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Constituigsio do M.0.C. cule ‘Tube oucanndo MICROSCOPIO OPTICO COMPOSTO (M.O.C.) Cotuna ou raga a objectva Platina Paratuso Condensador Imacromico Diatapma Paratuso rictometico Fonte de uz 7 Bese ou pe Constituintes Fungao Perticularidedes Lampada incorporada do. tungsténio nos ‘ sicroscépios mass moderns. UAnperts ouespete, | fuser ocenpuas niente Espetho de duas laces: plana ~ luz natal coneava— arial Conceniva os ras mids pela Tonle kuminose, ee fazendo.os nels na proparagaa , Regula a intonsdade do campo visval do Diatragma ‘microscépio. ‘Extom objectvas a seco (om quo oxise uma Sistema de lontes que ampiiam a imagem do objecto | camada de arene a lente frontal da objectiva ceisaeeas a ser observado. 8 preparagio) © de imersdo (ras qucis a Cada objectva ¢ consttuida por vias lentes ~ lente | lnte frontal fea imersa num éleo, geraimente frontal lores corectoras deo de cedro, com um Inde de retecrz0 semalhante a9 do Wa). Sh Sistema de lores que amplam a inagem tomnecida cules pela cbpctva, stuado na parte superior do tubo. Pé oubase ‘Supote do microscépio. Peca fia & base, suporia outras aries 50 Brago ou coluna Eee Pca, paaela& base, onde se colaca a preparerdo Platina No contro apreseria uma aberura — a jnela da plana ~por onde passam os ios de lz Z Poca quo possui ne extremidade inferior orovdver © eoaaores na superior ooue. Revélver Pca gatiria que supora as obecvas. Posmit a selecplo pda das objectvas. Parafuso macromeirica | Possisilta movimertos vericas.de grande amplitude. | Permitg uma focaagm rapisa, FO Saas A. hl. h Bho uminagao e rocagem Numa correcta iluminacdo a luz deve atravessar a preparacio. O ajuste correcto aquele em que: + Ocampo visual esta uniforme e completamente iluminado; +O angulo de entrada na objectiva est iluminado, Para se obter 0 relerido ajuste deve seguir-se 0 seguinte conjunto de procedimentos: 1. Veriticar se a componente éptica esta devidamente limpa; 2. Contirmar se a objectiva de menor ampliagdo esta no prolongamento do tubo; 3. Abriro diafragma e ligar a fonte de luz; 4. Visualizar 0 campo do microsc6pio que deve estar uniformemente iluminado, Para proceder & facagem deve-se: 11. Colocar a praparagao na platina e, apés estar centrada na “Janela’, prendé la com as pingas; 2. Mover lontamente o parafuso macrométrco, para que a platina se aproxime da objectiva, tendo 0 culdado de ir controlando estes movimentos adoptando uma posicao lateral relativamente ao microscépio; 8. Observando através da ocular, afastar lentamente a platina até obter a primeira imagem; ‘Com o auxilio do parafuso micrométrco, corrigir a focagem até se obter uma imagem nitida; 5. Regular a abertura do diafragma, iluminando 0 campo do microscSpio de acordo com o material que se esta a observar. Cuidados a ter com 0 M.0.C. % O microscépio deve ser colocado sempre atastado dos bordos da mesa de trabalho: Sobre a mesa de trabalho, do lado oposto aquele em que se coloca 0 microscbplo, deve ficar apenas o material necessétio para registar 0 que se vai observar; 0 aparelio deve ser protegido relativamente a liquidos, humidades e vapores de reagentes utiizados em trabalhos laboratoriais. Cuidados gerais a ter ands a utilizacdo do M.0.C. Descer a platina e retirar a preparacdo: Colocar a objectiva de menor ampliagao no prolongamento do tubo; \Veriicar se 0 microscépio se encontra perfeitamente limpo; ‘Apagar a fante de luz (no caso de apresentar luz incorporada): ‘% Tapar 0 microscépio com a proteegio de plistico e colocé+lo dentro da caixa; eeee ‘Quando for necessério iranspartar 0 micrascépio, deverd segurar-se com ambas as maos (uma sob a base e outa a segurar 0 braco) ‘Ampliagao Ampliagao total = Amplaca0 sca X AMBIAG&O ejeiva Sistema objectivo Caracteristicas da + Fomece uma imagem: real, ampliada, simétrica e invert imagem em | Sistema ocular microscopia éptica | * Fomece uma imagem: ampliada relatvamente a imagem fomecida pela ‘objeciva,dieita e virtual (porque se forma através da lente ocular) Alimanem ane 9 observadar reree da obiecto & AMPLIADA. SIMETRICA. INVERTIDA # VIRTUAL. ‘Oo microscoPio oPrico coMPOSTO (M.0.c.) (O microscépioéptice composto @um aparelho que permite ampli os objects que nie so observivels 3 vistadesarmads, ‘Come & consttuido oM.0.6? Parte mecsnica Pe oubase Brag0 ou coluna Piating Pincas canhso Parafuso macrométrico Parafuso micromética puoveene Parte éptica 9. Oculres 10, objetivas 11, Condensador 82, Dafagma 13, Espelho ouimpada ‘Como se manuseia 0 M.0.C? (0.M.O.C. é um aparetho de preciso que deves manusear com multo culdado. ‘Antes de pegares na cara do microscépio verifca se ela est fechada ‘Transporta 0 microscépio colocando uma das mdos na base ea outra no brayo ou coluna, eves colocer 0 aparelho afastado da beira da mesa de trabalho e longe da dqua. Limpa as lentes do microseépio com materials macios e em movimentos circulares. Depois de utilizares © M.O.C, e ands teres colocado a objectiva de menor ampliagdo no alinhamento do ‘canhao, guarda-o na calxa com todos as culdadas tidosno inicio da actividade. yee 1. Coloca, correctamente, 2 objectiva de menor ampliagso, 2. Veritca seo distragma esta aberto 3. Acende a limpada do microscépio ou, olhando através da ocular, orienta o espelho de modo a obteres uma boa lluminardo do campo de observacio. Como se foca 0 objecto? 41, Coloca,devidament,a objective de menor amoliardo 2. Aproxima a objectivadaplatina utlizando o parafuso macrométrico. 3. Oba pela ocular e vai afestando a objectiva da patina até que o material a observarfique bem vive 4. Com o parafuso micrométricofoca melhor, de modoa obteres uma imagem iid 5. Para focares noutra ampia¢0 roda orevélver de modo a colocares a objectva de amplla¢o superior. Fever observagdes 20 miroscipio leva & aplicagSo de ténicas de preparagSo de materia bioldgco. £m microscopia Optica as preparagies podem ser temporérias ou definitivas, se apresentam, respectivamente, curta ou longa ‘duraciio, Nas nossas aulas de microscopia, s6 realizaremos preparacées do primeiro tipo. As preparagSes temporétias permitem fazer a observaco de células no seu meio normal de vida: gue salgade, gua dace, soo fisiolblco ou plasma sanguineo. orveres, no estudo de microrganismos ede tecdos animals ou vegetals, temosnecessidade de observaro material 1 vivo" (a0 vivo}, no seu estado natural, sem uso de fiadores ou corantes que de algum modo sempre criam algo 2 artificial no material da observaco. preparacio temporéria tem uma duracio curta, ‘sto porque pode ocorrer evaporagao de meio aquoso, ompanhada de um processo de degradacao da célula ~decomposic30~e autodestruig3o—autélise. + preparacGes miroscopicas si constituidas por: © Lamina de vidio ‘Meio de montagem (agua, soo fisioligico, entre outros, onde deve estarimerso o materia a observar) = Lamela feniea de Montagem: ‘material a observar € colacado entre a limina e lamela: segurando @ rmela, com a ajuda de uma agulha de dlssecrio, de modo a que ela face 1 Angulo de 458 com a lamina, deixa-se cair lentamente. Esta técnica ade ser considerada como um complemento de outras, Coloragao Quando se observam ao microscépio dptico, preparagdes de material biolégico fresco, pouco se distingue da _estrutura interna das céiulas, 20 contrario do que acontece no microscépio electrénico. ‘As diferentes estruturas celulares apresentam pouco contraste dptico, isto 6, tém um determinado grau de transparéncia 3 luz, de modo que, aparentemente, o contetido celular é homogéneo, por isso temos de recorrer 3 estratégias que permitam melhor visualizag3o do contedido celular. Para superar este problema os citologistas (clentistas que estudam 2 célula) desenvolveram técnicas de coloragio. ‘que consistem em mergulhar a célula numa substancia denominada corante, capaz de tingir diferencialmente uma ‘ou mais partes celulares. ‘No microscépia electrdnico nao se usam corantes porque a imagem obtida é sempre a preto e branco. Para realizar preparagdes temporirias utilzam-se corantes vitals porque podem ser usados em células vivas sem as matarem. Esto em concentragdes muito baixas (0,01%), a fim de diminuir a toxicidade nas células. Os corantes podem ser vitals ou nao vitais, conforme permitam colorar células vivas e manté-las assim ou nao. Omesmo corante pode ser vital ou nao, dependendo da concentracao em que se encontra, x: Azul de metileno — pode ser um corante vital se estiver em baixa concentragio. 0 soluto de lugol é um corante nao vital pois mata rapidamente o material bioldgico. Nao existe uma técnica de coloraco que ponha em evidéncia todas as estruturas celulares ‘A coloracdo das células deve-se sobretudo & combinacéo dos corantes com as proteinas, dependendo portanto da sua carga eléctrica e pH. Por esta raz8o, o facto de os corantes poderem corar especificamente um organelo € no outro (corantes selectivos) esta relacionado com a diferenca de cargas eléctricas existente entre as proteinas dos diferentes organelos celulares, tendo os corentes uma especificidade para determinada carga eléctrica ou pH, que ermita atracc3o oelo seu aréorio e aue ocorram lieacBes auimicas. ‘mas se lavarmos a preparacao fazendo correr agua pelo esguicho, o corante que nao se encontra ligado a nenhuma cestrutura sal. Corantes selectivos: Corantes basicos ou nucleares Estruturas evidenciadas ‘aul de metieno Cora 0 nicleo de azul Vermelho neutro ‘Acumnula-se em vacbolos ‘Raya iodada Cora 0 niicleo & amioplastos Os corantes basicos coram elementos celulares bas6filos. As moléculas acids como @ DNA e 0 RNA sao basofilas, pois tm afinidade para os corantes basicos, Os corantes deidos coram elementos celulares acidéfiles. O citoplasma tem proteinas basicas ou acidéfilas. [ Corantes acidos ou citoplasmaticos Estruturas evidenciadas [ Eosina Citoplasme I Fucsina acide Citoplasma 10s corantes também podem ser eassificados de acordo com a sua origem e, deste modo, podem ser naturals (se ‘prover da natureza} ou artifcias (se so fabricados em laboratvio}. ‘Corantes neutros ‘Estruturasevidenciadas “Violeta de Genciana ‘Gromossomas de celulas vivas em divisao Solute de gol “Gros de amido, paredes celalsicas CCorantes naturais Origem Garmin ‘varios de um insacto-Cochoniha Hematonling Teguminoss Anil “niles = papiionaces Oresina Liquen ‘Acaiio Estames de Crocus sativus ‘Técnicas de colorapi0 Na técnica de coloragdo por imersio o material biolégico fica imerso durante alguns minutos no corante seleccionado, [Na técnica de colora¢do por irriga¢ao substitui-se o melo de montagem de uma preparaglo ja etectuado por outro, ‘que neste caso & 0 corante. Vantagens do uso de preparacées temporérias: ‘+ Aquantidade de artefactos que pode ser produzida é muito reduzida. © Possibilita 2 visualizacao de material bioldgico “in vivo", no seu estado natural. Desvantagens do uso de preparacbes temporarias: * As preparagdes no se conservam por muito tempo, mesmo quando se empregam liquidos ‘conservantes; passado algum tempo comecam a aparecer sinais de degenerescéncia, acabando com a morte do material biol6gico. © Apenas se pode aplicar a material suficientemente transparente, © Ascélulas grandes ou bastantes frégeis apresentam, por vezes artefactos devido ao peso da lamela * Nose pode observar no microscépio electrénico.

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