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Capítulo 03. Determinantes http://www.cocemsuacasa.com.br/ebook/pages/542.

htm

Capítulo 03. Determinantes


39
Chamamos de determinante a teoria desenvolvida Chamamos de determinante dessa matriz o 40
por matemáticos dos séculos XVII e XVIII, como número: 41
Leibniz e Seki Shinsuke Kowa, que procuravam uma 42
fórmula para determinar as soluções de um “sistema
43
linear”, assunto que estudaremos a seguir.
44
Esta teoria consiste em associar a cada matriz Para facilitar a memorização desse número,
45
quadrada A, um único número real que denominamos podemos dizer que o determinante é a diferença entr e
o produto dos elementos da diagonal principal e o 46
determinante de A e que indicamos por det A ou
colocamos os elementos da matriz A entre duas barras produto dos elementos da diagonal secundária. 47

verticais, como no exemplo abaixo: Esquematicamente: 48


49
50
51

1. Definições Exemplos

1.1. Determinante de uma Matriz de Ordem


1
Seja a matriz quadrada de ordem 1:
A = [a11]
Chamamos determinante dessa matriz o número

Exemplos

1.3. Determinante de uma Matriz de Ordem


3
1.2. Determinante de uma Matriz de Ordem Seja a matriz quadrada de ordem 3
2
Seja a matriz quadrada de ordem 2:

Capítulo 03. Determinantes 39

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Capítulo 03. Determinantes


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Chamamos determinante dessa matriz o número: a) Repetir a 1a e a 2a colunas: 40
41
42
43
44
45
det A = 1 · 2 · 4 + 2 · 1 · 2 + 4 · 3 · 0 – 2 · 2 · 4 + – 46
0·1·1–4·3·2 47
det A = 8 + 4 + 0 – 16 – 0 – 24 48
49
Resposta: det A = – 28
Para memorizarmos a definição de determinante de 50
ordem 3, usamos a regra prática denominada Regra b) Repetir a 1a e a 2a linhas: 51
de Sarrus:
1º) Repetimos a 1 o e a 2o colunas à direita da
matriz.

2º) Multiplicando os termos entre si, seguindo os


traços em diagonal e associando o sinal indicado do s det A = 2 · 2 · 1 + 3 · 0 · 4 + 1 · 2 · 4 – 2 · 2 · 4 + –
produtos, temos: 1·0·1–3·2·4
det A = 4 + 0 + 8 – 16 – 0 – 24
Resposta: det A = – 28

02. Resolver em R:

Resolução

Exercícios Resolvidos
x · 3 · 0 + 1 · 4 · 2 + 3 · 2 · 0 – 2 · 3 · 3 – 0 ·4 · x +
01. Calcule o determinante da matriz: – 0 · 2 · 1 = 0 + 8 + 0 – 18 – 0 – 0 = –10
2·4–1·x=8–x
Teremos: –10 = 8 – x

Resposta: x = 18
Resolução
Utilizando a regra de Sarrus, teremos: Leitura Complementar:

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Capítulo 03. Determinantes


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2. Propriedades Justificativa 40

A matriz que obtemos de A, quando trocamos entre 41


Apresentamos, a seguir, algumas propriedades que
si as duas filas (linha ou coluna) “iguais”, é igua l a A. 42
visam a simplificar o cálculo dos determinantes:
Assim, de acordo com a propriedade 2, escrevemos 43
que det A = – det A 44
2.1. Propriedade 1 Assim: det A = 0 45
46
2.4. Propriedade 3 47
48
49
50
Exemplo 51

2.5. Conseqüências da Propriedade 3

2.2. Propriedade 2

Exemplo

2a) Sendo A uma matriz quadrada de ordem n, a


Exemplo matriz k · A é obtida multiplicando todos os elementos
de A por k, então:
det (k · A) = kn · detA

Exemplo
B foi obtida trocando-se a 1ª pela 2ª linha de A.
det A = ad – bc
det B = bc – ad = –(ad – bc) = –det A
Assim, .
det B = – det A

2.3. Conseqüência da Propriedade 2

Assim:

Capítulo 03. Determinantes 41

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Capítulo 03. Determinantes


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2.6. Propriedade 4 D1 tem duas filas paralelas iguais, então D 1 = 0 40

Se A, B e C são matrizes quadradas de mesma 41


D2 tem duas filas paralelas iguais, então D 2 = 0.
ordem, tais que os elementos correspondentes de A, B 42
Assim: D = D1 + D2 = 0 + 0
e C são iguais entre si, exceto os de uma fila, em que 43
os elementos de C são iguais às somas dos seus 44
elementos correspondentes de A e B, então 45
det C = det A + det B 46
2.7. Propriedade 5 (Teorema de Jacobi)
47
Exemplo: O determinante não se altera quando adicionamos
48
uma fila qualquer com outra fila paralela multiplic ada
49
por um número.
50
Exemplo 51

Exercícios Resolvidos Considere o determinante


01. Dadas as matrizes:

Somando a 3a coluna com a 1a multiplicada por m,


teremos:
Obter det A, det B e det C.

Resolução
Note que:
• A, B e C têm a 1ª coluna igual;
• a 2ª coluna de C é a soma das segundas colunas
de A e B. Teremos:
det A = 2 · 0 – 3 · 1 = –3
det B = – 4 – 3 = –7
det C = – 4 – 6 = –10
det C = det A + det B

02. Dada a matriz Exemplo


Vamos calcular o determinante D abaixo.

Resolução
Pela propriedade 4: D = 8 + 0 + 0 – 60 – 0 – 0 = –52

Em seguida vamos multiplicar a 1 a coluna por 2,


somar com a 3a coluna e calcular:

Capítulo 03. Determinantes 42

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Conseqüências 40
41
1a) Sendo A uma matriz quadrada e n N*, temos:
42
43
D1 = 48 + 0 + 0 – 100 – 0 – 0 = –52 2a) Sendo A uma matriz inversível, temos 44
45
Observe que D1 = D, de acordo com a propriedade.
46
Conseqüência 47
Quando uma fila de um determinante é igual à soma Justificativa 48
de múltiplos de filas paralelas (combinação linear de Seja A matriz inversível. 49
filas paralelas), o determinante é igual a zero. 50

Exemplo 51

Observe que cada elemento da 3 a coluna é igual à


uma vez que det I = 1, onde I é a matriz identidade.
1a coluna multiplicada por 2 somada com a 2 a coluna
multiplicada por 3.
8 = 2(1) + 3(2) = 2 + 6 Exercícios Resolvidos.
12 = 2(3) + 3(2) = 6 + 6 01. Calcular o valor do determinante:
5 = 2(4) + 3(–1) = 8 – 3
Portanto, pela conseqüência da propriedade
5, D = 0.
Use a regra de Sarrus e verifique.
Resolução

2.8. Propriedade 6 (Teorema de Binet) • Colocando 4 em evidência na 2a linha:


Sendo A e B matrizes quadradas de mesma ordem,
então
det (A · B) = det A · det B.

Exemplo
• Colocando 5 em evidência na 3 a coluna:

• Aplicando Sarrus no determinante 3 × 3, teremos:


4 · 5 · 35 = 700

Logo, det(AB) = det A · det B. Resposta: O valor do determinante é 700.

Capítulo 03. Determinantes 43

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Capítulo 03. Determinantes


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02. Se e calcular o Exemplo 40


41

número real m, tal que: 42


43
det (A – mB) = 0 44
45
Resolução 46
47
48
49
50
51

Como det (A – mB) = 0, devemos ter:


(2 – 4m) (4 + m) – (3 – 3m) (1 – 2m) = 0
10m2 - 5m + 5 = 0 2m2 + m - 1 = 0, daí

m = –1 ou .

3. Teorema da Laplace
3.1. Menor Complementar e Co-fator
Dada uma matriz quadrada A=(aij )nxn ,
chamamos menor complementar do elemento aij, e
indicamos por Mij, o determinante da matriz quadrada Exemplo
de ordem n – 1, que se obtém suprimindo a linha i e a
coluna j da matriz A.

Exemplo

Chamamos co-fator do elemento aij, e indicamos


com Aij, o número (–1)i+j · Mij, em que Mij é o menor
complementar de aij.

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Então o determinante de uma matriz quadrada de 40
ordem n, , é a soma dos produtos dos elementos 41
da primeira linha da matriz pelos respectivos cofatores. 42
Exemplos: 43
44
45
46
47
48
49
50
51
Assim:
Assim: det A = a11 · a22 + a12 · (– a21)

Nota:
Observamos que este valor coincide com a
definição vista anteriormente.

3.2. Determinante de uma Matriz de Ordem


n
Vimos até aqui a definição de determinante para
matrizes quadradas de ordem 1, 2 e 3.

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Capítulo 03. Determinantes


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40
41
42
43
44
Nota: 45
Observamos que este valor coincide com a 46
Assim:
definição vista anteriormente. 47
48
49
Nota 50
Observamos que quanto mais “zeros” aparecerem 51
na primeira linha, mais o cálculo é facilitado.

det A = 2 · A11 + (–3) · A12 + 2 · A13 + 5 · A14, 3. Teorema de Laplace


onde:
Seja A uma matriz quadrada de ordem n, ,
seu determinante é a soma dos produtos dos
elementos de uma fila (linha ou coluna) qualquer pe los
respectivos co-fatores.
Exemplos

Utilizando a 2a linha para a aplicação do teorema


de Laplace, temos:

Notamos que a escolha feita leva-nos ao cálculo de


apenas 1 co-fator; se utilizássemos a 1 a linha,
deveríamos calcular 4 co-fatores:
Assim:
Assim:
det A = 2 · (–14) + (–3) · (+17) + 2 · (–5) + 5 · (+18)
det A = 1
det A = 2 · 35 = 70

Capítulo 03. Determinantes 46

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Capítulo 03. Determinantes


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a
Devemos escolher a 4 coluna para a 40

aplicação do teorema de Laplace, pois, neste 41


42
caso, teremos que calcular apenas um co-fator.
43
Assim: 44
det A = 2 · A14 + 0 · A24 + 0 · A34 + 0 · A4 a 45
Agora, aplicamos o teorema de Laplace na 1
46
coluna:
47
48
49
50
det A = 2 · 21 = 42
51
Aplicamos a regra de Sarrus,
3.4. Observações Importantes
1a) No cálculo do determinante de uma
matriz de ordem n, recaímos em determinantes
de matrizes de ordem n – 1, e no cálculo
destes, recaimos em determinantes de ordem n
– 2, e assim sucessi-vamente, até recairmos det A = (0 – 16 – 21) – (– 14 + 12 + 0)
em determinantes de matri-zes de ordem 3, det A = 0 – 16 – 21 + 14 – 12 – 0 = – 49 + 14
que calculamos com a regra de Sarrus, por det A = –35
exemplo.
2a) O cálculo de um determinante fica mais 3.5. Uma Aplicação
simples quando escolhemos uma fila com a
Sendo A uma matriz triangular, o seu
maior quantidade de zeros. determinante é o produto dos elementos da diagonal
principal; podemos verificar isto desenvolvendo o
3 a ) A aplicação sucessiva e conveniente determinante de A através da 1a coluna, se ela for
do teorema de Jacobi pode facilitar o cálculo triangular superior, e através da 1 a linha, se ela for
triangular inferior. Assim:
do determinante pelo teorema de Laplace.
Exemplo 1a) A é triangular superior

A 1a coluna ou 2a linha tem a maior


quantidade de zeros. Nos dois casos, se
aplicarmos o teorema de Laplace, calcularemos
ainda três co-fatores.
Para facilitar, vamos “fazer aparecer zero”
em A31 = –2 e A41 = 3 multiplicando a 1a linha
por 2 e somando com a 3a e multiplicando a 1 a
linha por –3 e somando com a 4 a linha; fazendo
isso, teremos:

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Capítulo 03. Determinantes


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2a) A é triangular inferior Aplicando o teorema de Laplace na 1 a coluna: 40
41
42
43
44
45
46
47
48
Aplicando novamente o teorema de Laplace na 1 a 49
Lembrando que a matriz identidade é triangular, coluna: 50
temos: 51

Portanto
det A = –68

Leitura Complementar:

4. Determinante de
Exercício Resolvido
Vandermonde
01. Calcular o determinante Um determinante de ordem é chamado
determinante de Vandermonde ou determinante das
potências se, e somente se, na 1ª linha (coluna) os
elementos forem todos iguais a 1; na 2ª, números
quaisquer; na 3ª, os seus quadrados; na 4ª, os seus
cubos e assim sucessivamente.

Vamos colocar 2 em evidência na 2 a linha Exemplos


(conseqüência da P3)
1o ) Determinante de Vandermonde de ordem 3

2o) Determinante de Vandermonde de ordem 4


a
Vamos multiplicar a 2 linha por –3 e somar com a
3a linha (teorema de Jacobi)

Os elementos da 2a linha são denominados


elementos característicos.

Capítulo 03. Determinantes 48

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Capítulo 03. Determinantes


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Propriedade 2. Regra de Chió 40


41
Um determinante de Vandermonde é igual ao Esta regra é uma aplicação direta do teorema de
produto de todas as diferenças que se obtém 42
Jacobi; permite abaixar a ordem de um determinante
subtraindo-se de cada um dos elementos para simplificar o seu cálculo. Para poder aplicar a
43
caracte-rísticos os elementos precedentes, regra de Chió, precisamos de uma matriz quadrada de
44
independente da ordem do determinante. 45
ordem n ≥ 2, com aij = 1.
46
Exemplos Seguem as etapas: 47
1o) Calcule o determinante abaixo. • 1a etapa: eliminamos da matriz dada a linha i e a 48
coluna j do elemento aij = 1; 49

• 2a etapa: subtraímos de cada um dos elementos 50


restantes de A o produto dos elementos eliminados que 51
se encontram na sua linha e na sua coluna, obtendo
assim uma matriz B de ordem n – 1;
Observe:
• 3a etapa: o determinante de A é igual
a
• 1 linha – todos os elementos são iguais a 1 a (–1)i + j · det B.
• 2a linha – 2, 3, 4, 5
Exemplo
• 3a linha – 22 = 4, 32 = 9, 42 = 16 e 52 = 25 Calcule o determinante da matriz A.
• 4a linha – 23 = 8, 33 = 27, 43 = 64 e 53 = 125
Verificamos tratar-se de um determinante de
Vandermonde, logo os seus elementos caracterís-ticos
são 2, 3, 4 e 5.
As diferenças possíveis são:
(3 – 2), (4 – 2), (4 – 3), (5 – 2), (5 – 3) e (5 – 4). • Vamos aplicar a regra de Chió a partir do
elemento a24 = 1.
Então, podemos escrever:
det V = (3 – 2)·(4 – 2)·(4 – 3)·(5 – 2)·(5 – 3)·(5 –
4)
det V = 1 · 2 · 1 · 3 · 2 · 1 det V = 12
o
A partir daqui teremos:
2 ) Calcule o determinante:

Então:
Sabemos que det A = det At, então:

que é um determinante de Vandermonde de ordem 3, Finalmente:


então:
det A = (4 – 2) · (7 – 2) · (7 – 4) = 2 · 5 · 3 = 30 det A = (–1)2 + 4 · det B = 23 confira!

Capítulo 03. Determinantes 49

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Capítulo 03. Determinantes


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Observações Exercícios Resolvidos 40


a 41
1 ) Para facilitar, quando aplicamos a regra de 01. Calcule o determinante da matriz:
Chió para o elemento igual a 1, usamos a linha ou 42

coluna com maior quantidade de zeros. 43

2a) Quando a matriz não apresenta elemento igual 44

a 1, podemos forçar o aparecimento usando o teorema 45


de Jacobi. 46
47
Exemplo 48
Calcule o determinante de A. Resolução
49
A matriz A é uma matriz de Vandermonde, logo: 50
det A = (3 – 1) · (5 – 1) · (5 – 3) · 51
· (7 – 1) · (7 – 3) · (7 – 5)
• Para aplicar a regra de Chió, vamos fazer det A = 2 · 4 · 2 · 6 · 4 · 2 = 768
a
apa-recer 1 em a32; para isso vamos multiplicar a 1 Resposta: det A = 768
linha por –1 e somar com a 3a linha, obtendo a matriz
B.
02. Resolver a equação:

• Agora aplicamos a regra de Chió ao elemento


a32 = 1 na matriz B. Resolução
Para esse determinante de Vandermonde, teremos:

Assim, teremos x = 0 ou x = –1
Assim, obtemos det B = 34 = det A. Logo: S = {–1, 0}

Capítulo 03. Determinantes 50

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Capítulo 03. Determinantes


39

03. Usando a regra de Chió, calcule o determinante da matriz abaixo. 40


41
42
43
44
45
46
Resolução 47
48
Não tem elemento igual a 1; vamos provocar o seu aparecimento na posição a 11 com a ajuda do
49
teorema de Jacobi.
50
Vamos somar à primeira linha a segunda linha multiplicada por –1. Teremos: 51

Usando a regra de Chió:

Assim:

Resolvendo com a regra de Sarrus:


det A = – 60 (que é a resposta)

Leitura complementar

Capítulo 03. Determinantes 51

1 de 1 07-10-2007 22:42
Capítulo 04. Inversão de Matrizes http://www.cocemsuacasa.com.br/ebook/pages/1803.htm

Capítulo 04. Inversão de Matrizes


52

1. Inversão 2. Matriz Inversa 53


54
Na álgebra dos números reais, um número n é Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Uma 55
chamado de inverso de um número m e é indicado por matriz B é chamada inversa de A se, e somente se,
m–1 se, e somente se, m · n = n · m = 1.
Assim, é inverso de , pois
em que:

Todo número real é invertível em relação à B é a matriz inversa de A : B = A–1


multiplicação, ou seja, sempre existe o número tal In é a matriz identidade de ordem n.

Assim, por exemplo, a matriz é inversa


que:

O conceito de inversão é usado para resolver de , pois:


equações do tipo ax + b = 0.
Observe o exemplo abaixo:
4x = 12
Multiplicando-se ambos os membros pelo inverso
de 4:

ou seja:
Pela propriedade associativa: AB = BA = In

3. Obtenção
Pela definição de inverso:
1·x=3 1o modo: a partir da definição.
Pela propriedade do elemento neutro: Exemplo
x=3
Obter a matriz inversa da matriz , se
A necessidade de resolver equações matriciais do
tipo AX = B, em que A, X e B são matrizes, fez com existir.
que se estendesse a teoria de inversão de números
reais para as matrizes.

Capítulo 04. Inversão de Matrizes 52

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Capítulo 04. Inversão de Matrizes http://www.cocemsuacasa.com.br/ebook/pages/1804.htm

Capítulo 04. Inversão de Matrizes


52
Resolução: calculamos det A 53

Supondo que é a matriz inversa da det A = 0 + 6 = 6 0, logo existe a matriz inversa 54


de A. 55
matriz A, temos: determinamos a matriz dos co-fatores de A:
A11 = (–1)1 + 1 · (0) = (–1)2 – 0 = 0
A12 = (–1)1 + 2 · 3 = (–1) (3) = –3
A21 = (–1)2 + 1· (–2) = (–1)(–2) = 2
A22 = (–1)2 + 2 · (1) = (1)(1) = 1

Assim:
determinamos a transposta de cof A, isto é,
sua adjunta:
Resolvendo os sistemas:
a = 1, b = –1, c = –2 e d = 3
Portanto: finalmente, determinamos a matriz inversa da
matriz A:

Calculando:
fazemos a verificação:

Portanto a matriz A é inversível e sua inversa é a


matriz:

2o modo: é possível provar que a matriz inversa Importante:


de uma matriz A, caso exista, é dada por:
Para calcularmos o elemento bij da matriz inversa
da matriz A = (aij )m · n , aplicamos a fórmula abaixo,
decorrente do teorema;

det A 0
cof A matriz dos co-fatores de A. onde: Aji é co-fator de aji

(cof A)t matriz transposta da matriz dos Exemplo:


co-fatores. Também chamada de matriz adjunta de A. Determinar o elemento b23 da matriz inversa de

Acompanhe a resolução de um exemplo.


A=
Dada a matriz , determine a sua

inversa, se existir:

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Capítulo 04. Inversão de Matrizes http://www.cocemsuacasa.com.br/ebook/pages/1805.htm

Capítulo 04. Inversão de Matrizes


52
Resolução: Determine o valor de k para o qual exista 53

det A = 1 · 3 · 1 = 3 exatamente uma matriz não-inversível nesse conjunto. 54


55
B23 = · A32 Resolução:

onde A32= (-1)3+2 · = -2


(x-3)·(x-5)-1·(x+k) =
x2 – 8x + 15 – x – k = x2 – 9x + 15 – k
b23 =
Para não se ter A–1, devemos ter det A = 0.
x2 – 9x + 15 – k = 0
4. Propriedades
Como queremos uma matriz não-inversível,
1a) (A–1)–1 = A devemos ter = 0 :
2a) (A–1)t = (At)–1 = (–9)2 – 4(1) (15 – k) = 0
a –1 –1 –1
3 ) (AB) =B ·A 81 – 60 + 4k = 0
a -1 4k = –21
4 ) det A =
k=
Exercícios Resolvidos
01. Encontre a matriz inversa da matriz , Resposta: Teremos k = .

se existir. 04. Calcule se existir, a inversa da matriz A.


Resolução:
det A = 6 – 6 = 0, logo não existe a matriz inversa.

02. Mostre que, se uma matriz quadrada é


invertível, então det A 0.
Resolução:
Resolução:
1o) Vamos calcular o determinante de A
Se A é inversível, então:
A–1 · A = I
det (A–1 · A) = det I
(det A) · (det A–1) = 1
Portanto det A 0 e
det A = – 15 logo A tem inversa
det (A -1) =
2o) Matriz dos cofatores
03. (UFU-MG) Considere o conjunto das matrizes
da forma

Capítulo 04. Inversão de Matrizes 54

1 de 1 07-10-2007 22:45
Capítulo 04. Inversão de Matrizes http://www.cocemsuacasa.com.br/ebook/pages/1793.htm

Capítulo 04. Inversão de Matrizes


52
o Resposta:
3 ) Matriz Adjunta (transposta da matriz dos 53
cofatores) 54
55

4o) Cálculo da inversa

Como det A = –15, temos

Capítulo 04. Inversão de Matrizes 55

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Capítulo 05. Sistemas Lineares http://www.cocemsuacasa.com.br/ebook/pages/1793a.htm

Capítulo 05. Sistemas Lineares


56
O estudo dos sistemas de equações lineares é de 2º) Não são equações lineares: 57
fundamental importância em Matemática e nas 3 58
ciências em geral. Você provavelmente já resolveu x – 2y + z = 3
59
sistemas do primeiro grau, mais precisamente aqueles (x3 é o impedimento) 60
com duas equações e duas incógnitas.
2x1 – 3x1x2 + x3 = –1 61
Vamos ampliar esse conhecimento desenvolvendo 62
métodos que permitam resolver, quando possível, (–3x1x2 é o impedimento)
63
sistemas de equações do primeiro grau com qualquer
2x1 – + x3 64
número de equações e incógnitas. Esses métodos nos
permitirão não só resolver sistemas, mas também 65

classificá-los quanto ao número de soluções. ( é o impedimento) 66


67
68
Observação
1. Equações Lineares Uma equação é linear quando os expoentes das
69
70
1.1. Definição e Elementos incógnitas forem iguais a 1 e em cada termo da
71
equação existir uma única incógnita.
72
Equação linear é toda equação do tipo
1.2. Solução de uma Equação Linear 73
a1xα + a2x2 + a3x3 +...anxn = b,
74
onde a1, a2, a3,..., an e b são números reais e Uma solução de uma equação linear
75
x1, x2, x3,..., xn são as incógnitas. a1x1 + a2x2 + a3x3 +...anxn = b, é um conjunto 76
ordenado de números reais para o
Os números reais a1, a2, a3,..., an são chamados qual a setença é
de coeficientes e b é o termo independente. verdadeira.
Exemplos
Exemplos
1º) A terna (2, 3, 1) é solução da equação:
1º) São equações lineares: x1 – 2x2 + 3x3 = –1 pois:
(2) – 2 · (3) + 3 · (1) = 1
x1 – 5x2 + 3x3 = 3
2x – y + 2z = 1 2º) A quadra (5, 2, 7, 4) é solução da equação:
0x + 0y + 0z = 2 0x1 – 0x1 + 0x2 + 0x3 + 0x4 = 0 pois:

0x + 0y + 0z = 0 0 · (5) + 0 · (2) + 0 · (7) + 0 · (4) = 0

Capítulo 05. Sistemas Lineares 56

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56

1.3. Conjunto Solução Exemplo 57

Chamamos de conjunto solução de uma equação (0, 0, 0) é solução de 3x + y – z = 0 58

linear o conjunto formado por todas as suas soluções. 59


1.5. Equações Lineares Especiais 60
Observação
Dada a equação: 61
Em uma equação linear com 2 incógnitas, o 62
conjunto solução pode ser representado graficamente a1x1 + a2x2 + a3x3 +...anxn = b, temos:
63
pelos pontos de uma reta do plano cartesiano. • Se a1 = a2 = a3 =...= an = b = 0, ficamos com: 64
Assim, por exemplo, na equação 0x1 + 0x2 + 0x3 +...+ 0xn = b 0, e, neste caso, 65
2x + y = 2 qualquer seqüência ( ) será solução 66
algumas soluções são (1, 0), (2, –2), (3, –4), (4, –6), da equação dada. 67
(0, 2), (–1, 4), etc. • Se a1 = a2 = a3 = ... = an = 0 e b 0, ficamos 68
com: 69
Representando todos os pares ordenados que são
0x1 + 0x2 + 0x3 +...+ 0xn = b 0, e, neste caso, não 70
soluções da equação dada, temos:
existe seqüências de reais ( ) que seja 71
solução da equação dada. 72
73

2. Sistema Linear 2 × 2 74
75
2.1. Definição e Elementos 76
Chamamos de sistema linear 2 × 2 o conjunto de
equações lineares a duas incógnitas, consideradas
simultaneamente.
Todo sistema linear 2 × 2 admite a forma geral
abaixo:

1.4. Equação Linear Homogênea Um par ( ) é solução do sistema linear 2 × 2


Uma equação linear é chamada homogênea se, e somente se, for solução das duas equações do
quando o seu termo independente for nulo. sistema.

Exemplo Exemplo
2x1 + 3x2 + 4x3 + 5x4 – x5 = 0 (3, 4) é solução do sistema

Observação
Toda equação homogênea admite como solução o
pois é solução de suas 2 equações:
conjunto ordenado de “zeros” que chamamos solução
nula ou solução trivial. (3) – (4) = – 1 e 2 · (3) + (4) = 10

Capítulo 05. Sistemas Lineares 57

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56

2.2. Resolução de um Sistema 2 × 2 2.3. Sistema Linear 2 × 2 com infinitas 57

Resolver um sistema linear 2 × 2 significa obter o soluções 58

conjunto solução do sistema. Quando uma equação de um sistema linear 2 × 2 59

Os dois métodos mais utilizados para a resolução puder ser obtida multiplicando-se a outra por um 60

de um sistema linear 2 × 2 são o método da número real, ao tentarmos resolver esse sistema, 61

substituição e o método da adição. chegamos numa igualdade que é sempre verdadeira, 62


independente das incógnitas. Nesse caso, existem 63
Para exemplificar, vamos resolver o sistema 2 × 2 infinitos pares ordenados que são soluções do sistema.
abaixo usando os dois métodos citados. 64
65
Exemplo
66
67
1o) Método da Substituição: 68
69
Note que multiplicando-se a equação (I) por (-2)
obtemos a equação (II). 70

Da equação (II), obtemos x = y –1, que 71


substituímos na equação (I) Resolvendo o sistema pelo método da substituição 72
temos:
2(y – 1) + 2 · (3) = 8 5 y = 10 y =2 73
74
Fazendo y = 2 na equação (I), por exemplo, Da equação (I), obtemos , que
75
obtemos: substituímos na equação (II). 76
2x + 3 = 8 2x = 2 x=1
Assim: S = {(1, 2)} = 16 –4x – 2(8 – 2x) = –16

2o) Método da Adição: –4x – 16 + 4x = –16 –16 = –16


–16 = –16 é uma igualdade verdadeira e existem
infinitos pares ordenados que são soluções do sistema.
Multiplicamos a equação II por 3 e a adicionamos,
membro a membro, com a equação I. Entre outros, (1, 2), (4, 0), e são

soluções do sistema.
Sendo , um número real qualquer, dizemos que
é solução do sistema. (Obtemos
Fazendo x = 1 na equação (I), por exemplo,
obtemos: substituindo x = , na equação (I)).
2 · 1 + 3y = 8 y = 2
Assim: S = {(1, 2)}

Capítulo 05. Sistemas Lineares 58

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56

2.4. Sistema Linear 2 × 2 com • Sistemas Impossíveis ou Incompatíveis: são os 57

Nenhuma Solução sistemas que não possuem solução alguma. 58

• Sistemas Possíveis ou Compatíveis: são os 59


Quando duas equações lineares têm os mesmos
coeficientes, porém os termos independentes são sistemas que apresentam pelo menos uma solução. 60
diferentes, dizemos que não existe solução comum Os sistemas possíveis são classificados em: 61
para as duas equações, pois substituindo uma na 62
outra, obtemos uma igualdade sempre falsa. • Sistemas Possíveis Determinados: se possuem 63
uma única solução.
64
Exemplo
• Sistemas Possíveis Indeterminados: se 65
2x + 3y = 6(I) e 2x + 3y = 5 (II) possuem infinitas soluções. 66
substituindo 2x + 3y da equação (I) na equação (II) 67
obtemos:
6 = 5 que é uma igualdade falsa. Se num sistema 2
3. Sistema Linear m × n 68
69
× 2 existir um número real que, multiplicado por uma 3.1. Definição e Elementos 70
das equações, resulta uma equação com os mesmos
coeficientes da outra equação do sistema, porém com Chamamos de sistema linear m x n ao conjunto de 71

termos independentes diferentes, dizemos que não m equações lineares a n incógnitas, consideradas 72

existe par ordenado que seja solução do sistema. simultaneamente, que pode ser escrito na forma: 73
74
Exemplo 75
76

Multiplicando-se a equação (I) por 2, obtemos:


onde:
2x + 4y = 10
x1, x2, x3, ..., xn são as incógnitas;
que tem os mesmos coeficientes da equação (II),
porém os termos independentes são diferentes. aij, com 1 i m e 1 j n, são os coeficientes das
Se tentarmos resolver o sistema dado pelo método incógnitas; bi, com 1 i m, são os termos
de substituição, obtemos uma igualdade que é sempre independentes.
falsa, independente das incógnitas.
Exemplos

Da equação (I), obtemos , que


(sistema 2 × 3)
substituímos na equação (II)

=7 2x + 2 (5–x) = 7

2x + 10 – 2x = 7 10 = 7 (sistema 3 × 4)
10 = 7 é uma igualdade falsa e não existe par
ordenado que seja solução do sistema.

2.5. Classificação
De acordo com o número de soluções, um sistema (sistema 3 × 2)
linear 2 × 2 pode ser classificado em:

Capítulo 05. Sistemas Lineares 59

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56

3.2. Solução de um Sistema Linear • Sistema Possível Indeterminado: apresenta 57

O conjunto ordenado de valores, in-finitas soluções. 58


59
tal que fazendo: as • Sistema Possível Determinado: apresenta uma
única solução. 60
m, equações fiquem satisfeitas, é chamado solução do
61
sistema linear dado.
3.5. Matriz Incompleta 62
Chamamos de conjunto solução de um sistema
Chamamos de matriz incompleta do sistema linear 63
linear o conjunto formado por todas as soluções do
sistema. a matriz formada pelos coeficientes das incógnitas. 64
65
Resolver um sistema linear é encontrar o seu
66
conjunto solução.
67
3.3. Sistema Linear Homogêneo 68

Chamamos de sistema linear homogêneo aquele 69


constituído apenas por equações homogêneas, isto é, 70
Exemplo
equações com termo independente nulo. 71
No sistema:
Exemplo 72
73
74
75
76
A matriz incompleta é:
Observação
Num sistema homogêneo com n incógnitas, a
n-upla (0, 0, 0, ..., 0) sempre é uma solução, chamada
solução nula ou solução trivial do sistema.

3.4. Classificação de um Sistema Linear


3.6. Forma Matricial
Do mesmo modo que classificamos os sistemas
lineares 2 x 2, podemos classificar os sistemas Consideremos o sistema linear m × n:
lineares m x n. Assim:
• Sistema Impossível: não possui solução alguma.
• Sistema Possível: apresenta pelo menos uma
solução.

Capítulo 05. Sistemas Lineares 60

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56
Sendo A a matriz incompleta do sistema Assim: 57
chamamos, respectivamente, as matrizes: 58
59
60
S = {(2,1)} 61
62
b)
63
de matriz incógnita e matriz termos independentes. 64
de (I) obtemos:
E dizemos que a forma matricial do sistema é 65
A · X = B, ou seja: 66
67

substituindo em (II) 68
69
70
71
–2x + 2 · ( x – 4 ) = –8 72
Exercícios Resolvidos –2x + 2x – 8 = –8 73

01. Resolver os sistemas pelo método da –8 = –8 74


substituição: 75
Fazendo x = na equação (I) temos:
76
a)

b)

c)
c)
Resolução
de (I) obtemos:
a)
y = 3x – 2

de (I) obtemos: substituindo em (II)


4=3
S={}
substituindo em (II):
02. Resolver os sistemas pelo método da adição:

a)

b)
3x + 4x – 2 = 12
7x = 14
c)

Capítulo 05. Sistemas Lineares 61

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56
Resolução 03. Recebi R$ 48,00 em notas de 1 real e de 5 reais. 57
Se no total me deram 20 notas, quantas notas de 1 real 58
a) recebi? 59
60
multiplicando a equação (I) por 2 e fazendo a Resolução
adição membro a membro das duas equações 61
Sendo x e y as quantidades respectivas de notas 62
de 1 e de 5 que recebi temos:
63
x · 1 + y · 5 = 48 64
x + y = 20 65
66
67
substituindo em (I) 68
multiplicando a equação (II) por –5 e fazendo a
3·3–y=7 adição membro a membro das duas equações temos: 69
70
71
S = {(3, 2)} 72
73
b) 74
Assim recebi 13 notas de 1 real.
75
multiplicando a equação (I) por 3 e fazendo a
adição membro a membro das duas equações:
Leitura Complementar: 76

4. Regra de Cramer
A regra de Cramer foi desenvolvida pelo
matemático suíço Gabriel Cramer (1704 -1752). Ela
Fazendo x = na equação (I) temos: consiste num método para resolução de sistemas
lineares n x n (número de equações igual ao número
de incógnitas) com o auxílio de determinantes.

4.1. A Regra para um Sistema 2 × 2


Consideremos o sistema S nas incógnitas x e y:
c)

multiplicando-se a equação (I) por –2 e fazendo a


adição membro a membro das duas equações: Vamos resolver este sistema pelo método da
substituição.
1o) Isolando a incógnita x na 1a equação, temos

S={}

Capítulo 05. Sistemas Lineares 62

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56
o a Assim, podemos escrever:
2 ) Substituindo a incógnita x na 2 equação, 57
obtemos: 58
59
60
É fácil percebermos que os valores das incógnitas
x e y só serão determinados se D 0. 61
62
Desta forma, podemos escrever a regra de Cramer
63
para um sistema 2 x 2.
64

Um sistema S: 65
Assim:
66
67
é possível e determinado, e os valores das incógnitas
68
3o) Substituindo a incógnita y na 1a equação, são dados por:
69
encontramos:
70
71
72
73

Então, a solução do sistema S é dada por 74


Se, e somente se, o determinante D, da matriz
75
incompleta do sistema, for diferente de zero.
76
Exemplos
Notemos agora que: 1o) Resolver e classificar o sistema:
1o) a11 · a22 – a12 · a21 é o determinante D da
matriz incompleta do sistema:

Resolução
Calculemos inicialmente D, Dx e Dy:
o
2 ) b1 · a22 – a12 · b2 é o determinante Dx da matriz
que obtemos substituindo a coluna dos coeficientes de D= = – 4 – 9 = –13
x pela coluna dos termos independentes na matriz
incompleta do sistema:

3o) a11 · b2 – b1 · a21 é o determinante Dy da matriz


que obtemos substituindo a coluna dos coeficientes de Como D = –13 0, o sistema é possível e
y pela coluna dos termos independentes na matriz determinado e:
incompleta do sistema:

Assim: S = {(1,2)} e o sistema é possível e


determinado.

Capítulo 05. Sistemas Lineares 63

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56
o
2 ) Determinar m real, para que o sistema seja Exemplos 57
possível e determinado: 58
1o) Resolver e classificar o sistema: 59
60
61
Resolução 62
Segundo a regra de Cramer, devemos ter D 0, 63
em que: 64
Resolução
65
D= = 2m – 3 Calculemos inicialmente D, Dx , Dy e Dz: 66
67
Assim: 2m – 3 0 m D= = – 18 + 0 + 1 – 6 – 0 – 2 = – 25 68
69
Então, os valores reais de m, para que o sistema
70
seja possível e determinado, são dados pelos
71
elementos do conjunto:
72
73
74

4.2. Regra para um Sistema n × n 75


76
Podemos generalizar a regra de Cramer para um
sistema n × n, do seguinte modo:
Um sistema S:

Como D = –25 0, o sistema é possível e


determinado e:

Assim: S = {(1, 2, 4)} e o sistema é possível e


determinado.

2o) Determinar m real para que o sistema seja


possível e determinado.

Capítulo 05. Sistemas Lineares 64

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56
Resolução: 57

Segundo a regra de Cramer, devemos ter D 0. 58


59
Assim:
60
61
D= = – m + 12 + 2 + 3 – 2 – 4m 62
Então, o conjunto solução é:
63
64
D = – 5m + 15
65
Assim: – 5m + 15 0 m 3 66

Então, os valores reais de m, para que o sistema 67


seja possível e determinado, são dados pelos 5. Resolução de um Sistema 68
elementos do conjunto: por Substituição 69
70
Resolvemos um sistema linear m × n por
substi-tuição, do mesmo modo que fazemos num 71

Exercício Resolvido sistema linear 2 × 2. Assim, observemos os exemplos 72


a seguir. 73
01. Resolver o sistema: Exemplos 74
75
1o) Resolver o sistema pelo método da 76
substituição.

Resolução
Calculemos inicialmente D, Dx e Dy:

Resolução
Isolando a incógnita x na equação (I) e substituindo
nas equações (II) e (III), temos:
x + 2y – z = –1 x = –2y + z – 1
Na equação (II)
2(–2y + z – 1) – y + z = 5 –5y + 3z = 7 (IV)

Como a b, a > 0 e b > 0, temos que: Na equação (III)


(–2y + z – 1) + 3y – 2z = –4 y – z = –3 (V)
D = (a – b) (a + b) 0
Tomando agora o sistema formado pelas equações
Assim, o sistema é possível e determinado e: (IV) e (V):

Isolando a incógnita y na equação (V) e


substituindo na equação (IV), temos:
y – z = –3 y=z–3
–5 (z – 3) + 3z = 7 z=4

Capítulo 05. Sistemas Lineares 65

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56
Substituindo z = 4 na equação (V) o 57
2 ) o número de coeficientes nulos, antes do
y – 4 = –3 y=1 primeiro coeficiente não-nulo, cresce “da esquerda 58

Substituindo y = 1 e z = 4 na equação (I) para a direita, de equação para equação”. 59


60
x + 2(1) – (4) = –1 x=1 Exemplos 61
Assim: S = {(1, 1, 4)} 62
o 63
2 ) Resolver o sistema pelo método da
64
substituição:
65
66
67
68
69
Resolução 70
Na equação (III), obtemos: 71
3z = 12 z=4 72

Substituindo z = 4 na equação (II), obtemos: 73


74
y + 2 · 4 = 10 y=2
75
Substituindo z = 4 e y = 2 na equação (I), obtemos: Existem dois tipos de sistemas escalonados:
76
x + 3 · 2 – 4 =1 x = –1 1o tipo: número de equações igual ao número de
Assim: S {(-1, 2, 4)} incógnitas.

Observação
Podemos observar que a resolução de sistemas
pelo método da substituição pode ser
demasia-damente longa e trabalhosa, quando os
sistemas não apresentam alguma forma simplificada
como no primeiro exemplo. No entanto, quando o
sistema apresenta a forma simples do segundo
Notamos que os sistemas deste tipo podem ser
exemplo, que denominamos “forma escalonada”, a
analisados pelo método de Cramer, pois são sistemas
resolução pelo método da substituição é rápida e fácil.
n × n. Assim, sendo D o determinante da matriz dos
Veremos, a seguir, como transformar um sistema coeficientes (incompleta), temos:
linear m × n qualquer em um sistema equivalente na
“forma escalonada”.

6. Sistemas Lineares
Escalonados
Dizemos que um sistema linear é um sistema
escalonado quando: D = a11 . a22 . a33 . ... . ann 0

1o) em cada equação existe pelo menos um


coeficiente não-nulo;

Capítulo 05. Sistemas Lineares 66

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56
Como D 0, os sistemas deste tipo são possíveis e Exemplo 57
determinados e, para obtermos a solução única, Resolver o sistema: 58
partimos da n-ésima equação que nos dá o valor de xn; 59
por substituição nas equações anteriores, obte-mos 60
sucessivamente os valores de xn–1, xn–2, ..., x3, x2 e 61
x1. 62
Resolução
Exemplo 63
A variável z é uma “variável livre” no sistema.
Resolver o sistema: 64
Então: 65
66
67
68
Fazendo z = , temos:
69
70

Resolução 71
72
Na equação (IV), temos:
73
3t = 6 t=2
74
Substituindo t = 2 na equação (III), temos: a 75
Substituindo na 1 equação, temos:
2z – 2 = 0 z=1 76
Substituindo t = 2 e z = 1 na equação (II), temos:
y+1+3·2=9 y=2
Substituindo t = 2, z = 1 e y = 2, na equação (I), Assim:
temos:
2x + 2 – 1 + 2 = 5 x=1
Assim: S {(1, 2, 1, 2)}
2o tipo: número de equações menor que o número Observações
de incógnitas.
• Para cada valor real atribuído a , encontramos
Para resolvermos os sistemas lineares com o uma solução do sistema, o que permite concluir que o
número de incógnitas, devemos transformá-los em sistema é possível e indeterminado.
sistemas do 1o tipo, do seguinte modo:
• A quantidade de variáveis livres que um sistema
• As incógnitas que não aparecem no início de apresenta é chamada de grau de liberdade ou grau
nenhuma das equações do sistema, chamadas de indeterminação do sistema.
variáveis livres, devem ser “passadas” para os
segundos membros das equações. Obtemos, assim,
um sistema em que consideramos incógnitas apenas Exercícios Resolvidos
as equações que “sobraram” nos primeiros membros. 01. Resolver o sistema:
• Atribuímos às variáveis livres valores literais, na
verdade “valores variáveis”, e resolvemos o sistema
por substituição.

Capítulo 05. Sistemas Lineares 67

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56
Resolução 7. Escalonamento de um Sistema 57

Da equação (III): 58
Todo sistema linear possível pode ser transformado 59
3z = 3 z=1 num sistema linear escalonado equivalente, através das
60
Substituindo z = 1 na equação (II): transformações elementares a seguir.
61
y + 2 · (1) = 5 y=3 1a) Trocar a ordem em que as equações aparecem 62
Substituindo y = 3 e z = 1 na equação (I): no sistema. 63

x + (3) + (1) = 4 x=0 Exemplo 64


65
Assim:
66
S = {(0, 3, 1)}
67

02. Resolver o sistema: 2a) Inverter a ordem em que as incógnitas 68


aparecem nas equações. 69
Exemplo 70
71
72
Resolução
73
74
75
3a) Multiplicar (ou dividir) uma equação por um
76
Fazendo z = , temos: número real não-nulo.
Exemplo

Da equação (II):
Multiplicamos a 2a equação de S por 2, para
obtermos S1.
4a) Adicionar a uma equação uma outra equação do
Substituindo na equação (I): sistema, previamente multiplicada por um número real
não-nulo.
Exemplo
x+1– =4+
x=3+2
Assim: Multiplicamos a 1a equação de S por –2 e a
adicionamos à 2a equação para obtermos S1.

Capítulo 05. Sistemas Lineares 68

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Capítulo 05. Sistemas Lineares http://www.cocemsuacasa.com.br/ebook/pages/1823.htm

Capítulo 05. Sistemas Lineares


56
Para transformarmos um sistema linear (S) em um Resolução 57
outro, equivalente e escalonado (S1), seguimos os 58
seguintes passos. 59
o 60
1 ) Usando os recursos das três primeiras
transformações elementares, devemos obter um 61

sistema em que a 1a equação tem a 1a incógnita com o 62

coeficiente igual a 1. 63
o 64
2 ) Usando a quarta transformação elementar,
65
devemos “zerar” todos os coeficientes da 1a incógnita O sistema obtido está escalonado e é do 2o tipo (no 66
em todas as equações restantes.
de equações menor que o no de incógnitas), portanto, é 67
3o) “Abandonamos” a 1a equação e repetimos os um sistema possível e indeterminado. 68
dois primeiros passos com as equações restantes, e (*) A terceira equação foi eliminada do sistema, 69
assim por diante, até a penúltima equação do sistema. visto que ela é equivalente à segunda equação. Se 70
Exemplos nós não tivéssemos percebido essa equivalência, 71
no passo seguinte obteríamos na terceira equação: 0x
o 72
1 ) Escalonar e classificar o sistema: + 0z = 0, que é uma equação satisfeita para todos os
73
valores reais de x e z.
74
3o) Escalonar e classificar o sistema: 75
76

Resolução

Resolução

O sistema obtido é impossível, pois a terceira


O sistema obtido está escalonado e é do 1o tipo (no
equação nunca será verificada para valores reais de y
de equações igual ao no de incógnitas), portanto, é um e z.
sistema possível e determinado.
2o) Escalonar e classificar o sistema: 4o) Escalonar e classificar o sistema:

Capítulo 05. Sistemas Lineares 69

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56

Resolução Resolução 57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
O sistema está escalonado e z = 3. Substituindo
73
z = 3 na 2a equação:
74
O sistema obtido está na forma escalonada e é do y+3=5 y=2 75
1 tipo (no de equações igual ao no de incógnitas),
o
a
Substituindo z = 3 e y = 2 na 1 equação: 76
portanto, é um sistema possível e determinado.
x+2+3=6 x=1
Observação Portanto, teremos:
Dado um sistema linear, sempre podemos “tentar” S = {(1,2,3)}
o seu escalonamento. Caso ele seja impossível, isto
ficará evidente pela presença de uma equação que não
é satisfeita por valores reais (exemplo: 0x + 0y = 3). No 02.
entanto, se o sistema é possível, nós sempre
conseguimos um sistema escalonado equivalente, que
terá no de equações igual ao no de incógnitas (possível Resolução
e determinado), ou então o no de equações será menor
que o no de incógnitas (possível e indeterminado).
Este tratamento dado a um sistema linear para a
sua resolução é chamado de método de eliminação
de Gauss.

Exercícios Resolvidos
Escalonar e resolver os sistemas abaixo:

01.
O sistema é impossível, pois a 3a equação nunca
será satisfeita.
Assim:

Capítulo 05. Sistemas Lineares 70

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56

8.1. Sistemas com Número de 57


03.
Equações Igual ao Número de Incógnitas 58

Quando o sistema linear apresenta no de equações


59
60
Resolução igual ao no de incógnitas, para discutirmos o sistema,
61
inicialmente calculamos o determinante D da matriz
62
dos coeficientes (incompleta), e:
63
1o) Se D 0, o sistema é possível e determinado.
64
2o) Se D = 0, o sistema será possível e
65
indeterminado ou impossível.
66
Para identificarmos se o sistema é possível, 67
indeterminado ou impossível, devemos conseguir um
O sistema é indeterminado, sendo z a variável livre, 68
sistema escalonado equivalente pelo método de
logo z = t: 69
eliminação de Gauss.
70
–7y + 4t = –7 7y – 4 t = 7
Exemplos 71
01. Discutir, em função de a, o sistema: 72
73
74
Substituindo na 1a equação:
75
Resolução 76
x+2 –t=4 x=
D= =a–6
Portanto:

D=0 a–6=0 a=6


Assim, para a 6, o sistema é possível e
determinado.
Leitura Complementar: Para a = 6, temos:

8. Discussão de Sistemas
que é um sistema impossível.
Lineares
Assim, temos:
Discutir um sistema linear é determinar; quando
ele é: a 6 SPD (Sistema possível e determinado)
• possível e determinado (solução única); a=6 SI (Sistema impossível)

• possível e indeterminado (infinitas soluções); 02. Discutir, em função de a, o sistema:


• impossível (nenhuma solução), em função de um
ou mais parâmetros presentes no sistema.
Estudaremos as técnicas de discussão de sistemas
com o auxílio de exemplos.

Capítulo 05. Sistemas Lineares 71

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56
Resolução 03. Discutir, em função de m e k, o sistema: 57
58
59
60
61
Resolução
2 62
D=0 –a –a + 6 = 0 a = –3 ou a = 2
63
Assim, para a –3 e a 2, o sistema é possível e 64
determinado. 2 65
D=0 m –1=0 m = +1 ou m = –1
Para a = –3, temos: 66
Assim, para m +1 e m –1, o sistema é possível
67
e determinado.
68
Para m = 1, temos:
69
70
71
72
Se –k + k2 = 0, ou seja, k = 0 ou k = 1, o sistema é 73
possível e indeterminado.
74
Se –k + k2 0, ou seja, k 0 ou k 1, o sistema é 75
impossível. 76

Para m = –1, temos:

sistema impossível
Para a = 2, temos:

Se k2 + k = 0, ou seja, k = 0 ou k = –1, o sistema é


possível e indeterminado.
Se k2 + k 0, ou seja, k 0 ou k –1, o sistema é
impossível.
Assim, temos:

sistema possível indeterminado


Assim, temos:
a –3 e a 2 SPD
a = –3 SI
a=2 SPI

Capítulo 05. Sistemas Lineares 72

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56

8.2. Sistemas com Número de Equações Resolução 57

Diferente do Número de Incógnitas 58


59
Quando o sistema linear apresenta número de
60
equações diferente do número de incógnitas, para
discuti-lo, devemos obter um sistema escalonado 61

equivalente pelo método de eliminação de Gauss. 62


63
Exemplos 64
01. Discutir, em função de m, o sistema: 65
66
67
68
69
70
Resolução
71
72
73
74
75
76

2 + 2m = 0 m=–1
Assim, temos: Assim, para , o sistema é possível e
determinado.
m –1 SI
m = –1 SPD Exercícios Resolvidos
02. Discutir, em função de k, o sistema: 01. Discutir, segundo os parâmetros a e b, o
sistema:

Capítulo 05. Sistemas Lineares 73

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56
Resolução Resposta 57

n=6 SPI 58
59
D= D = 3a + 6 n 6 SI
60

03. (Fuvest-SP) O sistema linear 61


62
Se D 0 , então a –2 e teremos SPD
63
Se a = –2, teremos
64
65
Não admite uma única solução para que valor de
66
k?
67
Resolução 68
Vamos usar a matriz associada para escalonar:
Teremos: 69
70
71
D= =0 2k + 4 = 0 e k = –2
72
73
74
Resposta
75
Para k = –2 o sistema não terá uma única solução.
76
Da última equação tiramos b = 3 e teremos SPD;
se b 3 teremos SI.
8.3. Sistema Linear Homogêneo
Já sabemos que sistema linear homogêneo é todo
Resposta sistema cujas equações têm todos os termos
independentes iguais a zero.
a –2 SPD
São homogêneos os sistemas:
a = –2 e b = 3 SPI
a = –2 e b 3 SI 01

02. Discutir, segundo os valores de n o sistema:


02

Resolução Observe que a dupla (0, 0) é solução do sistema 01


e a terna (0, 0, 0) é solução do sistema 02.
Todo sistema linear homogêneo admite como
solução uma seqüência de zeros, chamada solução
nula ou solução trivial. Observamos também que
todo sistema homogêneo é sempre possível podendo,
eventualmente, apresentar outras soluções além da
Pela última equação: n = 6 SPI
solução trivial, que são chamadas soluções próprias.

Capítulo 05. Sistemas Lineares 74

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56
Discussão e Resolução Teremos, então: 57

Lembre-se que: todo sistema linear homogêneo 58

tem ao menos a solução trivial, portanto será 59


sempre possível. 60

Vejamos alguns exemplos: 61


e fazendo c = t, teremos:
62
01. Classifique e resolva o sistema: b = –c b = –t 63
a –t + 2t = 0 a = –t 64
65
Portanto:
66
S = {(–t, –t, t), t R} 67

Resolução Note que variando t obteremos várias soluções, 68

inclusive a trivial para t = 0. 69


70
D= = –12
03. Determine K de modo que o sistema abaixo 71

tenha solução diferente da trivial. 72


Como D 0, o sistema é possível e determinado 73
admitindo só a solução trivial, logo: 74

S = {(0, 0, 0)} 75
76
02. Classifique e resolva o sistema: Resolução
O sistema é homogêneo e, para apresentar
soluções diferentes da trivial, devemos ter D = 0.

Resolução D= = k2 + 2k + 1 (k+1)2 = 0 k = –1

D= =0 Resposta: k = –1

Exercícios Resolvidos
Como D = 0, o sistema homogêneo é indeterminado.
01.(UFPR-PR)
Fazendo o escalonamentos temos:
Para que o sistema

admita solução única, deve-se ter:


a) m 1 d) m 3
b) m 2 e) m –3
c) m –2

Capítulo 05. Sistemas Lineares 75

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Capítulo 05. Sistemas Lineares


56
Resolução 2 57
K - 7K + 10 = 0 K = 5 ou K = 2
Calculando o determinante da matriz incompleta: 58
Assim: soma = 5 + 2 = 7
59

03. Resolva o sistema: 60


D= = 15m – 45 61
62
63
Para admitir solução única, devemos ter D 0,
64
logo Resolução
65
15m – 45 0 m 3 O sistema deve ser escalonado, pois o número de 66
equações é menor que o número de incógnitas.
Resposta: D 67
68
02. A soma dos valores de k que tornam o sistema 69
70
z é a variável livre; fazendo z = t: 71
72
7y – 6t = 0 y=
73

indeterminado é: 74
Substituindo na 1a, teremos: 75
a) –7 d) 7
x– +t=0 x= 76
b) –2 e) 10
c) 2
O sistema é indeterminado, apresentando a
Resolução solução geral.
Devemos ter D = 0:

D= = k2 – 7k + 10 = 0

Resposta: D

Capítulo 05. Sistemas Lineares 76

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