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PROFESSOR
ÍNDICE
1.2. Argumentação
- <<Como vai você?>> É uma pergunta, não pode ser verdade ou falsa.
Conectivos são palavras que se usam para formar novas proposições a partir
de outras. Por exemplo, nas seguintes proposições compostas:
p q r
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
1.3.2. Representação
Tabela Verdade ( ~ ):
p ~p
V F
F V
Tabela Verdade (Λ ):
p q p Λq
V V V
V F F
F V F
F F F
Professor João Paulo Pimentel - CEP Ceilândia - 2004 8
Tabela Verdade ( V ):
p q pVq
V V V
V F V
F V V
F F F
Tabela Verdade ( V ):
p q pVq
V V F
V F V
F V V
F F F
Tabela Verdade (↓ ):
p q p↓q
V V F
V F F
F V F
F F V
Professor João Paulo Pimentel - CEP Ceilândia - 2004 9
Tabela Verdade ( ↑ ):
p q p↑q
V V F
V F V
F V V
F F V
Tabela Verdade ( → ):
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
p q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
Professor João Paulo Pimentel - CEP Ceilândia - 2004 10
I – Ordem de Precedência:
1° ~
2° V, Λ obs: Conectivos iguais, se efetua o cálculo da esquerda
3° → para direita.
4° ↔
p q ~p p→q
V V F V
V F F V
F V V V
F F V F
II – Utilização de Parênteses:
Modifica a ordem de precedência.
P: ~ p → q ≠ Q: ~ (p → q)
p q p→q ~(p → q)
V V V F
V F F V
F V V F
F F V F
p q ~q (p Λ ~ q) P V V•
V F• •V
V V F F V F V• •F
V F V V F F F•
F V F F V
F F V F V
Professor João Paulo Pimentel - CEP Ceilândia - 2004 11
1.4.1. Tautologia
Toda proposição composta cuja última coluna da sua T.V. encerra somente a
letra V (Verdade).
Exemplo 1: ~ (p Λ ~ p) é uma tautologia, pois:
p ~p (p Λ ~ p) ~ (p Λ ~ p)
V F F V
F V F V
p q (p Λ q) ~ (p Λ q) p V ~ (p Λ q)
V V V F V
V F F V V
F V F V V
F F F V V
1.4.2. Contradição
Toda proposição composta cuja última coluna da sua T.V. encerra somente a
letra F (Falsidade).
Exemplo 1: p Λ ~ p é uma contradição, pois:
p ~p pΛ~p
V F F
F V F
p q (p Λ q) (p V q) ~ (p V q) (p Λ q) Λ ~ (p V q)
V V V V F F
V F F V F F
F V F V F F
F F F F V F
Professor João Paulo Pimentel - CEP Ceilândia - 2004 12
1.4.3. Contingência
Toda proposição composta cuja última coluna da sua T.V. figuram as letras V
e F. Cada uma pelo menos uma vez.
Exemplo 1: p → ~ p é uma contingência, pois:
p ~p p→~p
V F F
F V V
p q (p V q) pVq→p
V V V V
V F V V
F V V F
F F F V
1.5. Exercícios
Seja A um conjunto.
Se x é um elemento do conjunto A, indicamos x ∈ A, que se lê: o elemento x
pertence ao conjunto A. Caso contrário, se y não é elemento do conjunto A, indica-
se y ∉ A.
É importante notar que os símbolos ∈ e ∉ somente podem ser usados
quando se relacionam elemento e conjunto.
Consideremos então os conjuntos A = {a, b, c, d, e}, B = {b, c, d} e C =
{c, e, f}.Como pode ser notado todo elemento de B pertence ao conjunto A. O
mesmo não acontece com os conjuntos C e A. No caso dos conjuntos A e B, indica-
se A ⊃ B ou B ⊂ A, que se lê, respectivamente A contém B e B está contido em A.
Nestas condições, o conjunto B é um subconjunto de A. Para os conjuntos A e C,
escreve C ⊄ A que se lê, C não está contido em A. Quando se relaciona um
conjunto com ele mesmo usa A ⊆ A ou A ⊇ A. A é um subconjunto próprio de A.
Professor João Paulo Pimentel - CEP Ceilândia - 2004 14
Convém notar que o conjunto vazio está contido em todo conjunto. Isto é
⊂ A. O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto.
A
No diagrama, os elementos “a”, “e”, “i”,
a e b “o” e “u” pertencem ao conjunto A. O
i elemento b não pertence ao conjunto A.
u
o
(i) UNIÃO
Indicada pelo símbolo ∪, e definida por A ∪ B = {x | x ∈ A ou x ∈ B}.
Como foi visto no estudo das sentenças, o conectivo “ou”, simbolizado por ∨,
é usado para indicar que um elemento pertence a A ∪ B quando pertencer
somente ao conjunto A, somente ao conjunto B ou a ambos os conjuntos.
Temos por exemplo: A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 4, 5, 6} Î A ∪ B = {1, 2, 3,
4, 5, 6}.
(ii) INTERSEÇÃO
Indicada por ∩, esta operação é definida por A ∩ B = {x | x ∈ A e x ∈ B}.
O conectivo e, indicado por ∧, é usado para indicar que x ∈ (A ∩ B) se, e
somente se, x pertencer aos dois conjuntos ao mesmo tempo.
Exemplos:
(1) A = {1, 2, 3, 4}, B = {3, 4, 5, 6} Î A ∩ B = {3, 4}
(2) A = {1, 2, 3, 4}, B = {5, 6, 7, 8} Î A ∩ B =
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(iii) DIFERENÇA
Indicada pelo sinal -, denota-se a diferença entre o conjunto A e o conjunto
B por A – B.
Esta operação é definida por A – B = {x | x ∈ A e x ∉ B}.
Se B é um subconjunto de A, pode-se escrever A – B = CB,A que se lê
complementar de B em relação a A.
Exemplo: A = {1, 2, 3, 4}, B = {3, 4, 5, 6} Î A - B = {1, 2} e B – A = {5, 6}.
A B
(xiii) A = A.
(ix) A ∪ A = U e A ∩ A =
(x) A ∪ U = U e A ∩ =
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2.9. Exercícios
1. Use o símbolo adequado a cada uma das seguintes sentenças abaixo, sendo
definidos os conjuntos: A = {a, e, i, o , u}, B = {2, 3, 4, 5}, C = {e, u} e D = {x |
1 < x < 7}.
(a) B______D (b) D_____A (c) ______ C (d) e ____ C (e) x ____ A
(f) D____B
6. Sejam A = {x|x ∈ N e 3 < x < 10}, B = {y|y ∈ N e 4 < y < 12} e C = {z|z ∈ N
e 10 < z < 15} três conjuntos. Considere ainda os conjuntos: vazio = e universo
U = {w | w ∈ N e 0 < w < 20}
Determine em propriedade comum e listagem:
(a) A
(b) (A ∪ B) ∩ C
(c) (A ∩ B) ∩ C
(d) A – B
(e) B - A
(f) (A ∩ B) ∩ C
(g) (A – B) X (B – A)
(a) Idempotente: p Λ p = p
Demonstração: Com efeito, são idênticas as tabelas-verdade das
proposições p Λ p e p, ou seja, a bicondicional p Λ p ↔ p é tautológica:
p pΛp pΛp↔p
V V V
F F V
(b) Comutativa: p Λ q = q Λ p
Demonstração: Com efeito, são idênticas as tabelas-verdade das
proposições p Λ q e q Λ p, ou seja, a bicondicional p Λ q ↔ q Λ p é tautológica:
(c) Associativa: (p Λ q) Λ r = p Λ (q Λ r)
Demonstração: Com efeito, são idênticas as tabelas-verdade das
proposições (p Λ q) Λ r e p Λ (q Λ r), ou seja, a bicondicional (p Λ q) Λ r ↔ p Λ (q
Λ r) é tautológica:
p q r (p Λ q) (p Λ q) Λ r (q Λ r) p Λ (q Λ r) (p Λ q) Λ r ↔ p Λ (q Λ r)
V V V V V V V V
V V F V F F F V
V F V F F F F V
V F F F F F F V
F V V F F V F V
F V F F F F F V
F F V F F F F V
F F F F F F F V
(a) Idempotente: p V p = p
Demonstração: Com efeito, são idênticas as tabelas-verdade das
proposições p V p e p, ou seja, a bicondicional p V p ↔ p é tautológica:
p pVp pVp↔p
V V V
F F V
(b) Comutativa: p V q = q V p
Demonstração: Com efeito, são idênticas as tabelas-verdade das
proposições p V q e q V p, ou seja, a bicondicional p V q ↔ q V p é tautológica:
(c) Associativa: (p V q) V r = p V (q V r)
Demonstração: Com efeito, são idênticas as tabelas-verdade das
proposições (p V q) V r e p V (q V r), ou seja, a bicondicional (p V q) V r ↔ p V (q
V r) é tautológica:
p q r (p V q) (p V q) V r (q V r) p V (q V r) (p V q) V r ↔ p V (q V r)
V V V V V V V V
V V F V V V V V
V F V V V V V V
V F F V V F V V
F V V V V V V V
F V F V V V V V
F F V F V V V V
F F F F F F F V
(a) Distributivas:
(i) p Λ (q V r) = (p Λ q) V (p Λ r)
(ii) p V (q Λ r) = (p V q) Λ (p V r)
p q r (q V r) p Λ (q V r) (p Λ q) (p Λ r) (p Λ q) V (p Λ r) p Λ (q V r) ↔ (p Λ q) V (p Λ r)
V V V V V V V V V
V V F V V V F V V
V F V V V F V V V
V F F F F F F F V
F V V V F F F F V
F V F V F F F F V
F F V V F F F F V
F F F F F F F F V
p q r (q Λ r) p V (q Λ r) (p V q) (p V r) (p V q) Λ (p V r) p V (q Λ r) ↔ (p V q) Λ (p V r)
V V V V V V V V V
V V F F V V V V V
V F V F V V V V V
V F F F V V V V V
F V V V V V V V V
F V F F F V F F V
F F V F F F V F V
F F F F F F F F V
(b) Absorção:
(i) p Λ (p V q) = p
(ii) p V (p Λ q) = p
p q pVq P Λ (p V q) p Λ (p V q) ↔ p
V V V V V
V F V V V
F V V F V
F F F F V
p q pΛq P V (p Λ q) p V (p Λ q) ↔ p
V V V V V
V F F V V
F V F F V
F F F F V
(i) ~(p Λ q) = ~p V ~q
(ii) ~(p V q) = ~p Λ ~q
(i) ~(p → q) = p Λ ~q
p q p↔q ~(p ↔ q) ~q p ↔ ~q ~p ~p ↔ q
V V V F F F F F
V F F V V V F V
F V F V F V V V
F F V F V F V F
3.6. Exercícios
a) p ↔ q = q ↔ p
b) (p ↔ q) ↔ r = p ↔ (q ↔ r)
a) p → q Λ r = (p → q) Λ (p → r)
b) p → q V r = (p → q) V (p → r)
a) ~(p Λ q Λ r) = ~p V ~q V ~r
b) ~(p V q V r) = ~p Λ ~q Λ ~r
a) P: p → (q ↔ r Λ p)
b) Q: p Λ q V (q ↓ q) ↔ r
c) R: p V q Λ p ↑ (p → p)
d) S: ~(p V q) → (p Λ r V q)
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4. Álgebra de Boole
Operações possíveis:
A B A e B abertas Æ lâmpada apagada
(2) fonte A aberta e B fechada Æ lâmpada apagada
≈
A fechada e B aberta Æ lâmpada apagada
A e B fechadas Æ lâmpada acesa
A Operações possíveis:
B A e B abertas Æ lâmpada apagada
(3) fonte
≈ A aberta e B fechada Æ lâmpada acesa
A fechada e B aberta Æ lâmpada acesa
A e B fechadas Æ lâmpada acesa
A A’ A B A+B A.B
1 0 1 1 1 1
0 1 1 0 1 0
0 1 1 0
0 0 0 0
A B C D C’ D’ C’ + B C’+B+D’ A.(C’+B+D’)
1 1 1 1 0 0 1 1 1
1 1 1 0 0 1 1 1 1
1 1 0 1 1 0 1 1 1
1 1 0 0 1 1 1 1 1
1 0 1 1 0 0 0 0 0
1 0 1 0 0 1 0 1 1
1 0 0 1 1 0 1 1 1
1 0 0 0 1 1 1 1 1
0 1 1 1 0 0 1 1 0
0 1 1 0 0 1 1 1 0
0 1 0 1 1 0 1 1 0
0 1 0 0 1 1 1 1 0
0 0 1 1 0 0 0 0 0
0 0 1 0 0 1 0 1 0
0 0 0 1 1 0 1 1 0
0 0 0 0 1 1 1 1 0
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4.5. Exercícios
2. Simplifique cada uma das expressões abaixo, colocando ao lado suas respectivas
propriedades:
a) X = A.B.C + A.C’ + A.B’
b) X = A’.B + A.B’ + A.B
c) X = A’.B’ + A’.B + A.B’
d) X = A’.B’.C + B.C + A.C
e) X = A.B + B.A
f) X = (A + B’).(A + B’).(A’ + B’).0
5. Sistemas de Numeração
31710 2
1 158 2
0 79 2
1 39 2
1 19 2
1 9 2
1 4 2
0 2 2
0 1 = 1001111012
1 0 0 1 1 1 1 0 12
1 x 20 = 1
0 x 21 = 0
1 x 22 = 4
1 x 23 = 8
1 x 24 = 16 Somar
1 x 25 = 32
0 x 26 = 0
0 x 27 = 0
1 x 28 = 256
31710
a) Adição binária:
Ex1: Ex2:
11 11
3510 1000112 5210 1101002
2210 + 101102 9810 + 11000102
5710 1110012 15010 100101102
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b) Subtração binária:
Ex1: Ex2:
02 0112 0112
1710 100012 13610 100010002
910 – 10012 1710 – 100012
810 10002 11910 11101112
c) Multiplicação binária:
Ex1: Ex2:
d) Divisão binária:
Ex1:
7210 810 10010002 10002
010 910 1000 10012
0001000
MOD DIV 1000
02
72 DIV 8 = 9
72 MOD 8 = 0
Ex2:
7410 810 10010102 10002
210 910 1000 10012
0001010
MOD DIV 1000
00102
74 DIV 8 = 9
74 MOD 8 = 2
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5.2. Exercícios
a) 20010 =
b) 32310 =
c) 51210 =
d) 102610 =
e) 2910 =
a) 111112 =
b) 101012 =
c) 10001010112 =
d) 1010102 =
e) 111001110102 =
f) 1111001112 =
g) 101011111102 =
h) 11000011102 =
E1 1
E2 S +
entradas . 0 1
.. porta lógica
En saída
NOT (não) X = A’ ou A A X ~p
A X
NAND (não e) X = (A.B)’ ~(p ∧ q)
B
A X
NOR (não ou) X = (A + B)’ ~(p ∨ q)
B
A X
XOR (ou X = (A + B) (p ∨ q)
exclusivo) B
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Podemos associar diversas portas lógicas para que, dada uma entrada a
mesma combine com um conjunto registrador de origem e assim obter um
registrador de origem. Veja o exemplo abaixo.
A X 1
1
B
A X 1
1
B
Origem Destino
A X
0 0
B
O registrador de origem
A X
1
fornece um determinado 1
sinal que combinado com
B
o sinal da entrada
resultará no sinal 1
registrado no destino.
Sinal entrada
PORTA NOT
A A’
1 0
0 1
Exemplo:
1
0
Qual será o valor da saída X? 1
1
4. Considere a seguinte representação gráfica
1
0
1
1
X
0
Qual é o valor da saída X?
1
1
0
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a) f1 (X,Y,Z)
(X’.Y) + (X → Z)
X=Z=0 ; Y=1
b) f2 (X,Y,Z)
(X ↔ Y) → Z
X=0 ; Y=Z=1
c) f3 (X,Z,W)
X.(Z ↔ W)
X=W=0 ; Z=1
d) f4 (X,Y)
X.(Y + X)
X=1 ; Y=0
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7. Bibliografia