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PARNAÍBA-PI
OUTUBRO/ 2009
RESUMO
PALAVRAS-CHAVE:
ABSTRACT
KEY-WORD
AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR E SUA INFLUÊNCIA NA APRENDIZAGEM DA
EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL: um estudo da acessibilidade aos
portadores de necessidades especiais
INTRODUÇÃO
A cada momento nas escolas a relação professor aluno e ambiente físico escolar
ocupacional, influencia no processo de ensino da aprendizagem do educador e educando,
razão pela qual resolvemos estudar e pesquisar técnica e pedagogicamente esta problemática
educacional que ocorre nas escolas públicas Municipal e Estadual do bairro Nova Parnaíba.
Impossível não distinguir, com clareza na paisagem da cidade, um edifício imponente
onde funcionava um grupo escolar construído nas primeiras décadas no período republicano.
Exemplo eloqüente da nova ordem republicana refletida na linguagem arquitetônica -
espacial. A nova configuração que a escola primária assume nesse período exige ao mesmo
tempo uma nova configuração espacial. Esses edifícios deveriam atender a uma série de
necessidade da nova proposta de ensino (BUFFA, 2002, p. 43-45).
“O trabalho de um arquiteto é sempre uma obra educacional ainda que
não seja ele um professor. Entretanto, quando se juntam mestres e
arquitetos então uma obra poderá ser duplamente exaltada”
(DUARTE, 2002, p. 93).
Com este trabalho analisamos inicialmente as condições dos ambientes físicos das
escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental do bairro Nova Parnaíba e sua influência
no processo de aprendizagem, ficando bem explicita as condições em que estes
estabelecimentos se encontram.
Os prédios escolares até então construídos obedeciam ao léxico do repertório
estilístico neoclássico neocolonial procurando atender, por conseguinte, a um programa
arquitetônico que se adequasse aos preceitos das pedagogias legitimizadas nesse período
dentre as concepções pedagógicas da época, destaca- se a pedagogia tradicional e pedagogia
nova. A primeira centrava-se no professor (SALES, 2000, p.60).
As condições ambientais e físicas de escolas públicas, um mal histórico brasileiro,
vêm a muito preocupando a todos, tanto as autoridades da área da educação principalmente
como a própria sociedade em geral.
____________
¹ Pedagogo em Licenciatura Plena com habilitação em Gestão Escolar pela SESPI/ FAP.
Pós-Graduando em Docência no Ensino Superior SESPI/ FAP.
Com a finalidade de estudar as relações entre suas propostas pedagógicas e
urbanização do espaço nos grupos escolares, percorremos sua história, evidenciando as
Transformações havidas ao longo do tempo, desde 1893, quando foi criado o primeiro
grupo escolar, na cidade de São Paulo, até 1971, quando por força de uma Lei Federal, os
grupos escolares foram extintos.
A história dos grupos escolares de São Paulo como vem é marcada por fases distintas
em que diferentes propostas pedagógicas foram articuladas a diversas modos de projetar e
construir os prédios escolares. As idéias pedagógicas e sua assimilação na prática escolar têm
dinamismo próprio arquitetônicas e sua influência no projeto e construções de edifícios
escolares. Às vezes educandos e arquitetos estão próximos, há uma clara concepção
pedagógica a influenciar a concepção arquitetônica, como ocorreu nos anos 50 (BUFFA;
PINTO, 2002, p. 154).
Dispusemos através de um trabalho detalhado, mais uma vez, evidenciar um problema
que é do conhecimento de todos: analisar, estudar pedagogicamente através de técnicas as
condições do ambiente físico das escolas públicas de Parnaíba da Educação Infantil e Ensino
Fundamental Estadual e Municipal instaladas no bairro Nova Parnaíba, por ser o primeiro
bairro projetado surgido em nossa cidade no ano de 1913, e em conjunto com outros
estabelecimentos escolares torna-se um centro de referencia educacional da cidade de
Parnaíba.
Criado em 1820, a primeira escola de Primeiras letras, na cidade de Parnaíba, sendo
que inúmeras transformações surgiram tanto no aspecto físico de acessibilidade, como no
método de aprendizagem desde as simples salas de estudo às bibliotecas e laboratórios de
ciências e informática.
Essa transformação tecnológica tem em ênfase no início do século XX, e estende toda
sua evolução durante essas décadas até os dias atuais.
Essa edificação tem influência no processo de aprendizagem conforme o ambiente
físico escolar. Muitos acham que o prédio escolar tem um papel importante na aprendizagem,
outros uma minoria entende que a aprendizagem pode acontecer em qualquer lugar desde que
se ofereçam condições para os professores (SALES, 2000).
Para coletar e analisar os dados fez, entrevistas com: os diretores das escolas,
professores, alunos, funcionários, administrativos. A pesquisa aplicada foi baseada na técnica
da entrevista padronizada, conforme questionário em tabelas I, II, III, IV e V cada assunto
específica foi aplicado e selecionados de acordo com o plano em que cada um se insere.
Ambientes físicos escolares de qualidade são espaços educativos organizados, limpos,
arejados, cuidados com flores e arvores, moveis equipamentos e materiais didáticos
adequados à realidade da escola, com recursos que permitam a prestação de serviços de
qualidade aos alunos, pais e comunidade. Além de boas condições de trabalhão aos
professores, diretores e funcionários em geral (INDICADORES, 2004, p. 41).
Esperamos que nosso trabalho ao apontar causas dos problemas de acessibilidade aos
portadores de necessidades especiais na Educação infantil e Ensino Fundamental das escolas
do bairro Nova Parnaíba em nossa cidade, venha contribuir efetivamente para sensibilizar
governo e sociedade para que, juntos contribuamos para a melhoria das escolas locais com
reflexos certamente em todo estado, ou mesmo se possível de caráter nacional.
Acreditamos nesta nação e em nos mesmos, porque presenciamos as condições
ambientais físicas das escolas públicas da Educação Infantil e Ensino Fundamental do bairro
Nova Parnaíba, em nossa cidade, que têm amplas finalidades sociais, principalmente de
formar futuros cidadãos nesta cidade, dando-lhes um ensino verdadeiro dentro de um
território, formando assim uma sociedade mais justa e uma escola para todos.
ESCOLAS: ambiente físico escolar em julgamento
O banheiro é uma das áreas internas às- edificações que merecem maior atenção
devido às barreiras e perigos que podem se apresentar aos deficientes físicos. Para tomá-Io
acessível devem-se observar as instruções para uso e adequação de cada peça. Além disso, é
essencial prever área de transferência ou aproximação para usuários de cadeira de rodas
(dimensões mínimas 0,80 x 1,20m) e barras de apoio, devidamente posicionadas e de acordo
com as necessidades de seus usuários.
- Mictórios
Deve-se prever área de aproximação frontal para a utilização de mictórios. E assim
como nas bacias sanitárias, as barras desempenham papel importante como apoio para o
usuário. É recomendável que a cor da parede tenha contraste com a cor do mictório (ex: preto
e branco). O mecanismo de acionamento descara deve ser do tipo alavanca ou automática.
O sifão deve ser protegido para evitar queimaduras ou batidas.
- Pias e lavatórios
Deve-se prever área de aproximação frontal para a utilização de pias e lavatórios. As
barras de apoio devem ser instaladas na frente do lavatório. O sifão deve estar afastado da
projeção da borda 0,25m e possuir proteção para evitar queimaduras ou batidas e deve estar
no máximo 0,50 m da borda da pia ou bancada.
Os espelhos devem prever inclinação de 10° para permitir melhor visualização de
usuário de cadeira de rodas ou pessoas de baixa estatura.
Bibliotecas e Livrarias:
ESPECIFICOS
• Verificar as condições físicas das escolas “A” e “B” do Poder Público
Municipal, e as escolas “A” e “B” do Poder Público Estadual.
• Manter diálogo com diretores, professores, alunos e corpo técnico
administrativo das escolas, a fim de detectar possíveis causas deste fenômeno escolar.
• Visitar todas as instalações das escolas públicas municipais e estaduais,
designadas de “A” e “B”.
• Analisar atuais condições físicas das escolas escolhidas quanto às condições de
acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.
• Conhecer, vivenciar situação in loco de diversos aspectos ocupacionais do
espaço físico e da vida escolar das unidades escolhidas.
METODOLOGIA
Por meio do trabalho de pesquisa com abordagens junto às escolas de Educação
Infantil e Ensino Fundamental do bairro Nova Parnaíba, e em contato com alunos, professores
e funcionários, procuramos detectar, as causas das condições do ambiente físico de
acessibilidade escolar e sua influência no processo de aprendizagem aos portadores de
necessidades especiais nas quais, como podemos verificar o assunto, tem abrangência
Municipal e Estadual, embora já se observe uma redução nestes últimos anos.
Procuramos fazer uma pesquisa exploratória e, por visita aos estabelecimentos
chegamos a constatar de que se torna necessário um trabalho continuado e em conjunto –
alunos, professores, funcionários e governo, para reduzirmos, em curto prazo, percentual para
a melhoria das condições de ambiente físico escolar, fator este que vem retardando o ingresso
de alunos portadores de necessidades especiais nas escolas públicas, desviando-os do sagrado
direito de aprender a ler e escrever. Claro que esta luta só poderá ser vitoriosa se contarmos,
ao lodo da vontade política de nossos dirigentes, com a dedicação de nossos professores,
dedicação esta, alicerçada nos quatro pilares da educação da Nova Escola: Aprender a
Conhecer, Aprender a Fazer, Aprender a Conviver com os outros e Aprender a Ser.
Com documentação direta, procuramos aplicar questionários junto aos professores,
alunos e funcionários das escolas encontrado na diretoria das mesmas uma gentil
receptividade espontânea e produtiva colaboração.
Os dados obtidos foram, posteriormente, analisados e interpretados consubstanciados
em recursos estatísticos – tabelas e gráficos, para uma melhor avaliação.