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Análise Conjuntural
das
Indústrias de Mato Grosso
4º Trimestre 2007
Diretor Regional
Gustavo Pinto Coelho de Oliveira
Superintendente
Ary Soares de Souza Júnior
_____________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 4.193 (Sede FIEMT), Cuiabá/MT
(65) 3611.1546 (65) 3644.3177 - pesquisa@ielmt.com.br
http://www.ielmt.com.br
Assessoria Comercial
Graziela Pellegrim
Equipe
Pub. Maria Soledade Amadeo
Adm. Luis Armando Rodrigues Vitório
Ana Paula da Costa Garcês
Estagiária Lucelma Cordeiro
Análise Econômica
Economista. Carlos Vitor Timo Ribeiro
Entrevistadores Ad Hoc
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................5
ASPECTOS METODOLÓGICOS.............................................................................................................6
BLOCO I – AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 4º TRIMESTRE DE 2007............................................9
BLOCO II – PERSPECTIVAS EMPRESARIAIS PARA OS PRÓXIMOS TRÊS MESES ......................36
BLOCO III – EXPECTATIVAS DO EMPRESÁRIO ................................................................................40
Tais informações foram coletadas por meio de questionário estruturado via telemarketing, através de
entrevistas a empresas estabelecidas nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande e outros municípios
pólos do Estado. Algumas entrevistas foram respondidas por meio eletrônico, motivadas pela
distância e tempo disponível. As questões pesquisadas foram estruturadas por blocos, considerando
os assuntos abordados.
O 3º bloco – Expectativa do empresário - foi reservado para algumas questões sobre o impacto da
classe empresarial quanto à economia Mato-grossense e Brasileira e suas expectativas quanto ao
setor atuante, contribuições espontâneas através de sugestões para melhoria nas tomadas de
decisões futuras.
Tipo de pesquisa
Limitações da pesquisa
Das empresas que participaram da Análise Conjuntural do 1º, 2º e do 3º Trimestre, (01) recusou-se a
continuar participando da pesquisa, (01) não conseguimos contato, sem opção de outros números, e
(04) dos empresários estavam em viagem. As demais, ou seja, (19) empresas, os contatos foram
feitos primeiramente via telemarketing e depois por e-mail.
Após o envio das cartas eletrônicas, foram feitas ligações e comunicações (e-mail), a fim de lembrar a
importância de suas respostas à pesquisa. Este contato foi feito continuamente durante todo o
processo até dia 15/02 sem sucesso.
Quanto ao nível de estoque de produtos finais – Para 76% das empresas da amostra houve
estabilidade e/ou redução nos níveis de estoque de produtos finais no trimestre, sendo de
estabilidade para 47% e de queda para 29% deles. Apenas 24% das empresas indicaram aumento
nos estoques de produtos finais. Tais resultados são próprios de mercado com demanda aquecida
mas menos acelerada, característico do 4º trimestre.
Para 66% dos empresários tais estoques estavam iguais ao planejado e para 19% estavam
abaixo do que se esperava para o trimestre. As indicações de estoques finais acima do planejado
foram de 15 % apenas, o que é compatível com as respostas anteriores.
Os estoques de insumos estavam nos níveis esperados/planejados para 58% delas e apenas
18% indicaram estar acima do planejado, isto é, uso menor de insumos, o que significa menor
A situação econômica das empresas nos quesitos margem de lucro, faturamento e liquidez,
no 4° trimestre, tiveram as seguintes respostas na pesquisa: para 50% dos entrevistados houve
redução na margem de lucro e para 32% a margem continuou a mesma do trimestre anterior e 18%
deles registraram aumento de lucratividade.
O faturamento no 4º trimestre aumentou para 27% e manteve estabilidade para 44%. Apenas
29% indicaram queda nas vendas, praticamente o mesmo percentual do trimestre anterior. As
respostas sobre o faturamento são também compatíveis com o quadro de estabilidade apontado
anteriormente.
Neste ponto, é importante registrar que a expectativa de forte queda de faturamento captada
nos resultados da pesquisa do 3º trimestre, não foi confirmada, mesmo contando com a
sazonalidade da produção no 4º trimestre, própria dos segmentos industriais – madeireiro,
sucroalcooleiro, têxtil, processamento de grãos e outros – que são os mais representativos da
economia mato-grossense.
Quanto aos “investimentos” a falta de financiamento de longo prazo e de capital de giro foram
novamente os maiores problemas enfrentados pelos empresários da amostra, com 87 % das
respostas.
Quanto aos “tributos” a elevada carga tributária continua liderando as indicações com 61%,
seguida da elevada taxa de juros com 34%. O cambio foi apontado como problema para apenas 4%
dos empresários entrevistados.
Queda Aumento
acentuada; 6% significativo;
11%
Queda; 18%
Aumento; 25%
Estagnou; 40%
91% a 100% 2%
81% a 90% 2%
41% a 50% 3%
21% a 30% 9%
0% a 10% 25%
Queda Aumento
acentuada; acentuado;
5,75% 4,60%
Aumento;
19,54%
Queda; 22,98%
Estabilidade;
47,13%
70%
66%
60%
50%
40%
30%
20% 18%
14%
10%
1% 1%
0%
Muito acima Acima do Igual ao Abaixo do Muito abaixo
do planejado planejado Planejado planejado do planejado
Queda Aumento
acentuada; acentuado;
5,55% 5,55%
Aumento;
15,56%
Queda; 27,78%
Estabilidade;
45,56%
70,00%
60,00% 58,20%
50,00%
40,00%
30,00%
24,20%
20,00%
14,30%
10,00%
3,30%
0,00%
Muito acima do Acima do Igual ao planejado Abaixo do
planejado planejado planejado
Queda Aumento
acentuada; 4% acentuado; 6%
Aumento; 16%
Queda; 27%
Estabilidade;
47%
60,00%
50,00% 47,90%
40,00%
31,90%
30,00%
20,00% 18,10%
10,00%
2,10%
0,00%
Aumentou Manteve-se Reduziu-se Reduziu-se muito
inalterada
50,00%
45,00% 44,10%
40,00%
35,00%
30,00% 29,00%
26,90%
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
Aumentou Manteve-se inalterada Reduziu-se
60,00%
49,50%
50,00%
40,00%
33,30%
30,00%
20,00%
16,10%
10,00%
1,10%
0,00%
Aumentou Manteve-se Reduziu-se Reduziu-se muito
inalterada
50,00%
45,00% 43,60%
40,00%
35,00%
29,80%
30,00%
26,60%
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
Melhorou Manteve-se inalterada Piorou
Falta de matéria
prima; 33,30%
Outros; 46,20%
Capacidade
produtiva;
Distribuição do 18,30%
produto; 11,80%
Falta de
Outros; 8,50% demanda;
14,90%
Alto custo da
matéria prima;
26,60%
Competição
acirrada de
mercado; 36,20%
Inadimplência do
cliente; 18,10%
Falta de matéria
prima; 17,00%
Outros; 19,50%
Falta de capital
de giro; 40,20%
Falta de
financiamento
em longo prazo;
47,10%
Outros; 6,60%
Taxas de juros
elevadas;
34,10%
Elevada carga
tributária;
61,50%
Taxas de
câmbio; 4,40%
SINDUSCON
O ano de 2007 foi muito generoso com a empresa
Falta de consumo da linha
Estamos com muita falta de mão - de - obra qualificada
Estamos atravessando um período de chuva, para as obras não e bom.
Tivemos que diminuir o nº de empregados, a situação financeira piorou.
Se o nosso governo nos ajudar vamos melhorar no momento estamos estagnado
Não estamos pensando em uma mudança no momento.
SINDIMEC
Devido às melhoras econômicas
Crise econômica da clientela
Atribuo a permanência do quadro à boa fase da economia
Falta de mão - de - obra qualificada
Melhorou situação de mercado geral
Estamos com dificuldade p/ encontrar mão - de - obra c/ qualificação
Melhorou
Atribuo ao movimento do mercado
A uma demanda maior de mercado além de uma ação comercial mais forte
SINVEST
SINDIMOVEL
SIAR
SICCEMT
SINECAL
SIMPAM
Falta de apoio a categoria da panificação e falta de investimento adequado por parte do Governo
Mudanças
Estamos permanecendo porque temos confiança
Tivemos uma pequena mudança atribuída a nosso esforço
SINDIQUIMI
SINDIREPA
SIMAS
SIMNO
SINCOP
Aumento de produção
SIGEMT
SINCREMAT
SINDIFRIGO
SINDIGESSO
SINDIRECICLE
SINDIMINÉRIO
SIMM
Não estamos muito confiantes no governo
SIA CÁCERES
Falta de mão – de - obra qualificada.
SINCURT
Otimismo
Para o próximo trimestre, 46% dos empresários industriais do Estado esperam aumentar os
volumes de compras de matéria prima, 37% esperam manter o mesmo quantitativo e apenas 17%
deles sinalizam redução o que está compatível com o otimismo mostrado anteriormente.
Queda Aumento
acentuada; acentuado;
4,30% 7,40%
Queda; 12,80%
Aumento;
Estabilidade;
46,80%
28,70%
Aumento
acentuado;
Queda; 8,50% 4,30%
Aumento;
31,90%
Estabilidade;
55,30%
Estabilidade;
37,20%
Aumento;
40,40%
Para o próprio setor de atividades 32% dos entrevistados opinaram que houve melhoria de
condições no 4º trimestre, 41% indicaram que houve estabilidade e 27% apontaram que houve piora
no segmento de atuação da empresa.
Para o 1º trimestre de 2008, as expectativas para a economia nacional são de confiança para
77% dos empresários industriais pesquisados, de indiferença para 15% e de pessimismo para os 8%
restante, resultados bem melhores do que na pesquisa anterior e novamente acompanhando o
otimismo registrado pela CNI a nível nacional.
Tal cenário é ainda de maior otimismo para economia estadual, com 80% dos entrevistados
sinalizando estarem confiantes e muito confiantes, 12% indiferentes e apenas 8% pessimistas. Em
relação ao setor de atuação, também 74% deles sinalizam confiança, 13% estão indiferentes e 13%
continuam pessimistas.
É importante mostrar que na pesquisa passada, os índices de confiança eram menores, o que
sinaliza para o próximo trimestre, maior otimismo de nossos empresários, tanto para a economia
nacional quanto para a estadual e o setor de atuação.
Economia Brasileira:
Pioraram 18,10%
Melhoraram 33,00%
Pioraram muito 1%
Pioraram 15%
Melhoraram 39%
Melhoraram
2%
muito
Pioraram muito 2%
Pioraram 25%
Melhoraram 30%
Melhoraram
2%
muito
67,00%
14,90%
9,60% 8,50%
66,30%
14,10%
12,00%
7,60%
61,70%
1,06%