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Matemática
Elementar IV
Manaus 2007
FICHA TÉCNICA
Governador
Eduardo Braga
Vice-Governador
Omar Aziz
Reitor
Lourenço dos Santos Pereira Braga
Vice-Reitor
Carlos Eduardo S. Gonçalves
Pró-Reitor de Planejamento e Administração
Antônio Dias Couto
Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários
Ademar R. M. Teixeira
Pró-Reitor de Ensino de Graduação
Carlos Eduardo S. Gonçalves
Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Walmir de Albuquerque Barbosa
Coordenador Geral do Curso de Matemática (Sistema Presencial Mediado)
Carlos Alberto Farias Jennings
Coordenador Pedagógico
Luciano Balbino dos Santos
NUPROM
Núcleo de Produção de Material
Coordenador Geral
João Batista Gomes
Projeto Gráfico
Mário Lima
Editoração Eletrônica
Helcio Ferreira Junior
Revisão Técnico-gramatical
João Batista Gomes
Inclui bibliografia
CDU (1997): 51
CDD (19.ed.): 510
SUMÁRIO
Palavra do Reitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179
PERFIL DOS AUTORES
A realidade amazônica, por si só, é um desafio à educação tradicional, aquela que teima em ficar arraigada
à sala de aula, na dependência única dos métodos triviais de ensino. A Universidade do Estado do
Amazonas já nasceu consciente de que o ensino presencial mediado é a única estratégia capaz de respon-
der aos anseios de um público que, por estar disperso, tem de ser atendido por projetos escudados em
dinamismo técnico−científico.
Assim, a Licenciatura Plena em Matemática, ancorada no Sistema Presencial Mediado, nasceu para ofere-
cer aos discentes as habilidades necessárias para que eles venham a construir seus próprios objetivos exis-
tenciais, estimulando−lhes a ousadia de aceitar o novo e de criar novas possibilidades de futuro, dando−
lhes uma visão multifacetada das maneiras de educar.
Os livros−textos em que o curso se apóia são produzidos com o rigor didático de quem sabe que a história
da educação, no nosso Estado, está sendo reescrita. Os agentes desse processo têm visão crítica e apos-
tam na formação de novos professores que saberão aliar inteligência e memória, não permitindo que o ensi-
no em base tecnológica ganhe a conotação de “um distanciado do outro”.
A autonomia de agir que cada um está aprendendo a conquistar virá, em breve, como resposta aos desafios
que se impõem hoje.
TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO
RETÂNGULO
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UEA – Licenciatura em Matemática
Os pontos do interior de um ângulo são pon- O ângulo que mede menos que 90o é chama-
tos internos ao ângulo. do ângulo agudo, e o ângulo cuja medida está
entre 90o e 180o é chamado de ângulo obtuso.
Exterior de ângulo A^OB é o conjunto dos pon-
tos que não pertencem nem ao ângulo A^ OB Dois ângulos são complementares se, e so-
nem ao seu interior. mente se, a soma de suas medidas é 90o.
1.3 Triângulo
Três pontos A, B e C, não colineares, deter-
⎯ ⎯ ⎯
minam três segmentos de reta: AB, BC e AC.
⎯ ⎯ ⎯
A reunião dos segmentos de reta AB, BC e AC
é chamado de Triângulo ABC.
Submúltiplos do grau
Dois submúltiplos do grau merecem destaque:
o minuto e o segundo.
Observe que os triângulos OAB, OCD, OEF e
Um minuto (1’) é igual a do grau: OGH são semelhantes. Assim, a razão entre
dois lados quaisquer de um deles é igual à ra-
zão entre os lados correspondentes dos outros
dois, ou seja:
Um segundo (1”) é igual a do minuto:
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Matemática Elementar IV – Razões trigonométricas no triângulo
entre si, as constantes r1, r2 e r3 podem ser ob- Medimos, com o auxílio da régua, os lados do
tidas, de maneira análoga, a partir de qualquer triângulo ABO. Temos:
um deles, ou seja:
AB = 2,7cm; AO = 3,0cm;
BO = 4,1cm.
Calculamos:
Exemplos:
1. Com o auxílio de régua graduada e transfe-
ridor, calcular sen 42°, cos 42° e tg 42°.
Solução: c)
Solução:
Traçamos uma perpendicular a um dos lados
desse ângulo e obtemos o seguinte triângulo a) A razão trigonométrica que deve ser apli-
retângulo: cada é aquela que se relaciona com os
elementos (queremos cateto oposto e te-
mos a hipotenusa). A razão é o seno.
Temos:
Logo, x = 5,8cm
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UEA – Licenciatura em Matemática
Logo, x = 4m
a) sen^
B b) cos^
B
c) tg^
B d) sen^
C
e) cos^
C f) tg^
C
os catetos b e c.
a)
Solução:
Relacionando com ângulo de 44°, queremos
calcular o cateto oposto e temos a medida b)
do cateto adjacente que é 40m. A razão trigo-
nométrica que usaremos é a tangente. Logo,
temos:
14
Matemática Elementar IV – Razões trigonométricas no triângulo
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UEA – Licenciatura em Matemática
(Dado )
a) 16,6m
1. (U. Católica de Salvador–BA) Na figura abaixo,
b) 15,5m
tem-se o triângulo ABC, retângulo em B, no
⎯ ⎯ c) 14,4m
qual o lado BC = 8cm. A altura BH, relativa ao
vértice B, mede 4,8cm. A tangente do ângulo d) 13,3m
B^AH é igual a:
e) 12,2m
c)
a) b)
d)
c) 1 d)
e)
e)
a) 8
b) 6
c) 5
d) 4
e) 2
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Matemática Elementar IV – Razões trigonométricas no triângulo
Temos:
2.1 Propriedades e relação fundamental
Veremos algumas relações muito importantes
entre as razões trigonométricas estudadas.
Notemos que:
Observe o triângulo retângulo ABC da figura
abaixo.
Logo, (o mesmo ocorre com ^
C).
Então, concluímos:
Se x é a medida de um dos ângulos agudos de
um triângulo retângulo, temos:
sen2 A + cos2 A =
.
Mas a2 + c2 = b2 pelo teorema de Pitágoras.
Sabendo que cos α = sen β, temos que
Portanto:
.
⇒ sen2 A + cos2 A = 1
Calculando as tangentes, temos:
Observe que esse resultado não depende do
ângulo ^
A. De modo análogo, teremos para o
^
ângulo C que, sen2 C + cos2 C = 1. Então,
concluímos:
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UEA – Licenciatura em Matemática
a2 + a2 = d2 ⇒ d2 = 2a2 ⇒ d = a .
Então, no triângulo retângulo ABC, temos:
c) Ângulo de 30°
Como 30° + 60° = 90° (30° e 60° são com-
plementares), temos:
b) Ângulo de 60º
Consideremos um triângulo eqüilátero cujo
lado mede a unidades (ver figura abaixo).
Como todo triângulo eqüilátero é também
eqüiângulo, cada um de seus ângulos me- Observação – Os valores encontrados não de-
de 60°. pendem do valor de a.
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Matemática Elementar IV – Razões trigonométricas no triângulo
θ sen θ cos θ tg θ
30º
45º 1
60º
Solução:
Temos:
Exemplos:
19
UEA – Licenciatura em Matemática
2. Calcular tg 23º.
Solução:
Na tábua, não existe coluna referente à tan-
gente (há tábuas que possuem). No entanto
temos que:
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Matemática Elementar IV – Razões trigonométricas no triângulo
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UEA – Licenciatura em Matemática
Exemplo:
Sendo x = 45°, temos:
Exemplo:
Sendo x = 60°, temos:
Logo,
cos( 180° – x) = cos( 180° – 60) = cos 120° ⇒ Temos que:
22
Matemática Elementar IV – Razões trigonométricas no triângulo
Solução:
Temos que α + 45° + 60° = 180°, portanto
α = 75°. Como
Exemplo:
Dado o triângulo ABC (ver figura), determinar
x, α e β.
Então, os lados medem:
x ≅ 7,32cm e y ≅ 8,97cm.
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UEA – Licenciatura em Matemática
Solução: Exemplo:
Pela lei dos cossenos, temos: Determine, em centímetros quadrados, a área
x2 = 502 + 402 – 2 . 50 . 40 . cos 60° do triângulo representado na figura abaixo.
Temos:
Assim, a área A desse triângulo é dada por: da do ângulo B^AC. Sendo M o ponto médio do
⎯ ⎯ ⎯
lado AB e P o ponto de AC tal que AP = 6cm,
(I) calcule o perímetro do quadrilátero MPCB.
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Matemática Elementar IV – Razões trigonométricas no triângulo
c) 120km a) 10 b) 20
d) 75km c) 30 d) 40
e) 50km e) 50
3. (UF–PI) Um avião decola, percorrendo uma tra- 7. (Cefet–MG) Uma escada que mede 6m está
jetória retilínea, formando com o solo um ân- apoiada em uma parede. Sabendo-se que ela
gulo de 30° (suponha que a região sobrevoada
forma com solo um ângulo α e que ,
pelo avião seja plana). Depois de percorrer
1000 metros, a altura atingida pelo avião, em a distância de seu ponto de apoio na parede
metros, é: até o solo, em metros, é:
a) 500 a) 4
b) 750 b) 5
c) 1000 c) 2
d) 1250
d) 3
e) 1500
e)
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UEA – Licenciatura em Matemática
e) c) 412m
d) 628m
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UNIDADE II
Trigonometria na Circunferência
Matemática Elementar IV – Trigonometria na Circunferência
Medida de um arco
TEMA 04 A medida de um arco de circunferência é feita
por comparação com um outro arco da mesma
circunferência tomado como a unidade de
ARCOS E ÂNGULOS
arco. Se u for um arco de comprimento unitário
(igual a 1), a medida do arco é o número
4.1 Introdução de vezes que o arco u cabe no arco .
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UEA – Licenciatura em Matemática
Observação: 0° = 0 rad.
O grau tem seus submúltiplos. Sabemos que:
1° = 60’ e que 1’ = 60”.
Faremos algumas operações com medidas em
graus, minutos e segundos.
30
Matemática Elementar IV – Trigonometria na Circunferência
Solução:
a) Veja o que ocorre, por exemplo, das 3h às
4h.
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UEA – Licenciatura em Matemática
Solução:
Se o diâmetro mede 28cm, então o raio mede
14cm. Temos a seguinte regra de três simples
e direta:
Ângulo central (rad) Comprimento do arco (cm)
O número que exprime a medida de um ângu-
2.π 2 . π . 14
lo A^
OB (central) é o mesmo que exprime a
medida do arco . Assim, se a medida do x 12
arco for em graus, o ângulo terá sua medida Temos que:
em graus; se a medida do arco for em radianos,
o ângulo terá sua medida em radianos.
Temos que:
Solução:
Lembrando que o comprimento da circunfe-
rência é C = 2 . π . r e que o raio r = 8cm, te-
mos a seguinte regra de três simples: Portanto o raio da circunferência mede 12cm.
Ângulo central comprimento do arco
360° ----------------------------------- 2 . π . 8
60° ----------------------------------- x
Então:
1. Efetue:
a) 50º 35’ 40” + 27º 30’ 35”
O inseto andou aproximadamente 8,37cm. b) 30º – 23º 7’ 30”
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Matemática Elementar IV – Trigonometria na Circunferência
2. Exprima em radianos: c) d)
a) 60° c) 270°
b) 120° d) 330° e)
a) b)
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UEA – Licenciatura em Matemática
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Matemática Elementar IV – Trigonometria na Circunferência
Se um arco de circunferência tem origem em A Como no caso dos arcos, podemos considerar
e extremidade em M, com a primeira determi- dois ângulos orientados: um positivo (sentido
anti-horário) com medida algébrica a corres-
nação positiva medindo , então os arcos pondente ao arco e outro negativo (sen-
tido horário) com medida b = a – 2π corres-
desta família { }, medem:
pondente ao arco .
Determinações positivas:
Existem também ângulos com mais de uma
volta, e as mesmas noções apresentadas para
k=0 arcos aplicam-se para ângulos.
k=1
k=2
k=3
...
... 5.4 Arcos de mesma origem, simétricos em
relação ao eixo OX.
k=n
Sejam os arcos e na circunferência
Determinações negativas:
trigonométrica, com A=(1,0) e os pontos M e
M' simétricos em relação ao eixo horizontal OX.
k = –1
Se a medida do arco é igual a m, então a
medida do arco é dada por:
k = –2
µ( ) = 2π – m.
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UEA – Licenciatura em Matemática
Exemplos:
1. Obter a primeira determinação positiva dos
arcos cujas medidas são:
a) 125° b) 1250°
c) d) 380°30’
c)
Solução:
Se a medida do arco é igual a m, então a a) –45°
medida do arco é dada por: Essa é a primeira determinação negativa.
µ( )= π + m. Como a primeira determinação negativa do
arco trigonométrico µ(AM) = m + k . 360º,
Arcos genéricos com origem em A e extremi- com k ∈ , ocorre quando k = –1, temos
dade em M' medem: que:
µ( )= 2kπ + π + m = (2k + 1)π + m –45º = m – 1 . 360 ⇒ m = 360º – 45º = 315º
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Matemática Elementar IV – Trigonometria na Circunferência
Então a primeira determinação positiva é 315° Como cada –2π rad corresponde a uma
e a primeira determinação negativa é –45°. volta no ciclo, dada no sentido negativo,
Veja a ilustração: temos que:
b) 840°
c) –800°
Note que cada -360° corresponde a uma d)
volta no ciclo, dada no sentido negativo.
Então:
2. Calcule a primeira determinação negativa dos
arcos cujas medidas são:
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UEA – Licenciatura em Matemática
a) –100°
b) –800° TEMA 06
SENO, COSSENO E TANGENTE
c)
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Matemática Elementar IV – Trigonometria na Circunferência
este ângulo, razão pela qual, escrevemos: ponto M = (x, y) possui abscissa negativa e
cos( ) = cos(a) = cos(a + 2kπ) = x’ ordenada positiva, o sinal do seno do ângulo a
no segundo quadrante é positivo, o co-seno
6.2 Tangente do ângulo a é negativo e a tangente do ângu-
lo a é negativa.
Seja a reta t tangente à circunferência trigo-
nométrica no ponto A=(1,0). Tal reta é perpen-
dicular ao eixo OX. A reta que passa pelo ponto
M e pelo centro da circunferência intercepta a
reta tangente t no ponto T=(1,t'). A ordenada
deste ponto T é definida como a tangente do
arco correspondente ao ângulo a.
neste caso:
, e
Assim, a tangente do ângulo a é dada pelas
suas várias determinações:
6.5 Arcos no terceiro quadrante
tg( ) = tg(a) = tg(a + kπ) = t’
O ponto M=(x,y) está localizado no terceiro
quadrante, o que significa que o ângulo per-
6.3 Ângulos no segundo quadrante
Arcos no primeiro quadrante tence ao intervalo: . Este ponto
Podemos escrever M = ((cos a), (sen a)) e M = (x,y) é simétrico ao ponto M'=(-x,-y) do
T = (1, tag(a)), para cada ângulo a do primeiro primeiro quadrante, em relação à origem do
quadrante. O seno, o cosseno e a tangente sistema, indicando que tanto a sua abscissa
de ângulos do primeiro quadrante são todos qaunto a sua ordenada são negativos. O seno
positivos.
e o co-seno de um ângulo no terceiro qua-
Um caso particular importante é quando o pon- drante são negativos, e a tangente é positiva.
to M está sobre o eixo horizontal OX. Nesse
caso:
cos(0)=1, sen(0) = 0 e tg(0) = 0
Ampliaremos essas noções para ângulos nos
outros quadrantes.
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UEA – Licenciatura em Matemática
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Matemática Elementar IV – Trigonometria na Circunferência
seno de:
a) b)
b)
6. Calcule as expressões:
Exemplos: a)
a) b)
b)
a)
e)
b)
f)
1. Calcule as expressões:
a)
b)
3. Calcule as expressões:
a)
b)
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UEA – Licenciatura em Matemática
, para sen α ≠ 0;
, para cos α ≠ 0;
, para sen α ≠ 0;
Exemplos:
1. Calcular:
a) cotg 30º
b) sec 180º
c) cosec 90º
Solução:
c)
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Matemática Elementar IV – Trigonometria na Circunferência
cos x.
Aplicando teorema de Pitágoras no triângulo
Solução:
retângulo OAT, encontramos:
Temos que 1 + tg2 x = sec2 x.
1 + tg2 x = sec2 x
A relação acima é verdadeira sempre que as
razões envolvidas existam, ou seja, quando M Então: 1 + ( )2 = sec2 x = 1 + 2 + 3 ⇒
não coincidir com B ou com B1.
Além disso, temos:
Como o co-seno é negativo no 3.º quadrante,
temos:
Exemplos:
b)
1. Sabendo que , com , deter-
mine:
2. Sabendo que , qual é o valor da
a) cos α
co-tangente de:
b) tg α
c) sec α a) b)
Solução:
a) cos α = ? 3. Sabendo que , qual é o valor da se-
a)
b)
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UEA – Licenciatura em Matemática
b)
REDUÇÃO AO 1.º QUADRANTE
Vamos deduzir fórmulas para calcular as ra-
5. Sabendo que , qual é o valor zões trigonométricas de x, com x não perten-
cente ao 1.o Quadrante, relacionando com al-
da secante de:
gum elemento do 1.o quadrante. A meta é ficar
conhecendo sen x, cos x e tg x a partir de uma
a)
tabela que dê as razões circulares dos reais
b) entre .
6. Qual é o sinal de cada uma das expressões: 8.1 Redução do 2.o ao 1.o quadrante
a) y1 = cos91º + cosec 91º Dado o número real x tal que , seja P
b) y2 = sen 107º + sec 107º a imagem de x no ciclo (ou seja, = x). Seja
P’ o ponto do ciclo, simétrico de P em relação
ao eixo dos senos.
Temos:
+ ’ = π (no sentido anti-horário) e,
como = ’, vem: + ’ = π, portan-
to ’ = π – x.
Podemos concluir que:
sen x = sen(π – x)
cos x = –cos(π – x)
Levando em conta as relações fundamentais,
também temos que:
cot gx = –cot g (π – x)
sec x = –sec(π – x)
cosec x = cosec(π – x)
Exemplos:
sen 115º = sen(180º – 115º) = sen 65º
cos 120º = –cos(180º – 120º) = –cos 60º
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Matemática Elementar IV – Trigonometria na Circunferência
cotgx = –cotg(2π – x)
Temos:
sec x = sec(2π – x)
– ’ = π (no sentido anti-horário), por- cosec x = –cosec(2π – x)
tanto ’ = x – π.
Podemos concluir que: Exemplos:
Em conseqüência, temos:
cotgx = cotg(x – π)
sec x = –sec(x – π)
8.4 Redução de a
cosec x = –cosec(x – π)
Exemplos: , seja P
Dado o número real x tal que
sen 115º = sen(180º – 115º) = sen 65º
a imagem de x no ciclo (ou seja, AP = x). Seja
cos 225º = –cos(225º – 180º) = –cos 45º P’ o ponto do ciclo, simétrico de P em relação
à bissetriz do 1.o quadrante.
45
UEA – Licenciatura em Matemática
g)
Exemplos:
a) –1 ≤ x ≤ 1
sen 71º = cos(90º – 71º) = cos 19º
b) –2 ≤ x ≤ 2
cos 60º = sen(90º – 60º) = sen 30º
c) –1 ≤ x ≤ 2
tg 50º = cotg(90º – 50º) = cotg 40º
d) 1 ≤ x ≤ 2
e) 1 ≤ x ≤ –1 ou 1 ≤ x ≤ 2
02. (EU–CE) Se ,
então n2 + 1 é igual a:
a) 2
b)
1. Reduza ao intervalo . c) 4
d)
a) sen 261º b)
e) 5
c) d)
03. (Unifor–CE) Sendo e ,
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Matemática Elementar IV – Trigonometria na Circunferência
a) 2 sec x
a)
b) 2 cosec x
b) c) 2 sec2 x
d) 2 cos x
c) e) cos x
e) –
a) a) 2 . sec x . tg x
b) 2 . sen x . cos x
b) 3 c) 2 . cos2 x
d) 2 . sec x
c) 12
e) sen x
d)
e) 4
b)
c)
d)
e)
47
UNIDADE III
Funções Circulares e Identidades
Matemática Elementar IV – Funções Circulares e Identidades
51
UEA – Licenciatura em Matemática
Tabela: π 1 0
–1 –2
2π 0 0
O domínio é D(ƒ) = lR
A imagem é Im(ƒ) = [–2, 2]
O período é 2πrad.
Solução:
Tabela
sen x
0 0 0
π 1
Devemos observar que:
π 2π 0
• A função seno é crescente no intervalo
3π –1
e decrescente no intervalo ,
2π 4π 0
voltando a ser crescente no intervalo
.
• O sinal da função é positivo nos 1.o e 2.o
quadrantes e negativo nos 3.o e 4.o qua-
drantes. D(ƒ) = lR
• Também podemos dizer que é uma função Im(ƒ) = [–1, 1]
ímpar, pois sen(–x) = –sen x para todo x real.
O período é 4πrad.
Exemplos: 3. Determinar os valores reais de m de modo que
1. Determinar o domínio, a imagem, o gráfico e o exista a igualdade sen x = 5m – 1.
período da função ƒ(x) = 2sen x. Solução:
52
Matemática Elementar IV – Funções Circulares e Identidades
b)
Exemplos:
. a) b) f(x) = sen(–x)
Logo, o período é
53
UEA – Licenciatura em Matemática
54
Matemática Elementar IV – Funções Circulares e Identidades
TEMA 10
FUNÇÃO COSSENO
Observe que:
A função cosseno é decrescente no intervalo
[0; π] e crescente no intervalo [π; 2π].
O sinal da função é positivo nos 1.o e 4.o qua-
drantes e negativo nos 2.o e 3.o quadrantes.
É uma função par, pois cos (–x) = cos x para
f(x) = cos x. que é denominada função co-
todo x real.
seno.
O domínio da função é lR. Exemplos:
Para todo x real –1 ≤ cos x ≤ 1, temos que: 1. Determinar o domínio, a imagem, o gráfico e o
Im (f) = [–1; 1] período da função ƒ(x) = 2 cos x.
Solução:
Gráfico da função co-seno. Tabela
O menor valor de T, positivo, é obtido fazendo x rad cos x y = 2cos x
k = 1; temos, assim, o período 2π da função 0 1 –2
co-seno. Pois, cos x = cos (x + 2π) = cos (x + 0 –3
4π) = … = cos (x + 2kπ).
π 1 –4
A exemplo do que fizemos para a função seno,
0 –3
vamos construir o gráfico de f (x) = cos x no
intervalo [0; 2π] e “completá-lo em seguida”. 2π 1 –2
55
UEA – Licenciatura em Matemática
Solução: d)
Tabela
π –1 –2
3. Dê o período das funções:
0 0
a) y = 8 cos x
2π 1 2
b) ƒ(x) = cos x(–5x)
c)
d)
O domínio é D(ƒ) = lR
A imagem é Im (ƒ) = [–2, 2] 01. (PUC–MG) Considere a função f: lR → lR defi-
nida por ƒ(x) = 1 + cos x. O conjunto imagem
O período é 2πrad.
dessa função é o intervalo:
O valor do período é calculado da mesma for-
a) [–3, 4] b) [–3, 5]
ma que foi feita para a função seno, ou seja
c) [3, 4] d) [3, 5]
dividindo-se 2πrad por |k|, ou seja, .
e) n.d.a.
Exemplos:
02. (Vunesp–SP) Se x é a medida de um ângulo
em radianos e , então:
1. , portanto o período é:
,
a) cos x > 0 b) cos 2x < 0
rad
c) tg x > 0 d) sen x < 0
e) sen 2x > 0
56
Matemática Elementar IV – Funções Circulares e Identidades
a) b) FUNÇÃO TANGENTE
a) b) –1
c) – d)
e)
a) 270° b) 280°
tg x = .
c) 290° d) 300°
e) 310° Deve ser notado que o domínio da função
tangente é em que
07. (PUC–SP) sen 1200º é igual a: estão excluídos os reais x para os quais cos x
a) cos 60º b) –sen 60º = 0.
c) cos 30º d) –sen 60º A tangente pode assumir qualquer valor real;
assim: Im(f) = lR.
e) cos 45º
Pela definição, temos T = kπ, de onde tiramos,
08. (UNICAMP–87)Para x = 1410º, assinale a alter- para k = 1, o período π da função tangente.
nativa que corresponde ao valor de Podemos obter o gráfico de ƒ(x) = tg x no in-
. tervalo e, em seguida, ampliá-lo para
a) 1 + b) 1 – o domínio A.
c) – 1 + d) –1 –
57
UEA – Licenciatura em Matemática
O domínio é:
Solução:
tg x = ?
Temos: .
Então:
c) d)
58
Matemática Elementar IV – Funções Circulares e Identidades
TEMA 12
59
UEA – Licenciatura em Matemática
b) g(x) = sec 2x
ƒ(x) = sen2 x = 1 – cos2 x
ƒ(x) = g(x), ∀x ∈ ℜ
c)
60
Matemática Elementar IV – Funções Circulares e Identidades
61
UEA – Licenciatura em Matemática
3. Demonstre as identidades:
a)
a)
b)
b) (tg x + cotg x) . sen x = sec x em
U = {x ∈ ℜ | sen x . cos x ≠ 0}.
c) sec x
igual a:
a) 1
b) 1 – cos x
c) 1 + cos x
d) sen x
e) –sen x
a) tg θ
b) sen θ . cos θ
c) 1 + cos θ
d) 1 + sen θ
e) Nenhuma das respostas anteriores.
sen x ≠ 0, é idêntica a:
62
UNIDADE IV
Fórmulas da adição, multiplicação e divisão de arcos
Matemática Elementar IV – Fórmulas da adição, multiplicação e divisão de arcos
Então:
sen(a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a
4. Seno da diferença
sen(a – b) = sen[a + (–b)] =
= sen a . cos(–b) + sen(– b) . cos a =
P(cos a, sen a)
Q(cos (a + b), sen(a + b)) sen a . cos b + (–sen b) . cos a
Os arcos e têm a mesma medida, por- sen(a – b) = sen a . cos b – sen b . cos a
⎯ ⎯
tanto as cordas AQ e RP têm medidas iguais.
Aplicando, então, a fórmula da distância entre 5. Tangente da soma
dois pontos da Geometria Analítica, temos:
2
dAQ = (XQ – XA)2 + (YQ – YA)2 =
= [cos (a + b) – 1]2 + [sen(a + b) – 0]2 = =
= cos(a + b)2 – 2 . cos(a + b) + 1 +
+ sen2 (a + b) = 2 – 2 cos(a + b)
2
dRP = (XP – XR)2 + (YP – YR)2 =
= [cos a – cos b]2 + [sen a + sen b]2 =
= cos2 a – 2 . cos a . cos b + cos2 b +
+ sen2 a + 2 . sen a . sen b + sen2 b =
= 2 – 2 . cos a . cos b + 2 sen a . sen b
d2AQ = d2RP Então:
65
UEA – Licenciatura em Matemática
Solução:
1.
Essa fórmula só é aplicável se:
2.
então:
tg(x + y).
b) sen 105º = sen(60º + 45º) =
= sen 60º . cos 45º + sen 45º . cos 60º =
6. Sabendo que tg 75º = 2 + e tg 60º = ,
calcule tg 15º.
c)
a) b)
d)
c) – d)
e)
2. Dado: e , calcule o
2. (F. Ibero-Americana–SP) Dado ,
cos(x + y), sabendo que e
calcule cos 2x.
.
66
Matemática Elementar IV – Fórmulas da adição, multiplicação e divisão de arcos
a) b)
TEMA 15
c) d)
ARCO DUPLO E TRIPLO
e)
Vamos agora achar as funções trigonométri-
cas do dobro de um arco.
3. (U. E. Ponta Grossa–PR) Sendo ,
15.1 Seno do arco duplo
então é correto afirmar que: Fazendo b = a na expressão
sen(a + b) = sen a . cos b + sen b . cos a,
a) obtemos:
sen 2a = sen(a + a) = sen a . cos a + sen a . cos a
b)
sen 2a = 2sen a . cos a
Fazendo b = a na expressão
d)
cos(a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b, obte-
mos:
e) cos 2a = cos(a + a) = cos a . cos a – sen a . sen a
cos 2a = cos2 a – sen2 a
67
UEA – Licenciatura em Matemática
Solução:
sen 2x = 2 . sen x . cos x
sen 54° = 2 – sen 27° . cos 27°
sen 54° = 2 . 0,454 . 0,891 = 0,809
a) sen 2x b) cos 2x c) tg 2x
Solução:
a) sen 2x 1. Determine sen 2x, cos 2x, e tg 2x nos seguintes
casos:
a) e
b) cotg x = –5 e
como x é um arco do primeiro quadrante,
, determine o valor de y.
sen 2x.
68
Matemática Elementar IV – Fórmulas da adição, multiplicação e divisão de arcos
Demonstração:
TEMA 16
Daí vem:
1. Sendo , calcular sen3 a.
Fazendo , vem, .
, vem:
3. Sendo , calcular cos 6a.
69
UEA – Licenciatura em Matemática
Mas, . Logo:
Exemplos:
1. Sendo , calcular
e .
Portanto .
Solução:
3. Verifique a identidade:
Solução: .
Temos:
sen 112º 30’ = sen(90º + 22º 30’) 7. Dado , calcule o valor de cos x.
Pelas identidades trigonométricas,
sen(90º + x) = cos x. Assim : 8. Dado , calcule os valores possíveis
70
Matemática Elementar IV – Fórmulas da adição, multiplicação e divisão de arcos
TEMA 17
71
UEA – Licenciatura em Matemática
2. Transforme em produto:
a) cos 23º + cos 7º
b) cos 258º + cos 12º
3. Transforme em produto:
a) y = sen 7x + sen 5x
b) y = 1 – sen 2x
2.° modo – Substituindo-se cos x por
c) y = cos 9x + cos x
:
d) y = cos(3x – π ) – cos x
4. Fatore as expressões:
a) y = sen x – cos x
b) y = sen 2x + 2cos x
c) y = cos 8x + cos 6x + cos 4x + cos 2x
d) y = sen x + 2sen 3x + sen 5x
72
Matemática Elementar IV – Fórmulas da adição, multiplicação e divisão de arcos
Observação:
Há casos em que será preciso “desfazer” alguns
Demonstração: produtos e transformá-los em somas.
Exemplos:
Solução:
Sabemos que,
cos(a + b) + cos(a – b) = 2 . cos a . cos b
Então:
Exemplos:
1. Transformar em produto as expressões:
a) y = tg 2x + tg x
b) y = 1 – tg x
Solução:
a) y = tg 2x + tg x
73
UNIDADE V
Equações e Inequações Trigonométricas
Matemática Elementar V – Equações e inequações trigonométricas
.
TEMA 18
As soluções particulares podem ser obtidas a
partir da solução geral, bastando para isso atri-
EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
buir valores a κ (κ∈ ) e verificar se a solução
pertence ao intervalo considerado.
18.1 Introdução
Por exemplo, na equação sen x = 1, cuja solu-
Equações trigonométricas são igualdades que
envolvem uma ou mais funções trigonométri- ção geral é se considerarmos o
cas de arcos incógnitos.
intervalo 0 ≤ x < 2π, obteremos:
Exemplos:
• para κ = 0,
1. sen x = 1
2. sen x – cos x = 0
• para κ = 1,
3. sec2 x – 1 = tg x
Resolver uma equação trigonométrica significa Observe que o arco não pertence ao inter-
determinar o conjunto de valores dos arcos,
para os quais essa equação é verdadeira. valo 0 ≤ x < 2π. Logo:
Toda equação trigonométrica é verdadeira para
uma infinidade de arcos. A equação sen x = 1,
por exemplo, é verdadeira para arcos e medi- Na verdade, não há um processo único para
da resolver todas as equações trigonométricas.
com κ∈ . Acompanhe pelo gráfico: Diante disso, procuramos reduzi-las a equa-
ções mais simples, do tipo sen x = a, cos x =
a e tg x = a, denominadas equações fun-
damentais, as quais passaremos a estudar.
Observação:
Quando não se fizer menção do intervalo a ser
considerado, admite-se como tal o conjunto lR.
Observe que existem infinitos arcos que satis-
fazem à equação sen x = 1, entre os quais 18.3 Equações do tipo sen x = a
estão os arcos , e . A equação sen x = a terá solução somente se
–1 ≤ a < 1.
A equação sen x = 1 tem como solução geral
Para determinar os valores de x que satisfazem
o seguinte conjunto solução:
essa equação, vamo-nos basear na seguinte
S = {x ∈ lR } propriedade:
Se dois arcos têm senos iguais, então eles são
côngruos ou suplementares.
18.2 Soluções particulares
Seja x = α uma solução da equação
Na resolução de equações trigonométricas, po-
demos obter soluções particulares. Para isso, sen x = a.
basta estabelecer intervalos dentro dos quais As outras soluções são todos os arcos côn-
essas equações são verdadeiras. gruos ao arco α ou ao arco π – α, isto é:
Voltando ao gráfico, observe que, se estabele-
cermos o intervalo 0 ≤ 2 < 2π, o conjunto
solução da equação sen x = 1 passará a ser sen x = sen α ,
77
UEA – Licenciatura em Matemática
com κ∈ .
Portanto:
S = {x ∈ lR ∈ }
Exemplos:
• Quando os arcos 2x e x são côngruos:
1. Resolva a equação
Solução:
Portanto:
Então, a equação tem como solu-
S = {x ∈ lR ∈ }
ção todos os arcos côngruos ao arco ou ao
arco π – , isto é:
a)
Portanto: b) sen x = 1
c) , no intervalo 0 ≤ 2 ≤ 2π.
78
Matemática Elementar V – Equações e inequações trigonométricas
siderado. Portanto:
• Quando os arcos 2x e x são côngruos: Se dois arcos têm tangentes iguais, então eles
são côngruos ou explementares.
Seja x = α uma solução particular da equação
Portanto: tg x = a.
S = {x ∈ lR } As outras soluções são todos os arcos côn-
gruos ao arco α ou ao arco π + α, isto é:
79
UEA – Licenciatura em Matemática
Então, temos
Portanto,
Exemplos:
Solução:
Observe, na figura, que todos os arcos de ex-
tremidades em M e em M1 são soluções dessa 1. Resolva as equações que seguem.
equação. Portanto uma das soluções é
a) tg (4x) = com x ∈ lR
e outra é .
b) tg (2x) = –1, com x x ∈ lR
c) – tg x = 0 com 0 ≤ x ≤ 2π.
3. Se e tg x = 1, quanto vale x?
quais se tenha:
• Se x [0, 2π], a solução é:
3 . tg2 x – 4 . tg x + 3 = 0
• Se x ∈ lR a solução é:
S = {x ∈ lR }
80
Matemática Elementar V – Equações e inequações trigonométricas
TEMA 19
INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
19.1 Introdução
Um jardineiro precisa construir um canteiro tri-
angular, com um lado medindo 8m, outro me-
dindo 10m e uma área de, no mínimo, 20m2. A inequação sen α ≥ é exemplo de inequa-
Qual deve ser o ângulo de abertura dos dois la-
ção trigonométrica.
dos citados?
Chamamos de inequação trigonométrica qual-
quer inequação em que a incógnita está asso-
ciada a alguma função trigonométrica.
Veja outros exemplos de inequações trigono-
métricas.
a)
Seja α a medida de um ângulo que satisfaz as
b)
condições dessa situação.
Note que a área o triângulo, em m2, é dada por c) tg 2x ≤ π
d) 0 < sen α < 1
em que o valor de h é h = 8 . sen α.
81
UEA – Licenciatura em Matemática
Exemplos:
3. Resolva a inequação com 0 ≤ x ≤ 2π.
1. Resolva a inequação com x ∈ lR.
Solução:
Solução:
Observe o gráfico da função y = sen x e os
Observando a figura abaixo, notamos que per- pontos que nesse gráfico correspondem às
correndo o ciclo no sentido positivo, a partir de
soluções da inequação no interva-
A, temos:
lo 0 ≤ x ≤ 2π.
e
Logo,
S = {x ∈ lR
ou
com κ∈ .
Logo,
S = {x ∈ lR ou
, κ∈ }
82
Matemática Elementar V – Equações e inequações trigonométricas
0 < x < π.
∈ }
19.2.2 Inequações do 2.o tipo
São inequações que podem ser colocadas em
uma das seguintes formas:
cos x > a ou cos x ≥ a ou cos x < a ou
cos x ≤ a com –1 ≤ a ≤ 1 1. Resolva as inequações trigonométricas, com
x ∈ lR.
a) cos x ≤ 0
b)
c)
2. Resolva:
a) com 0 ≤ x ≤ 2π
Exemplos:
b) com 0 ≤ x ≤ 2π
1. Resolva a inequação com x ∈ lR.
2. Resolva a inequação cos x > , com x ∈ lR. Percorrendo o ciclo no sentido positivo, a par-
tir de A, temos:
Solução:
Observando a figura do exemplo anterior, en-
contramos o conjunto solução: Veja a figura:
83
UEA – Licenciatura em Matemática
TEMA 20
20.1 Introdução
Quando, na disciplina Matemática elementar III,
aprendemos os conceitos de função inversa,
vimos que somente as funções bijetoras (ou
seja, injetoras e sobrejetoras) tinham inversa.
Veremos agora como ajustar aqueles concei-
Logo, o conjunto solução obtido é:
tos para as funções trigonométricas aprendidas.
S = {x ∈ lR
20.2 Função arco seno
S = {x ∈ lR
Por ele, vemos que a função não é sobrejetora,
pois a imagem dela é im(f) = [–1, 1], e o seu
contradomínio é lR.
} A figura mostra também que a função não é
injetora, pois, para um mesmo valor x1∈lR,
existem infinitos valores de x, tais que sen
x = sen x1 como, por exemplo,
84
Matemática Elementar V – Equações e inequações trigonométricas
F: → [–1, 1]
F : [–1, 1] →
–1
–1
tal que F (y) = arc sen y
(entende-se: arco cujo seno é y).
Veja o esquema:
Portanto rad.
a) y = arc sen b)
85
UEA – Licenciatura em Matemática
tal que
Veja o esquema:
Portanto rad.
Determine y:
a)
a) y = arc cos
b) y = arc cos (–1)
b) c)
Solução:
2. Calcule o valor de N para:
b)
com lR1 = {x ∈ lR }.
86
Matemática Elementar V – Equações e inequações trigonométricas
rad.
Portanto rad.
Exemplos:
Determine y nos casos abaixo::
1. Determine y nos casos:
a) y = arc tg
a) y = arc tg (–1)
b)
b)
a) 2;
Portanto rad.
b) 6;
c) 8;
b)
d) 16;
Chamando z = arc tg 1, temos: e) infinito.
87
UEA – Licenciatura em Matemática
é:
c) d)
a) apenas ímpar;
b) apenas par; e)
c) par e ímpar;
d) nem par nem ímpar;
12. (U.F.PA) Qual das expressões abaixo é idêntica
e) simétrica em relação ao eixo x.
a ?
7. (UNICAP–87) Sabendo que x – y = 60º, assi-
nale a alternativa que corresponde à expressão a) sen x
(cos x + cos y)2 + (sen x + sen y)2. b) cos x
a) 1 b) c) tg x
d) cosec x
c) 2 d) 3
e) cotg x
e)
88
Matemática Elementar V – Equações e inequações trigonométricas
15. (UF–PR) Qualquer que seja o valor de x, 20. (PUC–SP) A igualdade sen πx = 0 é verdadeira
(sen x + cos x)2 é igual a: se, e somente se, sen x é:
a) sen 2x a) Real.
b) 2sen x b) Inteiro.
2
c) 2sen x – 1 c) Complexo.
2
d) 2cos x – 1 d) Racional.
e) . sen x . cos x e) Irracional.
a) 0,48
b) –0,48 a) b) π
c) –0,96
c) d)
d) –0,8
e) –0,6
e)
c) π d)
c) d)
e) 2π
e)
18. (CESGRANRIO–88) Sendoκ∈ , as soluções
da equação são da forma: 23. (CESGRANRIO–80) O menor zero positivo da
função é:
a) b)
a) b)
c) d) c) d)
e) e)
89
UEA – Licenciatura em Matemática
24. (UC–PR–82) Para ser verdadeira a desigualda- 29. (PUC–PR) O conjunto domínio de
de tg θ . sec θ < 0, θ deve ser um arco perten- ƒ(x) = arc sen (2x – 3) está contido no intervalo:
cente apenas:
a) ao 1.o quadrante; a)
b) ao 2.o quadrante;
b) [–1, 1]
c) ao 4.o quadrante;
c) [0, 1]
d) ao 2.o ou 4.o quadrantes;
d) [1, 2]
e) ao 3.o ou 4.o quadrantes.
e)
25. (FEI–SP) Se 0 < x < 2π e sen x > cos x, então:
a) b) [0, 2π]
igual a:
a) –
b) –1
c) –
d)
e)
a) x = 0
b) x =
c) x = 1
d) x = π
e) n.d.a.
90
UNIDADE VI
Números Complexos
Matemática Elementar IV – Números Complexos
21.2 O número i
O resto r da divisão de n por 4 será sempre um
Ao resolver a equação x2 + 4 = 0, obtemos as destes valores: 0, 1, 2 ou 3.
raízes – e , ou seja, números não-reais.
Se considerarmos U = lR, teremos como con-
junto solução o conjunto vazio, isto é, S= ∅.
A solução de equações como essa passou a ser
possível devido à introdução de um elemento
matemático, denominado unidade imaginária,
que será indicado pela letra i, tal que: Portanto o valor da potência de i depende do
i= ou i2 = –1 resto r. Observe o quadro:
93
UEA – Licenciatura em Matemática
Valor de r 0 1 2 3
valor de ir 1 i –1 –i
1. Calcule:
Exemplos:
a) i329
1. Calcular: b) i105
a) i250
c) i94
b) i931
2. Calcule:
Solução:
a) i4n – 2
a) i250
b) i3 + 8n
Logo, i250 = i2 = –1
21.5 Forma algébrica de um número complexo
b) i931
Todo número complexo pode ser colocado na
forma
z= a + bi
denominada forma algébrica, em que a e b
são números reais, e i é a unidade imaginária.
Logo, i931 = i3 = –i O número a é a parte real de z, e indicamos
por Re(z) = a.
2. Calcular o valor das seguintes expressões:
O número b é a parte imaginária de z, e indi-
a) i39 + i42 – i14 camos por Im(z) = b.
b) i25 + i148 – 2i79 • Se Re(z) = 0, então z é um número imagi-
nário puro.
Solução:
• Se Im(z) = 0, então z é um número real.
a) i39 + i42 – i14
Todo número real a é o número complexo a +0i.
Logo, lR ⊂ . Podemos visualizar essa relação
de inclusão no diagrama:
Exemplos:
94
Matemática Elementar IV – Números Complexos
3 – 5m = 0, isto é, m = Exemplos:
1. Sendo z1 = 8x + 3i e z2 = –5 + 4yi, deter-
Nesse caso, devemos ter k ≠ – . minar os números reais z e y de modo que
z1 = z2.
Solução:
Se z1 = z2, devemos ter:
95
UEA – Licenciatura em Matemática
Exemplos:
2. Dados z1 = 3 + 6i, z2 = –2 – 5i e , 1. Sendo z1 = 5 + i e z2 = –1 + 3i, calcular
z1 – z2.
calcule:
Solução:
a) z1 + z2
b) z2 + z3
c) z1 + z2 + z3
Solução: 2. Dados z1 = 1 + 2i, z2 = –3 – i e z3 = 5i,
calcule:
a) z1 + z2
a) z1 – z2
(3 + 6i) + (–2 – 5i) = (3 – 2) + (6 – 5)i = 1 + i
b) z1 + z2 – z3
b) z1 + z3
Solução:
a) z1 – z2
b) z1 + z2 – z3
c) z1 + z2 + z3
96
Matemática Elementar IV – Números Complexos
a) z1 + z2
b) z3 – z1
c) z3 – z2 + z1
1. Efetue:
a) (3 + 7i) + (2 – 6i) 8. Calcule:
b) (3 – 4i) + (2 + 3i) a) 4 + 2 –(–4 – 2i)
c) (1 + 2i) – (1 + i) b) – 6 + 8i –(–6 – 8i)
d) (3 – 5i) + (2 + 3i) – (1 – i)
c)
2. Determine a parte real e a parte imaginária dos
seguintes números complexos:
d)
a) z = (5 + i) – (–2i)
b) z = (1 – i) + 2(3i – 4)
9. Calcule:
3. Determine os números reais x e y nas seguin- a)
tes igualdades:
a) (2x – i) + (x – 2yi) = –2i b)
5. Dados z1 = 2 + 5i, z2 = –6 + i, z3 = 1 – 3i e c)
z4 = –2 – i, calcule:
a) z1 + z2 d)
b) z3 + z4
11. Calcule os reais x e y nas igualdades:
c) z2 – z3
d) z1 – z4 a)
e) z1 + z2 + z3 + z4
b)
f) z1 – z2 – z3 – z4
12. Calcule os reais x e y na igualdade:
6. Dados , cal-
cule:
13. Calcule os reais x e y na igualdade:
a) z1 + z2
b) z2 – z3
c) z1 – z2 – z3
7. Dados ,
calcule:
97
UEA – Licenciatura em Matemática
e
Exemplos:
1. Sendo z1 = 2 – 3i e z2 = 1 + i, determinar
z1 . z2.
Solução: 5. Dado o número complexo z = 2 + 3i, calcule:
a) –z b) i . z c) z2 d) z3 e) z4
Solução:
a) –z = (–1) . z = (–1)(2 + 3i) = –2 – 3i
2. Dados z1 = 3 – 4i e z1 = 5 – i, calcular:
b) i . z = i(2 + 3i) = 2i + 3i2 =
a) X = 3z1 – 2z2
2i + 3(–1) = –3 + 2i
b) Y = (z2)2
c) z2 = z . z = (2 + 3i)(2 + 3i) =
c) K = z1 – 2(z2) 2
4 + 6i + 6i + 9i2 = –5 + 12i
Solução: d) z3 = z2 . z = (–5 + 12i)(2 + 3i) =
a) X = 3z1 – 2z2 –10 – 15i + 24i + 36i2 = –46 + 9i
98
Matemática Elementar IV – Números Complexos
13. Dados ,
2. Dado o produto (3x – i)(2 – 3i), determine o valor
de x para que esse produto seja um número calcule:
real. a) z1 . z2
b) z2 . z3
3. Mostre que o número (2 – 3i)(2 + 3i) é um nú-
c) z3 . z4
mero real.
d) z4 . z2 . z1
4. Determine o valor de x para que (x – 3i)(2 + 6i)
seja real. 14. Dados , calcule:
a) z1 . z2
5. Efetue: b) z1 . z3
a) (3 + i) . (7 – 3i) c) z2 . z3
b) (3 – 2i) . (1 + 2i)
15. Calcule:
c) (5 – 4i) . (5 + 2i) . i
a) i(2 + 3i)
d) (4 + i) . (1 + i) . (–2i)
b) –3i(–1 – 2i)
6. Efetue: c) 2(3 – i) + i(–1 + 2i)
a) (5 + i) . (5 – i) + (2 + i). i d)
2
b) (1 + i) . (1 – 2i) – (1 + i) . i
c) i . (1 + i) + (1 + i) . (2 + i) – (2 + i). (3 + 2i) 16. Calcule:
a) (2 – 6i)(3 – i)
7. Obtenha a parte real x e a parte imaginária y do
complexo x + yi = (1 + i) . i .(1 – 3i).
b)
99
UEA – Licenciatura em Matemática
z– = a – bi 3. z = z– ⇒ z ∈ lR
Exemplos: 4. , com n ∈ lN
1. Se z = 2 + 5i, então: z– = 2 – 5i =
5. z = z
2. Se z = –4 + 2i, então: z– = –4 – 2i
3. Se z = 3i, então: z– = –3i
4. Se z = 2, então: z– = 2
Observação:
1. Determine o conjugado dos seguintes núme-
O conjugado de um número real é o próprio ros complexos:
número. a) z = 8–i
5. Sendo z – 2z– = 3 + 2i, calcular z. b) z = 1– i
c) z = 13
Solução:
d) z = 7i
Façamos z = a + bi, com a e b reais. e) z = p – qi, sendo p e q reais
Então, z– = a – bi.
2. Determine o valor de z, com z ∈ , em cada ex-
Substituindo z e z– na expressão dada, temos:
pressão:
z – 2z– = 3 + 2i ⇒ a + bi – 2(a – bi) = 3 + 2i ⇒
a) 2z – z– = 3 – 6i
a + bi – 2a + 2bi = 3 + 2i ⇒ –a + 3bi = 3 + 2i
b) z + 5z– = 6 + 16i
Pela igualdade de dois números complexos,
c) z– – 2z = –2 +6i
temos:
d) 3z – 2z– = 5i
–a = 3 ⇒ a = –3
e) z . z– + (z – z–) = 2 – 2i
3b = 2 ⇒ b =
3. Dados os complexos z1 = 3 + 2i e z2 = 1 + i,
verifique a validade das seguintes igualdades:
Portanto, o número procurado é: z = –3 + i
100
Matemática Elementar IV – Números Complexos
a)
b)
4. Sendo z =(4 + 3i) + (5 – 2i) – (11 – 7i), Fazendo o mesmo para
determine seu conjugado z–.
Solução:
8. Obtenha o número complexo z que verifica a
condição z . z– + (z – z–) = 13 + 6i
1. Calcule:
a) e)
101
UEA – Licenciatura em Matemática
a) b)
Determine o simétrico de x.
=
4. Dado z = 3 + 5i, determine o complexo z .
a) real;
b) imaginário puro.
8. Divida 2 + i por 1 + i.
9. Calcule os quocientes:
a)
b)
c)
d)
102
UNIDADE VII
Números complexos na forma trigonométrica
Matemática Elementar IV – Numéricos Complexos na forma Trigonométrica
História
No fim do século XVIII, em 1797, um topógrafo
norueguês, Caspar Wessel, entregou à Aca-
demia Dinamarquesa de Ciências e Letras uma
Memória, publicada em 1799, “Sobre a repre- O ponto P do plano denomina-se imagem ou
afixo de z.
sentação analítica da Direção” em que, pela
primeira vez, foi apresentada uma representa- O eixo Ox, das abscissas, é chamado eixo real,
ção geométrica dos números complexos. Há e o eixo Oy, das ordenadas, é chamado eixo
qualquer coisa de novo, para além da idéia de imaginário.
coordenadas cartesianas, pois, na representa- Podemo também indicar um número complexo
ção a que acabamos de nos referir, todos os z = a + bi como par ordenado, isto é, z = (a, b).
complexos da forma O + bi, isto é, todos os
imaginários puros têm representação sobre o Exemplos
eixo Oy. 1. Representar no plano de Argand-Gauss os com-
Mas o trabalho de Wessel foi esquecido duran- plexos:
te um século e, só alguns anos depois, em z1 = 4 + 9i, z2 = 4i, z3 = –2 + 6i, z4 = 7 e
1806, o suiço Jean-Robert Argand (1768-1822) z5 = 6 – 4i.
criava, por sua vez, a mesma representação.
Solução:
Foi o seu nome que ficou ligado a ela durante
muitas dezenas de anos.
Entretanto Gauss escreveu, numa carta datada
de 1811:
“... da mesma maneira que se pode representar
todo o domínio das quantidades reais por meio
de uma linha recta indefinida, pode representar-
se o domínio complexo de todas as quantidades,
as reais e as imaginárias, por meio de um plano
indefinido; onde cada ponto determinado pela
sua abcissa a e pela sua ordenada b representa,
ao mesmo tempo, a quantidade a + bi.”
105
UEA – Licenciatura em Matemática
Observação:
2. Coloque na forma algébrica os seguintes nú-
meros complexos: ρ é real não-negativo.
a) z1 = (–3, 1) b) z2 = (0, 3)
Exemplos:
c) z3 = (4, –0) d) z4 = (–5, 0)
e) z5 = (–1, 1) f) z6 = (–2, –2) 1. Calcular os módulos de z1 = 3 + 4i, z2 = –3 + 4i,
z3 = 4 – 3i e z4 = –4 –3i.
3. Dado o número complexo z = 2 + 3i, repre-
sente, no plano complexo de Argand-Gauss, os Solução:
afixos de z, i . z, i2 . z e i3 . z.
5. Represente, no plano complexo, os afixos de Os afixos de z1, z2, z3 e z4 estão todos na cir-
z = –4 – 5i, do seu conjugado e do seu oposto –z. cunferência de centro O(0,0) e raio r = 5.
106
Matemática Elementar IV – Numéricos Complexos na forma Trigonométrica
107
UEA – Licenciatura em Matemática
Exemplos
(I)
e (II)
108
Matemática Elementar IV – Numéricos Complexos na forma Trigonométrica
2. Determinar o argumento de z = 1 + i.
Solução:
b) z1 = 4i ⇒ z1 = 0 – 4i
Temos:
Módulo:
Sendo a = 0 e b = –4, temos:
(I)
e
(II)
3. Determinar o argumento de z = – i.
Solução:
Temos:
c)
Módulo:
(I)
e
1. Determinar o módulo ρ e o argumento θ de
(II) cada um dos seguintes números complexos:
a) z1 = 2 – 2i b) z2 = 4i
O ângulo satisfaz as con- c) z3 = –3 d) z2 = 1 + i
dições (I) e (II). e) z5 = –3 – 3i
109
UEA – Licenciatura em Matemática
b) z = –3i
TEMA 25 Temos: a = 0 e b = –3
Módulo:
(I) Portanto
Portanto:
Essa expressão é a forma trigonométrica ou
forma polar do número complexo z = a + bi,
de módulo ρ e argumento θ.
Exemplos
2. Colocar z = 1 + i na forma trigonométrica.
1. Dar a forma trigonométrica dos seguintes nú-
Solução:
meros complexos:
Temos: a = 1 e b = 1
a) z = – 1 + i
Módulo:
b) z = –3i
Solução:
a) z = – 1 + i
Temos: a = – 1 e b = 1
Módulo: Portanto
ou
Portanto
3. Colocar z = – i na forma trigonométrica.
Solução:
Temos: a = e b = –1
Graficamente, temos:
Módulo:
Portanto
110
Matemática Elementar IV – Numéricos Complexos na forma Trigonométrica
b)
c)
e
. 1. Calcule o módulo, o argumento e escreva os
seguintes números complexos na forma trigo-
Solução: nométrica. Em seguida, represente-os no pla-
no complexo, indicando na figura o módulo e o
argumento.
a) z = 5 + 5i i) z = 3i
b) z = 1 – i j)
e
c) z = –2 + 2i k) z = – i
l)
d) z = –1 – i
e) z = 1 + i m)
6. Escrever, na forma algébrica, os seguintes nú-
meros complexos: f) z = +i n) z = 5
g) z = –i o) z = –5
a)
h) z = 2i
111
UEA – Licenciatura em Matemática
26.1 Multiplicação
d)
Sejam os números complexos
e)
z1 = ρ1 . (cos θ1 + i . sen θ1) e
f) z2 = ρ2 . (cos θ2 + i . sen θ2)
O produto desses dois números é dado por:
3. Dado z = 1 + i, escreva na forma trigo- z1 . z2 = ρ1ρ2[(cos θ1 cos θ2 + isen θ2 cos θ2 +
nométrica os seguintes números complexos:
= + isen θ1 cos θ2 – sen θ1 sen θ2)]
a) z b) z2 c) z2 . z–
Então, temos:
4. Dada a representação geométrica do afixo de z1 . z2 = ρ1ρ2[(cos θ1 cos θ2 – sen θ1 sen θ2 )+
um número complexo z, escreva-o na forma
trigonométrica: + i(sen θ1 cos θ2 + sen θ2 cos θ1)]
a) b) Sabendo que:
cos(θ1 + θ2 ) = cos θ1 cos θ2 – sen θ1 sen θ2
sen(θ1 + θ2 ) = sen θ1 cos θ2 + sen θ2 cos θ1
Concluímos:
z1 . z2 = ρ1 . ρ2 [cos(θ1 + θ2 ) + i . sen(θ1 + θ2 )]
Note que, para obter o módulo de z1 . z2, mul-
5. Coloque na forma trigonométrica o complexo
tiplicamos os módulos de z1 e z2 e para obter o
.
argumento de z1 . z2, somamos os argumentos
de z1 e z2.
6. Coloque na forma algébrica os complexos:
a) z1 = 2(cos 135º + isen 135º) Exemplos
e ,
7. Escreva na forma trigonométrica o complexo z
tal que z = (i + 1)+(i + 2)+(i – 3). determinar z1 . z2.
Portanto:
112
Matemática Elementar IV – Numéricos Complexos na forma Trigonométrica
e ,
calcule z1 . z2 . z3.
Portanto: Solução:
Temos:
e .
Portanto:
Solução:
, calcule:
113
UEA – Licenciatura em Matemática
a) z1 . z2 f) z2 . z3 . z4 Solução:
b) z1 . z3 g) z1 . z2 . z3 . z4
c) z1 . z4 h) (z4)2
d) z2 . z3 i) (z3)3
e) z1 . z2 . z3 j) (z1)3
, e
26.2 Divisão
Considere os números complexos: , calcule:
z1 = ρ1 . (cos θ1 + i . sen θ1) e
z2 = ρ2 . (cos θ2 + i . sen θ2). a)
Aplicando o raciocínio análogo ao da multipli-
cação, chegaremos à expressão: b)
, com z2 ≠ 0. c)
calcule e .
Exemplos:
1. Dados
e ,
calcular .
Solução:
114
Matemática Elementar IV – Numéricos Complexos na forma Trigonométrica
POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO DE
NÚMEROS COMPLEXOS NA FORMA
TRIGONOMÉTRICA
27.1 Potenciação
Considere o número complexo
Logo, .
z = ρ . (cos θ + i . sen θ). Então, temos:
z2 = z . z = ρ2 . (cos 2θ + i . sen 2θ) 2. Calcular ( + i)10.
z3 = z2 . z ⇒ z3 = ρ3 . (cos 3θ + i . sen 3θ) Solução:
z4 = z3 . z ⇒ z4 = ρ4 . (cos 4θ + i . sen 4θ) Temos: ( + i)10 = z10.
Generalizando, temos: Vamos passar o número complexo z = +i
para a forma trigonométrica.
zn = ρn . (cos nθ + i . sen nθ).
Essa fómula é denominada primeira fómula Módulo:
de De Moivre.
Exemplos:
1. Dado , calcule z6.
A forma trigonométrica é .
Solução:
Aplicando a primeira fómula de De Moivre, temos:
Aplicando a primeira fómula de De Moivre, te-
mos:
Portanto .
Portanto Módulo:
mine z7.
Solução:
Aplicando a primeira fómula de De Moivre, temos:
A forma trigonométrica é .
115
UEA – Licenciatura em Matemática
c) ( +i )7 g)
.
:
1. Dados
,
, z3 = 1 + i,
, e
, calcule:
a) (z1)4 e) (z5)3
Um protestante francês, Moivre emigrou para
b) (z2)8 f) (z6)4
a Inglaterra, em 1685, seguindo a revogação do
c) (z3)6 g) (z3)100 Édito de Nantes e a expulsão de Huguenots.
d) (z4)9 Ele se tornou tutor particular de matemática e
esperou por uma cadeira da matéria, mas não
conseguiu, visto que os estrangeiros estavam
2. Dado , calcule as potên-
em desvantagem. Em 1697, ele foi eleito um
cias: membro da Sociedade Real.
116
Matemática Elementar IV – Numéricos Complexos na forma Trigonométrica
= ρ (cos θ + i . sen θ)
Temos , etc.
Dessa igualdade, obtemos:
Exemplos:
e 1. Calcular as raízes cúbicas de i.
117
UEA – Licenciatura em Matemática
Solução: Solução:
Temos: Temos:
z = –1 ⇒ ρ = 1 e θ = π
•k=1
•k=1
W1 = 1 . (cos π + i sen π) = –1
•κ=2
•k=2
Geometricamente, temos:
Geometricamente,
118
Matemática Elementar IV – Numéricos Complexos na forma Trigonométrica
Temos:
a) b)
c) 1 + 2i d) 1 – 2i
e)
119
UEA – Licenciatura em Matemática
3. (PUC–MG) O produto (a + bi)(3 + 2i) é um nú- 8. (UEFS–92) O valor da expressão E = x–1 + x2,
mero real. O valor de 2a + 3b é: para x = 1 – i, é:
a) –3 a) –3i
b) –2 b) 1 – i
c) 0 c) 5/2 + (5/2)i
d) 2 d) 5/2 - (3/2)i
e) 3 e) 1/2 – (3/2)i
c) d)
13. (UCS–AL) Sabendo que (1+i)2 = 2i, então o
valor da expressão y = (1+i)48 – (1+i)49 é:
e)
a) 1 + i b) –1 + i
120
Matemática Elementar IV – Numéricos Complexos na forma Trigonométrica
d) d) –i
e) +i
e) (1 – i)–1
20. A forma trigonométrica do número complexo
15. (UFS–SE) Se o número complexo z é tal que y=4 + 4i é:
Z = 3 – 2i, então (z– )2 é igual a:
a) 8(cos 30º + isen 30º)
a) 5
b) 8(cos 45º + isen 45º)
b) 5 – 6i
c) 8(cos 60º + isen 60º)
c) 5 + 12i
d) 8(cos 120º + isen 120º)
d) 9 + 4i
e) 8(cos 150º + isen 150º)
e) 13 + 12i
21. (FEI–SP) o módulo do número complexo
16. (CESGRANRIO-RJ) Se , então
é:
z + z– + z . z– vale:
a) 0 b) 1 a) b) 1
c) –1 d) –
c) d)
e)
e)
121
UEA – Licenciatura em Matemática
⎯ a) +i
Sabendo que o segmento OZ mede duas uni-
b) 1 + i
dades de comprimento, assinale a alternativa
correta: c)
a) z = +i
b) z = +i d)
c) z = 1 + +i e) –i
d) z = + i
e) z = 1 – i
c) d) 16 + 16i
e) 16 – 16i
122
UNIDADE VIII
Polinômios
Matemática Elementar IV – Polinômios
TEMA 28
POLINÔMIOS
28.1 História
Originalmente, a história dos polinômios asso-
cia-se à busca de solução para equações line-
ares e quadráticas. O problema clássico de re-
solver equações polinomiais é bastante antigo
e influenciou muito o desenvolvimento da Ma-
temática ao longo de vários séculos. Já na Me-
sopotâmia, os babilônios encontraram um pri- Com a contribuição de Johann Gensfleisch Gutemberg –
meiro algoritmo que resultaria em uma equa- que inventou a composição com letras móveis de metal –
ção quadrática, embora não tivessem noção de houve um aumento na produção e divulgação dos trabal-
125
UEA – Licenciatura em Matemática
126
Matemática Elementar IV – Polinômios
P(x) = a0 + a1x + a2x2 + a3x3 +....+ an–1xn–1 + anxn P(x) = (a + 1)x3 + (3 – b)x2 + x – 8
com an ≠ 0. Então, temos:
São de grande importância e utilidade os se- • Se a + 1 ≠ 0, isto é, a ≠ –1, então gr(P) = 3.
guintes resultados: • Se a = –1 e 3 – b ≠ 0, isto é, b ≠ 3, então
I. Se P(α) = 0, isto é: gr(P) = 2.
a0 + a1α + a2α2 + a3α3 +....+ an–1αn–1 + anαn = 0 • se a = –1 e b = 3 então gr(P) = 1.
α é a raiz ou zero de P(x).
2. Calcule a soma dos coeficientes e o termo in-
P(α) = 0 ⇔ α é a raiz de P(x)
dependente do polinômio
Por exemplo, em P(x) = x4 – 3x2 + 5x – 14,
P(x) = (x3 + 3x – 5)7
temos:
Solução:
P(2) = 24 – 3 . 22 + 5 . 2 – 14
Para determinar a soma dos coeficientes, bas-
P(2) = 16 – 12 + 10 – 14
ta fazer x = 1:
P(2) = 0
P(1) = (13 + 3 . 1 – 5)7
Então, 2 é raiz (ou zero) de P(x).
P(1) = (1 + 3 – 5)7
II. Para x = 1, temos:
P(1) = (–1)7
P(1) = –1
ou seja, em qualquer polinômio, P(1) represen- P(1) = (1 + 3 – 5)’ –(–1)’ = –1
ta a soma dos coeficientes. Logo, Scoef = –1
III. Para x = 0, temos P(0) = a0, ou seja, em qual- Para determinar o termo independente, basta
quer polinômio, P(0) é o seu termo indepen- fazer x = 0:
dente.
P(0) = (03 + 3 . 0 – 5)7
P(0) = termo independente de P(x)
P(0) = (–5)7
28.6 Polinômio identicamente nulo P(0) = –57
Se todos os coeficientes de um polinômio P(x) Logo, a0 = –57.
são iguais a zero, dizemos que P(x) é um po-
linômio identicamente nulo, e indicamos : 3. Determine k no polinômio
P(x) ≡ 0 P(x) = 2x3 – x2 + (2 + k)x + 1
(É evidente que, neste caso, P(x) assume o valor de modo que:
zero para todo x.) a) P(2) = 5
Por exemplo, se P(x) = ax2 + bx + c ≡ 0, deve-
b) –2 seja raiz de P(x)
mos ter a = b = c = 0.
Solução:
É importante que você saiba que não se define
grau para o polinômio identicamente nulo. a) P(2) = 5
P(2) = 2 . 23 – 22 + (2 + k) . 2 + 1
Exemplos: 5 = 16 – 4 + 4 + 2k + 1
5 = 17 + 2k
1. Dado P(x) = ax3 + 3x2 – bx2 + x3 + x – 8, discu-
ta, segundo os valores de a e b, o grau de P(x). 2k = –12
Solução: k = –6
Vamos reduzir e ordenar o polinômio: b) Se –2 é raiz de P(x), então
3 2 2 3
P(x) = ax + 3x – bx + x + x – 8 P(–2) = 0
127
UEA – Licenciatura em Matemática
128
Matemática Elementar IV – Polinômios
Exemplos:
1. Determine a e b para que se tenha:
(a + b –2)x2 + (a – 2b – 3)x + 5 ≡ x2 + 6x + 5.
Solução: 1. a) Determine a, b e c para que se tenha
Para que a identidade se verifique, devemos ter:
(2a – 2b)x + a2 – b2 ≡ 2x + 4
2. a) Escreva o binômio 6x – 15 na forma
Daí temos: (x + a)2 – (x + b)2.
b) Escreva o binômio 8x + 8 na forma
(x + a)2 – (x – b)2.
129
UEA – Licenciatura em Matemática
Observe o exemplo:
c) Escreva a fração polinomial na
forma Considere os seguintes polinômios:
• P1(x) = 2x3 – x2 + 4x + 1
d) Escreva a fração polinomial na
• P2(x) = x3 – 2x2 + 2x – 1
forma
• P3(x) = x2 – 3x + 2
Vamos multiplicar P1(x) por P3(x) e fazer [P3(x)]2.
29.2 Adição e subtração
Resolução:
A soma de dois ou mais polinômios é o polinô-
a) P1(x) . P3(x) =
mio cujos coeficientes são obtidos adicionan-
do-se os coeficientes dos termos que apresen- = (2x3 – x2 + 4x + 1).(x2 – 3x + 2)
tam o mesmo grau. E a diferença é feita de for- Aplicamos a propriedade distributiva da mul-
ma análoga, ou seja, o polinômio cujos coefici- tiplicação e reduzimos os termos semelhan-
entes são obtidos subtraindo-se, numa certa tes.
ordem, os coeficientes dos termos que apre-
= 2x3 . (x2 – 3x + 2) – x2 . (x2 – 3x + 2)+
sentam o mesmo grau.
+ 4x . (x2 – 3x + 2) + 1 . (x2 – 3x + 2)+
Vamos relembrar com exemplos. Considere os
= 2x5 – 6x4 + 4x3 – x4 + 3x3 – 2x2
seguintes polinômios:
+ 4x3 – 12x2 + 8x + x2 – 3x + 2
• P1(x) = 2x3 – x2 + 4x + 1
P1(x) . P3(x) = 2x5 – 7x4 + 11x3 – 13x2 + 5x + 2
• P2(x) = x3 – 2x2 + 2x – 1
• P3(x) = x2 – 3x + 2 b) [P3(x)]2 = (x2 – 3x + 2)2
= (x2 – 3x + 2) . (x2 – 3x + 2)
29.2.1 Adição
= x2.(x2 – 3x+2) – 3x.(x2 – 3x+2)+2.(x2 – 3x+ 2)
P1(x) + P2(x) =
= x4 – 3x3 + 2x2 – 3x3 + 9x2 – 6x + 2x2 – 6x + 4
= (2x3 – x2 + 4x + 1)+(x3 – 2x2 + 2x – 1)
[P3(x)]2 = x4 – 6x3 + 13x2 – 12x + 4
Eliminamos os parênteses e fazemos a redu-
ção dos termos semelhantes.
Exemplo:
= 2x3 – x2 + 4x + 1 + x3 – 2x2 + 2x – 1
Determine o polinômio P(x) do 2.o grau tal que
P1(x) + P2(x) = 3x – 3x + 6x
3 2
P(0) = 3 e P(x) – P(x + 1) ≡ 2x.
130
Matemática Elementar IV – Polinômios
TEMA 30
Entao:
Portanto o polinômio pedido é: DIVISÃO DE POLINÔMIOS (PARTE I)
2
P(x) = ax + bx + 3.
30.1 Introdução
P(x) = –x2 + x + 3.
Observe as duas contas de divisão entre nú-
meros naturais:
(r ∈ IN e q ∈ IN)
a=b.q+r
r<b
Há uma grande similaridade entre a divisão de
naturais e a divisão de polinômios (não apenas
na definição, mas também no mecanismo de
dividir).
Observe:
Dados os polinômios A(x) e B(x), B(x) não nulo,
dividir A(x) por B(x) é determinar dois poli-
nômios Q(x) e R(x) (chamados quociente e resto,
respectivamente), que satisfaçam as duas con-
dições:
(i) A(x) ≡ B(x) . Q(x) + R(x)
(ii) gr(R) < gr(B)
131
UEA – Licenciatura em Matemática
132
Matemática Elementar IV – Polinômios
Solução:
TEMA 31 gr(Q) = gr(P) – gr(D) ⇒ gr(Q) = 4 – 3 = 1 e
gr(R) < gr(D), ou seja, gr(R) < 3.
DIVISÃO DE POLINÔMIOS (PARTE II) Façamos Q(x) = ax + b e R(x) = cx2 + dx + e.
Então, temos:
133
UEA – Licenciatura em Matemática
O resto da divisão de um polinômio P(x) pelo Logo, P(x) divisível por (x – 2).
binômio ax + b é igual ao valor numérico de P(5) = 53 – 4 . 52 – 11 . 5 + 30
Vamos calcular o resto da divisão de: Logo, P(x) é divisível por B(x).
134
Matemática Elementar IV – Polinômios
P(3) ≡ (3 + 1)(3 – 3)Q(3) + a(3) + b Acompanhe o exemplo para ver como esse dis-
positivo funciona.
P(3) = 3a + b = 2
Vamos dividir o polinômio
Resolvemos o sistema: P(x) = 5x4 – 3x2 + x – 1 pelo binômio (x – 2).
Identificando (x – a) com (x – 2), temos que a = 2.
a = –1 e b = 5.
As setas indicam os passos do dispositivo de
Logo, R(x) = –x + 5. Briot a serem seguidos.
Cálculo: 35 . 2 + (–1) = 69
135
UEA – Licenciatura em Matemática
são, respectivamente:
a) 1 e –2 b) –1 e –2
Cálculos:
c) –1 e 2 d) 1 e 2
3.(–3) – 5 = –14
e) –2 e –1
–14.(–3) + 2 = 44
44 .(–3) – 3 = –135 2. (UF–PA) Dos polinômios abaixo, qual o único
Logo, o quociente é Q(x) = 3x – 14x + 44, e o
2 que pode ser identicamente nulo?
resto é R = – 135. a) a2 . x3 + (a – 1)x2 – (7–b)x
b) (a + 1)x2 + (b2 – 1)x + (a – 1)
2. Vamos verificar se P(x) = x4 – x3 – 4x2 + 16x – 24
é divisível por (x – 2) . (x + 3). c) (a2 + 1)x3 – (a – 1)x2
4. (PUC–BA) Se os polinômios x2 – x + 4 e
(x – a)2 + (x + b) são idênticos, então a + b é
1. Aplicando o dispositivo de Briot–Ruffini, determi- igual a:
ne o quociente e o resto de P(x) por D(x) nos
a) 0 b) 1
seguintes casos:
a) P(x) = 5x4 – 14x3 + 10x2 – 7x + 7 e c) 2 d) 3
D(x) = x – 2. e) 4
136
Matemática Elementar IV – Polinômios
137
UEA – Licenciatura em Matemática
18. (UMPA) – Sejam P(x) e Q(x) dois polinômios de 5. (PUC–PR) O resto da divisão de
grau n. Se p é o grau de P(x) + Q(x),temos: x4 – 2x3 + 2x2 + 5x + 1 por x – 2 é:
a) p < n b) p ≤ n a) 1 b) 20
c) p = n d) p ≥ n c) 0 d) 19
e) p > n e) 2
19. (VUNESP–SP) Sabe–se que a soma dos n pri- 6. (PUC–BA) O quociente da divisão do polinô-
meiros termos da sucessão mio P = x3 – 3x2 + 3x – 1 pelo polinômio
ak = k.(k + 1), k = 1, 2, 3,... é um polinômio de q = x – 1 é:
grau 3. Esse polinômio é: a) x b) x – 1
c) x2 – 1 d) x2 – 2x + 1
a) b)
e) x2 – 3x + 3
c) d) 3n3–n
7. (UEM–PR) A divisão do polinômio
e) n 3 2x4 + 5x3 – 12x + 7 por x – 1 oferece o seguinte
resultado:
138
Matemática Elementar IV – Polinômios
a) x2 + 1 e x + 1 d) x2 – 1 e –1 a) x – 3 b) x + 3
b) x2 – 1 e x + 1 e) x2 + 1 e 1 c) x – 1 d) x + 1
c) x2 + 1 e x – 1 e) x + 2
e) x + 1 e) r < n – m
12. (CESCEM–SP) Dividindo x3 – 4x2 + 7x – 3 por 18. (EESCU–SP) – Seja Q o quociente e R o resto
um certo polinômio P(x), obtemos como quo- da divisão de um polinômio A por um polinô-
ciente x – 1 e resto 2x –1. O polinômio P(x) é mio B . Então, quando A é dividido por 2B:
igual a: a) quociente é 2Q e o resto 2R;
a) 2x2 – 3x + 2 b) x2 – 3x + 2 b) quociente é Q/2 e o resto R/2;
c) x2 – x + 1 d) 2x2 – 3x + 1 c) quociente é Q/2 e o resto é R;
e) n.d.a. d) quociente é 2Q e o resto R;
e) quociente é 2Q e o resto R/2.
13. (UFU–MG) Dividindo–se um polinômio f por
(x – 3), resulta um resto (–7) e um quociente
19. (PUC–PR) O resto da divisão de
(x – 4) . O polinômio é:
P(x) = 3x3+4x2 –2x+1 por x+1 é :
a) 2x
a) 2 b) 4
b) x + 4 / x – 4
c) –1 d) 0
c) 2x2 – x + 14
e) 5
d) x2 – 14x + 33
e) x2 – 7x + 5 20. (PUC–SP) O resto da divisão do polinômio
P(x)= x4–2x3+x2–x+1 por x+1 é:
14. (S. CASA–SP) Dividindo–se um polinômio f por a) 3 b) 4
x2 – 3x + 1 obtém–se quociente x + 1 e resto
c) 7 d) 5
2x + 1. O resto da divisão de f por x + 1 é:
e) 6
a) –2 b) –1
c) 3 d) 2x – 1 21. (UNESP–SP) Indique o resto da divisão
e) 2x + 1
.
a) 0 b) 12 e) 62
c) 24 d) 18
22. (CESGRANRIO–RJ) O resto da divisão do poli-
e) 28 nômio x100 por x+1 é:
a) x–1 b) x
16. (UF–GO) Se o polinômio x3 + kx2 – 2x + 3 é
divisível pelo polinômio x2 – x + 1, então o quo- c) –1 d) 0
ciente é: e) 1
139
UEA – Licenciatura em Matemática
23. (FGV–SP) O resto da divisão de 5x2n – 4x2n+1 – 2 30. (UEPG–PR) Sabendo-se que o polinômio
(n é natural) por x+1 é igual a: P(x)= 6x3+ax2+4x+b é divisível por
D(x)= x2+4x+6, então a+b vale:
a) 7 b) 8
a) 8 b) –32
c) –7 d) 9
c) –8 d) 32
e) –9
e) 64
24. (UF–RN) Se o polinômio f(x)= 3x2+7x–6K é
divisível por x–3, então K é igual a: 31. (UEL–PR) Se o resto da divisão do polinômio
p= x4–4x3–kx2–75 por (x–5) é 10, o valor de k é:
a) 2 b) 3
a) –5 b) –4
c) 5 d) 7
c) 5 d) 6
e) 8
e) 8
25. (PUC–SP) Qual é o resto da divisão de x31+31
32. (PUC–BA) Dividindo-se um polinômio f por
por x+1?
8x2+1 obtém-se quociente 3x–1 e resto 4x–2.
a) 0; Qual é o resto da divisão de f por x–1
b) 1; a) 22 b) 20
c) 30x; c) 10 d) –2
d) 31; e) –10
e) um polinômio de grau 30.
33. (PUC–PR) O resto da divisão de f(x)= xn–an por
26. (UF–RS) O resto da divisão de g(x)= x–a, é:
p(x)= x3+ax2–x+a por x–1 é 4. O valor de a é: a) 0; d) 2an, se n for par;
a) 0 b) 1 b) 1; e) 2an, se s for ímpar.
c) 2 d) 4 c) –a;
e) 6
34. (FGV–P) Para que o polinômio
27. (UFCE) Se x +px–q é divisível por (x+a),
2 P(x)= x3–8x2+mx–n seja divisível por
então: (x+1). (x–2), m.n deve ser igual a :
a. a2=ap b. a2+pa=q a) –8 d) 8
c. a2–q=ap d. p–q=a b) 10 e) –6
c) –70
e. nda
28. (UEL–PR) O valor de K para que o polinômio 35. (UF–PE) Seja p(x) um polinômio com coefici-
p(x)= kx2+kx+1 satisfaça a sentença entes reais. Assinale a alternativa certa para o
p(x) –x = p(x–1) é : resto da divisão de p(x) por x2–5x+6, sabendo-
se que p(2)= 2 e p(3)= 3:
a) –1/2 d) 1
a) 2x+1 d) x–2
b) 0 e) 3/2
b) x+1 e) x
c) 1/2
c) x–3
140
UNIDADE IX
Equações Algébricas
Matemática Elementar IV – Equações algébricas
Resolução:
TEMA 33 Como não há termo independente, podemos co-
locar x em evidência, assim:
Equações algébricas x3 – 7x2 + 12x = 0
sendo n ∈ lN e an, an–1,...., a3, a2, a1 e a0 Logo, as raízes complexas dessa equação são
números complexos. O maior expoente de x 0, 3 e 4.
de coeficiente não-nulo é o grau da equação.
2. x3 – 5x2 + 14x – 20 = 0
São exemplos de equações algébricas:
Resolução:
a) 5x3 – 3x2 + 2x – 1 = 0, que é uma equação
polinomial do 3.o grau na incógnita x. Fatorando o polinômio do 1.o membro, temos:
b) 3y4 – 5y2 + 1 = 0, que é uma equação po- x2(x – 5) + 4(x – 5) = 0
linomial do 4.o grau na incógnita y. (x – 5)(x2 + 4) = 0
c) Para x = 3, temos:
2. Quais dos números – 2, – 1, 1, 2, – i e i são
33 – 32 – 14 . 3 + 24 = 27 – 9 – 42 + 24
raízes da equação x4 – 3x3 + 3x2 – 3x + 2 = 0?
x=0
Logo 3 é raiz. 3. Ache o valor de k de modo que a equação
x5 + kx4 – 2x2 + 8 = 0 tenha o número – 2 como
d) Para x = i, temos:
raiz.
i3 – i2 – 14 . i + 24 = –i + 1 – 14i + 24 = 25 – 15i
Logo i não é raiz. 4. Resolva as equações abaixo, sendo o conjun-
Vejamos como encontrar as raízes de algumas to dos números complexos o universo.
equações do 3.o grau, tendo como universo o a) 2x3 + 10x = 0
conjunto dos números complexos e usando a b) x3 – 9x2 + 18x = 0
fatoração. c) x3 + 2x2 – 9x – 18 = 0
1. x3 – 7x2 + 12x = 0 d) x4 + x3 – 7x2 – x + 6 = 0
143
UEA – Licenciatura em Matemática
P(x) = anxn + an–1xn–1+....+ a3x3 + a2x2 + a1x + a0 P(x) = an(x – z1) . (x – z2) . (x – z3)
P(x) = 1.[x – (–3)] . (x – 2) . (x – 4)
e com base no teorema fundamental da ál-
P(x) = (x + 3) . (x – 2) . (x – 4)
gebra, temos:
a) Se z1 é raiz da equação P(x) = 0, então, 2. Vamos resolver a equação polinomial
dividindo P(x) por x – z1, encontramos o
x4 – 5x3 + 10x2 – 10x + 4 = 0, sabendo que
quociente Q1(x) e o resto P1(z1) = 0. Logo,
duas de suas raízes são 1 e 2.
podemos escrever a equação:
Resolução:
P(x) = (x – z1) . Q1(x) = 0 na qual x – z1 = 0
Como 1 e 2 são raízes da equação, podemos
ou Q1(x) = 0, sendo que Q1(x) tem grau n – 1.
escrever:
b) Se z2 é raiz da equação Q1(x) = 0, então,
P(x) = (x – 1)(x – 2) . Q(x) = 0.
dividindo Q1(x) por x – z2, encontramos o
quociente Q2(x) e o resto Q2(z2) = 0. Logo, Para achar Q(x), vamos dividir P(x) por x – 1 e,
podemos escrever a equação: a seguir, dividir o resultado obtido por x – 2:
Resolução:
Se 2 é raiz de P(x), então P(x) é divisível por
x – 2 . Daí: P(x) = (x – 2) . Q(x). 1. Fatore o polinômio x3 – 8x2 + 4x + 48, saben-
Aplicando o dispositivo de Briot–Ruffini, vamos do que P(6) = 0.
144
Matemática Elementar IV – Equações algébricas
145
UEA – Licenciatura em Matemática
Exemplos:
146
Matemática Elementar IV – Equações algébricas
Temos, então, p = 0; substituindo na primeira 2. Encontre uma equação de menor grau possí-
equação do sistema, temos q = 0, portanto vel que tenha por raízes 2 e 1 + 5i.
R(x) = 0. Assim, temos P(x) divisível por z–, logo
z– é raiz de P(x) = 0. 3. Resolva a equação x4 – 5x3 + 5x2 + 25x – 26 = 0,
sabendo que 3 + 2i é uma de suas raízes.
Conseqüências do teorema
1. ) Se uma equação algébrica de coeficientes reais
a
4. A equação x3 – x2 + 2x – 2 = 0 tem duas raízes
admite a raiz z = a + bi (b ≠ 0) de multipli- complexas não-reais. Quais são essas raízes?
cidade m, então admite também como raiz o
conjugado z– = a – bi de mesma multiplicidade.
2.a) Toda equação algébrica de coeficientes reais e
grau ímpar admite pelo menos uma raiz real,
pois o número de raízes não-reais é sempre
par.
Exemplos:
147
UEA – Licenciatura em Matemática
Exemplo:
TEMA 35 Vamos resolver a equação
6x4 – 11x3 – 6x2 + 9x – 2 = 0
RAÍZES RACIONAIS Solução:
A equação tem coeficientes inteiros.
35.1 Introdução Como a0 = –2 e p é divisor de a0 temos que
A seguinte propriedade possibilitar-nos-á de- p ∈{±1, ±2}.
terminar todas as raízes racionais de uma equa- Como an = 6 e q é divisor de an., temos que
ção algébrica de coeficientes inteiros. q∈{±1, ±2, ±3, ±6}.
Se com p e q primos entre si é uma raiz Dividindo p por q, obtemos as possíveis raízes
racionais da equação dada:
racional da equação algébrica de coeficientes
inteiros anxn + an–1xn–1+....+ a2x2 + a1x + a0 = 0,
então p é divisor de a0 e q é divisor de an (com
an ≠ 0 e a0 ≠ 0) Primeiro, vamos determinar as raízes inteiras,
Demonstração: se existirem. Observe que elas são divisores do
termo independente. Achando o valor numérico
Sejam p e q inteiros, primos entre si e
do polinômio do 1.o membro da equação para
P(x)= anxn + an–1xn–1+....+ a2x2 + a1x + a0 = 0,
as possíveis raízes inteiras, temos:
uma equação algébrica de coeficientes
inteiros. P(–2) = 6(–2)4 – 11(–2)3 – 6(–2)2 + 9(–2) – 2
148
Matemática Elementar IV – Equações algébricas
TEMA 36
36.1 Introdução
2. Quais as possíveis raízes fracionárias positivas
da equação 6x3 – 13x2 + x + 2 = 0?
As relações entre os coeficientes de uma equa-
ção algébrica e as raízes da mesma equação
3. Resolva as equações seguintes:
foram enunciadas em 1629, pelo matemático
a) x3 – 2x2 + 9x + 18 = 0 Albert Girard (1590–1632). Essas relações po-
b) 2x3 + 5x2 – 9x – 18 = 0 derão ser-nos úteis na resolução de equações
algébricas quando tivermos mais alguma infor-
c) 6x4 – x3 – 25x2 + 4x + 4 = 0
mação a respeito de suas raízes.
4. Uma piscina tem a forma de um paralelepípe- Vejamos essas relações para uma equação do
do retângulo. Suas dimensões, expressas em 2.o grau.
metros, são 2a, a + 1 e a – 3. Calcule o valor Sendo x1 e x2 as raízes da equação
de a, sabendo que essa piscina comporta até ax2 + bx + c = 0 (a ≠ 0), temos:
40.000 litros.
ax2 + bx + c = a(x – x1).(x – x2)
149
UEA – Licenciatura em Matemática
três a três é
b)
.
:
• O produto das n raízes da equação é
c) (y + z + w)2 = y2 + z2 + w2 + 2(yz + yw + zw)
Exemplos:
150
Matemática Elementar IV – Equações algébricas
(p – r).p.(p + r) = –(–80)
(5 – r).5.(5 + r) = (80)
25 – r2 = 16 ⇒ r2 = 9 ⇒ r = 3
p–r=5–3=2
EQUAÇÕES ALGÉBRICAS
p=5 TEOREMA DA DECOMPOSIÇÃO
p+r=5+3=8 TEOREMA DE D' ALEMBERT
Logo, S = {2, 5, 8}.
1. (FGV–SP) O valor de m , de modo que –1 seja
raiz da equação x ³ + (m+2)x² + (1–m)x – 2 =
0, é igual a:
a) 0 b) –1
151
UEA – Licenciatura em Matemática
a) –3/2 e 1 b) –2 e 1
13. (PUC–SP) A raiz x = 1 da equação
c) 3 e –1 d) 3/2 e –1 x4 – x³ – 3x² + 5x – 2 = 0 é:
e) 3/2 e 2 a) simples b) dupla
c) tripla d) quádrupla
8. (UEL–SP) A equação 2x³ – 5x² + x + 2 = 0 tem
e) quíntupla
três raízes reais. Uma delas é 1. As outras duas
são tais que: 14. (FATEC–SP) Se a, b e –1/2 são as raízes da
a) ambas são números inteiros; equação 2x³ + 3x² – 3x – 2 = 0, então ab é igual
a:
b) ambas são números negativos;
a) –1 ou 0 b) –1/2 ou 2
c) estão compreendidas entre –1 e 1;
c) 2 d) 1/2 ou –1/2
d) uma é o oposto do inverso da outra;
e) –2 ou 1
e) uma é a Terça parte da outra.
15. (OSEC–SP) O grau de uma equação polino-
9. (PUC–BA) É verdade que a equação mial P(x) = 0 , cujas raízes são 3, 2 e 4 com
(x – 4x).(x² + 2x + 1) = 0, no inverso IR: multiplicidade de 5, 6 e 10, respectivamente, é:
b) tem uma solução que é número irracional; c) menor que 20; d) 21/9;
152
Matemática Elementar IV – Equações algébricas
d) uma raiz real e duas imaginárias; 11. (ITA–SP) A equação 4x3 – 3x2 – 4x – 3 = 0
e) apenas raízes reais. admite uma raiz igual a i (unidade imaginária).
153
UEA – Licenciatura em Matemática
Deduzimos que : a) – 8 e – 4
a) tal equação não admite raiz real menor que b) – 8 e 4
2; c) – 4 e 1
b) tal equação admite como raiz um número d) – 1 e 4
racional;
e) 4 e 8
c) tal equação não admite como raiz um
número positivo; 5. (FGV–SP) A soma e o produto das raízes da
d) tal equação não possui raiz da forma bi, equação x4 – 5x3+ 3x2+ 4x – 6 = 0 formam
qual seguinte par de valores?
com b < 1;
a) –5; 6
e) n.d.a.
b) 5; –6
4. (UF–SE) A soma e o produto das raízes da 9. (UFMT)– Sejam –2 e 3 duas das raízes da
equação x3 + x2 – 8x – 4 = 0 são, respectiva- equação 2x3– x2 + kx + t =0, onde k, t ∈ lR.
mente: A terceira raiz é:
154
Matemática Elementar IV – Equações algébricas
a) –1 a) 2, –2, 1
b) –1/2 b) 2, –1, 3
c) 1/2 c) 3, –2, 1
d) 1 d) 1, –1, –2
e) n.d.a.
e) n.d.a.
e) 2 b) 12
c) 3
15. (MACK–SP) Uma raiz da equação
d) 9
x3– 4x2 + x + 6 = 0 é igual à soma das outras
duas. As raízes dessa equação são: e) 6
155
Respostas dos Exercícios
Matemática Elementar IV – Respostas dos exercícios
Pág. 14 Pág. 16
1. b 2. c 3. b 4. d 5. a
1. a)
b)
c) TEMA 02
f)
2. Seno: e Pág. 20
Cosseno: e
1. a)
Tangente: e
b)
3. b = 40 e c = 30
4. b = 2 e c=4 2.
5. a) x = 3,52cm
b) x = 2,3cm 3. (30 + 15 )cm
c) x = 5,3dm
4. a)
6. 113,6m
7. b) 69,23m, aprox.
8. a) OA = 5,0 cm
CC’ = 2,5 cm
DD’ = 3,5 cm b)
OD’ = 3,5 cm
OE’ = 2,5 cm
5. 240 m e aprox. 207,8 m
b) OA = 1 u
CC’ = 0,5 u 6. Aprox. 141,96 m
DD’ = 0,7 u 7. 30cm
OD’ = 0,7 u 8. a) 0,6293 b) 0,9613 c) 0,9397
OE’ = 0,5 u d) 0,0872 e) ≅1,0724 f) ≅0,5543
159
UEA – Licenciatura em Matemática
c)
Pág. 21
d)
1. c 2. b 3. e 4. b 5. b 3. a) aprox. 4,19 cm
b) aprox. 43°
c) aprox. 115 cm
4. a)12560m
TEMA 03
b) 3750 voltas
5. 350 voltas
RESOLUÇÃO DE TRIÂNGULOS
6. ≅ 229,3cm
Pág. 24
Pág. 33
1.
2. 27 + 9 1.a 2. e 3. d 4. c
3. 5 cm e 5 cm
4. ^
A = 30º
5. α = 30º
TEMA 05
CICLO TRIGONOMÉTRICO
Pág. 25
1. c 2. a 3. a 4. b 5. b
6. a 7. a 8. a 9. e 10. c
11. a 12. d 13. d 14. b 15. a Pág. 37
1. a) 54°
b) 120°
UNIDADE II c)
Trigonometria na circunferência
d)
2. a) –296°
TEMA 04 b) –(179°36’)
ARCOS E ÂNGULOS c)
d)
2. a) c) 1ª determinação positiva é e 1ª
b) determinação negativa é
160
Matemática Elementar IV – Respostas dos exercícios
b)
5. a) –215° Pág. 43
b) 120°
1. a)
b)
TEMA 06
2. a) –
SENO, COSSENO E TANGENTE
b)
3. a) –2
b) –2
Pág. 41 4. a) y1<0
b) y2 >0
5. a)
1. a)
b) –
b)
6. a) y1 > 0
2. a) b) y2 <0
b) –
3. a) TEMA 08
4. a) –
Pág. 46
b) –
1. a) –cos 9º
5. a) y1 > 0
b) y2 = 0 b) –cos
6. a) 1 +
c) –cos
b) d) –cos
7. a) –
e) –cot g
b)
161
UEA – Licenciatura em Matemática
b) –
c)
d) –
e) –
f) – 2 3. a) D(ƒ) = lR
Im(ƒ) = [–1, 1]
g) b) D(ƒ) = lR
Im(ƒ) = [–1, 1]
3. –1
4. a) rad
b) 10π rad
c) rad
Pág. 46
5. a) ±
1. b 2. a 3. c 4. b
5. e 6. a 7. c 8. a b) ±12
6. a)
UNIDADE III
Funções circulares e identidades
b)
TEMA 09
FUNÇÃO SENO
TEMA 10
1. a, b e d
2. a) D(ƒ) = lR
Pág. 56
Im(ƒ) = [–3, 3]
período = 2π rad
1. c
2. a)
b) D(ƒ) = lR
162
Matemática Elementar IV – Respostas dos exercícios
O domínio é D(ƒ) = lR
c) D(ƒ) = {x∈lR|
A imagem é Im(ƒ) = [–3, 3]
O período é 2π rad
d) D(ƒ) = {x∈lR|
b)
3. e x é do 4º
4. a)
O domínio é D(ƒ) = lR
A imagem é Im(ƒ) = [–3, 1]
O período é 2π rad
3. a) rad
b)
b)
c)
d) 8π rad
Pág. 56
1. b 2. b 3. e 4. d
TEMA 12
5. e 6. b 7. c 8. b
TEMA 11
1. a) e p(ƒ) = π
Pág. 58 b) e p(g) = π
1. a) πrad c) e p(h) = 2π
b) 2πrad
2. a) m ≤ 2
c) rad
b) m ≤ ou m ≥ 1
d) 2πrad
2. a) D(ƒ) = {x∈lR| c) 0 ≤ m < ou <m≤
3. cotg x
b) D(ƒ) = {x∈lR|
4. cotg3 x
163
UEA – Licenciatura em Matemática
5.
TEMA 13
IDENTIDADES
6. tg 15º = 2 –
Pág. 61
1. Demonstração
2. Demonstração
3. Demonstração Pág. 66
4. a) Não é identidade em ℜ
b) É identidade em U 1. e 2. a 3. a 4. a 5. a
5. Demonstração
TEMA 15
1. e 2. d 3. d 4. a
Pág. 68
UNIDADE IV
Fórmulas da adição, 1. a)
multiplicação e divisão de arcos
b)
TEMA 14 2.
3. 0,643
TRANSFORMAÇÕES: FÓRMULAS DE ADIÇÃO
4.
5.
Pág. 66
6. tg 70º ≅ 2,7; cot g 70º ≅ 0,36
1 a) –1
3.
b) –1
2. –1
4.
3. 1
164
Matemática Elementar IV – Respostas dos exercícios
d) 4 . cos2 x . sen 3x
TEMA 16
ARCO METADE
Pág. 73
Pág. 70 1. a)
1. b)
2.
3.
4. Demonstração Pág. 73
5.
1.
6.
2.
7. –
8.
UNIDADE V
Equações e Inequações Trigonométricas
Funções Trigonométricas Inversas
TEMA 17
Pág. 72
Pág. 78
1. a) 2 . sen 29º . cos 7º
b) 2 . sen 32º . cos 40º
1. a) S={x∈lR }
2. a) 2 . cos 15º . cos 8º
b) –2 . sen 35º . sen 23º
b) S={x∈lR }
3. a) 2 . sen 6x . cos x
b) c)
c) 2 . cos 5x . cos 4x 2.
d) –2 . cos 2x . cos x
4. a) 3. S={x∈lR }
b)
165
UEA – Licenciatura em Matemática
2. sen x ≥
1. a) S = {x∈lR }
b)
3. {x∈lR
c)
2. S = {x∈lR }
Pág. 83
3.
1. a) {x∈lR κ∈ }
b) {x∈lR
Pág. 80
}
1. a) S = {x∈lR }
c) {x∈lR
b) S = {x∈lR }
}
c)
2. a) {x∈lR
2. S = {x∈lR }
b) {x∈lR
3.
4.
5.
Pág. 84
TEMA 19 1. a) {x∈lR
c) {x∈lR
Pág. 82
1. a) π ≤ x ≤ 2π d) {x∈lR
b) 0 ≤ x ≤ π
}
c) 0 ≤ x ≤ ou ≤ x ≤ 2π
TEMA 20
166
Matemática Elementar IV – Respostas dos exercícios
2. 1,2
Pág. 94
3. 1,1
1. a) i
b) i
c) –1
Pág. 86
1. a) rad 2. a) –1
b) πrad b) –i
3) i
c) rad
2. a) 14º
b)
Pág. 95
1. a) Re(z) = –3 e Im(z) = 4
Pág. 87
b) Re(z) = 2 e Im(z) = –1
1. a) – rad
c) Re(z) = 4 e Im(z) =
b) – rad
d) Re(z) = 0 e Im(z) = 5
c) e) Re(z) = 3 e Im(z) = 0
f) Re(z) = e Im(z) = –
d) 4 –
g) Re(z) = 3 e Im(z) = 2π
2.d 3.c 4.a 2. a) K = 5
5.a 6.b 7.d b) m = ± 2 e k ≠ 5 (k real)
8.b 9.e 10.b
3. a) p = 5 e q = –1
11.d 12.b 13.d
14.b 15.a 16.c b) p = 2 e q = 3 ou p = 2 e q = –3
17.c 18.a 19.a c) p = 1 e q = –4 ou p = –4 e q = –4
20.b 21.b 22.b 4. x = 1 ou x = 3
23.e 24.e 25.a 5. a)
26.b 27.e 28.c
b) x = 1
29.d 30.a
UNIDADE VI TEMA 22
Números complexos
167
UEA – Licenciatura em Matemática
b) 16i d) – i
IGUALDADE, SOMA E SUBTRAÇÃO DE
9. a) 6
NÚMEROS COMPLEXOS
b)
c) 2m
Pág. 95 d) –2bi
1. a) x = 4 e y = –4 10. a) c)
b) x = 9 e y = 3
c) x = –3 e y = 4 ou x = 5 e y = 4 b)
d) x = 4 e y = 0
e) x = –5 e y = –3 d) 7x – 5yi
2. a = –5 e b = 7 11. a) x = –2, y = –
3. x = 6 e y = –7
b) x = 4, y = 2
12. x = 5, y = 6
13. x = 2, y = 3
Pág. 97
1. a) 5 + i b) 5 – i
c) –3i d) 4 – i TEMA 23
2. a) Re(z) = 5 e Im(z) = 3
b) Re(z) = –7 e Im(z) = 5 MULTIPLICAÇÃO, CONJUGADO E
DIVISÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS
3. a) x = 0 e y =
NA FORMA ALGÉBRICA
c) x = 0 e y = 0
b) x = – e y=
Pág. 99
d) x = 3 e y =
1. a) 3 + i e) –8i
4.
b) 1 – 5i f) –8 + 6i
5. a) –4 + 6i c) –1 + 5i g) 48 + 64i
b) –1 – 4i d) 8 + 4i h) 3 + 7i
c) –7 + 4i 2.
d) 4 + 6i
e) –5 – 2i 3. Demonstração
f) 11 + 2i 4. x = 1
5. a) 24 – 2i c) 17 + 30i
6. a)
b) 7 + 4i d) 10 – 6i
6. a) 25 + 2i
b)
b) –3 + 3i
c) –4 – 3i
c)
7. x = 2 y = 4
7. a) 3 i 8. x = 2 e y = 1
b) + 1 + (– – 1)i 9. a) z1
c) 2 + + (–1 – )i b) z2
10. 2 + 5i e 2 – 5i
8. a) 8 + 4i c) – 2i
11. –3 + i e –3 – i
168
Matemática Elementar IV – Respostas dos exercícios
12. a) 1+ 5i 6. Demonstração
b) 26 7. z = –i
c) 10 + 2i 8. z = 2 + 3i ou z = –2 + 3i
d) 26 + 26i
13. a) 17
b)
c) Pág. 101
d) 1. a) e)
14. a) –6
b) f) –2i
b) 6 + 12i
c) 2 + 2 i
15. a) –3 + 2i c) g)
b) –6 + 3i d) + i
c) 4 – 3i
2. a)
d)
16. a) 12 + 6i
b)
b) 3. 3
=
4. z = 3 + 5i
c) 2 –i
5. a) k = 4
d) –1 – 12 i
b) k = –1
17. a) –10 – 4i
6. Demonstração
b) 24 – 7i
7. z = 3 + 2i
18. a) –3 + 9i
b) –25 + 22i 8.
19. a) x = –1, y = 1 ou x = –2, y = 2
b) x = y = ±1
9. a)
b)
Pág. 100 c)
d) – i
1. a) z– = 8 + i 10. a)
b) z– = 1 + i
c) z– = 13 b)
d) z– = –7i
e) z– = p + qi
c)
2. a) z = 3 – 2i
b) z = 1 – 4i d)
c) z = 2 – 2i
d) z = i
e) z = 1 – i ou z = 1 + i
3. Demonstração
4. z– = –2 – 8i Unidade VII
5. z– = 15 – 25i Números complexos na forma
169
UEA – Licenciatura em Matemática
trigonométrica
TEMA 24
6.
Pág. 106
1.
7.
2. a) z1 = –3 + i
b) z2 = 3i
e) z5 = –1 + i
c) z5 = –4 – 3i
d) z4 = –5
f) z5 = –2 + 2i
3.
Pág. 107
1. a) ρ1 = 5 d) ρ4 =
b) ρ2 = 2 e) ρ5 =
c) ρ3 = 5
2. a) 5
4. b) +
c)
d) 10
e) 5
f)
3. a)
b) 625
c) 2
4. a) 4 e) 3
5. b) 5 f) 3
c) 13 g) 4
170
Matemática Elementar IV – Respostas dos exercícios
d) 1 h) c)
5. 13
6. 4
7.
8. |z| = 10
Pág. 109
1. a) d)
b)
c)
TEMA 25
FORMA TRIGONOMÉTRICA
DE UM NÚMERO COMPLEXO
e)
Pág. 111
1. a)
f)
b)
g)
171
UEA – Licenciatura em Matemática
l)
h)
m)
i)
n) ρ = 5, θ = 0
z = 5(cos 0 + isen 0)
j)
o) ρ = 5, θ = π
z = 5(cos π + isen π)
k)
2. a) z = 3 +3 i
b) z = – +i
c)
d) z = –2 – 2i
e) z = –7
f) z = –2 –2i
172
Matemática Elementar IV – Respostas dos exercícios
3. a) i)
b) j)
2.
c)
3.
4. a)
b)
5.
Pág. 114
6. a)
b)
1. a)
7.
8. z = 9(cos 0 + isen 0) b)
9.
c)
2. a)
b)
TEMA 26
1. a) Pág. 116
b) 1. a) –4 e) 64
b) 256 f) –104
c) c) –8i g) –250
d) 81 i
d)
2. a) c) –625 i
e) b) –125 d) 15625
3. a) – 2 – 2i b) –972 + 972i
f) c) 64 – 64 i d) –299 – 299 i
e) – 8 – 8 i f) –512i
g)
g) h) –317i
h)
4. n = 4
173
UEA – Licenciatura em Matemática
Pág. 119
e
1. –2i, 2i, –2 e 2
2.
3. 5.
4. a) e
b)
Pág. 119
,
1. A 2. A 3. C 4. B
e 5. B 6. B 7. B 8. B
9. D 10. A 11. A 12. A
13. E 14. C 15. C 16. A
17. D 18. C 19. C 20. A
21.E 22. E 23. E 24. C
c) ,
25. B 26. E 27. D 28. A
29. A
,
e Unidade VIII
Polinômios
e
TEMA 28
d) , POLINÔMIOS
e Pág. 128
1. a) 4.
b) 3, se a ≠ 0; 2 se a = 0
c) 2, se a ≠ 3; 1, se a = 3.
e)
d) 1.
174
Matemática Elementar IV – Respostas dos exercícios
e) 0
f) 2, se a ≠ 0;
TEMA 30
1, se a = 0 e b ≠ 0;
0, se a = b = 0 e c ≠ 0;
DIVISÃO DE POLINÔMIOS (PARTE I)
não se define grau se a = b = c = 0.
2. a) S = 0 e t = 64
b) S = -18 e t = 4
c) S = 32 e t = 0
d) S = 6 e t = 25 Pág. 132
3. a) -8; 0; 0; 4.
b) -1 e 2 1. x2 + 5x – 1 2. 3x – 2
c) k = 1 3. 2x + 3 4. zero
d) k = 8
e) k = -4
f) k = 5
g) a = 3 e b = 1. TEMA 31
4. a) a = 1; b = -2; c = -1
b) a = 4; b = -8; c = 4. DIVISÃO DE POLINÔMIOS (PARTE II)
3. x –
Pág. 129
1. a) a = 5; b = 3; c = –3
Pág. 135
b) c = ± 1; b = 3; c = ± 3
c) a = –3; b = 4
1. 33
d) a = 0 ou a = 1
2. 1
2. a) (x – 1)2 – (x – 4)2
3. não é divisível.
b) (x + 3)2 – (x – 1)2
4. m = 3 e n = –7
c) 5. (x – 2)
d)
TEMA 32
1. a) P(x) = 5x2 – 3x + 5
b) P(x) = 3x2 – 2x – 1 Pág. 136
c) P(x) = x2
1. a) Q(x) = 5x3 – 4x2 +2x –3 e R = 1
2. m = 2 e n = 4 b) Q(x) = x4 –+ x3 + 2x2 – x + 2 e R = 0
175
UEA – Licenciatura em Matemática
c) Q(x) = x2 – x + 1 e R=4
d) Q(x) = x3 – 3x2 + 9x – 27 e R = 72 TEMA 34
2. –2
MULTIPLICIDADE DAS RAÍZES
E RAÍZES COMPLEXAS
Pág. 136
Pág. 146
POLINÔMIOS
1. a) 1
b) 3
1. c 6. e 11. b 16. e
c) 2
2. d 7. a 12.e 17. b
2. a) 3
3. e 8. c 13. c 18. b
b) 3
4. e 9. b 14. e 19. d
5. a 10. c 15. e
UNIDADE IX
Equaçãoes algébricas Pág. 148
1. – 4, –2, –1, 1, 2 e 4
2.
TEMA 33
3. a) {–3, 2, 3}
EQUAÇÕES ALGÉBRICAS b)
c)
4. 4
Pág. 143 5. 4
6. a)
1. (x – 4).(x + 2).(x – 6)
2. (x – 3)(x + 5)(x + i )(x – i ) b) 2cm
3. –2i, 2i, –2 e 2 7. 5
4. 1, i , –i 8. 3dm
176
Matemática Elementar IV – Respostas dos exercícios
EQUAÇÕES ALGÉBRICAS
RELAÇÕES DE GIRARD
TEMA 36
1. b 6. d 11. d 16. a
RELAÇÕES DE GIRARD
2. b 7. b 12. a 17. b
3. c 8. a 13. a 18. d
4. d 9. b 14. c 19. a
5. b 10. b 15. b
Pág. 151
1. a) 2
b) –13
c)10
2. m = –10, n = 31 e p = –30
3. 2x3 – 5x2 – 9x + 18 = 0
4. a)
c)
6. {–7, 1, 7}
7. {–5, –3, 2}
8. – 2, 2 e 6
Pág. 151
1. c 6. c 11. a 16. c
2. b 7. d 12. c 17. d
3. a 8. d 13. c
4. e 9. a 14. e
5. e 10. b 15. e
1. e 5. c 9. a
2. e 6. b 10. d
3. d 7. d 11. b
4. d 8. a 12. a
177
REFERÊNCIAS