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INSTITUTO EUVALDO LODI

COORDENADORIA DE ESTUDOS E PESQUISAS

Análise Conjuntural
das
Indústrias de Mato Grosso

4º Trimestre 2007

Análise Conjuntural 4º Trimestre 2007 26 02 08


-1–
IEL – INSTITUTO EUVALDO LODI
Presidente Conselho Deliberativo
Mauro Mendes Ferreira

Diretor Regional
Gustavo Pinto Coelho de Oliveira

Superintendente
Ary Soares de Souza Júnior

_____________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 4.193 (Sede FIEMT), Cuiabá/MT
(65) 3611.1546 (65) 3644.3177 - pesquisa@ielmt.com.br
http://www.ielmt.com.br

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COORDENADORIA DE ESTUDOS
E PESQUISAS

Coordenadora de Estudos e Pesquisas


Mat. Carmen Cenira Praeiro da Silva

Assessoria Comercial
Graziela Pellegrim

Equipe
Pub. Maria Soledade Amadeo
Adm. Luis Armando Rodrigues Vitório
Ana Paula da Costa Garcês
Estagiária Lucelma Cordeiro

Análise Econômica
Economista. Carlos Vitor Timo Ribeiro

Entrevistadores Ad Hoc

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................5
ASPECTOS METODOLÓGICOS.............................................................................................................6
BLOCO I – AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 4º TRIMESTRE DE 2007............................................9
BLOCO II – PERSPECTIVAS EMPRESARIAIS PARA OS PRÓXIMOS TRÊS MESES ......................36
BLOCO III – EXPECTATIVAS DO EMPRESÁRIO ................................................................................40

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APRESENTAÇÃO

O relatório de Análise conjuntural que se apresenta, trás informações e avaliações trimestrais da


evolução das empresas industriais estabelecidas no estado de Mato Grosso.

A definição da amostra baseou-se no número de indústrias de Mato Grosso, filiadas ao Sistema


Federação das Indústrias, através dos Sindicatos que compõem o Sistema no início do projeto. Estas
indústrias foram distribuídas aleatoriamente pelos diversos ramos de atividades. E foram
entrevistadas trimestralmente ao longo do ano de 2007.

Tais informações foram coletadas por meio de questionário estruturado via telemarketing, através de
entrevistas a empresas estabelecidas nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande e outros municípios
pólos do Estado. Algumas entrevistas foram respondidas por meio eletrônico, motivadas pela
distância e tempo disponível. As questões pesquisadas foram estruturadas por blocos, considerando
os assuntos abordados.

No 1º bloco intitulado – Avaliação das atividades do 4º trimestre (Outubro/Novembro/Dezembro) de


2007 foram coletadas informações sobre a evolução das empresas no trimestre em questão,
referindo-se ao nível de atividades, estoque, matéria-prima, situação financeira, a lucratividade, bem
como os principais problemas enfrentados.

No 2º bloco em questão – Perspectivas empresariais para os próximos 3 meses


(Janeiro/Fevereiro/Março 2008), procurou-se identificar as perspectivas dos empresários também
quanto ao faturamento, estoque e número de empregados, tendo como horizonte os 03 próximos
meses.

O 3º bloco – Expectativa do empresário - foi reservado para algumas questões sobre o impacto da
classe empresarial quanto à economia Mato-grossense e Brasileira e suas expectativas quanto ao
setor atuante, contribuições espontâneas através de sugestões para melhoria nas tomadas de
decisões futuras.

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ASPECTOS METODOLÓGICOS

Tipo de pesquisa

A metodologia aplicada foi de pesquisa conclusiva descritiva, de natureza quantitativa, através de


técnica de entrevistas por meio de instrumento de coleta de dados, estruturado especialmente para
este projeto.

A amostra da pesquisa ficou assim distribuída:

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Amostra da pesquisa

Respostas Qt. cit. Freq.


SINDUSCON 12 12,8%
SINDIMEC 9 9,6%
SINDUSMAD 9 9,6%
SINVEST 6 6,4%
SINDIMOVEL 6 6,4%
SINDIREPA 5 5,3%
SIAR 4 4,3%
SICCEMT 4 4,3%
SINECAL 4 4,3%
SINPAM 4 4,3%
SIAMT 4 4,3%
SINDIQUIMI 3 3,2%
SINDIFLORA 3 3,2%
SIMAS 2 2,1%
SIMNO 2 2,1%
SINCOP 2 2,1%
SINDILAT 2 2,1%
SIGEMT 2 2,1%
SINCREMAT 2 2,1%
SINDMINÉRIO 2 2,1%
SINDIFRIGO 1 1,1%
SINDIGESSO 1 1,1%
SINDIRECICLE 1 1,1%
SICCMT 1 1,1%
SINM 1 1,1%
SIA CÁCERES 1 1,1%
SINCURT 1 1,1%
TOTAL OBS. 94 100%

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Coleta de dados - (Período do campo)

A coleta de dados da pesquisa foi realizada no período de 07/02 a 15/02/08.

De 18 a 26/02 foi realizada a digitação, tabulação e análise crítica dos dados.

Limitações da pesquisa

Das empresas que participaram da Análise Conjuntural do 1º, 2º e do 3º Trimestre, (01) recusou-se a
continuar participando da pesquisa, (01) não conseguimos contato, sem opção de outros números, e
(04) dos empresários estavam em viagem. As demais, ou seja, (19) empresas, os contatos foram
feitos primeiramente via telemarketing e depois por e-mail.

Após o envio das cartas eletrônicas, foram feitas ligações e comunicações (e-mail), a fim de lembrar a
importância de suas respostas à pesquisa. Este contato foi feito continuamente durante todo o
processo até dia 15/02 sem sucesso.

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BLOCO I – AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO 4º TRIMESTRE DE 2007

Quanto ao Volume de produção da Empresa – 36% dos empresários consultados indicaram


que houve aumento de produção no 4º. Trimestre, 4% menos do que na pesquisa anterior, sendo que
para 11% desses houve aumento significativo. Para 40% dos entrevistados, houve estagnação, tendo
havido estabilidade no volume produzido, também 4% a mais do que no 3º trimestre. Os restantes
24% indicaram queda na produção sendo de queda acentuada para 6% deles.
A manutenção do volume e/ou o aumento na produção apontada por 76% da amostra,
confirma o aquecimento da economia estadual e nacional apontada no ano pelos Indicadores
Econômicos da FIEMT e da CNI. A redução no ritmo de atividades registrada no 4º trimestre, é
própria dos últimos três meses do ano, para a maioria dos segmentos da indústria em nosso Estado.

Quanto ao nível de utilização da capacidade instalada – a relativa estabilidade na produção


sinalizada no trimestre explica o uso da capacidade instalada acima do nível de 50% para 40% das
empresas consultadas. Os 60% restantes disseram ter operado abaixo disso, mostrando a redução
das atividades no trimestre, comentada anteriormente.

Quanto ao nível de estoque de produtos finais – Para 76% das empresas da amostra houve
estabilidade e/ou redução nos níveis de estoque de produtos finais no trimestre, sendo de
estabilidade para 47% e de queda para 29% deles. Apenas 24% das empresas indicaram aumento
nos estoques de produtos finais. Tais resultados são próprios de mercado com demanda aquecida
mas menos acelerada, característico do 4º trimestre.

Para 66% dos empresários tais estoques estavam iguais ao planejado e para 19% estavam
abaixo do que se esperava para o trimestre. As indicações de estoques finais acima do planejado
foram de 15 % apenas, o que é compatível com as respostas anteriores.

Quanto aos estoques de insumos (matéria-prima e produtos intermediários) 46% das


empresas sinalizaram estabilidade e 33% quedas nos níveis de tais estoques. Para 21% dos
entrevistados houve aumento de estoques de tais insumos, sendo que para 6% deles, os aumentos
foram acentuados. Tais respostas são compatíveis com o nível de uso da capacidade instalada
registrado na pesquisa.

Os estoques de insumos estavam nos níveis esperados/planejados para 58% delas e apenas
18% indicaram estar acima do planejado, isto é, uso menor de insumos, o que significa menor

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produção. Para 24% da amostra os estoques ficaram abaixo do planejado, isto é, houve aumento de
uso e de produção, conseqüentemente.

Para praticamente a metade dos empresários da amostra (47%) houve estabilização do


quadro de pessoal com os empregos sendo mantidos neste 4º trimestre. O restante deles informou
que contrataram mais funcionários (22%), mas 31% deles sinalizaram que demitiram, mantendo
assim a sazonalidade de saldo negativo nos empregos industriais no 4º trimestre do ano.

A situação econômica das empresas nos quesitos margem de lucro, faturamento e liquidez,
no 4° trimestre, tiveram as seguintes respostas na pesquisa: para 50% dos entrevistados houve
redução na margem de lucro e para 32% a margem continuou a mesma do trimestre anterior e 18%
deles registraram aumento de lucratividade.

O faturamento no 4º trimestre aumentou para 27% e manteve estabilidade para 44%. Apenas
29% indicaram queda nas vendas, praticamente o mesmo percentual do trimestre anterior. As
respostas sobre o faturamento são também compatíveis com o quadro de estabilidade apontado
anteriormente.

Neste ponto, é importante registrar que a expectativa de forte queda de faturamento captada
nos resultados da pesquisa do 3º trimestre, não foi confirmada, mesmo contando com a
sazonalidade da produção no 4º trimestre, própria dos segmentos industriais – madeireiro,
sucroalcooleiro, têxtil, processamento de grãos e outros – que são os mais representativos da
economia mato-grossense.

Quanto à liquidez, o quadro sinalizado no 4º trimestre foi novamente de estabilidade para a


metade da amostra (50%) redução para 34% e de aumento para apenas 16% das empresas, mesmo
índice do 3º.trimestre.

A situação financeira no 4º trimestre, segundo a pesquisa, manteve-se estabilizada e/ou


melhorou para 70% das empresas, piorando para apenas 30% delas, o que também explica a
estabilidade apontada para o faturamento e para a liquidez.

Os empresários industriais da amostra, no quesito “processos” indicaram que os maiores


problemas das empresas no 4° trimestre de 2007 foram pela ordem de respostas: novamente a falta
de matéria prima (33%) como no 3º trimestre, a falta de mão-de-obra qualificada (17%), a falta de
capacidade produtiva (18%) e os problemas na distribuição dos produtos (12%).

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- 10 –
No quesito “mercado” os maiores problemas apontados no 4º trimestre foram: competição
acirrada (36%), custo elevado da matéria-prima (27%), falta de matéria-prima (17%), inadimplência do
cliente (18%) e a falta de demanda (15%). É relevante considerar as respostas vinculadas à matéria-
prima, ambas coerentes com os resultados anteriores, isto é, a falta do insumo correlacionada com o
aumento de preços.

Quanto aos “investimentos” a falta de financiamento de longo prazo e de capital de giro foram
novamente os maiores problemas enfrentados pelos empresários da amostra, com 87 % das
respostas.

Quanto aos “tributos” a elevada carga tributária continua liderando as indicações com 61%,
seguida da elevada taxa de juros com 34%. O cambio foi apontado como problema para apenas 4%
dos empresários entrevistados.

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- 11 –
O volume da produção de sua empresa registrou no 4º trimestre de 2007:

Queda Aumento
acentuada; 6% significativo;
11%

Queda; 18%

Aumento; 25%

Estagnou; 40%

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- 12 –
O nível médio de utilização da capacidade instalada de sua empresa no 4º
trimestre de 2007, variou de:

91% a 100% 2%

81% a 90% 2%

71% a 80% 11%

61% a 70% 14%

51% a 60% 11%

41% a 50% 3%

31% a 40% 12%

21% a 30% 9%

11% a 20% 11%

0% a 10% 25%

Observação: 02 dos entrevistados não informaram.

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- 13 –
Os estoques de produtos finais de sua empresa registraram, no 4º trimestre de
2007:

Queda Aumento
acentuada; acentuado;
5,75% 4,60%

Aumento;
19,54%
Queda; 22,98%

Estabilidade;
47,13%

Observação: 07 dos entrevistados não informaram.

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- 14 –
Os estoques de produtos finais no 4º trimestre de 2007 estavam:

70%
66%

60%

50%

40%

30%

20% 18%
14%

10%

1% 1%
0%
Muito acima Acima do Igual ao Abaixo do Muito abaixo
do planejado planejado Planejado planejado do planejado

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- 15 –
Os estoques de matérias- primas e de produtos intermediários de sua empresa
registraram no 4º trimestre de 2007:

Queda Aumento
acentuada; acentuado;
5,55% 5,55%

Aumento;
15,56%

Queda; 27,78%

Estabilidade;
45,56%

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- 16 –
Estes produtos estavam:

70,00%

60,00% 58,20%

50,00%

40,00%

30,00%
24,20%

20,00%
14,30%

10,00%
3,30%

0,00%
Muito acima do Acima do Igual ao planejado Abaixo do
planejado planejado planejado

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- 17 –
O número de empregados de sua empresa, neste 4º trimestre de 2007
apresentou:

Queda Aumento
acentuada; 4% acentuado; 6%

Aumento; 16%
Queda; 27%

Estabilidade;
47%

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- 18 –
Falando da situação econômica de sua empresa, o Sr. diria que no 4º trimestre
de 2007 a margem de lucro:

60,00%

50,00% 47,90%

40,00%

31,90%
30,00%

20,00% 18,10%

10,00%

2,10%
0,00%
Aumentou Manteve-se Reduziu-se Reduziu-se muito
inalterada

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- 19 –
Falando da situação econômica de sua empresa, o Sr. diria que no 4º trimestre
de 2007 o faturamento

50,00%

45,00% 44,10%

40,00%

35,00%

30,00% 29,00%
26,90%

25,00%

20,00%

15,00%

10,00%

5,00%

0,00%
Aumentou Manteve-se inalterada Reduziu-se

Observação: 01 dos entrevistados não informou.

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- 20 –
Falando da situação econômica de sua empresa, o Sr. diria que no 4º trimestre
de 2007 a liquidez

60,00%

49,50%
50,00%

40,00%

33,30%

30,00%

20,00%
16,10%

10,00%

1,10%
0,00%
Aumentou Manteve-se Reduziu-se Reduziu-se muito
inalterada

Observação: 01 dos entrevistados não informou.

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- 21 –
A situação financeira no 4º trimestre de 2007:

50,00%

45,00% 43,60%

40,00%

35,00%
29,80%
30,00%
26,60%
25,00%

20,00%

15,00%

10,00%

5,00%

0,00%
Melhorou Manteve-se inalterada Piorou

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- 22 –
Falando de "processos". Quais dos itens abaixo você considera que foram
problemas reais para sua empresa no 4º trimestre de 2007?

Falta de matéria
prima; 33,30%

Outros; 46,20%

Capacidade
produtiva;
Distribuição do 18,30%
produto; 11,80%

Observação: A quantidade de citações é superior à quantidade de observações devido às respostas


múltiplas (3 no máximo).

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- 23 –
Se outros quais?

Respostas Qt. cit. Freq.


Falta de mão - de - obra qualificada 15 36,59%
Não teve problema 9 21,95%
As diferenças entre produção 1 2,44%
Baixa qualidade de produto 1 2,44%
Carga tributaria muito elevada /concorrência desleal 1 2,44%
Desinformação da secretaria da fazenda. 1 2,44%
Devido os impostos estarem elevados 1 2,44%
Economia do Brasil 1 2,44%
Encargos, imposto 1 2,44%
Fábrica temos só 4 no Brasil, fica muito difícil 1 2,44%
Falta de trabalho qualificado 1 2,44%
Imigração de clientes para os Supermercados 1 2,44%
Impostos muito altos/concorrência 1 2,44%
Muita competitividade no mercado 1 2,44%
Não teve vendas esperadas 1 2,44%
Obra chuvas 1 2,44%
Queda da procura 1 2,44%
Situação econômica geral 1 2,44%
Taxa de cambio elevada/crise imobiliária dos EUA 1 2,44%
TOTAL OBS. 41 100%
Observação: 02 dos entrevistados não informaram.

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- 24 –
Falando de "mercado". Quais dos itens abaixo você considera que foram
problemas reais para sua empresa no 4º trimestre de 2007? (escolha até 3
itens)

Falta de
Outros; 8,50% demanda;
14,90%

Alto custo da
matéria prima;
26,60%

Competição
acirrada de
mercado; 36,20%

Inadimplência do
cliente; 18,10%

Falta de matéria
prima; 17,00%

Observação: A quantidade de citações é superior à quantidade de observações devido às respostas


múltiplas (3 no máximo).

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- 25 –
Se outros quais?

Respostas Qt. cit. Freq.


Não teve problemas na area 4 57,10%
Entrada de produtos de outros Estados 1 14,30%
Falta de representante 1 14,30%
Mão - de - obra sem qualificação 1 14,30%
TOTAL OBS. 7 100%
Observação: 01 dos entrevistados não informou.

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- 26 –
Quanto aos "investimentos". Quais vocês consideram que foram problemas
reais para sua empresa no 4º trimestre de 2007?

Outros; 19,50%

Falta de capital
de giro; 40,20%

Falta de
financiamento
em longo prazo;
47,10%

Observação: 03 dos entrevistados não informaram.

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- 27 –
Se outros quais?

Respostas Qt. cit. Freq.


Não teve problemas 5 35,714%
Falta da matéria prima 2 14,286%
Alta taxa de juros 1 7,143%
Ao temos previsão para ampliar 1 7,143%
Cursos 1 7,143%
Falta de investimentos 1 7,143%
Não se tem segurança na compra de matéria prima 1 7,143%
O meio ambiente com muita burocracia 1 7,143%
Pouca produtividade por fábrica 1 7,143%
TOTAL OBS. 14 100,000%

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- 28 –
Quanto aos "tributos". Qual você considera que foram problemas reais para
sua empresa no 4º trimestre de 2007?

Outros; 6,60%

Taxas de juros
elevadas;
34,10%

Elevada carga
tributária;
61,50%

Taxas de
câmbio; 4,40%

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- 29 –
Se outros quais?

Respostas Qt. cit. Freq.


Não teve problema nesse setor 2 40,00%
Encargos trabalhistas 1 20,00%
Falta de matéria prima de mercado 1 20,00%
Falta da madeira e a competição 1 20,00%
TOTAL OBS. 5 100%

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- 30 –
No 2º e 3° trimestre de 2007, sua empresa registrou (foi informado a resposta
da 2ª e 3° analise conjuntural) no volume de produção. Os estoques dos
produtos finais estiveram (foi informado a resposta da 2ª e 3° analise
conjuntural). O numero de empregados (foi informado a resposta da 2ª e 3°
analise conjuntural) ou seja a sua situação financeira (foi informado a resposta
da 2ª e 3° analise conjuntural).

A que o Sr.(a) atribui a mudança /permanência deste quadro:

SINDUSCON
O ano de 2007 foi muito generoso com a empresa
Falta de consumo da linha
Estamos com muita falta de mão - de - obra qualificada
Estamos atravessando um período de chuva, para as obras não e bom.
Tivemos que diminuir o nº de empregados, a situação financeira piorou.
Se o nosso governo nos ajudar vamos melhorar no momento estamos estagnado
Não estamos pensando em uma mudança no momento.

SINDIMEC
Devido às melhoras econômicas
Crise econômica da clientela
Atribuo a permanência do quadro à boa fase da economia
Falta de mão - de - obra qualificada
Melhorou situação de mercado geral
Estamos com dificuldade p/ encontrar mão - de - obra c/ qualificação
Melhorou
Atribuo ao movimento do mercado
A uma demanda maior de mercado além de uma ação comercial mais forte

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- 31 –
SINDUSMAD

Pela falta de demanda e mão - de - obra qualificada


Juros altos/Dólar alto/falta de demanda
Falta de matéria - prima
Falta de matéria - prima
Manteve o mesmo quadro de vendas
Baixa produção/dificuldade no comércio/falta de mão -de - obra qualificada
Está estável, com uma pequena queda
Estamos com uma grande burocracia do governo

SINVEST

Falta de compromisso de funcionários e falta de mão - de -obra qualificada.


Espaço de mercado muito pequeno.
Não se alterou.
Estamos passando por uma boa fase no momento.
A permanência seria mais por muita força de vontade.

SINDIMOVEL

Pela falta de mão de obra qualificada


Diminuição do volume de vendas e baixa produção
Está difícil porque os compensados estão somente em 4 distribuidoras
Muita concorrência de mercado e falta de capital de giro
Tivemos uma boa melhora apesar das taxas elevadas.

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- 32 –
SIAMT

Melhoria das vendas


Informo que esta é a primeira pesquisa
Não teve muita mudança
Estamos tentando uma melhora pois esta chegando a safra

SIAR

Baixa disponibilidade de matéria-prima dentro do Estado


Competição acirrada/custo de encargos elevados
Necessidade de produzir mais barato

SICCEMT

Tecnologia muito fraca


Não obteve o esperado consumo do produto
A empresa começa a caminhar pelas próprias pernas
Falta de equipamentos

SINECAL

Decorrente da melhoria na remuneração dos produtores/agricultores


As taxas elevadas nos prejudicam
Estamos enfrentando muita burocracia do meio ambiente

SIMPAM

Falta de apoio a categoria da panificação e falta de investimento adequado por parte do Governo
Mudanças
Estamos permanecendo porque temos confiança
Tivemos uma pequena mudança atribuída a nosso esforço

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- 33 –
SINDIFLORA

Não temos muita mudança


Questão cambial atrapalha bastante, considerando que quase 100%das empresas do nosso setor
ficam competindo no mercado interno. Custo Brasil alto, considerando M.O. com muitos direitos e
pouco qualificada.
Estamos tentando manter o numero de empregados

SINDIQUIMI

Insegurança da própria industria no pais


Acomodação de mercado
Cresceu com funcionários

SINDIREPA

Pouca procura/falta de mão - de - obra qualificada


Carga tributaria elevada
Encargos financeiros elevados/falta de mão - de - obra qualificada
Esta é a 2º pesquisa (esta tentando se manter)

SIMAS

Crise do setor imobiliário dos EUA


Devido a matéria - prima e demanda

SIMNO

Falta de matéria - prima/tributos altos


Chuva

SINCOP

Estamos passando um momento de falta de serviços


A excelência nos trabalhos executados

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- 34 –
SINDILAT

Aumento de produção

SIGEMT

Porque a nossa economia não sofre variações


Falta de planejamento

SINCREMAT

Informo que esta é a primeira pesquisa do mesmo


Mudança no mercado de Gás

SINDIFRIGO

Falta de matéria prima e mão de obra qualificada.

SINDIGESSO

Tivemos uma pequena queda

SINDIRECICLE

Houve aumento no faturamento final

SINDIMINÉRIO

Ás pesquisas da secretaria – mapa geológico - que foram realizadas.

SIMM
Não estamos muito confiantes no governo

SIA CÁCERES
Falta de mão – de - obra qualificada.

SINCURT
Otimismo

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- 35 –
BLOCO II – PERSPECTIVAS EMPRESARIAIS PARA OS PRÓXIMOS TRÊS
MESES

Para o 1º trimestre de 2008, as perspectivas são de aumento no faturamento para mais da


metade dos empresários entrevistados ( 54% ), de estabilidade nas vendas para 29% e de redução
para apenas 17% deles.

A pesquisa ainda registrou para o próximo trimestre, expectativa de estabilidade dos


empregos para mais da metade das empresas da amostra (55%) e 32% delas indicando novas
contratações. Apenas 13% dos entrevistados indicaram redução do quadro de pessoal.

Para o próximo trimestre, 46% dos empresários industriais do Estado esperam aumentar os
volumes de compras de matéria prima, 37% esperam manter o mesmo quantitativo e apenas 17%
deles sinalizam redução o que está compatível com o otimismo mostrado anteriormente.

Análise Conjuntural 4º Trimestre 2007 26 02 08


- 36 –
Com relação ao faturamento de sua empresa, quais as suas expectativas para
os próximos 03 meses:

Queda Aumento
acentuada; acentuado;
4,30% 7,40%

Queda; 12,80%

Aumento;
Estabilidade;
46,80%
28,70%

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- 37 –
Com relação ao número de empregados de sua empresa. Quais as
perspectivas para os próximos 03 meses?

Aumento
acentuado;
Queda; 8,50% 4,30%

Aumento;
31,90%

Estabilidade;
55,30%

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- 38 –
Quais as suas perspectivas com relação às compras de matéria-prima de sua
empresa para os próximos 3 meses?

Estabilidade;
37,20%
Aumento;
40,40%

Aumento Queda; 12,80%


acentuado; Queda
5,30% acentuada;
4,30%

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- 39 –
BLOCO III – EXPECTATIVAS DO EMPRESÁRIO

As expectativas dos empresários industriais quanto às condições gerais da economia


brasileira no 4º trimestre foram de estabilidade para 49%, de melhoria para 33% e de piora para
apenas 18% deles. Tais resultados foram melhores do que na pesquisa anterior, indicando aumento
de otimismo empresarial.

As condições gerais da economia estadual no 4º trimestre melhoraram para 41% dos


entrevistados, não se alteraram para 43% deles e apenas 16% sinalizaram condições piores,
praticamente os mesmos resultados da pesquisa anterior.

Para o próprio setor de atividades 32% dos entrevistados opinaram que houve melhoria de
condições no 4º trimestre, 41% indicaram que houve estabilidade e 27% apontaram que houve piora
no segmento de atuação da empresa.

Para o 1º trimestre de 2008, as expectativas para a economia nacional são de confiança para
77% dos empresários industriais pesquisados, de indiferença para 15% e de pessimismo para os 8%
restante, resultados bem melhores do que na pesquisa anterior e novamente acompanhando o
otimismo registrado pela CNI a nível nacional.

Tal cenário é ainda de maior otimismo para economia estadual, com 80% dos entrevistados
sinalizando estarem confiantes e muito confiantes, 12% indiferentes e apenas 8% pessimistas. Em
relação ao setor de atuação, também 74% deles sinalizam confiança, 13% estão indiferentes e 13%
continuam pessimistas.

É importante mostrar que na pesquisa passada, os índices de confiança eram menores, o que
sinaliza para o próximo trimestre, maior otimismo de nossos empresários, tanto para a economia
nacional quanto para a estadual e o setor de atuação.

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- 40 –
Segundo a maioria dos empresários na Análise Conjuntural do 3º trimestre, a
economia Brasileira manteve-se inalterada. O(a) Sr(a) diria que neste 4º
trimestre as condições gerais da:

Economia Brasileira:

Pioraram 18,10%

Não se alteraram 48,90%

Melhoraram 33,00%

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- 41 –
E as de Mato Grosso:

Pioraram muito 1%

Pioraram 15%

Não se alteraram 43%

Melhoraram 39%

Melhoraram
2%
muito

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- 42 –
E do seu setor de Atividades

Pioraram muito 2%

Pioraram 25%

Não se alteraram 41%

Melhoraram 30%

Melhoraram
2%
muito

Observação: 01 dos entrevistados não informou.

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- 43 –
Qual a sua expectativa para os próximos três meses (Janeiro, Fevereiro e
Março de 2008):

Com relação à economia Brasileira

67,00%

14,90%
9,60% 8,50%

Muito confiante Confiante Indiferente Pessimista

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- 44 –
Com relação à economia Mato-grossense

66,30%

14,10%
12,00%
7,60%

Muito confiante Confiante Indiferente Pessimista

Observação: 02 dos entrevistados não informaram.

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- 45 –
Com relação a seu setor de atividades

61,70%

12,77% 12,77% 11,70%

1,06%

Muito Confiante Indiferente Pessimista Muito


confiante pessimista

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- 46 –

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