 8) € C1, 7) w= ©) A(-1, 3), BR, 4) €C(—4, 10) 47 Seja P 0 ponto de intersecgo da rela r com 0 cixo das ordenadas. Sendo r a reta determinada pe- 45 Determine m para que 0s pontos A(0, ~3), _los pontos A(—1, —2) e B(4, 2), calcule as coorde- ‘B(—2m, 11) e C(—1, 10m) estejam em linha reta. nadas do ponto P. »() 2) eon aman PoMTOSERETAS 7 go 48 A quantidade p de pecas produzidas por uma determinada maquina, ao longo de um certo perfo- do de tempo (medido em horas), possui uma vari- ago linear, de acordo com o grifico da figura. 2 7 Com base numa projegao feita a partir do grético aprecentado, quanto tempo é de se esperar que a maquina trabalhe para produzir $00 pecas? »» 49 (FuvestSP) A tabela mostra a temperatura das Aguas do Oceano’ Atlantico (a0 nivel do Equador) em fungao da profundidade, ee superficie 27°C | 100m! |) ake) soom | 7° ~ 1000 m ae 3:000:m 28°C ‘Admitindo que a variacdo da temperatura seja li- near entre duas medig6es consecutivas quaisquer feitas para a profundidade, qual a temperatura pee vista para a profundidade de 400 m? Equagao geral da reta ! Avida nas profundezas do : oceano : Nes oceanos, a mais de3 quildmetros de pro- fundidade, a escuriddo € total, A pressaoda agua * ¢enas de vezes superior que existe na regio. proxima da superficie, A temperatura é baixa, ea ‘quancidade de plancton ¢ reduzidissima. Nessas 1 condicSes, dificilmente se poderia imaginar que al- guma espécie animal consiga sobreviver. Os peixes abissais, no entanto, estdo adapta: dos acsse ambiente. Séo carnfvoros, ¢ em alguns casos tm 0 corpo protegide porcouracas dsseas. Para se orientar, algunstém visio adaptada a fal- ta de luz, outros sie cogos ¢ usam apéadicestéteis para se localizar. i ‘ : : i i i i : a Consideremos a reta r indicada na figura e os pontos A(x,, y,) € B(x,, y,) pertencentes a ela.

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