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SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUI – SESPI

FACULDADE PIAUIENSE - FAP


CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DOCÊNCIA SUPERIOR
SEMINÁRIO TEMÁTICO
PROF.ª Drª. IVANA MARIA LOPES DE M. IBIAPINA

José de Anchieta Lima Amorim

PARNAÍBA-PI
OUTUBRO/ 2009
RESUMO

PALAVRAS-CHAVE:
ABSTRACT

KEY-WORD
AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR E SUA INFLUÊNCIA NA APRENDIZAGEM DA
EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL: um estudo da acessibilidade aos
portadores de necessidades especiais

José de Anchieta Lima Amorim ¹

INTRODUÇÃO

A cada momento nas escolas a relação professor aluno e ambiente físico escolar
ocupacional, influencia no processo de ensino da aprendizagem do educador e educando,
razão pela qual resolvemos estudar e pesquisar técnica e pedagogicamente esta problemática
educacional que ocorre nas escolas públicas Municipal e Estadual do bairro Nova Parnaíba.
Impossível não distinguir, com clareza na paisagem da cidade, um edifício imponente
onde funcionava um grupo escolar construído nas primeiras décadas no período republicano.
Exemplo eloqüente da nova ordem republicana refletida na linguagem arquitetônica -
espacial. A nova configuração que a escola primária assume nesse período exige ao mesmo
tempo uma nova configuração espacial. Esses edifícios deveriam atender a uma série de
necessidade da nova proposta de ensino (BUFFA, 2002, p. 43-45).
“O trabalho de um arquiteto é sempre uma obra educacional ainda que
não seja ele um professor. Entretanto, quando se juntam mestres e
arquitetos então uma obra poderá ser duplamente exaltada”
(DUARTE, 2002, p. 93).

Com este trabalho analisamos inicialmente as condições dos ambientes físicos das
escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental do bairro Nova Parnaíba e sua influência
no processo de aprendizagem, ficando bem explicita as condições em que estes
estabelecimentos se encontram.
Os prédios escolares até então construídos obedeciam ao léxico do repertório
estilístico neoclássico neocolonial procurando atender, por conseguinte, a um programa
arquitetônico que se adequasse aos preceitos das pedagogias legitimizadas nesse período
dentre as concepções pedagógicas da época, destaca- se a pedagogia tradicional e pedagogia
nova. A primeira centrava-se no professor (SALES, 2000, p.60).
As condições ambientais e físicas de escolas públicas, um mal histórico brasileiro,
vêm a muito preocupando a todos, tanto as autoridades da área da educação principalmente
como a própria sociedade em geral.

____________
¹ Pedagogo em Licenciatura Plena com habilitação em Gestão Escolar pela SESPI/ FAP.
Pós-Graduando em Docência no Ensino Superior SESPI/ FAP.
Com a finalidade de estudar as relações entre suas propostas pedagógicas e
urbanização do espaço nos grupos escolares, percorremos sua história, evidenciando as
Transformações havidas ao longo do tempo, desde 1893, quando foi criado o primeiro
grupo escolar, na cidade de São Paulo, até 1971, quando por força de uma Lei Federal, os
grupos escolares foram extintos.
A história dos grupos escolares de São Paulo como vem é marcada por fases distintas
em que diferentes propostas pedagógicas foram articuladas a diversas modos de projetar e
construir os prédios escolares. As idéias pedagógicas e sua assimilação na prática escolar têm
dinamismo próprio arquitetônicas e sua influência no projeto e construções de edifícios
escolares. Às vezes educandos e arquitetos estão próximos, há uma clara concepção
pedagógica a influenciar a concepção arquitetônica, como ocorreu nos anos 50 (BUFFA;
PINTO, 2002, p. 154).
Dispusemos através de um trabalho detalhado, mais uma vez, evidenciar um problema
que é do conhecimento de todos: analisar, estudar pedagogicamente através de técnicas as
condições do ambiente físico das escolas públicas de Parnaíba da Educação Infantil e Ensino
Fundamental Estadual e Municipal instaladas no bairro Nova Parnaíba, por ser o primeiro
bairro projetado surgido em nossa cidade no ano de 1913, e em conjunto com outros
estabelecimentos escolares torna-se um centro de referencia educacional da cidade de
Parnaíba.
Criado em 1820, a primeira escola de Primeiras letras, na cidade de Parnaíba, sendo
que inúmeras transformações surgiram tanto no aspecto físico de acessibilidade, como no
método de aprendizagem desde as simples salas de estudo às bibliotecas e laboratórios de
ciências e informática.
Essa transformação tecnológica tem em ênfase no início do século XX, e estende toda
sua evolução durante essas décadas até os dias atuais.
Essa edificação tem influência no processo de aprendizagem conforme o ambiente
físico escolar. Muitos acham que o prédio escolar tem um papel importante na aprendizagem,
outros uma minoria entende que a aprendizagem pode acontecer em qualquer lugar desde que
se ofereçam condições para os professores (SALES, 2000).
Para coletar e analisar os dados fez, entrevistas com: os diretores das escolas,
professores, alunos, funcionários, administrativos. A pesquisa aplicada foi baseada na técnica
da entrevista padronizada, conforme questionário em tabelas I, II, III, IV e V cada assunto
específica foi aplicado e selecionados de acordo com o plano em que cada um se insere.
Ambientes físicos escolares de qualidade são espaços educativos organizados, limpos,
arejados, cuidados com flores e arvores, moveis equipamentos e materiais didáticos
adequados à realidade da escola, com recursos que permitam a prestação de serviços de
qualidade aos alunos, pais e comunidade. Além de boas condições de trabalhão aos
professores, diretores e funcionários em geral (INDICADORES, 2004, p. 41).
Esperamos que nosso trabalho ao apontar causas dos problemas de acessibilidade aos
portadores de necessidades especiais na Educação infantil e Ensino Fundamental das escolas
do bairro Nova Parnaíba em nossa cidade, venha contribuir efetivamente para sensibilizar
governo e sociedade para que, juntos contribuamos para a melhoria das escolas locais com
reflexos certamente em todo estado, ou mesmo se possível de caráter nacional.
Acreditamos nesta nação e em nos mesmos, porque presenciamos as condições
ambientais físicas das escolas públicas da Educação Infantil e Ensino Fundamental do bairro
Nova Parnaíba, em nossa cidade, que têm amplas finalidades sociais, principalmente de
formar futuros cidadãos nesta cidade, dando-lhes um ensino verdadeiro dentro de um
território, formando assim uma sociedade mais justa e uma escola para todos.
ESCOLAS: ambiente físico escolar em julgamento

Diante de todo processo de pesquisa iniciado neste trabalho sobre as condições do


ambiente físico escolar das escolas publicas Estadual e Municipal do Bairro Nova Parnaíba
principalmente no que pertenci as suas edificações prediais, sistematizamos reformulações do
objeto de estudo. Para que haja inclusão social é necessário também acessibilidade
arquitetônica dos estabelecimentos escolares, para a viabilidade dos portadores de necessidade
especiais, no caso os usuários de cadeiras de rodas, outro fato observado é a falta total e
parcial de rampas. De acordo com o DECRETO Nº. 3. 956 de 08 DE OUTUBRO DE 2001
PROMULGADO A Convenção o Interamericana para Eliminação de todas as Formas de
Discriminação com Pessoas Portadores de Deficiências, ocorrido na Guatemala em 28 de
maio de 1999 - ASSEMBLEIA GERAL – VIGÉSSIMO NONO PERIODO ORDINÁRIO DE
SESSÕES, 06 DE JUNHO DE 1999- A/ doc 3826/99. O Artigo III deste DECRETO na alínea
“b” medidas para que os edifícios, os veículos e as instalações que venham a ser construídas
ou fabricados em seus respectivos territórios facilitem o transporte, a comunicação e o acesso
das pessoas portadoras de deficiências; alínea “c” medidas para eliminar na medida do
possível, os obstáculos arquitetônicos de transporte e comunicação que existam com a
finalidade de facilitar o acesso e uso por parte de pessoas portadoras de deficiências.
O ambiente físico escolar carece de um estudo técnico, diante dos objetivos
inicialmente delimitados, que não foi oportuno de executá-los como, por exemplo, espaço
físico por números de alunos em sala de aula; iluminância em Luiz por metro quadrado, este
ultimo por falta de equipamento, isto é, luximetro.

Eliminando barreiras arquitetônicas


Portas:
As portas de uma edificação devem permitir que todas as pessoas possam circular
livremente e com autonomia. Para tanto, as portas devem apresentar as seguintes
características:
• Abertura em um único movimento, através de maçanetas tipo alavanca,
instaladas em altura variando entre 0,90 e 1,10 m. Quando forem abertas por sensor ou
dispositivos de abertura, instalá-los em altura entre 0,80 e 1,00m;
• Constituídas de materiais leves;
• Conter revestimento para proteção de impactos da sua extremidade inferior até
0,40m acima;
• Área de aproximação lateral de no mínimo 0,60m para garantir a abertura por
pessoas usuárias de cadeira de rodas;
• Porta do tipo vai e vem devem ter visor com altura que permita a visão de uma
pessoa em cadeira de rodas ou de baixa estatura;
• Porta de banheiro deve ter puxadores horizontais para auxiliar no seu
fechamento e devem abrir para fora;
• Dispositivos que impeçam que a porta fique entreaberta (molas etc.) evitando o
perigo de atrapalhar a passagem de pessoas cegas.

Instalações Sanitárias e Banheiros:

O banheiro é uma das áreas internas às- edificações que merecem maior atenção
devido às barreiras e perigos que podem se apresentar aos deficientes físicos. Para tomá-Io
acessível devem-se observar as instruções para uso e adequação de cada peça. Além disso, é
essencial prever área de transferência ou aproximação para usuários de cadeira de rodas
(dimensões mínimas 0,80 x 1,20m) e barras de apoio, devidamente posicionadas e de acordo
com as necessidades de seus usuários.
- Mictórios
Deve-se prever área de aproximação frontal para a utilização de mictórios. E assim
como nas bacias sanitárias, as barras desempenham papel importante como apoio para o
usuário. É recomendável que a cor da parede tenha contraste com a cor do mictório (ex: preto
e branco). O mecanismo de acionamento descara deve ser do tipo alavanca ou automática.
O sifão deve ser protegido para evitar queimaduras ou batidas.
- Pias e lavatórios
Deve-se prever área de aproximação frontal para a utilização de pias e lavatórios. As
barras de apoio devem ser instaladas na frente do lavatório. O sifão deve estar afastado da
projeção da borda 0,25m e possuir proteção para evitar queimaduras ou batidas e deve estar
no máximo 0,50 m da borda da pia ou bancada.
Os espelhos devem prever inclinação de 10° para permitir melhor visualização de
usuário de cadeira de rodas ou pessoas de baixa estatura.
Bibliotecas e Livrarias:

Numa biblioteca ou livraria, os principais obstáculos encontrados por usuários de


cadeira de rodas são: a circulação estreita, a falta de sinalização adequada e a altura
inadequada dos livros em estantes.
Portanto devem-se prever corredores com largura mínima de 0,90m, prevendo a cada
15m uma área de manobra para cadeira de rodas para no mínimo rotação de 180°; dispor os
livros e fichários para que fiquem compreendidos entre 0,40 e 1,35m; sinalizar
adequadamente o posicionamento das estantes, mesas e possíveis livros em braile para
deficientes visuais e finalmente, prever mesas e terminais de computador com medidas
adequadas para usuários de cadeira de rodas.
Hoje já existem excelentes softwares sintetizadores de voz e um crescente número de
livros digitais que podem ser acessados por cegos
Portanto, sempre que for possível a biblioteca deve prevê espaço para estes recursos
computacionais (CRISTIANE, 2004).

Portadores de necessidades especiais

Aos portadores de necessidades especiais, há muito a se fazer nas instalações prediais


das escolas pesquisadas, pois sabemos que a inclusão social é uma realidade:
Artigo I
Para os efeitos desta Convenção, entende-se por:
Deficiência
O termo "deficiência" significa uma restrição física, mental ou sensorial de natureza
permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades
essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico social.
Discriminação contra pessoa portadora de deficiência
a) O termo "discriminação contra as pessoas portadoras de deficiências" significa
toda diferenciação, exclusão ou restrição baseada em deficiência, antecedente de deficiência,
conseqüência de deficiência anterior ou percepção de deficiência presente ou passado, que
tenha o efeito ou propósito de impedir ou anular um conhecimento, gozo o exercício por parte
das pessoas de deficiências de seus direitos humanos e suas liberdades fundamentais.
b) Não constitui discriminação a diferenciação ou preferência adotada pelo
Estado Parte para promover a integração social ou o desenvolvimento pessoal dos portadores
de deficiências, desde que a diferenciação por preferência não limite em si mesmo o direito à
igualdade dessas pessoas e que elas não sejam obrigadas a aceitar tal diferenciação ou
preferência. Nos casos em que a legislação interna preveja a declaração de interdição, quando
for necessário e apropriado para o seu bem-estar, esta não constituirá discriminação.
Artigo II
Esta Convenção tem por objetivo prevenir e eliminar todas as formas de discriminação
contra as pessoas portadoras de deficiências e propiciar a sua plena integração à sociedade.
Artigo III
Para alcançar os objetivos dessa Convenção, os Estados Partes comprometera-se a:
1. Tomar as medida de caráter legislativo e social, educacional, trabalhista, ou de
qualquer outra natureza, que sejam necessárias para eliminar a discriminação contra as
pessoas portadoras de deficiência e proporcionar sua plena integração à sociedade, entre as
quais as medidas abaixo enumeradas, que não devem ser consideradas exclusivas.
a) medidas das autoridades governamentais e/ou entidades privadas para eliminar
progressivamente a discriminação e promover a integração na prestação ou fornecimento de
bens, serviços, instalações, programas e atividades, tais como o emprego, o transporte, as
comunicações, a habitação, o lazer, a educação, o esporte, o acesso a justiças e aos serviços
Policiais e as atividades policiais e de administração;
b) medidas para que os edifícios, os veículos e as instalações que venha a ser
construídos ou fabricados em seus respectivos territórios facilitem o transporte, a
comunicação e o acesso das pessoas portadoras de deficiências;
c) medidas para eliminar, na medida do possível, os obstáculos arquitetônicos, de
transportes e comunicações que existam, com finalidade de facilitar o acesso e uso por parte
das pessoas portadoras de deficiências;
d) medidas para assegurar que as pessoas encarregadas de aplicar esta Convenção e a
legislação interna sobre esta matéria estejam capacitadas a fazê-lo.
2. Trabalhar prioritariamente nas seguintes áreas:
a) prevenção de todas as formas de deficiências previsíveis;
b) detecção e intervenção precoce, tratamento, reabilitação, educação, formação
ocupacional e preparação de serviços completos para garantir o melhor nível de
independência e qualidade de vida para as pessoas portadoras de deficiências;
c) sensibilização da população, por meio de campanhas de educação, destinadas a
eliminar preconceitos, estereótipos e outras atitudes que atentam contra o direito das pessoas a
serem iguais, permitindo desta forma o respeito e a convivência com as pessoas portadoras de
deficiências. (BRASIL. Secretaria de Educação Especial. 2004 p. 281-282).
a) I Na área da educação:
a) a inclusão, no sistema educacional, da Educação Especial como modalidade
educativa que abrange a educação precoce, a pré-escolar, e as de 1 ° e 2° graus, a supletiva a
habilitação e reabilitação profissionais, com currículos, etapas e exigências de diplomação
próprios;
b) a inserção, no referido sistema educacional, das escolas especiais, privadas e
públicas;
c) a oferta, obrigatória e gratuita, da Educação Especial em estabelecimentos públicos
de ensino;
d) o oferecimento obrigatório de programas de Educação Especial a nível pré-escolar,
em unidades hospitalares congêneres nas quais estejam internados, por prazo igualou superior
a 1 (um) ano, educando portadores de deficiências;
e) o acesso de alunos portadores de deficiências aos benefícios conferidos aos demais
educandos, inclusive material escolar, merenda escolar e bolsa de estudo;
f) a matricula compulsória em cursos regulares de estabelecimentos e particulares de
pessoas portadoras de deficiências capazes de integrarem no sistema regular de ensino.
Capitulo I
Das disposições gerais
a) Art. 4° - É considerado pessoa portadora de deficiência a que se enquadrar nas
seguintes categorias:
I - deficiência física - alteração completa ou parcial de um ou mais seguimentos do
corpo humano acarretando o comprometimento da função física apresentando-se sobre a
forma de paraplegia, paraparesia, monotlegia, monoparesia, terraplegia, tetraparesia, triplegia,
triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral,
membros com deformidades congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que
não produzam dificuldades para o desempenho de funções;
II - deficiência auditiva - perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonora,
Variando de graus e níveis na forma seguinte:
a) De 25 a 40 decibéis (db) - surdez leve;
b) De 41 a 55 db - surdez moderada;
c) De 56 a 70 db - surdez acentuada;
d) De 71 a 90 db surdez severa;
e) Acima de 91 db - surdez profunda; e
f) Anacusia
II- deficiência visual- acuidade visual ou menor eu 20/200 no melhor olho, após a
melhor correção, ou campo visual inferior a 20° (tabela de Snellen), ou ocorrência simultânea
de ambas as situações;
IV - deficiência mental - funcionamento intelectual significativamente inferior a
media, com manifestação antes dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de
habilidades adaptativas, tais como:
a) Comunicação;
b) Cuidado pessoal;
c) Habilidades sociais;
d) Utilização da comunidade;
e) Saúde e segurança;
f) Habilidades acadêmicas;
g) Lazer e
h) Trabalho.
Toda obrigatoriedade toma obrigatória a colocação do Símbolo Internacional de
Acesso em todos os locais e serviços que permitam sua utilização por pessoas portadoras de
deficiências e dá outras providências.
O Presidente da Republica.
Faça saber que o Congresso Nacional decreta e sanciona a seguinte Lei:
Art. 1º é obrigatório a colocação de forma visível, do Símbolo Internacional de
Acesso, em todos os locais que possibilitem acessos, circulação e utilização por pessoas
portadoras de deficiências e em todos os serviços que forem postos à sua disposição ou que
possibilitem seu uso.
Art. 2º - Só é permitido a colocação de símbolos em edificações:
I- Que ofereça condições de acesso natural ou por meio de rampas construídas
com as especificações contidas nesta lei;
II- Cuja formas de acesso e circulação não estejam impedidas ao deficientes em
cadeiras de rodas ou aparelhos ortopédicos em virtude da existência de degraus, soleiras e
demais obstáculos que dificultam sua locomoção;
III- Que tenham porta de entrada com largura mínima de 90 em (noventa
centímetros);
IV- Que tenham corredores ou passagens com largura mínima de 120cm (cento e
vinte centímetros);
V- Que tenham elevador cuja largura da porta seja no mínimo de 100 em (cem
centímetros); e
VI- Que tenham sanitários apropriados ao uso do deficiente. (CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, 1988).
OBJETIVO
GERAL
Descrever as principais causas das condições físicas das escolas públicas Municipal e
Estadual designadas “A” e “B” do bairro Nova Parnaíba e sua influência no processo de e
aprendizagem, e as causas que contribuem para o índice de acessibilidade aos portadores de
necessidades especiais.

ESPECIFICOS
• Verificar as condições físicas das escolas “A” e “B” do Poder Público
Municipal, e as escolas “A” e “B” do Poder Público Estadual.
• Manter diálogo com diretores, professores, alunos e corpo técnico
administrativo das escolas, a fim de detectar possíveis causas deste fenômeno escolar.
• Visitar todas as instalações das escolas públicas municipais e estaduais,
designadas de “A” e “B”.
• Analisar atuais condições físicas das escolas escolhidas quanto às condições de
acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.
• Conhecer, vivenciar situação in loco de diversos aspectos ocupacionais do
espaço físico e da vida escolar das unidades escolhidas.
METODOLOGIA
Por meio do trabalho de pesquisa com abordagens junto às escolas de Educação
Infantil e Ensino Fundamental do bairro Nova Parnaíba, e em contato com alunos, professores
e funcionários, procuramos detectar, as causas das condições do ambiente físico de
acessibilidade escolar e sua influência no processo de aprendizagem aos portadores de
necessidades especiais nas quais, como podemos verificar o assunto, tem abrangência
Municipal e Estadual, embora já se observe uma redução nestes últimos anos.
Procuramos fazer uma pesquisa exploratória e, por visita aos estabelecimentos
chegamos a constatar de que se torna necessário um trabalho continuado e em conjunto –
alunos, professores, funcionários e governo, para reduzirmos, em curto prazo, percentual para
a melhoria das condições de ambiente físico escolar, fator este que vem retardando o ingresso
de alunos portadores de necessidades especiais nas escolas públicas, desviando-os do sagrado
direito de aprender a ler e escrever. Claro que esta luta só poderá ser vitoriosa se contarmos,
ao lodo da vontade política de nossos dirigentes, com a dedicação de nossos professores,
dedicação esta, alicerçada nos quatro pilares da educação da Nova Escola: Aprender a
Conhecer, Aprender a Fazer, Aprender a Conviver com os outros e Aprender a Ser.
Com documentação direta, procuramos aplicar questionários junto aos professores,
alunos e funcionários das escolas encontrado na diretoria das mesmas uma gentil
receptividade espontânea e produtiva colaboração.
Os dados obtidos foram, posteriormente, analisados e interpretados consubstanciados
em recursos estatísticos – tabelas e gráficos, para uma melhor avaliação.

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