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2. Utilização da Informação
1. Promover a formação de utilizadores
2.Assegurar o ensino e aplicação da literacia da informação
3. Promoção da Leitura
1. Promover hábitos de leitura
2. Planta da Biblioteca
3. Política de Desenvolvimento da Colecção da
Biblioteca Escolar EB2,3 Dr. Francisco Cabrita
Montechoro / Albufeira
INTRODUÇÃO
O Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Francisco Cabrita integra três escolas do
1.º ciclo com Jardim de Infância e uma escola dos 2.º e 3.º ciclos, num total de 1590 alunos,
conforme referido no Plano de Acção das Bibliotecas Escolares.
Albufeira, pelas suas características socioeconómicas é um local cosmopolita e
multicultural por excelência, circunstância de que o nosso agrupamento de escolas participa,
pois esta comunidade é muito diversificada, com alunos oriundos de vários países: Países de
Leste (Moldávia, Ucrânia, Rússia), Países Europeus, PALOP, Brasil e outros. Assim, esta malha
multicultural determina e exige das escolas novos desafios e transformações pedagógicas e
educativas, no sentido de tornar a escola um espaço de aprendizagem para a cidadania,
partindo do objectivo central do Projecto Educativo do Agrupamento: “Educar para a Vida”.
Neste contexto, as bibliotecas têm um papel determinante na integração desta
textura social tão diversa e multicultural, com alguns desenraizamentos sociais e até
instabilidade familiar, pelo que urge repensar o seu papel e os seus próprios paradigmas
educacionais para a construção da cidadania, privilegiando, prioritariamente, as literacias da
leitura, da escrita, da informação e da comunicação.
É com assento nestes pressupostos e desafios que se estrutura o presente Plano
de Acção das Bibliotecas Escolares para o quadriénio de 2009/2013, a partir do diagnóstico
dos pontos mais positivos e fracos, identificados no relatório final de ano de 2008/09 da RBE
(Rede de Bibliotecas Escolares), de modo a tornar as bibliotecas espaços mais eficientes na
construção de saberes da componente científico/pedagógica, saberes sociais e de cidadania.
* Título de Assinatura
POLÍTICA DE AQUISIÇÃO
1- Planeamento
Princípios orientadores
A aquisição de documentos determina o funcionamento de uma biblioteca, sendo no nosso caso
materializada por orientações gerais:
Análise das necessidades do fundo documental por áreas temáticas, níveis de escolaridade
de ciclo e de colecções;
Nível etário, necessidades, interesse, motivação dos utilizadores e recomendações do Plano
Nacional de Leitura;
Diversidade de suportes documentais;
Repetição de exemplares:
o Documentos em quantidade insuficiente para utilizações especiais.
o Documentos muito requisitados.
Reposição de documentos danificados ou perdidos.
1- Fundo curricular
Objectivo: Apoio curricular e desenvolvimento escolar
Composição: Documentos para estudo, investigação e apoio curricular adequado às disciplinas do
curriculum de cada escola que integra o Agrupamento Vertical de Escolas;
Esta composição é orientada por duas dimensões:
1. Literária:
a. Obras de leitura obrigatória;
b. Obras de leitura extensiva.
2. Científica:
a. Bibliografia fundamental por disciplinas;
b. Obras de complemento de formação.
Nota: A selecção dos documentos a constar neste fundo são da responsabilidade dos
departamentos curriculares, em articulação com a equipa das BE, que farão proposta anual de
aquisição em documento próprio, lavrado pela equipa das BE.
2- Fundo Audiovisual
Objectivo: Apoio a actividades lectivas, entretenimento, formação pessoal e preservação da memória
da instituição.
Composição: os documentos audiovisuais a seleccionar devem permitir a constituição de três
dimensões:
1. Formativa (Documentários):
a. Complemento curricular;
b. Formação cívica e civilizacional.
2. Entretenimento (áudio/filme):
a. Cinema para menores de 18 anos;
b. Música diversificada.
3. Produções escolares
a. Trabalhos produzidos por alunos;
b. Registos de actividades escolares.
3- Fundo Literário
Objectivo: promoção da leitura e divulgação da literatura universal, quer para adultos, quer de
carácter infanto-juvenil.
Composição: o fundo documental literário é composto fundamentalmente por obras literárias
infanto-juvenis, de acordo com os grupos etários e diferentes ciclos do ensino básico, contemplando
sobretudo autores portugueses, embora os estrangeiros estejam também bastante representados,
tendo em conta as determinações do Plano Nacional de Leitura;
Este fundo vocaciona-se sobretudo para a divulgação da obra literária e para entretenimento e
promoção de hábitos de leitura:
1 – Acervo Bibliográfico
o Literatura Portuguesa;
o Literatura de expressão portuguesa (Brasil e PALOP);
o Clássicos universais da Literatura Estrangeira.
4- Fundo regional
Objectivo: Identidade cultural, valorização da região em que as bibliotecas do Agrupamento se
inserem
Composição: Estabelecimento de um fundo regional dedicado à região do Algarve, nomeadamente:
História;
Geografia;
Biografias;
Sociedade;
Literatura (autores e temáticas);
Nota:
Serão igualmente incluídos os autores literários naturais do Algarve.
5- Secções específicas
Objectivo: Complemento de formação e apoio pedagógico.
Composição: Documentos metodológicos de apoio ao processo de ensino/aprendizagem e
documentos adequados a projectos e actividades da escola, nomeadamente:
Obras pedagógicas / didácticas;
Obras de formação pessoal e cívica;
Obras técnicas de Biblioteconomia.
Nota: Sempre que necessário, serão criadas outras secções adequadas a projectos de complemento
curricular.
6- Periódicos
Objectivo: Actualização de conhecimentos e formação cultural
Composição: Jornais e revistas de temáticas diferenciadas e adequados aos interesses dos respectivos
utilizadores da BE:
Revistas:
o Pedagogia e Ensino
o História
o Generalistas
o Cinema
o Informática / Novas tecnologias
o Ciência / cultura
o Saúde
o Ambiente / Ecologia
o Automobilismo
o Viagens
Regionais
o Revistas e Jornais
Nota: A partir dos periódicos existentes, que não seleccionados para arquivo de longa duração, serão
construídos dossiers temáticos com recortes de artigos relevantes.
2- Sugestões e Requisições
Público em geral
A Comunidade Educativa pode efectuar sugestões para enriquecimento do fundo documental.
Fases de aquisição:
1. O preenchimento de impresso próprio, efectuado pela equipa das BE, é feito previamente pelos
departamentos curriculares e/ou docentes titulares de ano, a entregar / remeter aos professores
bibliotecários, mediante formulário concebido pela equipa da BE
2. A decisão de compra e elaboração de requisições é apresentada pelo PB à Direcção do
Agrupamento Vertical de Escolas,
3. A aprovação das requisições é da competência da Direcção do Agrupamento Vertical de Escolas,
4. A aquisição do fundo documental é da responsabilidade conjunta do PB e da Direcção do
Agrupamento Vertical de Escolas.
Equipa BE/CRE
A equipa da BE/CRE (PB, outros docentes, Assistentes operacionais / técnicas), a partir da análise do
fundo documental existente, estabelecerá objectivos de aquisição de forma a:
Concretizar os objectivos e Plano de Acção das Biblioteca Escolares;
Garantir a actualização documental;
Efectuar a substituição de documentos danificados ou desaparecidos;
Estabelecer um equilíbrio entre áreas e secções do fundo documental.
Compra
A Compra de obras processa-se de acordo com as indicações expressas no ponto anterior referente
a sugestões e requisições.
Nota:
É da competência dos PB procederem ao arquivo da cópia de facturas, na biblioteca, sendo que o
original é entregue nos serviços administrativos.
Ofertas / Doações
Obras entradas por ofertas e trocas entre bibliotecas
É feita uma ponderação prévia acerca do interesse e
pertinência de obras recebidas.
No livro de registo de entrada é indicada a modalidade de
aquisição.
Na 1.ª página da obra poderá constar a assinatura do doador e
a indicação da oferta.
Livros
Como? Quem?
Entrada no gabinete Professor Bibliotecário/Coordenador BE e
Registo de aquisição Assistente Técnica / Assistente Operacional
Notas
Audiovisuais
Como? Quem?
Entrada no gabinete
Professor Bibliotecário/Coordenador BE
Registo de aquisição
Cópia de capas Assistente Técnica (D. Armanda Machadinho) /
Assistente Operacional (D. Isabel Teodósio)
Colocação na vitrine de aquisições (nº 2)
Professor Bibliotecário/Coordenador BE
Tratamento técnico inicial
Embalagem de disco e caixa de exposição Professor Bibliotecário/Coordenador BE
Gabinete
Professor Bibliotecário/Coordenador BE
Tratamento técnico completo
Colocação na prateleira de novidades
Professor Bibliotecário/Coordenador BE
Período de 8 a 15 dias
Colocação nas estantes de arrumação Assistente Técnica (D. Armanda Machadinho) /
Assistente Operacional (D. Isabel Teodósio)
Notas
CRITÉRIOS DE DESBASTE
A necessidade de adequação e actualização permanentes da colecção pressupõem a
realização periódica de ajustamentos, seja através do abate, seja pela colocação em arquivo
de alguns materiais que constituem os diferentes acervos.
Este procedimento só terá lugar após a avaliação da colecção. Poderá decorrer
também da realização do inventário anual da BE e da escola, que passa pelos Serviços
Administrativos e Direcção.
De acordo com a utilização, a utilidade, o estado de conservação e as questões
decorrentes de limitações de espaço, os materiais serão retirados da colecção
definitivamente (abate) ou colocados noutro local de acesso limitado (desbaste).
Constituem critérios de retirada de documentos da colecção, os seguintes: alterações
curriculares; degradação física dos materiais (folhas rasgadas, em falta, sujas ou escritas,
material multimédia em condições irrecuperáveis); desactualização (obras de referência, de
carácter científico …); publicação de novas edições/versões; redução da importância de
determinada obra; utilização reduzida ou inexistente (não ficção: dez anos; ficção: 5 anos);
existência de um número elevado de exemplares (não disponibilização de todos em livre
acesso); publicações periódicas que a BE não arquiva (mais de dois meses), devendo os
artigos pertinentes integrar dossiês temáticos; publicações periódicas que a BE arquiva (mais
de dois anos).
A BE deve promover junto dos utilizadores a preservação dos documentos da
colecção, desenvolvendo estratégias conducentes a um manuseamento cuidado dos
mesmos, de modo a evitar o seu desgaste. No caso de degradação de obras que ainda
interessa disponibilizar, e na impossibilidade da sua substituição, proceder-se-á às operações
necessárias a sua recuperação.
EMPRÉSTIMOS E PERMUTAS INTER-BIBLIOTECAS
A BE pretende desenvolver uma prática de permutas e de empréstimos com outras
bibliotecas escolares (do agrupamento e de outros), preferencialmente concelhias, bem
como com a Biblioteca Municipal. Desta procura-se responder a solicitações e possibilitar a
circulação de fundos de interesse para cada uma das instituições. O critério que preside a
esta prática é o interesse do utilizador, o que significa que os recursos da biblioteca só
constituirão objecto de empréstimo no caso de poderem ser dispensados sem prejuízo
evidente para os seus utilizadores (Protocolo da Rede de Bibliotecas do Concelho de
Albufeira – RBAlbufeira).
ATRIBUIÇÃO DE COTAS
1- Classificação
Princípios
A tabela a utilizar é a tabela CDU, 3ª edição da Biblioteca Nacional
São utilizadas tabelas complementares
Tabela CDU Internacional para classificação de cinema e documentários vídeo
Tabela FIAF para classificação de audiovisuais
Orientações práticas
A notação Cdu deve descrever o conteúdo da obra
Pode utilizar-se mais que uma notação
A primeira notação deverá incidir sobre o conteúdo principal da obra
Não devem ser construídas notações com relações
Utilizar diferentes notações
As notações devem ser construídas sob o princípio da simplicidade mas sem descurar a objectividade
Especificar caso exista notação que corresponda ao tema
Utilizar auxiliares de forma
o Excepção para auxiliares de forma e tempo
Construção de notações
Geral:
Notações no formato NNN.NNN(NNN)
025.31(469)
Literatura: NNN.NNN.NN(NNN) AAAA7TTT
821.134.3 SHAK7ROM
Registo no livro
Como Colocação de informação no carimbo Exemplo de preenchimento
Responsáveis Equipa de classificação Cota CDU
2ª linha - Coluna COTA para indicação de localização na 611 611.71
biblioteca .71 7.041
formato igual a etiqueta de cota lugar (C)
- Coluna CDU para notações adequadas ao tema da
ROU
obra a partir da Tabela CDU da Biblioteca Nacional
Preenchimento em linha por ordem de
importância na obra
R I V
4ª linha R = Registo no computador
X X
I = Indexação
V = Validação da catalogação Uma obra apresentando a
Posição 5 e 6 não são utilizadas estrutura do esqueleto humano
[611.71] com indicações para
representação do corpo humano
Notas Preenchimento: por artistas plásticos [7.041],
2ª linha: preenchimento pela equipa de com Registo efectuado no
classificação (a lápis) computador, catalogação
Validada mas obra ainda sem
4ª linha: preenchimento pela equipa de Indexação
catalogação
3- Construção de cota e notações
2ª linha - Coluna COTA
- Obtida a partir da notação CDU principal
- Dispor em linhas de 3 dígitos
Utilizar até 4 linhas (preferência 2 a 3)
Abreviar CDU se necessário
As pontuações intermédias são colocadas no início de cada grupo de dígitos a que se referem
Os parêntesis são colocados na linha dos dígitos a que se referem
- Última linha de cota: 3 letras em maiúsculas identificando o autor
Obra de autor: Adicionar, na última linha e em maiúsculas, as 3 letras iniciais do apelido do autor
principal
O autor principal determina-se pela página de rosto do documento, sendo o primeiro
autor referenciado
Até 3 autores a obra é considerada como obra de autor, sendo feita referência ao autor
principal
Autores de língua espanhola:
O apelido é o penúltimo nome (nome do pai)
Apelidos compostos
Autores de língua portuguesa: o apelido não é considerado composto,
considerando-se a união como um espaço (faz-se referência ao último
nome do apelido composto)
Autores de língua estrangeira: o apelido é considerado composto (faz-se
referência ao primeiro nome do apelido composto)
Obra colectiva: Adicionar, na última linha e em maiúsculas, as 3 letras iniciais do título (não
contabilizar artigos ou numerais) quando não existe autor principal:
Na folha de rosto são indicados 4 ou mais autores
Obras sem autores identificados
Quando a referência principal é um editor literário, director, coordenador ou supervisor
(exemplos mais vulgares, embora existam excepções, são os audiovisuais, periódicos,
dicionários e enciclopédias)
Número de registo
Cada documento possui um número único de registo:
A numeração é crescente, contínua e iniciada em “1”.
A numeração é única independentemente do suporte do documento.
Um documento será abatido ao inventário 365 dias depois de confirmado o seu
desaparecimento, impossibilidade de recuperação por danos ou não retorno após
empréstimo.
Um número de registo não poderá vir a ser utilizado por outro documento, mesmo após
abatimento ao registo.
Os documentos desaparecidos ou abatidos serão como tal identificados no Porbase5:
o Será adicionada nota, por carimbo próprio, no livro de assento anteriormente
impresso;
o A eliminação da ficha de registo no Porbase5 (ficha MFN) só se fará depois de
individualmente exportada em formato ISO para arquivo de segurança.
O ficheiro criado terá como nome o número de registo do documento
abatido e arrumado em pastas diferenciadas por anos civis.
Marcas identificadoras
Aos documentos serão adicionadas marcas distintivas: carimbos e etiquetas.
Carimbos:
A - Carimbo „Oficial da instituição‟
B - Carimbo de „Registo de Entrada‟
C - Carimbo de „Identificação da instituição‟
D - Carimbo de „Coordenação de trabalhos‟
Etiquetas:
E - Etiqueta de „Número de Registo‟
F - Etiqueta de „Cota de lugar‟
G - Etiqueta de „Código de barras‟
Marcas especiais (audiovisuais)
H – Etiqueta de „Identificação de disco‟
I – Etiqueta de „Identificação de caixa‟
J – Etiqueta de „Identificação de bolsa‟
A localização destas marcas pode diferir por tipo de suporte
Colocação de marcas
Os documentos só podem sair do gabinete de biblioteca depois de terem sido colocados as
seguintes marcas:
Para exibição em vitrina fechada: marcas A, B, C, E.
Para disponibilização ao público (não-audiovisual): marcas A, B, C, D, E, F, G.
Para disponibilização ao público (audiovisuais): marcas A, B, E, F, G, H, I, J.
Nota: Provisoriamente é dispensada a marca „G‟
2- Tipos de carimbos e etiquetas
I – Carimbos
A - Oficial da instituição
Tipo Carimbo de tinta (cor)
Dimensões Circular: 35 mm diâmetro
Objectivo Identificação oficial da instituição
Conteúdo Nome da escola
Notas Constitui marca de posse do documento
C – Coordenação de Trabalhos
Tipo Carimbo de tinta.
Dimensões Rectangular: 65 x 42 mm
Objectivo Identificação dos procedimentos efectuados pelos
membros da equipa de tratamento técnico, registo
de propostas de classificação e arrumação de
documentos, controlo da informatização do fundo
documental.
Conteúdo Quatro linhas de informação:
1ª e 3ª constituem cabeçalhos;
2ª linha destinada a Cota e notações CDU;
4ª linha para controlo de trabalho de
tratamento documental informatizado
(Porbase5)
Notas - Preenchimento manual (lápis)
- Cota com formato igual a etiqueta de “cota de
lugar” (marca C)
- Extremidade direita sem contorno para permitir
notações mais complexas.
- Última linha (assinalar com X os trabalhos já
realizados em Porbase5)
- Legenda: „R‟= Registo catalográfico padronizado; „I‟
= Indexação; „V‟= Validação e transposição dos
elementos CDU e cota;
II – Etiquetas
D - Cota de Lugar
Tipo Etiqueta Exemplo vazio
Exemplo com
Dimensões Rectangular: 25 x 47 mm preenchimento:
E - Código de Barras
Tipo Etiqueta pré-impressa
Dimensões Rectangular: 50 x 70 mm
Objectivo Leitura por código de barras
Conteúdo Código de barras do documento
Notas - Autocolante pré-impresso.
III – Marcas especiais
F – Identificação de disco
Tipo Manuscrito
Dimensões Linear em arco: 07 mm de altura
Objectivo Identificação do disco.
Conteúdo Número de registo e sigla da escola
Notas - Preenchimento com marcador de acetato, preto/
médio
- Registo de dados na face de leitura do disco,
[manuscrito]
Centro interior, arco superior
o Escrever a sigla da Escola [AEFC]
Centro interior, arco inferior
o Escrever o número de registo
- Caso seja necessário corrigir dados deve-se utilizar
borracha para acetato (nunca utilizar produtos
líquidos ou à base de álcool)
G – Identificação de caixa
Tipo Autocolante pré-impresso
Dimensões DVD e CD-ROM: Rectangular: 30 x 18 mm
Cassete VHS: Rectangular: 30 x 18 mm
Objectivo Identificação da instituição
Conteúdo Logótipo da biblioteca/escola
Notas - Imprimir em papel autocolante, página A4
completa
- Cortar em guilhotina
3- Carimbos e etiquetas em documentos
Material livro e periódicos de arquivo
Marca A Página de rosto
“Oficial da
instituição”
Canto superior direito, 5 mm de margens
Em duas páginas do interior (a um terço do
início da paginação e a um terço do final da
paginação) – Canto superior direito, 5 mm
de margens
Marca B Página de rosto
“Registo de
Entrada” e “Cota
Centrada, 1omm acima da identificação da
de Classificação” Editora.
Marca C Última página em branco
“Coordenação de
Trabalhos”
Canto superior esquerdo, 20 mm de
margens (pode utilizar-se localização
alternativa deixando espaço à direita)
Marca D Lombada
“Cota de lugar” Centrada, 15 mm da margem inferior.
Marca E No verso da contra-capa
“Código de
Barras”
Centrada, a 15 mm da margem inferior.
DVD e Cd-Rom
Marca A Na capa
“Oficial da
instituição”
Em lugar contrastável, preferência canto
superior direito
Marca B Contra capa da caixa
“Registo de
Registo” e “Cota
Canto inferior direito, 5 mm de margens
Classificação”
Marca C Interior de contra capa da caixa
“Coordenação de
trabalhos”
Centrada, a 10 mm da base
Marca D Lombada
“Cota de lugar” Inicia na extremidade inferior
Marca E Contra capa da caixa
„Código de
barras‟
Canto inferior esquerdo, 5 mm de margens
Marca F Face de leitura do disco, [manuscrito]
“identificação de
disco”
Centro interior, arco superior
o Escrever a sigla da Escola [ESA]
Centro interior, arco inferior
o Escrever o número de registo
Marca G Lombada de caixa [logótipo]
„identificação de
caixa‟
Início na extremidade superior
Notas:
- etiquetas a colar no papel da capa das caixas
- todos os documentos disco são disponibilizados ao público em
embalagem protectora adequada:
Caixas DVD preta = cinema
Caixas DVD transparente = documentários
Caixas CD = CD-ROM e áudio
Cassetes Vídeo
Marca A Na capa
“Oficial da
instituição”
em lugar contrastável, preferência canto
superior direito
Marca B Contra capa da caixa
„Número de
Registo” e “Cota
Canto inferior direito, 5 mm de margens
de Classificação”‟
Marca C Interior de contra capa da caixa
“Coordenação de
trabalhos”
Centrada, a 10 mm da base
Marca D Lombada
“Cota de lugar” Inicio da na extremidade inferior
Marca E Contra capa da caixa
“Código de
Barras”
Canto inferior esquerdo, 5 mm de margens
Marca F Não aplicável
“Identificação de
Disco”
Marca G Lombada de caixa [logótipo]
“Identificação de
Caixa”
Início na extremidade superior
Notas:
- etiquetas a colar no papel da capa das caixas
- todos os documentos cassete são disponibilizados ao público em
embalagem protectora adequada:
Caixa preta = filme cinema
Caixa transparente = documentários
- Nas cassetes são coladas etiquetas próprias na lombada (spine) e
frente com o título e duração temporal
Mapas
Marca A Frente
“Oficial da
instituição”
Canto superior direito, 0,5 mm de margens
MODELO EUROPEU DE
CURRICULUM VITAE
INFORMAÇÃO PESSOAL
Nacionalidade Portuguesa
Naturalidade Cumbira / Luimbale – Huambo / Angola
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
• Data De 1993/09/21 a 1994/08/31
• Nome Estágio em via de ensino, em serviço
• Local Escola Superior de Educação - Faro
• Classificação obtida 17 Valores
APTIDÕES E COMPETÊNCIAS
PESSOAIS
APTIDÕES E COMPETÊNCIAS Boa capacidade de relacionamento social, particularmente com jovens (capacidade adquirid
SOCIAIS em contexto profissional e através de acções de formação de carácter didáctico e pedagógic
na área da Educação e Ensino da História, do Domínio das TIC e de Animação e Dinamizaçã
das BE).
7. Manual de Procedimentos
Introdução
A implementação e institucionalização das bibliotecas escolares, neste concelho,
implicam uma base formal para funcionamento em rede.
Procede-se com este documento à estruturação e uniformização de critérios que vão
reger as colecções e modo de funcionamento das bibliotecas das diferentes instituições
educativas desta rede.
A elaboração deste manual constitui-se como um trabalho colaborativo entre
Agrupamentos de Escolas e Escolas não agrupadas, professores bibliotecários,
Biblioteca Municipal, SABE e Autarquia.
O presente documento é composto por linhas de orientação inerentes ao circuito do
documento: selecção, aquisição, registo, carimbagem, catalogação, classificação,
indexação, cotação e arrumação.
Este Manual de Procedimentos é, por natureza, um documento aberto e receptivo a
contributos e alterações, podendo ser revisto no início de cada ano lectivo.
1- Princípios
As bibliotecas escolares assumem a sua vocação educativa e formativa, defendendo os
direitos humanos, a liberdade individual e a propriedade intelectual.
1.1- Ideários
As bibliotecas desenvolvem a sua acção dentro dos seguintes ideários:
2. Selecção e Aquisição
2.1. Selecção
A selecção do fundo documental deve pautar-se por critérios estabelecidos em
documento designado por “Política de Desenvolvimento da Colecção”.
Princípios comuns a incluir no documento “Política de Desenvolvimento da
Colecção”
A aquisição de documentos marca o funcionamento de uma biblioteca, sendo orientada
por princípios gerais:
Análise das necessidades do fundo documental por áreas temáticas e
complemento de colecções;
Nível etário, necessidades, interesses e motivação dos utilizadores;
Diversidade de suportes documentais com destaque para os digitais;
Unicidade de títulos documentais, excepto:
documentos em quantidade insuficiente para utilizações especiais,
documentos muito requisitados;
Eliminação/desbaste de documentos desactualizados ou muito danificados;
Reposição de documentos danificados ou perdidos.
Estes critérios devem permitir a constituição de fundos documentais específicos:
Curricular - apoio curricular e desenvolvimento escolar;
Audiovisual - apoio a actividades lectivas, entretenimento, formação pessoal e
preservação da memória da instituição;
Literário - promoção da leitura e divulgação da literatura universal;
Regional - identidade cultural, valorização da região em que a biblioteca se
insere;
Secções específicas/temáticas - complemento de formação e apoio pedagógico;
Periódicos - actualização de conhecimentos e formação cultural.
2.2. Aquisição
A aquisição dos documentos será efectuada de acordo com as orientações definidas no
documento “Política de Desenvolvimento da Colecção” e envolve três modalidades:
compra, oferta e permuta.
Compra:
A partir da análise do fundo documental existente, a equipa da biblioteca do
Agrupamento/Escola não agrupada estabelecerá objectivos de aquisição de forma a:
Concretizar os objectivos e plano de acção da biblioteca;
Garantir a actualização documental;
Ponderar a reposição de documentos danificados ou desaparecidos;
Estabelecer um equilíbrio entre áreas e secções do fundo documental.
A lista de aquisições será elaborada a partir de sugestões apresentadas por:
Público em geral;
Grupos disciplinares / Projectos;
Equipa da Biblioteca do Agrupamento/Escola não agrupada.
Ofertas /Doações/Permutas
As bibliotecas podem estabelecer protocolos com instituições locais para ofertas de
publicações por estas editadas. Ao mesmo tempo, podem ser promovidas acções de
angariação de ofertas junto de particulares ou instituições.
Os documentos recebidos por oferta e troca são tratados e inventariados da mesma
forma que os restantes, mas implicam procedimentos adicionais:
Ponderar sobre o interesse das obras recebidas;
Elaborar uma listagem de doadores;
Identificar a obra como oferta, através de marca ou carimbo;
Solicitar o autógrafo/dedicatória a quem oferece. Este autógrafo não deve ser
colocado na página de rosto, sendo preferível uma página anterior a esta.
3. Tratamento Documental
3.1. Tratamento patrimonial: Inventário
Os documentos da biblioteca serão inventariados no “Livro de Assento de Biblioteca”
ou no “Inventário Geral do Estabelecimento”. No caso de ser utilizado o Livro de
Assento, este pode ser criado de duas formas:
Manual, utilizando-se livro próprio para o efeito;
Digital, utilizando-se tabela em folha de cálculo ou equivalente,
devendo ser a forma preferencial e única.
Dados a inventariar:
Registar os seguintes dados:
Número de inventário
Título
Autor
Editora
Tipologia de documento
Data de entrada
Não são inventariados os manuais escolares, panfletos e documentos de duração
temporária.
3.3.1- Catalogação
A catalogação é efectuada directamente no software de gestão de bibliotecas.
As folhas de recolha de dados são parametrizadas previamente e diferenciadas
consoante o tipo de suporte documental, de acordo com o anexo A5.
3.3.2- Classificação
A classificação será efectuada de acordo com a tabela CDU em vigor, de forma a
identificar os assuntos do documento.
3.3.3- Indexação
A indexação será efectuada utilizando um conjunto de termos padronizados de acordo
com os documentos referidos no Anexo A1.
3.3.4- Cotas
As cotas são colocadas nas etiquetas e são derivadas da classificação principal CDU do
documento. A sua constituição e aplicação estão definidas no anexo A4.
4. Sugestões/Reclamações
Tendo em conta os princípios de abertura à comunidade educativa e ética consagrados
neste manual, a biblioteca deverá disponibilizar uma forma que permita aos utilizadores
apresentar sugestões e/ou reclamações tendo em vista a melhoria dos serviços. A sua
gestão caberá à equipa da biblioteca, salvaguardando-se, no entanto, os dispositivos
previstos na Lei como o Livro de Reclamações existente na instituição.
5. Anexos comuns
Documentos comuns/referência para o trabalho futuro de cada biblioteca escolar:
Anexo 1
Documentos Técnicos
Documentos a utilizar na gestão das bibliotecas e que devem estar presentes na
biblioteca.
Documentos de referência
Manual UNIMARC: formato bibliográfico / IFLA; coord. da trad. e rev. téc. Rosa
Maria Galvão, Margarida Pedreiro Lopes; [introd. Maria Inês Cordeiro]. Lisboa:
Biblioteca Nacional de Portugal, 2008. ISBN 978-972-565-439-2.
Anexo A2
Tabela de cores para temas
A utilizar nas etiquetas para cotas de arrumação e identificação das áreas temáticas
Roxo Roxo
Verde Verde
Amarelo Amarelo
Laranja Laranja
Rosa Rosa
Cinzento Cinzento
Vermelho Vermelho
Azeitona Azeitona
Anexo A3
INTRODUÇÃO
Quem vai ler o teu trabalho, logo na introdução deverá ficar com uma ideia daquilo que
irá encontrar, por isso, deverá conter sumariamente o que vais tratar e como irás fazer.
Exemplo de alguns aspectos que poderás colocar na introdução:
O tema é…
Foi escolhido devido a …
O que se pretende tratar é … com objectivo de demonstrar …
Resolvemos começar por … e continuar …
DESENVOLVIMENTO
Exemplo: “Na nossa escola, as pesquisas são, muitas vezes, trabalhos inúteis,
com que os estudantes pouco aprendem porque se limitam a ver operações de plágio em
que se copia de um ou mais livros.”
(Maria Teresa Serafini, 1986: pp.153-154)
CONCLUSÃO
A conclusão é como que um resumo do teu trabalho, deve dar ao leitor uma visão de
conjunto sobre as respostas às perguntas formuladas e desenvolvidas nas partes
anteriores
2. PÁGINA DE ROSTO
● nome da escola;
João Tiago Neves e Pedro Alecrim
● disciplina a que se destina o trabalho;
● nome do professor;
● título do trabalho;
● nomes dos autores, os números e turma;
● data
Escola Básica 2,3 Dr. Francisco Cabrita
Disciplina de Geografia
Professor: Marcelo Domingues
O EURO
UMA MOEDA PARA TODOS
3. ÍNDICE
● capítulos que formam o trabalho;
● indicar a página correspondente a cada um dos capítulos;
● a paginação do trabalho inicia-se na página de rosto e corresponde à
página 1.
ÍNDICE
Introdução ……………………………………………3
I. Os Países da União Europeia ------4
II. Os Países da Zona Euro ----------5
III. As Moedas da Europa ---------- 7
1. As Faces das Moedas -------- 8
2. Os Símbolos da Moeda ------- 9
IV. As Notas em Euros ------------- 10
1. Saber mais Sobre as Notas -- 11
2. Trocas e Mais Trocas -------- 12
Conclusão ---------------------------- 16
Bibliografia -------------------------- 17
Anexos -------------------------------18
Nota: a numeração dos capítulos poderá também ser em árabe (1,2,3…) ou em letras
maiúsculas (A, B, C, …).
4. INTRODUÇÃO
Pôr em evidência o interesse e a importância do assunto e a forma como ele
irá ser tratado.
5. DESENVOLVIMENTO
Constitui a parte central do trabalho.
6. CONCLUSÃO
Esta serve para fazer um resumo breve do que pretendeste demonstrar ao
longo do trabalho realizado.
7. BIBLIOGRAFIA
A Bibliografia constitui o conjunto dos livros ou outras fontes consultadas
para a realização do trabalho. Deve ser apresentada por ordem alfabética,
dos apelidos dos autores, ou pelos títulos, caso aquelas sejam consideradas
anónimas ou de mais de três autores.
8. ANEXOS
Nos anexos podem incluir-se documentos que serviram de apoio ao trabalho,
gráficos, mapas, quadros, esquemas, inquéritos, gravuras, etc., devendo ser
numerados (anexo I, anexo II, anexo III, …) e legendados.
BOM TRABALHO!
A Equipa da Biblioteca,
Joaquim José Veiga
(Coordenador)
SERVIÇOS DA BIBLIOTECA
2008/2009