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capituro 4 A LITERATURA (0s estudos lteirios flan rata ds sais dfereaes neice. Concordam, enetio, uo ponte: date de todo fesco Inriio, qualquer que sei seu objetivo, a primeira ac er cn esate ce fe forece (ox mio) de ww objeto 0 tetoterii,O que toma fee culo Hendra? Ou conn ee define as qualidade Meniriae fo texto Merdrio? Numa palava, o que € para ee, expla ou Tvplickament,« ers? ‘Conamente, esa pinelea questio no independent das lgve se segurto. Indagarcmos sobre sls outs terms Bosses, massacre, cbc ei do eno Br cm is utes nocoes a itencio, a rela, seep, lin Tso eo aloe. sss seis quests posta, porno, Ser Psformuladss, acrescentandosea cada uma o ep Mra, 0 be inflizment, as complica mais do qe as Smplitics © que ¢ intent terse 0 que € eld berea? O que € eceprio Iter? (Ove ¢ hina eds? 1 que € valor Ierco? (r, empress, requentemente, 0 advo erro assim 0 subatntivo Henatura, como ne ele alo levananse berms, cmos x aceite her monn sobre oe erro eo que nto 06. Arsteles, enti, f observ, 20 lo desu Poca, nextel de um temo Renerco pars tur a0 mesmo tempo os dlogonsecacos, om textos em feo verso “A ate que usa apenas a lingagem em prost [asin nto reece um nome até presente” (14478 novo (ata do incio do seul XIX; ateronmente, 8 Meratung Confore ating, eramasinscrgtes, a ext, rio, ‘uo confecimento ds letras ainda se diz“ erat", mas 680 ino resolve o enigma, como ova a exisnci de mimerosos texts intulados Qu sce que FAr? 10 que Ea ARM Celso, 19), “Qu'ace que la Pos?” [0 que Ea Poes Gakobson, 1931980, Qu Bstce que fa Literatur? (0 que E Leer) Charles Du Bon, 1938 Jean-Paul Sante, 1947) tal pono que Frthesrenunciow a uma definigo, contentando-se com est brincadei “A ieratura € aqua que se ensns, © pont Hia.” Fol uma bela tavolog, Mis pole dizer our cosa que m0 Likert € Heraturs”, ou se, “Lteratua € © que se cha saute agora de lncratuni” © fidsofo Nelon Goedean (97D) prop satura pergunta “O que é arte” (What far) pela Derkunes “Quando € anc” (When i are) Nao sera necessiio faeer o mestno com aerate? Aa de conti, exstem muitos ma palara que hese equalese Qual ¢ ese campo? Fa categoria, esse obet? Qual € a sua ilerenca especie” Qual so natura? Qual és Fane? ‘Qual € son extersic? Qual ¢ aa comproensic? & necesso define tertura para define o esto Merdro, mas qualquer ‘efingto de lens no se toma © enuncado de un noma tele? Nas varias brnics encore, de bi, 4 {Stine eranurae ce outro, acta gd, de uta, Urs pnt a scale, de oto, lcs pro lazer, como se torabra Fomse a fice cntediant, e-4 egdo, a Meratua dverid, Sera possve uaa ena clasleag comercial pitic? Aspora resulta, em vida, dt contrac entre dos pontos de vit posses gualmentelegtimos; ponte de visa conte fualhistonco, pcoligico,sociolgic,instuiona eponto de ‘st ea Ciguico), A ieratra, oo ext Kero, es ‘Sempre prensa ene diss bordsens ted uma aor. ‘Sagem hiss, no seo amplo(o texto corno documenta), ft abordagem linguistics (o texto como fo da Hing, & Tierra come ante da linge), Now nce seen, ura no querca ents sniges © mademos desert a velha ver de ‘tncheis cre patdren de uma define exer paralson seu definiao tert de Meratur, aceiivels a das, mas ‘amb lind. Genet, qe jl toa” pergunta “O que € Inert” — cla € mal colons — suger, enero, dsinguit ois regimes Meriioscomplementares: um regime consti, fanudo pelas convencoes, logo fecha — um sont, um romance perencem de deito erat, mesmo que nine ts lela —e um regime condicional, logo aber, dependent de uma apreciagto revoivel — a inchs, na erat, dos Ponsies(Pensamentol de Pascal oo de La Sorcere|A Feet) de Michelet depende dos indviduos e das epoca Descrevamos a Htenturasucewivamente: do ponto de visa th exensao eda comprencan, depots di fun € da forma, em segulda, dt forma do conti e da forma da exprestin [vances disectando, segundo o métxdo fan dadiotomia plstcie, mas som demustadisisdcs sobre moses chances de cso. Como a quento“O que € teatune”€ inline dest une, o paneito explo seri o mais cur deste vo, ms teks ce capi seguntesconinatos buses de uma defo stra de Hera. AEX (0 DA LITERATURA, mesmo manuscrito), so todas os livros que sib a comémn Bircundose a qe se cha ers or corsage a fs 2m sep conspons 3 nce cms de “bles cis compeenti neo que re ea ote pda Btn, oss ods a cequencia, Conde, sleet, Reno cquvalcae cars, no senda qus es para sg Bic scclo Xs crus pene a “apc ak pide propane crv tn ¢negads:Eatetanto fl bei so ssa x ambconaa sc, ead o xt de psa c,d ual erat, na seep ai eta onside, segundo loa, pa i, pel ert © fs ssid erin 4 ura rap, ou a os, Bp sens tite, no gc So wr lcenes eard Beste eno da net on i laps compre Beto dc wna ac, ents uc o nie no 4 poco, I gel imac xprno cap No sent resto, a teratira Conteica entre Merdro & 1 mo Iterdvio) varia consideravelmente segundo &s Gpecis © a5 cultura. Spars ou extnida dos belaelets, a Mersura ‘cident nw acepeto modern, aparece no scale XIX, co ‘Secnia co tadicionalsivema de gener pots, perpeuao ‘desde Arles, Para ee, arte podtica — ane dese cos fem ome, eaca ma Posica —~ compeosndi,eesencament, fo gtnero dco eo wnero dramdtico, com exchasio do enero Tice, que oer tio nem itatvo uma vez que mele, ‘o posta se expressava ta primeita pensoa —vindo a ser, conse ‘qentermente, ¢por muito tempo, jlgado um goncro mene A ‘popeia eo deacons and bx dos grade nero da lade cscs, Ino 6,1 narago © 4 reprseniao, Ov as duas formas maiones da poesia, entendka como fcgao om miacio {Genete, 19; Combe) Aé enfao, Ieratura, no sentido estilo Gate pote), er overs, Mas um desocarento capa ‘come along do’ século XIN: om dois grandes gener, franagio eo drama, abandonavam cada ver mals 0 verso part ‘hora pos, Com o nome de prc, mito em breve m0 se Conheceu senio, ionis da hist, 0 género que Aristteles excl da pote, cu sa poi ca 2 qual em revanche, tomou-sesinfnimo de toda posi. Desde ent, por lertura ‘compreenirseo romance 0 fate a posi, romanderse 3 {rade pow-asotlic dos enero epic, camo io, mas, ‘dora, os dois primeirs seam Wentifiados comm apo, ‘tect apeias com o vero antes que o ers livre eo pom fem prost dasolvessem ainda mais o velho sta de genera (0 sentido mocemo de Merstrs omance, testo © poss) & inseparivel do romantsm, to 6 da afirmagso da elawidade historica« geogfica do bom gosto, em oposgto 8 dovtrina slinsica da etemidade e da univeralidade do cinone este tic. Resta 4 prosa rtianesca e dramatic, poesia ic, 4 ttentura € coneebida,além disco, em ss rlagdes com 4 fio e com sur histor A teat, ot melhor, Meats ‘So, antes de ido, naclonas Mais esetamente ainda: Itertura So os grandes eon ‘Também exsa noi € ronnie: Thomas Calle via nels oF ets do mundo modern © clnone clsico cram obrasmer delo, destinas sere imitudas de mance focus; panteao modem € comttuido pelonexcores que mor encima ¢ ‘cpio de ma nacao. Passe, asim, de uma definigo de Tteratura do pont de vis dos cscores (as os mite) a lima dfinig le Iter do pont de vist dos peoessones ree een ee pocaispertencem 3 erate porque foram esos por rand ctitoren, segundo ese cororo nko: tao o ve fo esto por gris esetores petence 3 rte, ince a emespont thence as antagdes iis elas quae os professor Ine esa, Nova tbtologia: a eras étado 6 que os esctores Vole, no dkimo capitulo, ao valor ot hierar eri, pends este paradox canone &composo de um conn de sua forma e da universalidade (pelo menos em escala nacional Ghicre universal © cit onto delta hia 6 imeditamente contro Done a zombara ini de Burhes: “A Wentura €aqullo que eae 0 cisco a0 aqueles que lems em clase videntemente, Wentiicar a Heraturs cam 0 valor Mero (os grandes cxrtore) 6, a0 mesmo tempo, nea de ato © de tlio) 0 valor do reo don romances, amas poeta ¢ de modo mais geri, de outros génctos de vero de pros Tao Jilamnt devalor eps rm ated de exch. Die te tm texto ¢ieeio subenteade sempre que um outo lo & 0 pa aquele que Ie, o que ele He € sempre bera, set Proust fw ftonenes regen compexidade des nies de Tnerstura (como ha nei de lingua ima soredade. A hee Ineraure popular (Fiction dis lve ben). Por outa lado, 0 prtpro chomne dos grades esertones 10 4 esivl, mas conhoce entradas fe sides). posi hamocs, Be, taecsiort, ov romarciaas do séculy XVI slo bons fexernplos de reescobers que modficaram nossa definigao de Biers, Sepindo TS. Elon, que persia como umn eutralts fern seu arigo La Traton et Te Talent Indic (A Tras feo Talento ndivkal (1919), um ovo exer aera tx 8 Pulsgem da Inet, o conjnto do stem, sas eras fs iad fg, setema sempre 7 memento, econtponcrs: 8 mel surgem novas obras, Cada obra nova provact Um fe (taco como tnalade (moda, 90 memo tp 6 fo valor de cada Odea. petencente 3 tadicio) reconquistodesse mad, no sul XX uma pte do tel Perdido: ao lado cto romance, do desma © da pocsit oes em prosa gan cu tvlo de nobreza, 4 autbio co esto de wiagem fein eitados,esesim por an a etqucta de pareltematura, os leros par cin, © FO policy a hstria em Cyacnhos foram asad. As XI, a titers tra &nowamere quae to libel tra antes dz prfissonaliasio ds soca vast segundo os autres, dos cites escolar 3 ill ‘quarinhon, € € diffi scar sun amplagto contempa ‘rte de valor que: incl tl exo ato 6, em esl rir nem tedico, mms eco, social © cle, de forma extalteirio. Podese, cntetinto, deine ieil COMPREENSAO [DA LITERATURA: A FUNGAO Coniniemos precede, imino Pato, por dc singames flencado & forma, saves de ds estes OF Tera 2? Qual € & seu ago disinsce As defingoes de lseraturs segundo sus fonsao pace tramente exivels, cuner est func seit compreendl Individual ou social, prvadn oo abies. AriGtle fi Iabarsis Je purgacic, ou de purieaco de erodes temorepiedace 1-95 28). Ema nog cil de det et Arsicls, alm dis, coloci 0 paz Beige dis ate posta (Lava 13) instr ft deectar sind Insti agra, ilklaes, cw dupa Graidade, que trem Ba poesia. qualiiada de ducer ev 383 3. Berns especial, diferente do conbecine ko. Ms berinerio meri, Bogue xa lecaur dt ao homer? Segund Bie ¢ ger pronivel ou vero 2 an, Bisimis svc permtem comprecnder ¢ relat Btiiecimento diz respeto sobretudo 20 que ¢ His A coninuitale pernancce, no eatano Be Francesca — que, n'a Dina Comedia, plz endo juntos ox romances a Table FOvkhote ac poe cm pein os romance Bishine ovary — intoceats pelo enances Hevors, ssi vas, claramente pic Bip iprencicage sts 3 erin, Segue fi hi um conhecimento do mundo © do Bibel experienc tena vex nao apenas pains por cla), um concierto que #6 experiencia Inert nom proporcona, Semos Be inca tives io uma ix de amor, fa pariculs, cua glia coincda com a BI rote, dec Cevartes, ura ape rans Nao pexkstros avancar, mesmo liv, ce suo no in ds dade Nes pte camino no livre © que a desenvol owe 0 meio de acuiocio ds sbjetivnlade io us letor scar, un interprete de Joe ou wits aint, poseramas diner coms pi por dh Kiger seis, ein id Conecimentc coma cag Geciransente pteido) acivinnacao (decitamen ‘cada homem taz em sa forma complet da condigia humana’, escreve Moataigae no leo Ill dos [Eason Sa experi, al como a atrpretansn, parece exenpe uno to que chamamos de conhecimentohierino. Depots Je tet cetitado na verdad don livros, em seguidater vida dela t ponta de quase nega 4 indidualidde, let, o final do Su perourso dlétco, voli enconta em sta toalidade do Homem, A subjetvidade moderna desenvolveu-se coma aja ‘ds experénca Iter, 0 letor € 0 modelo de home Ive ‘Aravewsind 0 outro, ce ange o universal na expernci do letra barrel do cu individual na qual ele era urn homer “ov agora pessoa Mla) videnemeee, esa concep humanist de conhecimenta Ierto fot denunciad, por et Meals com vst de manda de una case paricular Liga privat da cena da ks, ‘depos donascimento da mens, cl esti compre ca ‘alores dos quals sera a0 mest tempo casa e comsequtnca, endo o princi dees o individu Inrgués a 6, seta, erties mars, que vincls Itentura © kclogi A bert Serve pas proizrom consenso sacl: ela acompanha, depois Sotto religito come Spi do poo. Os eros, ini mente Matthew Arpold, Inglaterra sitorana, por a brs funwdadors, Cut and AmarylCalors © Anan 8), mas tumbem Fendinand Bretere Lanson, na Pane, adouram esse Ponto de vist no final do século XIX. land que etn hegia: depois da decadénca da eg, anes da apne ‘droga, no tema, Aerts seria suid, ina ue provnoramente, igs ao eso erin, «ef de fornecer {ims moral social. Num mundo cada vez mais mel ot anarqusa, 2 erat parce como a lina fala conta Table, o panto fo do fal do sel: cheerse asin apart ‘dt perspectva da func, 4 dfizio exnbnis de Bers Mag sea Ierania pode er visa como contigo ideo logis dominant, "sparc cogico do Est", ow meso propaganda, pode-se, o contro, acenuar aus funglo suber a sobre depois da eta deo XC vga da fra do asta let. Fil ientificar Baudelsice, Riba [ream com os ctmplices ds ordem esabeleid, Aten confirma um consenso, nas prod tumbem a senso, 0 0¥0, § ripnic Segundo o modelo militar da vnguarda, ela precede ‘o movimento, escarece © pox, Trt do par imaco © Bresto, dos amigos © dos movertoe, 20 qui voltremon. A ats precedes tink outros sabes «pris ox grandes ons (soni vnan, anes dos ders, pile os isofo, pa onde camino mando: "O mundo a ur’ —anuncava Baudelaire em Fusdes[Lampejos no nko lade clo progreso —e, realmente, o mind no cess de far. © imagem do vsloniio fol revalonizada no século XX, im sent politic, aubuindo-se 3 Ieraturs uma pesspicica eae sta que fais texas a nts pits Do pont de vista da funcao, chega-se também 2 uma ia Iteratura pode estar de acordo com a socedade também em desacondo, poe acompanha o movimento, lambem precedé4o. A pesquss da lteratuta poe pare da uicao leva a um relatvisata socohistice herdeia do fntsmo, Proseguindo na dicotom, examinando agort Taso cls forma, das constants, dos universis, procuranda a dingo foomal, depois de ua defnich funcional de fata, voltmos aon antigas © cisscos,pasamos tab Teoria da erator eos Utena, gna dingo que )MPREENSAO DA LITERATURA: FORMA DO CONTEUDO Da Amiguidade 3 metade do sécolo XVI, 2 iterators — sei pala € anaeronia, mas suponhsmos que ca designe 0 to da are pocsca — fo gerlmente defini como ing presenacio (mines) de ages humans pela nguagen.£ al que ela consis uma ala ou uns ita nt). ois eres (mimes e mutbor) sparecem dee a primis a Poesia Arsen faze ca eratra una ego Iraducao de minis vezes aad, por exempo, por Kate unger e Genete — Bes ner fala, mas verosinil wn “aenivertdei, como Aragon. °O poet exreia Artes, “deve ser prt de is mais que de meton, pos que € cm rao da mimisis ele € port, e 0 que cle representa ou kita (mimetsbad goes" (1951b 27. sind, uma meni, nem verds Fim nome dess deinicio de poesia através da Rect, At tees eau podtica mio apenas a poesia dda ou sata tas também a poesia ica, que poo em cena o eu do poeta ‘emo presen sen eros epic Craravo) © gic {ramatico) Genet la de uma pot esenctl u, aa, institutt "asa vert tems”, Segundo es poste, ‘Tmanein mas segura para a poesia excapar do aco de dis lg, no empreg corrente lingua, © se fazer obea de ante € a fcgio naa ou deamdtica’"© qualficavo tomato preceme que deve ser evil, pols mo hi temas (comets) ‘ConstitivamenteUteinos:o que Astle e Genete visam & So ett onto, ow praia, cxsiuie dm eases lien €, poi, 2 tan como coneeto modelo, no como tema (ou camo vari, nao coo plenoy € Genet, aém dis, frefere chums fcclonalidade Referindo-me is disingde do gust eis Hise entre subucia do contro assets, Jorma do conte s cxganizasio dos sical), subst ‘da esprso (on sons) forma da expresso (a organiza ds Senifcanes), de quc, pars portcn clissica, a heratura € ‘ructrizada pela fegao enquam forma do contesde, i & tncqunrp socio 0 sor Mas tre de ms dni om de uma prpmidade da Ieratr? No sic XI mela que pai ea upava © ‘ent ds poesia representindo-,fialment, a su totale, ‘est deingao devi desaparecer. A fee como coneetovazio ‘mo ert mais uma condo necessinia escent da Heratara (reremeos tudo isso detalhadamene no captulo ML sabee a ‘mies, ermbora, sem didn alguna, sa sempre como Nes20 dues opinio comente considera lobalmene a erat COMPREENSAO DA LITERATURA: A FORMA DA EXPRESSAO ‘A panied mesa do sécolo XVI, uma outea deinied0 de tierra se opts cus ver ae a fogo, acenmand 0 belo, ‘cnocbido dorivante — por exemplo,na‘Crica de Facade ‘dh iz 17, de Kant, racic rsa — como tend ‘um fim ems mesma. A paride eno, a ae ea erates 20 remetem endo‘ estas. Em oposio&linguagem couana, iit insurer firma que a bleratura encontes Tn em si mesma. Segundo Tesoo da Lingua Frances, gc igus eset cs da Le 5 crs ones et te eee ieee iy cet wt recenco a vid on. deo fal do seo ics xpentnca mtr cabo edo mca. Ea tment rs queso Oops eee eee Gps ccs es plenoearvvi Gabe! eee perma rala ea ael puns msc der ava Ragin coming A Be xcspu exe mundo, spender" pou do ap ee Oe nr ee ee fete Bsn ot einem spo tegen coms Persian gage tment anmperencs Bhs Sucscanlan ds inguagen prosalrs ens eb conprecntesnaara, npceythe cont ta ats on prop opcne brrati a eee cots Gri ceacit ingeg ics tis Gatinn, exper porn, ecard Deri ad gut oer cimears Nowe eee ieee eel re, Sanco cate ce ngs Bi seeaice os tis cain tm srs epor am in pisco oa inp. perc» cci do tation cen fommantiamo a Mallarmé, a ltersurs, como eesumia ul “ener se rms intranasal om simples simacao de uma lnguagem que 3 tem come mae. J sua dra existncl; nto faz masque se cue, fetemo retrmo, sobre si mms, como ses disco M0 Hercomo conto senao sua pupa foema’# Valéry tegaaa ex concuso ao au “Coun de poe“ Li turd eno esr uta colton tina te de xe tephra certs mpi da ingen Ea pote, (towtercos, ns ena Je dtp viva iar (@ida pos come ane veal Gone lata de "uma posts avec na out ver forma an eu dia que tim yer, forma dept feu a dtl de Mer {arma do contin De rice Valery, pss pox Kan Matas, «detec dinar rest fo orca pos Tig plo ence po cn pal va ng ates i poesia Gert), non suc 8 his deiyoes no priben o meno campo nrc. (Os fomales rss der a0 0 ppramente Meri dt ngs, ag propre dia do texto Mero, ono de Ieraroaade fino exes cm 1919 "0 bt cen dunt determina esata bes Meriva, mot empo eps 1 our a ecg vr a a are A eo erat, no sno de eta cs ri, (ees eto Ge fomain,preren we encccar tee Conca dhe umbén ¢utko «polemic, Os formals sobre em tos strigosus 2plcals 3 ests — rave dfn da pectic de {G1 objan. Beso opuntam aberameas nko de eve tur como document, cai defiigio ares dango de ‘epresntso (dora od ape (a sae area Css da bn Mera conse espciicaente er ‘ose dltingulam, ac ngage err da ing ‘ho Wer ou caida” A lguagen Mera € saad Ce ‘io ari, snes Ce mo ioe, aortrecal emo tien Qual 6 entetnt, ext propricdade — essa exis — que toena Iiteriron certs textn? Os Formals, segundo Viton CCiklovs, em EAR comme Procéda” (A Ane como Proce ‘mento (1917, wmavany como ertera de Hentredade & dese Imilayizaga, oa esranamento Cesraninsey Wert, dvame cm gent, rencva a sonsiidade Enguitics dow lores ves de procedimcntos que desranjam a formas habitus fives sua percepso, akobson expire suis, feo ceito de destamilarizasho resultado domino de cenom pcedimenios Gakotwon, 1935) que, tomados do conjunto era como experimentaga cos “poses da lng no expresto de Vly, Mas ceo procedimerto, tt Bs procetacotn tocar cen cls mle formalisno desembwca (ver Capstalo VP) numa hisria a ferariedale como renavacio do estanhamento por meio da sinbuicto dos pracedimentos lero. Da estncis dt neraura ena, assim, fundamentida em iris formals passives de ani. O formals, apoio linguistics erevigorad po etna ra oes Biro dos posts de vita exranhos 3 condcio verbal do fp. Qusis sto os ivariantes que ele explo? Os ge, as figuras, O presupodo € que uma cncla dt Mere fer é possive, em opie a uma estiica ds ferns ribs ERARIEDADE OU PRECONCEITO. fim busca da boa" definieao de teratua, procedemos nk edo pain, pts cao, detec sempre Biv de exqucia Ga exter, a funcio, a epresrtrao) equi ava da deta fa compecensto, fom, a des 0), Tendo cegado a esse pom, Ramen alcancamos conan mt kere ums condo neces © fest ds era? Poderos nos deter aque Alisiems, antes de tudo, est primeira objeto: como mo Bicetenicslinguesicos exchsivarete erin,» be de no pode dstinguir um uso erro de um uso 20 fod igus, © mento vem, cm grande pare, HpoKO nome ve Jako, hem mais tare, nose celeb p Lingus et Poctiqu” lingtics « post (1960), fe eraiedide He, ent, denon ‘poxtea ua dis ce disigia no so de comnicag funges expres Postica, conic, referencia, metalinguia eft, 4 Iiteratra (0 texto potic) abolsse as cinco ous Fung dena fora do jogo cinco clemenaos aos qu clas fram yeralmente lias (0 octer, 0 destination, © ‘aga 0 conto), para Insistirunicamente a menses eh ‘mesma. Tal como em seus aigos mas aig, “La Nouvelle oesie Russe” [A Nova Poesia Rusa] (919) € La Dominant [A dominant (1939, akabson exces, efrtanto, qe, 8 fun poxtca¢deminante na texto tern, as ous Funes ‘mo so, contd, limi. Mas desde 1919, Jobson fenava 0 memo tempo que, em poesia "a fang convnicva U1 € edict ao minane,e que poesia € lg maw Fao ‘Stic, como seat outas hinges polensem ser exquecss A iteraredade (a devtaiiariacao) mo esta da uallzacho de ‘lementos linguistics pcprios, mas de uma ennai reer exe, mae ens, mas coerentc, mas complex dos mesic misters ngusicos ction Bn outs pals, 20 Es metifors em si que fara s teraredade de um texto, mas uma ee rtf as ce qual eeu a seu plano ‘vous fun linguistics, As formas ierrias mio so die ents das formas lingutsticas, mas sua onganizagao as toma (pelo menos algamas dela) mais vives nti, a ieraredade no € questo de presenga cu deausénca, de io oma, mas ‘de mats e de menos (mals topos, por exemplo!. € dosajera ‘ve produ oinerese do itor Infelizmente, mesmo este ctténi flexivel © movlendo de Iter €refitivel, Menta contrackenipos ¢ fell Por um lak, coon exon terion ae afta guagem coiiana (Com a excrtura banca, ou behavior, de Hemingway, ade (Camus) Sern dvi, € pomiel remeron, acrexcentand que ‘rausénca de marca ela mesma, uma mare, que o emul ‘hr destamiiarizago €famitaridade absolut Cou 0 cinta da ‘obscurade, 3 inigplicinca), mas a dingo de Hered no sentido fest, came tapos especticos on flexves, como ‘nganizago especies, nio € menos contadiéea. Por ou Tao, mo somente o tagon considrada as Meri enone tram amber ra iygespen no eri, cas ands, vez, ela mas ise, mals densos qu na lingugem irda, como €o caso dt public, A pubiidde seria eno © maxi da letra, o que mio entetanto, sats, Ser, pol, tod & Tteatura 0 que a literaredade dos fonmallsts carer, ot semente um cen tipo de iersturs, a erat por exeelencs, es por de wea, io 6, posi, end mo toa posi, Romente 2 poesia moder, de vangoals, bscurt, fl, llanzante? A Meratedade definis © que se chamava licence potica, no a era. mens que Jakobeon, decree a fingio pocica como enfise r skense, pensdo no somente a forma da mensagem, com de th gral compreenmos mus tamberm no seu conte, dike fkobwon sobre =A Dominant” deiava bastante lao, no, que 2 cia da cesfamilarizagto er es, qu su hs cram tem ccs polis Sem is, era parece gratuits, decors, dic, Merce, como tect definio de Mtenitura, compro ena realidad, com uma preerenca exaltrii, Uma po (um vale, uma noma) est snevkvelmente inca efnigio de Herta c,consequentemente, cm tao verso. Os Formal risos preferam, evident, ds as quals melhor se adequava wa nogto de Irae. Pots ex nogto restr de um acco indir ces igadon 3 vanguacsda poesia Fata, Una defini ara sempre uma proferenca (um peeconcets) ei veal (por exempo, a desamiarizaga). Mas tarde, 0, liso em geral, a povicae a naratologa,ispiracos limo, deviam valrizar do mesma meso o dewio ea Jena eri, em oposico a convengio e 0 esi. Go propos por Bars, em $7, ene 0 ei reals) pe (cestilazane), & mbm aberamente va das toda twos repouss mum sistema de preference, b Genete devin Finalmente recoahocer que a ters: Segundo a acepcio de Jakabson, no recast Bits lexus, se eogime constnton edo seu reine al, sem disso, do lado da erat da consitv, 8 digo (a poesia), no eg (areata ox dra infers, renancsanco as pretenses clo Formalin edo isn, que “a erie, endo um to pra, exige Plurals A eraura eostiutea — ca propa ede jstaposts 2 poesia (em nome de um entero fora da expresso} 3 fog Cem nome de um extio IMfoema do come) —,aerescenta-xe ands, desde 0 IX, dominio vasto elnpecso da pros mo fiona conccionalmente teria (autobiogafla, meméria, ension, bo que se pode dizer de um texto Mendro nto penenes historia ao Caigo Cui, anexad ou nic aerator, 30 sabor Bp esudo Herr. O contexts pertinent part esto dos gots indivi eds mas cots, ma prudent” Bde um tex leno nao & conteno de ongen dese ‘conclu Genet, "é, pos, aparente e provisriamente, atibut Bias scciedace que faz dele un wo tein, separand Sea um sua parte de verde, #06, uma perg do campo fone de orig. Asin, ert logics sack Kstsoh ra, cee provacts tm mo par dar, pore nad que expla a obea pela radio eri Soe eve Th esncia da Herat, ota € uma realade comple, hte Turse) sks obs varantes ca eros hire, exe panes eras exteriors 3 erat, he a contextaliraga hic ndo€ pertinent, edo Bo cu eco o seria male A nog de esto perence 3 LITERATURA E LITERATURA mcerente e & preciso primo reins ver CapioV) 2 dua dingo de etl, to quarto de ear. € ‘A procurar um cits de hteraedade, cmos num por mere polemic, Fla rps sempre see un mvanante que 4 esi ds Ungeagem nos haut, A definkgio de um lo popular entre norma e 0 desi, ca fone do termo como Itersturs nao olerecerd mais que 0 conjunto ns, nd oto que visum a det (escre {is ceunstincts em que os usuios de uma’ lingua acetam us) mais o avers do que os concen As args fempregar esse termo, E possivel ulrapassar esa formula indo sio decritveis sent com cifeengas de ig ‘Se apart cicula Um pouco, porque s texas Ines sto Bs peruinenca ¢ linguistic, mo propriate teria. Justmene aqucles que uma sociedade walla, sem remet@os thferenca de natura etre um slogan” puliro © pecescromente a su contesto de orgem. Prumese qi si Bde Shakespeare, a msc complexe ‘Sica Gu apc sua pein no ere 90 content amos disso tudo oseguie a teratura € uma inev ‘enn enoncialo nical F uma socedade que, pelo uso que Be principio, Lies € lature, aqullo que 3s faz dos textos, decile se ceros texts lo Merron fora de fos professores, eltores) chiem na ests, conten origina Bp be vezes oe aera, lentamente, moderadamente ‘Una consequénci dest diigo minima é, no entamy lo Vi sobre valor, ens € imposvel pasar de income, Na verdad, se nos comfentarmon com ess carat fo A sui compreensio, do canone 8 ease No ‘aco di eraurs, «ea Ierino no poder ser qualquee Beart, que ao progredimos, pore o pase da “dacurso sobre exes textos, mas deverd ser aque uj ald Jembriva Montaigne, tio éa cara, co modelo de ‘ate, ou contest, sti inclosio na erature 3 tera mos, 0 cca ‘ced terra se definem solidaramente pela delberaco dé Perunéncia que para cuts, rewls dat que toda andlise que {em pow cbc reconsiuir a creuntncias gas da compe sito de um eno nei, a stu Tistrica em que 0 atl ‘Gereveu ease texto © 4 recepgao do pameir publico pode interesante, mus no penence a0 etudo Iezino. © context dle rig reso texto nao erat, evertendo o proce «que fer dele um testo nero latvamenteindependente seu conteato de orem

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