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As varias relaes de tio materno, sobrinho uterino, entre outras, traam interaes com
o passar do tempo analgico e rituais de vasu as oferendas. A partir do matrimonio da irm
levar consigo o sangue sagrado no podendo mais manter um contato direto com os irmos
para garantir o poder divino presente na relao. A familia da qual a me vem passa a ter poder
reprodutivo sobre a outra, gerando certos conflitos que se estendero por geraes. Muitas
vezes esses conflitos giram em torno de referencias sexuais. Com relao a casa ter um vasu
existe a questo de independente da fora do chefe, caso ele tenha um vasu, ele ter um senhor,
isso implica no poder que seu sobrinho tem sobre suas propriedades.
Na unio entre primos era preferido que se fosse entre primos de segundo grau,
repetindo relaes anteriores, no entanto no necessariamente os personagens tivessem que
repetir os mesmos papeis de antes. Por outro lado havia a tendencia dessas interaes
permanecerem inalteradas, caso frequente em Bau, que em diversas ocasies renovavam
antigas relaes politicas por meio de matrimonio.
Existe outro contexto de vir um principe estrangeiro que toma a filha de chefe em
matrimonio, gerando um vasu do prprio povo nativo. Essa unio correlaciona as dicotomias
mar e terra, nativo e estrangeiro, cu e terra. Seu descendente abrange toda a sociedade, porem
carregando certas ambiguidades, podendo abalar certas estruturas politicas do grupo.