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Resumo
Lendo Imagens _ Alberto Manguel
O espectador comum
Ler esse captulo me despertou mais uma vez para admirar e conhecer o mundo
das artes plsticas, algo to mgico, to subjetivo e ao mesmo tempo to real. Algo que
pode ser nato ou adquirido ao longo da vida, embora cada olhar possa representar uma
forma de ver o trabalho pronto, no creio que todas as pessoas possam olhar uma obra e
tirar algo dali. Quando Gustave Flaubert descreve que porque a descrio literria
mais bela devorada pelo mais reles desenho ele sugere a meu ver que a legenda em
uma obra torna a, limitada a apenas uma forma de interpretao no permitindo que o
expectador a analise ou at mesmo questione.
Como podemos imaginar as imagens pensadas pelos cegos? A descrio feita por
Jorge Luis Borges da cidade de Buenos Aires, nos remete no a uma imagem fixa
sombria ou at mesmo sem vida a meu ver ele nos descreve um jogo psicodlico de
formas e cores.
O autor nos situa bem quando diz que as narrativas existem no tempo, e as
imagens no espao sendo que claramente uma coisa leva a outra, no ficando limitada
a escrita simplesmente a pagina em questo, ou a imagens figura que representa. A
partir de cada uma delas podemos e devemos seguir cirando mais e mais mirades de
toda natureza.