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c | ~—~. ACOSTUPRA —- v ol Acostura de Aa Z com mais de 1000 ilustracoes, informacoes sobre om tecidos, dicas téenicas para um assentar ~ perfeita los modelos © 2002 by Veriag Aenne Burda Gmbh & Co. KG D-77682 Offenburg Nao € permitida a reprodugéo, mesmo parcial, sem autorizagao expressa da Editora Redacgao: Heidemarie Tengler-Stacelmaier lustragdes: Ruth Reimann, Eke Treier, Heidemarie Tengler-Stadelmaior Layout: Evelyn Bouares (col, regime liberal), Andreas Biihler layout tecnico) Redacgao final: Garbara Wist (ditecoZo), Jutta Reichert, Ursula Vetter Produgo para o estrangeiro: Beirbel His (coordenagao), ‘Andreas Bihler, Ernst Edte (técnicas de edicdo), Virginia Blane de Sousa ttradugao), Frauke Barrento (revisdo} Produgao: Hans Schaub Impresséio: Miadinska knjiga, Lubljana Printed in Slovenia, ISBN 3-88976-078-4 Impresso em papel isento de cloro burda K 694 COSTUR tornada facil Como executar um bolso avivado? Que fazer se as minhas medidas nao coincidirem com as da tabela? Como aplicar um fecho de correr nas calgas? Este livro da resposta a estas e a muitas outras perguntas. Cada fase da costura é explicada, passo a passo, € acompanhada por muitas ilustracdes a cores. Um indice remissivo exaustivo permite-Ihe encontrar, rapidamente, as instrugdes pretendidas. Uma obra pratica que fara da costura © seu passatempo favorito. indice Local de trabalho e ferramentas 6 Pequena introdugao aos téxteis 10 Medidas 22 Alteragdes de moldes 24 Alteracdes impostas pelas formas 34 Corte 43 Transteréncia dos contornos dos moldes ___ 50 Entretolas 582 Aprova 87 Costuras &mao ea maquina ___ 64 Chuleio 69 Pingas 70 Bainhas 7 Bolsos 76 Casas de botdo 94 Botdes 98 Beiras de fecho 102 Fechos com botdes encobertos 105 Fecho polo 110 Fecho de aselhas 114 Fechos 116 Fechos de correr 118 Galas 124 Guamigao de decotes e cavas 138 Decotes com vistas 144, Remates de mangas 146 ‘Aberturas em mangas 151 Mangas 157 ‘Chumagos _ 164 Pregas 166 Execugao de cs _ 175 Foro 180 Presilhas @ passadores de cintos _ 192 Execugaio / Emenda de calcas. 194 Cintos 208 Passagem a feiro 21 Folhos de corte simples e drapejados 213, Debruns 216 Vivos: 218 Bainhas abertas __219 Aplicagdes _ 221 Bordado de favos 222 Costura de tecidos especiais| 224 Costuras com maquinas de corte e cose _ 238 Linhas de coser 243 indice tematico 244 Simbolos de manutengao para téxteis 2a7 Cara Leitora, caro Leitor! A costura tornada facil sao palavras magicas para todos os que gostam de vestir-se de uma forma personalizada e de realgar 0 seu individualismo, bem como 0 seu estilo pessoal. Além disso, a sensagao de ter criado algo de préprio e inconfundivel contribui, largamente, para o fascinio que a costura exerce. Quer seja principiante ou especialista na arte da costura, vai encontrar, neste livro, uma obra de consulta completa! Em mais de 200 paginas explicamos-lhe todas as fases da costura. Do A de aberta ao Z de ziguezague. Além disso, apresentamos inumeros desenhos para que possa ver 0 modo de execugao. Também Ihe damos muitas sugestdes e dicas sobre como adaptar os moldes ao seu corpo, Para que 0 modelo assente na perfeigao. Ou pretende saber alguma coisa sobre tecidos @ a sua manutengao? Ira encontrar, igualmente, muitas informag6es sobre este tema. Que a costura Ihe traga um grande prazer e muito sucesso so os votos Da sua redacgao LOCAL DE TRABALHO E FERRAMENTAS vao da maquina mais basica, que @ 0 seu modo de funcionamen- Jara que costurar seja 86 cose a direito © chuleia com —_t0 permite uma adaptagao faci? um verdadeiro prazer, ponto ziguezague, até a maquina @ A maquina cose tao bem os : ‘computorizada que, para além de _tecidos muito finos como os de € importante ter ferramentas us ontos de adomoe outros pontos (grossa? costura de quali ‘ de qualidade e tte’, faz casas de botdo por me, @ AS.casas de botao ficam um local de trabalho aprazivel. : : perteitas? dida @ até bordados lindissimos ay 3 é 6 @ Existe assisténcia técnica © (Geal 6 um cantinno 86 ‘com um simples toque de bot. réxima? para a costura, onde possa, ‘Aaquisicao de uma maquina deste Ge vez em quando, deixar Ultimo tipo s6 faz sentido se for ficar o trabalho. Esse local grande apreciadora de bordados @ eve ser bem iluminado. Se de técnicas sofisticadas. Para tra- a luz do dia nao for suficiente, _—_—balhos de costura basta uma devera poder ilumina-lo de maquina normal que, para modo a impedir o ofuscamen- _@lém de ponto a dreito @ zi to. qua formagao de sombras, 9uezagU, faga alguns pon- tos com elasticidade e casas, de boto. Qualquer que seja_ a 0.caso, deve experimentar a counl, maquina antes de a com- Amaquina de costura S252 S352 Desde a invengao, em 1800, das antes de ser adquirido primeiras maquinas de costura, —e comparar ainda manuais é que se limitavam as diferentes afazer ponto de costura, a sua tec- ofertas, tendo nologia foi sendo sempre desen- em atengao volvidae aprefeigoada, de tal modo. 08 pontos. que, actualmente, as maquinas de sequintes: costura podem ser adquiridas injects ee muito diversificada. Os modelos A maquina de costura com ponto overlock {ponte industrial de remate) 6 0 complemento per- feto para todas as pessoas que fazemmuitos trabanos de costura. Chuleia ndo s6 as beires na per- feigdo, tal como nos modelos de compra, mas também cose, para 08 valores de costura e chuleia-os Num tnico procedimento. As cos- turas overiock permanecem elit cas e so especieimente adequa- das para tecidos com elasticidadle @ extensiveis, Para mais. infor- mages sobre como coser com méquinas de costura com ponto overiock, consultea pagina 238, C Tesouras Para 0 corte, necesséria uma ura grande ¢ afiada, de pre- ‘erénoia uma tesoura especial para talhar, Esta concebida de forma a permitir que, durante 0 corte, a beira inferior se manto- nha assente, de nivel, @ 0 tecido no Seja levantado. Uma tesoura pequena de pontas agueadas para todos os “trabalhos do cos- {ura’ em que a tesoura de talhar seja demasiado grande como, por exemple, para cortar as linhas. Tambem uma tesoura para papel cestinada a cortar os mol- des, pois as tesouras boas per- dem 0 fo quando utiizadas para cortar papel Prétioo, mas nao indispensavel, 6 o abridor de costuras (descoso- dor), para abrir casas de botzo ou quaisquer costuras que precisem de ser descosida. Pode utilizar uma tesoura de ziguezague sempre que cortar tecido de forro: ‘ou um tecido com pouca ten- déncia para desfiar. Assim, nao necessita de chulear os valores de costura. ~ Alas Dave ter sempre agulhas de m quina de reserva, De preferéncia um sortido razodvel, para que possa escolher a aguiha adequa- da ao tipo de tecido: com bico nommal para todos os tecidos, nas grossuras 70 {fino} a 100 (Grosso). Para os tecidos de microfibras muito finos, utilize aguihas extra nas para microtex, ‘com grossuras 60a 80; com bico artedondado para tecidos de jer- sey, stretch ou malhe; com bico facetado triangular para todos os tipos de pele grossa; uma agulha resistente ¢ agucada para jeans. ‘Alem destas, existe também aguihas gémeas, com bioo nor- mal ou arredondado, Existem aguhas de coser nos mais diversos comprimentos © grossuras. Quanto mais fino foro tecido, mais fina deverd ser a aguiha. Para pontos pequenos, utiize uma aguiha curta, para ppontos espagados, por exemplo, alinnavos, uma aguiha comprida, Para ojersey ea pele (cabedal ou ‘camurga) existem agulhas espe- cias com o bico arredondado ou facetado. Importante: Ustize apenas agu thas com @ ponta em boas con. digdes. Uma aguhha defeituosa pode daniticar 0 tecido. Vertique ‘© estacio da agulha utiizando uns collants finos. Se a aguiha ficar prresa ao entrar e sair do tecido, é porque esta danificada e é neces sério proceder a sua substituigao. Osalfinetes, quertenham cabega metélica quer de vidro, sao indis- penséveis para quem costura, 8 LOCAL DE TRABALHO £ FERRAMENTAS Linhas de coser Deve ter sempre de reserva as res principais. As linhas de costura vulgares podem ser de seda ou de algodao, mas tam- bém existem as chamadas "i- nhas para toda a obra" de fibras sintéticas (poliéster). Além disso, existe também o torgal, uma linha grossa para executar casas & @ para pespontos de ador- 19, as linhas muito finas para bor- dar ¢ encher maquina e a linha de alinhavar, para executer ali- Nnhavos @ "empastar* (consulte a pagina 51). Também sao necessarias um dedal para o dedo medio: ume fita métriea, macia e ma leavel, mas ndo extensivel, para tar as medidas, bem como para mediras extensdes mais comp das; uma bitola ¢ especialmente pratica para medir extensoes mais pequenas e para marcar as casas de botdo e entradas de bolsos, bem como para marcar os valores de costura; uma régua comprida, um esquadra © um transferidor sao uteis na trans- feréncia das partes do molde para © papel a partir da folha de moles @, caso necesséro, para alterar os moldes de acordo com © seu corpo; giz de alfaiate banco, amarelo, azul ou verme Iho, Mas, atengdo, utilize-o apen- as na face do avesso do tecido. Aconselhamos a que faga uma experléncia num retalho do teci- do, pots existe muitos em que torna impossivel alrrinar as eas do giz. Se predender de ‘senhar linhas ou fazer marcagdes na face do direito do tecido, util- ze ‘giz magico" especial (da Pym). AS linhas desaparecem por si 1 ou 2 dias depois, ou ime- diatemente aps a passagem a ‘oro; papel de seda burda ou conjunto para copiar burda com folha e caneta especiais para copiar as partes do molde a. partir da folna de moldes, bem como uma recortilha ou roseta de picotar para transferiros con- tormos do molde para o tecido iconsulte a pagina 50). Para passar a ferro, um ferro eléctrico (de preferéncia um ferro: vapor), uma tébua de engomar ma tabua para passar mangas, radas com um algodao que nao JU@ Plo OU UM liNho Muito fino. Para quem costure muito, acon- ams @ aquisigao de urna al fad para passar aferro que $2 onde com alfinetes tabua das mangas. Esta almofada permite sar facimente as pingas @ as costuras arredondades, DICA Um pano transparente, ver 0 que se est a passar a ferro e onde PEQUENA INTRODUCAO AOS TEXTEIS 10 Deve penser nas oacacteristicas do tecioo 'ogo no acto da corn pra, tanto no quese -efere a0 uso omne A manulengéin, pois 0 facto do a paca cle vesludrio se ama- chuoar muita ou parnanecer iM neodvel, mesmo depois do sor fortemente costa a prova, 8¢ poder lavar cu tor ce ne: mende a limpar a son, se ocer oas ear com 0 fero a vapor requiese uma temperature elevede ov apenas para uma ternipereru- rabeixe, deoands du pode bra do tacit. 15 pocas de ‘acide, de eaorde cor a lagislagae orn vigor “ela va aos téxtcls, deve estar ndlice daa composicao de “natsrial. 11 felzmonte, aidentfioagao cos te- cides & metro. corr: s simocos de manutengia do & impoeta sor le. Pera gue, mesire sem estas indicagies, vossa cuidar do seu teolde da forma correcta, incicarros es fltras mais impor- fates, nas paginas soguirtes. bem como as suas carers cas #0 tipo de Tanutencé: Nos tecidos rristos. ¢ tamiparatt va delavagern € passacem a ferro regule-se ne'e flare "nals serstval Basicameme, cisirg.e-se entre ‘ilbras naturais — agodéo, nko (liras vegereis}, ‘8, oB0 aninnel sede fibres animais) - 2 fibres quimeas, As Hores quir'sas, por sua. vor, também se aLbdvidert em dois orupos: fitras quimicas celulésicas - viscose, eomzto, wrigastato ~ oreduridas a pertr de retéria-orina vegetal alu o80) & fibwas quimicas siniéticas- oo ligstor. olianila, colacrico. etc ~ 8 partir de produ'as da ostto- quimica, em cue @ materia orma 6 0 petréleo a8, apSS var08 pro cessos quimices, termina sob a forma de granulado (oranulos ot paras) ra indkistria das “bras cni- mies. Este granulacks &fundido € passano através de ‘siras, O° sullado 880 fins corznuos que, iscar@a Wrataments aque $30 gosteriommente ——submetcies, aodem ser Yensfornacos os mals veriados fies = fib2s, co b+ Inante a0 mate. do nu“o fina 20 Muitovounoss, carn ‘aspecco de: seta, agodo ou Agoda 6 obtid a parti das cdcavles des semertas do plant :Ie a.gocl8o Aquelidads co 2'gockio dopende ce comprimento das sues “brat: quarito mais comiorida for a Ibe, matter ¢ mais care 0 elgocda, Barasiesfalicas: © agodao Tuto resistenta, tanto & ‘rogao pom0 a toge, sapeser“auma boa inév'a 20 caor, wa cual~ cace imulic prdpria ce alqodao @ sus boa caoacioace de ab- S010, Pode cbosonver hurice- de somespondete a cerce de 20% Co $8u 6880 p°OprI0, sam que esta oe laga seri © 18 65% sei” olnger. No antante tem urea secagen lonta, Avaves de: mer- ago (vatamento oon soda a com 9 material sols iensdo|, 0 algodéo adquire um lige brik € 2 resisiércia & recede ¢ © pexter ce absarca 880 aLmen:edos. O algodo mio aquece muito, A sua capacidade co manulewae docalor podeser nelrarade através ce cardiac, C algodao amacnucarse iruito e pode tartkerr eneciher uto a lavager, Suismetendo 0 agiockis a processos ce vatanonto asne- ois, 6 Dossivel fazer com que Gee de enoolhar e de sp anar- rola’ tanto (melhioranco as suas carectaristicas de manutenga0} Manuiengao: Dspande dos pin- cessas de telamento @ que foi sulyretid. bs peoas ce grandere- sislncia & temoeratura ~ brar vas 9u de cor — poder ser lavadas na maquina com temperatures regu adas até 95°C, 4 coupe co cor a 80°C ¢ 2 roupa de cor dafcada a 40°C. Pera a roupa branes dave ut izer um detergente nora, ara a ouga de dor um detergente para roupa doicada ou um detergent sem? brenqueador. AS toathas em ‘ecddo wene a roupainterior fear edrememente macies ouando ALGODAO PURO se0as no secador, mesmo néo usando amaciador, No entanto, perigo de encohimento @ muito elevado, O secador de roupa 56 deve ser utizado se a etiqueta 0 emit. AS peas em algodo tratado para tomar a sua manu- tengo mais facil devem ser pen durades mohadas @ denadas a secar, antes de serem passadas ‘corn 0 ferro regulado para la. Nos outros casos, 0 algodao pode ser ppassado como ferro reguiado para algodaoviinno, devendo-o tecido estar um pouco himido ou, entao, com 0 ferro eléctrico de vapor. Linho A fibra do linho é obtida a partir do caule da planta como mesmo nome Caracteristicas: 0 inhotem uma superficie muito lisa e, por isso mesmo, tem um brilho mate, nao se suja facilmente, nem levanta pélo. Tem um grande poder de ab- sorgdo, podendo armazenar até 23% de humidade que devolve ra- pidamente ao meio ambiente. Au- vila, portanto, a reguiagzo da tem- peratura normal do corpo o que o torna muito adequado para © ves- tuério de Vergo e dos cimas tropi- cais. O linho & muito resistente & fioe0.e, quando mothado, éainda mais resistente a tracgao do que emseco, Noentanto, devidoa sua propria goma vegetal, é mais teso = jo do que © algodao, amachu- cando muito (o que Ihe confere o ‘seu caracter de material nobre). Manuteng0: © inho aguerita a temperatura de ebuligao. Porém, consoante © seu tratamento, deve ser seleccionada uma temperatura de lavagem baixa: para linho de or, 60°C e para linho com trata~ ‘mento especial para manutencio faci, 40°C @ um programa para roupa defcada, Para 0 linho bran- co e branqueado recomenda-se um detergente normal, para oinho no branqueado e de cor, um da- tergente para roupa delicada ou um detergente sem branqueador. Cumpra sempre as indicagdes de manutengao. Caso tenha civics, 6 preterivel optar pela limpeza a 600 quando as pegas forem muito delcadas. As pegas podem ser secasno secador, mas existe ser- pre o perigo de encalhimento, O linho aguenta a passagem a ferro com uma temperatura elevada, mas deve ser sempre humedeci- do, passado por baixo de um pano amido ou com muito vapor. la Os ovinos s40 os maiores forne- cedores de la. Em conformidade coma lei que regulamenta a mar- cagao dos téxteis, também podem ser designados como la 108 velos finos de animais como, por exemplo, a caxemnira € 0 mo- hair (ambos de espécies oa- pina), oangora (pélo decoalho), bem como a alpaca, 0 palo de lama @ de camelo. A la identifica da como “100% la", "pura le” ou apenas “la’ pode ser produzida a partir de l8 de qualidade inferior, desperdicio de la ou de produtos de Id usada (roupas usadas). A designacao "ld virgem" s6 pode ser utlizada quando ala é obtida @ partir de animais vivos sau- daveis e ndo inclui mais de 7% de utras fibras, Em comparagao, a “pura la virgem" s6 pode incluir até 0,3% de fibras estranhas. ‘Apenas este tipo de la de eleva- da qualidade pode ser identifica do com 0 selo da [a (consulte a pagina 12). Este simbolo de qua- lidade garante que a la virgem foi controlada pelo Secretariado In- ‘temacional da La. Caracteristicas: A 1a 6 relativa- mente insensivel a sujdade e tem ouca tendéncia para se amar chucar. Muitas vezes basta expor a peca de vestuario ao ar humid endurada num cabide. Assim, desaparecem ndo $6 os vincos, come também os odores da transpiragdo, da comida e do fumo, Ala repsle as gotas de gua, mas pode absorver até 40% de humidade soba formade vapor de Agua; contudo, a sua secagem 6 lenta. A la mantém bem 0 calor. Através do aniso- amento (feltragem) a capacidade de manutengao do calor da 1a aumentada, tomnando-se_tamn- bém resistente ao vento. PEQUENA INTRODUGAO AOS TEXTEIS 12 _.PURA LAVIRGEM Manutengao: Lave a apenas a méo, com um detergente para roupa delicada ou com um deter- gente para la. A temperatura da gua néio deve exceder os 30°C. Lave a 1 em agua abundante, espremendo com cui esiregue nem tora. Tamém nao convém deixé-la muito tempo de molho. A la com trata mento anti-fltrante pode ser la vada na maquina, no programa adequado para las, a. 30°C. Nao submeta as las & centrtugaco. Aconselha-se a enrolar as pogas exercendo pressao para fazer a agua sair, A pega nao deve ser pendurada, evendo ser deixada a secar na horizontal. Nunca a coloque no secador de roupa nema exponha Giectamente ao sol ou a outra fonte de calor. Os tecidos de Ia delicados para blazers, calgas, saias, etc. ndo devem ser lavacios em casa, mas limpos na lavandaria, Passe ala ferro com calor médio, com 0 ferro regulado para lé, com vapor ‘ou com um pane himida por Sela A sada pura & obtida a partir dos ceasulos dos bichos-de-seda crie- dos com fohas de amoreita (Sigos’bombix mor. A seda de melhor quaidade é a dobada a partr do casulo intero, que dé um fio continuo com cerea de 1000 m «de comprimento, a partir da parte central do casulo, Das partes ex terior interior do casulo queapre- sentam una maior aderéncia ret- ra-se a bora de seca ou seca “bourrette (efugo). A seda sives- tre ou Tussa é obtida a partir dos casulos dos bichos-de-seda que no 80 de cultivo (antheraea my. ta Caracteristicas: 4 seca dével de usar, qualquer que soja a temperatura ambiente, pois aque- ©@ quando esta frio © refresca quando esta calor. Todos os teci- dos de seda suportam cerca de mtade do seu peso em humida- de sem causarem a sensagao de estar htimidos e dexam passar ‘muito rapidamente para fora aus mmidade da pele. Mas cuidado, @ transpirag3o pode deixar man- cchas muito feias e tomar a seda uebradiga; assim, deve api- car-se sempre protecgdes em manterial anti-transpirante no avesso das cavas. A seda tem ma elovada resisténcia a traogao @, consoante a sua qualidade, tex- tura eacabamento, pode ser mais levee flexivel cu pesadae tesa, ou «9ja, mais ournenos sensivelafor- ago de vinoos. Manutengao: Quem recear corer ‘quaigquer iscos, deve. mandar limpar a seda a seo. No caso do tafetd, do brocado de seda, do chiffon, da organza, do cetime do georgette esse procedimento é absolutamente necessario. Os te- Cidos de seda estampados ou e8- ‘curos tambérn deve ser manda dos limpar a seco, pois a seda "absorve’ muita tinta que pode “sai durante a lavagem. Se pretender lavar a seda, lave-a apenas a mdo, a 30°C com um detergente para roupa delicade, Nao esfreque, néo escove, Nao esprema e, muito naturalmente, do torga nam centrfugue, Passe a seda por varias 4guas, oimeiro por égua morna e por fim fia. Na tftima 4gua da enxaguagem pode adicionar um pouco de vinagre, pois aviva.a cor. A seda néc pode, ‘em caso algum, ser centrtugada ouseca no sacador. Enroleapea molhade numa toalha ¢ esprema a agua com uma pressao suave. Nao exponha a seda & luz drecta do sol cua uma fonte de calor. Passe a seda, pelo avesso, com 0 ferro reguiado para uma tempera- tura moderada (regulagéo para sada). Depois de a lavar, passe @ sed sivestre a feo, 86 quando estiver completamente seca. Passe todas as outras variadades cenquanto estiverem hismidas. Importante: Nao bortfe a seda, pois podem resultar manchas, Viscose a mais “natural” de todas as f- bras quimicas. A celulose é dis- ‘solvida numa massa pronta a ser fiada e toma-se, depois de solidi- ficada, de novo em celulose pura, sem alteragées quimices. Consoante a finalidade, a viscose pode ser produzida com um as- pecto brilhante ou mate. De acor- do como brilho, a delicadeza ¢ 0 enrugamento, a viscose apresen- ta um aspecto de "seda”, "algo- dao" ou "la". Até a irreguiairidade das fibras,tipica do linho, pode ser produzida sem problemas. Garacteristicas: A viscose ¢ mais absorvente do que 0 algo- dao, mas mothada nao é tao re- sistente a tracgdo nem a fricgdo. Manutengao: A viscose pode ser lavada 4 mao ou & maquina, no programa para roupa delicada, com um detergente apropriado, entre 30°C e 40°C. Nao deve ser esfregada, torcida nem centrifu- gada; aconselhamos que seja pendurada totalmente molnada. ou enrolada numa toalha e pres sionada suavemente para elimni- nar a agua. Nao pode ser colo- cada no secador deroupa. Passe a viscose, em humido, com 0 ferro reguledo para cerca de 150°C (seda), ou com o ferro eléctrico a vapor ou ainda por baixo de um pano humido. Esta fibra também pode ser lavada a $900. 13 14 PEQUENA INTRODUGAO AOS TEXTEIS Acetato e triacetato ‘Ao contrario daviscose, esta fora do é composta apenas por ce- lulose pura, mas por acetato de calulose, Caracteristicas: © acetato e © triacetate tém uma superficie ligeiramente brithante @ $40 muito semelhantes, no aspecto, a seda natural. Mantém muito bem a forma e, praticamente, nao amachucam. O acetato absorve muito pouca humidade (cerca de 695), mas seca rapidamente. E muito susceptivel 20 calor {0 ponto de fusdo é de cerca de 210°C) € 6 solvel em acetona. © triacetato absorve ainda menos humidade do que o ace tato, mas 6 menos sensivel a0 calor (0 ponto de fusdo é de 300°C) e pode serppissado, man- tendo as pregas sempre im- pecdveis, Manutengo: Lave o acetato .€.30°C, com um detergente para tecidos delicades, @ mao ou no programa da maquina para roupa delicada, Também € possivel mandé-lo limpar a seoo, Nao se pode, de forma alguma, meter © acetato no secador da roupa, devendo pendurar-se a paca ainda a pingar. Seca rapidamen- te © quase nao nacessita de ser Passado a ferro. Se for neces- sétio passé-lo a ferro, deve sé-lo pelo avessoe com um pano, com 0 ferro regulado para a tompora- tura mais baixa possivel triacetate suporta ser lavado € maquina até 70°C e pode ser passado a ferro com uma tem- peratura mais alta (seda/). Os Outros cuidados de manutengaio 880 iguais aos do acetato. Elastano Estes fos altamente elistioos su: portam ser estcados até sote vyezes 0 seu comprimento, vottan- do de novo & forma primitva. AS marcas mais conhecidas do elas- teno sto Lyora e Dorlastan. Oelas- {eno s6 muito reramente é utiizado sozinho, sendo muito comum a sua mistura com outras fas. Caracteristicas: © elasteno con- fore uma elasticidade mais curével aos tecidos ¢, talcomoas outras bbras cuimicas sintéticas, néio|ama- cchuca, 6 fécil de tratar @ resiste & friogao. Manutengao: © Aconselhamos, ppara todos os tecidos com per- centagem de elasteno, um deter gente para roupa deicada, Nao seque no secador. A temperatura de lavagem e de passagem a ferro 6 condiclonada pelas outras fibras dda mistura com que o tecid fo f- bricado. Poliamita ‘As marcas mais conhecidas séo: Perlon, Nylon e Helanca. Caracteristicas: No geral, sao idénticas & do poliéster. Em com- paracdo com as outras fibras qui- micas, a polamida 6 a mais re sistente tanto & tracog0 como fricgdo. Manutengao: Igual a do polé- ster. Como a poliamida é um pouco mais sensivel ao calor do que0 poiéster, nao se devem ex- ceder os 40°C na agua de lava- gem. A passagem a ferro deve set feita com 0 ferto regulado para @ temperatura mais baiva @ ‘sem vapor. Poliacrilico ‘As marcas mais conhecidas séo: Dralon, Dorian, Orton. Caracteristicas: No geral, sao iguais as do poliéster. O polacri- lico 6 quase exclusivamente fa- bricado como fbra fisada de alto volume e tem, consequentemen- te, um toque muito semethante a0 da la. Manutengdo: igual a do pole- ster, devendo ser lavado a 80°C. Nao pode ser seco no secador. Microfibras A Trevira Fines, Belseta, Tactel, Diolen Sportant so fabricadas a Partir do poiéster ou da poliami- a, AS flbras OU 08 flos continues ‘40 dez vezes mais fos do que 0s do fio do bicho-da-seda, sendo transformados em fios ex- tremamente finos. Os teoidos pproduzidos com estes flos apre~ sentam uma densidad tal que se tomam impermeaveis ao vento € & chuva, mas permitem, em si- multéneo, a saida da humidede da transpiragdo (sob a forma de vapor) para o exterior, ou seja, so tecidos que permitem a res- piragdo da pele, Uma vez quenéo absorvem a humidade, condu- zindo-a para. exterior, onde esta 89 evapora, mantém-se sempre secos sobre a pele, Os tecidos ‘em microfioras sao extremamen- te macios ¢ leves e apresentam, al6m disso, as caracteristicas mals apreciadas das fibras sintéticas, como a resisténcia, a manutengéo fécil, et. Manutengao; Os tocidos de rofibras podem ser lavados a fergemte sua no programa da maquina para roupa delcada. Nao centrfugue nem seque no secador. Pendure a pega ainda com agua. Passe com 0 ferro regulado para uma temperatura moderada (sedal. Importante: Nao utiiza amac dor, pois 0 tecido pode perder a sua capacidade de repelira aqua Poliéster Ea mais mutttacetada das fibres quimicas sintéticas. As marcas mais conhecides séo: Trevira Tergal Dacron Caracteristicas: Muito resisten- te a friggdo, Os vincos e os plis sados feitos a quente no poléster G0 muito duradauros. © polié ster mantém a forma, ni rota e 6 resistentea luz, as tragas @ a degradagao. Alm disso, & macio e flexivel. © polis uma capacidade de abosore humidade reduzida. Manutengo: © poliéster pode serlavadona maquina a 40°C. Al gumas fibras de poléster aguen: tam uma temperatura até 60°C. Atengao a etiquetal Uma tempe- ratura excessivapode causar vin- cos de lavagem muito dificeis de elminar. Nas pegas brancas pode utlizar-se um detergents normal, sendo aconselhavel um para roupa deicada no caso de roupa de cor. Opoliéster s6 pode centrtugado _ ligelramente, no devendo ficar completamen- te seco. Seque os artigos de maha como se fossem de la. O poliéster pode ser seco no saca- dor de roupa se a temperatura for muito baixa. E necessario ler sempre a etiqueta, pois podem resultar vincos impossiveis de: minar. © poléster nao necesita praticamente de ser passado a ferro, No entanto, seja ne- cessiirio, 0 ferro deve ser regula: do para uma temperatura moda: rada (Seda) e deve usar-se um pano humid por cima da pega. Também pode ser mandado lim- par a seco. 15 PEQUENA INTRODUGAO AOS TEXTEIS Tecidos de AaZ Ajour: Tecido de tear ou de malha, com pequenas aberturas semelhantes a0 ponto de ajour bordado, Belseta: Tecido de microfibras, ccom uma superficie semelhante & pole de péssego, perchada © tratada com abrasives, também chamado imitagio de camurga, Bombazina: Voja veludo cotele. Bouclé: Tecido com supertice i- regular, aos borbotos € nds, pro- duzido com flos de flacdo desigu- al, apresentando altenadamente secgdes finas @ grossa (3 Brocado: Tecido jacquard, pro- duzido frequentemente com fos brilhantes. © nome & de arigem italiana e significa bordado (1) Cabedal: Veja pole. Cambraia: Tecido leve © com fo fino, com estruturade tatet, emial- ‘godéo, inho, & ou fibras quimicas Camurcine: Designagdo genéi- ca dada a determinados tacidos macios, perchados e tratados com abrasivos, de pélo curto © denso, semelhantes & camurca. Cetim: Pe'a sua estrutura, 6 um ido muito liso e brithante, com um cair muito fluido. Ceti duchesse: Cetin deeleva- da qualidade, com muito briho, ‘em seda ou fibras quimicas (9, Changeant: Tecico que, devidod cor diferente dos fios da tela e da trama, produz um efeito matiza- do com refiexos varidveis. Chenitha: Tecido pesado ¢ se- melhante 20 veludo, com peiinho em ambas as faces (4). Chiffon: Tecido diafano, fo e fluido, produzido com fios de crepe de seda ou de fibras qui- micas, com uma supericieire- ular de toque granuioso. ido de aigod3o com vivo @ uma superficie de ecto enoerado. Resistente a sujidade por impreg- Cloqué: ‘Crepe as bolhas* com camacdias de tecido ligadas ppor duas técnicas de tece- lagem aiferentes. Durante 0 pro- cesso, a camada inferior do tecido solreumaretracgao, dando origem a formago de bolhas irregulares © am role superior. Este tecido néo pode ser passado aferro () Crepe: Designagdo genérica de todos os tecidos que, devido a flos muito. torcides (fos de crepe! rutura (tino de tecelagem) ou efeto dado por prensagem, apre sentam uma superficie granulosa @ imeguiar Grepe de cetim: Tecidocomuma face fsa e brilhante ea outra mate € granuiosa, As duas faces podem ser utiizadas voltadas para 0 deforaesdo, frequentemente, api cadas em alteranci. Crepe-da-china: Tecico fnissino com uma superficie regular em eda ou fas quimicas. Crepe indian: Tecido com wna superficie rugosa, semelhante a0 casco das arvores (2). Crespo: Tacico relativamente leve, com estrutura de tafeté e uma tex- tura granulosa causada por fios de crepe Crinkle, Crash: Tecido preva mente amachucado, em especial no sentido do comprimento, com uma textura mais ou menos mer cada (10). Denim: Tecido de ganga, em que apenas 0 fio da tela é tingid. A trama 6 branca. Depots do tecido pronto, a face do direito é nomal- mente azul = blue denim ou preta = black denim e a face do avesso preponderantemente branca (7). PEQUENA INTRODUGAO AOS TEXTEIS Double-face: Designagao generi- ca dada aos tecidos de duas ca- madas, com duas faces diferentes, reversiveis, Duvetine: Também chamado ve- luc falso, E um tecido de algoco ‘viscose, com estrutura de cet ‘que, depos de tngido, ¢ parchado ¢ tratado com abrasivos. Espinhado: Tocido cujo packao resulta de fios da teia e da trama com cores diferentes, bem como de uma estrutura de sarja desen- contrada. (13) Fagonné: Tecido com padrao miudinho, resultante da alternéncia da estrutura tipos de tecelagem di- ferentes), na maior parte das vezes com um efetto mate e brihante @), Fazenda: Tecido dea, com estru- tura de tafetd que, por apisoamen: toe perchagem, adquire uma su: perfcie idéntica & do feltro (30) i: Tecido com pack miu dinho escadeado, resultante da al- temancia de fios claros © escuros da tela ¢ da trama. Flanela: Designagéo genérioa dada tecidos em algodao, vis- ‘cose oula perchados de ambos os lados. Fleece: Veja veludo térmico, Gabardine: Tecido denso em al odo, J ou fbras quiricas, com estrutura muito marcada de saa {@leito de riscas na diagonal) que, polo dretto se apresentam sempre a “corer” da esquerda ern bao, para a direta em cima (14). Ganga: Veja tocico de jeans (19) Georgette: Tambam chamado crepe georgette, E um tecido pro- duzido a partir de fos de crepe fortemente torcidos © apresenia uma superficie ireguie, de textura fina. Estes tecidos s20 macios e fuidos © tém um toque granuioso. Bohelin: Tecido com paciéo em varias cores pouco vivas e esbat- das na transigao de umes para as outres. Gorgordo: Tecido com canslures pronunciadas, especialmente no sentido transversal (23) Imitagdo de pele: Desionacao usada para tecidos de tear ou de maiha, cobertos por Um pélo denso que, quer pelo seu com- primento quer pela sua cor se podem assemelhar as peles ver- dadeiras. Também sé0 chama: dos “fun-furs" (22). Jacquard: Designagao genérica dada aos tecidos em que 0 pa: drao resulta da altemancia da estrutura. Quando sao utlizados fios diferentes na teia © na tram, Por ex., mates ¢ brilhantes, claros @ escuros, este efeito pode ser ainda mais realgado (11), Jersey: Designacao genética dada a diferentes artigos de malha, do jersey piquié leve 20 jer sey de IA muito grosso Attigo de mana iupla camada, pesado e com pouca elasticidade, na maior m pura la vir Q elevada qualidade, apre- senta malhas de meia em ambas as faces (25) Lamé: Tecido brilhante e com re- flexos devido aos fios metalicos ou a outros fios de fantasia cinti lantes (1 facil de lavar macio e fluido, com uma superti- cie lisa Loden: Tecidos de la de pe médio a muito pesado, muito denso e resistente a fricgdo devi do ao apisoamento (feltragern) Existem dois tipos: 0 loden com pélo, que é perchado e apresen- ta 0 pélo a correr num tinico sen- tido 0 loden liso, com uma su poricie uniforme, sem pélo ¢ se- methante 20 fatto (2), Matelassé: Tecido duplo com padiro em relevo ¢ acoichoado, Moiré: Tecido com caneluras transversais e pacréo ondulado, obtido através de prensagem (Calandragen) (18) Musseline: Tecido love ¢ com estrutra de tafetd frouxa, geral- mente em algodéo ou [a (20). Micki: Também chamado pelu- che outurco aveludado, 6 um jer- sey fino com uma superficie se- melhante ao veludo de pélo curt, Organza: 7 teso, cido transparente @ ym estrutura de tafeta. Papillon: Popaine de la com ca: neluras discretas. Pele (cahedal, camurga, etc.): Pele animal. Distingue-se entre 0 cabedal ou calf = superficie lisa e a camurga ou antiope = super 06 perchada. Pied-de-poule: Tecido com pa- dro de tipo quadriculado mid nnho. Caracteriza-se pelo alonga- mento em diagonal nos cantos dos quadradios (12} Pique: Tecico cuplo de pacrda em relevo que parece pespontado (3). Popeline: Teciio com canelures frissimas, resultantes de fios de ila (ongitudinais) muito finos e fios de trama (transversais} mais gros- 808. Princfpe-te-Gales: Tecido com um padro de quadrados mitdos que altemam com quadrados ~ maiores, de cor diferente ou to sobre tom (15) 19 PEQUENA INTRODUGAO AOS TEXTEIS Renda: Existem inimeras varie~ dades, de produgao manual ou mecénica. A renda pode ser bor- dada, tecida, executada com bil Renforcé: Tecido de lgodao, com estrutura de tafeta e grossu- ra intermedia, Sarja: Tecido encorpado, de al- godo, com um discreto efeitona diagonal (19). Seta pré-lavatia: Tacido de seda que, através da lavagem tratamento com abrasivos, ad- quire uma supeticie levemente perchada, semelhante a pele de péssego. As sedas pré-la nao dover ser lavadas em casa, mas sim mandadas lmpar na la" vandaria. Seersucker: Tecido que apre- senta, segundo carreiras ou ou de uma forma continua, uma su- perficie rugosa semelhante a0 casco das arvores é uma textura irregular. No saersucker "auténti- 0" este eeito 6 obtido através da estrura da tela @ da trama, no ‘seersucker “fingido" através de tramento quimico (28). Tafeté: Tecido om seda natural ou fibras quimicas. O tafeta toma-se muito teso através de tratamento quimico e, por isso, é muito atreito a amachucar-se, Tecido aveludado: Designacio dada aos tecidos macios e per- chadios, com pao denso 6 curt como, por ex., a camurcine, Tecido com lantejoulas: Sobre um tecido de tear ou de matha ‘sao aplicadas, de fabrica, pe- quenas palhetas metalicas ou de pléstico brihante. Tecido com palo: Tecido macio volumoso, coberto com pélos Tecido de jeans: Tecido geral- mente em algodo, por vezes per 0 ou pré-lavado, para ficar mo aspecto caracteristico do vestuario de ganga, ja usado ¢ la- vado (19}. Tecido de matha: semelhante a0 tri (33). Tecido de malha canelada: Tec: do de malha, por vezes com muita elasticidade, com uma estrutura al- termadademalhas de meia ede liga (Ponto canelado}26) Tecido de sweatshirt: (A tro duce literal do nome deste tecido camisa para transpirar.) Na mmeior parte das vezes, este tecido aprosenta um avesso de maha ou de jersey perchado, em al ‘ou numa mistura de fibras, corres pondendo a percentagem superi- ‘a0 algodo (32) Tecido olho de perdiz (pepit Tecide com quadrades miudinhos numa Unica cor sobre fundo bran- feito a mao 0 © que, a0 contra poule, néo a pied-de- ita os cantos dos na dia Tecido reversivel: Tocido com duas faces *boritas", mas ciferen- tes, por ex. a face superior mate, semelhante ao crepe, 0 a face infe- rior brihante ou lisa Tule: Tecido transpex ihante a uma rede, na maior parte das vezes oom uma estrutura favos. Ture: Tecido volumoso e macio, com superficie as argolas que re- suitam do processo de tecelagem. Tweed: Tacido feito a parti de fas itregulares, mesclados e com bor- bbotos, que parece tecido & mao. A tela e a trama S40, na maior parte Veludo: Tecido com palo compri- do, na vertical, com cerca de 2a 3 mm dé comprimento. O veludo corta-se contra o corer do palo, Veludo cotelé: (Ou borbazin: Designacdo dada a tecidios do tipo do veludo, com caneluras longitu- dinais, que poder apresentar um candlado que vai do muito fino a0 muito largo (6). Veludo cristal ou espelhado: Veludo muito brihante, com pélo pprensado (17) Veludo térmica: (Qu “tooce")Te- cdo com palo de microfibras, com ambos os lados perchadios, que ‘mantém bem 0 calor, mas permite arrespirago da pele (2 Vichy: Tecido com quadrados de duas cores difentes sobre fundo branco, em algodéo ou misturas 9: Tecido transparente, com estrutura de tafeta, normalmente de algodao, 22 MEDIDAS Pies csomrarauie a sua mecida no que ‘se refere aos moldes burda, é necessario conhecer as medidas do seu corpo. Tire as medidas directamente sobre a roupa interior. Nos desenhos que se seguem, mostramos-Ihe onde e como deve tirar as medidas. Como tirar meditas Como meio auxilar para tirar as me- didas, coloque uma fita resistente (porex., de gorgorao}a volta dacin- tra eprenda-a com alinotes 1 Contorno do busta sobre a zona de maior volume do peito 2Contorno da cintura na cin- tura, sobre a fita ai colocada 3 Contorno das ancas sobre a zona mais volumosa das ancas 4 Alturade busta copontomais alto do ombro (arranque do pe- '8C090) até a0 bico do peito B Altura de frente co porto mals ato do ombro, sobre © bico do peito, até a beira inferior da fita colocada sobre a intra 6 Altura de costas da time ‘vértebra do pescoo fligeira- mente salente) até a beira inferior da fita colocada sobre a cntura 7 Largura de ombro do arran- que do pescogo até a articu- lagao do brago com 0 ombro 8 Altura total de manga como brago levemente dobrado, da articulagao do brago com o omibro, passancio pelo coiove- lo, até a0 pulso: ‘SUGESTAI Pega ajuda a uma amiga, pois deste modo 6 mais facil tirar as medidas @, além disso, fica com a certeza de que estas sao realmente exactas. 9 Contorno do brago na zona note as suas medidas na tabe- mais forte do brago la que se encontra em baixo @ 10 Contorno do pescogo no ar compare-as com as medidas da ranque do pescoga tabela burda. Altura do corpo medida do Escolha o tamanho que mais se alto da cabega até. plantades —_aproximna das suas medidas. pés Altura de saia da bera inferior da fita da cintura até ao com- primento pretendido. Tabela de medidas Rlagra_geral: para vestidos, blu- a5, blusdes e casacos regule-se pela medida do busto, para as Medidas | Medidas | Diferenca do da corpo tabela 1. Contomo do busto 2_Contomo da cintura 3 Contomo das ancas 4 Altura de busto 5 Altura de frente 6 Altura de costas 7_Largura de ambro 8 Altura total de manga 9 Contorno do brago 10 Contorno do pescogo. 11 Altura do corpo saias € as calgas pelo contoro das ancas. Se necassario, altere 0s moldes de acordo com os centimetros correspondentes a0 desvio das suas medidas relati- vamente as da tabela, Uma vez que cada um dos moldes inclui varias medidas e as linhas cor- respondentes as medidas se apresentam umas ao lado das outras, é facil passar de uma me- ida para a outra. Por exemplo. se a sua medida de busto cor- responder ao 38 e a medida das ancas a0 40 (para mais infor- mages, consulte a pagina 30) Importante: Nao tire as medidas nos moldes. Todos os moldes burda incluem folgas de conforto para 0 modelo correspondente. Utilize sempre a sua medida de molde, independentemente do modelo escolhido, quer se trate de uma blusa larga, um vestido justo que realoe a silhueta ou de um casaco comprido volumoso. DICA Nao parta do seu tamanho de confeogao. Este nao énecessariamente igual a0 das medidas da burda. Como todos os designers, nossa equipa tem a sua propria "griffe". Assim, néo deixe de tirar as medidas! Medidas de calgas Para as caigas, precisa, para alm do contomo das ancas ¢ da cintue ra, de medidas de controlo adiclo- nis: a altura lateral das calgas, 0 comprimento de entrepernas, a al ura de gancho € 0 contomo da coxa, 1 Contorno da cintura medica ti- rada sobre a fita colocada sobre acntura 2 Contorno das ancas soore a zona mais volumosa das aneas 3 Altura lateral das calgas da bbeira inferior da fta colocada na cintura até ao tamozelo ‘As medidas de controlo, ao con- trério das outras, nao se encon- tram mencionadas nas tabelas de medidas burda. Neste caso, deve medi os moldes. No entan- 10, lembre-se de que o contomo da coxa para além da folga de conforto (aprox. 4 cm), também pode incluir uma folga condicio- nada pelo modelo. Isto também se aplica 20 gancho. Umas 4 Altura de entrepernas no lado interior da pera, do gancho até ao tornozelo 5 Contorno da coxa medido na zona mais forte da coxa 6 Altura de gancho sentada, de costas direitas, da beira inferior da fita colocada sobre a cintu ra até & superficie do assento calgas justas também se devem apresentar cingidas no gancho, enquanto que numas calgas de pingas largas ou numas calgas para jogging c6modas, 0 corte do gancho tem mais altura Para mais informagées sobre 0 tema ealgas, consulte as paginas 194.0207. 23 ALTERAGOES DE MOLDES 24 if i if Este tr 1S lo- Muito baixa, muito alta? Que fazer? ceis onde dove dosrer a9 Mostramos-the aqui como aterer Com base em alguns modelos, ‘has aulares de ateragao a fm 0s moldes correspondentes a mostramoshe onde deve acres- 4° Poder reduzir ou aumentar os medidas para uma estatura pa- _centar alturas ou onde as davere--‘Moldes. O restante comprimen- drdo (altura de 168 cm), demodo ——_duzir. A condicao necesséria para «10 Pode ser acertado a altura da aque as proporges se adaptem um bom resultado é a de quea _—ilinha da bainha. Para que a @ sua altura. Pois se for mais moidecorresponda ao seucontor- ‘Manga corresponda de novo bbaixa ou mais alta, regular a atu» no de busto ou, nas salas e nas cava, 6 Neoessirio reduzir ou au- ra da bainha néo é sufciente, _calgas, aoseucontomodasancas. _ mentar a cabega da manga de modo correspondente. Nas mangas com uma cabega pouco TTabela de correspondéncia das medidas, tendo a altura como referéncia ——_pronunciada, a alteragdo néo medidas padréio 36, 98, 40, 42, 44, 46, 48, 60, 62 “fectuada na cabeca, mas sim medidas p/senhoras babas 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26 "aS cOsturas que sao estreitadas mecides p/senhoras alas 72, 76, 80, 84, 88, 92, 96, 100, 104 A cilferenga entre estes trés grupos de medidas reside apenas na esta- tura, As medidas padréo baseiam-se numa altura de 168 om, as medi- das para senhoras baixas numa altura de 160 cm e as medidas para se- nhoras altas numa altura de 176 om. As medidas das larguras destes {rés grupos sao iguais. DICA as linhas auxiliares de alteraedo, disponha os moldes de modo a fazé-los corresponder uns aos outros. $6 assim conseguira visualizar onde é que deve reduzir ou aumentar os comprimentos ‘ou alargadas em direceao a beira inferior, conforme necessério. As calgas 880 reduzidas ou aumen- tadas 1 om na primeira linha transversal e 0 comprimento das pemas nas linhas acima e abaixo do joetho. Setiver 160 cmou 176 om de al- tura ¢ as suas medidas coinci rem com a medidas das nossas tabelas para senhoras baixas ou altas, altere os moldes ao longo das linhas transversais (inhas auxliares de alteragao a traceja- do) de acordo com as centime- tos indicados nos desenhos. Se for mais baixa ou mais alta, ou se ‘as suas medidas no sentido do ‘comprimento divergirem muito das medidas das nossas tabeles, 6 necessério calcular essa dife- renga. Em regra, reduz-se ou au- menta-se metade da diferenga a meia altura das cavas @ entre a cintura @ a cava, Aconselhamos a verificagao dos moldes, frente ao espelho, com estes colocados sobre 0 corpo. ‘Assim, podera ver onde e quan- tonecessita de os reduzir ou au- mentar. Como aumentar a altura: Sepa- 9.2 parte do molde ac longo de uma linha de alteragao auxiiar. Cole uma tira de papel por baixo de uma das beiras. Paralela a esta beira, desenhe a ‘linha de acerto" na tira de papel a uma distancia correspondente a me- dida do aumento que pretence dar ao molde. Em sequida, cole o resto da parte do molde de modo a que a beira do corte coincida ‘com esta "linha de acerto". Intro- duza os restantes aumentos do comprimento da mesma forma, ras restantes linnas auxiiares de alteragao. Para que as partes dos maldes néo apresentem desvios laterais a0 serem coladas, dese- Nhe uma linha vertical (exacta- menta em angulo recto} nas par- tes do molde, antes de as cortar. Quando colar as partes dos mol- des, estas linhas tém de ficar de novo coincidentes. Acerte 0 "escadeado" das bores laterais com régua e lapis (1 Como reduzir: Desenno, acimaou abaixo da linha auxiiar de al- ‘eragao, uma segunda linha, com, uma cisténcia comespondente 20 f | : comprimento que pretende reduzir no molde, nessa Inha auxiiar de alteragao. Em seguida, dobre o moide de modo a que as duas linhas desenhadas coincidam (2). 25 26 ALTERAGOES DE MOLDES ‘Alguns exemplos mais: Tambgm 6 possivel reduzir e aumentar mo- delos com mangas anexas, igu- almente a meia altura da cava e entre a cava e a cintura. Para que 0 arredondado da beira da ba- inha e da carcela seja mantido, proceda & alteragao do compri- mento do casaco a altura da cin- tura (aprox. 20 cm abaixo da cin- tura) endo na bainha (3) Importante: Se a quarnigo nao estiver marcada na parte do molde (6) € tiver, tal como neste ‘exemplo, um molde em separa- do, entéio, a guamigao também tem de ser alterada 4 mesma al- tura da parte da frente. Nas calgas com bolsos no encai- xe da anca, prenda a parte das calgas, com alfinetes, ao encabe daanca, segundo os nimeros de costura, antes de proceder ao desenho das linhas auxiliarres de alteragao. Para que a entrada do bolso nao seja atectada pela al- teragao, marque a linha transver- ‘sal superior abaixo de entrada do bolso, 0 mais rente a esta pos- sivel Importante: Se esta ira no acertar, tal como neste exemplo, acima da parte arrecondada, na costura central, é necessario redu- ir OU aumentar as calgas na zona da entrada do bolso (4). Depois da alteragaio do molde, reduza ou au- mente a entrada do bolso demodo a ficar com 0 comprimento inicial. i ‘Seas costuras de jungdo longitu- dinais de um molde comegarem no tergo superior da cava, tal ‘como na parte das costas deste exemplo, comece por colar as partes laterals a parte central, segundo os nimeros de costura, @ em seguica, marque as iinhas auxiiares de alteracao a meia al tura das cavas. Aumente ou re- duza.o.comprimento, conformeo necessario, Em seguida, marque as costuas de novo e sepate no- vamerte as partes do molds. Muito importante na aba da fren- te: a linha auxilar de alteragao tem de ser marcada perpadicu- larmente a linha do correr do fio 5) Nas salas, as proporgdes certas 80 igualmente muito importan tes, Para que nas saias, cujas bai nnhas estreitam ou alarquem em baixo, a largura da bainha seja mantida, acerte © comprimento da saia acima da racha ou a mela, altura dos panos (6). As saias a dlrelto so aumentadas ou redu- zidas pela beira da bainha, Algumas dicas extra © Se a carcala for afectada pela alteracdo, énecessario marcar de novo 0s intervalos entre as casas. € muito simples. Se, porexemplo existirem 5 casas, mega a distancia entre a casa superior @ a inferior € dlvida ‘esse comprimento por 4, pois apesar de ter 5 casas, 08 in- tervalos s20 apenas 4. © Nos modelos com mangas em raglan, as partes das mangas também so reduzicos ou au- mentados a meia altura das caves, © Se uma pinga vertical chegar até & beira da bainha, feche a pinga com alfinetes antes de marcar as linhas auxiiares de alteracéo inferiores. Paall Po. ALTERAGOES DE MOLDES 28 Aumento e redugao de moldes Apesar de apresentarmas todos 08 modelos com moldes em varias medidas, pode acontecer que precisamente o seu modelo referido 56 exista numa medica maior ou mais pequena do que a suaina folha de moides. Para que nao tenha de desistir do seu mo- delo de sonho, mostramos-the aqui como se alteram os moldes para uma ou duas medidas acima ou abaixo da incluida na folna de maldes. Como alterar moldes com varias medidas.. E muito facil. Necassita apenas de um lips afiado, um esquacro um escantihao para desenhar Curvas. Pois nos nossos moldes com varias madidas, as linhas identificadoras das ciferentes medidas apresentam-se lado a lado. A distancia entre as linhas corresponde as diferencas das laguras e dos comprimentos, res ectivamente, entre as varias medidas. Para olater uma medida maior ou mais pequena, basta que marque uma nova linha de medida com uma distancia igual aque existe entra as medidas por 1s indicadas. Impartante: No se fie apenas nos seus olhos! Uma régua, de preferéncia um esquadro, so mais exactos. Para medir as cis- tancias, marque varias linhas au- xiliares perpendiculares as inhas das medidas. Além disso, una os cantos das varias medidas, por exemplo do decote e da costura do ombro ou da cava ¢ da cos- ture do ombro, etc. Estas lithas auxiiares tém de passar exacta- mente pelos respectivas pontos dos cantos (veja 0 desenho su- petion). Os sinais de acerto como, Por exernplo, o sinal de ombro da cabega da manga, que néo se presente exactamente sobre- postos ou adjacentes nas varias medidas, deve ser unidos com linhas auxiliares. No ponto de cruzamento da linha da sua me- dida com esta linha auxiliar pode, entao, marcar o sinal de acerto valido (veja 0 desenho inferior). Indi¢agao: De acordo com a ta- bela de medidas, as larguras das medidas 36 a 46 apresentam uma diferenca de 4 cm entre si, respectivamente. Nas medidas 46.a52 essa diferenga éde6.om. Assim, se pretender reduzir um moide no intervalo das medidas 44 a 52, quando desenhar as li- nhas enviesadas nos cantos ou se desenhar a medida 42, s6 as linhas das medida 44 e 46 ou as distancias entre estas é que s40 determinantes. N&o deve alterar os moldes em mais de duas medidas. Deixa de ser possivel garantir que 0 mo- dolo assente bom pica Da primeira vez que aumentar ou reduzir um molde, recomendamos que execute primeiro um modelo para prova, em paninho ou noutro tecido barato. Se, durante a Prova, forem necessdrias iteragées, transfira-as para os moldes de papel .+-. 6 moldes com uma Gnica medida: (Os desenhos em esquema em baixo, mostram como deve mar- car as linhas auxiiares de al- terago verlicais ehorizontais nas partes dos moldes, As indi- cages em centimetros nas li- nhas so validas para uma al- ‘erago da largura de 4 cm (me- dida 34 a 46}, os valores indica- dos entre paréntesis para uma al- teragdio da largura de 6 cm (me- didas 46 a 60) Para a alteragdo da largura corte os motdes ao longo das l- nhas verticais. Se pretende au- mentar os moldes, separe as par- tes dos moldes de acordo com 0 comprimento pretendido @ cole- as sobre tiras de papel. Alargue 0s moldes nas costuras laterais de acordo com os centimetros in- dicados. Se pretender reduzir os moides, cole-os sobrepostos de acordo com os valores indicados ¢ reduza a largura nas costuras laterais, Para a alteragdo do compri mento separe os moldes 20 longo das linhas transversais. A altura de costas deve ser aumen- tada oureduzida '/2.cm, mas aal- tura de frente 1 om. Para que as ‘costuras latersis das partes da frente e de trés vottem a coincidir depois da alteragao dos moldes, as partes da frente © de tras devem ser aumentadas ou redu- zidas "ve om abaixo da cava. O acerto do restante 1/2. om da al- tua da frente € feito na pinca. Para isso, marque a linha auxiliar de alteracao de modo a tocar no bico da pinga e exactamente a0 longo do meio desta. Importante: Num modelo em ‘que a pinca do peito seja vertical, a partir da cintura, ou nos mo- delos com costuras de jungo longitudinais, aumente ou reduza a altura da frente a0 nivel do paito, tal como explicado nos de- senhos 7 @ 8 da pagina 33. Nos modelos sem pingas, dé 1/2 cm de comprimento a mela altura da ‘cava, no caso de um aumento. No caso de redugao, nao precisa de levar esse 1/2 om em consi- deracéo. Para que a manga volte a acertar com a cava, reduza ou aumente ‘© molde nas costuras, aplicando ‘0. mesmo valor utilizado nas cos- turas laterais da parte da frente e de trés eenviesando as linhas au- xilares de alteragao em direcoao & beira inferior. Pia\em ‘i614 em ‘u2P om ‘ia 9)om Na manga de duas costuras, ‘a parte inferior da manga sotre uma alteragao idéntica na largura (0 mesmo valor em centimetros) @ alteragao introduzida nas cos- tutas laterais da parte da frente © de trés. Nas saias pode, simplesmente, aumentar ou reduzir a largura 1 (1.5) om em cada uma das cos- turas laterais dos panos da fren- te ¢ de tras da saia. Nas saias com boisos no encaixe da anca, aconselhamos a que a largure no seja alterada nas costuras la- terals, mas sim no melo da fren- te, Nas ealgas, « largura 6 aumen- tada ou reduzida ao longo das i- nhas vertitais e nas costuras la- terais. As medidas dos compri- mentos néo vém indicadas nas tabelas das medidas. No entan- to, a altura do gancho aumenta ‘cerca de 1 cmoom cada uma das medidas. Para aumentar, acres- cente 1 cm ao longo da linha au- vilar de alteracao horizontal, para reduzi, retire 10m ao molde. epiom semen 29 30 ALTERAGOES DE MOLDES Moldes com varias medias — a hase ital para alleragies ‘Se as suas medidas de contomno nao coincidirem exactamente comas da nossa tabela de medi- das, pode modificar facilmente um molde com varias medidas adaptando-o @ forma do seu corpo. Alguns exemplos: © A sua medida de contorno de busto corresponde a med. 44, © contomo da cintura encon- tra-se entreas med, 44 €48, 0 contorno das ancas coincide com a med. 46. Marque, & altura da cintura, a sua linha de costura lateral ou a linha de juncdo longitudinal exacta- mente entre as linhas de identi- cago das med. 44 © 46. A partir desse ponto, marque uma linha decostura proporcional, de baixo para cima, em direccao a cava, até @ linha da med. 44 © para baixo, até a altura das ancas (aprox. 20 om abaixo da cintura) em direceo @ linha da medida 46. Na zona da cava, do ombroe do decote, bem como na manga ena gola, a linha de identiicacéio paraa sua medida éadamed 44. @ A sua madida de contorno de busto encontra-se preciea- mente entre as med. 46 © 48, © contorno da cintura e o das ancas corresponde a med. 46. Neste caso, desenhe a linha da ‘sua medida na zona da cava, do ‘ombro ¢ da decote exactamente entre as linhas de identificacao das med. 46 e 48. A partir do ccanto formado pela cava/costura, lateral ou de jungao longitudinal, desenhe @ sua linha de costura do seguinte modo: nas costuras laterais ou de jungao longitudinal, ‘marque um ponto na cava, exac- tamente entre as linhas das med. 46 © 48, A partir deste ponto, de- senhe a sua linha de medica em Gireogdo a cintura, até a linha da med. 48. Uma vez que, nas par- tesda frente e de trés, na zona da cava, ombro edecote, asualinha de medida se encontra entre as med. 46 @ 48, desenhe igual- mente na manga @ na gola a sua linha de medida entre estas duas medidas. @ A sua medida de contomo do busto corresponde a med. 38, © contorno da cintura e das ancas a med, 40. Esta alteragao é extremamente simples. Da cintura até a baixo, a linha de identiticagao da med. 40 éassua linha de medida, Desenhe a sua linha de medida, de forma proporcionada, da cintura para cima, em direcgdo @ cava, da med, 40 até a linha de identif- cagéo da med. 38 (veja 0 dese- nho). Em torno do decote @ da cava, utlize a linha de identii- cacao da med, 38, Opte tamioem pola linha da med. 38 para a manga ea gola. Se 0 contomno da sua cintura € as suas anoas corresponder a uma medida inferior & do contor- no do busto, proceda a alteragéo dos moldes de mado contrétio. @ As medidas dos seus contor- nos encontram-se entre duas medidas da tabela Para os moldes necessarios, de- senhe a sua linha de medida entre as linhas de identiicagao das duas medidas, pois esta cor- responde exactamente as medi- das dos seus contomos. Juanto melhor o molde tiver sido adaptado a0 seu corpo, menos emendas tera de fazer durante a prova. No entanto, muitas das alteragdes condiciona- das pelas formas do corpo nd se prendem com as me- didas tiradas. Assim, s6 nos € possivel indicar-Ihe como deve proceder a essas al- teracdes. Tera de calcular os valores necessérios para as alteragdes durante a prova. O ideal, ¢ a execugao de um modelo de prova, em paninho ou noutro tecido barato. A folha para copia e aentratela (a venda nas boas casas da especialida- de} também servern para aexecugao de um modelo de prova, pois sfio macias emaledveis e podem ser cosidas como se fossem tecido. No entanto, também. pode fazer a prova com os moldes de papel. Para isso, feche primeiro as pingas com alfinetes, em seguida, prenda os moldes de papel com alfinetes, ao longo das costuras, com as beiras a tocar nas beires, sobre tiras de tecido. 5 ALTERAGOES IMPOSTAS PELAS FORMAS Deslocagao te pingas Se a medida da sua altura de busto divergir da medida da ta- bela, entdo a pinga tem de ser deslocada para cima ou para baixo, de acordo com a valor dessa diferenga. Nas pingas que saem da costura lateral, proceda 2s ateragdes do molde do seguinte modo: dese- he uma linha auxiliar de al- tetagéo (lia a tracejado) parale- la ao meio da frente, de modo a ppassar pelo bico da pinga. Mar- que 0 novo ponto do busto, para cima ou para baixo do bico da pinga, de acordo com o valor da diferenga. Em seguida, desenhe a pinga nova exactamente para- lela a antiga (1) ou em direcgao a este ponto (2). Para que a costu- ra lateral volte a apresentar a forma correcta na zona da pinga, cole uma tira de papel sob a beira e feche a pinga nova com alfne- tes (3). Depois de ter dasenhado a nova linha da costura lateral, corte o papel excedente ao longo desta linha ¢ volte a descobrar a pinga (4). Proceda ao aumento ou reducao das pingas verticais de acordo ‘com 0 valor correspondente (5). Nos modelos com costuras de juncéo longitudinais, © panto do bbusto também tem de ser deslo- ccado para cima ou para baixo. Nas partes dos moldes, desenhe a linhas auxiliares de alteracdo perpendiculares ao meio da fren- ‘te ou da linha do correr do fio: na parte central da frente acima da costura de jungao longitudinal € aprox. 10 cm acima da cintura, na parte lateral da frente, aprox. 10 cm acima da cintura. Seo 4 onto do busto tiver de ser des locado para cima, reduza apparte central da frente ao longo da linha auxiiar de alteragdo superior, de acordo com o respective valor. Em soguida, aoresoente na linha inferior da parte central ¢ lateral da frente 0 valor da redugdo felta na parte central da frente, em 31 ALTERAGOES IMPOSTAS PELAS FORMAS 32 cima. Para que a cava no se al- tere, recorte esse valor na parte lateral da frente (6). ‘Se 0 ponto do busto precisar de ser deslocado para baixo, a al- teragao processa-se exactamen- te a0 contrario (7). 7 Importante: Nao tire as medidas nos moldes, compare apenas as suas medidas com as medidas da tabela e, em seguida, contja ‘0s moides de acordo com a dite- renga, em centimetros, das suas medidas relativamente as da ta- bela Busto volumoso Se tiver um peito grande ~ copa Dou superior — a regra geral "se- leccionar a medida de molde adequada pelo contomo do busto" deixa de ser valida, pois os ossos moldes baseiam-se num tamanho de busta médio (copa B/C), Para um peito grande reco- menda-se a utiizacéo de um molde com uma medida inferior & correspondents 20 contorno do busto e a adicéo da largura ne- cesséria (V/2 diferenga entre a ‘medida do corpo e a da tabela de medidas), bem como do compri- mento da frente no molde da parte da frente. Primeiro aalteragao da largura ... Desenhe a linha auxiliar de al- teragao no molde da parte da frente conforme o indicado no desenho 1. Corte 0 molde ao longo dessa linha, da costura la- teral até rente a beira do ombro. Em sequida, rode para fora essa parte do molde com a cava de acordo com os centimetros ne- cessarios, cole-a sobre uma tira de papel e desenhe a nova linha da costura lateral (2). Importante: Nos modelos com pinga do peito lateral, feche a pinga com affinetes para poder desenhar a linha da costura late- ral (conforme mostrado nos de- senhos 3 ¢ 4, pagina 31), ‘Acostura lateral da parte da tren- te torna-se um pouco mais longa dervido a esta alteragao. Mega a ccostura lateral da parte da frente ede trés ealuste a diterenca, res- pectivamente pela metade, na bboira da cava (reduza a parte da fronte e aumente a parte de tras). Nos modelos com costura de jung longitudinal também pode ‘acresentar a largura com 0 auxi- lio do métode de rotagao, Cole os moldes pela costura de junodo longitudinal a partir da cava, segundo os nimeros de costura, @ desenhe a linha auxii- ar de alteragao (9). Corte o moide a0 longo desta linha de alteragdo @ rode, para fora, a parte com a cava, de acordo com o respec: tivo valor. Cole uma tira de papel por baixo e dasenhe a nova cos- tura de jungao longitudinal (4), Corte 0 mold ao longo da nova costura de jungo longitudinal Em seguida, corte uma vez mais, aparteleteral datrente apartirda costura lateral até A costura de jungao longitudinal ao longo da linha de corte horizontal, cole as beiras de corte originais uma a outra e desenhe a nova costura lateral (5). ... em seguida, 4s alterages na altura: Nos modelos com pingas no peito € muito facil: desenhe uma linha auxiiar de alteragao_hori- zontal do meio da frente até ao bico da pinga. Corte 0 molde de papel ao longo dessa linha e di- rectamente no meio da pinga ¢ acrescente 0 comprimento ne- cessario de forma proporciona- da, Marque 0 ponto do busto € desenhe a pinga nova (desenhos 6 e Ga), 7 7a Nos modelos com pingas interio- res, desenhea linha auxliar de al- teracdo horizontal até & costura lateral de modo a passar pelo bico da pinga. Corte o molde do meio da frente até rente & costu- ra lateral e exactamente ao longo do meio da pinga até rente 20 corte horizontal. Acrescente o comprimento necessério de modo proporcionado. O acres- Cento desenvolve-se sob a forma de cunha, do bico da pinga até a costura lateral (desenhos 7 € 7a) Nos modelos com costura de jungéo longitudinal desenhe, nas partes da frente, uma linha auxil- ar de alterago horizontal a altura do peito (8). Corte a parte central da frente ao longo desta linha € acrescente © comprimento em falta de modo proporcionado. Corte a parte lateral da frente da. aail ee costura de jungao longitudinal até rente a costura lateral @ acres- cente © mesmo valor na costura de jungao longitudinal. A parte do molds nao ¢ alterada na costura lateral (8a). 8a Nos modelos sem pingas tam- bom possivel acrescentar 0 comprimento necessério a0 molde. A condigéo prévia € a “construgao" correcta das linhas auxilares de alteragao: Desenhe primeiro uma linha hori- zontal & altura do peito - mega aaltura de busto a partir do canto formado pelo ombro/decote. Nesta linha marque, a partir do meio da frente, o ponto do busto = 1/10 do contorno da busto (2) 33 ALTERAGOES IMPOSTAS PELAS FORMAS 34 Agora, pode acrescentar 0 com- pprimento necessétio, sem ter de armar uma pinga. Paraisso, corte (© molde ao longo da linha hori- zontal, do meio da frente até rente a costura lateral e da beira inferior até tente ao ponto do busto. Acrescente o comprimen- to necessério, de modo propor- Cionado, do melo da frente até a0 onto do busto. O acrescento desenvolve-se sob a forma de ‘cunha, do bico da pinga até a costura lateral. As belras rodam no corte vertical. Maga essa cis- tancia e volte a reduzir essa lar- ura exoedente na costura lateral (10). Com esta alteragéo, a bea inferior original a direito passa a apresentar-se "arredondada’ Importante: Um mole alteracio desta mangira, deixa de servir para tecidos com padto trans- versal e de xadrez No entanto, também pode armar uma pinga pequena. Para isso, desenhe uma linha a partir do onto do busto, no sitio onde a inca deve ficar depois do mo- delo acabacto. Corte 0 molde ao longo dessa linha e volte a colar as belras do corte vertical uma & outra. A pinga abre-se da costu- ra lateral até bico do pelto. Uma vez que uma pinga do peito no termina exactamente no ponto do busto, desenhe a pinga de modo a que 0 bico fique a cerca de 2 cm do ponto do busto (11). Busto pequeno Necessita de menos largura e ‘também de menos altura da fren- te. Aalteragdo € efectuada preci- samente ao contrério do expiica- do para um busto volumoso. Pri- meiro reduz-se a lergura e, em seguida, a altura da frente. Nos modelos sem pingas, pode pres- cindir da alteragao do compri- mento, pois neste tipo de moldes a altura da frente ja é, normal- mente, um pouco mais curta. Decote com tolga No modelo de prova, prenda a lar= gura em exoesso com alfinetes, formando uma pinga em cunha, do eoote até 20 bi0d (1). on ~ a eee oe Allaragoes na Zona dos ombros heira do decote até ao bico da pinga, exactamente ao longo do meio desta. No decate sobrepo- nhaas beiras do corte até ao bico Ombros descaidos: Na parte da__teragao para o omibro esquerdo. frente e de trés, alinha doombro —-Desenhe, respectivamente, uma até ao decote, tem de ser desio- linha auxiliar de alteragao (linha cada um pouco para baixo e € —_ttacejada) nos moldes, da costu- dapinga, em cunha, talcomono —nacessdiria recortar a cava um _ralateral esquerda até A parte ar- modelo de prova. A pinga tora- —_pguco mais funda na costura la- -—-redondada mais funda da meta- se um pouco mais funda (2). eral de modo correspondente de da direita do decote (3). Corte Acerte 0 "escadeado" da beira do (). os moldes ao longo desta linha, decote. ‘Ombos a direito: Neste caso, a: 4@Costuralateral até ente abetra alteragao € efectuada precica- dO decote, Na costura lateral, = mente a0 contrério: a cava é au.‘ breponha as beiras de corte mentada, da bera do omibro até ora de 1 @2 am (4). Depois da ‘0 decote e é necessdio aumen- _—alteracdo, a costuraltateral da es- taracosturalateral de modo cor- wera, da parte da frente de respondenta (2) tras, tem de ficar de novo com 0 2 mesmo comprimento. Acerte 0 Um ombro descaitlo: No caso de defeito de postura num Unico lado, é necessério copiar uma se-

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