You are on page 1of 167

José Jayme Moraes Junior

APOSTILA
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Apostila – Contabilidade de Custos

Autor: José Jayme Moraes Junior


- Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil;
- Professor de Contabilidade Geral e Análise das Demonstrações Contábeis do Curso
Cathedra (www.cathedranet.com.br);
- Bacharel em Engenharia de Telecomunicações pela USP;
- Bacharel em Ciências Navais pela Escola Naval;
- Pós-Graduando em Direito Tributário e Finanças Públicas pelo IDP (Instituto
Brasiliense de Direito Público);

- Aprovado em 5o lugar para o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal – Unidades


Centrais - AFRF-2005;
- Aprovado em 1o lugar nas provas objetivas e discursiva e em 7o lugar, após prova de
títulos, para o cargo de Técnico de Desenvolvimento e Administração do IPEA;
- Servidor Público Federal há 20 anos;
- Oficial da Marinha do Brasil durante 17 anos;
- Aprovado em 5o lugar no concurso para ingressar na Escola Naval.

Livros Publicados:
- 300 Questões Comentadas de Inglês – Editora Maximus – www.editoramaximus.com.br
- Finanças Públicas – Editora Campus – em parceria com o Prof. Carlos André –
www.editoracampus.com.br

Cursos Online Publicados:


- Curso de Contabilidade Geral e Custos em Exercícios – ICMS/RJ – 2008 - Cathedra
EAD – www.cathedranet.com.br e clique em “Ensino à Distância”
- Curso de Contabilidade Geral – Módulo Básico – 2008 - Cathedra EAD –
www.cathedranet.com.br e clique em “Ensino à Distância”
- Artigos de Contabilidade Geral – 2008 – www.euvoupassar.com.br
- Curso de Contabilidade Geral e Custos em Exercícios – ICMS/RJ – 2007 - Ponto dos
Concursos
- Curso de Análise das Demonstrações Contábeis – 2007 - Pontos dos Concursos
- Curso de Contabilidade de Custos – CESPE – 2007 - Ponto dos Concursos
- Curso de Contabilidade Geral em Exercícios – CESPE – 2007 - Ponto dos Concursos
- Curso de Contabilidade Geral em Exercícios – ESAF – Ponto dos Concursos

e-mail: jjmoraesjr@ig.com.br

2008

Prof. José Jayme Moraes Junior 2


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Conteúdo Programático

1. Sistemas de custos: terminologia aplicada à Contabilidade de Custos,


terminologia em entidades não industriais.
2. Classificação de custos.
3. Custos diretos: custos fixos e variáveis.
4. Distinção entre custos e despesas.
5. Custos indiretos: alocação e determinação da base para alocação.
6. Custos indiretos: custos fixos e variáveis.
7. Métodos de custeio: por absorção, direto ou variável e ABC (Custeio
Baseado por Atividades). Definição, principais características,
diferenciação, vantagens e desvantagens de cada método.
8. Exercícios de Fixação. Gabarito e Gabarito Comentado.

1. Sistemas de custos: terminologia aplicada à Contabilidade de Custos.

1.1.Introdução
Com o advento da Revolução Industrial e a conseqüente proliferação das indústrias, a
Contabilidade precisava adaptar os procedimentos de apuração do resultado em empresas comerciais,
que simplesmente revendiam as mercadorias, para as indústrias, que compravam matérias-primas e
utilizavam os fatores de produção para transformá-las em produtos destinados à venda.

A primeira solução encontrada foi transformar a apuração do resultado das empresas


comerciais, com a substituição do item “Compras” pelo pagamento de fatores que faziam parte da
produção, como, matérias-primas consumidas, salários dos trabalhadores da produção, energia
elétrica e combustíveis utilizados, ou seja, todos os gastos que foram efetuados na atividade
industrial, também conhecidos como custos de produção. Com isso, surgiu um novo ramo da
Contabilidade, denominado Contabilidade de Custos.

Fórmulas utilizadas pelas empresas comerciais:

CMV = EI + C – EF

LB = V - CMV

Onde:
EI = Estoque Final
C = Compras
EF = Estoque Final

LB = Lucro Bruto
CMV = Custo das Mercadorias Vendidas

Lucro Bruto (LB)


(-) Despesas
- Comerciais
- Administrativas
- Financeiras
(=) Resultado Líquido

Prof. José Jayme Moraes Junior 3


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

A Contabilidade de Custos, nos primórdios, teve como principal função avaliar os estoques
das indústrias, visto que é um procedimento muito mais complexo do que nas empresas comerciais,
pois envolve diversos fatores, tais como, pagamento de salários dos trabalhadores da produção,
aquisições e utilização de matéria-prima, etc. Um outro problema que complicava o cálculo dos
estoques das empresas industriais é que os gastos da produção deveriam ser incorporados aos
estoques das indústrias durante o processo de produção. Além disso, por ocasião do encerramento do
exercício e da elaboração do balanço patrimonial, haverá dois tipos de estoques: o estoque de
produtos em elaboração (produtos que ainda não estão acabados) e o estoque de produtos acabados
(produtos prontos para a venda).

As fórmulas utilizadas pelas empresas industriais ficaram então, da seguinte forma:

CPV = EI + GP – EF

LB = V – CPV

Onde:

CPV = Custo dos Produtos Vendidos


EI = Estoques Iniciais de produtos em elaboração e de produtos acabados
GP = Gastos na Produção
EF = Estoques Finais de produtos em elaboração e de produtos acabados

LB = Lucro Bruto
V = Vendas

Lucro Bruto (LB)


(-) Despesas
- Comerciais
- Administrativas
- Financeiras
(=) Resultado Líquido

Pela fórmula de custo dos produtos vendidos, percebe-se que os gastos de produção do
período foram totalmente absorvidos, ou pelos estoques finais de produtos ou pelo custo dos produtos
vendidos, sendo denominado, por isso, de custeio por absorção (custeio = forma de apurar custos).

O custeio por absorção está baseado nos seguintes princípios contábeis:

Princípio do Registro pelo Valor Original: os estoques e o resultado das indústrias são
avaliados pelo custo histórico, não sendo corrigidos quando há variação no preço dos fatores
de produção entre a aquisição e a elaboração do balanço patrimonial.

Princípio da Competência: todos os gastos com a produção que não tiverem correspondência
com as receitas obtidas pela empresa devem ser incorporados ao valor dos estoques (custeio
por absorção).

Prof. José Jayme Moraes Junior 4


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

1.2.Terminologia Aplicada à Contabilidade de Custos

1.2.1. Gasto

Gasto corresponde ao consumo de um ativo pela empresa com o objetivo de obtenção de


um bem ou serviço e é representado pela entrega ou promessa de entrega de bens ou direitos. O fato
gerador com gasto se concretiza quando os bens ou serviços adquiridos são prestados e,
conseqüentemente, passam a ser propriedade da empresa. Normalmente, um gasto implica em
desembolso, embora o desembolso possa ser diferido no tempo em relação ao gasto.

Exemplos:

Gastos com mão-de-obra (salários e encargos sociais)


Gastos com aquisição de mercadorias para revenda
Gastos com aquisição de matérias-primas para industrialização
Gastos com aquisição de máquinas
Gastos com aquisição de equipamentos
Gastos com o consumo de energia elétrica
Gastos com aluguéis de instalações
Gastos com reorganização administrativa
Gastos com desenvolvimento de produtos

1.2.2. Desembolso
Corresponde ao pagamento efetuado devido a aquisição de um bem ou serviço, podendo
ocorrer concomitantemente com o gasto, quando o pagamento é a vista, ou posteriormente ao gasto,
quando o pagamento é a prazo.

1.2.3. Tipos de Gastos


Os gastos podem ser divididos em:

- Investimentos;
- Custos; ou
- Despesas.

1.2.3.1. Investimentos
Corresponde ao gasto com um bem ou serviço ativado em função de vida útil ou de
benefícios atribuíveis a períodos futuros.

Exemplos:

Aquisição de móveis e utensílios


Aquisição de imóveis
Despesas pré-operacionais
Aquisição de marcas e patentes
Aquisição de matérias-primas (*1)
Aquisição de material de escritório

Prof. José Jayme Moraes Junior 5


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(*1) O gasto com a aquisição de matérias-primas adquiridas pela empresa e que ainda
não foram utilizadas no processo de produção de bens ou serviços é considerado um
investimento.

Os investimentos podem ser de diversas naturezas e de períodos de ativação variados: a


matéria prima é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante, a máquina é
um gasto que se transforma num investimento permanente, as ações adquiridas de outras empresas
são gastos classificados como investimentos circulantes ou permanentes, dependendo da intenção que
levou a sociedade à aquisição.

1.2.3.2. Custo
Corresponde ao gasto com bens ou serviços que serão utilizados na produção de outros
bens ou serviços, ou seja, são gastos relacionados à atividade de produção.

Exemplos:

Salários e encargos sociais dos funcionários que trabalham na produção


Matéria-prima utilizada no processo produtivo (*2)
Combustíveis e lubrificantes utilizados nas máquinas da fábrica
Aluguéis das instalações da fábrica
Seguro das instalações da fábrica
Seguros do maquinário utilizado na produção
Depreciação dos equipamentos utilizados na produção
Gastos com manutenção das máquinas utilizadas na produção

(*2) No momento que as matérias-primas adquiridas pela empresa passam a ser


utilizadas no processo produtivo de bens ou serviços, deixam de ser consideradas
investimentos (classificados no Ativo Circulante – Estoque de Matérias-Primas) e
passam a ser consideradas custos de produção. A matéria-prima foi um gasto na sua
aquisição que imediatamente se tornou investimento, e assim, ficou durante o tempo de sua
estocagem, sem que aparecesse nenhum custo associado a ela. No momento de sua utilização
na fabricação de um bem, surge o custo da matéria-prima como parte integrante do bem
elaborado. Este, por sua vez, é de novo um investimento, já que fica ativado até sua venda;

A energia elétrica utilizada na fabricação de um bem qualquer é gasto (na hora de seu
consumo) que passa imediatamente para custo, sem transitar pela fase de investimento;

A máquina provocou um gasto na sua entrada, tornando investimento e parceladamente


transformado em custo (depreciação), na medida em que é utilizada no processo de produção
de utilidades.

Lançamentos:

Na aquisição de matérias-primas pela indústria:

Estoque de Matérias-Primas (Ativo Circulante)


a Fornecedores (Passivo Circulante)

Prof. José Jayme Moraes Junior 6


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Na utilização de matérias-primas no processo produtivo:

Matéria-Prima (Custo)
a Estoque de Matérias-Primas (Ativo Circulante)

Algumas outras definições de custo:

a) Custo é um gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou


serviços. São insumos de bens de capitais ou serviços efetuados para execução de
determinados objetos (Eliseu Martins);

b) Custos são insumos de capitais, bens ou serviços, efetuados para consecução de


determinados objetivos. Estes insumos assumem, primeiramente, uma expressão física e se
traduzem, posteriormente, pela expressão monetária dos mesmos. Assim, melhor definindo,
"custo de um bem ou serviço, é a expressão monetária dos insumos físicos realizados na
obtenção daquele bem ou serviço, considerando-se o total retorno dos capitais empregados,
em termos de reposição." (Olivio Koliver)

c) Custo é o consumo de um fator de produção, medido em termos monetários para a obtenção


de um produto, de um serviço ou de uma atividade que poderá ou não gerar renda (...).

d) O custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento
da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou
execução de um serviço.

1.2.3.3. Despesa
Despesas são gastos com bens ou serviços não utilizados nas atividades produtivas e
consumidos com a finalidade de obtenção de receitas. Ou seja, as despesas são itens que reduzem
o patrimônio e que possuem a característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de
receitas.

Logo, pode-se concluir que as empresas têm despesas para gerar receitas e têm custos para
produzir seus bens e serviços.

Entretanto, normalmente, nem sempre é fácil distinguir custos e despesas. Para facilitar a sua
compreensão, podemos adotar a seguinte regra: custos são todos os gastos realizados até que o
produto fique pronto; a partir deste ponto, todos os gastos passam a ser despesas.

Por exemplo, os gastos com a embalagem de um determinado produto podem ser custos se
realizados no âmbito do processo produtivo (o produto é vendido embalado); e podem ser despesas se
realizados após a produção (o produto pode ser vendido com ou sem embalagem).

A comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto que se torna imediatamente uma despesa.

O computador da secretária do diretor financeiro, que fora transformado em investimento, tem


uma parcela reconhecida como despesa (depreciação), sem transitar pelo custo.

Logo, todas as despesas são ou foram gastos, porém, alguns gastos muitas vezes não se
transformam em despesas. Por exemplo: terrenos, que não são depreciados, ou só se transforma em
despesa quando de sua venda.

Prof. José Jayme Moraes Junior 7


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Segundo a Resolução no 750/93 do CFC, que trata dos Princípios Fundamentais de


Contabilidade, as despesas consideram-se incorridas:

a) quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua


propriedade para terceiros;

b) pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo;

c) pelo surgimento de um passivo sem correspondente ativo.

Há que se ressaltar que todos custos que estão incorporados nos produtos acabados da
indústria são reconhecidos como despesas (apropriação em conta de resultado) no momento da venda
desses produtos.

Por exemplo, o equipamento usado na fábrica, que fora gasto transformado em investimentos
e posteriormente considerado parcialmente como custo torna-se, na venda do produto feito, uma
despesa.

Outros Exemplos:

Salários e encargos sociais do pessoal de vendas


Salários e encargos sociais do pessoal da administração da indústria
Energia elétrica consumida nas instalações da administração da indústria
Gastos com combustíveis e refeições do pessoal de vendas
Conta telefônica da administração e do pessoal de vendas
Aluguéis e seguros das instalações da administração da indústria

Os encargos financeiros incorridos pela empresa, independentemente de sua origem (por


exemplo: decorrente da aquisição de insumos para a produção), são sempre considerados despesas.

Prof. José Jayme Moraes Junior 8


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Conceitos importantes:

Etapas:

1 – A empresa realiza um gasto, que corresponde a um aumento das obrigações


e/ou diminuição do ativo.

2 – O gasto pode ser:

- Investimento: compra de matéria-prima; aquisição de bens do


imobilizado.

- Consumo Direto: pagamento da conta de energia elétrica.

3 – Investimento: por exemplo, a matéria-prima que, no momento de sua


compra era um investimento, passou a ser considerada como um custo no
momento de sua utilização na produção e, posteriormente, torna-se uma despesa
quando o produto fabricado for vendido.

4 – Gastos de consumo direto: classifica-se inicialmente como despesas, podendo


ser diretamente apropriados no resultado do exercício, caso não participem do
processo produtivo. Caso contrário, isto é, se participarem do processo
produtivo, serão considerados custos e, posteriormente, despesas, quando da
apuração do resultado do exercício.

Resumindo: primeiro surge o gasto, e, posteriormente, a despesa, que pode ser


classificada diretamente do resultado do exercício, ou como um custo que se
transformará em despesas quando da apuração do resultado do exercício,
segundo os princípios fundamentais da contabilidade.

1.2.4. Perda
As perdas correspondem a gastos não intencionais decorrentes de fatores externos,
fortuitos (perdas anormais) ou da atividade normal da empresa (perdas normais).

Todo processo produtivo pode gerar restos decorrentes da atividade desenvolvida


(previsionais), que são considerados normais à atividade, e, por conseqüência englobam o custo do
produto fabricado. As perdas normais com matérias-primas integram o custo de produção do
período.

Contudo, as perdas anormais, como as provenientes de erros de produção, incêndios,


obsolescência, erros humanos etc., são consideradas despesas do período, sendo contabilizadas como
tal, incidindo diretamente no resultado do exercício, não sendo ativadas (não compõem os custos dos
produtos, simplesmente reduzem o resultado do período).

Prof. José Jayme Moraes Junior 9


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Exemplos:

O gasto de mão-de-obra durante um período de greve, por exemplo, é uma perda (despesa).

O material deteriorado por um defeito anormal de um equipamento provoca uma perda


(despesa).

1.2.5. Receita

É a entrada de elementos para o ativo sob forma de dinheiro ou de direitos a receber,


correspondente normalmente à venda de bens ou serviços.

A receita, pelo Princípio da Competência, é considerada realizada no momento em que há a


venda de bens e direitos da entidade, com a transferência da sua propriedade para terceiros, efetuando
estes o pagamento em dinheiro ou assumindo compromisso firme de fazê-lo no prazo certo.

Nas entidades em que a produção demanda largo espaço de tempo, deve ocorrer o
reconhecimento gradativo da receita, proporcionalmente ao avanço da obra.

Exemplo: um estaleiro que produz navios pode levar vários anos até terminar a obra, ou seja,
a receita deve ser lançada na medida em que as etapas vão sendo cumpridas.

Segundo o Princípio da Competência, as receitas consideram-se realizadas:

a) nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou


assumirem compromisso firme de efetuá-lo, quer pela investidura na propriedade
de bens anteriormente pertencentes à entidade, quer pela fruição de serviços por
estas prestados;

b) quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o


motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou
maior;

c) pela geração natural de novos ativos, independentemente da intervenção de


terceiros;

d) no recebimento efetivo de doações e subvenções.

As receitas, assim como as despesas, podem ser classificadas em operacionais (decorrentes da


atividade da entidade) e não operacionais (consideradas eventuais).

1.2.6. Ganho
Corresponde ao resultado líquido favorável resultante de transações ou eventos não
relacionados as operações normais da entidade.

Exemplo: Ganho na alienação de bens do ativo imobilizado.

Prof. José Jayme Moraes Junior 10


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

1.2.7. Lucro/Prejuízo

Diferença positiva (lucro) e/ou negativa (prejuízo) entre receitas e despesas/custos,


ganhos e perdas.

1.2.8. Custeio
É o método utilizado para apropriação dos custos, diretos e indiretos, aos produtos.

1.2.9.Custear
“Significa coletar, acumular, organizar, analisar, interpretar e informar custos e dados de
custos, com o objetivo de auxiliar a gerência da empresa”. (LEONE, G. G. Sistemas de Custeamento.
In: Custos. Planejamento, Implantação e Controle. P. 229)

Exemplos:

Classificação dos Gastos:

1. Compra de computadores à vista: desembolso; investimento.


2. Compra de mercadorias a prazo: investimento.
3. Compra de matérias-primas a prazo: investimento.
4. Transferências de matérias-primas do estoque para a produção: custo.
5. Pagamento de prêmios de seguros, cobrindo a fábrica e os imóveis da administração, com
vigência de um ano, a partir da contratação: investimento, desembolso.
6. Apropriação mensal do seguro da fábrica à produção: custo.
7. Apropriação mensal do seguro da administração: despesa.
8. Pagamento de energia elétrica relativa às instalações industriais: custo, desembolso.
9. Pagamento de energia elétrica relativa ao imóvel da administração: despesa, desembolso.
10. Apropriação de salários e encargos sociais do pessoal da administração e de vendas: despesa.
11. Apropriação de salários e encargos sociais do pessoal da produção: custo.
12. Pagamento de encargos financeiros relativos à compra de matérias-primas: despesa,
desembolso.
13. Pagamento de taxas bancárias: despesa, desembolso.
14. Apropriação, à produção, de honorários da diretoria industrial: custo.
15. Despesas à vista com refeições do pessoal da fábrica: custo, desembolso.
16. Despesas à vista com refeições do pessoal da administração e de vendas: despesa,
desembolso.
17. Depreciação de móveis e utensílios da área administrativa e da área comercial: despesa.
18. Depreciação de móveis e utensílios da área de produção: custo.
19. Pagamento de frete sobre matérias-primas (incorporam-se ao valor dos bens comprados):
investimento, desembolso.
20. Pagamento de frete de produtos vendidos pela fábrica: despesa, desembolso.
21. Constituição de provisão para décimo-terceiro salário e férias do pessoal da produção: custo.
22. Constituição de provisão para décimo-terceiro salário e férias do pessoal da administração e
de vedas: despesa.
23. Danificação de matérias-primas em função de incêndio: perda, despesa.
24. Gasto (já pago) com mão-de-obra da fábrica em um período de greve: perda, despesa.
25. Perda de matérias-primas em um processo normal de produção: perda, custo.
26. Embalagem utilizada em produto no decorrer do processo de produção: custo.
27. Embalagem utilizada em produto após o processo de produção: despesa.

Prof. José Jayme Moraes Junior 11


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

1.3. Terminologia em entidades não industriais


De acordo com Eliseu Martins, em seu livro de Contabilidade de Custos:

“Pela própria definição de custo, podemos entender, ainda mais sabendo da origem
histórica, por que se generalizou a idéia de que Contabilidade de Custos se volta
predominantemente para a indústria. É aí que existe a produção de bens e onde a necessidade
de seu custeamento se torna presença obrigatória.

Em inúmeras empresas de serviços, todavia, passou-se a utilizar seus princípios e suas


técnicas de maneira apropriada em função da absoluta similaridade de situação,
principalmente nas entidades em que se trabalha por projeto (empresas de engenharia,
escritórios de auditoria, de planejamento, etc).

Já em muitas outras empresas, tais como entidades comerciais e financeiras, utiliza-se


a mesma expressão Contabilidade de Custos, quando, à primeira vista, só existem despesas.
Mas é fácil entender que a generalização desta terminologia se deve não só ao uso das
técnicas daquela disciplina, como talvez principalmente à idéia de que tais entidades são
produtoras de utilidades, e assim possuem custos. São custos que imediatamente se
transformam em despesas, sem que haja a fase de Estocagem, como no caso da indústria de
bens, mas de qualquer forma não deixa de ser apropriada a terminologia.

Portanto, é perfeitamente idêntica a terminologia nessas empresas. Por exemplo, o


serviço de câmbio de um Banco faz aparecer gastos que se transformam em custo de um
serviço que se torna imediatamente uma despesa.

Assim há nessas situações certa sofisticação e refinamento da separação das diversas


fases.

A palavra custo também significa o preço original de aquisição de qualquer bem ou


serviço, inclusive leigamente; daí se falar em “custo de uma obra”, “custo de um automóvel
adquirido”, “custo de uma consulta”, etc.

Contudo, quando se fala em “Contabilidade de Custos”, estamos nos referindo apenas


aos bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços.”

Prof. José Jayme Moraes Junior 12


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

2. Classificação de custos, custos diretos (fixos e variáveis), distinção entre custos e


despesas e custos indiretos (alocação e determinação da base para alocação, custos
indiretos fixos e variáveis)

2.1. Classificação dos Custos e das Despesas

A distinção entre os custos deve seguir o método adotado pela empresa, ou seja, a se a
empresa utiliza o método direto, os custos serão divididos em custos fixos e custos variáveis. Por
outro lado, se a empresa utilizar o método da absorção, os custos são classificados em custos
diretos e custos indiretos.

Os custos podem ser classificados da seguinte maneira:

2.1.1. Em relação à apropriação aos produtos fabricados


Os custos, em relação à apropriação aos produtos fabricados, podem ser divididos em custos
diretos e custos indiretos.

2.1.1.1. Custos Diretos


Custos diretos são aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos
fabricados, isto é, são custos que podem ser identificados e diretamente apropriados a um
produto, uma linha de produto, um centro de custo ou um departamento, no momento de sua
ocorrência, pois há uma medida objetiva e precisa de seu consumo.

Exemplos:

- Matéria-prima: a empresa sabe exatamente a quantidade de matéria-prima utilizada


na fabricação de uma unidade de determinado produto. Ou seja, conhecendo-se o preço
da matéria-prima, o custo decorrente está associado diretamente ao produto.

- Mão-de-obra direta: são os custos com os funcionários que trabalham diretamente na


produção, ou seja, como se conhece o tempo que cada um trabalhou e preço de sua
mão-de-obra, é possível apropriar estes custos diretamente ao produto.

- Material de embalagem

- Depreciação de equipamento, quando o equipamento é utilizado para produzir apenas


um tipo de produto.

- Energia elétrica consumida pelas máquinas da produção, quando for possível saber
quanto foi consumido na fabricação de cada produto.

Resumindo, os custos e despesas diretos são todos os elementos de custo que podem ser
individualizados em relação ao produto fabricado, ou seja, se identificam ao produto. A matéria-
prima, a mão-de-obra direta e a embalagem (quando componente do produto acabado), na área
industrial e o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços e o Imposto de Produtos
Industrializados e o Imposto sobre Serviços, bem como Comissões sobre Vendas, na área comercial,
constituem exemplos de custos e despesas diretos, respectivamente.

Prof. José Jayme Moraes Junior 13


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Obs: despesas diretas são as que podem ser facilmente quantificadas e apropriadas em relação
às receitas de vendas e de prestação de serviços.

Exemplos: para cada bem vendido é possível identificar o custo incorrido em sua aquisição ou
produção, os impostos incidentes sobre o faturamento etc.

2.1.1.2. Custos Indiretos


Custos indiretos são aqueles que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem
apropriados a determinado produto, ou seja, são custos apropriados indiretamente aos
produtos. Necessitam, portanto, de algum critério de rateio para a sua alocação.

Atribui-se parcelas de custos a cada tipo de bem ou função por meio de critérios de rateio. É
um custo comum a muitos tipos diferentes de bens, sem que se possa separar a parcela referente a
cada um, no momento de sua ocorrência.

Exemplos:

- Materiais indiretos (como cola e verniz consumidos na fabricação de móveis).

- Salários da mão-de-obra indireta (chefia, supervisão, operários que cuidam da manutenção


de equipamentos).

- Demais custos de fabricação (seguros, impostos, aluguel da fábrica).

- Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de um produto.

- Gastos com a limpeza da fábrica.

- Energia elétrica que não pode ser associada a algum produto.

Mão-de-obra indireta: é representada pelo trabalho nos departamentos auxiliares nas indústrias ou
prestadores de serviços e que não são mensuráveis em nenhum produto ou serviço executado.

Materiais indiretos: são materiais empregados nas atividades auxiliares de produção, ou cujo
relacionamento com o produto é irrelevante. São eles: graxas e lubrificantes, lixas etc.

Outros custos indiretos: são os custos que dizem respeito à existência do setor fabril. Exemplo:
depreciação, seguros contra incêndios da fábrica, transporte e refeições da mão-de-obra etc.

Há que se ressaltar que se a empresa produz apenas um produto, todos os seus custos são
diretos.

Um outro ponto importante: há determinadas situações em que o custo é direto, mas, é


de tão pequeno valor que não compensa o trabalho de associá-lo a cada produto. Neste caso,
estes custos, apesar de serem diretos, são considerados custos indiretos. Exemplo: gastos com
cola e graxa na fabricação de sapatos.

Prof. José Jayme Moraes Junior 14


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Abaixo, há alguns critérios para alocação dos custos indiretos de fabricação:

Custo Indireto de Fabricação Critério


Depreciação máquinas Quantidades produzidas ou tempo de utilização das máquinas
Mão-de-obra indireta Tempo de utilização da mão-de-obra direta
Aluguel Área ocupada pelos departamentos
Energia elétrica Consumo efetivo
Depreciação dos prédios Área ocupada pelos departamentos

2.1.2. Em relação aos níveis de produção


Os custos, em relação aos níveis de produção, podem ser divididos em custos fixos, custos
variáveis, custos semivariáveis e custos semifixos.

2.1.2.1. Custos Fixos


Custos fixos são aqueles cujos valores permanecem inalterados, independentemente do
volume de produção da empresa. São os custos que permanecem constantes dentro de determinada
capacidade instalada, independente do volume de produção, ou seja, uma alteração no volume de
produção para mais ou para menos não altera o valor total do custo. Exemplo: salário dos chefes,
aluguel, seguros etc.

Os custos fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas podem variar ao longo do
tempo. O exemplo característico é o aluguel de imóvel ocupado por indústria, cujo valor mensal é o
mesmo em cada período, independentemente do volume produzido. Mesmo quando o valor do
aluguel é reajustado, o custo continua fixo porque houve apenas uma atualização do valor contratado,
em função da desvalorização do poder aquisitivo da moeda.

Outro exemplo é a depreciação calculada pelo método das cotas constantes, em que o valor de
cada período é sempre o mesmo independentemente do volume produzido pelo equipamento que esta
sofrendo depreciação.

Características dos custos fixos:

a) o valor total permanece constante dentro de determinada faixa da produção;

b) o valor por unidade produzida varia à medida que ocorre variação no volume
de produção, por tratar de um valor fixo diluídos por uma quantidade maior;

c) sua alocação para os departamentos ou centros de custos necessita na maioria


das vezes, de critérios de rateios determinados pelo contador de custos;

d) a variação dos valores totais pode ocorrer em função de desvalorização da


moeda ou por aumento/redução significativa do volume de produção.

Custos fixos de um período Volume de produção Custos fixos por unidade


$ 20.000,00 5.000 unidades $ 4,00
$ 20.000,00 10.000 unidades $ 2,00
$ 20.000,00 20.000 unidades $ 1,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 15


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Os custos fixos podem ser subdivididos em custo fixo de capacidade e custo fixo operacional:

- Custo Fixo de Capacidade - é o custo relativo às instalações da empresa e reflete


a própria capacidade instalada, como depreciação, amortização etc.

- Custo Fixo Operacional - é o relativo as operações das instalações da


companhia, como seguro, imposto predial etc.

Obs: Despesas fixas: são as despesas que permanecem constantes, independentemente do


volume de vendas ou de prestação de serviços.

2.1.2.2. Custos Variáveis


Os custos variáveis são aqueles cujos valores são alterados em função do volume de
produção da empresa, ou seja, quanto maior o volume de produção, no período, maior será o custo
variável (os custo variáveis variam direta e proporcionalmente com o volume).

Características dos custos variáveis:

a) seu valor total varia na proporção direta do volume de produção;

b) o valor é constante por unidade, independentemente da quantidade produzida;

c) a alocação aos produtos ou centros de custos é, normalmente, feita de forma direta,


se a necessidade de utilização de critérios de rateios.

Produção Consumo no período Consumo total de gasolina

10.000 unidades 1 litro 10.000 litros


15.000 unidades 1 litro 15.000 litros
20.000 unidades 1 litro 20.000 litros

Exemplos:

- Matéria-prima consumida por unidade de produto;

- Materiais indiretos consumidos por unidade de produto;

- Depreciação dos equipamentos quando for calculada em função das


horas/máquina trabalhadas.

- Gastos com horas-extras na produção.

Obs: Despesas variáveis: são as despesas que variam proporcionalmente às variações no volume
das receitas. Exemplos: impostos sobre faturamento, comissões sobre venda e serviços.

2.1.2.3. Custos Semivariáveis


Os custos semivariáveis são custos que variam com o nível de produção, mas possuem uma
parcela fixa, mesmo que nada seja produzido, ou seja, são os custos variáveis que não
acompanham linearmente a produção, mas aos saltos, mantendo-se fixos dentro de estreitos limites.

Prof. José Jayme Moraes Junior 16


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Um exemplo de custo semivariável e a conta de energia elétrica, visto que há uma taxa
mínima mesmo que não ocorra nenhum consumo, embora o valor total da conta dependa do consumo
de energia da empresa.

2.1.2.4. Custos Semifixos ou Custos por Degraus


Os custos semifixos são custos que são fixos em determinada faixa de produção, mas que
variam quando há uma mudança desta faixa.

Um exemplo de custo semifixo é a necessidade de supervisores da produção, conforme quadro


abaixo, ou seja, o custo dos supervisores é fixo (R$ 70.000,00) com uma produção de até 50.000
unidades, mas, se a empresa passar a produzir 70.000 unidades, o custo dos supervisores aumentará
para R$ 140.000,00:

Produção Necessidade de Supervisores Custos (Salários + Encargos)

0 – 50.000 unidades 1 70.000,00


50.001 – 100.000 unidades 2 140.000,00
100.001 – 200.000 unidades 3 210.000,00

Exemplos:

- Consumo de material direto na produção: custo direto e variável.

- Consumo de materiais indiretos na produção: custo indireto e variável.

- Seguro da fábrica: custo indireto e fixo.

- Mão-de-obra utilizada na manutenção de máquinas: custo direto e fixo.

2.1.2.5. Despesas Fixas e Variáveis


As despesas fixas independem do volume de vendas e as despesas variáveis variam
proporcionalmente ao volume de vendas. Por exemplo, as comissões pagas aos vendedores são
consideradas despesas variáveis, pois o seu valor é função do volume de vendas, enquanto que o
aluguel do escritório da administração é uma despesa fixa, que deve ser paga independentemente do
volume de vendas.

2.2. Outras Terminologias de Custos e Despesas

2.2.1. Custos de Produção


São os custos incorridos no processo produtivo em um determinado período de tempo.
Os custos de produção são compostos das matérias primas, da mão-de-obra direta e dos custos
indiretos de fabricação, assim detalhados:

- Matérias-primas: correspondem aos materiais diretamente aplicados para a obtenção de um


produto final.

- Mão-de-obra direta: elemento utilizado para a transformação dos materiais diretos em


produto. A mão-de-obra direta, bem como os respectivos encargos sociais podem ser

Prof. José Jayme Moraes Junior 17


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

claramente identificados com o volume operacional das atividades (unidades produzidas,


horas-máquinas ou horas-homens).

- Custos indiretos de fabricação: gastos que não são identificáveis diretamente aos portadores
finais. Exemplo: aluguel, mão-de-obra indireta, manutenção etc.

Custo de Produção = MD + MOD + CIF

Onde,

MD = Materiais diretos (Ex: matéria-prima; materiais secundários


apropriados diretamente ao produto, material de embalagem).

MOD = Mão-de-obra direta

CIF = Custos indiretos de fabricação

2.2.2. Outras despesas


Além dos custos de produção, a empresa incorre em gastos de períodos, que são propriamente
despesas complementares de natureza não industrial.

Estas despesas são absorvidas totalmente na apuração do resultado, à medida que vão
acontecendo e são classificadas, quanto a função em:

a) DESPESAS COMERCIAIS
- comissões de vendedores
- salários de vendedores
- viagens e estadias
- propaganda e promoção
- aluguel de escritórios regionais
- outras

b) DESPESAS ADMINISTRATIVAS
- aluguel
- salários administrativos
- honorários de diretores
- telefone, água, luz
- material de expediente
- leasing de equipamentos de escritório
- outros

c) DESPESAS FINANCEIRAS
- juros moratórios
- juros bancários
- IOF
- comissões
- outros

Prof. José Jayme Moraes Junior 18


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

d) QUANTO A NATUREZA
- matéria-prima
- mão-de-obra direta
- mão-de-obra indireta
- aluguel
- material de limpeza
- depreciação
- outros

e) QUANTO AO DESTINO
- custos de produção
- custos de administração
- custos de comercialização

2.2.3. Custo dos Produtos Vendidos (CPV)


Corresponde ao valor dos gastos incorridos no processo de produção dos bens que foram
sacrificados para que a empresa gerasse receita de vendas de produtos.

2.2.4. Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)


Corresponde ao valor dos gastos incorridos no processo de aquisição dos bens que foram
sacrificados para que a empresa gerasse receitas de vendas de mercadorias.

2.2.5. Custo dos Serviços Prestados (CSP)


Corresponde ao valor dos gastos incorridos no processo de prestação dos serviços para que a
empresa gerasse receita de prestação de serviços.

2.2.6. Centro de Custos


É a menor unidade de acumulação de custos, sendo representada por homens, máquinas e
equipamentos de características semelhantes que desenvolvem atividades homogêneas relacionadas
com o processo produtivo.

2.2.7. Centro de Custos Produtivos


São os centros de custos por onde os produtos passam durante o processo de fabricação e
nos quais são transformados ou beneficiados. Exemplo: montagem, pintura, acabamento etc.

2.2.8. Centro de Custos Auxiliares


São os centros de custos que fazem parte do processo produtivo, mas não atuam
diretamente nos produtos. Prestam serviços ou dão apoio aos centros de custos produtivos.
Exemplo: manutenção, planejamento, refeitório, ambulatório etc.

2.2.9. Centro de Despesas


Corresponde à menor unidade de acumulação de despesas sendo representada por homens,
máquinas e equipamentos de características semelhantes que desenvolvem atividades homogêneas

Prof. José Jayme Moraes Junior 19


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

relacionadas com as atividades administrativas, financeiras e comerciais. Exemplo: contabilidade,


departamento de pessoal, tesouraria, faturamento etc.

2.2.10. Custo Primário ou Direto

Custo Primário ou Direto = MD + MOD

Onde,

MD = Materiais diretos (ex: Matérias-primas).

MOD = Mão-de-obra direta

2.2.11. Custo de Conversão ou Transformação


Custo de Conversão ou Transformação = MOD + CIF

Onde,

MOD = Mão-de-obra direta

CIF = Custos indiretos de fabricação

Prof. José Jayme Moraes Junior 20


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Conceitos importantes:

CT

CV

CF

CFu CMe

CVu

Prof. José Jayme Moraes Junior 21


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

2.3. Ponto de Equilíbrio

Representa o ponto correspondente ao número de unidades que deverão ser produzidas


e vendidas para que os custos sejam iguais às receitas do período. É o ponto onde o lucro é igual
a zero.

Receita RT
Lucro
CT
PE

Prej.

Q
RT = Receita Total
Q = Quantidade
CT = Custo Total = Custos Fixos (CF) + Custos Variáveis (CV)

Relembrando:

CVu = CV/Q

CFu = CF/Q

Onde:

CVu = Custo Variável Unitário


CFu = Custo Fixo Unitário

PVu = Preço de Venda Unitário = RT/Q

Margem de Contribuição Unitária = MCu = PVu – CVu

Margem de Contribuição Total: corresponde à diferença entre a receita total e os custos


variáveis totais, ou seja, mostra o quanto sobra de receitas para cobrir os custos fixos.

Cálculo do Ponto de Equilíbrio:

RT = CT = CF + CV
PVu x Q = CF + CV () Q
PVu = CFu + CVu
CFu = PVu - CVu

Logo: MCu = PVu – CVu = CFu  MCu = CFu

Ponto de Equilíbrio em Quantidades:

MCu = CFu = CF/Qpe  Qpe = CF/MCu

Prof. José Jayme Moraes Junior 22


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Onde:

Qpe = Quantidade no Ponto de Equilíbrio;


CF = Custos Fixos;
MCu = Margem de Contribuição Unitária

Ponto de Equilíbrio em Unidades Monetárias:

UMpe = Qpe x PVu = (CF/MCu) x PVu

Exemplo:
Custos Fixos = 1.000.000
Custo Variável Unitário = 100
Preço de Venda Unitário = 200

Qpe = CF/MCu = CF/(PVu – CVu) = 1.000.000/(200 – 100) = 10.000 unidades

UMpe = Qpe x PVu = 10.000 x 200 = 2.000.000

Ou seja, é preciso vender 10.000 unidades para cobrir os custos.

2.3.1. Ponto de Equilíbrio Contábil


Corresponde à quantidade que equilibra a receita total com a soma dos custos e despesas
relativos aos produtos vendidos.

2.3.2. Ponto de Equilíbrio Econômico

Corresponde à quantidade que iguala a receita total com a soma dos custos e despesas
acrescidos de uma remuneração sobre o capital investido pela empresa, que, normalmente,
corresponde à taxa de juros de mercado multiplicada pelo capital (Custo de Oportunidade).

2.3.3. Ponto de Equilíbrio Financeiro


Corresponde à quantidade que iguala a receita total com a soma dos custos e despesas
que representam desembolso financeiro para a empresa. Por exemplo, os encargos de
depreciação são excluídos do cálculo do ponto de equilíbrio financeiro.

Exemplo: Empresa J4M2

Capital Empregado pela Empresa = R$ 400,00


Taxa de Juros de Mercado = 15%
Custo de Oportunidade = 400 x 15% = R$ 60,00
Encargos de Depreciação = R$ 20,00 (estão incluídos nos custos fixos de R$ 100,00)
Margem de Contribuição Unitária = R$ 5,00

Ponto de Equilíbrio Contábil = CF/MCu = 100/5 = 20 unidades

Ponto de Equilíbrio Econômico = (CF + Custo de Oportunidade)/MCu


Ponto de Equilíbrio Econômico = (100 + 60)/5 = 32 unidades

Prof. José Jayme Moraes Junior 23


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Ponto de Equilíbrio Financeiro = (CF – Depreciação)/MCu


Ponto de Equilíbrio Financeiro = (100 – 20)/5 = 16 unidades

Ou seja:
Ponto de Equilíbrio Econômico ≥ Contábil ≥ Financeiro

2.3.4. Margem de Segurança


Corresponde às unidades produzidas e vendidas acima do ponto de equilíbrio. No
exemplo anterior, caso a empresa produza e venda 15.000 unidades, estará trabalhando com uma
margem de segurança de 5.000 unidades, ou seja, mesmo que ocorra uma redução da produção em
30% (30% x 15.000 unidades = 4.500 unidades), ainda assim a empresa não entrará na faixa de
prejuízo.

2.4. Diferenças entre Custos e Despesas:

Despesas Custos
1. Ocorrem fora do processo produtivo. 1. Ocorrem dentro do processo
2. Visam à obtenção de receitas. produtivo.
3. Imediatamente à ocorrência de seus 2. Visam à obtenção de outros bens.
fatos geradores, são lançadas 3. Muitas vezes passam inicialmente pelo
diretamente no resultado do exercício. ativo da companhia.
4. Reduzem de imediato o patrimônio 4. Não reduzem o patrimônio líquido de
líquido das entidades. imediato, fato que só ocorre no
momento da venda dos produtos.

Prof. José Jayme Moraes Junior 24


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

3. Métodos de Custeio

3.1. Custeio por Absorção


Custeio por absorção é método de apropriação de custos cujo objetivo é ratear todos os
seus elementos (custos fixos ou custos variáveis) em cada fase da produção. Ou seja, no custeio
por absorção um custo será apropriado quando for atribuído a um produto ou unidade de
produção. Deste modo, cada produto receberá sua parte no custo até que todo o valor aplicado seja
totalmente absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos (CPV) ou pelos Estoques Finais (EF).

O custeio por absorção é uma imposição do Regulamento do Imposto de Renda, que


determina que os produtos em fabricação e os produtos acabados serão avaliados pelo custo de
produção.

Para apuração por custeio por absorção deve-se adotar o seguinte procedimento:

1. Separação de custos e despesas;


2. Apropriação dos custos diretos e indiretos à produção realizada no período;
3. Apuração do custo dos produtos acabados;
4. Apuração do custo dos produtos vendidos; e
5. Apuração do resultado.

Apuração da produção acabada, dos produtos em elaboração e dos produtos vendidos:

Estoque inicial de materiais diretos


(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (*)
(-) Estoque final de materiais diretos
(=) Materiais Diretos Consumidos (MD)
(+) Mão-de-Obra Direta (MOD)
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
(=) Custo de Produção do Período (CPP)
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração
(-) Estoque final de produtos em elaboração
(=) Custo da Produção Acabada
(+) Estoque inicial de produtos acabados
(-) Estoque final de produtos acabados
Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

(*) Compras de materiais diretos:

(+) Valor da Compra


(-) Impostos Recuperáveis
(+) Valor do frete suportado pelo adquirente (subtraído do ICMS recuperável incidente
na operação)
(+) Seguros
(+) Carga, Descarga e Armazenagem
(+) Gastos com o Desembaraço Aduaneiro (no caso de importação)
(-) Descontos Incondicionais Obtidos (Descontos Comerciais)
Custo de Aquisição da Compras de Materiais Diretos

Prof. José Jayme Moraes Junior 25


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(*) São exemplos de Custos Indiretos de Fabricação (CIF):

Materiais indiretos
Mão-de-obra indireta
Energia elétrica
Combustíveis
Manutenção de máquinas
Conta de telefone da fábrica
Aluguel da fábrica
Aluguel de equipamentos
Depreciação
Seguros da fábrica
Imposto predial

Representação em razonetes:

Materiais Diretos
Estoque Inicial Saída de
Compras Materiais para a
Produção
Estoque Final

Produtos em Elaboração
Estoque Inicial Saída de Produtos
Materiais Diretos Acabados (Custo
MOD da Produção
CIF Acabada)
Estoque Final

Custo de Produção do Período = MD + MOD + CIF

Produtos Acabados
Estoque Inicial Saída de Produtos
Custo da Produção Vendidos (Custo
Acabada dos Produtos
Vendidos = CPV)
Estoque Final

Prof. José Jayme Moraes Junior 26


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Apuração do Resultado

Receita Bruta de Vendas ou Receita Operacional Bruta


(-) Deduções da Receita Bruta
(-) Devoluções de Vendas
(-) Abatimentos sobre Vendas
(-) Descontos Incondicionais Concedidos
(-) ICMS sobre Vendas
(-) PIS e COFINS sobre Vendas
(=) Receita Líquida de Vendas ou Receita Operacional Líquida
(-) Custo das Mercadorias/Produtos/Serviços Vendidos/Prestados
(=) LUCRO BRUTO (RESULTADO OPERACIONAL BRUTO)
(-) Despesas c/ Vendas
(-) Despesas Gerais e Administrativas
(-) Outras Despesas Operacionais
(+) Outras Receitas Operacionais
(-) Despesas Financeiras
(+) Receitas Financeiras
(=) LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL (RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO)
(+) Receitas Não-operacionais
(-) Despesas Não-operacionais
(-) CSLL (ou Despesa com Provisão para CSLL)
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
(-) Despesa c/ Provisão do Imposto de Renda
(-) Despesa c/ Participações Societárias sobre o Lucro
Participações de Debêntures
Participações de Empregados
Participações de Administradores
Participações de Partes Beneficiárias
Fundos de Assistência e Previdência de Empregados
(=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Lucro/Prejuízo Líquido por Ação

(*) Os prejuízos acumulados reduzem a BC das participações, mas não integram a DRE.

(*) Participações de Partes Beneficiárias:

O artigo 187, VI, da Lei no 6.404/76 com as alterações trazidas pela Lei no 11.638/07, passa a
estabelecer que, na DRE, as despesas com distribuição de parcela dos lucros anuais a partes
beneficiárias não seja mais feita como participações estatutárias sobre o lucro. Continuam sendo
apresentadas como participações estatutárias sobre o lucro apenas a distribuição dos lucros anuais a
debenturistas, empregados, administradores e fundos de assistência ou previdência de empregados
(FAPE), e desde que não se caracterizem como despesa do exercício.

Há que se ressaltar que as participações de partes beneficiárias não foram extintas, tanto que
continuam previstas nos artigos 46, § 1o, e 190 da Lei das S.A. Porém, não deverão mais ser
apresentadas como participações estatutárias sobre o lucro, mas como despesas operacionais, o
mesmo ocorrendo com as participações de debenturistas, administradores, empregados e
FAPE, quando configurarem despesa da empresa.

Prof. José Jayme Moraes Junior 27


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

3.1.1. Vantagens e Desvantagens do Custeio por Absorção

Vantagens: inclusão de todos os custos no resultado (custos fixos, custos variáveis, custos diretos
e custos indiretos); atende ao princípio da competência.

Desvantagem: inclusão de custos indiretos por meio de rateio arbitrário de seus valores.

3.1.2. Apropriação de Custos


Custos de Produção: custos diretos e custos indiretos

Custos Diretos: são alocados à produção diretamente da conta em que estão registrados para
a conta da elaboração ou processamento. Exemplos: custos de matéria-prima, mão-de-obra
direta, etc. Para uma apropriação correta, basta uma mensuração precisa do consumo ou
utilização, ou seja, obedece a condições objetivas.

Custos Indiretos de Fabricação: utilizam um procedimento de rateio e obedece a condições


subjetivas em relação ao processo de rateio adotado.

Rateio dos Custos Indiretos: as principais bases de rateio dos custos indiretos são:

- horas-máquina;
- consumo de materiais diretos;
- mão-de-obra direta aplicada;
- receita de vendas;
- quantidade produzida;
- outros.

Rateio dos Custos na Departamentalização: um dos objetivos da departamentalização é tornar mais


preciso o critério de rateio.

Departamentalização: departamento é uma unidade mínima que concentra custos e


desenvolve atividades homogêneas. A departamentalização representa um critério eficaz para
apropriação de custos indiretos, onde cada departamento é dividido em um ou mais centros de
custos. É muito utilizada em empresa cujo processo produtivo passa por fases de produção.
Ex: Indústria de café: as fases de produção são a seleção de grãos, torrefação, moagem e
embalagem.

Centro de Custo: é a menor fração de atividade ou área de responsabilidade para a qual é


realizada a acumulação de custos. Pode coincidir com departamento ou não.

Exemplo: A empresa industrial J4M2 Ltda produz três produtos: ALFA, BRAVO e FOXTROT que
recebem a alocação dos seguintes custos diretos:

Produto R$ mil
ALFA 500
BRAVO 400
FOXTROT 300
Total 1.200

Prof. José Jayme Moraes Junior 28


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Além disso, a indústria apresenta os seguintes custos indiretos:

Depreciação de Máquinas 200


Manutenção 300
Energia Elétrica 400
Materiais Indiretos 100
Outros Custos Indiretos 100
Total 1.100

Supondo que a distribuição dos custos indiretos pelos produtos seja realizada com base nas
horas-máquina necessárias à produção (descritas abaixo):

ALFA 300 horas-máquina (30%)


BRAVO 500 horas-máquina (50%)
FOXTROT 200 horas-máquina (20%)
Total 1.000 horas-máquina

Logo os custos totais por produtos seriam:

Custos Indiretos Custos Diretos Custo Total


ALFA 30% x 1.100 = 330 500 830
BRAVO 50% x 1.100 = 550 400 950
FOXTROT 20% x 1.100 = 220 300 520
Total 1.100 1.200 2.300

Vamos calcular os custos utilizando o conceito de departamentalização.

Suponha, agora, que o produto ALFA consome 300 horas-máquina, distribuídas nos setores de
seleção de grãos, moagem e torrefação; enquanto que o produto BRAVO só utiliza o setor de seleção
de grãos e o produto FOXTROT somente utiliza o setor de moagem e torrefação. Deste modo, a
distribuição das horas-máquina pelos departamentos ficaria da seguinte forma:

Seleção de Grãos Moagem Torrefação Total


ALFA 200 50 50 300
BRAVO 500 500
FOXTROT 100 100 200
Total 700 150 150 1.000

Além disso, suponha que o gasto com os custos indiretos por departamentos seja representado
na tabela abaixo:

Seleção de Grãos Moagem Torrefação Total


Depreciação de Máquinas 100 30 70 200
Manutenção 200 70 30 300
Energia Elétrica 60 140 200 400
Materiais Indiretos 50 20 30 100
Outros Custos Indiretos 40 30 30 100
Total 450 290 360 1.100
Custo Médio por Hora Máquina =450/700 hm =290/150 hm =360/150 hm
= $ 0,64/hm =$ 1,93/hm = $ 2,4/hm

Prof. José Jayme Moraes Junior 29


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Fazendo o cálculo dos custos por produto:

Seleção de Grãos Moagem Torrefação Total


ALFA 200 x 0,64 = 130 50 x 1,93 = 97 50 x 2,4 = 120 347
BRAVO 500 x 0,64 = 320 320
FOXTROT 100 x 1,93 = 193 100 x 2,4 = 240 433
Total 450 290 340 1.100

Ou seja, percebe-se que os custos indiretos com departamentalização são mais justos,
conforme pode ser visto no quadro comparativo abaixo:

Custos Indiretos sem Custos Indiretos com Diferença


Departamentalização Departamentalização
ALFA 330 347 27
BRAVO 550 320 (230)
FOXTROT 220 433 213
Total 1.100 1.100

3.2. Custeio Direto ou Variável


O custeio direto ou variável corresponde ao método de apropriação de custos que consiste em
apropriar aos produtos apenas os custos variáveis (neste caso, custos ou despesas variáveis).

Os custos fixos, neste método de custeio são considerados despesas e são lançados
diretamente em conta de resultado, visto que, eles existem independentemente se houver
produção ou não. Logo, não são considerados custos de produção e sim despesas, sendo encerrados
diretamente em conta de resultado.

Há que se ressaltar que este método de custeio é vedado pela legislação do imposto de renda.
Contudo, é considerado o método mais adequado ao processo de tomada de decisão da administração
da empresa.

Apuração da produção acabada, dos produtos em elaboração e dos produtos vendidos:

Estoque inicial de insumos


(+) Custo de Aquisição das compras de insumos (matéria-prima, material secundário e
embalagens)
(-) Estoque final de insumos
(=) Insumos Consumidos
(+) Outros Custos Variáveis
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração
(-) Estoque final de produtos em elaboração
(=) Custo da Produção Acabada
(+) Estoque inicial de produtos acabados
(-) Estoque final de produtos acabados
Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

Prof. José Jayme Moraes Junior 30


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Apuração do Resultado

Faturamento
(-) Imposto sobre Produtos Industrializados
(=) Receita Operacional Bruta
(-) Deduções da Receita Bruta (*)
(=) Receita Líquida
(-) Custo dos Produtos Vendidos
(=) Margem de Contribuição
(-) Custos Fixos
(-) Despesas Fixas
(=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Margem de Contribuição ou Lucro Bruto: corresponde à diferença entre o preço de venda e as


despesas variáveis. É o valor que sobre para fazer frente aos custos e despesas fixos.

(*) Vendas Líquidas (VL) = Vendas Brutas – Deduções

Deduções (contas retificadoras da receita bruta):

- Devoluções de Vendas;
- Abatimentos sobre Vendas;
- Descontos Incondicionais Concedidos;
- Impostos sobre Vendas (ICMS, ISS e IE); e
- Contribuições Sociais sobre Vendas (PIS e Cofins).

3.2.1. Comparação entre o Custeio Variável e o Custeio por Absorção


Exemplo: A empresa J4M2 apresentou os seguintes dados contábeis para determinado exercício:

Produção: 1.000 unidades totalmente acabadas


Custos Variáveis = R$ 20.000,00
Custos Fixos = R$ 12.000,00
Despesas Variáveis = R$ 4.000,00
Despesas Fixas = R$ 6.000,00
Não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração
Não há estoques iniciais de produtos acabados
Vendas Líquidas: 800 unidades a R$ 60,00 cada uma no total de R$ 48.000,00

(I) Custeio por Absorção:

Custos Fixos 12.000


Custos Variáveis 20.000
Custo da Produção do Período 32.000

Como não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração:

Custo da Produção Acabada no Período = Custo da Produção do Período


Custo da Produção Acabada no Período = 32.000

Prof. José Jayme Moraes Junior 31


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Custo dos Produtos Vendidos:

Custo Unitário de Produção = 32.000/1.000 unidades = 32

Custo dos Produtos Vendidos = Unidades vendidas x Custo unitário de


produção

Custo dos Produtos Vendidos = 800 unidades x 32 = 25.600

Estoque Final de produtos acabados:

Estoque Final de Produtos Acabados = 200 unidades x 32 = 6.400

Demonstração do Resultado do Período:

Vendas Líquidas 48.000


(-) CPV (25.600)
Resultado Industrial 22.400
(-) Despesas Variáveis (4.000)
(-) Despesas Fixas (6.000)
Lucro Líquido 12.400

(II) Custeio Variável:

Custos Variáveis = Custos da Produção do Período = 20.000

Custo da Produção Acabada no Período = Custo da Produção do Período


Custo da Produção Acabada no Período = 20.000

Custo dos Produtos Vendidos:

Custo Unitário de Produção = 20.000/1.000 unidades = 20

Custo dos Produtos Vendidos = Unidades vendidas x Custo unitário de


produção

Custo dos Produtos Vendidos = 800 unidades x 20 = 16.000

Estoque Final de produtos acabados:

Estoque Final de Produtos Acabados = 200 x 20 = 4.000

Demonstração do Resultado do Período:

Vendas Líquidas 48.000


(-) CPV (16.000)
(-) Despesas Variáveis (4.000)
Margem de Contribuição 28.000
(-) Custos Fixos (12.000)
(-) Despesas Fixas (6.000)
Lucro Líquido 10.000

Prof. José Jayme Moraes Junior 32


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Diferenças entre os dois métodos de custeio:

Custeio por Custeio Variável Diferença


Absorção
Custo de Produção 32.000 20.000 12.000
do Período
Custo da Produção 32.000 20.000 12.000
Acabada no Período
Custo dos Produtos 25.600 16.000 9.600
Vendidos
Estoque Final dos 6.400 4.000 2.400
Produtos Acabados
Lucro Líquido 12.400 10.000 2.400

Observe que o custo de produção do período, no custeio por absorção, é maior em R$


12.000,00, que corresponde ao valor dos custos fixos que, no custeio variável não são considerados
custos e sim despesas do período.

Já o custo de produtos vendidos, no custeio por absorção, é maior em R$ 9.600,00, diferença


que corresponde ao valor dos custos fixos apropriados nas unidades vendidas ([800 unidades/1.000
unidades] x 12.000 = 9.600).

O estoque final dos produtos acabados, no custeio por absorção, é Mario em R$ 2.400,00,
diferença que corresponde ao valor dos custos fixos apropriados no estoque final de produtos
acabados ([200 unidades/1.000 unidades] x 12.000 = 2.400).

O estoque final do custeio variável é representado por:

Custo Variável Unitário = R$ 20.000,00/1.000 unidades


Custo Variável Unitário = R$ 20,00

Unidades em Estoque no Final do Período = 200 unidades

Valor do Estoque Final = 200 x R$ 20,00 = R$ 4.000,00

O estoque final do custeio por absorção é representado por:

Custo Fixo Unitário = R$ 12.000,00/1.000 unidades


Custo Fixo Unitário = R$ 12,00

Custo Variável Unitário = R$ 20.000,00/1.000 unidades


Custo Variável Unitário = R$ 20,00

Custo Unitário Total = Custos Fixos + Custos Variáveis


Custo Unitário Total = 12 + 20 = R$ 32,00

Unidades em Estoque no Final do Período = 200 unidades

Valor do Estoque Final = 200 x R$ 32,00 = R$ 6.400,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 33


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Como o estoque final de produtos acabados, no custeio por absorção, é maior em R$ 2.400,00,
o lucro do período do custeio por absorção, em relação ao custeio variável, também será maior em R$
2.400,00.

3.2.2. Vantagens e Desvantagens do Custeio Variável

Vantagem 1: impede que eventuais aumentos de produção, que não correspondam a aumentos
de vendas, venham distorcer o resultado apurado, visto que os custos e despesas fixas são
apresentados após a margem de contribuição.

Considerando o exemplo anterior, suponha que o dono da J4M2 decida aumentar a sua produção para
2.000 unidades, mesmo sabendo que as unidades vendidas permaneceram em 800.

(I) Custeio por Absorção:

Custos Fixos 12.000 (não sofrem alteração)


Custos Variáveis 40.000 (Custo Variável Unitário x 2.000 unid.)
Custo da Produção do Período 52.000

Como não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração:

Custo da Produção Acabada no Período = Custo da Produção do Período


Custo da Produção Acabada no Período = 52.000

Custo dos Produtos Vendidos:

Custo Unitário de Produção = 52.000/2.000 unidades = 26

Custo dos Produtos Vendidos = Unidades vendidas x Custo unitário de


produção

Custo dos Produtos Vendidos = 800 unidades x 26 = 20.800

Estoque Final de produtos acabados:

Estoque Final de Produtos Acabados = 200 x 26 = 5.200

Demonstração do Resultado do Período:

Vendas Líquidas 48.000


(-) CPV (20.800)
Resultado Industrial 27.200
(-) Despesas Variáveis (4.000)
(-) Despesas Fixas (6.000)
Lucro Líquido 17.200

Ou seja, apesar de não ter ocorrido um aumento nas vendas, um aumento na produção do
período, aumentou o lucro líquido em R$ 4.800,00 (R$ 17.200,00 – R$ 12.400,00).

Isto ocorreu, pois o aumento da produção diminuiu os custos fixos unitários incorporados aos
produtos vendidos. Quando a produção era de 1.000 unidades, os custos fixos unitários eram de R$

Prof. José Jayme Moraes Junior 34


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

12,00 (R$ 12.000,00/1.000 unidades). Entretanto, com a produção de 2.000 unidades, os custos fixos
unitários passaram a R$ 6,00 (R$ 12.000,00/2.000 unidades).

Ou seja, o aumento da produção, mesmo sem ocorrer um aumento nas vendas, reduziu os
custos fixos unitários e aumentou o lucro da empresa.

(II) Custeio Variável:

Custos Variáveis = Custos da Produção do Período = 40.000 (R$ 20,00 x 2.000


unidades)

Custo da Produção Acabada no Período = Custo da Produção do Período


Custo da Produção Acabada no Período = 40.000

Custo dos Produtos Vendidos:

Custo Unitário de Produção = 40.000/2.000 unidades = 20

Custo dos Produtos Vendidos = Unidades vendidas x Custo unitário de


produção

Custo dos Produtos Vendidos = 800 unidades x 20 = 16.000

Estoque Final de produtos acabados:

Estoque Final de Produtos Acabados = 200 x 20 = 4.000

Demonstração do Resultado do Período:

Vendas Líquidas 48.000


(-) CPV (16.000)
(-) Despesas Variáveis (4.000)
Margem de Contribuição 28.000
(-) Custos Fixos (12.000)
(-) Despesas Fixas (6.000)
Lucro Líquido 10.000

Ou seja, como os custos fixos são apropriados diretamente no resultado do período, o aumento
da produção sem aumento das vendas não proporciona qualquer alteração nos lucros da empresa.

Vantagem 2: Corresponde a uma melhor ferramenta de tomada de decisão por parte dos
administradores da empresa em relação ao custeio por absorção, que pode induzir a decisões
erradas sobre a produção.

Desvantagens: a apropriação dos custos fixos diretamente no resultado do exercício, sem passar
pelos estoques produzidos, descumpre o princípio da competência. O administrador pode vir a
desprezar custos periódicos no processo de estabelecimento dos preços de venda.

Prof. José Jayme Moraes Junior 35


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

3.3. Grau de Alavancagem Operacional


Tem a finalidade de medir a eficiência operacional alcançada no processo de gestão de custos
e despesas fixos, de modo a aumentar a rentabilidade.

G.A.O = (Variação Percentual do Lucro Oper. Líquido/Variação Percentual de Vendas) - 1

Exemplo:

Produção de 5.000 unidades Produção de 8.000 unidades


Vendas Líquidas 20.000,00 25.000,00
Custos dos Produtos Vendidos (6.000,00) (8.000,00)
Despesas Variáveis (4.000,00) (4.000,00)
Margem de Contribuição 10.000,00 13.000,00
Custos e Despesas Fixos (2.000,00) (2.000,00)
Lucro Operacional 8.000,00 11.000,00

Variação Percentual do Lucro Operacional = (11.000 – 8.000)/8.000 = 0,375 = 37,5%

Variação Percentual das Vendas Líquidas = (25.000 – 20.000)/20.000 = 0,25 = 25%

GAO = (0,375/0,25) - 1= 1,50 – 1 = 0,50 = 50%

Ou seja, um aumento de 60% na produção ([8.000-5.000]/5000) gerou um aumento do lucro


operacional de 50%, superior à variação das vendas.

3.4. Custeio ABC – Custeio Baseado por Atividades


No método de custeio ABC, ou custeio baseado por atividades, o objetivo é delinear as
atividades para determinar os sistemas de custos, ou seja, as atividades da empresa constituem,
neste método, os objetos fundamentais para a determinação dos custos Estes custos por
atividades é que serão apropriados aos produtos.

Para se utilizar o método de custeio ABC é necessária a definição das atividades relevantes
dentro dos departamentos, bem como dos direcionadores de custos que irão alocar os diversos custos
incorridos às atividades.

O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em virtude da


arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos indiretos de fabricação aos produtos. O
custeio ABC também pode ser aplicado aos custos diretos, como, por exemplo, a mão-de-obra direta,
mas, neste caso, não haverá muita diferença em relação ao método de custeio por absorção.
Resumindo, a diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indiretos.

Normalmente, os custos obtidos pelo método de custeio ABC incluem despesas


administrativas e com vendas, razão pela qual não é aceito, para fins contábeis, para avaliação dos
estoques. Entretanto, este método de custeio é de grande utilidade para a tomada de decisão do
administrador da empresa.

A atribuição de custos às atividades pode ser realizada de três maneiras:

Alocação Direta: quando existe uma identificação clara e direta dos custos com as atividades.
Exemplos: Salários, Depreciação, Material de Consumo, etc.

Prof. José Jayme Moraes Junior 36


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Rastreamento: esta alocação se baseia na identificação da relação de causa e efeito entre a


ocorrência das atividades e a geração de custos. Normalmente, é estabelecida por direcionadores
de custos.

Rateio: utilizado apenas quando não há possibilidade de utilizar a alocação direta ou o


rastreamento.

Direcionador de Custo: é o fator que determina o custo de uma atividade. Para efeito do custeio
de produtos, o direcionador deve ser o fator que determina ou influencia a maneira como os produtos
consomem as atividades. Ou seja, o direcionador de custos é a base utilizada para atribuir os custos
das atividades aos produtos.

Exemplos de direcionadores de custos:


- número de empregados;
- área ocupada;
- homem-hora;
- hora-máquina;
- quantidade de energia;
- estimativa do responsável pela área, etc.

Exemplo: Considere a industria J4M2

Produção Mensal em Unidades Preço de Venda Unitário


Sapatos 20.000,00 20,00
Botas 10.000,00 30,00
Botinas 5.000,00 40,00

As horas trabalhadas na produção estão assim distribuídas:

Departamento de Corte Departamento de Acabamento Total


Sapatos 150 h 50 h 200 h
Botas 200 h 50 h 250 h
Botinas 240 h 60 h 300 h
Total 590 h 160 h 750 h

As horas-máquina na produção estão assim distribuídas:

Departamento de Corte Departamento de Acabamento Total


Sapatos 300 h 20 h 320 h
Botas 350 h 30 h 380 h
Botinas 400 h 40 h 440 h
Total 1.050 h 90 h 1.140 h

Os custos diretos por unidade do produto foram:

Materiais Diretos Outros Materiais Diretos Mão-de-Obra Direta Total


Sapatos 5,00 2,00 5,00 12,00
Botas 8,00 2,00 10,00 20,00
Botinas 10,00 1,00 15,00 26,80
Total 23,00 5,00 30,00 58,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 37


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Os custos indiretos foram:

Consumo de Energia Elétrica = R$ 75.000,00


Depreciação de Máquinas = R$ 68.400,00

Total dos Custos Indiretos = R$ 143.400,00

Energia elétrica: o direcionador de custos é o número de horas trabalhadas para a execução da


atividade.

Depreciação: o direcionados de custos é o número de horas-máquina trabalhadas.

Atividades: os direcionadores de custos das atividades são:

- número de horas trabalhadas nas atividades de corte;


- número de horas trabalhadas nas atividades de acabamento;
- horas-máquina para as atividades de corte; e
- horas-máquina para as atividades de acabamento.

Cálculo dos custos unitários dos direcionadores:

Custo Unitário do Direcionador = Custo da Atividade/Total do Direcionador

(I) Energia: o direcionador são as horas-trabalhadas

Custo Unitário do Direcionador = Custo da Atividade/Número de Horas Trabalhadas


Custo Unitário do Direcionador = 75.000/750 = R$ 100,00 a hora

Departamento de Corte Departamento de Acabamento Total


Sapatos 150 h x 100 = 15.000 50 h x 100 = 5.000 20.000
Botas 200 h x 100 = 20.000 50 h x 100 = 5.000 25.000
Botinas 240 h x 100 = 24.000 60 h x 100 = 6.000 30.000
Total 59.000 16.000 75.000

(II) Depreciação: o direcionador são as horas-máquina

Custo Unitário do Direcionador = Custo da Atividade/Número de Horas-Máquina


Custo Unitário do Direcionador = 68.400/1.140 = R$ 60,00 a hora

Departamento de Corte Departamento de Acabamento Total


Sapatos 300 h x 60 = 18.000 20 h x 60 = 1.200 19.200
Botas 350 h x 60 = 21.000 30 h x 60 = 1.800 22.800
Botinas 400 h x 60 = 24.000 40 h x 60 = 2.400 26.400
Total 63.000 5.400 68.400

Prof. José Jayme Moraes Junior 38


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Deste modo, os custos diretos e indiretos por produto ficaram da seguinte forma:

Energia Depreciação Custos Diretos Total


Sapatos 20.000 19.200 12 x 20.000 = 240.000 279.200
Botas 25.000 22.800 20 x 10.000 = 200.000 247.800
Botinas 30.000 26.400 26,80 x 5.000 = 134.000 190.400
Total 75.000 68.400 574.000 717.400

Os custos unitários por produto seriam:

Custo Unitário
Sapatos 279.200/20.000 = 13,96
Botas 247.800/10.000 = 24,78
Botinas 190.400/5.000 = 38,08

O resultado do período ficaria da seguinte forma:

Preço de Venda Custo Unitário Lucro Bruto Margem de Lucro


Unitário Unitário
Sapatos 20,00 (13,96) 6,04 6,04/20,00 = 30,20%
Botas 30,00 (24,78) 5,22 5,22/30,00 = 17,4%
Botinas 40,00 (38,08) 1,92 1,92/40,00 = 4,8%

Ou seja, pelo método de custeio ABC é possível visualizar os custos pelas atividades
realizadas na produção.

3.4.1. Vantagens e Desvantagens do Custeio ABC

Vantagem: pelo mecanismo adotado pelo sistema de custeio ABC é possível obter uma relação
mais real dos custos com o departamento ou atividade, o que permite um embasamento mais
eficaz na hora da tomada de decisão (gestão de custos). O sistema de custeio ABC permite uma
melhor alocação dos custos indiretos aos diversos produtos.

Desvantagem: não é permitido pela legislação brasileira.

3.5. Equivalente de Produção


O conceito de equivalente de produção é utilizado quando a produção é contínua e, ao final
do período a indústria apresenta estoques de produtos acabados e produtos em elaboração. A
indústria, então, determina qual o nível de produção dos produtos em elaboração e,
conseqüentemente, consegue chegar ao custo médio dos produtos acabados.

Exemplo: Suponha que a empresa J4M2 possua custos indiretos e diretos no período no total de R$
100.000,00. Além disso, no período foram iniciadas e finalizadas 40.000 unidades e outras 20.000
foram iniciadas, mas estão no meio do processo de fabricação (50%).

(I) Determinação do Equivalente de Produção:

Produtos Acabados 40.000


Produtos em Elaboração 20.000 x 50% Processados
Equivalente de Produção do Período 50.000 unidades

Prof. José Jayme Moraes Junior 39


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(II) Cálculo do custo médio por unidade acabada:

Custo Médio = 100.000/50.000 unidades = R$ 2,00 por unidade

(III) Atribuição dos custos:

Produtos Acabados = 40.000 x 2,00 80.000


Produtos em Elaboração = 20.000 x 2,00 x 50% 20.000
Total do Custo 100.000

Prof. José Jayme Moraes Junior 40


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

3.6. Exercícios de Fixação

1. Uma empresa fabril, em certo período, aplicou no processo produtivo: R$ 50.000,00 de materiais
diretos, R$ 50.000,00 de mão-de-obra direta e R$ 50.000,00 de gastos gerais de fabricação.

O saldo inicial da conta Produtos em Elaboração também foi de R$ 50.000,00, enquanto seu saldo
final foi zero.

Sabendo-se que:

1. O custo dos produtos vendidos no período foi de R$ 200.000,00;


2. O saldo inicial da conta Produtos Acabados foi de R$ 0,00.

Assinale, com base nos dados fornecidos acima, a alternativa que contém o saldo final da conta
Produtos Acabados (em R$):

(a) 200.000,00
(b) 150.000,00
(c) 0,00
(d) 50.000,00
(e) 250.000,00

2. Num determinado mês, a escrituração contábil de uma empresa industrial registrou os seguintes
dados:

1) Estoque de matérias-primas no início do mês = R$ 60.000,00


2) Compras efetuadas durante o mês = R$ 120.000,00
3) Estoque de matérias-primas no final do mês = R$ 120.000,00
4) Despesas com mão-de-obra direta = R$ 40.000,00
5) Gastos gerais de fabricação = R$ 50.000,00
6) Produção em andamento no início do mês = R$ 24.000,00
7) Produção em andamento no final do mês = R$ 34.000,00

O custo dos produtos elaborados foi, portanto, de (R$):

(a) 60.000,00
(b) 140.000,00
(c) 150.000,00
(d) 174.000,00
(e) 180.000,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 41


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Baseando-se nos dados abaixo, responda as questões 3 a 7

Compra de materiais diretos = 100.000


Arrendamento mercantil de máquinas industriais = 80.000
Mão-de-obra direta (MOD) = 110.000
Estoque inicial de produtos acabados = 20.000
Energia elétrica da fábrica = 30.000
Despesas pós-fabricação = 150.000
Vendas líquidas = 726.000
Estoque final de materiais diretos = 15.000
Estoque inicial de produtos em elaboração = 40.000
Mão-de-obra indireta (MOI) = 35.000
Depreciação de máquinas industriais = 55.000
Estoque final de produtos acabados = 28.000
Estoque inicial de materiais diretos = 23.000
Constituição de Provisão para Férias e Décimo-Terceiro para MOD e MOI = 17.000
Estoque final de produtos em elaboração = 62.000
Demais custos indiretos de fabricação = 19.000

3. O custo de produção do período foi de:

(a) 432.000
(b) 424.000
(c) 454.000
(d) 354.000
(e) 469.000

4. O custo da produção acabada do período foi de (em R$):

(a) 482.000
(b) 442.000
(c) 432.000
(d) 479.000
(e) 494.000

5. O custo dos produtos vendidos foi equivalente a:

(a) 424.000
(b) 452.000
(c) 454.000
(d) 432.000
(e) 447.000

6. O resultado bruto industrial corresponde a:

(a) 310.000
(b) 272.000
(c) 290.000
(d) 302.000
(e) 424.000

Prof. José Jayme Moraes Junior 42


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

7. O lucro operacional líquido da companhia, supondo-se que não houve outras receitas e despesas
operacionais além das mencionadas, foi de:

(a) 160.000
(b) 182.000
(c) 302.000
(d) 312.000
(e) 152.000

8.

A respeito de contabilidade avançada e dos dados da empresa Z, apresentados no quadro acima,


julgue os itens que se seguem.

1. A margem de contribuição unitária para a empresa Z menor que R$ 1,30.

2. Para a empresa Z, o ponto de equilíbrio é alcançado com menos de 230.000 unidades.

3. Caso a empresa Z apresente um crescimento de 20% nas suas vendas e de 10% nas suas despesas,
deverá, certamente, apresentar lucro no período.

4. A empresa Z poderia vender as 50.000 unidades correspondentes à sua capacidade ociosa por R$
3,00 e, ainda assim, aumentaria o seu resultado positivo.

5. Caso a empresa Z apresente um giro do ativo (vendas brutas sobre o ativo operacional) de 120% e
uma margem líquida (lucro líquido antes das despesas financeiras sobre as vendas brutas) de 20% terá
um retorno do ativo operacional de 24%.

9. Julgue os itens abaixo:

1. Custeio por Absorção é um processo de apuração de custos que rateia todos os custos, fixos ou
variáveis, em cada fase de produção.

2. Um custo é considerado absorvido quando for atribuído a um produto ou unidade de produção.

3. No Custeio por Absorção, cada produto receberá sua parcela no custo no custo até que o valor total
dos custos seja absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos ou pelo Estoque Final de Produtos
Acabados e em Elaboração.

4. No Custeio por Absorção, o valor dos Estoques Iniciais de Produtos Acabados e em Elaboração
somados ao Custo de Produção do Período será igual ao somatório do Custo dos Produtos Vendidos
com os Estoques Finais de Produtos Acabados e em Elaboração.

Prof. José Jayme Moraes Junior 43


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

5. Custeio por absorção refere-se apenas a um processo para determinação do valor dos Estoques
Finais de Produtos Acabados e em Elaboração, não podendo ser, portanto, aplicado à obtenção do
valor dos Custos dos Produtos Vendidos por contrariar o Princípio Contábil da Competência.

10. Julgue os itens abaixo:

1. O método do custo variável agrega os custos fixos aos custos de produção pelo emprego de
critérios variáveis de rateio.

2. O método do custeio por absorção leva em conta, na apuração do custo de produção, todos os
custos incorridos no período.

3. O método do custeio por absorção exige que a avaliação dos estoques seja feita pelo critério do
custo médio ponderado.

4. Para efeito de apuração de resultados industriais é indiferente qual o método de custeio adotado,
seja variável ou por absorção.

5. A diferença fundamental entre o custeio variável e o custeio por absorção é que este admite a
avaliação de estoques por método diferente do custo médio ponderado, ao contrário do custeio
variável.

11. A empresa industrial PVSN apresentava em 01/03/03 os seguintes saldos em suas contas de
estoque:

Estoque de Material Direto = 100,0


Estoque de Produtos em Elaboração = 120,00
Estoque de Produtos Acabados = 80,00

No decorrer do mês, os seguintes fatos ocorreram:

1) Compra de material direto pelo valor de 200,00;

2) Apropriação do consumo de energia elétrica do mês: Fábrica (25,00) e Administração


(15,00);

3) Requisição de R$ 150,00 de material direto pela Produção;

4) Apropriação de serviços de limpeza executados por terceiros: Fábrica (5,00) e


Administração (3,00);

5) Apropriação de parcela vencida de seguro contra incêndio: Fábrica (10,00) e


Administração (2,00);

6) Folha de Pagamento do Mês (inclui encargos):

Pessoal da Fábrica:
Mão-de-Obra Direta 42,00
Mão-de-Obra Indireta 30,00 72,00

Pessoal da Área Administrativa e Comercial 50,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 44


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

7) Apropriação dos Encargos de Depreciação: Fábrica (18,00) e Administração (5,00);

8) Foram transferidos dos seguintes valores:

De MOD e CIF para Produtos em Elaboração = 42,00 e 88,00 respectivamente;


De Produtos em Elaboração para Produtos Acabados, correspondente à produção acabada
no período = 350,00
De Produtos Acabados para Custo dos Produtos Vendidos, correspondente ao custo dos
produtos vendidos no período = 400,00

Pede-se contabilizar e calcular o Lucro Operacional Líquido, correspondente ao mês de março de


2003, sabendo-se que as vendas líquidas neste mês totalizaram R$ 800,00, pagas à vista, é igual a:

(a) R$ 355,00
(b) R$ 415,00
(c) R$ 305,00
(d) R$ 445,00
(e) R$ 325,00

12. Na relação de custos abaixo estão incluídos todos os gastos gerais de fabricação do segundo
trimestre de 2002, ocorridos na empresa Comércio & Indústria Ltda.

Seguro contra incêndio incorrido R$ 2.100,00


Imposto predial R$ 2.400,00
Iluminação do prédio R$ 2.100,00
Depreciação do edifício R$ 2.400,00
Mão-de-Obra Direta R$ 2.400,00
Mão-de-Obra Indireta R$ 2.100,00
Encargos sociais do período R$ 0,00

Com base nas informações acima, pode-se dizer que o valor dos gastos gerais de fabricação na conta
Produtos em Processo foi de (em R$):

(a) 9.000,00
(b) 9.900,00
(c) 11.100,00
(d) 12.000,00
(e) 13.500,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 45


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

13. Uma indústria produz leite longa vida, coalhada e iogurte natural, tendo gerado as seguintes
informações ao fim de um período:

Quantidades:
1. Leite 5.000 litros 33,33%
2. Coalhada 4.000 litros 26,67%
3. Iogurte 6.000 litros 40,00%
Total 15.000 litros 100,00%

Receita de Vendas:
1. Leite R$ 7.500,00 30%
2. Coalhada R$ 5.000,00 20%
3. Iogurte R$ 12.500,00 50%
Total R$ 25.000,00 100%

Produto Leite Coalhada Iogurte Total em R$


Materiais Diretos 1.200 800 1.600 3.600
Mão-de-Obra Direta 1.200 900 2.400 4.500
Custos Indiretos de Fabricação 2.025
Custo de Produção 10.125

Caso a empresa adotasse como base de rateio a quantidade produzida, assinale a alternativa correta:

(a) Os custos indiretos de fabricação apropriados ao leite são de R$ 675,00.


(b) Os custos indiretos de fabricação apropriados ao iogurte são de R$ 540,00.
(c) Os custos indiretos de fabricação apropriados à coalhada são de R$ 810,00.
(d) O custo total de produção apropriado ao leite é de R$ 2.240,00.
(e) O custo total de produção apropriado ao iogurte é de R$ 3.075,00.

14. Considerando os dados da questão “13”, caso o critério de rateio fosse a receita gerada, assinale a
alternativa correta:

(a) Os custos indiretos de fabricação apropriados ao leite são de R$ 405,00.


(b) Os custos indiretos de fabricação apropriados ao iogurte são de R$ 607,50.
(c) Os custos indiretos de fabricação apropriados à coalhada são de R$ 1.012,50.
(d) O custo total de produção apropriado ao leite é de R$ 3.007,50.
(e) O custo total de produção apropriado ao iogurte é de R$ 2.105,00.

15. Em relação aos custos, julgue os itens que se seguem:

1. Os custos fixos totais mantêm-se estáveis, independentemente do volume da atividade fabril.

2. Os custos variáveis da produção crescem proporcionalmente à quantidade produzida, em razão


inversa.

3. Os custos fixos unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade produzida.

4. Os custos variáveis unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade produzida.

5. O custo industrial unitário, pela diluição dos custos fixos, tende a afastar-se do custo variável
unitário, á medida que o volume da produção aumenta.

Prof. José Jayme Moraes Junior 46


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

16. Observe as informações abaixo, extraídas da escrituração de uma empresa industrial e julgue os
itens que se seguem.

 Materiais requisitados do almoxarifado:


o Diretos R$ 300.000,00
o Indiretos R$ 50.000,00
 Mão-de-obra:
o Direta R$ 200.000,00
o Indireta R$ 30.000,00
 Aluguel da fábrica R$ 40.000,00
 Seguro da fábrica R$ 20.000,00
 Depreciação das máquinas R$ 60.000,00

1. O custo de fabricação da empresa industrial é de R$ 580.000,00

2. O custo primário da empresa industrial é de R$ 500.000,00

3. O custo de transformação da empresa industrial é de R$ 400.000,00

17. Observe os dados abaixo, representativos dos custos de uma empresa industrial (fábrica de
calçados) e julgue os itens que se seguem:

 Matérias-primas = R$ 2.100.000,00
 Encargos de depreciação (método linear) = R$ 27.000,00
 Material de embalagem = R$ 30.000,00
 Aluguéis de fábrica = R$ 80.000,00
 Administração da fábrica = R$ 100.000,00
 Mão-de-Obra direta = R$ 1.500.000,00
 Energia elétrica (fábrica) = R$ 50.000,00

1. Os custos fixos dessa empresa, no período considerado, atingiram o valor de R$ 237.000,00.

18. Julgue os itens que se seguem:

1. a depreciação das máquinas é uma despesa direta, em geral, porque se relaciona com a mão-de-
obra direta aplicada.

2. o aluguel do prédio fabril é item apropriável pela Contabilidade de Custos.

3. matéria-prima e embalagens são custos diretos, porque podem ser apropriados perfeitamente aos
diversos produtos que são fabricados.

4. materiais de consumo, tais como graxa ou cola, são custos diretos pelas mesmas razões apontadas
para a matéria-prima e embalagens.

5. os pagamentos e comissões de vendedores, por guardarem estrita proporcionalidade com o volume


de vendas, são considerados despesas variáveis.

Prof. José Jayme Moraes Junior 47


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

19. A firma Indústria & Comércio de Coisas forneceu ao contador as seguintes informações sobre um
de seus processos de fabricação (em R$):

Estoque inicial de materiais 2.000


Estoque inicial de produtos em processo não havia
Estoque final de produtos em processo 4.500
Compras de materiais 2.000
Mão-de-obra direta 5.000
Custos indiretos de fabricação 70% da mão-de-obra
ICMS sobre compras e vendas 15%
IPI sobre compra alícuota zero
Preço de venda 80
Estoque final de materiais 1.400
Estoque inicial de produtos acabados 75 unidades
Produção completa 150 unidades
Produção iniciada 200 unidades
Fase atual da produção 60%
Produção vendida 100 unidades

Fazendo-se os cálculos corretos atinentes à produção acima exemplificada, podemos dizer que:

(a) A margem de lucro sobre o preço líquido foi de 10%.


(b) O lucro alcançado sobre as vendas foi de 1.400
(c) O lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de 8.000
(d) O custo dos produtos vendidos foi de 6.000
(e) O custo dos produtos vendidos foi de 7.200

20. A fábrica de Sorvetes Spuma, iniciando o período produtivo, adquiriu materiais no valor de R$
10.000,00, registrou as despesas de mão-de-obra direta à base de 60% dos materiais consumidos,
aplicou custos indiretos estimados em R$ 6.000,00 e realizou despesas de R$ 3.000,00 com vendas.
No período, a fábrica vendeu 70% da produção, na qual usara 90% dos materiais comprados.
Sabendo-se que toda a produção iniciada foi concluída, podemos dizer que:

(a) O custo de transformação foi de R$ 12.000,00.


(b) O custo por absorção foi de R$ 14.280,00.
(c) O custo primário foi de R$ 14.400,00.
(d) O custo dos produtos vendidos foi de R$ 17.280,00.
(e) O custo total do período foi de R$ 20.500,00.

21. O garoto Francisco de Assis largou o emprego para fazer um cursinho de treinamento durante 60
dias corridos. A mensalidade será de R$ 130,00 mais apostilas de R$ 35,00 e condução e alimentação
de R$ 3,00 diários. O salário de Francisco no emprego abandonado era de R$ 180,00 mensais, com
encargos de previdência de 11%.

Analisando-se gerencialmente a atitude de Francisco, com base exclusivamente nos dados fornecidos,
verifica-se que nesses dois meses, haverá:

(a) Custo econômico de R$ 874,60.


(b) Custo econômico de R$ 795,40.
(c) Despesa efetiva de R$ 835,00.
(d) Custo de oportunidade de R$ 475,00.
(e) Custo de oportunidade de R$ 360,00.

Prof. José Jayme Moraes Junior 48


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

22. A Industriazinha Ltda adquiriu matérias-primas para serem utilizadas na fabricação de seus
produtos no mês de agosto, exigindo entrega em domicílio, mesmo que onerosa. A nota fiscal dessa
compra espelhou os seguintes dados:

Quantidade 500 unidades


Preço Unitário R$ 8,00
IPI 10%
ICMS 17%
Despesas Acessórias/Frete R$ 240,00

No mês de agosto a empresa utilizou 60% desse material na produção. Os fretes não sofreram
tributação. Com base nas informações fornecidas e sabendo-se que a empresa é contribuinte tanto do
IPI como do ICMS, assinale o lançamento correto para contabilizar a apropriação de matéria-prima
ao produto (desconsiderar históricos).

(a) Produtos em Processo


a Matéria-Prima 1.896,00

(b) Produtos Acabados


a Matéria-Prima 1.896,00

(c) Produtos em Processo


a Matéria-Prima 2.376,00

(d) Produtos em Processo


a Matéria-Prima 2.136,00

(e) Produtos Acabados


a Matéria-Prima 2.136,00

23. Supondo que a indústria de café, que toma a mão-de-obra aplicada como base de rateio, apresente
os custos indiretos e mão-de-obra por departamento dos quadros abaixo, assinale a alternativa correta:

Custos Indiretos a Ratear R$


Energia 250.000,00
Depreciação 900.000,00
Manutenção de Máquinas 100.000,00
Controle de Qualidade 200.000,00
Total 1.450.000,00

Separação de Torrefação Moagem Empacotamento Total


Grãos
Mão-de-Obra 83.250,00 31.450,00 55.500,00 14.800,00 185.000,00
Direta

(a) A energia consumida pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 15.000,00.


(b) A energia consumida pelo departamento de torrefação é de R$ 75.000,00.
(c) A energia consumida pelo departamento de moagem é de R$ 10.000,00.
(d) A energia consumida pelo departamento de empacotamento é de R$ 20.000,00.
(e) A energia consumida pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 8.000,00.

Prof. José Jayme Moraes Junior 49


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

24. Considerando os dados da questão “23”, assinale a alternativa correta:

(a) A depreciação apropriada pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 150.000,00.


(b) A depreciação apropriada pelo departamento de torrefação é de R$ 153.000,00.
(c) A depreciação apropriada pelo departamento de moagem é de R$ 270.000,00.
(d) A depreciação apropriada pelo departamento de empacotamento é de R$ 72.000,00.
(e) A depreciação apropriada pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 80.000,00.

25. Considerando os dados da questão “23”, assinale a alternativa correta:

(a) A manutenção apropriada pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 45.000,00.


(b) A manutenção apropriada pelo departamento de torrefação é de R$ 30.000,00.
(c) A manutenção apropriada pelo departamento de moagem é de R$ 17.000,00.
(d) A manutenção apropriada pelo departamento de empacotamento é de R$ 8.000,00.
(e) A manutenção apropriada pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 40.000,00.

26. Considerando os dados da questão “23”, assinale a alternativa correta:

(a) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de segregação de grãos é de R$


90.000,00.
(b) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de torrefação é de R$ 60.000,00.
(c) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de moagem é de R$ 34.000,00.
(d) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de empacotamento é de R$ 16.000,00.
(e) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de segregação de grãos é de R$
80.000,00.

27. Considerando os dados da questão “23”, assinale a alternativa correta:

(a) O custo indireto total apropriado pelo departamento de segregação de grãos é de R$


246.500,00.
(b) O custo indireto total apropriado pelo departamento de torrefação é de R$ 652.500,00.
(c) O custo indireto total apropriado pelo departamento de moagem é de R$ 435.000,00.
(d) O custo indireto total apropriado pelo departamento de empacotamento é de R$ 160.000,00.
(e) O custo indireto total apropriado pelo departamento de segregação de grãos é de R$
116.000,00.

28. A Cia. Soleira produz botas e botinas clássicas. Estima que irá produzir no período seguinte
30.000 botas e 20.000 botinas, para o que serão necessárias 12.000 horas-máquina, que por
estimativa, devem ser consumidas na razão de 60% e 40%, respectivamente para botas e botinas. Os
custos indiretos de fabricação são os seguintes:

Depreciação de Máquinas 15.000


Aluguel do Galpão de Produção 9.000
Total 24.000

A empresa pretende alocar os custos indiretos de fabricação de acordo com o volume de horas-
máquina utilizadas na produção.

Considerando os dados acima, assinale a alternativa correta:

(a) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botas foram de R$ 24.000,00.


(b) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botinas foram de R$ 9.600,00.

Prof. José Jayme Moraes Junior 50


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(c) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botas foram de R$ 14.000,00.


(d) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botinas foram de R$ 14.400,00.
(e) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botas foram de R$ 9.600,00.

29. Considere os seguintes dados da companhia ABC Ltda:

1) Produção da Companhia:

Produtos Preço de Venda Produção Mensal Custos Diretos


Unitários
X 8,00 10.000 2,00
Y 14,00 5.000 3,00
Z 24,00 4.000 5,00

2) Custos Indiretos de Fabricação:

Aluguel e seguro da fábrica R$ 40.000,00


Mão-de-obra indireta R$ 90.000,00
Material de consumo R$ 20.000,00

Total R$ 150.000,00

3) Atividades desenvolvidas pela empresa:

Departamento Atividades
Compras Compras
Produção Atividade Industrial 1
Atividade Industrial 2
Acabamento Acabar
Despachar

4) Atribuição de custos às atividades:

Custos Indiretos de Fabricação Critérios


Aluguel e Seguro Área utilizada pela atividade
Mão-de-Obra Indireta Atribuição direta por atividade:
Compras = R$ 10.000,00
Atividade Industrial 1 = R$ 30.000,00
Atividade Industrial 2 = R$ 40.000,00
Acabamento = R$ 8.000,00
Despacho = R$ 2.000,00
Material de Consumo Atribuição direta por atividade:
Compras = R$ 2.000,00
Atividade Industrial 1 = R$ 5.000,00
Atividade Industrial 2 = R$ 8.000,00
Acabamento = R$ 3.000,00
Despacho = R$ 2.000,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 51


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

5) Áreas Ocupadas por cada atividade, em percentual:

Atividades Área
Compras 20%
Atividade Industrial 1 25%
Atividade Industrial 2 30%
Acabar 15%
Despachar 10%

6) Direcionador de atividades por produto:

Atividades Direcionador de Atividades X Y Z


Compras Número de pedidos 30% 20% 50%
Atividade Industrial 1 Tempo de produção 5% 50% 45%
Atividade Industrial 2 Tempo de produção 25% 35% 40%
Acabar Tempo de operação 35% 30% 35%
Despachar Tempo de operação 40% 30% 30%

Baseando-se nos dados acima, determine o custo unitário total do produto “X” utilizando o método de
custeio ABC:

(a) 3,24
(b) 14,00
(c) 5,24
(d) 20,65
(e) 15,65

30. Baseando-se nos dados da questão “29”, determine o custo unitário total do produto “Y”
utilizando o método de custeio ABC:

(a) 3,24
(b) 14,00
(c) 5,24
(d) 20,65
(e) 15,65

31. Baseando-se nos dados da questão “29”, determine o custo unitário total do produto “Z”
utilizando o método de custeio ABC:

(a) 3,24
(b) 14,00
(c) 5,24
(d) 20,65
(e) 15,65

32. Entre os chamados custos indiretos, há aqueles que são considerados diretos em relação ao
departamento de produção ou serviço em que se originam. Entre eles, pode ser citado:

(a) aluguel da fábrica


(b) depreciação de edifícios
(c) seguro contra acidentes de trabalho
(d) iluminação da fábrica

Prof. José Jayme Moraes Junior 52


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(e) depreciação de equipamentos

33. Na contabilidade de custos por absorção de uma empresa “X”, os custos de manutenção são
rateados para os centros de custos de produção, almoxarifado e controle de qualidade,
proporcionalmente às horas trabalhadas para esses centros: 70 horas para a produção, 20 horas para o
almoxarifado e 30 horas para o controle de qualidade. O total de gastos da manutenção a ratear foi de
R$ 5.500.000,00 no período em apuração. Julgue os itens abaixo.

1. A parcela da manutenção rateada para o centro de controle de qualidade foi menor que R$
1.375.000,00.

2. A parcela da manutenção rateada para o centro de controle de qualidade foi maior que R$
1.375.000,00.

3. A parcela da manutenção rateada para o centro de produção foi menor que R$ 1.375.000,00.

4. A parcela da manutenção rateada para o centro de almoxarifado foi menor que R$ 1.375.000,00.

5. A parcela da manutenção rateada para o centro de produção foi maior que R$ 1.375.000,00.

34. A Cia. Pasil trabalha com sistema de custeamento por ordem de produção. Num determinado
período predeterminou seus custos indiretos de fabricação (CIF) em R$ 250.000,00. Sabendo-se que:

1) Os CIF efetivos foram de R$ 210.000,00

2) Não existiam, no início do período, estoques de produtos em elaboração e produtos


acabados;

3) No decorrer do período, toda a produção iniciada foi acabada desta, 80% foi vendida;

4) A empresa encerra a conta Variação do CIF no final do período.

Com base nos dados acima, julgue os itens a seguir:

1. A variação desfavorável do CIF foi de R$ 40.000,00.

2. O custo dos produtos vendidos no período foi maior de R$ 167.000,00.

3. O custo do estoque final dos produtos acabados no período foi maior que R$ 100.000,00.

4. Se os custos indiretos de fabricação são menores que o custo indireto de fabricação estimado,
haverá um lançamento a crédito nas contas dos estoques e dos custos dos produtos vendidos.

5. Se os custos indiretos de fabricação são menores que o custo indireto de fabricação estimado,
haverá um lançamento a débito nas contas dos estoques e dos custos dos produtos vendidos.

Prof. José Jayme Moraes Junior 53


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

35. Considere as seguintes informações:

1) Ordens de produção existentes em 01/03/2000

Ordem Matéria-Prima Mão-de-Obra Direta Gastos Gerais de Produção


94.140 20.000,00 15.000,00 4.500,00
94.145 9.000,00 14.000,00 4.200,00
94.146 2.000,00 1.000,00 300,00

2) Os gastos de março foram:

Ordem Matéria-Prima Mão-de-Obra Direta


94.140 6.000,00 3.000,00
94.145 5.000,00 7.000,00
94.146 3.000,00 2.000,00
94.147 10.000,00 2.000,00
94.148 8.000,00 6.000,00

3) Os gastos gerais de produção, no mês, foram de R$ 6.000,00 e foram apropriados


proporcionalmente aos gastos com mão-de-obra direta.

4) As ordens de produção 94.145, 94.146 e 94.148 foram completadas e entregues


durante o mês.

Na apuração do resultado, em 31/03/2000, os gastos gerais de produção apropriados na ordem 94.147


foram de (em R$):

(a) 6.000,00
(b) 2.100,00
(c) 1.800,00
(d) 900,00
(e) 600,00

36. Considerando os dados da questão “35”, o custo dos produtos vendidos na ordem 94.145, na
apuração do resultado, foram de (em R$):

(a) 41.300,00
(b) 8.900,00
(c) 12.000,00
(d) 15.800,00
(e) 12.500,00

37. Considerando os dados da questão “35”, o custo dos produtos vendidos na ordem 94.146, na
apuração do resultado, foram de (em R$):

(a) 41.300,00
(b) 8.900,00
(c) 12.000,00
(d) 15.800,00
(e) 12.500,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 54


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

38. Considerando os dados da questão “35”, o custo dos produtos vendidos na ordem 94.148, na
apuração do resultado, foram de (em R$):

(a) 41.300,00
(b) 8.900,00
(c) 12.000,00
(d) 15.800,00
(e) 12.500,00

39. Considerando os dados da questão “35”, o custo dos produtos em elaboração na ordem 94.140,
em 31/03/2000, foram de (em R$):

(a) 41.300,00
(b) 48.900,00
(c) 49.400,00
(d) 45.800,00
(e) 42.500,00

40. Considerando os dados da questão “35”, na apuração de resultados em 31/03/2000, foi levado a
custo dos produtos vendidos o valor de (em R$):

(a) 66.000,00
(b) 58.000,00
(c) 80.000,00
(d) 70.800,00
(e) 82.500,00

Utilize os dados abaixo para responder as questões 41 a 48:

A Cia. Barretos produziu 8.000 unidades de seu produto durante o período. Nesse período, foram
vendidas 6.000 dessas unidades, ao preço unitário de R$ 10,00.

As informações relativas às operações do período são as seguintes:

Materiais Diretos = R$ 2,00 por unidade


Mão-de-Obra Direta = R$ 1,00 por unidade

Os custos indiretos de fabricação fixos correspondem a 60% do total dos custos indiretos de
fabricação.

Os custos e despesas fixos do período foram os seguintes:

Aquecimento = R$ 1.000,00
Força = R$ 3.000,00
Manutenção = R$ 3.500,00
Depreciação de Equipamentos = R$ 2.500,00
Aluguel da Fábrica = R$ 6.000,00
Seguro da Fábrica = R$ 1.500,00
Mão-de-Obra Indireta = R$ 4.000,00
Reparos = R$ 2.500,00
Despesas com Vendas e Administrativas = R$ 10.000,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 55


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

A empresa não possuía estoque inicial de produtos.

41. Utilizando o custeio por absorção, o valor do custo dos produtos vendidos apurados no período
foi de R$ 30.000,00.

42. Utilizando o custeio por absorção, o valor do lucro bruto apurado no período foi de R$ 12.000,00.

43. Utilizando o custeio por absorção, o resultado líquido apurado no período foi um prejuízo de R$
4.000,00.

44. Utilizando o custeio por absorção, o valor do estoque final de produtos apurado no período foi de
R$ 10.000,00.

45. Utilizando o custeio variável, o valor do custo dos produtos vendidos apurados no período foi de
R$ 48.000,00.

46. Utilizando o custeio variável, o valor do lucro bruto apurado no período foi de R$ 12.000,00.

47. Utilizando o custeio variável, o resultado líquido apurado no período foi um lucro de R$ 2.000,00.

48. Utilizando o custeio variável, o valor do estoque final de produtos apurado no período foi de R$
16.000,00.

49. No segundo trimestre de 2002, a Indústria Esse de Produtos Fabris concluiu a produção de 600
unidades do item X2, tendo logrado vender 400 dessas unidades, ao preço unitário de R$ 120,00.

No mesmo período foram coletadas as informações abaixo:

- Custo Variável unitário R$ 20,00.


- Total de Custos Fixos R$ 18.000,00.
- Despesas variáveis de vendas de R$ 2,00 por unidade.
- Inexistência de Estoque Inicial de Produtos no período.

Com base nas informações acima, feitas as devidas apurações, pode-se dizer que:

- Custo dos Produtos Vendidos;


- Estoque Final de Produtos e
- Lucro Líquido do período, calculados, respectivamente, por meio do Custeio por Absorção e
do Custeio Variável, alcançaram os seguintes valores:

(a) R$ 18.000,00; R$6.000,00; R$ 8.000,00; R$ 6.000,00; R$ 27.000,00; R$ 21.000,00.


(b) R$ 16.000,00; R$ 4.000,00; R$ 12.000,00; R$ 3.000,00; R$ 26.500,00; R$ 20.500,00.
(c) R$ 20.000,00; R$ 8.000,00; R$ 10.000,00; R$ 4.000,00; R$ 27.200,00; R$ 21.200,00.
(d) R$15.000,00; R$ 5.000,00; R$ 14.000,00; R$ 8.000,00; R$ 25.400,00; R$ 23.200,00.
(e) R$ 12.000,00; R$ 10.000,00; R$ 16.000,00; R$ 6.000,00; R$ 22.200,00; R$ 20.200,00.

Prof. José Jayme Moraes Junior 56


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

50. A Fábrica de Coisas de Plástico trabalhava sua produção com base nos seguintes dados:

- Capacidade de produção: 10.000 unidades.


- Vendas: 8.000 unidades.
- Preço de Venda: R$ 100,00 por unidade.

Os custos incorridos na produção eram os seguintes:

- Matéria-Prima: R$ 32,00 por unidade.


- Mão-de-obra Direta: R$ 24,00 por unidade.
- Custo indireto variável: R$ 8,00 por unidade.
- Custo indireto fixo: R$ 80.000,00 por mês.

As despesas administrativas e de vendas são:

- Fixas: R$120.000,00 por mês.


- Variáveis: 3% da receita bruta.

A empresa trabalhava com estes indicadores quando recebeu uma proposta para fornecimento de
1.200 unidades durante os próximos 2 meses, ao preço unitário de R$ 70,00.

A empresa convocou o Contador de Custos para decidir se poderia aceitar a proposta, mesmo
sabendo que as despesas variáveis de vendas para esse pedido seriam de 5% da respectiva receita.

Utilizando o conceito da margem de contribuição, pode-se concluir que

(a) o pedido não deve ser aceito, pois o preço de venda da proposta é menor que o já praticado pela
empresa.

(b) o pedido não deve ser aceito, pois além de o preço de venda ser inferior ao já praticado pela
empresa, o lucro diminuirá em função do aumento das despesas variáveis de 3% para 5%.

(c) o pedido deve ser aceito, pois significará um aumento da ordem de R$ 1.000,00 no lucro final da
empresa.

(d) o pedido deve ser aceito, pois significará um aumento da ordem de R$ 3.000,00 no lucro final da
empresa.

(e) o pedido deve ser aceito, pois significará um aumento da ordem de R$ 4.000,00 no lucro final da
empresa.

Prof. José Jayme Moraes Junior 57


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

51. A Marcenaria Greenwood S/A está produzindo mesas. No fim de setembro a linha de produção
mantinha 300 unidades inacabadas, em fase média de processamento de 30%.

No referido mês, o custo unitário de fabricação alcançou R$ 2.500,00.

No mês seguinte, outubro de 2002, a fábrica conseguiu concluir 2.100 unidades e iniciar outras 500
unidades, deixando-as em fase de processamento com 50% de execução.

O custo total desse mês foi de R$ 5.763.000,00. Com base nestas informações e sabendo-se que a
empresa utiliza o critério PEPS para avaliação de custos e estoques, é correto afirmar que os
elementos abaixo têm os valores respectivamente indicados.

(a) Produção Acabada de outubro R$ 4.590.000,00; Produção em Andamento de setembro R$


750.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 657.500,00.
(b) Produção Acabada de outubro R$ 5.350.500,00; Produção em Andamento de setembro R$
225.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 637.500,00.
(c) Produção Acabada de outubro R$ 5.125.500,00; Produção em Andamento de setembro R$
450.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 687.500,00.
(d) Produção Acabada de outubro R$ 4.815.000,00; Produção em Andamento de setembro R$
350.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 727.500,00.
(e) Produção Acabada de outubro R$ 5.500.350,00; Produção em Andamento de setembro R$
325.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 673.500,00.

52. A empresa Tarefeoir Ltda. fabrica seu principal produto por encomendas antecipadas. Nesse tipo
de atividade, os custos são acumulados numa conta específica para cada ordem de produção (ou
encomenda). A apuração só ocorre quando do encerramento de cada ordem.

Em 31.01.01 estavam em andamento as seguintes ordens de produção

Ordem Produto Mat. Prima M. Obra CIF Total


001 R$ 30.000,00 R$ 12.000,00 R$ 20.000,00 R$ 62.000,00
002 R$ 100.000,00 R$ 40.000,00 R$ 50.000,00 R$ 190,000,00

Em fevereiro de 2001 os gastos com matéria-prima e mão-de-obra foram de:

Ordem Produção Matéria-Prima Mão-de-obra


001 R$ 45.000,00 R$ 28.800,00
002 R$ 135.000,00 R$ 50.400,00
003 R$ 297.000,00 R$ 64.800,00
Total R$ 477.000,00 R$ 144.000,00

Os custos indiretos de fabricação no mês de fevereiro de 2001 totalizaram R$ 225.000,00 e foram


apropriados proporcionalmente aos custos com a mão-de-obra.

Sabendo-se que as Ordens 001 e 002 foram concluídas em fevereiro e foram faturadas aos clientes
por R$ 350.000,00 e R$ 580.000,00, respectivamente, e que os produtos são isentos de tributação,
pode-se afirmar, com certeza, que as referidas ordens geraram, respectivamente, Lucro Bruto no valor
de

(a) R$ 150.200,00 e R$ 130.350,00


(b) R$ 174.500,00 e R$ 140.300,00
(c) R$ 190.000,00 e R$ 173.800,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 58


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(d) R$ 184.250,00 e R$ 148.300,00


(e) R$ 169.200,00 e R$ 125.850,00

53. Para um ponto de equilíbrio financeiro de 2.000 unidades serão necessários, na seqüência, custos
e despesas variáveis,custos e despesas fixas,preço unitário de venda,depreciação:

(a) R$700,00 unitários; R$4.000.000,00; R$1.200,00 unitário; R$800.000,00


(b) R$750,00 unitários; R$1.400.000,00; R$1.050,00 unitário; R$845.000,00
(c) R$600,00 unitários; R$2.600.000,00; R$1.350,00 unitário; R$750.000,00
(d) R$650,00 unitários; R$3.900.000,00; R$1.225,00 unitário; R$625.000,00
(e) R$725,00 unitários; R$2.500.000,00; R$1.500,00 unitário; R$950.000,00

Instruções: Considere as informações abaixo para responder as questões de número 54 e 55.

Uma empresa inicia suas operações no mês de março de 2006. No final do mês produziu 12.100
unidades, sendo que 8.500 foram acabadas e 3.600 não foram acabadas.

Os custos de matéria prima foram R$ 3.200.450,00. Os custos de mão-de-obra direta foram R$


749.920,00 e os custos indiretos de fabricação foram R$ 624.960,00.

A produção não-acabada recebeu os seguintes custos: 100% da matéria-prima, 2/3 da mão-de-obra e


3/4 dos custos indiretos de fabricação.

54. Aplicando-se a técnica do equivalente de produção, o custo médio unitário do mês é:

(a) R$ 544,80
(b) R$ 455,20
(c) R$ 410,25
(d) R$ 389,10
(e) R$ 355,20

55. O valor da produção em processo no final do mês será:

(a) R$ 1.125.432,00
(b) R$ 1.267.980,00
(c) R$ 1.380.444,00
(d) R$ 1.400.760,00
(e) R$ 1.525.740,00

Com base nos dados abaixo responda as questões 56 a 61.

A Cia. Maracanã apresenta os seguintes saldos, em seus livros contábeis e registros auxiliares de
custos:

Custos de despesas fixos durante o ano:

- Depreciação de Equipamentos R$ 18.000,00


- Mão-de-Obra Direta e Indireta R$ 70.000,00
- Impostos e Seguros da Fábrica R$ 7.000,00
- Despesas com Vendas R$ 25.000,00

Custos e despesas variáveis por unidades:

Prof. José Jayme Moraes Junior 59


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

- Materiais Diretos R$ 450,00


- Embalagens R$ 105,00
- Comissões de Vendedores R$ 30,00
- Outros Custos e Despesas R$ 15,00

O preço de venda de cada unidade é de R$ 1.000,00.

56. Para se atingir o ponto de equilíbrio, devem ser produzidas e vendidas mais de 295 unidades por
ano.

57. O valor da receita no ponto de equilíbrio é maior que R$ 250.000,00.

58. Caso a empresa queira obter um lucro de 25% sobre as receitas totais, deve produzir e vender
mais de 850 unidades durante o ano.

59. O lucro obtido de 25% é maior que R$ 200.000,00.

60. O ponto de equilíbrio financeiro da companhia é maior que R$ 260.000,00.

61. Se a taxa de juros de mercado for de 20% ao ano e o patrimônio líquido da companhia
corresponder a R$ 200.000,00, o ponto de equilíbrio econômico será maior que R$ 405.000,00.

62. Assinale a opção correta com relação à análise custo versus volume lucro aplicada a empresas
industriais.

1. A capacidade produtiva de uma empresa proporciona a quantidade máxima de produção de


seus bens. Caso a empresa iguale a capacidade máxima de produção com a quantidade
vendida, há a maximização do lucro, que corresponde ao valor máximo de lucro que a
empresa poderá obter, independentemente de suas políticas de venda.

2. A receita e os custos variáveis podem apresentar uma função matemática linear ou uma
função matemática não-linear.

3. Os custos variáveis não influenciam diretamente a margem de contribuição unitária, mas a


margem de contribuição total ou plena.

4. O crescimento dos custos variáveis proporcionará um acréscimo na quantidade a ser


produzida/vendida para manter o ponto de equilíbrio, desde que as demais variáveis
permaneçam com seus valores imutáveis.

5. Os custos fixos são alocados aos produtos de maneira proporcional; assim, o custo de cada
produto será menor em função da capacidade produtiva da empresa. Independentemente da
venda das mercadorias/produtos, a indústria apropriará os custos fixos ao valor de seu estoque
de mercadorias disponíveis para revenda.

Prof. José Jayme Moraes Junior 60


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

63. Considere-se que a margem de contribuição de determinada entidade é de 30% em relação às


suas vendas líquidas. Supondo-se que o imposto sobre as vendas seja de 25% e o imposto sobre o
lucro, de 30%, caso essa entidade tenha custo fixo de R$ 30.000, ela deverá vender R$ 400.000, para
que seu lucro líquido seja superior a 1 vez e meia ao seu custo fixo.

64. A firma Indústria & Comércio de Coisas forneceu ao Contador as seguintes informações sobre
um de seus processos de fabricação:

Estoque inicial de materiais R$ 2.000,00


Estoque inicial de produtos em processo R$ 0,00
Estoque inicial de produtos acabados R$ 4.500,00
Compras de materiais R$ 2.000,00
Mão-de-obra direta R$ 5.000,00
Custos indiretos de fabricação 70% da mão-de-obra direta
ICMS sobre compras e vendas 15%
IPI sobre a produção alíquota zero
Preço unitário de venda R$ 80,00
Estoque final de materiais R$ 1.400,00
Estoque inicial de produtos acabados 75 unidades
Produção completada 150 unidades
Produção iniciada 200 unidades
Fase atual de produção 60%
Produção vendida 100 unidades

Fazendo-se os cálculos corretos atinentes à produção acima exemplificada podemos dizer que:

(a) a margem de lucro sobre o preço líquido foi de 10%


(b) o lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de R$ 1.400,00
(c) o lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de R$ 8.000,00
(d) o custo dos produtos vendidos foi de R$ 6.000,00
(e) o custo dos produtos vendidos foi de R$ 7.200,00

65. A Cia. Roupas de Festa coloca no mercado seu produto principal ao preço unitário de R$ 86,75,
isento de IPI, mas com ICMS de 17%. O custo variável nessa produção alcança R$ 54,00. A Cia. está
conseguindo vender 1.200 peças mensais, mas com isto não tem obtido lucros, apenas tem alcançado
o ponto de equilíbrio. A firma acaba de obter uma redução de R$ 9,00 por unidade fabricada no custo
da mão-de-obra direta, mas só conseguirá reduzir o preço de venda para R$ 79,52. Se esta empresa
produzir e vender, no mesmo mês, duas mil unidades de seu produto nas condições especificadas,
podemos dizer que obterá um lucro bruto de

(a) R$ 2.400,00
(b) R$ 20.400,00
(c) R$ 21.600,00
(d) R$ 29.440,00
(e) R$ 42.000,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 61


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

66. A Cia. Boa Vista fabrica e vende os produtos A e B, durante um determinado mês, o
departamento fabril reporta para a contabilidade o seguinte relatório da produção:

CUSTOS PRODUTO A PRODUTO B VALOR TOTAL


Matéria Prima 1.600.000 2.000.000 3.600.000
Mão-de-Obra Direta 1.200.000 800.000 2.000.000
Unidades Produzidas
no Período 10.000 Und. 8.000 Und. 18.000 Und.

CIF - Custos Indiretos de Produção 5.000.000

Se a empresa distribui os CIF com base nos custos diretos de produção, os custos unitários dos
produtos “A” e “B” são respectivamente:

(a) R$ 675,25 e R$ 705,00


(b) R$ 670,50 e R$ 675,25
(c) R$ 662,50 e R$ 570,50
(d) R$ 545,25 e R$ 530,00
(e) R$ 530,00 e R$ 662,50

Enunciado para a resolução das questões 67 e 68.

A Cia. Jurema fabrica e vende os produtos “A” e “B”; no mês de junho do corrente ano, o
departamento fabril da empresa reporta internamente para a contabilidade um relatório de produção
contendo os seguintes dados:

I. Posição dos Estoques Iniciais, em 01.06.2006:


Estoques Iniciais: Valores em R$
Matéria Prima 50.000
Produtos em Elaboração A 150.000
Produtos em Elaboração B 80.000
100 unidades acabadas do Produto A 20.000
40 unidades acabadas do Produto B 5.000

II. Itens inventariados ao final do mês:

Estoques Finais: Totais


Matéria Prima R$ 150.000
Produtos em Elaboração A R$ 100.000
Produto em Elaboração B R$ 50.000
Unidades Acabadas do Produto A 200 unidades
Unidades Acabadas do Produto B 100 unidades

III. Itens requisitados, consumidos, gastos ou desembolsados no mês:

Gastos e desembolsos no mês: Valores em R$


Compras efetivas de Matéria Prima 900.000
Compra de Insumos Fabris 200.000
Mão-de-Obra 720.000
Custos Indiretos de Fabricação 1.800.000

Prof. José Jayme Moraes Junior 62


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

IV. Demais dados de produção:


Outros Dados Fabris Produto A Produto B
Atribuição dos custos:
Materiais diretos 60% 40%
Mão-de-Obra 50% 50%
CIF 80% 20%
Quantidades Produzidas 10.000 Unidades 8.000 Unidades

Levando em conta os dados anteriormente fornecidos, responda os questionamentos relativos aos


produtos no mês de junho de 2006.

67. O custo unitário de produção dos produtos “A” e “B” é, respectivamente:

(a) R$ 245,00 e R$ 143,75


(b) R$ 240,75 e R$ 143,00
(c) R$ 220,05 e R$ 135,00
(d) R$ 200,00 e R$ 125,00
(e) R$ 143,75 e R$ 115,25

68. No período, o total custo dos produtos vendidos pelo critério PEPS – Primeiro que entra primeiro
que sai é:

(a) R$ 3.265.565
(b) R$ 3.600.025
(c) R$ 3.625.105
(d) R$ 3.561.625
(e) R$ 3.651.005

Com base nas informações abaixo, responda as questões 69 e 70.

A empresa Boas Festas produz painéis artísticos natalinos que tradicionalmente são vendidos no final
do ano, na loja da própria fábrica a R$ 700,00/por unidade. Para fabricar esse produto a empresa
incorre nos seguintes custos e
despesas:
Custos e Despesas Variáveis R$ 500,00/ por unidade
Custos e Despesas Fixas R$ 400.000,00/ por período

O produto tem excelente aceitação no mercado e normalmente a empresa produz e vende 2.500
unidades por período, com muita tranqüilidade. Neste ano a empresa recebe uma proposta de vender
também seus produtos, em um shopping no centro da cidade e aumentar suas vendas em 40%. A
plataforma produtiva existente na empresa é suficiente para suportar o aumento previsto, sem
necessidade de alteração; no entanto é necessário investir em capital de giro, providenciar instalações
comerciais e a locação por dois meses de um ponto comercial. O orçamento desses gastos adicionais
é de R$ 100.000,00.

69. Aceitando a proposta, quantas unidades a empresa deverá vender para equilibrar o seu resultado?

(a) 3.500 unidades


(b) 3.000 unidades
(c) 2.500 unidades
(d) 1.000 unidades
(e) 500 unidades

Prof. José Jayme Moraes Junior 63


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

70. Se a empresa restringir suas vendas apenas à loja da fábrica, pode-se afirmar que

(a) operaria com uma margem de segurança de 20%.


(b) apuraria um lucro de R$ 50.000.
(c) registraria prejuízo, se vender 2.200 unidades.
(d) trabalharia com equilíbrio, se vender 2.300 unidades.
(e) obteria uma alavancagem operacional de 1,15 vezes.

contas R$
Estoque inicial de produtos em elaboração 0
Estoque inicial de produtos acabados 0
Receita líquida 92.000
Materiais diretos consumidos 16.320
Mão-de-obra direta 9.800
Depreciação dos equipamentos utilizados na área de 3.460
produção
Mão-de-obra indireta 6.600
Energia elétrica consumida na área de produção 2.900
Comissão de vendedores 920
Outros custos indiretos 4.300
Frete sobre vendas 2.200
Impostos sobre vendas 18.000
Estoque final de produtos acabados 0
Lucro bruto 48.620

Considerando os dados referentes a uma empresa apresentados na tabela acima, julgue os itens a
seguir.

71. Considerando que a empresa utiliza o custeio por absorção, a conta estoque de produtos em
elaboração apresentará, no final do período, saldo zero.

72. Em ambos os métodos de custeio, absorção e variável, o lucro operacional, para esta empresa,
apresenta o mesmo valor.

73. Considerando que os custos e despesas variáveis totalizam R$ 32.140,00 então o valor da margem
de contribuição evidenciada na demonstração de resultado pelo método do custeio variável será de R$
41.860,00.

74. No custeio baseado por atividades, por meio dos direcionadores de custos, os custos indiretos são
atribuídos às atividades, para posteriormente serem atribuídos aos objetos de custos.

75. Apesar das diferenças existentes entre o custeio por absorção e o custeio baseado por atividades, o
resultado operacional da empresa deverá apresentar o mesmo valor em ambos os métodos, havendo
ou não estoque final.

Prof. José Jayme Moraes Junior 64


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Enunciado das questões 76 e 77


Componentes diretos Valor (R$)
Matéria-prima consumida 10.000
Componentes diretos 8.000
Custos indiretos de fabricação 3.500
Despesas de salários 3.135
Despesas financeiras 4.052
Despesas operacionais 3.500
Eletricidade da fábrica 6.549
Estoque final de produtos acabados 6.352
Estoque final de produtos em elaboração 2.248
Estoque inicial de produtos acabados 8.137
Estoque inicial de produtos em elaboração 10.541
Gastos com a segurança eletrônica do escritório 3.780
Gastos com marketing e propaganda 3.691
Gastos com o setor de manutenção da fábrica 4.578
Gastos com salário dos motoristas do escritório 5.241
Manutenção das máquinas da fábrica 2.147
Mão-de-obra direta 8.500
Mão-de-obra indireta 6.500
Receita do período 150.000
Telecomunicações do departamento de vendas 3.749

Uma empresa que fabrica um único produto e que apresenta carga tributária de 18% sobre a receita e
de 24% sobre o lucro expôs as informações de seu departamento de produção, que estão listadas no
quadro acima.

76. Nessa empresa, o valor do custo da produção acabada é igual a

(a) R$ 49.774
(b) R$ 49.371
(c) R$ 58.067
(d) R$ 66.204.

77. Na empresa, o valor do custo dos produtos vendidos é igual a

(a) R$ 53.127.
(b) R$ 63.352.
(c) R$ 59.852.
(d) R$ 55.274.

78. Qual das relações abaixo inclui, somente custos indiretos?

(a) Material indireto, manutenção e mão-de-obra direta.


(b) Material indireto, honorários da diretoria e comissão de vendedores.
(c) Material indireto, salários da supervisão e aluguel da fábrica.
(d) Combustível, energia elétrica e matéria-prima.
(e) Salários da supervisão, depreciação de máquinas e mão-de-obra direta.

Prof. José Jayme Moraes Junior 65


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

79. Dados extraídos da contabilidade da empresa Amarelo & Verde Ltda., em reais:

Vendas 200.000,00
Mão-de-obra Direta 24.000,00
Mão-de-obra Indireta 25.000,00
Luz e Força da Fábrica 8.500,00
Materiais Diversos da Fábrica 1.500,00
Seguro de Fábrica 1.300,00
Salários de Vendedores 10.500,00
Depreciação das Máquinas da Fábrica 9.200,00
Despesas de Viagens 10.000,00
Publicidade e Propaganda 8.500,00
Salários do Escritório Central 15.000,00
Despesas Diversas do Escritório 2.400,00
Lucro Operacional do Exercício 18.000,00

INVENTÁRIOS INICIAL FINAL


Matéria-prima 8.000,00 7.000,00
Produtos em Processo 6.000,00 5.000,00
Produtos Acabados 5.000,00 4.000,00

Com base nos dados acima, o valor das compras de matéria-prima no período, em reais, foi

(a) 45.500,00
(b) 63.100,00
(c) 65.500,00
(d) 73.600,00
(e) 88.500,00

80. Dados extraídos da contabilidade de custos da Empresa Areia & Pedra Ltda., em reais:

• Preço de venda unitário R$ 10,00


• Custo e despesa variável unitária R$ 5,00
• Custo e despesas fixas mensais R$ 500.000,00
• Volume de vendas médio mensal 150.000 unidades

Com base nos dados acima, a margem de segurança da empresa é de

(a) 10,00%
(b) 23,66%
(c) 25,75%
(d) 33,33%
(e) 36,67%

Prof. José Jayme Moraes Junior 66


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

81. Dados extraídos da contabilidade de custos da Empresa Neve & Geada Ltda.:

Itens Custo-Padrão Custo Real


Matéria-prima X 2,50kg a 3,00kg = 7,50 2.55kg a 3,10kg = 7,905
Mão-de-Obra Direta 0,5h a 8,00h = 4,00 0,6h a 7,90h =4,74
Custos Indiretos de Produção 2,00 por unidade 2,10 por unidade
Variáveis
Custos Indiretos de Produção 1.200.000,00 1.150.000,00
Fixos
Unidades Produzidas 60.000U 58.500U

Sabe-se que o estudo das variações do custo-padrão em relação aos custos indiretos de produção
(CIP) contempla a variação de volume e a variação de custos.
Com base nos dados acima, a variação de volume, identificada nos custos indiretos de produção
variáveis, em reais, foi

(a) 3.000,00 desfavorável


(b) 2.850,00 desfavorável
(c) 2.850,00 favorável
(d) 3.000,00 favorável
(e) 5.850,00 favorável

82. O Gerente de Custos da Cia. Industrial Tamoio S/A, durante a apuração do custo dos produtos do
mês, chegou aos seguintes números, em reais:

Custos Produto A Produto B Produto C Total dos Custos Diretos


Matéria-Prima 80.000,00 120.000,00 200.000,00 400.000,00
Mão-de-Obra Direta 22.000,00 47.000,00 21.000,00 90.000,00
Energia Elétrica 18.000,00 23.000,00 9.000,00 50.000,00
Direta
Soma 120.000,00 190.000,00 230.000,00 540.000,00

Sabendo-se que os custos indiretos usualmente alocado aos produtos por rateio, com base no custo da
matéria-prima, totalizaram o valor de R$ 250.000,00 no mês, pode-se afirmar que o custo total do
Produto C, em reais, é

(a) 170.000,00
(b) 265.000,00
(c) 325.000,00
(d) 355.000,00
(e) 450.000,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 67


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

83. Determinada empresa industrial produz e vende somente três produtos diferentes: A, B e C, os
quais são normalmente vendidos por R$ 10,00; R$ 15,00 e R$ 20,00, respectivamente.

Os custos variáveis unitários dos produtos A, B e C costumam ser R$ 6,00; R$ 8,00 e R$ 15,00,
respectivamente.

A empresa ainda incorre em custos fixos de R$ 400,00 por mês; despesas fixas administrativas e de
vendas no valor de R$ 350,00 por mês; comissão variável aos vendedores de 3% da receita auferida.

O gerente da produção constatou, com o responsável pelo almoxarifado, que a matéria-prima X,


comum aos três produtos, está com o estoque muito baixo – só se dispõe de 700kg desse recurso.
Constatou-se, ainda, que só se dispõe de 60kg da matéria-prima Y.

O gerente da produção sabe que cada unidade do produto A consome 2kg da matéria-prima X; que
cada unidade do produto B consome 3kg da matéria-prima X e que cada unidade do produto C
consome 5kg da matéria-prima X, além de 4kg da matéria-prima Y (que é exclusiva do produto C).

O gerente de produção verificou com a equipe de vendas que a demanda mensal pelos produtos da
empresa tem se mantido em 220 unidades do produto A, 100 unidades do produto B e 150 do produto
C.

O gerente de produção procurou a equipe de compras e verificou que não é viável adquirir mais
matérias-primas até o fim deste mês.

Sabe-se que no almoxarifado há 45 unidades da mercadoria A e 78 unidades da mercadoria C, prontas


para serem vendidas, embora não haja qualquer unidade da mercadoria B.

Para se maximizar o resultado da empresa neste período, devem ser produzidas, ainda este mês, das
mercadorias A, B e C, respectivamente:

(a) zero unidade, 100 unidades e 150 unidades.


(b) 175 unidades, 100 unidades e 10 unidades.
(c) 175 unidades, 300 unidades e 72 unidades.
(d) 200 unidades, 100 unidades e zero unidade.
(e) 220 unidades, 100 unidades e 150 unidades.

84. Analise as afirmativas a seguir:

I. Os co-produtos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a geração esporádica de
receita que é relevante para a entidade.
II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para a entidade, sendo seu
valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor de venda dos produtos principais.
III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de realização.
IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita Não-Operacional”.

Assinale:
(a) se somente as afirmativas I e II forem corretas.
(b) se somente as afirmativas I, II e IV forem corretas.
(c) se somente as afirmativas II e III forem corretas.
(d) se somente as afirmativas II e IV forem corretas.
(e) se somente a afirmativa III for correta.

Prof. José Jayme Moraes Junior 68


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

O enunciado a seguir se refere às questões de números 85 a 87.

A empresa industrial Grasse fabrica e vende 2 tipos de perfume: X e Y.

A fabricação do produto X consome 2,75kg de matéria-prima por unidade e 2h de mão-de-obra direta


por unidade, ao passo que a fabricação do produto Y consome 10kg de matéria-prima por unidade e
3h de mão-de-obra direta por unidade.

Sabe-se que a matéria-prima e a mão-de-obra direta podem ser utilizadas indistintamente nos dois
produtos. O quilo da matéria-prima custa R$ 2,00 e a taxa da mãode- obra R$ 3,00/h.

A empresa incorre em custos fixos mensais (comuns aos dois produtos) de R$ 9.400 e em despesas
fixas mensais de R$ 4.000, além de despesas variáveis correspondentes a 10% da receita.

Considere que, em agosto próximo passado, a empresa Grasse produziu 100 unidades do produto X e
90 unidades do produto Y.

Considere, ainda, que em agosto os estoques iniciais estavam vazios e que a empresa vendeu 80
unidades de cada produto, sendo o produto X ao preço unitário de R$ 150 e o produto Y por R$ 250.

85. O resultado que a empresa industrial Grasse apurou em agosto próximo passado, pelo custeio por
Absorção (utilizando-se as horas totais de mão-de-obra direta como critério de rateio), foi:

(a) R$ 20.760,00.
(b) R$ 13.400,00.
(c) R$ 13.538,67.
(d) R$ 13.560,00.
(e) R$ 12.160,00.

86. O ponto de equilíbrio contábil da empresa industrial Grasse, em valores arredondados, é:

(a) R$ 5.007,82.
(b) R$ 14.909,60.
(c) R$ 11.768,39.
(d) R$ 10.458,97.
(e) R$ 16.776,21.

87. Admitindo que, para setembro, todas as variáveis de agosto próximo passado permanecem válidas
(inclusive a demanda: 80 unidades de cada produto), salvo a disponibilidade de matérias-primas, pois,
em função da greve dos transportadores, a empresa industrial Grasse só dispõe de 605kg dessa
matéria-prima. Considerando que a única decisão viável diz respeito ao volume a ser produzido,
determine quantas unidades de cada produto deverão ser produzidas e vendidas a fim de a empresa
industrial Grasse apurar o maior lucro possível em setembro. (Perfume X e Perfume Y,
respectivamente – valores arredondados.)

(a) zero unidade e 76,7 unidades


(b) 10 unidades e 70 unidades
(c) 100 unidades e 33 unidades
(d) 80 unidades e 38,5 unidades
(e) 60 unidades e 44 unidades

Prof. José Jayme Moraes Junior 69


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

88. Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: M e C. Observe os dados desses
dois produtos:

Produto M C
Preço de venda 25,00 15,00
Matéria-prima A (em kg/unid.) 1 1,2
Matéria-prima B (em kg/unid.) 2 0,5
Horas-máquina 1 (em h/unid.) 2 2
Horas-máquina 2 (em h/unid.) 3 1
Demanda (em unid./mês) 50 80

Sabe-se que os recursos são onerosos e limitados, conforme a tabela a seguir:

Recursos custo unitário disponibilidade


Matéria-prima A $ 1,00/kg 140kg
Matéria-prima B $ 2,00/kg 150kg
Máquina 1 $ 3,00/h 300h
Máquina 2 $ 4,00/h 300h

Sabe-se, ainda, que:


I. a empresa não tem como aumentar as suas disponibilidades no próximo mês; portanto, precisa
gerenciar aquelas restrições;
II. a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acabados.

Assinale a alternativa que indique quantas unidades a empresa precisa produzir e vender de cada
produto no próximo mês para maximizar seu resultado nesse próximo mês.

(a) M = 25; C = 0
(b) M = 0; C = 116,67
(c) M = 44; C = 80
(d) M = 44; C =96
(e) M = 50; C = 80

89. Determinada empresa industrial é monoprodutora. Nos meses de março e abril passados, apurou o
seguinte:

março abril
Estoque inicial(em unidades) - -
Produção (em unidades) 1.000 1.200
Vendas (em unidades) 1.000 1.000
Custo total de fabricação (em $) 15.000,00 17.000,00
Receita bruta de vendas (em $) 25.000,00 25.000,00

Sabe-se que:
• a empresa controla seus estoques permanentemente e os avalia pelo método PEPS;
• a empresa incorre, ainda, em despesas fixas de $3.000,00 por mês e em despesas variáveis
equivalentes a 10% da receita bruta mensal;
• a empresa não pretende acabar o mês de maio com produtos acabados em estoque;
• a empresa é contribuinte do imposto de renda sobre o lucro à alíquota de 20%; e
• não houve variação de preços no período.

Prof. José Jayme Moraes Junior 70


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Assinale a alternativa que indique quantas unidades a empresa precisa produzir em maio para que o
lucro líquido de maio, pelo custeio por absorção, seja $5.000,00.

(a) mais de 1.150 unidades


(b) entre 1.101 unidades e 1.150 unidades
(c) entre 801 unidades e 950 unidades
(d) entre 951 unidades e 1.100 unidades
(e) menos de 800 unidades

90. Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: N e L. Fase significativa da
produção é comum a esses dois produtos. Durante a fase de produção conjunta, incorre-se em custos
de transformação no valor de $200.000,00, e mais em custos básicos conforme a tabela a seguir:

recursos produção conjunta quantidade consumida (em kg) custo unitário (em $/kg)

Matéria-prima 1 8.000 12,50


Matéria-prima 2 2.000 100,00

No ponto de separação, identificou-se que a produção conjunta pesava 10.000kg, dos quais 1.000kg
eram de produtos N semi-elaborados e 9.000kg eram de produto L semi-elaborado. Para terminar a
produção, incorreu-se em mais custos de transformação, sendo $20.000,00 na produção de N e
$150.000,00 na produção de L.

Sabe-se que:
• os preços de venda são: N = $72,00/kg e L = $70,00/kg;
• nesse mês a empresa vendeu: N = 600 kg e L = 8.100kg;
• não havia estoques iniciais;
• toda a produção iniciada foi encerrada no mesmo período;
• a empresa trabalha com o controle periódico de estoques e os avalia pelo custo médio ponderado; e
• nesse mês a empresa incorreu em despesas comerciais e administrativas que totalizaram $25.000,00.

Desconsiderando-se qualquer tributo, é correto afirmar que o lucro bruto, pelo custeio por absorção,
dessa empresa nesse mês foi:

(a) de mais de $7.000,00.


(b) entre $5.001,00 e $7.000,00.
(c) entre $3.001,00 e $5.000,00.
(d) entre $1.001,00 e $3.000,00.
(e) de menos de $1.000,00.

Prof. José Jayme Moraes Junior 71


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

91. A Cia. Industrial 501 S/A só fabrica o produto JSC, tem uma capacidade instalada que lhe permite
produzir, no máximo, 2.000 unidades do produto JSC, por mês. Em janeiro de 2006, a Cia. Industrial
501 S/A incorreu nos seguintes gastos:
I - matéria-prima direta: $ 7,00 por unidade de JSC fabricada;
II - mão-de-obra direta: $ 3,00 por unidade de JSC fabricada;
III - aluguel do parque fabril: $ 9.000,00 por mês;
IV - salário dos diretores: $ 12.000,00 por mês;
V - força, luz, água e esgoto: $ 16.000,00 por mês.

Sabendo-se que o preço de venda de cada unidade do produto JSC é $ 40,00 e considerando, somente,
essas informações, e sem considerar, portanto, a legislação tributária, determine a quantidade de
produtos JSC que a Cia. Industrial 501 S/A precisa fabricar e vender por mês para ter um lucro
operacional mensal de $ 20.000,00.

(a) Não adianta, sempre vai apurar prejuízo.


(b) 1.234 unidades (valor arredondado)
(c) 1.728 unidades (valor arredondado)
(d) 1.900 unidades
(e) 2.000 unidades

92. Com relação à classificação dos custos quanto ao volume (também chamada de classificação
quanto à formação), analise as afirmativas a seguir:

I. Quanto ao volume, os custos são classificados em direto e indireto.


II. O custo fixo unitário varia inversamente ao volume produzido.
III. O custo variável total varia proporcionalmente ao volume produzido.

Assinale:

(a) se somente a afirmativa I estiver correta.


(b) se somente a afirmativa II estiver correta.
(c) se somente a afirmativa III estiver correta.
(d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

Prof. José Jayme Moraes Junior 72


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

3.7. Gabarito

1–C
2–B
3–C
4–C
5–A
6–D
7–E
8 – E, C, C, C, C
9 – C, C, C, C, E
10 - E, C, E, E, E
11 – E
12 – C
13 – A
14 – D
15 – C, E, C, E, E
16 – E, C, C
17 – E
18 – E, C, C, E, C
19 – D
20 – C
21 – E
22 – D
23 – D
24 – D
25 – A
26 – A
27 – C
28 – B
29 – C
30 – B
31 – D
32 – E
33 – E, E, E, C, C
34 – E, C, E, C, E
35 – E
36 – A
37 – B
38 – D
39 – C
40 – A
41 – E
42 – C
43 – E
44 – E
45 – E
46 – E
47 – E
48 – E
49 – C
50 – D

Prof. José Jayme Moraes Junior 73


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

51 – B
52 – E
53 – E
54 – D
55 – B
56 – C
57 – C
58 – E
59 – E
60 – E
61 – E
62 – ANULADA
63 – C
64 – D
65 – B
66 – E
67 – A
68 – D
69 – C
70 – A
71 – C
72 – C
73 – E
74 – C
75 – E
76 – C
77 – C
78 – C
79 – B
80 –D
81 – D
82 – D
83 – B
84 – E
85 – D
86 – E
87 – E
88 – C
89 – D
90 - A
91 – D
92 – E

Prof. José Jayme Moraes Junior 74


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

3.8. Gabarito Comentado


1. Uma empresa fabril, em certo período, aplicou no processo produtivo: R$ 50.000,00 de materiais
diretos, R$ 50.000,00 de mão-de-obra direta e R$ 50.000,00 de gastos gerais de fabricação.

O saldo inicial da conta Produtos em Elaboração também foi de R$ 50.000,00, enquanto seu saldo
final foi zero.

Sabendo-se que:

1. O custo dos produtos vendidos no período foi de R$ 200.000,00;


2. O saldo inicial da conta Produtos Acabados foi de R$ 0,00.

Assinale, com base nos dados fornecidos acima, a alternativa que contém o saldo final da conta
Produtos Acabados (em R$):

(a) 200.000,00
(b) 150.000,00
(c) 0,00
(d) 50.000,00
(e) 250.000,00

Resolução

Estoque inicial de materiais diretos (EIMD)


(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (C)
(-) Estoque final de materiais diretos (EFMD)
(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 50.000
(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 50.000
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 50.000
(=) Custo de Produção do Período (CPP) 150.000
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração (EIPE) 50.000
(-) Estoque final de produtos em elaboração (EFPE) 0
(=) Custo da Produção Acabada (CPA) 200.000
(+) Estoque inicial de produtos acabados (EIPA) 0
(-) Estoque final de produtos acabados (EFPA) EFPA
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 200.000

CPA + EIPA – EFPA = CPV => 200.000 + 0 – EFPA = 200.000 => EFPA = 0

GABARITO: C

Prof. José Jayme Moraes Junior 75


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

2. Num determinado mês, a escrituração contábil de uma empresa industrial registrou os seguintes
dados:

1) Estoque de matérias-primas no início do mês = R$ 60.000,00


2) Compras efetuadas durante o mês = R$ 120.000,00
3) Estoque de matérias-primas no final do mês = R$ 120.000,00
4) Despesas com mão-de-obra direta = R$ 40.000,00
5) Gastos gerais de fabricação = R$ 50.000,00
6) Produção em andamento no início do mês = R$ 24.000,00
7) Produção em andamento no final do mês = R$ 34.000,00

O custo dos produtos elaborados foi, portanto, de (R$):

(a) 60.000,00
(b) 140.000,00
(c) 150.000,00
(d) 174.000,00
(e) 180.000,00

Resolução

Estoque inicial de materiais diretos (EIMD) 60.000


(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (C) 120.000
(-) Estoque final de materiais diretos (EFMD) (120.000)
(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 60.000
(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 40.000
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 50.000
(=) Custo de Produção do Período (CPP) 150.000
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração (EIPE) 24.000
(-) Estoque final de produtos em elaboração (EFPE) (34.000)
(=) Custo da Produção Acabada (CPA) 140.000

GABARITO: B

Baseando-se nos dados abaixo, responda as questões 3 a 7

Compra de materiais diretos = 100.000


Arrendamento mercantil de máquinas industriais = 80.000
Mão-de-obra direta (MOD) = 110.000
Estoque inicial de produtos acabados = 20.000
Energia elétrica da fábrica = 30.000
Despesas pós-fabricação = 150.000
Vendas líquidas = 726.000
Estoque final de materiais diretos = 15.000
Estoque inicial de produtos em elaboração = 40.000
Mão-de-obra indireta (MOI) = 35.000
Depreciação de máquinas industriais = 55.000
Estoque final de produtos acabados = 28.000
Estoque inicial de materiais diretos = 23.000
Constituição de Provisão para Férias e Décimo-Terceiro para MOD e MOI = 17.000
Estoque final de produtos em elaboração = 62.000
Demais custos indiretos de fabricação = 19.000

Prof. José Jayme Moraes Junior 76


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

3. O custo de produção do período foi de:

(a) 432.000
(b) 424.000
(c) 454.000
(d) 354.000
(e) 469.000

Resolução

Estoque inicial de materiais diretos (EIMD) 23.000


(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (C) 100.000
(-) Estoque final de materiais diretos (EFMD) (15.000)
(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 108.000
(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 110.000
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
(+) Energia Elétrica da Fábrica 30.000
(+) Arrendamento mercantil de máquinas industriais 80.000
(+) Mão-de-obra indireta (MOI) 35.000
(+) Depreciação de máquinas industriais 55.000
(+) Const. de Prov. para Férias e 13o para MOD e MOI 17.000
(+) Demais custos indiretos de fabricação 19.000
(=) Custo de Produção do Período (CPP) 454.000

GABARITO: C

4. O custo da produção acabada do período foi de (em R$):

(a) 482.000
(b) 442.000
(c) 432.000
(d) 479.000
(e) 494.000

Resolução

(=) Custo de Produção do Período (CPP) 454.000


(+) Estoque inicial de produtos em elaboração (EIPE) 40.000
(-) Estoque final de produtos em elaboração (EFPE) (62.000)
(=) Custo da Produção Acabada (CPA) 432.000

GABARITO: C

5. O custo dos produtos vendidos foi equivalente a:

(a) 424.000
(b) 452.000
(c) 454.000
(d) 432.000
(e) 447.000

Prof. José Jayme Moraes Junior 77


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Resolução

(=) Custo da Produção Acabada (CPA) 432.000


(+) Estoque inicial de produtos acabados (EIPA) 20.000
(-) Estoque final de produtos acabados (EFPA) (28.000)
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 424.000

GABARITO: A

6. O resultado bruto industrial corresponde a:

(a) 310.000
(b) 272.000
(c) 290.000
(d) 302.000
(e) 424.000

Resolução

Vendas Líquidas 726.000


(-) CPV (424.000)
Resultado Bruto 302.000

GABARITO: D

7. O lucro operacional líquido da companhia, supondo-se que não houve outras receitas e despesas
operacionais além das mencionadas, foi de:

(a) 160.000
(b) 182.000
(c) 302.000
(d) 312.000
(e) 152.000

Resultado

Resultado Bruto 302.000


(-) Despesas Pós-Fabricação (150.000)
Lucro Operacional Líquido 152.000

GABARITO: E

Prof. José Jayme Moraes Junior 78


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

8.

A respeito de contabilidade avançada e dos dados da empresa Z, apresentados no quadro acima,


julgue os itens que se seguem.

1. A margem de contribuição unitária para a empresa Z menor que R$ 1,30.

2. Para a empresa Z, o ponto de equilíbrio é alcançado com menos de 230.000 unidades.

3. Caso a empresa Z apresente um crescimento de 20% nas suas vendas e de 10% nas suas despesas,
deverá, certamente, apresentar lucro no período.

4. A empresa Z poderia vender as 50.000 unidades correspondentes à sua capacidade ociosa por R$
3,00 e, ainda assim, aumentaria o seu resultado positivo.

5. Caso a empresa Z apresente um giro do ativo (vendas brutas sobre o ativo operacional) de 120% e
uma margem líquida (lucro líquido antes das despesas financeiras sobre as vendas brutas) de 20% terá
um retorno do ativo operacional de 24%.

Resolução

1. A margem de contribuição unitária para a empresa Z menor que R$ 1,30.

Margem de Contribuição Unitária = Preço de Venda Unitário – Custos Variáveis Unitários


Preço de Venda Unitário = 4,20
Custos e Despesas Unitários Variáveis = 2,80
Margem de Contribuição Unitária = 4,20 – 2,80 = 1,40

Logo, o item está ERRADO.

2. Para a empresa Z, o ponto de equilíbrio é alcançado com menos de 230.000 unidades.

Ponto de Equilíbrio = Custos Fixos/Margem de Contribuição Unitária


Custo e Despesa Fixo Total = 320.000
Ponto de Equilíbrio = 320.000/1,40 = 228.571 unidades

Logo, o item está CORRETO.

3. Caso a empresa Z apresente um crescimento de 20% nas suas vendas e de 10% nas suas despesas,
deverá, certamente, apresentar lucro no período.

(I) Supondo que a empresa venda toda a sua produção, teríamos:

Prof. José Jayme Moraes Junior 79


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(=) Receita Líquida = 350.000 unidades x R$ 4,20 1.470.000


(-) Custo dos Produtos Vendidos = 350.000 unidades x R$ 2,80 (980.000)
(=) Margem de Contribuição 490.000
(-) Custos e Despesas Fixos (320.000)
(=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 170.000

(II) Crescimento de 20% das vendas e 10% das despesas:

Vendas = 350.000 + 350.000 x 20% = 420.000

Contudo, como a capacidade de produção é de 400.000 unidades, limitaremos as vendas em


400.000

Despesas Variáveis Unitárias = 2,80 + 2,80 x 10% = R$ 3,08


Custos e Despesas Fixos = 320.000 + 320.000 x 10% = 352.000

(=) Receita Líquida = 400.000 unidades x R$ 4,20 1.680.000


(-) Custo dos Produtos Vendidos = 400.000 unidades x R$ 3,08 (1.232.000)
(=) Margem de Contribuição 448.000
(-) Custos e Despesas Fixos (352.000)
(=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 96.000

Logo, o item está CORRETO.

4. A empresa Z poderia vender as 50.000 unidades correspondentes à sua capacidade ociosa por R$
3,00 e, ainda assim, aumentaria o seu resultado positivo.

(=) Receita Líquida = 350.000 um. x R$ 4,20 + 50.000 x 3,00 1.620.000


(-) Custo dos Produtos Vendidos = 400.000 unidades x R$ 2,80 (1.120.000)
(=) Margem de Contribuição 500.000
(-) Custos e Despesas Fixos (320.000)
(=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 180.000

Ou seja, mesmo vendendo as 50.000 unidades por R$ 3,00, a empresa aumentou seu lucro.

Logo, o item está CORRETO.

5. Caso a empresa Z apresente um giro do ativo (vendas brutas sobre o ativo operacional) de 120% e
uma margem líquida (lucro líquido antes das despesas financeiras sobre as vendas brutas) de 20% terá
um retorno do ativo operacional de 24%.

Giro do Ativo = Vendas Brutas/Ativo Opercional = 120%

Margem Líquida = Lucro Líquido antes das Despesas Financeiras/Vendas Brutas = 20%

Retorno sobre o Ativo Operacional = Giro do Ativo x Margem Líquida


Retorno sobre o Ativo Operacional = 1,20 x 0,2 = 0,24 = 24%

Logo, o item está CORRETO.

Prof. José Jayme Moraes Junior 80


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

GABARITO: E, C, C, C, C

9. Julgue os itens abaixo:

1. Custeio por Absorção é um processo de apuração de custos que rateia todos os custos, fixos ou
variáveis, em cada fase de produção.

2. Um custo é considerado absorvido quando for atribuído a um produto ou unidade de produção.

3. No Custeio por Absorção, cada produto receberá sua parcela no custo no custo até que o valor total
dos custos seja absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos ou pelo Estoque Final de Produtos
Acabados e em Elaboração.

4. No Custeio por Absorção, o valor dos Estoques Iniciais de Produtos Acabados e em Elaboração
somados ao Custo de Produção do Período será igual ao somatório do Custo dos Produtos Vendidos
com os Estoques Finais de Produtos Acabados e em Elaboração.

5. Custeio por absorção refere-se apenas a um processo para determinação do valor dos Estoques
Finais de Produtos Acabados e em Elaboração, não podendo ser, portanto, aplicado à obtenção do
valor dos Custos dos Produtos Vendidos por contrariar o Princípio Contábil da Competência.

Resolução

1. Custeio por Absorção é um processo de apuração de custos que rateia todos os custos, fixos ou
variáveis, em cada fase de produção.

O item está CORRETO.

2. Um custo é considerado absorvido quando for atribuído a um produto ou unidade de produção.

O item está CORRETO.

3. No Custeio por Absorção, cada produto receberá sua parcela no custo no custo até que o valor total
dos custos seja absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos ou pelo Estoque Final de Produtos
Acabados e em Elaboração.

O item está CORRETO.

4. No Custeio por Absorção, o valor dos Estoques Iniciais de Produtos Acabados e em Elaboração
somados ao Custo de Produção do Período será igual ao somatório do Custo dos Produtos Vendidos
com os Estoques Finais de Produtos Acabados e em Elaboração.

Estoque inicial de materiais diretos (EIMD)


(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (C)
(-) Estoque final de materiais diretos (EFMD)
(=) Materiais Diretos Consumidos (MD)
(+) Mão-de-Obra Direta (MOD)
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
(=) Custo de Produção do Período (CPP)
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração (EIPE)
(-) Estoque final de produtos em elaboração (EFPE)
(=) Custo da Produção Acabada (CPA)

Prof. José Jayme Moraes Junior 81


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(+) Estoque inicial de produtos acabados (EIPA)


(-) Estoque final de produtos acabados (EFPA)
Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

Transformando para o formato de fórmula, teríamos:

MD = EIMD + C – EFMD

CPP = MD + MOD + CIF

CPA = CPP + EIPE – EFPE (I)

CPV = CPA + EIPA – EFPA (II)

Substituindo (I) em (II):

CPV = CPP + EIPE – EFPE + EIPA – EFPA

CPV + EFPE + EFPA = CPP + EIPE + EIPA

Ou seja, o valor dos Estoques Iniciais de Produtos Acabados e em Elaboração somados ao


Custo de Produção do Período é igual ao somatório do Custo dos Produtos Vendidos com os
Estoques Finais de Produtos Acabados e em Elaboração.

Logo, o item está CORRETO.

5. Custeio por absorção refere-se apenas a um processo para determinação do valor dos Estoques
Finais de Produtos Acabados e em Elaboração, não podendo ser, portanto, aplicado à obtenção do
valor dos Custos dos Produtos Vendidos por contrariar o Princípio Contábil da Competência.

Custeio por absorção é um processo de apuração de custos que rateia todos os custos
fixos ou variáveis em cada fase da produção, atribuindo ao produto vendido ou que
permanecer em estoque sua parcela na apuração do custo total. Além disso, o custeio por
absorção obedece ao Princípio da Competência.

Logo, o item está ERRADO.

GABARITO: C, C, C, C, E

10. Julgue os itens abaixo:

1. O método do custo variável agrega os custos fixos aos custos de produção pelo emprego de
critérios variáveis de rateio.

2. O método do custeio por absorção leva em conta, na apuração do custo de produção, todos os
custos incorridos no período.

3. O método do custeio por absorção exige que a avaliação dos estoques seja feita pelo critério do
custo médio ponderado.

4. Para efeito de apuração de resultados industriais é indiferente qual o método de custeio adotado,
seja variável ou por absorção.

Prof. José Jayme Moraes Junior 82


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

5. A diferença fundamental entre o custeio variável e o custeio por absorção é que este admite a
avaliação de estoques por método diferente do custo médio ponderado, ao contrário do custeio
variável.

Resolução

1. O método do custo variável agrega os custos fixos aos custos de produção pelo emprego de
critérios variáveis de rateio.

O método de custeio variável só leva em consideração os custos variáveis.

Logo, o item está ERRADO.

2. O método do custeio por absorção leva em conta, na apuração do custo de produção, todos os
custos incorridos no período.

Custeio por absorção é um processo de apuração de custos que rateia todos os custos
fixos ou variáveis em cada fase da produção, atribuindo ao produto vendido ou que
permanecer em estoque sua parcela na apuração do custo total.

Logo, o item está CORRETO.

3. O método do custeio por absorção exige que a avaliação dos estoques seja feita pelo critério do
custo médio ponderado.

A avaliação dos estoques no método de custeio por absorção pode ser realizada pelo método
PEPS, UEPS ou custo médio ponderado.

Métodos de Apuração do Custo do Estoque: Preço específico, PEPS ou FIFO, UEPS ou


LIFO e Custo Médio Ponderado Móvel (utilizados no sistema de inventário permanente, onde,
a cada venda, é possível saber o custo das mercadorias vendidas).

a. Preço Específico: o custo de cada unidade do estoque é o preço efetivamente pago


para cada item. Normalmente, este método é utilizado para mercadorias de valor
significativo, distinguíveis entre si, como por exemplo, em uma revenda de
automóveis usados;

b. PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai, First-In-First-Out): por
este método, à medida que ocorrem as vendas, vai-se dando baixa no estoque a partir
das primeiras compras (mercadorias mais antigas), ou seja, vendem-se ou consomem-
se antes as primeiras mercadorias compradas;

c. UEPS ou LIFO (Último que Entra é o Primeiro que Sai, Last-In-First-Out): ao


contrário do método PEPS, dá-se primeiro a saída da mercadorias mais recentes, ou
seja, das últimas mercadorias que foram adquiridas; e

d. Custo Médio Ponderado Móvel: através deste método, o custo médio de cada
unidade em estoque é alterado pelas compras de outras unidades por um preço
diferente (a cada nova aquisição de mercadorias, uma nova média é calculada).

Prof. José Jayme Moraes Junior 83


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Legislação do Imposto de Renda: permite, apenas, a utilização dos métodos do preço


específico, do custo médio ponderado móvel ou do PEPS, não permitindo, para fins fiscais, a
utilização do UEPS.

Logo, o item está ERRADO.

4. Para efeito de apuração de resultados industriais é indiferente qual o método de custeio adotado,
seja variável ou por absorção.

A apuração de resultados industriais apresenta resultados diferentes, dependendo do método


de custeio adotado.

Logo, o item está ERRADO.

5. A diferença fundamental entre o custeio variável e o custeio por absorção é que este admite a
avaliação de estoques por método diferente do custo médio ponderado, ao contrário do custeio
variável.

A diferença fundamental entre o custeio variável e o custeio por absorção é que o


custeio variável não leva em consideração os custos fixos (que são debitados em conta de
resultado), enquanto que o custeio por absorção leva em consideração todos os custos
incorridos na produção.

Logo, o item está ERRADO.

GABARITO: E, C, E, E, E

11. A empresa industrial PVSN apresentava em 01/03/03 os seguintes saldos em suas contas de
estoque:

Estoque de Material Direto = 100,0


Estoque de Produtos em Elaboração = 120,00
Estoque de Produtos Acabados = 80,00

No decorrer do mês, os seguintes fatos ocorreram:

1) Compra de material direto pelo valor de 200,00;

2) Apropriação do consumo de energia elétrica do mês: Fábrica (25,00) e Administração (15,00);

3) Requisição de R$ 150,00 de material direto pela Produção;

4) Apropriação de serviços de limpeza executados por terceiros: Fábrica (5,00) e Administração


(3,00);

5) Apropriação de parcela vencida de seguro contra incêndio: Fábrica (10,00) e Administração


(2,00);

6) Folha de Pagamento do Mês (inclui encargos):

Pessoal da Fábrica:
Mão-de-Obra Direta 42,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 84


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Mão-de-Obra Indireta 30,00 72,00

Pessoal da Área Administrativa e Comercial 50,00

7) Apropriação dos Encargos de Depreciação: Fábrica (18,00) e Administração (5,00);

8) Foram transferidos dos seguintes valores:

a. De MOD e CIF para Produtos em Elaboração = 42,00 e 88,00 respectivamente;


b. De Produtos em Elaboração para Produtos Acabados, correspondente à produção
acabada no período = 350,00
c. De Produtos Acabados para Custo dos Produtos Vendidos, correspondente ao custo
dos produtos vendidos no período = 400,00

Pede-se contabilizar e calcular o Lucro Operacional Líquido, correspondente ao mês de março de


2003, sabendo-se que as vendas líquidas neste mês totalizaram R$ 800,00, pagas à vista, é igual a:

(a) R$ 355,00
(b) R$ 415,00
(c) R$ 305,00
(d) R$ 445,00
(e) R$ 325,00

Resolução

Supondo, para fins de simplificação, que todos os gastos tenham sido efetuados sem desembolso e em
contrapartida à conta “Contas a Pagar” e que todas as despesas sejam lançadas na conta “Despesas
Operacionais”, os lançamentos seriam:

1) Compra de material direto pelo valor de 200,00;

Materiais Diretos
a Contas a Pagar 200

Materiais Diretos Contas a Pagar


EI = 100 200 (1)
200 (1) 200
300

2) Apropriação do consumo de energia elétrica do mês: Fábrica (25,00) e Administração (15,00);

Diversos
a Contas a Pagar
Custos Indiretos de Fabricação 25
Despesas Operacionais 15 40

Custos Indiretos de Fabricação Contas a Pagar


25 (2) 200 (1)
40 (2)
240
Despesas Operacionais
15 (2)

Prof. José Jayme Moraes Junior 85


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

3) Requisição de R$ 150,00 de material direto pela Produção;

Produtos em Elaboração
a Materiais Diretos 150

Materiais Diretos Produtos em Elaboração


EI = 100 150 (3) EI = 120
200 (1) 150 (3)
150 270

4) Apropriação de serviços de limpeza executados por terceiros: Fábrica (5,00) e Administração


(3,00);

Diversos
a Contas a Pagar
Custos Indiretos de Fabricação 5
Despesas Operacionais 3 8

Custos Indiretos de Fabricação Contas a Pagar


25 (2) 200 (1)
5 (4) 40 (2)
30 8 (4)
248

Despesas Operacionais
15 (2)
3 (4)
18

5) Apropriação de parcela vencida de seguro contra incêndio: Fábrica (10,00) e Administração


(2,00);

Diversos
a Seguros a Vencer
Custos Indiretos de Fabricação 10
Despesas Operacionais 2 12

Custos Indiretos de Fabricação Seguros a Vencer


25 (2) 12 (5)
5 (4)
10 (5)
40

Despesas Operacionais
15 (2)
3 (4)
2 (5)
20

Prof. José Jayme Moraes Junior 86


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

6) Folha de Pagamento do Mês (inclui encargos):

Pessoal da Fábrica:
Mão-de-Obra Direta 42,00
Mão-de-Obra Indireta 30,00 72,00

Pessoal da Área Administrativa e Comercial 50,00

Diversos
a Contas a Pagar
Mão-de-Obra Direta 42
Custos Indiretos de Fabricação 30
Despesas Operacionais 50 122

Custos Indiretos de Fabricação Contas a Pagar


25 (2) 200 (1)
5 (4) 40 (2)
10 (5) 8 (4)
30 (6) 122 (6)
70 370

Despesas Operacionais Mão-de-Obra Direta


15 (2) 42 (6)
3 (4) 42
2 (5)
50 (6)
70

7) Apropriação dos Encargos de Depreciação: Fábrica (18,00) e Administração (5,00);

Diversos
a Depreciação Acumulada
Custos Indiretos de Fabricação 18
Despesas Operacionais 5 23

Custos Indiretos de Fabricação Depreciação Acumulada


25 (2) 23 (7)
5 (4) 23 (7)
10 (5)
30 (6)
18 (7)
88

Despesas Operacionais
15 (2)
3 (4)
2 (5)
50 (6)
5 (7)
75
Prof. José Jayme Moraes Junior 87
Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

8) Foram transferidos dos seguintes valores:

a. De MOD e CIF para Produtos em Elaboração = 42,00 e 88,00 respectivamente;

Produtos em Elaboração
a Diversos
a Mão-de-Obra Direta 42
a Custos Indiretos de Fabricação 88 130

Mão-de-Obra Direta Produtos em Elaboração


42 (6) 42 (8.a) EI = 120
0 150 (3)
130 (8.a)
Custos Indiretos de Fabricação 400
25 (2) 88 (8.a)
5 (4)
10 (5)
30 (6)
18 (7)
0

b. De Produtos em Elaboração para Produtos Acabados, correspondente à produção


acabada no período = 350,00

Produtos Acabados
a Produtos em Elaboração 350

Produtos em Elaboração Produtos Acabados


EI = 120 350 (8.b) EI = 80
150 (3) 350 (8.b)
130 (8.a) 430
50

c. De Produtos Acabados para Custo dos Produtos Vendidos, correspondente ao custo


dos produtos vendidos no período = 400,00

Custo dos Produtos Vendidos


a Produtos Acabados 400

Custo dos Produtos Vendidos Produtos Acabados


400 (8.c) EI = 80 400 (8.c)
400 350 (8.b)
30

Prof. José Jayme Moraes Junior 88


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

9) Vendas Líquidas de R$ 800,00, à vista.

Bancos Conta Movimento


a Vendas Líquidas 800

Vendas Líquidas Bancos Conta Movimetnto


800 (9) 800 (9)
800 800

10) Apuração do Resultado

Vendas Líquidas
a Apuração do Resultado do Exercício 800

Apuração do Resultado do Exercício


a Diversos
a Despesas Operacionais 75
a Custo dos Produtos Vendidos 400 475

Vendas Líquidas
800 (9)
800 (10.1) 800
Apuração do Resultado do Exercício
Despesas Operacionais 75 (10.2) 800 (10.1)
15 (2) 400 (10.2)
3 (4) 325
2 (5)
50 (6)
5 (7)
75 75 (10.2)

Custo dos Produtos Vendidos


400 (8.c)
400 400 (10.2)

Logo, o Lucro Operacional Líquido é igual a R$ 325,00.

GABARITO: E

Prof. José Jayme Moraes Junior 89


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

12. Na relação de custos abaixo estão incluídos todos os gastos gerais de fabricação do segundo
trimestre de 2002, ocorridos na empresa Comércio & Indústria Ltda.

Seguro contra incêndio incorrido R$ 2.100,00


Imposto predial R$ 2.400,00
Iluminação do prédio R$ 2.100,00
Depreciação do edifício R$ 2.400,00
Mão-de-Obra Direta R$ 5.400,00
Mão-de-Obra Indireta R$ 2.100,00
Encargos sociais do período R$ 0,00

Com base nas informações acima, pode-se dizer que o valor dos gastos gerais de fabricação na conta
Produtos em Processo foi de (em R$):

(a) 9.000,00
(b) 9.900,00
(c) 11.100,00
(d) 12.000,00
(e) 13.500,00

Resolução

Material Direto 0
(+) Mão-de-Obra Direta 5.400
Custo Primário 5.400

(+) Custos Indiretos de Fabricação (Gastos Gerais de Fabricação)


(+) Seguro contra incêndio incorrido 2.100
(+) Imposto predial 2.400
(+) Iluminação do prédio 2.100
(+) Depreciação do edifício 2.400
(+) Mão-de-Obra Indireta 2.100
Gastos Gerais de Fabricação 11.100

Custo de Produção 16.500

GABARITO: C

13. Uma indústria produz leite longa vida, coalhada e iogurte natural, tendo gerado as seguintes
informações ao fim de um período:

Quantidades:
1. Leite 5.000 litros 33,33%
2. Coalhada 4.000 litros 26,67%
3. Iogurte 6.000 litros 40,00%
Total 15.000 litros 100,00%

Receita de Vendas:
1. Leite R$ 7.500,00 30%
2. Coalhada R$ 5.000,00 20%
3. Iogurte R$ 12.500,00 50%
Total R$ 25.000,00 100%

Prof. José Jayme Moraes Junior 90


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Produto Leite Coalhada Iogurte Total em R$


Materiais Diretos 1.200 800 1.600 3.600
Mão-de-Obra Direta 1.200 900 2.400 4.500
Custos Indiretos de Fabricação 2.025
Custo de Produção 10.125

Caso a empresa adotasse como base de rateio a quantidade produzida, assinale a alternativa correta:

(a) Os custos indiretos de fabricação apropriados ao leite são de R$ 675,00.


(b) Os custos indiretos de fabricação apropriados ao iogurte são de R$ 540,00.
(c) Os custos indiretos de fabricação apropriados à coalhada são de R$ 810,00.
(d) O custo total de produção apropriado ao leite é de R$ 2.240,00.
(e) O custo total de produção apropriado ao iogurte é de R$ 3.075,00.

Resolução

Produto Leite Coalhada Iogurte Total


em R$
Materiais Diretos 1.200 800 1.600 3.600
Mão-de-Obra Direta 1.200 900 2.400 4.500
Custos Indiretos de 2.025 x 5.000/15.000 2.025 x 4.000/15.000 = 2.025 x 6.000/15.000 2.025
Fabricação = 675 540 = 810
Custo de Produção 3.075 2.240 4.810 10.125

GABARITO: A

14. Considerando os dados da questão “13”, caso o critério de rateio fosse a receita gerada, assinale a
alternativa correta:

(a) Os custos indiretos de fabricação apropriados ao leite são de R$ 405,00.


(b) Os custos indiretos de fabricação apropriados ao iogurte são de R$ 607,50.
(c) Os custos indiretos de fabricação apropriados à coalhada são de R$ 1.012,50.
(d) O custo total de produção apropriado ao leite é de R$ 3.007,50.
(e) O custo total de produção apropriado ao iogurte é de R$ 2.105,00.

Resolução

Produto Leite Coalhada Iogurte Total


em R$
Materiais Diretos 1.200 800 1.600 3.600
Mão-de-Obra Direta 1.200 900 2.400 4.500
Custos Indiretos de 2.025 x 7.500/25.000 2.025 x 5.000/25.000 = 2.025 x 12.500/25.000 2.025
Fabricação = 607,50 405,00 = 1.012,50
Custo de Produção 3.007,50 2.105,00 5.012,50 10.125

GABARITO: D

Prof. José Jayme Moraes Junior 91


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

15. Em relação aos custos, julgue os itens que se seguem:

1. Os custos fixos totais mantêm-se estáveis, independentemente do volume da atividade fabril.

2. Os custos variáveis da produção crescem proporcionalmente à quantidade produzida, em razão


inversa.

3. Os custos fixos unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade produzida.

4. Os custos variáveis unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade produzida.

5. O custo industrial unitário, pela diluição dos custos fixos, tende a afastar-se do custo variável
unitário, á medida que o volume da produção aumenta.

Resolução

1. Os custos fixos totais mantêm-se estáveis, independentemente do volume da atividade fabril.

O item está CORRETO.

2. Os custos variáveis da produção crescem proporcionalmente à quantidade produzida, em razão


inversa.

Os custos variáveis da produção crescem proporcionalmente à quantidade produzida, em


razão direta. Logo, o item está ERRADO.

3. Os custos fixos unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade produzida.

Os custos fixos unitários conforme a quantidade aumenta e crescem conforme a quantidade


diminui. Logo, o item está CORRETO.

4. Os custos variáveis unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade


produzida.

Os custos variáveis unitários são constantes conforme a quantidade produzida. O que cresce
ou decresce com a quantidade produzida são os custos variáveis totais. Logo, o item está
ERRADO.

5. O custo industrial unitário, pela diluição dos custos fixos, tende a afastar-se do custo variável
unitário, á medida que o volume da produção aumenta.

O custo industrial unitário, pela diluição dos custos fixos, tende a aproximar-se do custo
variável unitário, á medida que o volume da produção aumenta.Logo, o item está ERRADO.

GABARITO: C, E, C, E, E

Prof. José Jayme Moraes Junior 92


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

16. Observe as informações abaixo, extraídas da escrituração de uma empresa industrial e julgue os
itens que se seguem.
 Materiais requisitados do almoxarifado:
o Diretos R$ 300.000,00
o Indiretos R$ 50.000,00
 Mão-de-obra:
o Direta R$ 200.000,00
o Indireta R$ 30.000,00
 Aluguel da fábrica R$ 40.000,00
 Seguro da fábrica R$ 20.000,00
 Depreciação das máquinas R$ 60.000,00

1. O custo de fabricação da empresa industrial é de R$ 580.000,00


2. O custo primário da empresa industrial é de R$ 500.000,00
3. O custo de transformação da empresa industrial é de R$ 400.000,00

Resolução

1. O custo de fabricação da empresa industrial é de R$ 580.000,00


Material Direto 300.000
Mão-de obra direta 200.000
Custos Indiretos de Fabricação
(+) Material indireto 50.000
(+) Mão-de-obra indireta 30.000
(+) Aluguel da fábrica 40.000
(+) Seguro da fábrica 20.000
(+) Depreciação das máquinas 60.000
Custo de Fabricação 700.000

Logo, o item está ERRADO.

2. O custo primário da empresa industrial é de R$ 500.000,00


Material Direto 300.000
Mão-de obra direta 200.000
Custo Primário 500.000

Logo, o item está CORRETO.

3. O custo de transformação da empresa industrial é de R$ 400.000,00


Mão-de obra direta 200.000
Custos Indiretos de Fabricação
(+) Material indireto 50.000
(+) Mão-de-obra indireta 30.000
(+) Aluguel da fábrica 40.000
(+) Seguro da fábrica 20.000
(+) Depreciação das máquinas 60.000
Custo de Transformação 400.000

Logo, o item está CORRETO.

GABARITO: E, C, C

Prof. José Jayme Moraes Junior 93


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

17. Observe os dados abaixo, representativos dos custos de uma empresa industrial (fábrica de
calçados) e julgue os itens que se seguem:

 Matérias-primas = R$ 2.100.000,00
 Encargos de depreciação (método linear) = R$ 27.000,00
 Material de embalagem = R$ 30.000,00
 Aluguéis de fábrica = R$ 80.000,00
 Administração da fábrica = R$ 100.000,00
 Mão-de-Obra direta = R$ 1.500.000,00
 Energia elétrica (fábrica) = R$ 50.000,00

1. Os custos fixos dessa empresa, no período considerado, atingiram o valor de R$ 237.000,00.

Resolução

1. Os custos fixos dessa empresa, no período considerado, atingiram o valor de R$ 237.000,00.

Custos fixos: são aqueles cujo valor permanece constante, qualquer que seja o volume de
produção.

Custos fixos:

Encargos de depreciação (método linear) 27.000


(+) Aluguel da fábrica 80.000
(+) Gastos com administração 100.000
Custos Fixos 207.000

Os gastos com matéria-prima, material de embalagem, mão-de-obra direta e energia


elétrica da fábrica são custos variáveis, pois o seu valor depende da quantidade
produzida.

Logo, o item está ERRADO.

GABARITO: E

18. Julgue os itens que se seguem:

1. a depreciação das máquinas é uma despesa direta, em geral, porque se relaciona com a mão-de-
obra direta aplicada.

2. o aluguel do prédio fabril é item apropriável pela Contabilidade de Custos.

3. matéria-prima e embalagens são custos diretos, porque podem ser apropriados perfeitamente aos
diversos produtos que são fabricados.

4. materiais de consumo, tais como graxa ou cola, são custos diretos pelas mesmas razões apontadas
para a matéria-prima e embalagens.

5. os pagamentos e comissões de vendedores, por guardarem estrita proporcionalidade com o volume


de vendas, são considerados despesas fixas.

Prof. José Jayme Moraes Junior 94


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Resolução

1. a depreciação das máquinas é uma despesa direta, em geral, porque se relaciona com a mão-de-
obra direta aplicada.

A depreciação, por ser normalmente calculada pelo método linear, é uma despesa indireta.
Logo, o item está ERRADO.

2. o aluguel do prédio fabril é item apropriável pela Contabilidade de Custos.

O aluguel do prédio fabril é item apropriável pela Contabilidade de Custos porque é um custo
e não uma despesa. Logo, o item está CORRETO.

3. matéria-prima e embalagens são custos diretos, porque podem ser apropriados perfeitamente aos
diversos produtos que são fabricados.

O item está CORRETO.

4. materiais de consumo, tais como graxa ou cola, são custos diretos pelas mesmas razões apontadas
para a matéria-prima e embalagens.

Embora estes materiais possam ser apropriados diretamente aos produtos, seu valor é tão
pequeno que o custo de controlá-los não compensa o benefício da exatidão do cálculo. Logo,
são classificados como custos indiretos. Por essa razão, o item está ERRADO.

5. os pagamentos e comissões de vendedores, por guardarem estrita proporcionalidade com o volume


de vendas, são considerados despesas variáveis.

O item está CORRETO.

GABARITO: E, C, C, E, C

19. A firma Indústria & Comércio de Coisas forneceu ao contador as seguintes informações sobre um
de seus processos de fabricação (em R$):

Estoque inicial de materiais 2.000


Estoque inicial de produtos em processo não havia
Estoque inicial de produtos acabados 4.500
Compras de materiais 2.000
Mão-de-obra direta 5.000
Custos indiretos de fabricação 70% da mão-de-obra
ICMS sobre compras e vendas 15%
IPI sobre compra alíquota zero
Preço de venda 80
Estoque final de materiais 1.400
Estoque inicial de produtos acabados 75 unidades
Produção completa 150 unidades
Produção iniciada 200 unidades
Fase atual da produção 60%
Produção vendida 100 unidades

Prof. José Jayme Moraes Junior 95


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Fazendo-se os cálculos corretos atinentes à produção acima exemplificada, podemos dizer que:

(a) A margem de lucro sobre o preço líquido foi de 10%.


(b) O lucro alcançado sobre as vendas foi de 1.400
(c) O lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de 8.000
(d) O custo dos produtos vendidos foi de 6.000
(e) O custo dos produtos vendidos foi de 7.200

Resolução

Custo Indiretos de Fabricação = 70% x Mão-de-Obra = 70% x 5.000 = 3.500

Demonstração dos Custos em R$


Estoque inicial de materiais 2.000
(+) Compras 2.000
(-) ICMS s/ Compras = 15% x 2.000 (300)
(-) Estoque final de materiais (1.400)
(=) Materiais consumidos 2.300
(+) Mão-de-obra direta 5.000
(+) Custos indiretos de fabricação 3.500
(=) Custo de Produção do Período 10.800

Custo de Produção do Período = 10.800, aplicados na produção de 200 unidades (150 acabadas e 50
foram levadas ao estágio de produção equivalente a 60%).

Deste modo, em relação aos produtos acabados (150 unidades), ainda haverá mais 60% x 50 unidades
= 30 unidades. O custo de unitário de produtos acabados e dos 60% em processamento será de:

Custo unitário = 10.800/180 = 60

Analisando cada uma das alternativas:

(a) A margem de lucro sobre o preço líquido foi de 10%.

Demonstração do Resultado do Exercício


Vendas Brutas (100 x R$ 80,00) 8.000
(-) ICMS s/ Vendas = 15% x 8.000 (1.200)
Vendas Líquidas 6.800
(-) Custo dos Produtos Vendidos = 100 x R$ 60,00 (6.000)
Lucro Bruto 800

Margem de Lucro = Lucro Bruto/Vendas Líquidas = 800/6.800 = 11,76%

Logo, a alternativa está ERRADA.

(b) O lucro alcançado sobre as vendas foi de 1.400

Lucro Bruto = 800

Logo, a alternativa está ERRADA.

(c) O lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de 8.000

Prof. José Jayme Moraes Junior 96


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Lucro Bruto = 800

Logo, a alternativa está ERRADA.

(d) O custo dos produtos vendidos foi de 6.000

Custo dos Produtos Vendidos = 100 x R$ 60,00 = R$ 6.000,00

Logo, a alternativa está CORRETA.

(e) O custo dos produtos vendidos foi de 7.200

Custo dos Produtos Vendidos = 100 x R$ 60,00 = R$ 6.000,00

Logo, a alternativa está ERRADA.

GABARITO: D

20. A fábrica de Sorvetes Spuma, iniciando o período produtivo, adquiriu materiais no valor de R$
10.000,00, registrou as despesas de mão-de-obra direta à base de 60% dos materiais consumidos,
aplicou custos indiretos estimados em R$ 6.000,00 e realizou despesas de R$ 3.000,00 com vendas.
No período, a fábrica vendeu 70% da produção, na qual usara 90% dos materiais comprados.
Sabendo-se que toda a produção iniciada foi concluída, podemos dizer que:

(a) O custo de transformação foi de R$ 12.000,00.


(b) O custo por absorção foi de R$ 14.280,00.
(c) O custo primário foi de R$ 14.400,00.
(d) O custo dos produtos vendidos foi de R$ 17.280,00.
(e) O custo total do período foi de R$ 20.500,00.

Resolução

Aquisição de Materiais = 10.000


Materiais utilizados na produção = 90% x 10.000 = 9.000
Mão-de-Obra Direta = 60% x Materiais Consumidos = 60% x 9.000 = 5.400
Custo indiretos = 6.000 (totalmente apropriados)
Despesas = 3.000 (não fazem parte da apuração dos custos por absorção, pois vão direto para a
apuração do resultado).

Cálculos:
Material Direto 9.000
(+) Mão-de-Obra Direta 5.400
Custo Primário 14.400

Mão-de-Obra Direta 5.400


(+) Custos Indiretos de Fabricação 6.000
Custo de Transformação 11.400

Custo Primário 14.400


(+) Custos Indiretos de Fabricação 6.000
Custo de Produção 20.400

Prof. José Jayme Moraes Junior 97


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Custo dos Produtos Vendidos = 70% x 20.400 = 14.280

GABARITO: C

21. O garoto Francisco de Assis largou o emprego para fazer um cursinho de treinamento durante 60
dias corridos. A mensalidade será de R$ 130,00 mais apostilas de R$ 35,00 e condução e alimentação
de R$ 3,00 diários. O salário de Francisco no emprego abandonado era de R$ 180,00 mensais, com
encargos de previdência de 11%.
Analisando-se gerencialmente a atitude de Francisco, com base exclusivamente nos dados fornecidos,
verifica-se que nesses dois meses, haverá:

(a) Custo econômico de R$ 874,60.


(b) Custo econômico de R$ 795,40.
(c) Despesa efetiva de R$ 835,00.
(d) Custo de oportunidade de R$ 475,00.
(e) Custo de oportunidade de R$ 360,00.

Resolução

Custo de Oportunidade: lucro máximo que poderia ser obtido em um investimento alternativo se
comparado com o investimento aplicado.

No caso concreto em questão, Francisco resolveu largar o emprego para estudar. Logo. O custo
de oportunidade de Francisco corresponde ao valor que ele deixou de receber de salário nos
dois meses de cursinho, ou seja:

Custo de Oportunidade = 180 x 2 = R$ 360,00 (repare que os encargos previdenciários não


foram descontos, visto que trazem benefícios ao trabalhador).

Sua despesa efetiva no período foi:

Despesa Efetiva = 130 x 2 meses + 35 + 3 x 60 dias = 260 + 35 + 180 = R$ 475,00

Seu custo econômico corresponde à despesa efetiva somada ao custo de oportunidade:

Custo Econômico = 360 + 475 = R$ 835,00

GABARITO: E

Prof. José Jayme Moraes Junior 98


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

22. A Industriazinha Ltda adquiriu matérias-primas para serem utilizadas na fabricação de seus
produtos no mês de agosto, exigindo entrega em domicílio, mesmo que onerosa. A nota fiscal dessa
compra espelhou os seguintes dados:

Quantidade 500 unidades


Preço Unitário R$ 8,00
IPI 10%
ICMS 17%
Despesas Acessórias/Frete R$ 240,00

No mês de agosto a empresa utilizou 60% desse material na produção. Os fretes não sofreram
tributação. Com base nas informações fornecidas e sabendo-se que a empresa é contribuinte tanto do
IPI como do ICMS, assinale o lançamento correto para contabilizar a apropriação de matéria-prima
ao produto (desconsiderar históricos).

(a) Produtos em Processo


a Matéria-Prima 1.896,00

(b) Produtos Acabados


a Matéria-Prima 1.896,00

(c) Produtos em Processo


a Matéria-Prima 2.376,00

(d) Produtos em Processo


a Matéria-Prima 2.136,00

(e) Produtos Acabados


a Matéria-Prima 2.136,00

Resolução

Compras = 500 unidades x R$ 8,00 R$ 4.000,00


(+) IPI sobre Compras (10%) 400,00
(+) Frete sobre Compras 240,00
Valor Total d Nota Fiscal 4.640,00

(*) IPI = tributo por fora (somado ao valor da compra)


(*) ICMS = tributo por dentro (já incluído no valor da nota fiscal)

O custo das matérias-primas compradas, tendo em vista que a empresa é contribuinte do IPI e do
ICMS, será de:

Valor Total d Nota Fiscal 4.640,00


(-) IPI sobre Compras (10%) (400,00)
(-) ICMS sobre Compras (17% x 4.000) (680,00)
Custo das Matérias-Primas 3.560,00

Como houve uma requisição de 60% dessas matérias-primas na produção:

Produtos em Processo = 60% x 3.560 = 2.136

Prof. José Jayme Moraes Junior 99


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Logo, o lançamento seria:

Produtos em Processo
a Matéria-Prima 2.136,00

GABARITO: D

23. Supondo que a indústria de café, que toma a mão-de-obra aplicada como base de rateio, apresente
os custos indiretos e mão-de-obra por departamento dos quadros abaixo, assinale a alternativa correta:

Custos Indiretos a Ratear R$


Energia 250.000,00
Depreciação 900.000,00
Manutenção de Máquinas 100.000,00
Controle de Qualidade 200.000,00
Total 1.450.000,00

Separação de Torrefação Moagem Empacotamento Total


Grãos
Mão-de-Obra 83.250,00 31.450,00 55.500,00 14.800,00 185.000,00
Direta

(a) A energia consumida pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 15.000,00.


(b) A energia consumida pelo departamento de torrefação é de R$ 75.000,00.
(c) A energia consumida pelo departamento de moagem é de R$ 10.000,00.
(d) A energia consumida pelo departamento de empacotamento é de R$ 20.000,00.
(e) A energia consumida pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 8.000,00.

Resolução

Separação de Torrefação Moagem Empacotamento Total


Grãos
Mão-de-Obra 83.250,00 31.450,00 55.500,00 14.800,00 185.000,00
Direta
Mão-de-Obra 83.250/185.000 31.450/185.000 55.500/185.000 14.800/185.000 100%
Direta = 45% = 17% = 30% = 8%
Energia 250.000 x 45% 250.000 x 17% 250.000 x 30% 250.000 x 8% = 250.000
= 112.500 = 42.500 = 75.000 20.000

GABARITO: D

Prof. José Jayme Moraes Junior 100


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

24. Considerando os dados da questão “23”, assinale a alternativa correta:

(a) A depreciação apropriada pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 150.000,00.


(b) A depreciação apropriada pelo departamento de moagem é de $ 153.000,00.
(c) A depreciação apropriada pelo departamento de torrefação é de R$ 270.000,00.
(d) A depreciação apropriada pelo departamento de empacotamento é de R$ 72.000,00.
(e) A depreciação apropriada pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 80.000,00.

Resolução

Separação de Torrefação Moagem Empacotamento Total


Grãos
Mão-de-Obra 83.250,00 31.450,00 55.500,00 14.800,00 185.000,00
Direta
Mão-de-Obra 83.250/185.000 31.450/185.000 55.500/185.000 14.800/185.000 100%
Direta = 45% = 17% = 30% = 8%
Depreciação 900.000 x 45% 900.000 x 17% 900.000 x 30% 900.000 x 8% = 900.000
= 405.000 = 153.000 = 270.000 72.000

GABARITO: D

25. Considerando os dados da questão “23”, assinale a alternativa correta:

(a) A manutenção apropriada pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 45.000,00.


(b) A manutenção apropriada pelo departamento de torrefação é de R$ 30.000,00.
(c) A manutenção apropriada pelo departamento de empacotamento é de R$ 17.000,00.
(d) A manutenção apropriada pelo departamento de moagem é de R$ 8.000,00.
(e) A manutenção apropriada pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 40.000,00.

Resolução

Separação de Torrefação Moagem Empacotamento Total


Grãos
Mão-de-Obra 83.250,00 31.450,00 55.500,00 14.800,00 185.000,00
Direta
Mão-de-Obra 83.250/185.000 31.450/185.000 55.500/185.000 14.800/185.000 100%
Direta = 45% = 17% = 30% = 8%
Manutenção 100.000 x 45% 100.000 x 17% 100.000 x 30% 100.000 x 8% = 100.000
= 45.000 = 17.000 = 30.000 8.000

GABARITO: A

26. Considerando os dados da questão “23”, assinale a alternativa correta:

(a) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de segregação de grãos é de R$


90.000,00.
(b) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de torrefação é de R$ 60.000,00.
(c) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de empacotamento é de R$ 34.000,00.
(d) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de moagem é de R$ 16.000,00.
(e) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de segregação de grãos é de R$
80.000,00.

Prof. José Jayme Moraes Junior 101


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Resolução

Separação de Torrefação Moagem Empacotamento Total


Grãos
Mão-de-Obra 83.250,00 31.450,00 55.500,00 14.800,00 185.000,00
Direta
Mão-de-Obra 83.250/185.000 31.450/185.000 55.500/185.000 14.800/185.000 100%
Direta = 45% = 17% = 30% = 8%
Controle de 200.000 x 45% 200.000 x 17% 200.000 x 30% 200.000 x 8% = 200.000
Qualidade = 90.000 = 34.000 = 60.000 16.000

GABARITO: A

27. Considerando os dados da questão “23”, assinale a alternativa correta:

(a) O custo indireto total apropriado pelo departamento de segregação de grãos é de R$


246.500,00.
(b) O custo indireto total apropriado pelo departamento de torrefação é de R$ 652.500,00.
(c) O custo indireto total apropriado pelo departamento de moagem é de R$ 435.000,00.
(d) O custo indireto total apropriado pelo departamento de empacotamento é de R$ 160.000,00.
(e) O custo indireto total apropriado pelo departamento de segregação de grãos é de R$
116.000,00.

Resolução

Separação de Torrefação Moagem Empacotamento Total


Grãos
Mão-de-Obra 83.250,00 31.450,00 55.500,00 14.800,00 185.000,00
Direta
Mão-de-Obra 83.250/185.000 31.450/185.000 55.500/185.000 14.800/185.000 100%
Direta = 45% = 17% = 30% = 8%
Energia 250.000 x 45% 250.000 x 17% 250.000 x 30% 250.000 x 8% = 250.000
= 112.500 = 42.500 = 75.000 20.000
Depreciação 900.000 x 45% 900.000 x 17% 900.000 x 30% 900.000 x 8% = 900.000
= 405.000 = 153.000 = 270.000 72.000
Manutenção 100.000 x 45% 100.000 x 17% 100.000 x 30% 100.000 x 8% = 100.000
= 45.000 = 17.000 = 30.000 8.000
Controle de 200.000 x 45% 200.000 x 17% 200.000 x 30% 200.000 x 8% = 200.000
Qualidade = 90.000 = 34.000 = 60.000 16.000
Total dos CIF 652.500 246.500 435.000 116.000 1.450.000
rateados

GABARITO: C

Prof. José Jayme Moraes Junior 102


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

28. A Cia. Soleira produz botas e botinas clássicas. Estima que irá produzir no período seguinte
30.000 botas e 20.000 botinas, para o que serão necessárias 12.000 horas-máquina, que por
estimativa, devem ser consumidas na razão de 60% e 40%, respectivamente para botas e botinas. Os
custos indiretos de fabricação são os seguintes:

Depreciação de Máquinas 15.000


Aluguel do Galpão de Produção 9.000
Total 24.000

A empresa pretende alocar os custos indiretos de fabricação de acordo com o volume de horas-
máquina utilizadas na produção.

Considerando os dados acima, assinale a alternativa correta:

(a) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botas foram de R$ 24.000,00.


(b) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botinas foram de R$ 9.600,00.
(c) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botas foram de R$ 14.000,00.
(d) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botinas foram de R$ 14.400,00.
(e) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botas foram de R$ 9.600,00.

Resolução

Taxa de Aplicação do CIF = 24.000/12.000 horas-máquina = R$ 2,00 a hora-máquina

(I) Botas:

Horas-máquina = 60% x 12.000 horas-máquina = 7.200 horas-máquina


CIF = R$ 2,00 x 7.200 = R$ 14.400,00

(II) Botinas:

Horas-máquina = 40% x 12.000 horas-máquina = 4.800 horas-máquina


CIF = R$ 2,00 x 4.800 = R$ 9.600,00

GABARITO: B

Prof. José Jayme Moraes Junior 103


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

29. Considere os seguintes dados da companhia ABC Ltda:

1) Produção da Companhia:

Produtos Preço de Venda Produção Mensal Custos Diretos


Unitários
X 8,00 10.000 2,00
Y 14,00 5.000 3,00
Z 24,00 4.000 5,00

2) Custos Indiretos de Fabricação:

Aluguel e seguro da fábrica R$ 40.000,00


Mão-de-obra indireta R$ 90.000,00
Material de consumo R$ 20.000,00

Total R$ 150.000,00

3) Atividades desenvolvidas pela empresa:

Departamento Atividades
Compras Compras
Produção Atividade Industrial 1
Atividade Industrial 2
Acabamento Acabar
Despachar

4) Atribuição de custos às atividades:

Custos Indiretos de Fabricação Critérios


Aluguel e Seguro Área utilizada pela atividade
Mão-de-Obra Indireta Atribuição direta por atividade:
Compras = R$ 10.000,00
Atividade Industrial 1 = R$ 30.000,00
Atividade Industrial 2 = R$ 40.000,00
Acabamento = R$ 8.000,00
Despacho = R$ 2.000,00
Material de Consumo Atribuição direta por atividade:
Compras = R$ 2.000,00
Atividade Industrial 1 = R$ 5.000,00
Atividade Industrial 2 = R$ 8.000,00
Acabamento = R$ 3.000,00
Despacho = R$ 2.000,00

5) Áreas Ocupadas por cada atividade, em percentual:

Atividades Área
Compras 20%
Atividade Industrial 1 25%
Atividade Industrial 2 30%
Acabar 15%
Despachar 10%

Prof. José Jayme Moraes Junior 104


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

6) Direcionador de atividades por produto:

Atividades Direcionador de Atividades X Y Z


Compras Número de pedidos 30% 20% 50%
Atividade Industrial 1 Tempo de produção 5% 50% 45%
Atividade Industrial 2 Tempo de produção 25% 35% 40%
Acabar Tempo de operação 35% 30% 35%
Despachar Tempo de operação 40% 30% 30%

Baseando-se nos dados acima, determine o custo unitário total do produto “X” utilizando o método de
custeio ABC:

(a) 3,24
(b) 14,00
(c) 5,24
(d) 20,65
(e) 15,65

Resolução

(I) Determinação dos custos indiretos totais por atividade:

Atividades Aluguel e Seguros Mão-de-Obra Material de Total


Indireta Consumo
Compras 20% x 40.000 = 8.000 10.000 2.000 20.000
Atividade Industrial 1 25% x 40.000 = 10.000 30.000 5.000 45.000
Atividade Industrial 2 30% x 40.000 = 12.000 40.000 8.000 60.000
Acabar 15% x 40.000 = 6.000 8.000 3.000 17.000
Despachar 10% x 40.000 = 4.000 2.000 2.000 8.000
Total 40.000 90.000 20.000 150.000

(II) Determinação dos custos indiretos por produto:

Atividades X Y Z Total
Compras 30% x 20.000 = 20% x 20.000 = 50% x 20.000 = 20.000
6.000 4.000 10.000
Atividade Industrial 1 5% x 45.000 = 50% x 45.000 = 45% x 45.000 = 45.000
2.250 22.500 20.250
Atividade Industrial 2 25% x 60.000 = 35% x 60.000 = 40% x 60.000 = 60.000
15.000 21.000 24.000
Acabar 35% x 17.000 = 30% x 17.000 = 35% x 17.000 = 17.000
5.950 5.100 5.950
Despachar 40% x 8.000 = 30% x 8.000 = 30% x 8.000 = 8.000
3.200 2.400 2.400
Total 32.400 55.000 62.600 150.000

Prof. José Jayme Moraes Junior 105


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(III) Determinação do custo unitário por produto:

Atividades X Y Z
Custos Indiretos 32.400 55.000 62.600
Quantidade Produzida 10.000 5.000 4.000
Custo Indireto Unitário 32.400/10.000 = 55.000/5.000 = 62.400/4.000 =
3,24 11,00 15,65
Custo Direto Unitário 2,00 3,00 5,00
Custo Unitário 5,24 14,00 20,65
Total

GABARITO: C

30. Baseando-se nos dados da questão “29”, determine o custo unitário total do produto “Y”
utilizando o método de custeio ABC:

(a) 3,24
(b) 14,00
(c) 5,24
(d) 20,65
(e) 15,65

Resolução

Calculado na questão “29”.

GABARITO: B

31. Baseando-se nos dados da questão “29”, determine o custo unitário total do produto “Z”
utilizando o método de custeio ABC:

(a) 3,24
(b) 14,00
(c) 5,24
(d) 20,65
(e) 15,65

Resolução

Calculado na questão “29”.

GABARITO: D

32. Entre os chamados custos indiretos, há aqueles que são considerados diretos em relação ao
departamento de produção ou serviço em que se originam. Entre eles, pode ser citado:

(a) aluguel da fábrica


(b) depreciação de edifícios
(c) seguro contra acidentes de trabalho
(d) iluminação da fábrica
(e) depreciação de equipamentos

Prof. José Jayme Moraes Junior 106


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Resolução

A depreciação de equipamentos, apesar de ser considerada um custo indireto em relação aos produtos
fabricados, corresponde a um custo direto em relação ao departamento a que o equipamento pertence.

Entretanto, o aluguel da fábrica, a depreciação de edifícios, o seguro contra acidentes de trabalho e a


iluminação da fábrica não podem ser considerados custos diretos em relação aos departamentos e aos
produtos, ou seja, são custos indiretos em ambos os casos.

GABARITO: E

33. Na contabilidade de custos por absorção de uma empresa “X”, os custos de manutenção são
rateados para os centros de custos de produção, almoxarifado e controle de qualidade,
proporcionalmente às horas trabalhadas para esses centros: 70 horas para a produção, 20 horas para o
almoxarifado e 30 horas para o controle de qualidade. O total de gastos da manutenção a ratear foi de
R$ 5.500.000,00 no período em apuração. Julgue os itens abaixo.

1. A parcela da manutenção rateada para o centro de controle de qualidade foi menor que R$
1.375.000,00.

2. A parcela da manutenção rateada para o centro de controle de qualidade foi maior que R$
1.375.000,00.

3. A parcela da manutenção rateada para o centro de produção foi menor que R$ 1.375.000,00.

4. A parcela da manutenção rateada para o centro de almoxarifado foi menor que R$ 1.375.000,00.

5. A parcela da manutenção rateada para o centro de produção foi maior que R$ 1.375.000,00.

Resolução

Total de horas trabalhadas = 70 + 20 + 30 = 120 horas

Gastos de Manutenção = 5.500.000

Base de Rateio = 5.500.000/120 horas = R$ 45.833,33

Rateio
Produção = 70 horas x R$ 45.833,33 = R$ 3.208.333,33
Almoxarifado = 20 horas x R$ 45.833,33 = 916.666,67
Controle de Qualidade = 30 horas x R$ 45.833,33 = 1.375.000

1. A parcela da manutenção rateada para o centro de controle de qualidade foi menor que R$
1.375.000,00.

O item está ERRADO.

2. A parcela da manutenção rateada para o centro de controle de qualidade foi maior que R$
1.375.000,00.

O item está ERRADO.

Prof. José Jayme Moraes Junior 107


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

3. A parcela da manutenção rateada para o centro de produção foi menor que R$ 1.375.000,00.

O item está ERRADO.

4. A parcela da manutenção rateada para o centro de almoxarifado foi menor que R$ 1.375.000,00.

O item está CORRETO.

5. A parcela da manutenção rateada para o centro de produção foi maior que R$ 1.375.000,00.

O item está CORRETO.

GABARITO: E, E, E, C, C

34. A Cia. Pasil trabalha com sistema de custeamento por ordem de produção. Num determinado
período predeterminou seus custos indiretos de fabricação (CIF) em R$ 250.000,00. Sabendo-se que:

1) Os CIF efetivos foram de R$ 210.000,00


2) Não existiam, no início do período, estoques de produtos em elaboração e produtos acabados;
3) No decorrer do período, toda a produção iniciada foi acabada desta, 80% foi vendida;
4) A empresa encerra a conta Variação do CIF no final do período.

Com base nos dados acima, julgue os itens a seguir:

1. A variação desfavorável do CIF foi de R$ 40.000,00.

2. O custo dos produtos vendidos no período foi maior de R$ 167.000,00.

3. O custo do estoque final dos produtos acabados no período foi maior que R$ 100.000,00.

4. Se os custos indiretos de fabricação são menores que o custo indireto de fabricação estimado,
haverá um lançamento a crédito nas contas dos estoques e dos custos dos produtos vendidos.

5. Se os custos indiretos de fabricação são menores que o custo indireto de fabricação estimado,
haverá um lançamento a débito nas contas dos estoques e dos custos dos produtos vendidos.

Resolução

1. A variação desfavorável do CIF foi de R$ 40.000,00.

Variação Favorável do CIF = CIF Estimado – CIF Efetivo = 250.000 – 210.000 = 40.000

Logo, o item está ERRADO.

2. O custo dos produtos vendidos no período foi maior de R$ 167.000,00.

Rateio entre os produtos acabados e o custo dos produtos vendidos:

Custo dos Produtos Vendidos = 80% x 210.000 = 168.000

Logo, o item está CORRETO.

Prof. José Jayme Moraes Junior 108


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

3. O custo do estoque final dos produtos acabados no período foi maior que R$ 100.000,00.

Rateio entre os produtos acabados e o custo dos produtos vendidos:

Custo do Estoque Final dos Produtos Acabados = 20% x 210.000 = 42.000

Logo, o item está ERRADO.

4. Se os custos indiretos de fabricação são menores que o custo indireto de fabricação estimado,
haverá um lançamento a crédito nas contas dos estoques e dos custos dos produtos vendidos.

Cálculo das diferenças (CIF Favorável = 40.000);

Custo dos Produtos Vendidos = 80% x 40.000 = 32.000


Custo dos Produtos Acabados = 20% x 40.000 = 8.000

Lançamento: haverá um lançamento a crédito de R$ 32.000,00 na conta de custo dos produtos


vendidos e um lançamento a crédito de R$ 8.000,00 na conta de estoques de produtos
acabados.

Logo, o item está CORRETO.

5. Se os custos indiretos de fabricação são menores que o custo indireto de fabricação estimado,
haverá um lançamento a débito nas contas dos estoques e dos custos dos produtos vendidos.

O item está ERRADO.

GABARITO: E, C, E, C, E

35. Considere as seguintes informações:

1) Ordens de produção existentes em 01/03/2000

Ordem Matéria-Prima Mão-de-Obra Direta Gastos Gerais de Produção


94.140 20.000,00 15.000,00 4.500,00
94.145 9.000,00 14.000,00 4.200,00
94.146 2.000,00 1.000,00 300,00

2) Os gastos de março foram:

Ordem Matéria-Prima Mão-de-Obra Direta


94.140 6.000,00 3.000,00
94.145 5.000,00 7.000,00
94.146 3.000,00 2.000,00
94.147 10.000,00 2.000,00
94.148 8.000,00 6.000,00

3) Os gastos gerais de produção, no mês, foram de R$ 6.000,00 e foram apropriados


proporcionalmente aos gastos com mão-de-obra direta.

4) As ordens de produção 94.145, 94.146 e 94.148 foram completadas e entregues durante o


mês.

Prof. José Jayme Moraes Junior 109


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Na apuração do resultado, em 31/03/2000, os gastos gerais de produção apropriados na ordem 94.147


foram de (em R$):

(a) 6.000,00
(b) 2.100,00
(c) 1.800,00
(d) 900,00
(e) 600,00

Resolução

(I) Rateio dos gastos gerais de produção:

Ordem Mão-de-Obra Direta Rateio Gastos Gerais de Produção


94.140 3.000 3.000/20.000 = 15% 15% x 6.000 = 900
94.145 7.000 7.000/20.000 = 35% 35% x 6.000 = 2.100
94.146 2.000 2.000/20.000 = 10 % 10% x 6.000 = 600
94.147 2.000 2.000/20.000 = 10 % 10% x 6.000 = 600
94.148 6.000 6.000/20.000 = 30 % 30% x 6.000 = 1.800
Total 20.000 100% 6.000

GABARITO: E

36. Considerando os dados da questão “35”, o custo dos produtos vendidos na ordem 94.145, na
apuração do resultado, foram de (em R$):

(a) 41.300,00
(b) 8.900,00
(c) 12.000,00
(d) 15.800,00
(e) 12.500,00

Resolução

Ordem 94.145: foi completada e entregue durante o mês.

Materiais Diretos Consumidos (MD) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 9.000 + 5.000 =14.000

Mão-de-Obra Direta (MOD) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 14.000 + 7.000 = 21.000

Custos Indiretos de Fabricação (CIF) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 4.200 + 2.100 = 6.300

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 14.000


(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 21.000
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 6.300
(=) Custo dos Produtos Vendidos 41.300

GABARITO: A

Prof. José Jayme Moraes Junior 110


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

37. Considerando os dados da questão “35”, o custo dos produtos vendidos na ordem 94.146, na
apuração do resultado, foram de (em R$):

(a) 41.300,00
(b) 8.900,00
(c) 12.000,00
(d) 15.800,00
(e) 12.500,00

Resolução

Ordem 94.146: foi completada e entregue durante o mês.

Materiais Diretos Consumidos (MD) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 2.000 + 3.000 =5.000

Mão-de-Obra Direta (MOD) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 1.000 + 2.000 = 3.000

Custos Indiretos de Fabricação (CIF) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 300 + 600 = 900

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 5.000


(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 3.000
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 900
(=) Custo dos Produtos Vendidos 8.900

GABARITO: B

38. Considerando os dados da questão “35”, o custo dos produtos vendidos na ordem 94.148, na
apuração do resultado, foram de (em R$):

(a) 41.300,00
(b) 8.900,00
(c) 12.000,00
(d) 15.800,00
(e) 12.500,00

Resolução

Ordem 94.146: foi completada e entregue durante o mês.

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 8.000


(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 6.000
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 1.800
(=) Custo dos Produtos Vendidos 15.800

GABARITO: D

Prof. José Jayme Moraes Junior 111


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

39. Considerando os dados da questão “35”, o custo dos produtos em elaboração na ordem 94.140,
em 31/03/2000, foram de (em R$):

(a) 41.300,00
(b) 48.900,00
(c) 49.400,00
(d) 45.800,00
(e) 42.500,00

Resolução

Ordem 94.140: produtos ainda em elaboração.

Materiais Diretos Consumidos (MD) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 20.000 + 6.000
=26.000

Mão-de-Obra Direta (MOD) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 15.000 + 3.000 = 18.000

Custos Indiretos de Fabricação (CIF) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 4.500 + 900 = 5.400

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 26.000


(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 18.000
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 5.400
(=) Custo dos Produtos em Elaboração 49.400

GABARITO: C

40. Considerando os dados da questão “35”, na apuração de resultados em 31/03/2000, foi levado a
custo dos produtos vendidos o valor de (em R$):

(a) 66.000,00
(b) 58.000,00
(c) 80.000,00
(d) 70.800,00
(e) 82.500,00

Resolução

Somente as ordens terminadas são baixadas a débito de Custo dos Produtos Vendidos. Logo:

Ordem 94.145 41.300


Ordem 94.146 8.900
Ordem 94.148 15.800
Custo dos Produtos Vendidos 66.000

GABARITO: A

Prof. José Jayme Moraes Junior 112


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Utilize os dados abaixo para responder as questões 41 a 48:

A Cia. Barretos produziu 8.000 unidades de seu produto durante o período. Nesse período, foram
vendidas 6.000 dessas unidades, ao preço unitário de R$ 10,00.

As informações relativas às operações do período são as seguintes:

Materiais Diretos = R$ 2,00 por unidade


Mão-de-Obra Direta = R$ 1,00 por unidade

Os custos indiretos de fabricação fixos correspondem a 60% do total dos custos indiretos de
fabricação.

Os custos e despesas fixos do período foram os seguintes:

Aquecimento = R$ 1.000,00
Força = R$ 3.000,00
Manutenção = R$ 3.500,00
Depreciação de Equipamentos = R$ 2.500,00
Aluguel da Fábrica = R$ 6.000,00
Seguro da Fábrica = R$ 1.500,00
Mão-de-Obra Indireta = R$ 4.000,00
Reparos = R$ 2.500,00
Despesas com Vendas e Administrativas = R$ 10.000,00

A empresa não possuía estoque inicial de produtos.

41. Utilizando o custeio por absorção, o valor do custo dos produtos vendidos apurados no período
foi de R$ 30.000,00.

42. Utilizando o custeio por absorção, o valor do lucro bruto apurado no período foi de R$ 12.000,00.

43. Utilizando o custeio por absorção, o resultado líquido apurado no período foi um prejuízo de R$
4.000,00.

44. Utilizando o custeio por absorção, o valor do estoque final de produtos apurado no período foi de
R$ 10.000,00.

45. Utilizando o custeio variável, o valor do custo dos produtos vendidos apurados no período foi de
R$ 48.000,00.

46. Utilizando o custeio variável, o valor do lucro bruto apurado no período foi de R$ 12.000,00.

47. Utilizando o custeio variável, o resultado líquido apurado no período foi um lucro de R$ 2.000,00.

48. Utilizando o custeio variável, o valor do estoque final de produtos apurado no período foi de R$
16.000,00.

Prof. José Jayme Moraes Junior 113


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Resolução

41. Utilizando o custeio por absorção, o valor do custo dos produtos vendidos apurados no período
foi de R$ 30.000,00.

(I) Cálculo dos Custos Indiretos Variáveis:

Custos Indiretos Fixos (60% do total)


Aquecimento 1.000
Força 3.000
Manutenção 3.500
Depreciação de Equipamentos 2.500
Aluguel da Fábrica 6.000
Seguro da Fábrica 1.500
Mão-de-Obra Indireta 4.000
Reparos 2.500 24.000

Total dos Custos Indiretos = 24.000/60% = 40.000

Custos Indiretos Variáveis = 40% x 40.000 = 16.000

(II) Custeio por Absorção:

Matéria-Prima Consumida = 8.000 unidades x R$ 2,00 16.000


Mão-de-Obra Direta = 8.000 x R$ 1,00 8.000
Custos Indiretos de Fabricação
Custos Indiretos Fixos (60% do total)
Aquecimento 1.000
Força 3.000
Manutenção 3.500
Depreciação de Equipamentos 2.500
Aluguel da Fábrica 6.000
Seguro da Fábrica 1.500
Mão-de-Obra Indireta 4.000
Reparos 2.500 24.000

Custos Indiretos Variáveis (40% do total) 16.000


Custo de Produção do Período 64.000

Como não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração, o custo de produção do


período é igual ao custo da produção acabada no período:

Custo Unitário da Produção Acabada no Período = 64.000/8.000 unidades


Custo Unitário da Produção Acabada no Período = R$ 8,00

Custo dos Produtos Vendidos = 6.000 unidades vendidas x R$ 8,00


Custo dos Produtos Vendidos (CPV) = 48.000

Logo, o item está ERRADO.

Prof. José Jayme Moraes Junior 114


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

42. Utilizando o custeio por absorção, o valor do lucro bruto apurado no período foi de R$ 12.000,00.

Custeio por Absorção:

Vendas = 6.000 unidades x R$ 10,00 60.000


(-) CPV (48.000)
Lucro Bruto 12.000

Logo, o item está CORRETO.

43. Utilizando o custeio por absorção, o resultado líquido apurado no período foi um prejuízo de R$
4.000,00.

Custeio por Absorção:

Vendas = 6.000 unidades x R$ 10,00 60.000


(-) CPV (48.000)
Lucro Bruto 12.000
(-) Despesas de Vendas e Administrativas (10.000)
Lucro Operacional Líquido 2.000

Logo, o item está ERRADO.

44. Utilizando o custeio por absorção, o valor do estoque final de produtos apurado no período foi de
R$ 10.000,00.

Custeio por Absorção:

Estoque Final de Produtos Acabados = 2.000 unidades não vendidas x R$ 8,00


Estoque Final de Produtos Acabados = 16.000

Logo, o item está ERRADO.

45. Utilizando o custeio variável, o valor do custo dos produtos vendidos apurados no período foi de
R$ 48.000,00.

(I) Cálculo dos Custos Indiretos Variáveis:

Custos Indiretos Fixos (60% do total)


Aquecimento 1.000
Força 3.000
Manutenção 3.500
Depreciação de Equipamentos 2.500
Aluguel da Fábrica 6.000
Seguro da Fábrica 1.500
Mão-de-Obra Indireta 4.000
Reparos 2.500 24.000

Total dos Custos Indiretos = 24.000/60% = 40.000

Custos Indiretos Variáveis = 40% x 40.000 = 16.000

Prof. José Jayme Moraes Junior 115


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(II) Custeio Variável:

Matéria-Prima Consumida = 8.000 unidades x R$ 2,00 16.000


Mão-de-Obra Direta = 8.000 x R$ 1,00 8.000
Custos Indiretos Variáveis (40% do total) 16.000
Custo de Produção do Período 40.000

Como não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração, o custo de produção do


período é igual ao custo da produção acabada no período:

Custo Unitário da Produção Acabada no Período = 40.000/8.000 unidades


Custo Unitário da Produção Acabada no Período = R$ 5,00

Custo dos Produtos Vendidos = 6.000 unidades vendidas x R$ 5,00


Custo dos Produtos Vendidos (CPV) = 30.000

Logo, o item está ERRADO.

46. Utilizando o custeio variável, o valor do lucro bruto marginal apurado no período foi de R$
12.000,00.

Custeio por Absorção:

Vendas = 6.000 unidades x R$ 10,00 60.000


(-) CPV (30.000)
Lucro Bruto Marginal (Margem de Contribuição) 30.000

Logo, o item está ERRADO.

47. Utilizando o custeio variável, o resultado líquido apurado no período foi um lucro de R$ 2.000,00.

Custeio por Absorção:

Vendas = 6.000 unidades x R$ 10,00 60.000


(-) CPV (30.000)
Lucro Bruto Marginal (Margem de Contribuição) 30.000
(-) Custos Indiretos Fixos (60% do total)
Aquecimento 1.000
Força 3.000
Manutenção 3.500
Depreciação de Equipamentos 2.500
Aluguel da Fábrica 6.000
Seguro da Fábrica 1.500
Mão-de-Obra Indireta 4.000
Reparos 2.500 (24.000)
(-) Despesas de Vendas e Administrativas (10.000)
Prejuízo Operacional Líquido (4.000)

Logo, o item está ERRADO.

Prof. José Jayme Moraes Junior 116


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

48. Utilizando o custeio variável, o valor do estoque final de produtos apurado no período foi de R$
16.000,00.

Custeio por Absorção:

Estoque Final de Produtos Acabados = 2.000 unidades não vendidas x R$ 5,00


Estoque Final de Produtos Acabados = 10.000

Logo, o item está ERRADO.

49. No segundo trimestre de 2002, a Indústria Esse de Produtos Fabris concluiu a produção de 600
unidades do item X2, tendo logrado vender 400 dessas unidades, ao preço unitário de R$ 120,00.

No mesmo período foram coletadas as informações abaixo:

- Custo Variável unitário R$ 20,00.


- Total de Custos Fixos R$ 18.000,00.
- Despesas variáveis de vendas de R$ 2,00 por unidade.
- Inexistência de Estoque Inicial de Produtos no período.

Com base nas informações acima, feitas as devidas apurações, pode-se dizer que:

- Custo dos Produtos Vendidos;


- Estoque Final de Produtos e
- Lucro Líquido do período, calculados, respectivamente, por meio do Custeio por Absorção e
do Custeio Variável, alcançaram os seguintes valores:

(a) R$ 18.000,00; R$6.000,00; R$ 8.000,00; R$ 6.000,00; R$ 27.000,00; R$ 21.000,00.


(b) R$ 16.000,00; R$ 4.000,00; R$ 12.000,00; R$ 3.000,00; R$ 26.500,00; R$ 20.500,00.
(c) R$ 20.000,00; R$ 8.000,00; R$ 10.000,00; R$ 4.000,00; R$ 27.200,00; R$ 21.200,00.
(d) R$15.000,00; R$ 5.000,00; R$ 14.000,00; R$ 8.000,00; R$ 25.400,00; R$ 23.200,00.
(e) R$ 12.000,00; R$ 10.000,00; R$ 16.000,00; R$ 6.000,00; R$ 22.200,00; R$ 20.200,00.

Resolução

A) Custeio por Absorção:

(I) Cálculo do Custo Total:

Custo Variável Unitário = R$ 20,00

Custo Variável Total = R$ 20,00 x Unidades Produzidas


Custo Variável Total = R$ 20,00 x 600 = R$ 12.000,00

Custo Total = Custos Fixos + Custos Variáveis


Custo Total = 18.000 + 12.000 = R$ 30.000,00

Custo Unitário = Custo Total/Unidades Produzidas = 30.000/600 = R$ 50,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 117


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(II) Cálculo do Estoque Final:

Estoque Inicial 0
Unidades Produzidas 600
(-) Unidades Vendidas (400)
Estoque Final (EF) 200

Estoque Final (EF) = 200 x Custo Unitário = 200 x 50 = R$ 10.000,00

(III) Cálculo do Custo dos Produtos Vendidos (CPV):

Custo dos Produtos Vendidos (CPV) = Custo Unitário x Unidades Vendidas


Custo dos Produtos Vendidos (CPV) = 50 x 400 = R$ 20.000,00

(IV) Elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE):

Receita de Vendas = 400 x R$ 120,00 48.000


(-) CPV (20.000)
Lucro Bruto 28.000
(-) Despesas Variáveis = 400 x R$ 2,00 (800)
Lucro Líquido do Período 27.200

B) Custeio Variável: custos fixos são tratados como despesas

(I) Cálculo do Custo Total:

Custo Variável Unitário = R$ 20,00

Custo Variável Total = R$ 20,00 x Unidades Produzidas


Custo Variável Total = R$ 20,00 x 600 = R$ 12.000,00

Custo Total = Custos Variáveis = R$ 12.000,00

Custo Unitário = Custo Total/Unidades Produzidas = 12.000/600 = R$ 20,00

(II) Cálculo do Estoque Final:

Estoque Inicial 0
Unidades Produzidas 600
(-) Unidades Vendidas (400)
Estoque Final (EF) 200

Estoque Final (EF) = 200 x Custo Unitário = 200 x 20 = R$ 4.000,00

(III) Cálculo do Custo dos Produtos Vendidos (CPV):

Custo dos Produtos Vendidos (CPV) = Custo Unitário x Unidades Vendidas


Custo dos Produtos Vendidos (CPV) = 20 x 400 = R$ 8.000,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 118


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(IV) Elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE):

Receita de Vendas = 400 x R$ 120,00 48.000


(-) Despesas Variáveis (800)
(-) CPV (8.000)
Margem de Contribuição 39.200
(-) Custos Fixos (18.000)
Lucro Líquido do Período 21.200

GABARITO: C
50. A Fábrica de Coisas de Plástico trabalhava sua produção com base nos seguintes dados:

- Capacidade de produção: 10.000 unidades.


- Vendas: 8.000 unidades.
- Preço de Venda: R$ 100,00 por unidade.

Os custos incorridos na produção eram os seguintes:

- Matéria-Prima: R$ 32,00 por unidade.


- Mão-de-obra Direta: R$ 24,00 por unidade.
- Custo indireto variável: R$ 8,00 por unidade.
- Custo indireto fixo: R$ 80.000,00 por mês.

As despesas administrativas e de vendas são:

- Fixas: R$120.000,00 por mês.


- Variáveis: 3% da receita bruta.

A empresa trabalhava com estes indicadores quando recebeu uma proposta para fornecimento de
1.200 unidades durante os próximos 2 meses, ao preço unitário de R$ 70,00.

A empresa convocou o Contador de Custos para decidir se poderia aceitar a proposta, mesmo
sabendo que as despesas variáveis de vendas para esse pedido seriam de 5% da respectiva receita.

Utilizando o conceito da margem de contribuição, pode-se concluir que

(a) o pedido não deve ser aceito, pois o preço de venda da proposta é menor que o já praticado pela
empresa.

(b) o pedido não deve ser aceito, pois além de o preço de venda ser inferior ao já praticado pela
empresa, o lucro diminuirá em função do aumento das despesas variáveis de 3% para 5%.

(c) o pedido deve ser aceito, pois significará um aumento da ordem de R$ 1.000,00 no lucro final da
empresa.

(d) o pedido deve ser aceito, pois significará um aumento da ordem de R$ 3.000,00 no lucro final da
empresa.

(e) o pedido deve ser aceito, pois significará um aumento da ordem de R$ 4.000,00 no lucro final da
empresa.

Prof. José Jayme Moraes Junior 119


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Resolução

Para analisar se a proposta de venda deve ser aceita ou não, deve-se calcular a Margem de
Contribuição da referida proposta, conforme os passos abaixo:

(I) Cálculo da Receita Bruta de Vendas:

Receita Bruta de Vendas = Preço Unitário de Venda x Unidades Vendidas


Receita Bruta de Vendas = R$ 70,00 x 1.200 unidades
Receita Bruta de Vendas = R$ 84.000,00

(II) Cálculo dos custos variáveis:

Matéria-Prima = Custo por unidade x Unidades Vendidas


Matéria-Prima = 32 x 1.200
Matéria-Prima = R$ 38.400,00

Mão-de-Obra Direta = Custo por unidade x Unidades Vendidas


Mão-de-Obra Direta = 24 x 1.200
Mão-de-Obra Direta = R$ 28.800,00

Custo Indireto Variável = Custo por unidade x Unidades Vendidas


Custo Indireto Variável = 8 x 1.200
Custo Indireto Variável = R$ 9.600,00

Matéria-Prima R$ 38.400,00
Mão-de-Obra Direta R$ 28.800,00
Custo Indireto Variável R$ 9.600,00
Total R$ 76.800,00

(III) Cálculo das despesas variáveis:

Despesas Variáveis = 5% x Receita Bruta de Vendas


Despesas Variáveis = 5% x 84.000
Despesas Variáveis = R$ 4.200,00

(IV) Cálculo da Margem de Contribuição:

Receita Bruta de Vendas 84.000


(-) Custos Variáveis (76.800)
(-) Despesas Variáveis (4.200)
Margem de Contribuição 3.000

GABARITO: D

Prof. José Jayme Moraes Junior 120


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

51. A Marcenaria Greenwood S/A está produzindo mesas. No fim de setembro a linha de produção
mantinha 300 unidades inacabadas, em fase média de processamento de 30%.

No referido mês, o custo unitário de fabricação alcançou R$ 2.500,00.

No mês seguinte, outubro de 2002, a fábrica conseguiu concluir 2.100 unidades e iniciar outras 500
unidades, deixando-as em fase de processamento com 50% de execução.

O custo total desse mês foi de R$ 5.763.000,00. Com base nestas informações e sabendo-se que a
empresa utiliza o critério PEPS para avaliação de custos e estoques, é correto afirmar que os
elementos abaixo têm os valores respectivamente indicados.

(a) Produção Acabada de outubro R$ 4.590.000,00; Produção em Andamento de setembro R$


750.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 657.500,00.

(b) Produção Acabada de outubro R$ 5.350.500,00; Produção em Andamento de setembro R$


225.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 637.500,00.

(c) Produção Acabada de outubro R$ 5.125.500,00; Produção em Andamento de setembro R$


450.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 687.500,00.

(d) Produção Acabada de outubro R$ 4.815.000,00; Produção em Andamento de setembro R$


350.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 727.500,00.

(e) Produção Acabada de outubro R$ 5.500.350,00; Produção em Andamento de setembro R$


325.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 673.500,00.

Resolução

(I) Cálculo da produção equivalente em setembro:

Equivalente de Produção em Setembro = Percentual de Processamento x Quantidade de


Unidades Inacabadas

Equivalente de Produção em Setembro = 30% x 300


Equivalente de Produção em Setembro = 90 unidades

(II) Cálculo da produção em Andamento de setembro:

Produção em Andamento de Setembro = Equivalente de Produção x Custo Unitário de


Fabricação

Produção em Andamento de Setembro = 90 x 2.500


Produção em Andamento de Setembro = R$ 225.000,00

(III) Cálculo da produção equivalente em outubro (método PEPS):

Equivalente de Produção em Outubro = Percentual de Processamento x Quantidade de


Unidades Inacabadas

Equivalente de Produção em Outubro = 70% x 300 + 100% x (2.100 – 300) + 50% x 500
Equivalente de Produção em Outubro = 210 + 1.800 + 250

Prof. José Jayme Moraes Junior 121


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Equivalente de Produção em Outubro = 2.260 unidades

(IV) Cálculo do custo unitário em outubro:

Custo Unitário de Fabricação = Custo Total de Fabricação em Outubro/Equivalente de


Produção em Outubro

Custo Unitário de Fabricação = 5.763.000/2.260


Custo Unitário de Fabricação = R$ 2.550,00

(V) Cálculo do custo do produto acabado em outubro:

Produção em Andamento de Setembro 225.000


(+) Produção de Outubro = (210 + 1.800) x 2.550 5.125.500
Custo dos Produtos Acabados 5.350.500

(VI) Cálculo do custo dos produtos em elaboração em outubro:

Custo dos Produtos em Elaboração = Unidades em Elaboração x Custo Unitário de


Fabricação

Custo dos Produtos em Elaboração = (50% x 500) x 2.55


Custo dos Produtos em Elaboração = R$ 637.500,00

GABARITO: B

52. A empresa Tarefeoir Ltda. fabrica seu principal produto por encomendas antecipadas. Nesse tipo
de atividade, os custos são acumulados numa conta específica para cada ordem de produção (ou
encomenda). A apuração só ocorre quando do encerramento de cada ordem.

Em 31.01.01 estavam em andamento as seguintes ordens de produção

Ordem Produto Mat. Prima M. Obra CIF Total


001 R$ 30.000,00 R$ 12.000,00 R$ 20.000,00 R$ 62.000,00
002 R$ 100.000,00 R$ 40.000,00 R$ 50.000,00 R$ 190,000,00

Em fevereiro de 2001 os gastos com matéria-prima e mão-de-obra foram de:

Ordem Produção Matéria-Prima Mão-de-obra


001 R$ 45.000,00 R$ 28.800,00
002 R$ 135.000,00 R$ 50.400,00
003 R$ 297.000,00 R$ 64.800,00
Total R$ 477.000,00 R$ 144.000,00

Os custos indiretos de fabricação no mês de fevereiro de 2001 totalizaram R$ 225.000,00 e foram


apropriados proporcionalmente aos custos com a mão-de-obra.

Sabendo-se que as Ordens 001 e 002 foram concluídas em fevereiro e foram faturadas aos clientes
por R$ 350.000,00 e R$ 580.000,00, respectivamente, e que os produtos são isentos de tributação,
pode-se afirmar, com certeza, que as referidas ordens geraram, respectivamente, Lucro Bruto no valor
de

Prof. José Jayme Moraes Junior 122


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(a) R$ 150.200,00 e R$ 130.350,00


(b) R$ 174.500,00 e R$ 140.300,00
(c) R$ 190.000,00 e R$ 173.800,00
(d) R$ 184.250,00 e R$ 148.300,00
(e) R$ 169.200,00 e R$ 125.850,00

Resolução:

(I) Custeio por Absorção – Cálculo do Rateio dos Custos Indiretos: o rateio será proporcional
aos custos da mão-de-obra

Ordem 001:

R$ 144.000,00 (total de mão-de-obra) ------ 100%


R$ 28.800,00 (mão-de-obra da ordem 001) ------ X

X = 28.800 x 100%/144.000 = 20%

Custo Indireto (Ordem 001) = 20% x Valor Total dos Custos Indiretos
Custo Indireto (Ordem 001) = 20% x 225.000
Custo Indireto (Ordem 001) = R$ 45.000,00

Ordem 002:

R$ 144.000,00 (total de mão-de-obra) ------ 100%


R$ 50.400,00 (mão-de-obra da ordem 001) ------ X

X = 50.400 x 100%/144.000 = 35%

Custo Indireto (Ordem 002) = 35% x Valor Total dos Custos Indiretos
Custo Indireto (Ordem 002) = 35% x 225.000
Custo Indireto (Ordem 002) = R$ 78.750,00

(II) Cálculo dos Custos Totais das Ordens 001 e 002:

Ordem 001:

Matéria-Prima (Janeiro) 30.000


Mão-de-Obra (Janeiro) 12.000
CIF (Janeiro) 20.000
Matéria-Prima (Fevereiro) 45.000
Mão-de-Obra (Fevereiro) 28.800
CIF (Fevereiro) 45.000
Custo Total (Ordem 001) 180.800

Prof. José Jayme Moraes Junior 123


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Ordem 002:

Matéria-Prima (Janeiro) 100.000


Mão-de-Obra (Janeiro) 40.000
CIF (Janeiro) 50.000
Matéria-Prima (Fevereiro) 135.000
Mão-de-Obra (Fevereiro) 50.400
CIF (Fevereiro) 78.750
Custo Total (Ordem 001) 454.150

(III) Cálculo do Lucro Bruto por Ordem:

Ordem 001:

Receita de Vendas 350.000


(-) Custo dos Produtos Vendidos (180.800)
Lucro Bruto (Ordem 001) 169.200

Ordem 002:

Receita de Vendas 580.000


(-) Custo dos Produtos Vendidos (454.150)
Lucro Bruto (Ordem 001) 125.850

GABARITO: E

53. Para um ponto de equilíbrio financeiro de 2.000 unidades serão necessários, na seqüência, custos
e despesas variáveis, custos e despesas fixas,preço unitário de venda,depreciação:

(a) R$700,00 unitários; R$4.000.000,00; R$1.200,00 unitário; R$800.000,00

(b) R$750,00 unitários; R$1.400.000,00; R$1.050,00 unitário; R$845.000,00

(c) R$600,00 unitários; R$2.600.000,00; R$1.350,00 unitário; R$750.000,00

(d) R$650,00 unitários; R$3.900.000,00; R$1.225,00 unitário; R$625.000,00

(e) R$725,00 unitários; R$2.500.000,00; R$1.500,00 unitário; R$950.000,00

Resolução

(I) Ponto de equilíbrio: é o nível de atividade da indústria no qual os custos e despesas totais se
igualam às receitas totais.

Ponto de Equilíbrio Contábil: corresponde à quantidade que equilibra a receita total com a
soma dos custos e despesas relativos aos produtos vendidos.

Ponto de Equilíbrio Econômico: corresponde à quantidade que iguala a receita total com a
soma dos custos e despesas acrescidos de uma remuneração sobre o capital investido pela
empresa, que, normalmente, corresponde à taxa de juros de mercado multiplicada pelo capital
(Custo de Oportunidade).

Prof. José Jayme Moraes Junior 124


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Ponto de Equilíbrio Financeiro: corresponde à quantidade que iguala a receita total com a
soma dos custos e despesas que representam desembolso financeiro para a empresa. Por
exemplo, os encargos de depreciação são excluídos do cálculo do ponto de equilíbrio
financeiro.

Ponto de Equilíbrio Contábil = lucro contábil da empresa é igual a zero.

Receita de Vendas
(-) Custos Variáveis
(-) Despesas variáveis
(=) Margem de contribuição
(-) Custos Fixos
(-) Despesas Fixas
(=) zero.

Ponto de Equilíbrio Financeiro = para calcular o ponto de equilíbrio financeiro a depreciação deve ser
somada ao valor dos custos/despesas fixas, visto que, não saiu dinheiro para esta despesa.

(II) Análise das Alternativas: Quantidade Calculada = 2.000 unidades

(a) R$700,00 unitários; R$4.000.000,00; R$1.200,00 unitário; R$800.000,00

Custos e Despesas Variáveis = R$ 700,00 por unidade


Custos Fixos = R$ 4.000.000,00
Preço de Venda = R$ 1.200,00 por unidade
Depreciação = R$ 800.000,00

Receita de Vendas = 2.000 x 1.200 2.400.000


(-) Custos e Despesas Variáveis = 2.000 x 700 (1.400.000)
(=) Margem de contribuição 1.000.000
(-) Custos Fixos (4.000.000)
(+) Depreciação 800.000
(=) Prejuízo do Período (2.200.000)

Ou seja, nesta alternativa a empresa estaria atuando abaixo do ponto de equilíbrio


financeiro.

Logo, a alternativa é FALSA.

(b) R$750,00 unitários; R$1.400.000,00; R$1.050,00 unitário; R$845.000,00

Custos e Despesas Variáveis = R$ 750,00 por unidade


Custos Fixos = R$ 1.400.000,00
Preço de Venda = R$ 1.050,00 por unidade
Depreciação = R$ 845.000,00

Receita de Vendas = 2.000 x 1.050 2.100.000


(-) Custos e Despesas Variáveis = 2.000 x 750 (1.500.000)
(=) Margem de contribuição 600.000
(-) Custos Fixos (1.400.000)
(-) Despesas Fixas 845.000
(=) Lucro do Período 45.000

Prof. José Jayme Moraes Junior 125


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Ou seja, nesta alternativa a empresa estaria atuando acima do ponto de equilíbrio


financeiro.

Logo, a alternativa é FALSA.

(c) R$600,00 unitários; R$2.600.000,00; R$1.350,00 unitário; R$750.000,00

Custos e Despesas Variáveis = R$ 600,00 por unidade


Custos Fixos = R$ 2.600.000,00
Preço de Venda = R$ 1.350,00 por unidade
Depreciação = R$ 750.000,00

Receita de Vendas = 2.000 x 1.350 2.700.000


(-) Custos e Despesas Variáveis = 2.000 x 600 (1.200.000)
(=) Margem de contribuição 1.500.000
(-) Custos Fixos (2.600.000)
(-) Despesas Fixas 750.000
(=) Prejuízo do Período (350.000)

Ou seja, nesta alternativa a empresa estaria atuando abaixo do ponto de equilíbrio


financeiro.

Logo, a alternativa é FALSA.

(d) R$650,00 unitários; R$3.900.000,00; R$1.225,00 unitário; R$625.000,00

Custos e Despesas Variáveis = R$ 650,00 por unidade


Custos Fixos = R$ 3.900.000,00
Preço de Venda = R$ 1.225,00 por unidade
Depreciação = R$ 625.000,00

Receita de Vendas = 2.000 x 1.225 2.450.000


(-) Custos e Despesas Variáveis = 2.000 x 650 (1.300.000)
(=) Margem de contribuição 1.150.000
(-) Custos Fixos (3.900.000)
(-) Despesas Fixas 625.000
(=) Prejuízo do Período (2.125.000)

Ou seja, nesta alternativa a empresa estaria atuando abaixo do ponto de equilíbrio


financeiro.

Logo, a alternativa é FALSA.

(e) R$725,00 unitários; R$2.500.000,00; R$1.500,00 unitário; R$950.000,00

Custos e Despesas Variáveis = R$ 725,00 por unidade


Custos Fixos = R$ 2.500.000,00
Preço de Venda = R$ 1.500,00 por unidade
Depreciação = R$ 950.000,00 (despesa fixa)

Receita de Vendas = 2.000 x 1.500 3.000.000

Prof. José Jayme Moraes Junior 126


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(-) Custos e Despesas Variáveis = 2.000 x 725 (1.450.000)


(=) Margem de contribuição 1.550.000
(-) Custos Fixos (2.500.000)
(+) Depreciação 950.000
(=) Resultado do Período 0

Ou seja, esta alternativa atende aos requisitos do ponto de equilíbrio financeiro.

Logo, a alternativa é VERDADEIRA.

GABARITO: E
Instruções: Considere as informações abaixo para responder as questões de número 54 e 55.

Uma empresa inicia suas operações no mês de março de 2006. No final do mês produziu 12.100
unidades, sendo que 8.500 foram acabadas e 3.600 não foram acabadas.

Os custos de matéria prima foram R$ 3.200.450,00. Os custos de mão-de-obra direta foram R$


749.920,00 e os custos indiretos de fabricação foram R$ 624.960,00.

A produção não-acabada recebeu os seguintes custos: 100% da matéria-prima, 2/3 da mão-de-obra e


3/4 dos custos indiretos de fabricação.

Enunciado

54. Aplicando-se a técnica do equivalente de produção, o custo médio unitário do mês é:

(a) R$ 544,80
(b) R$ 455,20
(c) R$ 410,25
(d) R$ 389,10
(e) R$ 355,20

Resolução

Equivalente de produção: é utilizado no caso de produção contínua, que ocorre quando a empresa
produz em série, para estoque e não para o atendimento de encomendas. Exemplos: indústria têxtil,
indústria de produtos farmacêuticos, etc.

(I) Dados da questão:

Percentual de acabamento
Materiais Diretos R$ 3.200.450,00 100%
MOD R$ 749.920,00 67% (2/3)
CIF R$ 624.960,00 75% (3/4)
Total de custos R$ 4.575.330,00

(II) Cálculo do equivalente de produção de cada item:

Materiais Diretos:

Unidades Acabadas = 8.500

Prof. José Jayme Moraes Junior 127


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Unidades em Elaboração = 3.600


Produção Não Acabada recebeu 100% de materiais diretos

Equivalente de Produção de Materiais Diretos = 8.500 + 100% x 3.600 = 12.100

Mão-de-Obra Direta (MOD):

Unidades Acabadas = 8.500


Unidades em Elaboração = 3.600
Produção Não Acabada recebeu 67% de MOD

Equivalente de Produção de Materiais Diretos = 8.500 + 67% x 3.600


Equivalente de Produção de Materiais Diretos = 8.500 + 2.400 = 10.900

Custos Indiretos de Fabricação (CIF):

Unidades Acabadas = 8.500


Unidades em Elaboração = 3.600
Produção Não Acabada recebeu 75% de CIF

Equivalente de Produção de Materiais Diretos = 8.500 + 75% x 3.600


Equivalente de Produção de Materiais Diretos = 8.500 + 2.700 = 11.200

(III) Cálculo do custo unitário de cada item:

Materiais Diretos:

Equivalente de Produção de Materiais Diretos = 12.100


Custo Total = R$ 3.200.450,00

Custo Unitário de Materiais Diretos = Equivalente de Produção de Materiais


Diretos/Custo Total

Custo Unitário de Materiais Diretos = 3.200.450/12.100 = R$ 264,50

Mão-de-Obra Direta (MOD):

Equivalente de Produção de MOD = 10.900


Custo Total = R$ 749.920,00

Custo Unitário de MOD = Equivalente de Produção de MOD/Custo Total

Custo Unitário de MOD = 749.920/10.900 = R$ 68,80

Custos Indiretos de Fabricação (CIF):

Equivalente de Produção de CIF = 11.200


Custo Total = R$ 624.960,00

Custo Unitário de CIF = Equivalente de Produção de CIF/Custo Total

Prof. José Jayme Moraes Junior 128


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Custo Unitário de CIF = 624.960/11.200 = R$ 55,80

(IV) Cálculo do custo unitário total médio do período:

Custo Unitário de Materiais Diretos R$ 264,50


Custo Unitário de MOD R$ 68,80
Custo Unitário de CIF R$ 55,80
Custo Unitário Total Médio R$ 389,10

GABARITO: D

55. O valor da produção em processo no final do mês será:

(a) R$ 1.125.432,00
(b) R$ 1.267.980,00
(c) R$ 1.380.444,00
(d) R$ 1.400.760,00
(e) R$ 1.525.740,00

Resolução

(I) Cálculo do custo das unidades em elaboração por item

Materiais Diretos:

Equivalente de Produção de Materiais Diretos = 12.100


Unidades Acabadas = 8.500
Custo Total = R$ 3.200.450,00

Custo das Unidades Acabadas = Custo Total x Unidades Acabadas/ Equivalente de


Produção de Materiais Diretos

Custo das Unidades Acabadas = 3.200.450 x 8.500/12.100


Custo das Unidades Acabadas = R$ 2.248.250,00

Custo das Unidades em Elaboração = Custo Total – Custo das Unidades Acabadas
Custo das Unidades em Elaboração = 3.200.450 – 2.248.250

Custo das Unidades em Elaboração (Materiais Diretos) = 952.200

Mão-de-Obra Direta (MOD):

Equivalente de Produção de MOD = 10.900


Unidades Acabadas = 8.500
Custo Total = R$ 749.920,00

Custo das Unidades Acabadas = Custo Total x Unidades Acabadas/ Equivalente de


Produção de MOD

Custo das Unidades Acabadas = 749.920 x 8.500/10.900


Custo das Unidades Acabadas = R$ 584.800,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 129


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Custo das Unidades em Elaboração = Custo Total – Custo das Unidades Acabadas
Custo das Unidades em Elaboração = 749.920 – 584.800

Custo das Unidades em Elaboração (MOD) = 165.120

Custos Indiretos de Fabricação (CIF):

Equivalente de Produção de CIF = 11.200


Unidades Acabadas = 8.500
Custo Total = R$ 624.960,00

Custo das Unidades Acabadas = Custo Total x Unidades Acabadas/ Equivalente de


Produção de CIF

Custo das Unidades Acabadas = 624.960 x 8.500/11.200


Custo das Unidades Acabadas = R$ 474.300,00

Custo das Unidades em Elaboração = Custo Total – Custo das Unidades Acabadas
Custo das Unidades em Elaboração = 624.960 – 474.300

Custo das Unidades em Elaboração (CIF) = 150.660

(II) Cálculo do custo total das unidades em elaboração

Custo das Unidades em Elaboração (Materiais Diretos) 952.200


Custo das Unidades em Elaboração (MOD) 165.120
Custo das Unidades em Elaboração (CIF) 150.660
Custo Total das Unidades em Elaboração 1.267.980

GABARITO: B

Com base nos dados abaixo responda as questões 56 a 61.

A Cia. Maracanã apresenta os seguintes saldos, em seus livros contábeis e registros auxiliares de
custos:

Custos de despesas fixos durante o ano:

- Depreciação de Equipamentos R$ 18.000,00


- Mão-de-Obra Direta e Indireta R$ 70.000,00
- Impostos e Seguros da Fábrica R$ 7.000,00
- Despesas com Vendas R$ 25.000,00

Custos e despesas variáveis por unidades:

- Materiais Diretos R$ 450,00


- Embalagens R$ 105,00
- Comissões de Vendedores R$ 30,00
- Outros Custos e Despesas R$ 15,00

O preço de venda de cada unidade é de R$ 1.000,00.

Prof. José Jayme Moraes Junior 130


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

56. Para se atingir o ponto de equilíbrio, devem ser produzidas e vendidas mais de 295 unidades por
ano.

57. O valor da receita no ponto de equilíbrio é maior que R$ 250.000,00.

58. Caso a empresa queira obter um lucro de 25% sobre as receitas totais, deve produzir e vender
mais de 850 unidades durante o ano.

59. O lucro obtido de 25% é maior que R$ 200.000,00.

60. O ponto de equilíbrio financeiro da companhia é maior que R$ 260.000,00.

61. Se a taxa de juros de mercado for de 20% ao ano e o patrimônio líquido da companhia
corresponder a R$ 200.000,00, o ponto de equilíbrio econômico será maior que R$ 405.000,00.

Resolução

56. Para se atingir o ponto de equilíbrio, devem ser produzidas e vendidas mais de 295 unidades por
ano.

(I) Cálculo do ponto de equilíbrio, em unidades:

Ponto de Equilíbrio = (Custos Fixos + Despesas Fixas)/Margem de Contribuição


Unitária

Custos e Despesas Fixos:

Depreciação de Equipamentos 18.000,00


Mão-de-Obra Direta e Indireta 70.000,00
Impostos e Seguros da Fábrica 7.000,00
Despesas com Vendas 25.000,00
Total 120.000,00

Custos e despesas variáveis por unidades:

Materiais Diretos 450,00


Embalagens 105,00
Comissões de Vendedores 30,00
Outros Custos e Despesas 15,00
Total 600,00

Margem de Contribuição Unitária = Preço de Venda Unitário – (Custos Variáveis


Unitários + Despesas Variáveis Unitárias)

Margem de Contribuição Unitária = 1.000 – 600 = 400

Ponto de Equilíbrio = 120.000/400 = 300 unidades

Logo, o item está CORRETO.

Prof. José Jayme Moraes Junior 131


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

57. O valor da receita no ponto de equilíbrio é maior que R$ 250.000,00.

Receita do Ponto de Equilíbrio = Preço de Venda x Quantidade

Receita do Ponto de Equilíbrio = 1.000 x 300 = R$ 300.000,00.

Logo, o item está CORRETO.

58. Caso a empresa queira obter um lucro de 25% sobre as receitas totais, deve produzir e vender
mais de 850 unidades durante o ano.

Para obter um lucro de 25% sobre as receitas totais, teríamos:

Lucro Total = Receita Total – (Custos Totais + Despesas Totais) = 25% x Receita Total

Receita Total = Preço de Venda x Quantidade = 1.000 x Quantidade

Custos Totais + Despesas Totais = Custos Fixos + Despesas Fixas + Custos Variáveis
+ Despesas Variáveis

Custos Totais + Despesas Totais = 120.000 + 600 x Quantidade

1.000 x Quantidade – (120.000 + 600 x Quantidade) = 0,25 x 1.000 x Quantidade


1.000 x Q – 120.000 – 600 x Q = 250 x Q
400 x Q – 250 x Q = 120.000
150 x Q = 120.000
Q = 800 unidades

Logo, o item está ERRADO.

59. O lucro obtido de 25% é maior que R$ 200.000,00.

Receita Total = 800 x 1.000 800.000


(-) Custo Total = 120.000 + 600 x 800 (600.000)
Lucro Total 200.000

Logo, o item está ERRADO.

60. O ponto de equilíbrio financeiro da companhia é maior que R$ 260.000,00.

Para calcular o ponto de equilíbrio financeiro, deve-se subtrair dos custos fixos o valor da
depreciação, uma vez que não implica em desembolso.

Custos Financeiros = Custos Fixos – Depreciação


Custos Financeiros = 120.000 – 18.000
Custos Financeiros = 102.000

Margem de Contribuição Unitária = R$ 400,00

Preço de Venda = R$ 1.000,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 132


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Ponto de Equilíbrio Financeiro = Custos Financeiros/(Margem de Contribuição Unitária/Preço


de Venda)

Ponto de Equilíbrio Financeiro = 102.000/(400/1.000)


Ponto de Equilíbrio Financeiro = R$ 255.000,00.

Logo, o item está ERRADO.

61. Se a taxa de juros de mercado for de 20% ao ano e o patrimônio líquido da companhia
corresponder a R$ 200.000,00, o ponto de equilíbrio econômico será maior que R$ 405.000,00.

Capital Próprio 200.000


(x) Taxa de Juros do Mercado 20%
Juros sobre o Capital Próprio 40.000
(+) Custos e Despesas Fixos 120.000
Custos Econômicos 160.000

Ponto de Equilíbrio Econômico = Custos Econômicos/(Margem de Contribuição


Unitária/Preço de Venda)

Ponto de Equilíbrio Econômico = 160.000/(400/1.000)


Ponto de Equilíbrio Econômico = R$ 400.000,00.

Logo, o item está ERRADO.

62. Assinale a opção correta com relação à análise custo versus volume lucro aplicada a empresas
industriais.

(a) A capacidade produtiva de uma empresa proporciona a quantidade máxima de produção de


seus bens. Caso a empresa iguale a capacidade máxima de produção com a quantidade
vendida, há a maximização do lucro, que corresponde ao valor máximo de lucro que a
empresa poderá obter, independentemente de suas políticas de venda.

(b) A receita e os custos variáveis podem apresentar uma função matemática linear ou uma
função matemática não-linear.

(c) Os custos variáveis não influenciam diretamente a margem de contribuição unitária, mas a
margem de contribuição total ou plena.

(d) O crescimento dos custos variáveis proporcionará um acréscimo na quantidade a ser


produzida/vendida para manter o ponto de equilíbrio, desde que as demais variáveis
permaneçam com seus valores imutáveis.

(e) Os custos fixos são alocados aos produtos de maneira proporcional; assim, o custo de cada
produto será menor em função da capacidade produtiva da empresa. Independentemente da
venda das mercadorias/produtos, a indústria apropriará os custos fixos ao valor de seu estoque
de mercadorias disponíveis para revenda.

Prof. José Jayme Moraes Junior 133


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Resolução

(a) A capacidade produtiva de uma empresa proporciona a quantidade máxima de produção de seus
bens. Caso a empresa iguale a capacidade máxima de produção com a quantidade vendida, há a
maximização do lucro, que corresponde ao valor máximo de lucro que a empresa poderá obter,
independentemente de suas políticas de venda.

O item está ERRADO, pois se a empresa iguala a capacidade máxima de produção com a
quantidade vendida, há a maximização das vendas. Para haver a maximização dos lucros
dependerá da política de vendas.

(b) A receita e os custos variáveis podem apresentar uma função matemática linear ou uma função
matemática não-linear.

O item está CORRETO, pois as receitas e custos variáveis podem apresentar uma função
matemática linear ou não-linear.

(c) Os custos variáveis não influenciam diretamente a margem de contribuição unitária, mas a
margem de contribuição total ou plena.

O item está ERRADO, pois os custos variáveis influenciam a margem de contribuição


unitária (receita bruta de vendas - custos e despesas variáveis = margem de contribuição).

(d) O crescimento dos custos variáveis proporcionará um acréscimo na quantidade a ser


produzida/vendida para manter o ponto de equilíbrio, desde que as demais variáveis permaneçam
com seus valores imutáveis.

Cálculo do Ponto de Equilíbrio:

RT = CT = CF + CV
PVu x Q = CF + CV () Q
PVu = CFu + CVu
CFu = PVu - CVu

Logo: MCu = PVu – CVu = CFu  MCu = CFu

Ponto de Equilíbrio em Quantidades:

MCu = CFu = CF/Qpe  Qpe = CF/MCu

Onde:

Qpe = Quantidade no Ponto de Equilíbrio;


CF = Custos Fixos;
MCu = Margem de Contribuição Unitária

Logo, se os custos variáveis aumentam, mantendo as demais variáveis constantes, a margem


de contribuição diminui e, conseqüentemente, a quantidade de unidades produzidas/vendidas
para manter o ponto de equilíbrio aumenta.

Logo, o item está CORRETO.

Prof. José Jayme Moraes Junior 134


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(e) Os custos fixos são alocados aos produtos de maneira proporcional; assim, o custo de cada
produto será menor em função da capacidade produtiva da empresa. Independentemente da venda das
mercadorias/produtos, a indústria apropriará os custos fixos ao valor de seu estoque de mercadorias
disponíveis para revenda. Portanto, quanto maior for o custo fixo, menor será a necessidade de
produção para a redução do custo fixo por unidade produzida.

O item está ERRADO. Quanto maior o custo fixo, maior será a necessidade de produção para
a redução do custo fixo por unidade produzida.

GABARITO: ANULADA

63. Considere-se que a margem de contribuição de determinada entidade é de 30% em relação às suas
vendas líquidas. Supondo-se que o imposto sobre as vendas seja de 25% e o imposto sobre o lucro, de
30%, caso essa entidade tenha custo fixo de R$ 30.000, ela deverá vender R$ 400.000, para que seu
lucro líquido seja superior a 1 vez e meia ao seu custo fixo.

Resolução

Considerando os dados da questão e que a empresa venda R$ 400.000,00, teríamos:

(=) Receita Operacional Bruta 400.000


(-) Imposto sobre Vendas = 25% x 400.000 (100.000)
(=) Receita Líquida RL

Logo, Receita Líquida = 400.000 – 100.000 = 300.000

Continuando:

(-) Custo dos Produtos Vendidos (não é necessário, pois já foi informado que a margem de
contribuição corresponde a 30% da Receita Líquida).

(=) Margem de Contribuição = 0,3 x RL = 0,3 x 300.000 90.000


(-) Custos Fixos (30.000)
(=) Lucro antes do IR 60.000
(-) IR = 30% x 60.000 (18.000)
Lucro Líquido do Exercício (LLEx) 42.000

LLEx/Custos Fixos = 42.000/30.000 = 1,4 < 1,5

Logo, o item está ERRADO (entretanto, o gabarito definitivo da banca examinadora foi
CORRETO).

GABARITO: C

Prof. José Jayme Moraes Junior 135


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

64. A firma Indústria & Comércio de Coisas forneceu ao Contador as seguintes informações sobre
um de seus processos de fabricação:

Estoque inicial de materiais R$ 2.000,00


Estoque inicial de produtos em processo R$ 0,00
Estoque inicial de produtos acabados R$ 4.500,00
Compras de materiais R$ 2.000,00
Mão-de-obra direta R$ 5.000,00
Custos indiretos de fabricação 70% da mão-de-obra direta
ICMS sobre compras e vendas 15%
IPI sobre a produção alíquota zero
Preço unitário de venda R$ 80,00
Estoque final de materiais R$ 1.400,00
Estoque inicial de produtos acabados 75 unidades
Produção completada 150 unidades
Produção iniciada 200 unidades
Fase atual de produção 60%
Produção vendida 100 unidades

Fazendo-se os cálculos corretos atinentes à produção acima exemplificada podemos dizer que:

(a) a margem de lucro sobre o preço líquido foi de 10%


(b) o lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de R$ 1.400,00
(c) o lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de R$ 8.000,00
(d) o custo dos produtos vendidos foi de R$ 6.000,00
(e) o custo dos produtos vendidos foi de R$ 7.200,00

Resolução

I – Cálculo do Custo dos Produtos Vendidos

Dados da Questão:
Estoque Inicial de Produtos Acabados = R$ 4.500,00 (em valores monetários)
Estoque Inicial de Produtos Acabados = 75 unidades (em quantidades)

Com essa informação é possível calcular o custo unitário dos produtos acabados, que é de R$ 60,00
(4.500/75).

Como a quantidade vendida foi de 100 unidades, o CPV é de R$ 6.000 (60 x 100).

II – Cálculo do Lucro Bruto

Receita Bruta de Vendas = 100 unidades x R$ 80,00 8.000


(-) ICMS s/ Vendas = 15% x 8.000 (1.200)
Receita Líquida de Vendas 6.800
(-) CPV (6.000)
Lucro Bruto 800

III – Cálculo da Margem Bruta:

Margem Bruta = Lucro Bruto/Vendas Líquidas = 800/6.800 = 11,8 %

Prof. José Jayme Moraes Junior 136


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Solução inicial (sem resposta): que considero mais correta:

I – Cálculo do custo de aquisição das compras de materiais diretos

Compras de materiais 2.000


(-) ICMS = 15% x 2.000 (300)
Custo das Compras 1.700

II – Cálculo do custo da produção do período

Estoque inicial de materiais diretos 2.000


(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos 1.700
(-) Estoque final de materiais diretos (1.400)
(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 2.300
(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 5.000
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) = 70% x 5.000 3.500
(=) Custo de Produção do Período (CPP) 10.800

III - Determinação do Equivalente de Produção:

Produtos Acabados 150 unidades


Produtos em Elaboração 200 unidades x 60% (fase atual de produção)
Equivalente de Produção do Período 270 unidades

Cálculo do custo médio por unidade acabada:

Custo Médio = 10.800/270 unidades = R$ 40,00 por unidade

III – Cálculo do estoque final dos produtos em elaboração

Quantidade de Produtos em Elaboração = 200 x 60% = 120


Estoque Final de Produtos em Elaboração = 120 unidades x R$ 40,00 = R$ 4.800,00

IV – Cálculo do estoque final dos produtos acabados

Estoque Final de Produtos Acabados = EI + Produtos Acabados – Vendas = 75 + 150 – 100


Estoque Final de Produtos Acabados = 225 –100 = 125

Estoque Final de Produtos Acabados = 125 x 40 = R$ 5.000,00

V – Cálculo do custo dos produtos vendidos

(=) Custo de Produção do Período (CPP) 10.800


(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 0
(-) Estoque final de produtos em elaboração (4.800)
(=) Custo da Produção Acabada 6.000
(+) Estoque inicial de produtos acabados 4.500
(-) Estoque final de produtos acabados (5.000)
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 5.500

Prof. José Jayme Moraes Junior 137


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

VI – Cálculo do Lucro Bruto

Receita Bruta de Vendas = 100 unidades x R$ 80,00 8.000


(-) ICMS s/ Vendas = 15% x 8.000 (1.200)
Receita Líquida de Vendas 6.800
(-) CPV (5.500)
Lucro Bruto 1.300

GABARITO: D

65. A Cia. Roupas de Festa coloca no mercado seu produto principal ao preço unitário de R$ 86,75,
isento de IPI, mas com ICMS de 17%. O custo variável nessa produção alcança R$ 54,00. A Cia. está
conseguindo vender 1.200 peças mensais, mas com isto não tem obtido lucros, apenas tem alcançado
o ponto de equilíbrio. A firma acaba de obter uma redução de R$ 9,00 por unidade fabricada no custo
da mão-de-obra direta, mas só conseguirá reduzir o preço de venda para R$ 79,52. Se esta empresa
produzir e vender, no mesmo mês, duas mil unidades de seu produto nas condições especificadas,
podemos dizer que obterá um lucro bruto de

(a) R$ 2.400,00
(b) R$ 20.400,00
(c) R$ 21.600,00
(d) R$ 29.440,00
(e) R$ 42.000,00

Resolução

I – Cálculo dos custos variáveis (CV) e custos fixos (CF)

Preço Unitário 86,75


(-) ICMS = 17% x 86.75 (14,75)
72,00

CV = 54 x 1.200 unidades = 64.800


CF = 18 x 1.200 unidades = 21.600

Novo Preço de Venda 79,52


(-) ICMS = 17% x 79,52 (13.52)
66,00

CPV = 66,00 x 2.000 unidades = 132.000

Nova situação:

CV = 54 – 9 = 45,00
CVT = 45 x 2.000 = 90.000
(+) CF 21.600
(=) CT............................... 111.600

Lucro = 132.000 – 111.600 = 20.400

GABARITO: B

Prof. José Jayme Moraes Junior 138


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

66. A Cia. Boa Vista fabrica e vende os produtos A e B, durante um determinado mês, o
departamento fabril reporta para a contabilidade o seguinte relatório da produção:

CUSTOS PRODUTO A PRODUTO B VALOR TOTAL


Matéria Prima 1.600.000 2.000.000 3.600.000
Mão-de-Obra Direta 1.200.000 800.000 2.000.000
Unidades Produzidas
no Período 10.000 Und. 8.000 Und. 18.000 Und.

CIF - Custos Indiretos de Produção 5.000.000

Se a empresa distribui os CIF com base nos custos diretos de produção, os custos unitários dos
produtos “A” e “B” são respectivamente:

(a) R$ 675,25 e R$ 705,00


(b) R$ 670,50 e R$ 675,25
(c) R$ 662,50 e R$ 570,50
(d) R$ 545,25 e R$ 530,00
(e) R$ 530,00 e R$ 662,50

Resolução

Custos Diretos de Produção (Valor Total) = 3.600.000 + 2.000.000


Custos Diretos de Produção (Valor Total) = 5.600.000

Proporção do Custo do Produto A = (1.600.000 + 1.200.000)/5.600.000


Proporção do Custo do Produto A = 50%

Proporção do Custo do Produto B = (2.000.000 + 800.000)/5.600.000


Proporção do Custo do Produto B = 50%

Custo Unitário do Produto A = (1.600.000 + 1.200.000 + CIF x 50%)/10.000 unidades


Custo Unitário do Produto A = (2.800.000 + 2.500.000)/10.000 = R$ 530,00

Custo Unitário do Produto B = (2.000.000 + 800.000 + CIF x 50%)/10.000 unidades


Custo Unitário do Produto B = (2.800.000 + 2.500.000)/8.000 = R$ 662,50

GABARITO: E

Enunciado para a resolução das questões 67 e 68.

A Cia. Jurema fabrica e vende os produtos “A” e “B”; no mês de junho do corrente ano, o
departamento fabril da empresa reporta internamente para a contabilidade um relatório de produção
contendo os seguintes dados:

I. Posição dos Estoques Iniciais, em 01.06.2006:


Estoques Iniciais: Valores em R$
Matéria Prima 50.000
Produtos em Elaboração A 150.000
Produtos em Elaboração B 80.000
100 unidades acabadas do Produto A 20.000
40 unidades acabadas do Produto B 5.000

Prof. José Jayme Moraes Junior 139


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

II. Itens inventariados ao final do mês:

Estoques Finais: Totais


Matéria Prima R$ 150.000
Produtos em Elaboração A R$ 100.000
Produto em Elaboração B R$ 50.000
Unidades Acabadas do Produto A 200 unidades
Unidades Acabadas do Produto B 100 unidades

III. Itens requisitados, consumidos, gastos ou desembolsados no mês:

Gastos e desembolsos no mês: Valores em R$


Compras efetivas de Matéria Prima 900.000
Compra de Insumos Fabris 200.000
Mão-de-Obra 720.000
Custos Indiretos de Fabricação 1.800.000

IV. Demais dados de produção:


Outros Dados Fabris Produto A Produto B
Atribuição dos custos:
Materiais diretos 60% 40%
Mão-de-Obra 50% 50%
CIF 80% 20%
Quantidades Produzidas 10.000 Unidades 8.000 Unidades

Levando em conta os dados anteriormente fornecidos, responda os questionamentos relativos aos


produtos no mês de junho de 2006.

67. O custo unitário de produção dos produtos “A” e “B” é, respectivamente:

(a) R$ 245,00 e R$ 143,75


(b) R$ 240,75 e R$ 143,00
(c) R$ 220,05 e R$ 135,00
(d) R$ 200,00 e R$ 125,00
(e) R$ 143,75 e R$ 115,25

Resolução

I – Produto A:

Outros Dados Fabris Produto A


Atribuição dos custos:
Materiais diretos 60% x (900.000 + 200.000) = 660.000
Mão-de-Obra 50% x 720.000 = 360.000
CIF 80% x 1.800.000 = 1.440.000
Quantidades Produzidas 10.000 unidades

Estoque inicial de materiais diretos = 60% x 50.000 30.000


(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos 660.000
(-) Estoque final de materiais diretos = 60% x 150.000 (90.000)
(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 600.000

Prof. José Jayme Moraes Junior 140


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 360.000


(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 1.440.000
(=) Custo de Produção do Período (CPP) 2.400.000
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 150.000
(-) Estoque final de produtos em elaboração (100.000)
(=) Custo da Produção Acabada 2.450.000

Custo Unitário da Produção Acabada de “A” = 2.450.000/10.000 = 245

II – Produto B:

Outros Dados Fabris Produto B


Atribuição dos custos:
Materiais diretos 40% x (900.000 + 200.000) = 440.000
Mão-de-Obra 50% x 720.000 = 360.000
CIF 20% x 1.800.000 = 360.000
Quantidades Produzidas 8.000 unidades

Estoque inicial de materiais diretos = 40% x 50.000 20.000


(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos 440.000
(-) Estoque final de materiais diretos = 40% x 150.000 (60.000)
(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 400.000
(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 360.000
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 360.000
(=) Custo de Produção do Período (CPP) 1.120.000
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 80.000
(-) Estoque final de produtos em elaboração (50.000)
(=) Custo da Produção Acabada 1.150.000

Custo Unitário da Produção Acabada de “B” = 1.150.000/8.000 = 143,75

GABARITO: A

68. No período, o total custo dos produtos vendidos pelo critério PEPS – Primeiro que entra primeiro
que sai é:

(a) R$ 3.265.565
(b) R$ 3.600.025
(c) R$ 3.625.105
(d) R$ 3.561.625
(e) R$ 3.651.005

Resolução

(+) 100 unidades acabadas do Produto A 20.000


(+) Quantidades produzidas do Produto A 245 x 10.000
(-) Estoque Final de unidades acabadas do Produto A (245 x 200)
(+) 40 unidades acabadas do Produto B 5.000
(+) Quantidades produzidas do Produto B 143,75 x 8.000
(-) Estoque Final de unidades acabadas do Produto B (143,75 x 100)
Custo dos Produtos Vendidos 3.561.625

Prof. José Jayme Moraes Junior 141


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

GABARITO: D

Com base nas informações abaixo, responda as questões 69 e 70.

A empresa Boas Festas produz painéis artísticos natalinos que tradicionalmente são vendidos no final
do ano, na loja da própria fábrica a R$ 700,00/por unidade. Para fabricar esse produto a empresa
incorre nos seguintes custos e
despesas:

Custos e Despesas Variáveis R$ 500,00/ por unidade


Custos e Despesas Fixas R$ 400.000,00/ por período

O produto tem excelente aceitação no mercado e normalmente a empresa produz e vende 2.500
unidades por período, com muita tranqüilidade. Neste ano a empresa recebe uma proposta de vender
também seus produtos, em um shopping no centro da cidade e aumentar suas vendas em 40%. A
plataforma produtiva existente na empresa é suficiente para suportar o aumento previsto, sem
necessidade de alteração; no entanto é necessário investir em capital de giro, providenciar instalações
comerciais e a locação por dois meses de um ponto comercial. O orçamento desses gastos adicionais
é de R$ 100.000,00.

69. Aceitando a proposta, quantas unidades a empresa deverá vender para equilibrar o seu resultado?

(a) 3.500 unidades


(b) 3.000 unidades
(c) 2.500 unidades
(d) 1.000 unidades
(e) 500 unidades

Resolução

Preço de Venda = 700


Custos variáveis +Despesas variáveis = 500 por unidade
Custos fixos + Despesas fixas = 400.000
Preço de Equilíbrio = 400.000/700 – 500 = 2000

Aumentando as vendas em 40% e aplicando os custos adicionais:

Preço de Venda = 700


Custos variáveis +Despesas variáveis = 500 por unidade
Custos fixos + Despesas fixas = 400.000 + 100.000 = 500.000

Preço de Equilíbrio Final =500.000/700 – 500 = 2500

GABARITO: C

70. Se a empresa restringir suas vendas apenas à loja da fábrica, pode-se afirmar que

(a) operaria com uma margem de segurança de 20%.


(b) apuraria um lucro de R$ 50.000.
(c) registraria prejuízo, se vender 2.200 unidades.
(d) trabalharia com equilíbrio, se vender 2.300 unidades.
(e) obteria uma alavancagem operacional de 1,15 vezes.

Prof. José Jayme Moraes Junior 142


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Resolução

(a)
Margem de Seguranção = (Quantidade –Quantidade de Equilíbrio)/Quantidade =(2500-
2000)/2500= 500/2500 = 20%

(b) Lucro =Margem de Contribuição Unitária x Quantidade – Custos Fixos


Lucro =(700-500) x 2500 – 400.000
Lucro =200 x 2500 - 400.000
Lucro =100.000

(c) Como vimos na questão anterior, o ponto de equilíbrio é igual a 2.000. Logo, só haveria prejuízo
se as vendas estivessem abaixo disso.

(d) O equilíbrio se dá na venda de 2000 unidades.

(e) Grau de Alavancagem Operacional = 1/Margem de Segurança = 1/0,20 = 5

GABARITO: A

contas R$
Estoque inicial de produtos em elaboração 0
Estoque inicial de produtos acabados 0
Receita líquida 92.000
Materiais diretos consumidos 16.320
Mão-de-obra direta 9.800
Depreciação dos equipamentos utilizados na área de 3.460
produção
Mão-de-obra indireta 6.600
Energia elétrica consumida na área de produção 2.900
Comissão de vendedores 920
Outros custos indiretos 4.300
Frete sobre vendas 2.200
Impostos sobre vendas 18.000
Estoque final de produtos acabados 0
Lucro bruto 48.620

Considerando os dados referentes a uma empresa apresentados na tabela acima, julgue os itens a
seguir.

71. Considerando que a empresa utiliza o custeio por absorção, a conta estoque de produtos em
elaboração apresentará, no final do período, saldo zero.

I – Cálculo do Custo dos Produtos Vendidos (CPV):

Receita Líquida de Vendas 92.000


(-) CPV CPV
Lucro Bruto 48.620

92.000 – CPV = 48.620 => CPV = 92.000 – 48.620 = 43.380

Prof. José Jayme Moraes Junior 143


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Estoque inicial de materiais diretos


(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos
(-) Estoque final de materiais diretos
(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 16.320
(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 9.800
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
(+) Mão-de-obra Indireta 6.600
(+) Energia Elétrica Consumida na Produção 2.900
(+) Depreciação de Eqptos da Produção 3.460
(+) Outros custos indiretos 4.300
(=) Custo de Produção do Período (CPP) 43.380
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 0
(-) Estoque final de produtos em elaboração EFPE
(=) Custo da Produção Acabada
(+) Estoque inicial de produtos acabados 0
(-) Estoque final de produtos acabados 0
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 43.380

43.380 – EFPE = 43.380 => EFPE = 0

O item está CORRETO.

(*) Comissão de Vendedores e Frete sobre Vendas são despesas.

72. Em ambos os métodos de custeio, absorção e variável, o lucro operacional, para esta empresa,
apresenta o mesmo valor.

I – Método de Custeio por Absorção

Lucro Bruto 48.620


(-) Frete sobre Vendas (2.200)
(-) Comissões de Vendedores (920)
Lucro Operacional 45.500

II – Método de Custeio Variável

(+) Insumos Consumidos 16.320


(+) Custos Variáveis
(+) Energia Elétrica Consumida na Produção 2.900
(+) Despesas Variáveis
(+) Comissão de Vendedores 920
(+) Frete sobre Vendas 2.200
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 0
(-) Estoque final de produtos em elaboração 0
(+) Estoque inicial de produtos acabados 0
(-) Estoque final de produtos acabados 0
Custo dos Produtos Vendidos 22.340

Prof. José Jayme Moraes Junior 144


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Receita Líquida 92.000


(-) Custo dos Produtos Vendidos (22.340)
(=) Margem de Contribuição 69.660
(-) Custos Fixos
(-) Mão-de-Obra Direta (MOD) (9.800)
(-) Mão-de-obra Indireta (6.600)
(-) Depreciação de Eqptos da Produção (3.460)
(-) Outros custos indiretos (4.300)
Lucro Operacional 45.500

O item está CORRETO.

73. Considerando que os custos e despesas variáveis totalizam R$ 32.140,00 então o valor da margem
de contribuição evidenciada na demonstração de resultado pelo método do custeio variável será de R$
41.860,00.

Materiais diretos consumidos: 16.320


Mão-de-obra direta: 9.800
Energia elétrica: 2.900
Comissão vendedores: 920
Frete sobre vendas: 2.200
TOTAL: 32.140

(+) Custos e Despesas Variáveis 32.140


(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 0
(-) Estoque final de produtos em elaboração 0
(+) Estoque inicial de produtos acabados 0
(-) Estoque final de produtos acabados 0
Custo dos Produtos Vendidos 32.140

Receita Líquida 92.000


(-) Custo dos Produtos Vendidos (32.140)
(=) Margem de Contribuição 59.860

O item está ERRADO.

Julgue os itens a seguir, relativos a métodos de custeio.

74. No custeio baseado por atividades, por meio dos direcionadores de custos, os custos indiretos são
atribuídos às atividades, para posteriormente serem atribuídos aos objetos de custos.

O item está CORRETO.

75. Apesar das diferenças existentes entre o custeio por absorção e o custeio baseado por atividades, o
resultado operacional da empresa deverá apresentar o mesmo valor em ambos os métodos, havendo
ou não estoque final.

A afirmativa somente é válida para estoque final nulo.

O item está ERRADO.

Prof. José Jayme Moraes Junior 145


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Enunciado das questões 76 e 77


Componentes diretos Valor (R$)
Matéria-prima consumida 10.000
Componentes diretos 8.000
Custos indiretos de fabricação 3.500
Despesas de salários 3.135
Despesas financeiras 4.052
Despesas operacionais 3.500
Eletricidade da fábrica 6.549
Estoque final de produtos acabados 6.352
Estoque final de produtos em elaboração 2.248
Estoque inicial de produtos acabados 8.137
Estoque inicial de produtos em elaboração 10.541
Gastos com a segurança eletrônica do escritório 3.780
Gastos com marketing e propaganda 3.691
Gastos com o setor de manutenção da fábrica 4.578
Gastos com salário dos motoristas do escritório 5.241
Manutenção das máquinas da fábrica 2.147
Mão-de-obra direta 8.500
Mão-de-obra indireta 6.500
Receita do período 150.000
Telecomunicações do departamento de vendas 3.749

Uma empresa que fabrica um único produto e que apresenta carga tributária de 18% sobre a receita e
de 24% sobre o lucro expôs as informações de seu departamento de produção, que estão listadas no
quadro acima.

76. Nessa empresa, o valor do custo da produção acabada é igual a

(a) R$ 49.774
(b) R$ 49.371
(c) R$ 58.067
(d) R$ 66.204.

Resolução

Como nada foi dito, deveremos utilizar o método de custeio por absorção.
(=) Materiais Diretos Consumidos (MD)
Matéria-prima consumida 10.000
Componentes diretos 8.000
(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 8.500
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 3.500
Eletricidade da fábrica 6.549
Gastos com setor manutenção da fábrica 4.578
Manutenção das máquinas da fábrica 2.147
Mão-de-obra indireta 6.500
(=) Custo de Produção do Período (CPP) 49.774
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 10.541
(-) Estoque final de produtos em elaboração (2.248)
(=) Custo da Produção Acabada 58.067

Prof. José Jayme Moraes Junior 146


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

GABARITO: C

77. Na empresa, o valor do custo dos produtos vendidos é igual a

(a) R$ 53.127.
(b) R$ 63.352.
(c) R$ 59.852.
(d) R$ 55.274.

Resolução

(=) Custo da Produção Acabada 58.067


(+) Estoque inicial de produtos acabados 8.137
(-) Estoque final de produtos acabados (6.352)
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 59.852

GABARITO: C

78. Qual das relações abaixo inclui, somente custos indiretos?

(a) Material indireto, manutenção e mão-de-obra direta.


(b) Material indireto, honorários da diretoria e comissão de vendedores.
(c) Material indireto, salários da supervisão e aluguel da fábrica.
(d) Combustível, energia elétrica e matéria-prima.
(e) Salários da supervisão, depreciação de máquinas e mão-de-obra direta.

Resolução

(a) Material indireto, manutenção e mão-de-obra direta.


Material indireto: custo indireto
Manutenção e Mão-de-Obras Direta: custo direto

(b) Material indireto, honorários da diretoria e comissão de vendedores.


Material indireto: custo indireto
Honorários da diretoria: despesas operacionais
Comissão de vendedores: despesas operacionais

(c) Material indireto, salários da supervisão e aluguel da fábrica.


Todos são custos indiretos.

(d) Combustível, energia elétrica e matéria-prima.


Se considerarmos que são todos consumidos na produção: custos diretos

(e) Salários da supervisão, depreciação de máquinas e mão-de-obra direta.


Salários da Supervisão: custo indireto
Depreciação de Máquinas: custo direto
Mão-de-Obra Direta: custo direto

GABARITO: C

Prof. José Jayme Moraes Junior 147


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

79. Dados extraídos da contabilidade da empresa Amarelo & Verde Ltda., em reais:

Vendas 200.000,00
Mão-de-obra Direta 24.000,00
Mão-de-obra Indireta 25.000,00
Luz e Força da Fábrica 8.500,00
Materiais Diversos da Fábrica 1.500,00
Seguro de Fábrica 1.300,00
Salários de Vendedores 10.500,00
Depreciação das Máquinas da Fábrica 9.200,00
Despesas de Viagens 10.000,00
Publicidade e Propaganda 8.500,00
Salários do Escritório Central 15.000,00
Despesas Diversas do Escritório 2.400,00
Lucro Operacional do Exercício 18.000,00

INVENTÁRIOS INICIAL FINAL


Matéria-prima 8.000,00 7.000,00
Produtos em Processo 6.000,00 5.000,00
Produtos Acabados 5.000,00 4.000,00

Com base nos dados acima, o valor das compras de matéria-prima no período, em reais, foi

(a) 45.500,00
(b) 63.100,00
(c) 65.500,00
(d) 73.600,00
(e) 88.500,00

Resolução

Estoque Inicial de Matérias-Primas 8.000


(+) Compras do Período C
(-) Estoque Final de Matérias-Primas (7.000)
Materiais Diretos Consumidos (MD) 1.000 + C
(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 24.000
(+) Custos Indiretos de Fabricação
Mão-de-obra Indireta 25.000
Materiais Diversos da Fábrica 1.500
(+) Luz e Força da Fábrica 8.500
(+) Deprec. das Máq. da Fábrica 9.200
(+) Seguro de Fábrica 1.300
Custo de Produção do Período 70.500 + C
(+) EI de Prod. em Elaboração 6.000
(-) EF de Prod. em Elaboração (5.000)
Custo da Produção Acabada 71.500 + C
(-) EI de Prod. Acabados 5.000
(-) EF de Prod. Acabados (4.000)
Custo dos Produtos Vendidos (CPV)72.500 + C

Prof. José Jayme Moraes Junior 148


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Agora, vamos elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício:

Vendas 200.000
(-) CPV (72.500 + C)
Lucro Bruto 127.500 - C
(-) Despesas de Viagens (10.000)
(-) Publicidade e Propaganda (8.500)
(-) Salários do Escritório Central (15.000)
(-) Salários dos Vendedores (10.500)
(-) Despesas Diversas do Escritório (2.400)
Lucro Operacional do Exercício 18.000

=> 117.000 – C – 10.000 – 8.500 – 15.000 – 2.400 = 18.000 =>


=> C = 63.100

GABARITO: B

80. Dados extraídos da contabilidade de custos da Empresa Areia & Pedra Ltda., em reais:

• Preço de venda unitário R$ 10,00


• Custo e despesa variável unitária R$ 5,00
• Custo e despesas fixas mensais R$ 500.000,00
• Volume de vendas médio mensal 150.000 unidades

Com base nos dados acima, a margem de segurança da empresa é de

(a) 10,00%
(b) 23,66%
(c) 25,75%
(d) 33,33%
(e) 36,67%

Resolução

I – Cálculo do Ponto de Equilíbrio (em quantidades):

No ponto de equilíbrio, temos: Receita Total = Custo Total


Qpe = quantidade no ponto de equilíbrio

=> Preço de Vendas x Qpe = Custos e Desp. Variáveis Unitários x Qpe + Custos e Despesas Fixas
Mensais =>

=> 10 x Qpe = 5 x Qpe + 500.000 => 5 x Qpe = 500.000 => Qpe = 100.000

II – Cálculo da Margem de Segurança:

Margem de Segurança = (Volume de Vendas Médio Mensal – Qpe)/Volume de Vendas Médio


Mensal
Margem de Segurança = (150.000 – 100.000)/150.000 = 33,33%

GABARITO: D

Prof. José Jayme Moraes Junior 149


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

81. Dados extraídos da contabilidade de custos da Empresa Neve & Geada Ltda.:

Itens Custo-Padrão Custo Real


Matéria-prima X 2,50kg a 3,00kg = 7,50 2.55kg a 3,10kg = 7,905
Mão-de-Obra Direta 0,5h a 8,00h = 4,00 0,6h a 7,90h =4,74
Custos Indiretos de Produção 2,00 por unidade 2,10 por unidade
Variáveis
Custos Indiretos de Produção 1.200.000,00 1.150.000,00
Fixos
Unidades Produzidas 60.000U 58.500U

Sabe-se que o estudo das variações do custo-padrão em relação aos custos indiretos de produção
(CIP) contempla a variação de volume e a variação de custos.
Com base nos dados acima, a variação de volume, identificada nos custos indiretos de produção
variáveis, em reais, foi

(a) 3.000,00 desfavorável


(b) 2.850,00 desfavorável
(c) 2.850,00 favorável
(d) 3.000,00 favorável
(e) 5.850,00 favorável

Resolução

A questão deseja saber a variação de volume identificada nos custos indiretos variáveis:

Custo-Padrão = Custos Indiretos Variáveis x Unidades Produzidas


Custo-Padrão = 2,00 x 60.000 = 120.000

Custo Real = Custos Indiretos Variáveis x Unidades Produzidas


Custo Real = 2,10 x 58.500 = 122.850

Entendo que a resposta deveria ser 2.850 desfavorável (alternativa “b”), pois houve um custo real de
122.850, contra um custo-padrão de 120.000. Contudo, a questão não foi anulada.

GABARITO: D

82. O Gerente de Custos da Cia. Industrial Tamoio S/A, durante a apuração do custo dos produtos do
mês, chegou aos seguintes números, em reais:

Custos Produto A Produto B Produto C Total dos Custos Diretos


Matéria-Prima 80.000,00 120.000,00 200.000,00 400.000,00
Mão-de-Obra Direta 22.000,00 47.000,00 21.000,00 90.000,00
Energia Elétrica 18.000,00 23.000,00 9.000,00 50.000,00
Direta
Soma 120.000,00 190.000,00 230.000,00 540.000,00

Sabendo-se que os custos indiretos usualmente alocado aos produtos por rateio, com base no custo da
matéria-prima, totalizaram o valor de R$ 250.000,00 no mês, pode-se afirmar que o custo total do
Produto C, em reais, é

(a) 170.000,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 150


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(b) 265.000,00
(c) 325.000,00
(d) 355.000,00
(e) 450.000,00

Resolução

I – Cálculo do Custo Indireto para o Produto C:

Matéria-Prima Total (MP Total) = 400.000


Custos Indiretos Totais = 250.000

Custo Indireto do Produto C = (Matéria-Prima C/MP Total) x R$ 250.000,00 =>


 Custo Indireto do Produto C = (200.000/400.000) x 250.000 =>
 Custo Indireto do Produto C = 250.000/2 = 125.000

II – Cálculo do Custo Total para o Produto C:

Custo Total C = Custos Diretos + Custos Indiretos = 230.000 + 125.000 =>


=> Custo Total do Produto C = 355.000

GABARITO: D

83. Determinada empresa industrial produz e vende somente três produtos diferentes: A, B e C, os
quais são normalmente vendidos por R$ 10,00; R$ 15,00 e R$ 20,00, respectivamente.

Os custos variáveis unitários dos produtos A, B e C costumam ser R$ 6,00; R$ 8,00 e R$ 15,00,
respectivamente.

A empresa ainda incorre em custos fixos de R$ 400,00 por mês; despesas fixas administrativas e de
vendas no valor de R$ 350,00 por mês; comissão variável aos vendedores de 3% da receita auferida.

O gerente da produção constatou, com o responsável pelo almoxarifado, que a matéria-prima X,


comum aos três produtos, está com o estoque muito baixo – só se dispõe de 700kg desse recurso.
Constatou-se, ainda, que só se dispõe de 60kg da matéria-prima Y.

O gerente da produção sabe que cada unidade do produto A consome 2kg da matéria-prima X; que
cada unidade do produto B consome 3kg da matéria-prima X e que cada unidade do produto C
consome 5kg da matéria-prima X, além de 4kg da matéria-prima Y (que é exclusiva do produto C).

O gerente de produção verificou com a equipe de vendas que a demanda mensal pelos produtos da
empresa tem se mantido em 220 unidades do produto A, 100 unidades do produto B e 150 do produto
C.

O gerente de produção procurou a equipe de compras e verificou que não é viável adquirir mais
matérias-primas até o fim deste mês.

Sabe-se que no almoxarifado há 45 unidades da mercadoria A e 78 unidades da mercadoria C, prontas


para serem vendidas, embora não haja qualquer unidade da mercadoria B.

Para se maximizar o resultado da empresa neste período, devem ser produzidas, ainda este mês, das
mercadorias A, B e C, respectivamente:

Prof. José Jayme Moraes Junior 151


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(a) zero unidade, 100 unidades e 150 unidades.


(b) 175 unidades, 100 unidades e 10 unidades.
(c) 175 unidades, 300 unidades e 72 unidades.
(d) 200 unidades, 100 unidades e zero unidade.
(e) 220 unidades, 100 unidades e 150 unidades.

Resolução

Empresa industrial:
Produtos:
A => Preço de Venda = R$ 10,00; Custo Variável Unitário (CVu) = R$ 6,00
B => Preço de Venda = R$ 15,00; Custo Variável Unitário (CVu) = R$ 8,00
C => Preço de Venda = R$ 20,00; Custo Variável Unitário (CVu) = R$ 15,00

Custos Fixos da Empresa = R$ 400,00 por mês


Despesas Administrativas e Vendas (Fixas) = R$ 350,00 por mês
Comissão Variável aos Vendedores = 3% x Receita Auferida

Matérias-Primas:
X => comum aos três produtos => Estoque = 700 kg
Y => exclusiva do produto C => Estoque = 60 kg

A => consome 2 kg de X
B => consome 3 kg de X
C => consome 5 kg de X e 4 kg de Y

Demanda mensal pelos produtos:


A => 220 unidades
B => 100 unidades
C => 150 unidades

Estoques de Produtos Acabados:


A = 45 unidades
B=0
C = 78 unidades
Ufa!!! Acabaram os dados da questão. A questão pede a quantidade de unidades produzidas de A, B e
C no período para maximizar o resultado da empresa.

Vamos lá:

I – Produto A:

Comissão Variável aos Vendedores (3% da Receita Auferida) = 3% x PV (também é custo variável).

Margem de Contribuição Unitária A = Preço de Venda – (CVu + 3% x PV) =>


 Margem de Contribuição Unitária A = 10 – (6 + 3% x 10) =>
 Margem de Contribuição Unitária A = 10 – (6 + 0,3) =>
 Margem de Contribuição Unitária A = 10 – 6,3 = 3,7

Margem de Contribuição Unitária A/Kg de Matéria-Prima X = 3,7/2 = 1,85

Prof. José Jayme Moraes Junior 152


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

II – Produto B:

Comissão Variável aos Vendedores (3% da Receita Auferida) = 3% x PV (também é custo variável).

Margem de Contribuição Unitária B = Preço de Venda – (CVu + 3% x PV) =>


 Margem de Contribuição Unitária B = 15 – (8 + 3% x 15) =>
 Margem de Contribuição Unitária B = 15 – (8 + 0,45) =>
 Margem de Contribuição Unitária B = 15 – 8,45 = 6,55

Margem de Contribuição Unitária B/Kg de Matéria-Prima X = 6,55/3 = 2,18

III – Produto C:

Comissão Variável aos Vendedores (3% da Receita Auferida) = 3% x PV (também é custo variável).

Margem de Contribuição Unitária C = Preço de Venda – (CVu + 3% x PV) =>


 Margem de Contribuição Unitária C = 20 – (15 + 3% x 15) =>
 Margem de Contribuição Unitária C = 20 – (15 + 0,6) =>
 Margem de Contribuição Unitária C = 20 – 15,6 = 4,4

Margem de Contribuição Unitária C/Kg de Matéria-Prima X = 6,55/5 = 0,88

Pelos valores obtidos, percebe-se que o produto B apresenta uma maior margem de contribuição em
relação à matéria-prima X, seguido do produto A e do produto C.

IV – Maximização do Resultado:

IV.1 – Produto B:
Estoque Inicial = 0
Produzir 100 unidades de B (demanda)
 consumo de 3 kg x 100 unidades = 300 kg de X
 como havia 700 kg de X em estoque, ainda sobram 400 kg

IV.2 – Produto A:
Estoque Inicial = 45 unidades
Produzir 175 unidades de A (demanda = 220 unidades => 220 unidades – 45 unidades = 175
unidades)
 consumo de 2 kg x 175 unidades = 350 kg de X
 como havia 400 kg de X em estoque, ainda sobram 50 kg

IV.3 – Produto C:
Estoque Inicial = 78 unidades
Produção Possível = 50 kg de X/5 kg consumidos no produto C = 10 unidades de C

Repare que o produto C também consome 4 kg de Y por unidade, mas há estoque suficiente de
Y para a produção das 10 unidades, ou seja, haverá um consumo de 40 kg de Y na produção de
C (o estoque de Y é de 60 kg).

GABARITO: B

Prof. José Jayme Moraes Junior 153


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

84. Analise as afirmativas a seguir:

I. Os co-produtos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a geração esporádica de
receita que é relevante para a entidade.
II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para a entidade, sendo seu
valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor de venda dos produtos principais.
III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de realização.
IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita Não-Operacional”.

Assinale:
(a) se somente as afirmativas I e II forem corretas.
(b) se somente as afirmativas I, II e IV forem corretas.
(c) se somente as afirmativas II e III forem corretas.
(d) se somente as afirmativas II e IV forem corretas.
(e) se somente a afirmativa III for correta.

Resolução

I. Os co-produtos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a geração esporádica de
receita que é relevante para a entidade.

Co-Produtos: são os produtos resultantes de um mesmo processo de produção, onde o


faturamento é substancial para a empresa, derivando de um único conjunto de custos de
produção. A geração de receita não é esporádica. A alternativa está incorreta.

II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para a entidade, sendo seu
valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor de venda dos produtos principais.

Subprodutos: correspondem aos materiais não utilizados no processo de fabricação que


são comercializados com certa regularidade. O seu valor representa uma pequena
parcela do valor de venda dos produtos fabricados pela empresa.

O erro da questão diz respeito à receita regular ou esporádica, tendo em vista que os
subprodutos com venda regular não geram receita e sim uma redução do custo de produção.
Por outro lado, a comercialização esporádica de subprodutos ou sucata deve ser contabilizada
como “Outras Receitas Operacionais”. A alternativa está incorreta.

III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de realização.

A alternativa está correta.

IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita Não-Operacional”.

Sucatas: compreendem os materiais desperdiçados durante o procede de fabricação. Sua


venda é esporádica. As sucatas não devem ser contabilizadas em conta de estoque, ainda que
apareçam em quantidades razoáveis. Ocorrendo vendas as Receitas devem ser contabilizadas
como Receitas Eventuais, pelo valor alcançado no mercado.

Caixa
a Receitas Eventuais (Outras Receitas Operacionais)

A alternativa está incorreta.

Prof. José Jayme Moraes Junior 154


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

GABARITO: E

O enunciado a seguir se refere às questões de números 85 a 87.

A empresa industrial Grasse fabrica e vende 2 tipos de perfume: X e Y.

A fabricação do produto X consome 2,75kg de matéria-prima por unidade e 2h de mão-de-obra direta


por unidade, ao passo que a fabricação do produto Y consome 10kg de matéria-prima por unidade e
3h de mão-de-obra direta por unidade.

Sabe-se que a matéria-prima e a mão-de-obra direta podem ser utilizadas indistintamente nos dois
produtos. O quilo da matéria-prima custa R$ 2,00 e a taxa da mãode- obra R$ 3,00/h.

A empresa incorre em custos fixos mensais (comuns aos dois produtos) de R$ 9.400 e em despesas
fixas mensais de R$ 4.000, além de despesas variáveis correspondentes a 10% da receita.

Considere que, em agosto próximo passado, a empresa Grasse produziu 100 unidades do produto X e
90 unidades do produto Y.

Considere, ainda, que em agosto os estoques iniciais estavam vazios e que a empresa vendeu 80
unidades de cada produto, sendo o produto X ao preço unitário de R$ 150 e o produto Y por R$ 250.

85. O resultado que a empresa industrial Grasse apurou em agosto próximo passado, pelo custeio por
Absorção (utilizando-se as horas totais de mão-de-obra direta como critério de rateio), foi:

(a) R$ 20.760,00.
(b) R$ 13.400,00.
(c) R$ 13.538,67.
(d) R$ 13.560,00.
(e) R$ 12.160,00.

Resolução

I – Cálculo do Custo Variável Unitário do Produto X (CVux):

Matéria-Prima = 2,75 Kg/un x R$ 2,00/Kg = R$ 5,50 por unidade


Mão-de-Obra Direta = 2 h/un x R$ 3,00/h = R$ 6,00 por unidade

Custo Variável Unitário do Produto X (Cvux) = R$ 11,50 por unidade

II – Cálculo do Custo Variável Unitário do Produto Y (CVuy):

Matéria-Prima = 10 Kg/un x R$ 2,00/Kg = R$ 20,00 por unidade


Mão-de-Obra Direta = 3 h/un x R$ 3,00/h = R$ 9,00 por unidade

Custo Variável Unitário do Produto Y (CVuy) = R$ 29,00 por unidade

II – Cálculo do Custo Fixo rateado pela Mão-de-Obra Direta (MOD):

Custo Fixo Total Mensal = R$ 9.400,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 155


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Custo Fixo do Produto X (CFx) em MOD = 100 unidades x 2h/unid. = 200 h


Custo Fixo do Produto Y (CFy) em MOD = 90 unidades x 3h/unid. = 270 h

Custo Fixo Total em MOD = 470 h

Rateio:
Custo Fixo de X = R$ 9.400,00 x 200h/470h = R$ 4.000,00
Custo Fixo de Y = R$ 9.400,00 x 270h/470h = R$ 5.400,00

Custo Fixo Unitário de X (CFux) = 4.000/100 unidades = R$ 40,00 por unidade


Custo Fixo Unitário de Y (CFuy) = 5.400/90 unidades = R$ 60,00 por unidade

III – Cálculo do Custo Total por unidade:

Custo Total por Unidade de X = CVux + CFux = R$ 11,50 + R$ 40,00 =>


 Custo Total por Unidade de X = R$ 51,50 por unidade

Custo Total por Unidade de Y = CVuy + CFuy = R$ 29,00 + R$ 60,00 =>


 Custo Total por Unidade de Y = R$ 89,00 por unidade

IV – Cálculo do Resultado:

Receita de Vendas
Produto X = R$ 150,00 x 80 unidades 12.000
Produto Y = R$ 250,00 x 80 unidades 20.000 32.000
(-) Custo Total de X = R$ 51,50 x 80 unidades (4.120)
(-) Custo Total de Y = R$ 80,00 x 80 unidades (7.120)
Lucro Bruto 20.760
(-) Despesas Fixas (4.000)
(-) Despesas Variáveis (3.200)
Lucro Líquido do Exercício 13.560

GABARITO: D

86. O ponto de equilíbrio contábil da empresa industrial Grasse, em valores arredondados, é:

(a) R$ 5.007,82.
(b) R$ 14.909,60.
(c) R$ 11.768,39.
(d) R$ 10.458,97.
(e) R$ 16.776,21.

Resolução

I – Cálculo dos Custos e Despesas Variáveis:

PVx + PVy = R$ 150,00 + R$ 250,00 = R$ 400,00


PVx = Preço de Venda de X
PVy = Preço de Venda de Y

Prof. José Jayme Moraes Junior 156


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

R$ 11,50 por unid. de X x Qpe unidades 11,50 x Qpe


R$ 29,00 por unid. de Y x Qpe unidades 29,00 x Qpe
10% x Receita Bruta de Vendas = 10% x (PVx + PVy) x Qpe 40,00 x Qpe
Custos e Despesas Variáveis 80,50 x Qpe

(*) Qpe = Quantidade do Ponto de Equilíbrio Contábil

II – Cálculo do Ponto de Equilíbrio Contábil: Receita Total = Custos + Despesas

CV = Custos e Despesas Variáveis = 80,50 x Qpe


CF = Custos e Despesas Fixas = 9.400 + 4.000 = 13.400

 Qpe x (PVx + PVy) = CV + CF =>


 Qpe x 400 = 80,50 x Qpe + 13.400 =>
 319,50 x Qpe = 9.400 => Qpe = 41,94

Receita (Ponto de Eq. Contábil) = 41,94 unid. x (PVx + PVy) =>


=> Receita (P. de Eq. Cont.) = 41,94 unid. x R$ 400,00 = R$ 16.776,21

GABARITO: E

87. Admitindo que, para setembro, todas as variáveis de agosto próximo passado permanecem válidas
(inclusive a demanda: 80 unidades de cada produto), salvo a disponibilidade de matérias-primas, pois,
em função da greve dos transportadores, a empresa industrial Grasse só dispõe de 605kg dessa
matéria-prima. Considerando que a única decisão viável diz respeito ao volume a ser produzido,
determine quantas unidades de cada produto deverão ser produzidas e vendidas a fim de a empresa
industrial Grasse apurar o maior lucro possível em setembro. (Perfume X e Perfume Y,
respectivamente – valores arredondados.)

(a) zero unidade e 76,7 unidades


(b) 10 unidades e 70 unidades
(c) 100 unidades e 33 unidades
(d) 80 unidades e 38,5 unidades
(e) 60 unidades e 44 unidades

Resolução

Para resolver esta questão precisamos calcular a Margem de Contribuição por Kg de matéria-prima.

I – Cálculo da Margem de Contribuição por Kg de matéria-prima para o perfume X (MCx/Kg):

MCx = (Preço de Venda – Custos e Despesas Variáveis) =>


 MCx = 150 – 11,50 – 10% x 150 = R$ 123,50 por unidade

MCx/Kg = R$ 123,50/2,75 = R$ 44,9/Kg

II – Cálculo da Margem de Contribuição por Kg de matéria-prima para o perfume Y (MCy/Kg):

MCy = (Preço de Venda – Custos e Despesas Variáveis) =>


 MCy = 250 – 29 – 10% x 250 = R$ 196,00 por unidade

Prof. José Jayme Moraes Junior 157


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

MCy/Kg = R$ 196,00/10 = R$ 19,6/Kg

III – Cálculo do volume a ser produzido de cada unidade:

Produção no Período:
X => 100 unidades e vendidas 80 unidades => Estoque de X = 20 unidades
Y => 90 unidades e vendidas 80 unidades => Estoque de Y = 10 unidades

Como “X” possui uma margem contribuição maior que “Y” e a demanda dos dois perfumes é de 80
unidades, sendo que há 20 unidades de “X” no estoque e 10 unidades de “Y” no estoque, deve ser
produzido:

1. 60 unidades de X:
Consumo de matéria-prima = 60 unid. x 2,75 Kg = 165 Kg

Sobra de Matéria-prima = 605 Kg – 165 Kg = 440 Kg

2. 44 unidades de Y, visto que Y utiliza 10 Kg de matéria-prima por unidade e temos ainda 440 Kg.

GABARITO: E

88. Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: M e C. Observe os dados desses
dois produtos:

Produto M C
Preço de venda 25,00 15,00
Matéria-prima A (em kg/unid.) 1 1,2
Matéria-prima B (em kg/unid.) 2 0,5
Horas-máquina 1 (em h/unid.) 2 2
Horas-máquina 2 (em h/unid.) 3 1
Demanda (em unid./mês) 50 80

Sabe-se que os recursos são onerosos e limitados, conforme a tabela a seguir:

Recursos custo unitário disponibilidade


Matéria-prima A $ 1,00/kg 140kg
Matéria-prima B $ 2,00/kg 150kg
Máquina 1 $ 3,00/h 300h
Máquina 2 $ 4,00/h 300h

Sabe-se, ainda, que:


I. a empresa não tem como aumentar as suas disponibilidades no próximo mês; portanto, precisa
gerenciar aquelas restrições;
II. a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acabados.

Assinale a alternativa que indique quantas unidades a empresa precisa produzir e vender de cada
produto no próximo mês para maximizar seu resultado nesse próximo mês.

(a) M = 25; C = 0
(b) M = 0; C = 116,67
(c) M = 44; C = 80

Prof. José Jayme Moraes Junior 158


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

(d) M = 44; C =96


(e) M = 50; C = 80

Resolução

I – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “M” (MCUm):

MCUm = Preço de Venda Unitário – Custos Variáveis Unitários

Custos Variáveis Unitários do Produto “M”:

Matéria-Prima A = 1 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 1,00


Matéria-Prima B = 2 kg/unid. x R$ 2,00/kg R$ 4,00
Horas-Máquina 1 = 2 h/unid. x R$ 3,00/h R$ 6,00
Horas-Máquina 2 = 3 h/unid. x R$ 4,00/h R$ 12,00
Custos Variáveis Unitários de “M” R$ 23,00

MCUm = R$ 25,00 – R$ 23,00 = R$ 2,00 por unidade

II – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “C” (MCUc):

MCUc = Preço de Venda Unitário – Custos Variáveis Unitários

Custos Variáveis Unitários do Produto “C”:

Matéria-Prima A = 1,2 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 1,20


Matéria-Prima B = 0,5 kg/unid. x R$ 2,00/kg R$ 1,00
Horas-Máquina 1 = 2 h/unid. x R$ 3,00/h R$ 6,00
Horas-Máquina 2 = 1 h/unid. x R$ 4,00/h R$ 4,00
Custos Variáveis Unitários de “C” R$ 12,20

MCUc = R$ 15,00 – R$ 12,20 = R$ 2,80 por unidade

III – Quantidade de “C” Produzida:

Como a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acabados, devem ser
produzidas, no máximo, as unidades demandadas no mês.
Logo, como MCUc > MCUm, temos que primeiramente, tentar produzir a quantidade máxima do
produto “C”.

Demanda de “C” no mês = 80 unidades

Consumo de recursos:
Matéria-Prima A = 1,2 kg/unid. x 80 unidades = 96 kg
Matéria-Prima B = 0,5 kg/unid. x 80 unidades = 40 kg
Horas-Máquina 1 = 2 h/unid. x 80 unidades = 160 h
Horas-Máquina 2 = 1 h/unid. x 80 unidades = 80 h

Logo, há recursos suficientes para produzir as 80 unidades do produto “C”.

IV – Quantidade de “M” Produzida:

Prof. José Jayme Moraes Junior 159


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Saldo dos recursos disponíveis:


Matéria-Prima A = 140 kg - 96 kg = 44 kg
Matéria-Prima B = 150 kg - 40 kg = 110 kg
Horas-Máquina 1 = 300 h - 160 h = 140 h
Horas-Máquina 2 = 300 h - 80 h = 220 h

Consumo máximo de recursos para produção de “M”


Matéria-Prima A = 44 kg/1 kg/unid. = 44 unidades
Matéria-Prima B = 110 kg/2 kg/unid. = 55 unidades
Horas-Máquina 1 = 140 h/2 h/unid. = 70 unidades
Horas-Máquina 2 = 220/3 h/unid. = 73,3 unidades

Logo, só é possível produzir, no máximo, 44 unidades do produto “M”.

GABARITO: C

89. Determinada empresa industrial é monoprodutora. Nos meses de março e abril passados, apurou o
seguinte:

março abril
Estoque inicial(em unidades) - -
Produção (em unidades) 1.000 1.200
Vendas (em unidades) 1.000 1.000
Custo total de fabricação (em $) 15.000,00 17.000,00
Receita bruta de vendas (em $) 25.000,00 25.000,00

Sabe-se que:
• a empresa controla seus estoques permanentemente e os avalia pelo método PEPS;
• a empresa incorre, ainda, em despesas fixas de $3.000,00 por mês e em despesas variáveis
equivalentes a 10% da receita bruta mensal;
• a empresa não pretende acabar o mês de maio com produtos acabados em estoque;
• a empresa é contribuinte do imposto de renda sobre o lucro à alíquota de 20%; e
• não houve variação de preços no período.

Assinale a alternativa que indique quantas unidades a empresa precisa produzir em maio para que o
lucro líquido de maio, pelo custeio por absorção, seja $5.000,00.

(a) mais de 1.150 unidades


(b) entre 1.101 unidades e 1.150 unidades
(c) entre 801 unidades e 950 unidades
(d) entre 951 unidades e 1.100 unidades
(e) menos de 800 unidades

Resolução

Primeiramente, é preciso descobrir o que são custos fixos e o que são custos variáveis. De acordo
com os dados da questão:

Março: Produção de 1.000 unidades a um custo total de R$ 15.000,00


Abril: Produção de 1.200 unidades a um custo total de R$ 17.000,00

Prof. José Jayme Moraes Junior 160


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

Logo, as 200 unidades a mais produzidas em abril (1.200 – 1.000) geraram um custo a mais de R$
2.000,00 (R$ 17.000,00 – R$ 15.000,00). Com isso, tem-se:

Custo Variável = R$ 2.000,00


Custo Variável Unitário = R$ 2.000,00/200 unidades = R$ 10,00/unidade

Tendo o custo variável unitário, é possível determinar o custo fixo:

Em Março => Produção de 1.000 unidades a um custo total de R$ 15.000,00

Custo Total = Custos Variáveis + Custos Fixos =>


 15.000 = 10 x 1.000 + Custos Fixos => Custos Fixos = 5.000

Agora, como a questão parte do lucro líquido, temos que fazê-la começando pelo resultado do
exercício:

Lucro Líquido do Exercício 5.000


(+) Provisão para o Imposto de Renda 20% x LAIR
Lucro Antes do Imposto de Renda LAIR

LAIR = 5.000 + 20% x LAIR => 0,8 x LAIR = 5.000 => LAIR = 6.250

Como não houve variação de preços no período, deve ser considerada, como Preço de Venda Unitário
(PVu) do mês de maio, o mesmo valor obtido em março e abril:

PVu = 25.000/1.000 = R$ 25,00

Além disso, a questão fala que não há estoque final em maio. Há que se ressaltar, também, que, da
produção de abril sobraram 200 unidades (produziu 1.200 unidades e vendeu 1.000 unidades).

Logo, a Receita Bruta de Vendas (RBV) do mês de maio será:

RBV = (200 unid + Qpm) x 25 = 5.000 + 25 x Qpm

Qpm = quantidade produzida em maio

Lucro Antes do Imposto de Renda 6.250


(+) Despesas Fixas 3.000
(+) Despesas Variáveis = 10% x (5.000 + 25 x Qpm) 500 + 2,5 x Qpm
Lucro Bruto 9.750 + 2,5 x Qpm
(+) Custo dos Produtos Vendidos (CPV) CPV
Receita Bruta de Vendas 5.000 x 25 x Qpm

 9.750 + 2,5 x Qpm + CPV = 5.000 + 25 x Qpm =>


 CPV = 22,5 x Qpm – 4.750

No CPV, temos que considerar também o custo das 200 unidades que foram produzidas em abri, mas
que serão vendidas somente em maio:

CPV (abril) = Custo Total de Fabricação/Produção = 17.000/1.200 = 14,17

CPV (Maio) = Custos Fixos + Custos Variáveis + 200 x 14,17 (sobra de abril)=>

Prof. José Jayme Moraes Junior 161


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

 22,5 x Qpm – 4.750 = 5.000 + 10 x Qpm + 2.833,33 =>


 12,5 x Qpm = 12.583,33 =>
 Qpm = 12.583,33/12,5 ≈ 1006 unidades

GABARITO: D

90. Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: N e L. Fase significativa da
produção é comum a esses dois produtos. Durante a fase de produção conjunta, incorre-se em custos
de transformação no valor de $200.000,00, e mais em custos básicos conforme a tabela a seguir:

recursos produção conjunta quantidade consumida (em kg) custo unitário (em $/kg)

Matéria-prima 1 8.000 12,50


Matéria-prima 2 2.000 100,00

No ponto de separação, identificou-se que a produção conjunta pesava 10.000kg, dos quais 1.000kg
eram de produtos N semi-elaborados e 9.000kg eram de produto L semi-elaborado. Para terminar a
produção, incorreu-se em mais custos de transformação, sendo $20.000,00 na produção de N e
$150.000,00 na produção de L.

Sabe-se que:
• os preços de venda são: N = $72,00/kg e L = $70,00/kg;
• nesse mês a empresa vendeu: N = 600 kg e L = 8.100kg;
• não havia estoques iniciais;
• toda a produção iniciada foi encerrada no mesmo período;
• a empresa trabalha com o controle periódico de estoques e os avalia pelo custo médio ponderado; e
• nesse mês a empresa incorreu em despesas comerciais e administrativas que totalizaram $25.000,00.

Desconsiderando-se qualquer tributo, é correto afirmar que o lucro bruto, pelo custeio por absorção,
dessa empresa nesse mês foi:

(a) de mais de $7.000,00.


(b) entre $5.001,00 e $7.000,00.
(c) entre $3.001,00 e $5.000,00.
(d) entre $1.001,00 e $3.000,00.
(e) de menos de $1.000,00.

Resolução

I – Custos de produção de N e L :

I.1 – Produção Conjunta

Custos de Transformação = $ 200.000,00


Peso = 10.000 kg (1.000 kg de N e 9.000 kg de L)
Matéria-Prima 1 = 8.000 kg x $ 12,50/kg = $ 100.000,00
Matéria-Prima 2 = 2.000 kg x $ 100,00/kg = $ 200.000,00

Custo Total da Produção Conjunta = 200.000 + 100.000 + 200.000 =>


 Custo Total da Produção Conjunta = 500.000

Custo da Produção de N = Custo Total x quantidade de “N”/quantidade total

Prof. José Jayme Moraes Junior 162


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

 Custo da Produção de N = 500.000 x 1.000 kg/(1.000 kg + 9.000 kg)


 Custo da Produção de N = 500.000/10 = 50.000

Custo da Produção de L = 500.000 – 50.000 = 450.000

I.2 – Produção em separado:

Custo Total da Produção de N = 50.000 + 20.000 = 70.000 (1.000 kg)


Custo Total da Produção de L = 450.000 + 150.000 = 600.000 (9.000 kg)

II – Cálculo do Lucro Bruto:

II.1 – Custo dos Produtos Vendidos (CPV): primeiramente, há que se ressaltar que é adotado o
custo médio ponderado dos estoques. Logo:

Custo Médio Ponderado = (CTn + CTl)/(Qn + Ql)

Qn = Quantidade produzida de “N” = 1.000 kg


CTn = Custo Total da Produção de “N” = $ 70.000,00

Ql = Quantidade produzida de “L” = 9.000 kg


CTl = Custo Total da Produção de “L” = $ 600.000,00

Custo Médio Ponderado = (70.000 + 600.000)/10.000 =>


=> Custo Médio Ponderado = $ 67,00/kg

CPVn = 600 kg x $ 67,00 = $ 40.200,00


CPVl = 8.100 kg x 67,00 = $ 542.700,00

II.2 – Lucro Bruto:

Receita Bruta de Vendas (RBV)


RBVn = $ 72,00/kg x 600 kg 43.200
RBVl = $ 70,00/kg x 8.100 kg 567.000
RBV 610.200
(-) CPV = 542.700 + 40.200 (582.900)
Lucro Bruto 27.300

(*) ATENÇÃO!!! As despesas comerciais e administrativas são colocadas, na Demonstração do


Resultado do Exercício, após o Lucro Bruto, para apurar o Lucro Operacional Líquido.

GABARITO: A

Prof. José Jayme Moraes Junior 163


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

91. A Cia. Industrial 501 S/A só fabrica o produto JSC, tem uma capacidade instalada que lhe permite
produzir, no máximo, 2.000 unidades do produto JSC, por mês. Em janeiro de 2006, a Cia. Industrial
501 S/A incorreu nos seguintes gastos:
I - matéria-prima direta: $ 7,00 por unidade de JSC fabricada;
II - mão-de-obra direta: $ 3,00 por unidade de JSC fabricada;
III - aluguel do parque fabril: $ 9.000,00 por mês;
IV - salário dos diretores: $ 12.000,00 por mês;
V - força, luz, água e esgoto: $ 16.000,00 por mês.

Sabendo-se que o preço de venda de cada unidade do produto JSC é $ 40,00 e considerando, somente,
essas informações, e sem considerar, portanto, a legislação tributária, determine a quantidade de
produtos JSC que a Cia. Industrial 501 S/A precisa fabricar e vender por mês para ter um lucro
operacional mensal de $ 20.000,00.

(a) Não adianta, sempre vai apurar prejuízo.


(b) 1.234 unidades (valor arredondado)
(c) 1.728 unidades (valor arredondado)
(d) 1.900 unidades
(e) 2.000 unidades

Resolução

Custo Indiretos de Fabricação (CIF)


Aluguel do parque fabril 9.000
força, luz, água e esgoto (*) 16.000 25.000

(*) Como nada foi dito se a força, luz, água e esgoto era do parque fabril ou não, considera-se
como um custo de produção.

Logo, “Salários de Diretores” é uma despesa e vai direto para a DRE.

A questão pede a quantidade a ser produzida e vendida no período (Q) para obter um lucro
operacional de R$ 20.000,00.

Como toda a quantidade produzida será vendida e não houve informação dos estoques iniciais
de produtos em elaboração e de produtos acabados, podemos considerar que:

Estoque Inicial de Produtos em Elaboração = 0


Estoque Final de Produtos em Elaboração = 0
Estoque Inicial de Produtos Acabados = 0
Estoque Final de Produtos Acabados = 0

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 7xQ


(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 3xQ
(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 25.000
(=) Custo de Produção do Período (CPP) 25.000 + 10 x Q
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 0
(-) Estoque final de produtos em elaboração 0
(=) Custo da Produção Acabada 25.000 + 10 x Q
(+) Estoque inicial de produtos acabados 0
(-) Estoque final de produtos acabados 0
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 25.000 + 10 x Q

Prof. José Jayme Moraes Junior 164


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

II – Cálculo da quantidade a ser produzida e vendida:

Receita Bruta de Vendas = Preço de Vendas x Quantidade = 40 x Q

Receita Bruta de Vendas 40 x Q


(-) Deduções da Receita Bruta 0
Receita Líquida de Vendas 40 x Q
(-) CPV (25.000 + 10 x Q)
Lucro Bruto 30 x Q – 25.000
(-) Salários dos Diretores (12.000)
Lucro Operacional 20.000

30 x Q – 37.000 = 20.000  30 x Q = 57.000  Q = 1.900 unidades

GABARITO: D

92. Com relação à classificação dos custos quanto ao volume (também chamada de classificação
quanto à formação), analise as afirmativas a seguir:

I. Quanto ao volume, os custos são classificados em direto e indireto.


II. O custo fixo unitário varia inversamente ao volume produzido.
III. O custo variável total varia proporcionalmente ao volume produzido.

Assinale:

(a) se somente a afirmativa I estiver correta.


(b) se somente a afirmativa II estiver correta.
(c) se somente a afirmativa III estiver correta.
(d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

Resolução

Vamos analisar as alternativas:

I. Quanto ao volume, os custos são classificados em direto e indireto.

Os custos, em relação à apropriação aos produtos fabricados, podem ser divididos


em custos diretos e custos indiretos.

Os custos, em relação aos níveis de produção (volume), podem ser divididos em


custos fixos, custos variáveis, custos semivariáveis e custos semifixos. A afirmativa
é FALSA.

II. O custo fixo unitário varia inversamente ao volume produzido.

Custos fixos são aqueles cujos valores permanecem inalterados, independentemente do


volume de produção da empresa. O custo fixo unitário é calculado dividindo-se os
custos fixos pela quantidade produzida. Logo, o custo fixo unitário varia inversamente
ao volume produzido, ou seja, quanto maior o volume produzido, menor o custo fixo
unitário, e vice-versa. A afirmativa está CORRETA.

Prof. José Jayme Moraes Junior 165


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

III. O custo variável total varia proporcionalmente ao volume produzido.

Os custos variáveis são aqueles cujos valores são alterados em função do volume de
produção da empresa, ou seja, quanto maior o volume de produção, no período, maior
será o custo variável (os custo variáveis variam direta e proporcionalmente com o
volume). A afirmativa está CORRETA.

GABARITO: E

Prof. José Jayme Moraes Junior 166


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados
Apostila – Contabilidade de Custos

BIBLIOGRAFIA
FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (aplicável às demais sociedades). 6a
Edição. São Paulo. Editora Atlas. 2003.

Coleção Saraiva de Legislação. Lei das Sociedades Anônimas. 8a Edição. São Paulo. Editora Saraiva.
2004.

MOURA RIBEIRO, Osni. Contabilidade Geral Fácil – Para cursos de contabilidade e concursos em
geral. 4a Edição. 4a Tiragem (2005). São Paulo. Editora Saraiva. 2002.

LUIZ FERRARI, Ed. Contabilidade Geral – Série Provas e Concursos. 5a Edição. 3a Tiragem.
Elsevier Editora. 2005.

VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade Avançada e Análise das
Demonstrações Financeiras. 12a Edição. São Paulo. Editora Frase. 2003.

FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Avançada e Intermediária. Rio de Janeiro. Editora Ferreira.

FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica. 3a Edição. Rio de Janeiro. Editora Ferreira. 2004.

VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade de Custos. 7 a Edição.
São Paulo. Editora Frase. 2003.

FAGUNDES, Jair Antônio, Apostila de Contabilidade de Custos.

Prof. José Jayme Moraes Junior 167


Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados

You might also like