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MIGUEL REALE
Professor de Filosofia do Direito na
Faculdade de Direito da Universidade
de So Paulo
13 Cf. Bielsa. Reqimen ;uridico de las autorizac:orlcs, in "An uJrio deI Instituto
de Derccho Publico". Ro~ro. i 944.
14 Dcccc';o Administrativo. 4. a ed .. 1947. t. II. p. 26. Os grifos so nossos
15 00. cit .. vol. IV. pg. 3 I 5. A ressalva final. grifada no texto supra. no
pode ser oh':dada na compreenso da doutrina de Bielsa. A ligaco que o mestre argen-
tino estabelece entre "contrle" e "descentralizao" cor responde doutrina de alguns
autores gerrr:nicos que assentam a "tutela administrativa" na idia mesma de autonomia
administrati"a (cf. infra. nota 18). O ttulo de legitimidade do contrle administrativo
dado. a nosso ver. pela preeminncia da competncia estatal. pela prerrogativa que s
o Estado possui de auto-constituir-se. o que traduz plenitude de autonomia. O contrle
administrativo s corolrio da descentralizao sob o prisma de convenincia da poltica
administrativa. mas no na ordem dogmtico-jurdica. Quanto citada doutrina alem.
vide Hugo Preuss. Das stiidtische Amtsrecht in Preussen, 1902. ps. 156 e segs.; Paul Laband.
Le droit public de I'Empire Allemand, 1900. tomo r. ps. 99 e segs.; 114 e segs. e
Fleiner. op. cit .. ps. 93 e segs.
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16 Ibidem, p, 313,
17 Ibidem, p, 315. n. 19,
18 Temstoc1es Cavalcnti, Tratado de Direito Administrativo, vol. IV. p, 225.
So nossos os grifos,
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