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SAÚDE PÚBLICA
Apostila- texto com os
Conteúdos de aula.
Faculdade Ipesu – 2010.2
Professor: José Eduardo silva
(jesshs4@hotmail.com - http://joseeduardosilva.blogspot.com)
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Introdução.
O SUS permite ainda que haja a participação da iniciativa privada para as ações em
saúde. Porém em caráter complementar, desde que a rede tenha deficiências em
determinadas áreas da assistência à saúde. Desenvolve ações e procedimentos
cujo objetivo vem sendo alcançado no que dizem respeito a um atendimento
diferenciado e de qualidade, dentre estas ações em Pernambuco, temos as Centrais
do Parto e de Leite Humano.
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atuava em duas direções, uma voltada para as ações de atenção às pessoas e outra
voltada para as ações de saúde pública.
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A Constituição Federal de 1988 deu origem a este modelo de saúde, o SUS. Sendo,
portanto, regulamentado pelas Leis orgânicas da saúde (Lei nº. 8080/90 e Lei nº.
8142/90), cuja finalidade preza pela eliminação da desigualdade na assistência à
saúde da população. Determinando o caráter para o atendimento público a todos os
cidadãos e, tornando proibida a cobrança de dinheiro em qualquer que seja a
situação.
É através do SUS que todos os cidadãos brasileiros têm direito aos diversos
procedimentos em saúde: consultas, exames, internações e tratamentos.
Procedimentos estes que devem ser oferecidos por todas as unidades de saúde
desde que estejam vinculadas ao SUS, sejam públicas em qualquer esfera (Federal,
Estadual e Municipal), ou privada quando contratada pelo gestor público de saúde.
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O SUS está amparado no tripé formado pelas Constituição Federal (1988), a Lei nº.
8080 (19/09/1991) e a Lei nº. 8142 (28/12/1990). Com toda esta legislação ainda
conta com as normas operacionais.
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No ano seguinte surge a NOB-SUS 01/93 com a portaria nº. 545/1993/MS que edita
um documento que se chamava de Descentralização das Ações e Serviços de
Saúde. Expressava a ousadia do ministério no sentido de cumprir e fazer cumprir a
Lei. Neste período a municipalização ganha força, cria-se a Comissão Intergestores
Tripartite (CIT) e a Comissão Intergestores Bipartite (CIB). Estas comissões
funcionam como órgãos que prestam assessoramento técnico ao Conselho Nacional
de Saúde e aos Conselhos Estaduais de Saúde, respectivamente.
Com a portaria nº. 1742/1996/MS surge a NOB-SUS 01/96, que cria a Gestão Plena
Municipal da Saúde enfatizando a responsabilidade dos municípios pela saúde de
seus munícipes e os estados passam a atuar como mediadores do processo. Desta
forma a União normaliza e financia, cabendo aos municípios gerir e executar as
ações voltadas à saúde do cidadão. A NOB-SUS 01/96 cria também os níveis
Incipiente, Parcial e Semi-Pleno de gestão, o Piso de Atenção Básica (PAB) e a
Programação Pactuada e Integrada (PPI).
Cinco anos depois surge a NOAS-SUS 01/01 com a portaria nº. 95/2001/MS, passa
a ser chamada de Norma Operacional de Assistência a Saúde, tem ênfase na
regionalização caracterizando a otimização e deixa de focar a municipalização que
caracteriza a atomização. Os estados assumem o papel de coordenadores do SUS
no âmbito Estadual.
Por fim com a portaria nº. 373 de 27 de fevereiro de 2002/MS temos a NOAS-SUS
01/02, cujo foco é a ampliação da responsabilidade dos municípios com a atenção
básica. O processo de regionalização se intensifica numa modalidade estratégica de
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Municipalização.
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Descentralização.
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Vacinação;
Consultas médicas com especialidades básicas;
Atividades educativas a grupos da comunidade;
Atividades de planejamento familiar;
Pequenas cirurgias;
Pronto atendimento.
Por outro lado a parte variável dos recursos do PAB destina-se às ações básicas de
vigilância sanitária, epidemiológica e ambiental, à assistência farmacêutica básica,
aos programas de agentes comunitários de saúde e de saúde familiar e outros.
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Para que o município receba o repasse financeiro do Fundo Nacional de Saúde, tem
que ser habilitado e para que isso ocorra é preciso que apresente condições
suficientes para gerir os serviços básicos de saúde aos seus munícipes e, que
atenda aos critérios:
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A PPI tem como objetivo buscar a eqüidade, considerando que as pessoas são
diferentes, assim disponibilizando e facilitando o acesso da população as ações e
serviços de saúde. Também tem o papel de orientar a alocação dos recursos
financeiros federais considerando a lógica de atendimento às necessidades da
população. As Secretarias Estaduais de Saúde, neste processo, coordenam ações
como a regulação, o controle e a avaliação geral do sistema de saúde. Participa da
construção de critérios que devem ser utilizados na programação da assistência à
saúde.
Também cabe as SES definir os limites financeiros globais para todos os municípios,
de forma que os recursos componham uma parcela para o atendimento da
população própria do município exclusiva de seu território e outra parcela destinada
a programação das referências de outros municípios, considerando os termos do
artigo 33.4 da NOAS-SUS 2002. Neste sentido deve colaborar decisivamente para o
desenvolvimento de processos e métodos de avaliação dos resultados com ênfase
no controle das ações e dos serviços de saúde.
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Ações do SUS.
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pessoa doente. Foi desenvolvida no século XVIII, reconhece que uma pessoa
fica doente quando ocorre uma desarmonia em uma das dimensões do ser
humano (física, psicológica, social e cultural). Sua meta é encontrar um
medicamento capaz de atingir a totalidade das características de cada
paciente para que estimule o organismo a reagir satisfatoriamente contra a
enfermidade.
Central do Parto.
Com uma ligação telefônica gratuita através do número 0800 814100, a paciente
que esteja em trabalho de parto entra em contato com a Central, que por sua vez
informa onde fica a maternidade mais próxima de sua residência, com leito
disponível. Além de prestar tal informação, a Central do parto também encaminha a
reserva para o hospital indicado, de forma a garantir o internamento da paciente. O
leito reservado fica a disposição da paciente por um período de 4 horas, considerado
suficiente para o deslocamento da paciente de sua residência até o hospital.
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Fato importante a considerar é que quando uma paciente apresentar risco e não for
possível ser atendida no hospital encaminhado, este por sua vez, tem a
responsabilidade de providenciar a transferência da paciente para uma outra
maternidade de referência em Gestão de Alto Risco. Assim fica evidente que a
paciente não ficará a procura de vaga em hospitais, uma vez adentrado a uma
unidade de atendimento, passa a ser de responsabilidade do Sistema Único de
Saúde.
Agamenon Magalhães;
IMIP;
Oscar Coutinho;
Cisam;
Barros Lima;
Tricentenário;
Belarmino Correia;
Hospital das Clínicas.
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Após contato um bombeiro, treinado, vai à residência da mãe doadora para apanhar
e transportar o produto a um dos Bancos de Leite credenciados. Existem cinco
maternidades interligadas que mantém um Banco de Leite: Barão de Lucena;
Agamenon Magalhães; Hospital das Clínicas; Cisan e IMIP.
Podemos observar que o Sistema Único de Saúde está amparado por uma farta
legislação que impõe condições e restrições para sua efetiva implantação, controle e
desenvolvimento. Ainda assim o SUS vem sendo tratado com desdém tanto por
profissionais das diferentes áreas como pela própria população. Por um lado temos
profissionais que de fato ainda não têm a consciência sobre a essência do sistema,
por outro temos a população que não conhece seus direitos e deveres perante o
sistema.
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O SUS vem desenvolvendo ações no controle das doenças transmitidas por vetores
como: malária, leshimaniose e dengue. Realiza campanhas no controle das doenças
sexualmente transmissíveis como a AIDS. Outro trabalho que merece destaque é a
presença dos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS, efetivando a humanização
da assistência à saúde mental, de forma qualitativa, otimizando o tratamento e
racionalizando o uso de medicamentos e redução das internações destes pacientes.
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Devemos também exigir dos gestores do SUS, enquanto membros ou não dos
conselhos, o cumprimento de todas as metas estabelecidas. E que promovam ações
desencadeadoras de progresso e qualificação dos serviços como a criação em
Pernambuco das Centrais do Parto e do Leite Humano.
Infecção Hospitalar.
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Para Hinrichsem et al, 2001, a porta de entrada pode ser a via digestiva, a pele, a
conjuntiva ou o trato geniturinário, e a susceptibilidade à infecção está relacionada
ao patrimônio genético, a idade, à inibição dos mecanismos de defesa naturais e/ou
adquiridos, à integridade anatômica dos tecidos e ao sexo.
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A infecção hospitalar é tão antiga quanto à origem dos hospitais e remonta ao ano
de 325. Durante séculos os doentes foram tratados sem serem separados quanto à
nosologia que apresentavam e os pacientes em recuperação conviviam lado a lado
com pacientes terminais infectados. Nos hospitais as condições sanitárias eram
precárias com abastecimento de água de origem incerta e o uso restrito a população
de baixa renda, já que os abastados eram tratados em casa com maior conforto e
menor risco (Couto, 1999).
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Por isso, ainda nos anos 60 foram criadas as comissões de controle de infecções
hospitalares formadas por enfermeiros e médicos treinados para minimizar o
aparecimento de doenças infecciosas. As décadas de 70, 80 e 90 foram marcadas
por conferencias sobre infecções hospitalares e validade de vigilância
epidemiológica para definição do real papel de controle de infecções hospitalares e
de todo o sistema de vigilância e prevenção de infecção alargando o campo da
epidemiologia hospitalar.
No Brasil, o problema só foi assumido pelo estado em 1983 com a portaria 196, que
tornou obrigatório a implantação de comissões de controle de infecção hospitalar
(CCIH) em todos os hospitais. Em 1992 através da portaria 930 foi criado o
programa de controle de infecção hospitalar que definiu a estruturas de
funcionamento e áreas de competência, além de detalhar os conceitos e critérios de
infecção hospitalar, a classificação das cirurgias quanto ao potencial de
contaminação, a vigilância epidemiológica além de normas de limpeza, desinfecção,
esterilização e anti-sepsia.
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ANEXO I
Este anexo trata do PCIH que para um melhor desenvolvimento das ações,
determina aos hospitais que constituam a Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar (CCIH). A CCIH é composta por profissionais da área de saúde, com
formação a nível superior. Os membros da comissão podem ser consultores ou
executores e, o presidente deverá ser indicado pela direção do hospital.
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Neste sentido esta Coordenação promove apoio técnico aos Estados e Municípios,
desenvolvendo trabalhos nos mais diversos segmentos que venha contribuir para a
prevenção e controle das infecções hospitalares. São cooperações técnicas,
políticas e financeiras para aperfeiçoamento das ações dos Estados e Municípios no
que concerne a prevenção e controle das infecções hospitalares.
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ANEXO II
Outros critérios são estabelecidos para diagnostico das IH, entre eles temos:
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A classificação deve ser feita pelo cirurgião, no final do ato cirúrgico conforme quatro
indicações:
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ANEXO III
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ANEXO IV
A lavagem das mãos é a fricção manual vigorosa de toda a superfície das mãos e
punhos, utilizando-se sabão/detergente, seguida de enxágüe abundante em água
corrente. Dentre todas as formas de prevenção e controle de infecções hospitalares,
a lavagem das mãos é isoladamente a mais importante.
Um dos principais riscos é a falta de técnica correta quanto à lavagem das mãos
além da necessidade da lavagem antes e após os procedimentos e mesmo como
uso de luvas. Considerando que a lavagem deve ser realizada tantas vezes quanto
necessária, durante a assistência a um único paciente, entre cada uma das
atividades. A falta de observação quanto ao uso correto de anti-sépticos em
procedimentos invasivos, pacientes críticos, contato direto com feridas e dispositivos
invasivos também desencadeiam o surgimento provável de danos à saúde do
paciente pela exposição a riscos.
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ANEXO V
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b) Extrínsecos:
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No Anexo I, no Capítulo das Competências (3.1.4. e 3.6) fica claro que também é de
responsabilidade da CCIH o uso racional de germicidas e materiais médico-
hospitalares além de adequar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e
rotinas técnico-operacionais que visem à prevenção e ao tratamento das infecções
hospitalares.
Professor José Eduardo Silva –
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A questão saúde deve ser concebida como um estado de completo bem-estar físico,
mental e social, pois não apenas é permissiva a noção de que saúde seja a
ausência de doença ou mesmo enfermidade.
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que por sua vez devem prestar apoio solidário num compromisso com os cuidados
primários de saúde.
A família pode ser entendida como uma unidade básica da sociedade composta por
vários indivíduos de descendência em comum ou composta por indivíduos que
estejam ligados por fortes laços de afetividade. Veremos então, neste sentido, a
concepção de saúde da família no que concerne o PSF.
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O PSF, hoje em dia tem sido difundido como uma Estratégia de Saúde da Família
(ESF), numa concepção de que como programa teria um começo e um fim. Porém,
como estratégia de reorganização da atenção primária não prevendo um tempo que
determine seu fim. No nosso país a origem do PSF remonta a criação do PACS em
1991, está relacionada diretamente ao processo de reforma do setor saúde,
objetivando o aumento de acesso ao sistema de saúde com a efetiva implantação de
ações no que tange a prevenção e promoção da saúde.
Características do PSF.
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Segundo a Portaria nº 648 as equipes do PSF devem ser formadas por diversos
profissionais que são responsáveis por no mínimo três mil habitantes e no máximo
quatro mil habitantes. As equipes têm várias atribuições em comum, como por
exemplo:
Entre outras.
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Entre outras.
Enfermeiro:
Entre outras.
Médico:
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Entre outras.
Cirurgião Dentista:
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Entre outras.
Entre outras.
Entre outras.
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Entre outras.
Saúde da Família.
Diante do PSF, a saúde da família pode ser entendida como uma nova estratégia
que objetiva reorientar a concepção assistencial dos serviços de saúde. A estratégia
funciona a partir da implantação de equipes multiprofissionais nas diversas unidades
básicas de saúde.
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Saúde Bucal.
A saúde bucal faz parte da estratégia da saúde da família, e por sua peculiaridade
foram introduzidas novas equipes de trabalho visando o mais próximo
relacionamento com as famílias.
Abordagem multiprofissional;
Humanização do atendimento;
Nos PSF‟s podemos encontrar dois tipos de equipe de saúde bucal, uma que
contém cirurgião dentista e auxiliar de consultório dentário e outra que contém
cirurgião dentista, auxiliar de consultório dentário e técnico em higiene dental. A
composição e necessidade para implementação de uma ou outra equipe
dependerão das condições e necessidade das respectivas comunidades.
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O Ambiente Hospitalar.
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O Ar.
Indispensável à vida dos seres vivos, sua composição básica é de 78% de nitrogênio
+ 21% de oxigênio e menos de 01% de argônio, também contem em pequenas
quantidades alguns gases (hélio, néon, criptônio e xenônio). A enorme quantidade
de nitrogênio evita que o oxigênio queime os pulmões do seres humanos e animais.
O ar carrega muitas partículas em suspensão (madeira, poeira, vidro, pólen, fibras,
cinzas).
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No ambiente hospitalar várias áreas merecem especial atenção nos cuidados com o
ar interior, são consideradas com áreas de alto risco de contaminação do ar como:
necrotério, lavanderia, unidade de isolamento, salas de endoscopia, de diálise, de
parto, UTI, CTQ, dispensas, cozinha, casa das máquinas, laboratório de análise
clínica.
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A Água.
Apesar de a água fornecida para o hospital ser potável é preciso que este tome as
devidas providências no sentido de manter a sua qualidade. O engenheiro do
hospital é responsável pelo controle e qualidade da água, atua inclusive em conjunto
com a equipe da CCIH, determinando pontos de coleta para análises, limpeza
periódica dos reservatórios, tubulações. De forma geral buscando manter
efetivamente a qualidade para os diversos tipos de uso no ambiente hospitalar.
A portaria ministerial 518 (25 de março de2004) trata exclusivamente da água para o
consumo humano, estabelecendo diversos padrões, entre eles:
(1)
Tratamento da água VMP
(2)
Desinfecção (água subterrânea) 1,0 UT em 95% das amostras
(2)
Filtração rápida (tratamento completo ou 1,0 UT
filtração direta)
(2)
Filtração lenta 2,0 UT em 95% das amostras
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(1)
Parâmetro VMP
(2)
Água para consumo humano
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(1)
Parâmetro Unidade VMP
inorgânicas
Cobre Mg/l 2
(2)
Fluoreto Mg/l 1,5
Orgânicas
Benzeno Mg/l 5
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Diclorometano Mg/l 20
Estireno Mg/l 20
Tetracloroeteno Mg/l 40
Triclorobenzenos Mg/l 20
Tricloroeteno Mg/l 70
Agrotóxicos
Atrazina Mg/l 2
2,4 D Mg/l 30
Endossulfan Mg/l 20
Hexaclorobenzeno Mg/l 1
Metolacloro Mg/l 10
Metoxicloro Mg/l 20
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Molinato Mg/l 6
Pendimetalina Mg/l 20
Pentaclorofenol Mg/l 9
Permetrina Mg/l 20
Propanil Mg/l 20
Simazina Mg/l 2
Trifluralina Mg/l 20
Cianotoxinas
(3)
Microcistinas Mg/l 1,0
(4)
Cloro livre Mg/l 5
Monocloramina Mg/l 3
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A Temperatura.
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Os Alimentos.
O ambiente hospitalar pode ser afetado pelos alimentos de várias maneiras, pois os
alimentos são portadores de microrganismos patogênicos, entram em fase de
decomposição mediante as condições de conservação ou manejo incorretos.
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presença destes pode contaminar os alimentos. Se não houver uma boa condição
de higiene e asseio nas dependências do hospital a presença de insetos e roedores
torna-se uma ameaça a saúde de todos, sobretudo, dos pacientes.
As Radiações.
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O Ruído.
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Odores.
Odor desagradável pode ser resultado de um mau manuseio e controle dos dejetos
hospitalares, de um mau isolamento dos laboratórios, cozinhas e depósitos de
alimentos. Outro fator que produz maus odores é a localização de fornos
crematórios e a localização de alas para tratamento de doenças graves dos tecidos
superficiais ou mesmo lesões necrosantes como as queimaduras.
A Amabilidade.
A forma com que todos os atores do ambiente hospitalar se comportam diante das
dificuldades, diferenças, da compreensão, da sensibilidade, revela os valores e a
imagem da instituição. A maneira amável de lhe dar com as pessoas (pacientes,
colegas de trabalho, dirigentes, etc) produz um ambiente harmonioso. Este clima de
boas maneiras tem base nos programas estabelecidos de educação continuada
sobre as relações humanas. Do contrário o ambiente pode ter uma imagem de
hostilidade, insatisfação na convivência humana.
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Referências Bibliográficas.
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